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ST – 631 - 2003
FUNDAÇÕES I
1
PROF. HIROSHI PAULO YOSHIZANE
Fundações
2 Terreno: “Tipos”.
2.1 Rochas: São materiais componentes da crosta terrestre, os quais por
essa definição, assumem a categoria dos produtos efusivos do magma, dos quais
fazem parte basaltos e granitos. Há outro grupo de rocha, os chamados
sedimentares, dos quais fazem parte calcários e alguns arenitos e siltitos.
Finalmente temos também os denominados metamórficos, dos quais temos os
gnaisses, mármores, alguns arenitos, siltitos e argilitos.
2
2.4 Solos: São os materiais que tem origem de meteorização das rochas
(intemperismo físico, químico e biológico). São tipicamente a capa do esqueleto
rochoso da litosfera.
I.Dimensionamento:
2.Pilar isolado:
1,05 P
S
s
onde;
S = A x B
A–a=B–b A–B=a-b
a b ( a b) 2
A= + S
2 4
3
1ª Aproximação analítica
a b
A S +
2
a b
B S -
2
A=B S
Esquema ilustrativo:
balanço balanço
P
h
b = largura do pilar
s = tensão admissível do bloco
B = largura da sapata
h = altura da base
h1 = 0,75 . ( A – b )
h2 = 0,75 . ( B – b ).
4
B
CG
a
X
A = comprimento da sapata; X
B = largura da sapata;
a = comprimento do pilar (maior dimensão);
b = largura do pilar (menor dimensão);
x = distância da face do pilar à face da sapata (balanço);
C.G. = centro de gravidade do pilar e da sapata.
xCG =
A .xi i
; yCG =
A .y
i i
A i A i
5
Sistema de equações:
B b 2x ; A a 2x ;
sendo:
A = maior dimensão da sapata;
B = maior dimensão da sapata.
A B a b
B A S ; sistema de equações
Ab a b
S = Área.
Obs:
CG
6
CG
B
A
3. Pilares próximos:
3.1 Esquema:
Impossível !
P1 P2
errado
Solução:
7
P1 P2
viga de rigidez
sapata
viga P1 de P2 rigidez
PLANTA
8
P1
Z
IDE
P1 IG
D ER
A
V IG
TA
A PA
S
PERSPECTIVA
3.2. Observações:
R Pi
9
2º passo: “Calcular o ponto de aplicação de “R”.
P1 P2
R2
x
M p1 0
P2 .l R.x ,
então;
P .l
x 2
R
1,10.R
S
onde; o coeficiente 1,10 é o fator majorativo de 10%¨de acréscimo para
considerar o peso da sapata e da viga.
S
B ;
A
onde;
S = área da sapata
A = comprimento da sapata
10
4. Pilares no alinhamento da testada:
calçada alinhamento
P
(testada)
Lote (terreno)
rua
guia
sarjeta
sapata
2
x 1,00m e da largura da calçada.
3
Procedimento técnico:
3°. Caso não haja restrições do item 1º, os procedimentos usuais na prática
se seguem:
11
Verifica-se se a sapata normalmente dimensionada não avançou além de
2
1,00m, nem da largura da calçada;
3
Se isto foi atendido tecnicamente, pode-se considerar a sapata dimensionada a
critério técnico.
Caso, não tenha atendido, o procedimento mais viável tecnicamente consiste
2
na imposição da dimensão de 1,00m ou da largura da calçada, nessa direção e
3
determina-se a outra dimensão da sapata (dá-se um giro de 90° na sapata, desde
que atenda à restrição).
Desse modo, deixa-se bem claro de que o fator econômico ou
dimensionamento mais econômico possível, de balanços “x” iguais não será
atendido, portanto, certifique-se no projeto, de forma escrita, para que o
profissional não seja questionado, principalmente pelo cliente.
5 – Pilares de divisa:
Soluções:
12
B2
B1
b1
b2
A1
A2
a1
a2
e
folga
PLANTA
P1 P2
viga alavanca
divisa
e
R1 R2
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Assim sendo, tem-se então um esquema isostático para a viga alavanca de
uma viga bi-apoiada (nos CGs das sapatas), com um balanço “e” numa das
extremidades, então, o dimensionamento da sapata.
Esquema isostático
P1 P2
VIGA ALAVANCA
R1 R2
e
D
Fv = 0 R1 + R2 = P1 + P2
M2 = 0 P1.D = R1.(D-e)
P1 .D B1 b
Então : R1 = e= - 1 -f
De 2 2
Onde:
e = f(B1) e em função de B1
14
Então:
B1 = f(R1)
R1 = f(e) indeterminável !!!
e = f(B1)
1,05.R1 a
2º passo: S1a =
3º passo:
S1a
S1a = B1a. A1a B1a =
2
B1 b1
e= - -f
2 2
15
5º passo: Com e definido e M2 = 0 do esquema isostático, tem-se:
P .D
R1 =
De
R1 real.
1,05 R1
S1 =
S1 real.
S1
A1 =
B1
P = R1 – P1
P
R2 = P2 –
2
16
P1 P2
VIGA ALAVANCA
R1- P2 = p R1 R2
R2 = P2 - p/2
6 - SAPATA ASSOCIADA
1ª Solução
f
viga de rigidez
CG
a1
a2
P2
B
P1
b1 b2
X D-X
17
Esquema isostático
P1 P2
X D-X
R
1º passo: R = P1 + P2
2º passo: Determinação da área da sapata S
1,10.R
S=
O coeficiente 1,10, corresponde ao fator majorativo em R para considerar o
peso próprio da sapata e da viga de rigidez.
Formula-se a equação:
P2 .D
X=
R
Como P2 > P1 → X > D-X, portanto torna-se possível empregar uma sapata
associada retangular.
Devido a restrição de não poder invadir sob divisa, e a imposição do CG da
sapata coincidir com o ponto de aplicação de R, a dimensão A da sapata é
imposta e devera ser determinado e definido por:
2( X b1 )
A=
2
18
S
B=
A
viga de rigidez
BASE MENOR
BASE MAIOR
CG
P2
a1
a2
P1
Divisa
b2
b1 D-X
X
Z
D
h
Passos:
1º Passo R = P1 + P2
1,10.R
2º Passo S=
P2 .D
3º Passo X=
R
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O que difere da solução I.
( B A)
S= .H
2
S = área
B = base maior ou lado maior
A = base menor ou lado menor
H = altura do trapézio
Para eliminar uma das incógnitas, adota-se um valor para H, de maneira que
esse h envolva os dois pilares P1 e P2, através da equação.
b1 b
5º Passo : h D+ + 2
2 2
Próximo passo.
b1
Z=X+
2
20
7º Passo : É determinada através da equação que expressa a posição do CG
do trapézio em função de A, B e h conforme:
A/2
1
2
B-A/2
B/2
SiZi
Z=
Si
z
a.h . h B A . h h / A .h B A . h
2 2 2
2
2 3 2 2
A B
I S .h
2
Determina-se os lados A e B
z 2A B
II
h 3 A B
Z A
OBS: Tabela das reações: h
B
21
Z A Z A Z A
h B h B h B
0,333 0,000 0,420 0,350 0,471 0,700
0,349 0,050 0,429 0,400 0,476 0,750
0,363 0,100 0,437 0,450 0,481 0,800
0,377 0,150 0,444 0,500 0,486 0,850
0,389 0,200 0,452 0,550 0,491 0,900
0,400 0,250 0,458 0,600 0,496 0,950
0,410 0,300 0,465 0,650 0,500 1,000
f f
Divisa
Divisa
A1
A2
a1
a2
P1 P2
e1
e2
b1 b2
B1 B2
D
22
P1 D P2
R1 R2
e 1 e 2
P1 D ez P 2 ez
Mz 0 → R1 = I
D e1 e2
Fv 0 → R2 P1 P2 R1
Procedimento técnico:
1,05.R1a
S1a =
1,05.R2 a
S2a =
23
S1a
B1a =
2
S 2a
B2a=
2
Fixa-se B1 = B1a
B2 = B2a
B1 b
e1 = - 1 - f1
2 2
B2 b
e 2= - 2 - f2
2 2
P1 D e2 P2 .e2
R1 = I
D e1 e2
R2 = P1 + P2 – R1 II
1,05.R1 1,05.R2
S1 e S 2
S1 S2
A1 e A2
B1 B2
2,5 B1 A1 1,05 B1
2,5 B2 A2 1,05 B2
9º passo: Caso não atenda o 8º passo, deve-se refazer a partir do 3º passo.
Anotações e observações
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