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“A ica rardo para estarmos no caminho espiritual é ampliar a nossa consciéuca espritual. E verdade que, quando estamat 20 ¢2- minho, nés descobrimes que a malor parte das nastas doengas dest- parece e uma harmonia maior se estabelece em todos os noSs0s clonamentos; mas isso nio & motive para tridharmos 0 caminho ¢ Fitwal ~ esses slo. apenas. ot eneficios extras... No entanto, sb Poderemos superar com Slo nossas desarmonins,diseérdias, peca- dos, doengas¢, em altima anilise, a morte, por melo do desenvelvs mento da conscigncia expiritual O SUPRIMENTO INVISIVEL A descoberta dos dons do espirito interior EDITORA CULTRIX aan ( i , i) JOEL S. GOLDSMITH O SO) 2 II Ne INVISIVEL ening Joel 8. Goldsmith O SUPRIMENTO INVISIVEL ‘A Descoberta dos Dons do Espirito Interior Tredugt0 GILSON CESAR CARDOSO DE SOUSA a EDITORA CULTRIX Sto Paulo ‘Tie do erga: “ice Spply Finding the itso the Spee Within Copyright © 1983, 1992, 1954 by Geri MeDonal, “exmetsia do Espiio de oe S. Golds ‘Publicado mediate aorta com a Harper San Francie, "ana divide da HuperColins Publishers, Inc Diss de tradi pars o Brasil dgsrdor com eclriviade pla ‘BDITORA CULTRIXLIDA Rus Dr Miso Vice, 374~ (4270-00 — Sto Pale, SP Fone 272-199 TE MAIL pmnsamexto@eet com tr ip. fr peasants com gues rears» propinade Mere desta Udo. “Impraso om nasa fees rai, ‘Suprimento 6 esprto —e esté dentro de nds. Néo é visivel nunca o serd, Fseapa ao olhar humano; nfo o sentimos com nossos dedos humans; jamais o ouvimos ou degustamos. O que vislumbramos no mundo exterior so as formas que o suprimento| assume, Exteramente osuprimento assume a forma de dinheiro, de alimento, de vesuizi, de mocadia, de wansporte, de capital ‘empresirial, etc. Nosso discernimento esptitual nos confirmars essa verdads, Mais tarde, teremos a prova disso — no porque ‘onseguitemos ver 0 suprimento; mas porque seremos eapazes de reconbecer as formas que ele assume, suprimento ¢ infinite onipresente, onde quer que nos ‘encontremos. Como Moisés, podemos compreender que io pre cisamos viver do mané de ontem, nem estocar 0 de hoje para amanhi: o suprimento € inesgotdvel. ‘Como 0 suprimento, também a Verdade nfo pode ser vista nem ouvida. Jamais veremos ou ouviremos a Verdade. Ela esti dentro de nds. A Verdade 6 espirito, a Verdade & Deus. Aquila ‘que lemos num livro ou escutames & nossa volta nfo passa de simbolos da Verdade Sumario Capitulo 1 — © PRINCiPIO DO SUPRIMENTO. Por que sofremos de cartnia — 0 suprinentinvisivel — Suprmeno éesprito ~ Pelpdves eimpalpdvis;o vitvel & ‘imixtvel —O suprimento ed incorporado emnds — Como Tanga ood dguas —~ Perdoar arar pelos rossosinimigos = "Comparhar — Gratidao — Contrib —~ A demonstra (Bo do suprimenta. Captulo 2 — SEGREDO: 0 PRINCIPIO ‘MisTICo FUNDAMENTAL O segredo spiritual — O que pademos comparihar, ¢ com (quem —- Ora silenciona —~ Deer esmolas em segredo — As virtues serdo apregoadas oot qutro vers. ‘Capito 3 — 0 PRINCIPIO DA MEDITAGAO CONTEMPLATIVA. ‘A percepco de Deus — A conscgncia espiriual ~ Como desenvelvere conseléncia espirtal — A eoniclnca epi. tual por meio da meltagao —O principio da prece ~ Cons Cincia persstente da verdade — O bom wso das passagens (da Errira (Capitulo 4 — COMO SUPERAR A SENSACAO DE QUE ESTAMOS SEPARADOS DE DEUS Concetosequivocades a respeito de Deus — Deus ndo cas tiga nem reconpensa — Dewr no nega nada — A naturesa En si de Deus ~ Deus nao nos mantém em servidao — Deus no poste ser enganado — Reconhecamos a presenca de Deus — “Em T, extou em casa” — Demoncirem a onipresenca — Deus a mo abrange — Nossa vida nos €proporcionada pela araca — Como perceber a Onpresena CCaptslo S — OS FRUTOS DO CONHECIMENTO CORRETO DE DEUS A natureza de Deus como realizagdo— Deus €0 Criador Deus, 0 inico amor — Deus éo nico poder — Devs, ‘fonte inica da verdade —~ Deus, 0 ico suprimento — Dies, a nica vida — Deus, alle a substdncia — Dew, 1 harmonia em todas as cotzas — Descansemos em Deus - Sabedorta espritual — A compreensto expiritua. CCeptalo 6 — A ARMADURA DA UNICIDADE . Temos 0 nosso ser em Deus ~ Discerimeno espiritual — ‘Bnvergando « armadura da wnicdade. Capfulo 7 — A PRATICA DA VERDADE ESPIRITUAL .. Deve-se cultivar as sementes da verdade em segredo — A verdade pode ser desagradével — Prasiquem a verdade fem todas ax atividades — A pratica da verdade ¢drdua Captulo 8 — TRES PRINCIPIOS DE CURA. ius nos wa para curar — Deus € 9 tnco poder — 0 mal ‘nba & pessoa! — No devemos resis ao mal —Nao devenos Julgar plas aporéncias — A cura & uma manijestagdo da verdade — Dois pastor rao & cura — Despesonalzagto —Anulaao — Pensamentoincoreto—A expresso da cons: 6 101 Capitulo 9 — 0 PRINCIPIO DO TRATAMENTO, dominio da mente do corpo — A meditaedo coma forma de arsumir 0 dominio — O tratamento como uma forma de prece — Tratanento para malhorar o suprimento — Trat. mento dos males fics. CCapfulo 10 — 0 PODER TEMPORAL NAO f PODER O principio do nao poder — 0 poder do mat ndo é real — Max reino — Deus no € um poder a ser wiado ~ A pas ‘mundial —O farda serd mate lve — Do nada a tocldade, ua Se o senhor ndo edificar u casa, em vio trabalham os aque a eificam, — Salmo 127 1s materias liga ‘0 homens com os clos de cur da compreensio esprit Ela reconhece apenas 0 comand do Cristo; nfo tem rituais. ‘ou regras a nfo ser o Amor impessoal e universal; nenhorn calto, exceto 0 da Chama interior que nunca se apaga no Santuirio do Espirito, Essa unio & o estado livre da fra- temidade espritual. A nica restrigio consiste na dsciph na da Alma, gracas& qual conbecemas a liberdade sem desondem; somos um univers itegrado, destino de limi- tes fsios; um servigo divino a Deus sem credos ou cerimd- nia, A caminhada luminosa sem medo — pela grag. — 0 Caminko Infiito capiraLo 1 © Principio do Suprimento (3s diiondrios definem 0 voesbulo principio como sindnirno de Dens, acepso aceite também pela Tgreja de Cristo Cientista. Entretanto, no Caminho Infnito, usamos esse termo para desig nar 0s prineipios da vida que alicergam © nosso trabalho © a nossa consciéneia, Precisamos de prineipios « partir dos quais possames trabalhar © sobre os quais possamos nos manter para superar af coga, Existom principios em todos os negécios, em todas as artes, em todas as profisses, em todos os tipos de trabalho. Aqueles que vivern segundo esses principios, ainda que enftentem int ‘mers difculdades, acabam por aangar 0 sucesso. Taso se aplica sobrezedo a0 nosso trabalho. Nesse caso os prinepi so necess roe porgie estamos caninnamente as vo tas com simulacros de discérdi, a saber: pecado, variadas Formas de doengas, envelhecimento, a propria mote, caréneis,fimita- {es e pobreza, Reza a Biblia que sempre teremas pobres entre ‘ngs — © com certera os teremes a que o principio do supri- mento seja compreendido, e por certo haveremas de adoecer até {gue o principio da said seja apreendido Por que sofremos de caréncia © principio do suprimento, segundo o Caminho Infinito, con. siste na nossa unicidade com Deus, pis temos tudo 0 que 0 Pai fem: “Bu eo Pai somos um; tudo o que 0 Pai possui é mex.” Se, pessoalmente, algo nos falta, nfo se tata de uma falta ver- dara, mas apenas de uma incapacidade para entrar em contato ‘cam 0 nosso suprimento, [Nos meus livros, tenho recordado ao leitor que durante 2 Grande Depressio ndo houve caréncia nos Estados Unidos. Na verdade, se algo houve, foi uma abundiincia maior do que nunca, Sim, maior abundancia de colheitas, de peixes no mar, de pis- saros no ar, de madeira nas Mloresta, de cereas nos armazéns, de eeleiros, de campos, de jardins. Or, tamanba fartura noes apenas em Deus; estava também nos depésitos e mercados, 105 silos e nas rogas. Nao existia penta! Se alguns de nés ps sdecemas alguma falta ou insuficitncia, no foi porque imperava uma situagZo real de caréncias foi porque no permanecemos em sintonia com a fonte do suprimento,nio tivemos acess primento inesgotivel Por isso dizemos no nosco trabalho: “Se vocé conhecesse 0 prinefpio do suprimento, ndo teria sofrido caréncia, limitagdes fu necessidades ao longo daqueles anos.” 4 que no se tatava de uma escasex verdadera, todo sentimento de earneia consis- tia unicamente na tgnarineia do principio do suprimento, ‘0 prieipio do suprimento ¢ a constataglo de que ja possui- ‘mos, embora as aparéncias talver mio confirmem esse fat. Uma sr que eu © Pai somos um e que too que Ele possuié meu, ‘és possums: “Filho, tu sempre ests comigo e todas a minhas coisas sic tuas."! Na qualidade de ilhos de Deus, sonwos co-her- 2 deiros com Cristo de todo 0 patrimdnio celeste do Pai. Eis af uma verdade espirtwal apresentada & conscigncia humana. O suprimento invisivel © mundo proc o en bem fra de si mesmo, Procara a pats aegia, «Stsfpi, ola compas ov © sap Treto I fon no Ambit das cosas e das posta, Mas das © Mate: "O meu rio no é deste mundo" Quando erwerd tne co camiahoepianl, peace qe armas mando to so para ns, qu o mado com que o mend 4 preg la prado a form comquse mando provi asa felede no € para nd. Secefleos sobre tae " Reino de Deus tot deute dtieditament er claro qe ocr oem Iona algo qu no funcions. © precio prover erro de “BGs memos: Os fins espias de ods a poss concord A vivncaexpriualbasei-e ma capaidade de entrar em centnto com Deus, Comprecadans de una ez or todas que trate um Deas. E alo apenas existe come ent spre nose Glsposita. Nosso pom istic asevera que El each mas prévumo do qu spre doqoe as mio on oF ps. 0 Meste es ean geo Reine de Des es dent dens Sent temas osetinento de vida era eno gozaros da tnrmoni, dap eda prospestadea que fazenes ts como Tes de Dens, cnfessemos em dlongs qe a estos un dos a Be, que nao oconbecemos bem “Une, pois, a Ele © tem par, ¢ asim te sobre o bem Ee dg tis pasion tess steno. Simy ao no ios aH, ConeceLo Bem 2 loo, 1836, signifi orientar todos os nossos propésitos para a paz e per- rmanecer em paz, Trata-se, verdadeiramente, de receber a béncio dda vida eterna da vida harmoniosa — da vida boa Nos meus primsiros anos de trabalho, o sucesso me veio rapidamentee com le a prosperidade. Ento mudei-me para ou- tra cidsdo e arquei com maiores despesas. Aparentemente, et cometera um ert0, pois embora continuasse a ser bem-sucedido no trabalho de cura, fracassava em demonstrar © suprimento. Passti a enfrentargrandosdificuldades para sustentar a familia com urna renda insufiiente, Fazia um bom trabalho de cura, empenando-me nisso dia e noite, © no entanto o retorno no bastava para sostontar a familia e 4 mim mesmo Isso era inti- ante porgue eu i wabalhava havia dois anos e tinha proved, sem Sombra de divida, que no apenas ocoriam cuas, mas também que ouras pessoas descobriam o suprimento. E, apesar de tudo, persistia o mev problema pessoal. que um belo dia se agravou ‘Talvez ea nfo precisasse comer, beber e vesi-me; mas era necessirio, pelo bem das que acreditavam no meu conbecimento, ‘que eu soulesse come aplicé-lo, porque apies-o, quando apli- ciclo, $6 deseansei ao obter as respostas. ‘Um dia, enquanto caminhava, ocorreu-me que, se realmente conhecesse Deus, cu nio enfrentaria um problema tio grande, Eu acreditava piamente no yersculo biblico que di: “Nunca vi tum homem honesto mendigando pio." O erro no podia ser de Deus ou di Verde; logo, tis de ser seu. Evidentenrente, eu tera honesto naguole sentido; evidentemente, eu nio tinha a iia correta do suprimento. Entio, algo estava erado. (0 coroliio era ébvio: minha falta de compreensio de Deus provocara a situagio. A primera vista, parece impossivel que ‘uma pessoa ativamente ernpenhada no trabalho espisitual, capaz “4 Atupade do Salmo 3725, se promover curas verdadeiras, possa nfo conhecer Deus ainda, rem compreendé-Lo corretamente. Mas pensei: “Deve ser isso mesmo. As Esoriuras esto certs. A falta ¢inteiramente mints. Sem divida, nfo conhego Deus.” Queria par isso & prova, ver se conhecia Deus ou néo. Perguntei a mim mesmo: “O que & Deus?” Comecei a dar todas as respostas que provavelmente ovorrero ao eitor. Entre- tanto, pereebi logo que as respostas no podiam ser a Verdade porque nfo ram do meu préprio conhecimento. Bu estava apenas citando: “Deus 6 amor” (Jodo disse iso; eu nlo conhecia iso); "Deus é a fi” (suponbo que Moisés disse isso, mas eu nfo co nhecia isso). A senhora Eddy afirmou: “Deus é principio” — pporém eu nfo conkecia isso, Conchui que as coisas que eu sabia ‘8 respeito de Deus no correspondiam a um conhecimento real de Deus, eram meras ctagses sobre Ele, algo que 0s outro, © ‘io eu, sabiam a propdsito de Deus. Eu 36 conhecia citgses, do conhecia Deus. (Ora, conhecer frases verdadeiras sobre Deus e conhecer 0 priprio Deus sio coisas muito diferentes. Releti entio no que € Deus e no que eu sabia a Seu respeito, Nenhuma resposa CComecei, pois, a pensar em humanidade, no que & humanidade, tno que en sou, Constatei ue Deus é 0 Eu do meu ser, 0 Ew sou nfo a minha humanidade, nto a minha mente, poder ou com- preentia pecenal, mas 6 Fu sou de mim, o meu proprio Eu ot identidade espirtal ‘Deus consti 0 Ex que eu sou. Deas 6 © Bu que ev sou, ‘Deus &a vida mesma, a vewdadeira alma, a ment, a consciéncia| das pessoas. A see assim, ento tudo 0 que Deus possui € pate de cada ser hnmano. Tudo o que o Pai tem é meu. A mente de Deus é a mente humana, A alma de Deus éa alma humana, O espirito de Deus & o espiito hamano. © suprimento de Deus & © suprimento humane. © amor de Deus & 0 amor human, Por 1s ‘qué? Porque eu ¢ 0 Pai somos um s6 mido 0 que o Pai poss € mea. Essa unicidade consti a infinidade do nosso ser. Em 1s e por ns préprios nada sexfamos, Mas como Deus constitu ‘9 nosso verdadeiro ser, como Deus € o Pai do nosso verdadeiro ser, Ele estabelocen em nds a plenitude da Sua sabedora, a ple- nitude do seu amor, a plenitude da Sua vida e a plenitude do Seu suprimento. “Do Senhor &a terrae a sua plenitude"®, e “Filho, todas as minhas coisas so twas" Sobreveio a constatacio de que, se a Totalidade constitu 0 set individual, © bem no nos chega de fora, mas deve ser bus «ado dentro de nés. Isso mudou imediatamente a minha com- preensio e a minha vida, ‘Como se sabe, Deus tom como slender Bs nostas necessida- ‘des em todas as circunstancis. Logo depois eu dava com os olhos num poema de Robert Browning, no qual ele afrma que ‘no devemos tentar abrir uma entrada para que o bem de fora nos aleance, mas antes rasgar uma safda para que o esplendor encerrado dentro de és possa jorrar. Bm outras palavea, todo © bom, toda a ctemidade e imortalidade, toda a divindade, toda 8 Cristandade, toda a espirtualidade esti corporiticados em nés = mas temos de abrir uma brecha para que 0 esplendor encer- ado em n6s possa jor. ‘© milagre ocore quando percebemos que esse esplendor de Deus, esse amor infinite, essa vida sem fim, essa sabedoria di- vina, essa graca espirtual e 0 Consoladorj6 se encontram dentro de nds. Dentro de nds jé se encontra esse fulgor de Deus que rmultplica pes e peixes, que cura os enfermos e prega 0 Evan- gelho aos pobres, que abre os ofhos aos cegos. No mais langa- mos o olhar para a8 pessoas Id fora 5 Simo 241 6 Loca, 1531 ‘A esposa perde imediatamenteo sentimento de dependéncia com relagao a0 amado; o empresrio perdeimediatamenteo sen- timento de dependéneia com relagio ao cargo, as investimentos fon a08 nogéeios. Logramos compreender que, embora 0 supri- ‘mento possa vir por esses cans, a font dele esti dentro de n6s, Gragas a essa compreensio, novas © melhores sendas se abrem, ‘Se uma delas se fecha, temos a cereza de que outras se abrirfo| de acordo com a necessidade. Suprimento & espirito Suprimento 6 espirito — e esté dentro de nbs. Nao é vistvel « nunea ser Escapa ao clhar hummano; no o sentimos com nos sos dedos humanos; jamais o ouvimos ou degustamos. O que vishumibranos no mundo exterior sous formas que o suprimento assume, Exteramente, osuprimento assume a forma dedinhei, de alimento, de vestudvio, de moraia, de transporte, de capital ‘empresatal, ete. Nosso discernimento espritual nos confirmaré ‘essa verdade. Mais tard, teemos a prova disso — no porque onseguitemos ver © soprimento, mas porque seremos capazes| de reconbecer as formas gue ele assume. © soprimento ¢ infnito e onipresente, onde quer que esteja- mos, Como Moisés, podemos compreender que ndo precisamos| ‘iver do mand de ontem, nem estocar o de hoje para amanhi: 0 suprimenta é inesgotivel. ‘Como o suprimento, também a Verdade no pode ser vista nem ouvida. Jamais veremos on ouviremos a Verdade. Ela est entro de nds. A Verdade & espirito, a Verdade é Deus. Aquila {que lemos num livre ou escutamos & nossa volta no passa de simbolos da Verdade Palpdveis ¢ impalpdveis; 0 visivel e 0 invisivel Os frtos nas arvores e as searas no$ campos so sitnbolos do suprimento, Nao sdo o suprimento em si, pos ete & invisivel se acha dentro de nds. Em meu livro The Infinite Way. isto ess principio com uma laranjeira. As laanjas, mesmo para 0 agricltor, nfo so suprimento, pois, depois de colhidas & ven ‘dias, ou quando 0 vento as espalha pele chao ou sto destrudes ‘por qualquer outra azo, o suprimento continua I. O suprimento age no intetior da favore e, na devida estagfo, aparecers sob a forma de ume nova colheita de laranjas. Colhida essa safra, 0 suprimento nfo acabard, pois © veremos ressargi na préxima estagio sob a forma de uma nova colheita, Guerras e depressbes tim privado muita gente da sua rqueza « abundiincia; as pessoas passam por caréncias ¢ lmitagoes, &s vezes por pentria total. Muitas, porém, conseguem se restabel ‘cer, ndo raro em concigo melhor que antes, porquanto, embora ‘enham perdido seu dinkeiro, nfo perderam a capacidade de ga- lo, Em suma, ndo perderam seu suprimento. Ainda t2m a inteligéncia, a energa, as idéias oo a inspiragéo que criaram sua fortuna original. 1éias, inspiraglo,intligénca, sabedori, ser- Vigo e amor aaem as formas de soprimento, mas si0 cles pré- pris invisiveis. Visiveis so apenas os resultados. ‘Quando uma empresa é posta venda, sua reputago costuma ser consderada part do patriménio. Sei de uma firma que ven- ‘ea seu ativo por 500 mil délars, mas seu renome por um mi- Indo. Sua reputagio, invsivel,valia mais que os bens fisicos da companhia. Ninguém jamais veri, ouvied, degustrd tocaré ou cheiraré a reputago: ela & intangivel Passirse 0 mesmo com todos os poetas,esritores, escuto- ‘es, pinlores, compositores. Seu talento invisivel 6 a substi daquilo que se materaliza na forma de poemas, de livros, de 16 las, deensinamentos ede outeas formas de ate. Seu suprimento a Iuz imerior, a inspira suprimento esté incorporado em nds © exo de muitos press iiss ex na rege de gue osuprmento lg qe vert ns por is gatas om ip) Sos em pedo ms ibemos que qualidades espirituais, como integridade, leal- ade, mere ecard faze pre da ness coescni So onmos pa que esas sulin ox sem arescetts: Chas sto sutdades sue exprimimes. Sea exprimimos 0080 na plenie do eso enendinente 6 eto rob 1 more € to ep sunt esas qld, Ele tambem no alga cos ie ve at nex ncoprado tin nos terms de expresso, Fare io atiando 9035 “plots ase esto devo cmo vprimento, Ese & orice somone aie toe epiairente bilge ‘io ns permit abstr 0 supriment do prxino. AS P= tesco hia de pssons ue tetra supa op nto Bs gus pets outos Como langar 0 pao as éguas (© Mestre nos deu imimeros exemplos de come langar nosso plo As Aguas: perdoando, orando pelos nosss inimigos, compar- tihando e contsibuindo, Perdoar e orar pelos nossas inimigos Jesus Cristo dissenos para perdoar setenta vezes sete agueles que de algum modo nos ofenderam. Ensinanos a rar pelos que » sbusam de nds sem piedade, pelos que nos perseguem. E isso no se restringe as pessoas que nos prejudicam pessoalmente Lembremos que quem agride o meu vizinho agride « mim tam- bem. Se agride © meu pals, agride também a mim. Se agride a ‘minha familia, agride jgualmente a mim, Em hima andlise, ‘gride o mundo, também agride a mim, pois somos parte de wm todo, Desde que s6 hd um Deus, Pai de todos n6s, somos imo « inmas: quem ofende a um de nds, ofende a todos nés. Por iso, fomos chamados a lei de Cristo para perdoar 40s noss0s ofen. sores, aos que nos perseguem e aos que abusam de nés, ‘Devemos orar mais pelos nossos inimigos do que pelos nos- 0s amigos. Diz o Mestre que de nada vale pedir pelos amigos. Devermos também orar pelos n0ssos inimigos para sermos filhos de Deus e, como fithos de Deus, somos herders de Deus, co- hnerdeiros com Cristo de todo o suprimento que 0 céu detém, ‘Tomamo-nos herdeiros das riquezas celestes que Deus tem para distribuirsomente quando aprendemos a rezar por nossos ini. £05 € pelos inimigos da humanidade, pedoando agueles que nos ‘ém ofendido. Ainda que nos ofendamn 489 vezes,temos de pet~ dof-los stenta vezes sete (490) Perdoaro préximo e rezar pelos inimigos sio as duas maneiras de demonstrar o nosso suprimento spiritual Compartithar Em verdade vos digo que, cada ver que o fests & um esses meus pequennos irmos, a mim 0 fests.” © bem que fazemos ao préximo, fazemmo-lo @ nés mesmos. io hé sendo uma individualidade, Nao hd sendo um Deus e, 7. Maus, 25:40 ‘portanto, una Sinica vida. Minha vida é, pois, rua vida. A vida {que corre em minhas veins corre nas tas. A inteligéncia que em rim se manifesta manifestase em ti, A alma que anima meu ser anima o tou. Sé hé-um eu. Bu é Deus; Deus consttui meu ser. & minha vida e tua vida porgue hi apenas uma vida. Deus minha mentee tas mente porgue I apenas uma mente. Deus é minha alma era alma porque temos a mesma ala. Temas 8 mesma alia, # mesma vide, o mesmo espirito € 0 mesmo ser Por isso, o bem que fazemes ao préximo, fazemo-lo a Deus, que anossa divinaindivdealidade.O bem que fazemos ao proximo, fazemo-lo a n6s mesmo. ‘Em outras palavras, enviar um cheque a alguma entidade filarspica, beneficnte ou assistencial & 0 mesmo que deposi ti-lo em nossa prépria conta, A compensagio poder demorar algum tempo, mas ser feta porque o depositamos para ns mes- ‘0 que quer que fizermos aos outros, f-loremos @ Deus, nos a divin individualidade. O mal que praticarmos contra 0 pr6= -ximo sera praticado contra nés préprios, porque existe s6 um ev [Ninguém pode fer a outeem sem fect si mesmo. A injustiga ‘0 a injia assacada ao préximo volts-se contra nos, [Ninguém, a nfo ser n6s préprios, deve ser responsabilzado pelos nosso problemas. Criamos 0 nosso préprio karma. Ou sea, fem que hoje fazemos, no final n0s beneficiré; © mal que hoje fazemos, no final nos prejudicaré. Geramos 0 nosso proprio faturo a cada instante que vivemos, pois hé s6 um eu e, 0 que quer que fizermos,estaremos fazendo para nés. Gratidao utra mancira de “langar nosso pio ts éguas” & demonstrar atiddo, que pode sssumie diversas formas. Muito da earidade a praticada no mundo, ndo importa sob que form, tem provavel ‘mente sua origem na grat. Alguém se sente grate por alguma coisa © envin um cheque &entidade beneficente de sua preferén cia. De regr, 0 sentimento de gratdio inspira esses ats cat A gratidio toma ainda outra forma. Para mim, a expressio suprema da gratidio & a conscigncia de que Deus constitei 2 fonteinvisvel de tudo 0 que & visivel, ede que Ele se faz res- pPonsével por todo o bem da Terra e dos outzes planets, Nio creio que agradeceria jamais a Deus pelo que possuo ou pelo ‘que me é dado, pois no acredito num Deus que s6.a mim die 36 a mim envia. Nio acredto que Deus criou a uz do 301, 2 hava ou 0s rebanhos que estlo sobre milhares de colinas espe- cialmente para mim, Acredito, isso sim, que essa coisas exstem como expresso do ser infnito de Deus, de Sua infinita abun dincia, disseminada por todos os Seus filhos ¢ filhas,e no x6 pra um punhado de eeitos. ‘Agradcer pelos peixes das gua, pelos pssaros doa, pelos ‘ebankos nas colnas, pelasdrvores que florescem, por tudo aqui fo que testemunhamos desde a manhi até a noite, pelo fato de o principio da vida atuar para nés, mesmo enquanto estamos Jor. ‘mindo, constitu, ereio eu, a mais elevada forma de grat, jf que nela nada ha de pessoal. Trata-se de um sentimenta de gy tid 0 constatar que a infinidade de Deus & onipresente para todos. A circanstincia de s6 uns poucos pariharem dessa infinita abundincia nada tem a ver com Deus. Nao hi favoritism da pate de Deus. Ble ndo dd mais a um que a outro. Deus ndo tem filhos favorites, rapa predileta, apo eleita; nfo recompensa os virtuosos nem pune os pecadores.K difieil acatar« doutrina de «que Deus recompensa os virtuosos e pune os pecadores quando ‘vemos fants pessoas gents © bondosas padevendo de doengas n « pasando por ncesadesenquantomalfeitres so conte aos com sate e fata, " , © suprimento esté na raziio direta da receptividade. O nivel 3 fo qu lacs de gato gue expimins, a quand depo au has igus 0b fori de enevolaca, de pedo, de preces pelos mimigs, ts demonstam anos rcepvidde, pore Estamos exprimind, eto, o pene expt do suprimeat. Contribuir sas, ements to coming pa note do contort Jo lento expt. A Tae, ‘Sma teqnca x dia fone de da materi Guano Otro Iga se devia au etiment de geile por a Senevolaia er ua ng lps ven da gua pre er ecb, Encanto, gins nds finda calaram therae descr 10%, peri ter um or de 90%, sore the zine woot una queso de ocetagem. En vitae ico, el perdu fii edison de serum costume pera enor price os mon, ox acre aga ous {yup nore in geal, poo io 6m on Abra, como ats un meade demonstra pe por silo ape resbens da fon espa da nots ‘contigo & ij, quando praca annimament (Coton nn ein © es, sgn ue om pepo yar aces que a rdeccem © dino ofereido femaue mings o sib econ aga como sa tics mo: Aor lem evabri gush talmentoum Pal gue recompensa theramente“]eteu Fa que vem sgredo eecompened protien: Ennetn fos hi de conte vistas 2 recompense, pois nesse caso iraar-se-4 de um contrato comer= cial e nfo mais de uma atvidade espiritual Hoje em dia, a Igrejajé nlo constitu a tinica opgdo de be- neficéncia. A ajuda material aos necessitados & proporcionada Por imimeras instituigdes de caridado,fundapdes, entidades mé dlicas,hospitas,orfanatos, escola para excepeionais easilos para {idosos, bem conno por programas municipas, estaduaise federais de assisténcia. Conseqentemente, o dizimo pode agora ser en ccaminbado no apenas & nossa fonte espiritual, mas também a essas outrasfontes de benefictncia, Dessa forma, provamas que ‘amamos ao préximo como a nds mesmos, ¢ © préximo € pessoa de qualquer religito, raga ou credo, nio s6 0 de nossa propria confissio, Nio ficamos & espera de suprimento; demonstramos que jf 0 temos, ainda que expresso em apenas alguns centavos, FE Jesus. observava como a muti langavao dnkeiro na area do tesouro: ¢ muitos ricoslangaram mites moedas, Vindo, orén, uma: pobre viva, langou das pequeninas macdas, que alia wn quadrante E chamando ioe discipulcs, dise-the “Em verdade ew vos digo que esta pobre vitva langou mais do ue todo o7 que ofereceram mosdas ao Tesouo, pois tados ‘outros deram do que thes sobrava, Ela, porém. na sua pobrese, oferecen tudo 0 gue tna, todo 0 seu susten."® Algumas pessoas dstibuem imensis fortanas ¢ mesmo ae sim nfo so mais abengoadas que a viiva que deu 0 dbolo. O que importa nfo & a quantdade de moedas que se dé, mas a roporgao entre © que se tem e o que se oferece, FE impossivel avaliar quanto devernos dar; @ nica referéneia & quanto amor estamos expressando, quanta cooperagio, quanto reconecianen- 9. Marcon, 12:41-44 ts qua rece, quanto perio, quant dos em seta, Som hata» eng dor cates pra nosa Bonde A demonstragao do suprimento ‘Compreender a diferenca entre suprimento € formas de si primentos 6 uma das ligdes mais tteis que podemos aprender ida. Quando nes conscientizamos desse principio, deixamos de tentar fazer com que as formas de suprimento se manifestem desoobrimo-nos na posse da abundincia. Por qué? As formas de suprimento nfo so permanentes. Quando se desgasta,preci- Samos fazer todo 0 trabalho de novo. Demonstrar umn renovado suprimiento de formas todas a¢ semanas, todos os meses, & €x- twemamente cansativo e desnecessiro. ‘Quando demenstramos o suprimento espiritual, as formas do suprimenoseefamam pa ep na is tos de es reccupar com o que corner, beber ou vestir. Demonstemos 0 Soprimento espinal dou vex porta edixemos qe ele assuma exteriormente as formas que prefetit, Para demonstrar © suprimento espiritual, tudo o que prei- samos demonstrar € Deus, reconhecendo que suprimento & Dens © Deus 60 suprimento, Precisamos manifestar a constata- “ i mn Prezenga Divina, Foito iso, 0 sesto viet antomaticamente. Ano aps ano, no devido tempo, una nova seara ik lrescer. Sempre ~ {que um pat de sapatos & necessrio, ele aparece. Toda vex que + ‘um auiomével se faz imprescindivel, ei-o que surge. Quando © aluguel vence, pode ser pago. Por qué? Porque demonstramos 0 | suprimento infinit No Caminho lafinito, s6 ha uma demonstragao a fazer: 2 constatago da prdpria conscifneia, Nao podemos fazer essa de- ‘monstragdo em hugaralgum fora de nossa conseitncia, ois no 2s se tmta de uma experitacia exterior a nés:tratase de uma ex- Periéncia que ocorte no Amago da nossa consciéncia, Demonstremos a contestario de Deus como Fonte © como Origem de todo suprimento; possuindo Deus, possuiremos tudo © que Deus possui, “Filho, ta sempre estis comigo e todas as rinhas coisas sio tas.” Enguanto estivermos com Deus © en- quanto tivermos Deus conosco, teremos suprimento, Ele surgi exteriormente como satide, como dinheiro, como transporte ou ‘como qualquer outra coisa de que precisemos. ‘cAPETULO 2 Segredo: O Principio Mistico Fundamental 0 segredo ¢ um dos maiores poderes positivos jédissemi- rados pelo mando, © leitor encontaré o principio do segredo ‘mencionado em muitos dos meus livros, mas agora pretendo ‘examing-lo com a maxima profundidade, pois tudo se baseia| rele, Sem o segsedo, compre renunciar& esperanga de progre dir, pois, no momento em.que se viola o segred espiritual, perde-se Deus. 0 segredo espiritual [No passado, quando orivamos e consegufamos uma curs © suprimento aumentava, tlvez achéssemos que estivéssemos fazendo um favor a Deus contando aos nossos amigos como era ‘vantajoso rezar © quanta coisas boas se conseguia por meio da oragio. Pois digo que essa é a manera mais ripida do mundo do perder Deus! Disse © Mestre ao leproso que curara 2 Oth, no digas nada a ninguém: porém vai mostrar ao sacerdoe Quando comes o Camino Inf, se issse da tbna ane dois meses eu exava passndo po uma insane € que rcebern uma mensagem, as pessoas me chai de ms, po ous etaram ropa pee Smee 22g avi esteminhad os fs desta mensaemperae acreditar, como de fato acreditaram, pois sens Le home natural no comprente 0 qu em d Epi de Deus, E loucura para ele; nio pode entende dee ser Inlgadeepimened ‘Se contarmes 268 membros da nossa familia, aos amigos ov 0s vzinhos sobre uma experiéncia espiritual que tvemos e que Prodazin os mais espléndidos resultados, logo percebecemos que les passam a nos evitar. Nao se pode esperar que compreendam ‘algo que jamais experimentaram ou testermunharam, pois no con- seguem ver com 0$ noss0s olhes ou conhecer com a nossa mente ‘Um livro pode conter os mais profundos segredos, mas 36 os apreciaremos depois que eles penetraemna nossa comseiéncia 8 ponto de conseguinmos dsceri-los espriualmente E 0 que se dava com os antigos pescadores de pérols: enquanto sua cons. cigncia nfo recanhecia as pérolae como algo de valor, peacar dores nfo precisavam ser vigiados, nem as pérolasguardadas, O ‘mesmo pode-se dizer dos velhos mineiros de diamantes, Os pesca. ores os mineirosprecsaram se dar conta do valor das péolas dos diamantes para que eles passassem a querer posts 1. Maron 14 28 14 sefledos em mou livio The Thunder of Silence ci 6 foram revelados a menos de 15% dos leitotes, pois so sesredos ‘que ainda no estio ao aleance da experincia da maioria dees Borisso peco que guardem para si toda experiéncia esprit, ‘Quando fentamos revelar esses segredos, chocamo-nos com 0 muro da descrenge alheia. “Mantenham em sagrado sigilo qualquer experiéncia espiri- tual por que passarem, até mesmo a harmon, a saéde ov 0 supeimento que possam advir em conseqiéncia dela. Nunca déem 0, Nio falem disso aos amigos ou parents, SE poe vin fosom mato stra © m0 a epee de tna qe ore cm viride det ttanen ow one Sri. NES no psa dear nossa cts eons rete, po Dow ts fart na sons dail que c= ‘heron ono pre composer, Na edd tober oss experi oft gs ton “pede que voncs oma conslacl de Deas an ten om ses cosa cng, nsforano sma Mtn sen em dea abla do unde No Caos fase oi os eg ames Gator mane seca ai cones ars umn da no fanfic sr amigorc wens SORES comuntateon ado mando ie see, crepes ft ioe ganas oso, Ses oe saute pols qual asa gc, Gore pan Yok 0 que podemos compartlhar, e com quem Se comegarmos a alardear os frtos da vivéneia espiritual, Jogo alguém se aproximaré penguntando qual a verdade que ocul- tamos. Ele, entretanto, io deseja realmente conbecer essa ver- » ade — quer apenas 0s frutos dela! Tudo 0 que Pilatos desejava saber era o mado de matipicar os ples ¢ os peixes, cura os cenfermos ¢ infiuenciar mulidGes. B que a maioria das pessoas _3isa 0s resultados, incpios. O melhor entéo seré volta as costas © ir embora, pois, quando nilo somos espritalmente sibios e divolgamos o segredo, os outros acabam por dizer: “Ab, {iiouvi falar dessas coisas. Tudo bobagem!” Entéo nos quedamos ‘com um vazio na alma, como se houvéssemos dado uma pérola carissima, que foi recusada, ou como se a tivéssemos perdido e {indo possutssemos tanto quanto antes. FFiquemos satistetos em comparihar 0 “ite”, o alimento spiritual que se digere com mais facilidade, Compartifhemas livros, fitas ou delicadas alusSes & Verdade, © procuremos dis- nr ciao msn que pero. Iso paos compan har, € compartthar sem reservas. Podemos comparilhar a letra asd ni da Verse, nt nunca ss ge Héncias, Deixemes que sida um tena as suas. Quando encontrarmos alguém em busca da Verdade, trate ‘mo-lo como nés mesmos fomos tratados. Podemos dar-lhe ou ecomendar-the um livro. Mas deixemo-lo avangar também gra ‘25 aos ous prpris esforgos,lentamente,suavemente, gradual. ‘mente ao longo da letra da Verdade, pois © maior erro do mundo Imetafsicoe espiritual & screditar que podemos ajudar alguém a entrar no céu. Em meus 32 anos de experincin, descobri que agueles que tém a capacidade de aleangar a Verdade espiritul de fato a alcangam. Sua associagi comiigo nessa empresa ae ‘dou, mas no fui en quem os conduzia verdade, nem 0 Caminho Infinito, ¢ sim a receptividede deles & mensagem do Carino Tnfinito. As pessoas que nao tém essa capacidade nfo a alean- sro nem que eu passe dias, semanas ou meses instilando nelas 2 mensagem. Tudo 0 que fago € rscar 0 f6sforo e avender & fogueira das suas esperangasespsiuas...desde que tenham pro- 30 videnciado a\lenha. Uma vez que também me ajudaram a subir, oso fer © mesmo com elas durante um echo da escalada nirtano, 6a sua recepividade & mensagem © 0 desenvolvi- mento da sua capacidade espinal que as izeram venee. Portanto,dividamoso leit” enguanto manemos as nosis enpetdacias espiitunis enceradas dento de Hi uma exceio a esa rega. Se voctsconhecerem um agen- tee cura realmente eo que tila 0 camiah espinal, no hestem em compartir com ele suas experitnias no campo da espiritualidade. Fazenda isso, estaro derramando Seu eso tos espittnis no segredo dessa pessoa, tesoros que sero bert ‘cohidos eve omar anda maiores. Quanto mais fundoe mais Tonge voeés forem, mais numerosas serio as evelagSes que © agente de cura Ihs test, pois ent estar aptos a aco- The-lassigilosarente, inconpor-las e man-as quais sementes plantadas no solo. i. ‘Se permanecerem neste camino, no hi dvida de que pas-Y sario por expertncas espirtas. Deus esta dentro de voeés como num taberécul; estemnunharto 0 Esptite de Criso vez 7 por outra; receberfo a Verdade ns consciéaca: uvitio a vor hm suave sussurro. Mas se isso acontcer, no fam alade io fenfem convencerninguém. Deixem de lado a iia de que poderio salvar 0 préximo falando-Ihe de suas maravilhosis ex: peridnias, pois tds rio de vooks. Na melhor ds hipsteses, pein que Thes “remover um arojo” ou os cuem de algnma ancira —e isso Sei tudo 0 que ter tar do que voces thes Gisserem. Sua resposta denunciaré a superficalidade do enten- dimento deseas pessoas ‘Lembrem-se, enti, de que primeiro e mais importante principio da vida mistica 60 segredo. Mantenham guardado aqui To que conhecem © aguilo que experimentam, Que isso figue a dentro de vocés como a yemente dentro da tera, Aimentera-na, fagamna germinar, ¢ mais tarde compastilbem seus frutos, Oragao silenciosa © Mestre enftzou a cago silnsiosa. 16 no comego do Sermo da Montana, Ele ensnow gue devemos rear em sege- «do, e no pa sermos vss. Ensinou que aqeles que era em piblicoreshem benefiios dos outs, mas deinam de receber 9s que vim de Devs, queso msiores.E imporane ni se es. auecer dio, Tomos una escoha a fazer. Atabicinamos mais 8 aprovagi humana do que a grag dvina? ‘No fagam sas orages tum local onde posam ser visas pelos outs e receber sua provi, Fspecialments nas peqe- ras cormniades, a8 pessoas qe vo reglarmente ge a0 consderades bons rsto. Tov, o Mest dss que, ganhan do aprovasto do viinho, perdemor a Grga de Deus. E voces fanzm iso! Eis uma das rnies plas qua sprees slo ara. rent sendidas, E que estamos volando os lermos da pce Vejames por que iso acontece ‘Qual éa fons da prec tends Se votsesvesem crando ro meio de um propo, de quem esperariarn um respi? Das pesseas sents no sali ov de Deus? Esti claro qe nfo espe ‘amos resposta dos nossoscompansiros. les podem pensar qe Somos bons estos ao Yer-nas oar mas isso de md algtm sera uma resposta as nostas pees Eno, de onde vern ares posta is preces gue vets fazer? De Dee B onde etd Des? Ese dentro de vocés. Mas e vets, ende esto quando or? Esto no meio de uma sal © ros plares nunca chpart ao trono de Deas. Chegario apenas ato nivel de aprovagodague- les que se sentam hua volta pra vélos or. Stas mentes nfo se acham nese momento com Deus. 32 Para que suas mentes estejam com Fle, voc8s dover distan- ciar-se da influgncia da multdio. Dever habitar 0 santuério do seu préprio ser, num local onde no possam ser interrompidos pelo chamado do telefone nem distrafds pela presenga ou pelo rumor de pessoas & sua volta, ou mesmo pelo perfume que esti- verem usando. Se quiserem comungar com Deus, preciso que ejam sozinhos a ponto de nem sequer onvirem um grita de ‘Seon. E preciso gue cdlem mundo ner Deus x mais imo do que a sua respiragio, mais perto do ‘Se quiserom romper 0 véu da iusto, da supesticko, da ig- norincia de Deus, do culto dos falsosfdolos, devem ir para algum lugar — sab as estelas ou debaixo das érvores, para seu quarto — onde possam estar tio perto de Deus que nfo consigam ouvir ‘nem mesmo o trinado dos péssaros. Quando penetramos em nos- so santo interior, fechamos a porta, bloqueamos nossos sen- tidos e calamos © mando, permanecendo em segredo dentro de és mesmos; entZo o Pai que tudo v8 nos recompensaré abera- sepredos perdidos, O mundo intero ver vilan {A igrejas © igoram, mas as palavras do Mestre no Novo Tes- ‘amento permanecerio para sempre e no se pode far surdo a clas ‘Se compreenderem a natureza do segredo, compreenderio também que, se Deus € por nds, nfo faz dferenga que o mundo iteiro soja contra nés. Nao fra diferenga a opiniéo dos outros a nosso respeito se contamos com a opiniao favordvel do Pai, que vé na excurido, De nada vale ostentar uma face beata para indvzir 0s outros 1 pensar que somos virtuosos e honest. Iso nfo € da conta deles.E também nfo da conta deles o elacionamento que temas, 2 com Deus. Apenas a n6s diz respeito 0 fato de estarmos #0 unidos a Deus que vivemos de acordo com Suas leis & no as jamos violar. Assim, conform precetuou o Mestre, no fa- ‘gam come os hipSertas: no vistam farrapos imundas, no orem em vor alta nas esquinas, para serem vistos e considerados san- tos, Sim, ndo fagam nada disso, Usem suas roupas de sempre, ‘antenbam uma sparéncia agradvel e normal, e conservem em segredo seu relacionamento com Deus Déem esmolas em segredo (Quando queremos nos aproximar honestamente de Deus, quando queremos realmente orar, 0 que precisamos acima de tudo ¢ de privacidade, de sossego, de soldiio — de uma atmos fera de put. A Ukima coisa que desejariamos seria uma testemi= nha. Nossas preces, nossos ats de cardade © nossas comunica- ‘es fntimas sio t80 sagrados que tim de ser mantidos em se- redo. Jamsis acreditem que seus atos de caridade e de benefi- ‘cencia possam Ihes trazer beneficios caso alguém mais tenha noticia dele. Poderio ver nas colunas dos jorais os nomes da- 4queles que contrbufram para esta ou para aqua obra de cari- ‘dade. Essesatos sio uma béngio para quem se beneficia deles, ‘mas nio para quem os pratea, Fiquem certs disso! Tratase de ‘um peincpio espirital! Dar é uma forms de orar porque assim, fazemos aos outros 0 quo gostar‘amos que nos fizessem. Dar é amar o nosso préxim como a nés mesmos — 6, portnfo, uma prece. A prece de be- rnemeréncia, de cidade, de dosgao ¢ ajuda é sagrada , por ser sagrada, deve fica oculta, Consiste em algo que se passa entre 1 Pai voets, pois o que quer que d&em néo thes pertence, Per- {ence a Deus, Lembremse de que a Terr, com tudo 0 que nels Tig, €do Senor — no de vooes, Voeés podem ser os guaries, 4 ‘no momento, de um délar on de um mio de délares, poeén isso nfo € seu! Assim, quando io, estio atando come meros ‘agentes do Pai, e o Pai no desea publicidade, pois Seu amor 6 ‘universal, impessoal« imparcial.O ato de dar deve permanecer em sigilo, Deve ser to sigiloso quanto a oraglo,e a oracio nio deve ser feita om pablico. ‘Querersjudar 0 préximo étalvez a alitude mais nobre que ‘existe; mas no hi nada de nobre em dare permitir que outros, lim de Deus, o saibam, Recebemos os nossos suprimentos por ‘um ato de Graga e temos 0 prvilégio de comparihilos quanto quisermos, Mas se wuxiliamos alguém, tudo se passa entre nds (@onosso coragio) ¢ Deus, Nao é da conta de ninguém,éassunto ‘entre nds eo nosso Pu, que nos proporcionou os meios de ajuda. Afinal, se estamos prestando auxilio a alguém, iso interessa ape- nas a Deus © a nés, ¢ a ninguém mais. Seré agradavel, para os nocessitado, apregoar ao mondo que eles precisaram de caridade @-a acetaram? Sem divida ficario embaracados e hmilhados se tiverem noticia de que seu vizinho ou sua comunidade sabem de sua pobreza DDivulgar atos de caridads lembra o desejo de ser benquisto pelo piblica, «que afasa a Graga de Deus, Déem suas esmolas| ‘com dsetigfo, e Deus — a quem nenhum segredo escapa—0s_ ‘Quainhy estivercin uevesstados, lembrem-se de que "o Pai sabe o que thes énecessirio antes de Lho pedirem.” Quem me- thor que Deus nos poderia dar isso? Nao precios ir procurar ninguém na suposigfo de que, se procurarmes um grande nimero| de pessoas, uma delas acabirs nos ajudando, Se mantivermos ‘ocullas nossas necessidades, logo elas serio superadas, pois o 3 Mates, 68 35 Pai que esté dentro de nés, ¢ v8 secretamente, recompensa is claas ‘As virtudes serao apregoadas 40s quatro ventos ‘Ao manter “eu e meu Pai somos um s6" dentro de vocés resmos, em santidade © em sogredo, lembrem-se de que isso também significa “eu © meu prdximo somos um $6", pois pro- vemos do mesmo Pa. Somos ramos do mesmo tronco. Estamos Unidos n rvore da vida. Se apreenderem essa Yerdade, no pe uo divolgé-la todos saberio que © amor, a compainao, & toldaiedade © a coopera governam suas relies com os Eo mesmo que ser honeso 08 virwoso. No preciso dizer aninguém ques 6 honesto on viroso porque, como potificava Emerson, “Aquilo que && gia to ato que no me deixa ouvir o que dies’. Assim, se houverintegridade em nés no flemos disso as outros; deixemes que eles o perosbam par si mesmas. Se houvervtude em ns, no falemos dio 20s outro; deine mos gue eles o pereebam por si mesmos. Se houverearidade © perio em n6s, nfo falemos disso aos outros; deixemos que eles © perce por si mesmo. Por meio do nosso prio sgl Deas do alguim modo daré conhsose nosto carter a0 mondo. Sarmns precisaremos tombetear isso, nda os beneficiaremos convo fa de mater dentro de n6s mesmos © nosso bem secreto «0 nosso relaconamento com Deus 5’ Vin dos mules da loguacidade que dexamos "escapar” 0 nosso bem. come se inventissemes um aparelho , depois de anunciar a fagana a todos, fssemossolictar a patent. 56 para deccobrie que outros jo tnham feito. E eomo a mulher que exper meses para comprar um casaco de pele ma iguidasoe, 36 quando chegou a ocaso, telefonou imedintamente nos parentes| «© amigas para tagarelar a respeito; mas, a0 chegar loi, desco- briu que todo 0 estoguejé fora vendo Nossa experidncia no mundo é a extemnalizagto do nosso estado de conscibacia, No precisamos falar sobre 0 que se passa em nossa consciéneia: © que ali se passar ser por si mesmo ixiemalizado. Em outras palavras, se vivermas di e noite com ‘ consato de que “eve meu Pa somos um 56, estou semp. om meu Pa nuda que. Pai possi meu”; se nos apegarmas ‘esta verdade ea mantivermos fechada dentro de nds, 0 fral os outros peresbero que isso & absolutamenteverdadeiro. Seria psi divugéto, pois ninguém acredaria. Aguilo qu est ex- tranhado em n6s soba forma de conscineia tomas evidente Nio énecessirio apregoito ‘Vivamos na certeza de qoe 0 Reino de Deus esti dento de 1s ¢ comuniquemo-nos com Deus em sgredo Ignoremos 0 “homem ej folego esté no seu maiz, com feito, que pode ele valer?* Vivamos nesta vida interior em seereta contemplao com © Pa. Estamos agora em connlio com o vino, com o Cristo imeror. Vivamos nossa vida plenamente, em intima assoiags0 com Devs, loqueando os caminhos ¢ canis exteriors, ¢ ex- trando o bem da nossa interiridade ‘do confeis m principe, nem em flhos de homens, em quem no salvagao3 “tna, 2:22, Salm 1463 u CAPITULO 3 O Prinejpio da Meditagao Contemplativa ‘Muitosensinamentos relgiosos nos quetem fazer eer que 0 Esplrito do Senhor eid em ta parte, Mas se isso fosseverdade todos seriam lives, saudveis, rics, independentes, flies ehar- rmoniosos, no existra esravidto,servidio, penria ow limi- tagic. Ora, no slo essas as condigées do planeta, de modo que esses ensinamentos no podem ser verdadeites > B-como dizer que a eleticidade est. em toda pat, Sim, mas cla no for ign & nasa ede, em nada nos benicar. Acon ‘eee 0 mesma com o Espino do Senhor. Num sentido absolut ‘mente esprit, defto Espirito de Deus ex em tds parte; ms 58 nfo porcebemos Deus, seo entrmos em conto com Deas, seo sentmos a presenga real de Devs, entio Ele nfo ets presente para n6s. O principio do Caminho Infinito sutenta que o Espirito do Senor enconta-se apenas onde & percebido. A percepeio de Deus (© segredo todo consistenapalavia consciéncla, Se estverems cientes da presenca do Senhor, se estiverem cientes da atividade 38 dle Deus, entio cle se aproximard de vocés, Para desenvolver ‘essa consciéncia, n6s meditamos ou procuramos a ajuda de um profissional. Caso io consigamos por nés mesmos perceber 0 Espirito do Senhor, o melhor € procurarmos alguém que mostrow ter capacidade (insta ou adquirida) para perceber Deus. Se voots de um Jesus Cristo, de um ilo, seus problemas acabario c a harmonia ‘estabelecida pois tero entrado em con- taro com a conscincia de alguém gue atinglu a percepcto de Dens, Nao fa diferenca se essa pessoa & um estudioso do Ca- rinho Infnito, um adepto da Tgreja de Cristo Cientista ou da Unity, desde que haja realmente alcangado a conscigncia de Deus. Por outro lado, s© nfo a alcancou, pouco importando 0 en- sieamento que siga, 0 nico benefiio que se per esperar dele serum certo console humano, Nao kavers demonstrasio de sade, de harmonia, de plenitude, de complemde ou de perfeicio. (s adeptos do Camino Infnito tém mais possibilidade de atender is suas necessidades com maior prontdio e seguranga {devido ao ensino avangado do Caminho Tnfinito para se atingir a conseigncia de Deus, No entanco, o ensino em si no bastaré 0 grav de percepyio de Deus atingido por aquele que pratica 0 Caminho Infinito que determinard se ele pode ou nio atender| fs suas necessidades, O tinico valor de uma verdade, qualquer aque seja ela, & 0 arn de percep que dela tvermas. Sim, voots poderio encontrar uma pessoa capaz de ajudé-los ‘on de proporciona-lhes uma cura em particular, mas tenham em ‘mente que, © nto desenvolverem sua propria consciéncia esp ritual, no ficaréo pemanentemente livres dos males huraanos. (0 Mestre deixon claro: “Se eu no me for, 0 Consolador nio vid para vés.” (Jo, 16:7) Se en, Joa, izer todas as demonstra bes de vocés dia apés di, o que Thes acontecer quando eu me susentar? Iso & o que tem sucedido a muitos cujas pessoas que 9 os ajudaram se forum, Nio fiquem presos nessa armadilha! Voces ‘que tém de conhecer a Verdade, Estudem e pratiquem os prin- cipios do Carinho Infinite, comecem a entrever a Verdade, de- clarem-na, vivenciem-na e trabalhem com ela, tomando-se per- manentemente lives dos males humanas, Nossa tnica razio para encetar ocaminho espirtual & de- senyolver a conscinciaespiriual. Nao se nega que, quando pal> smilhamos esse carinho, descobrimos que muito dos nossos ma- es humanos desaparecem e uma grande harmonia se instura em todos 9 nossos relacionamentos humanes; entretanto, no So egsas a8 razdes pelas quais seguimos o cuminho espiritual — elas mio passam de acess6rios. A dniea manera de superar ‘com éxito a desarmonia, a discdrdia, 0 pecado, a doenga ¢, por fim, a morte, é desenvolver a conscigncia espiriual. A consciéncia espiritual |. Oque é consciéneiaespiritual? Conscigncia espinal 6 a £6 © confianga no InvisivelInfinito de todas a cosas. percepeio spiritual, cu consciéncia revela que existe um s6 Deus, uma s6 Vida, um 96 Amor, uma $6 Substincia, uma s6 Lei, uma s6 AU vidade, uma s6 Causa e um s6 Efeito — qualquer sindnimo de Deus que se conhesa. ‘A conscigncia material conta com alguma coisa do mundo exterior. Por exemplo, uma pessoa materalista diz que, pra it Adaqui a Sio Francisco, & precio ter ceta quanta de dinbeiro. O cspiitualistaafirma que a viagem depende da Graca de Deus, ‘qual no pode ser vista nem onvida, nem palpada ‘© materialistasustenta que a aspirina cura a dor de eabesa. (© espirimalista nfo tem divida de que a sade é uma atividade de Deus e de que a Graza de Deus € a fonte da sae, - O espittalista sabe que as coisa vsiveis sio apenas a ma- nifestasao exterior do invsivel, A Biblia nfo curgin da conscién- 40 cia invistvel dos santos eos profetas que falaram ou escreveram guelas palaveas? Do invisive, suas palavras passaram para o visfvel, para a expressio concreta: a Biblia. Fssas palavras, tretano, apenas os ajudatio a egressar ao invsivel, a partir do ual mais palavras fliedo através de voces. Viver unicamente ‘as palaveas impressas€ viver rum efeiro, numa casa, ¢ voc#s| perderio a oportunidade de ouvir mais palavrasbrotadas da mes- ‘ma fonte. Viver na pereepgio do inviaivel como fonte do vistvel 6 viver na verdadeira substincia da vida, pois nem s6 de pio vive © homem, mas tamim de toda palavea que sai da boca de Deus. O pio nio € 0 esteio da vide; a palavra de Deus 0 €; aquelas palavras gue fluem do nosso invisivel interior para 0 visivel exterior ‘As pessoas acreditam qu, se forem a tas los, cabario por encontrar deteminado ati a prego just. Esse 0 camino humano. O esminho esprtual,porém,consse em perceber que ele nfo pode ser encontado numa lot hho mundo exterior Quando nos damos conta de que e estabeleido dentro de nés, no invisivel, de alguma forma somos levados & loja cert, no exato momenta em que acaba de ser cexposto na vitrina — ali, esperando por nés! - ‘Nunca devem ir ao mercado para comprar alimentos sem reconhecer que a substincia real ast dentro de voc8s. Assim, enquanto fazem as compres, perceberio que a consciénciaespi ritual os esté guiando, de sorte que economizario tempo e di hele. ‘Antes de encetar qualquer stv Yolen se para Fonte, que é Deus. A fonte de tudo no mundo 6 Deus — mesmo ‘do descanso, Deus € a Fonte, a Atividad, a Substincia. Quando ns ocupamos do espiito,passumos aconfar apenas no Invisivel Infinito e a depender dele. A medida que vamos nos despren- a endo pouco a poueo dos valores mandanos da vids, desenvol- ‘vemos a consciéneia espiritual.E desenvolver a consciéncia es- piritual pode tomnar-se a esfera maior da nossa vida. Se incorporamos a verdade, transformamo-nos em agentes 4a cura, Talvez voo8s na venham a ser profissionais, mas po= derio exercer essa atividade no cfrculo de amigos e familiares ‘que aspire & cura esprit Como desenvolver a consciéncia espiritual \_esenotvemos a conscincaepiral por meio d verdad em nose conseitaia, iso exige dos pass. yO primero pats a ser dado pelo pinciiante 6 lee owie ' verdede, bert coms ce cxpor ela, Quanto rns ems © tonfemplamos as decane das Esra, astm coo ai fcr aboktamente verdad da metafie, mis ns lig temps ules que esto no camino quanto mais exp Zanes pensamento as fomeiaremos aap da Veriade ten nossa consienci. Os anos todos que psa lend a ver Save, cuvindoa verde peno ma verdad, euntndo se. Wigs reise, conferccis oo alas —~ 80 valle pare not endaie a0 segundo c mais importante ess, em qe ns repo brn do tis pepo 4 Depois de parar pea expeincia inciticn de foment = a da Verde em nossa conic agit segunda c- quando, por mee da medica, noe oa aparece fev Verda de dentro do oss et, Nea ep, én pen Samos na Verda, no Jems nem a ovine comm amet. En igus, esenvaemes« cvido eo oh nearer © fomank-nos cos a vot sae pel qual eecbemon a: Imizages do Verb de Dus, A fase mais important da 30 a Verdademconssinin soem und 2 Verlade hepa 2 nossa consciéncia a partir do interior do nosso préprio ser. Depois que esa torente passa a jrrar de dentro de nbs, nfo fax nenhuma diferenga que nunca mais vejamos uns aos outros, {que no leiamos outros livros espirtualistas ou que deixemos de freqlentar a jgreja a sala de eonferéncias ou de aula, ois azora relizamos o que precisamos do fmago de nés mesmos, Se qui- sermos, poderemos continua a freqlentar 0s cursos, as confe- rncas cu os ser vigosreigiosos. Mas jé no seré por uma ques- lo de dependéncia;seré pelo prazer da coavivencia. A consciéncia espiritual por meio da meditagao Na primeira ctapa da mediago, ponderamos, cogitamos ou conlerplamos Deus ¢ o univers epirtual. Por exemplo: “Que serd Deus? Que sed o uiverso espinal de Deus? Sei pouca coisua respsto de Deus, se € que sei alguma coisa. Pergunto-me qual sera atvidade do Deus se podéssernes realmente véla ‘ ouviela”E isso 0 que quero dizer quando me rfio & pon- deraglo ou & contemplago,prtcadas com calma e screnidade Trata-se da etapa e do estado de meitagdo que nos ajudam @ erirarem contto com a conseinciaespttal ‘A meta, em se por si msm, nade fark por vocés a io ser permite que eateem em conto com Deus. No Carinho Infinite. meditamos visas vezes por dia a fim de alcangar esse abjetvo, Conterplamos quits e serenarentepassagens da Es critora come “Tus grag 60 gue me bast, ou “Onde 0 Esto do Senor est, exist Hberdade”, ou ainda "Nem 56 depo vive © homer, mas também das palavras de Deus’. Quedarnrnos tem contemplago durante 8, quato 00 cinco minutos ent ‘os seatames por um minuto dois, em completa serenidad, fara em seguida a0 trabalho. No fcamossesados 2 espera de que o conto se realize. Durante a mediago, apenas nos “a brimos para um estado de receptividade e depois vamos euidar dos nosses compromissos, pois o verdadeiro click ow conto pode sobrevir dez ou vinte minutos depois, uma hora, ov ap6s uma noite de somo, 2 [Esta man, depois de vérias horas de sono, a0 despertar percebi que estava em contato, Todas as meditaes do dia an- terior se amalgamaram e, durante a completa descontragdo do sono, © contalo se realizou. O mesmo poderd acontecer com vo (8s, Poder meditar de man antes de iniciaro trabalho dirio, © ua hora depois — ou um pouco mais tarde —, tlvez se descubram mergulhados no Espiito. Nao & conveniente ficar sentado om meditayio, aguardando © conto, pois a espera as vezes provoca esgotamento mental, © que toms impostivel fazer contato, Somente quando 0 pens 1enlo se agucta & que “o noivo vem”. Somente quando idade_mental € que 0 contato com Deus se pro ‘contsto no acontece se estiver em curso algum pr Ciocinio on de pensamento, ‘Um inventor que tenha um problema pode passar dias dedi- ccando-se a el, sem no entanto conseguir uma solugéo. Poréem, se deixi-lo de lado e sair para jogar ténis ou recolher-se para descansar, enquanto sua mente éstiver completamente distaida, a solucio aparecers. Em nosso trabalho acontece o mesmo, No ‘momento em que a ments es alheia a sou objeto, a mente que estava também com Iesus Cristo se apresenta ‘A fim de obter esse contsto, temos freqlentes persodos de meditagio e, votados para dentro de nés mesmos,revemos,re- cordamos e declaramos Ii no foimo uma ou mais dessas Ver- dade. Assim, ata pont elas se tomam parte da nossa vida qu passamos realmente a viver, no mais de pio exclusivament ‘mas também da Palavra de Deus integrada & nossa conseignca, “ Basta uma poquena afimago da Verdade pra levaranosta conscigncia dado, e € esa atvidade da Verdade em nosacons- cizneia que promove o desenvolvimento da consciénsiespiti- tual No & 0 que lemos qe faz ss; 0 guefazemosjunamente com o que lemos. Numeross sf0 agueles gue etudam muito, © estudo da verdade consti a menor pate da nossa demons ‘rag de vida. "Nem s6 de po vive o bomero, mas também das palavras que emanam da boca de Deus" é uma bela frase. Mas ‘io pasa de uma semente da Verde: Ia repeal at- ‘mena a conseigniaespirtual. neceséroincorporéla &cons- cigncia e viver por ela Procurem adotar a pritica de fazer uma pausa a cada poucos minutos, a cada meia hora ou a cada hora, para rememorar uma passagem da Verdade, uma citago da Escritura,alguma frase do fivro que estiverem estudando. A Palavra de Deus ied pene- trando cada vez mais na sua eonscigncia, a0 longo de dia e da noite. Por fim, Voo8s deseobririo que estdo mutridos, vestidos e Alojados mais por aquelas passagens da Verdade do que pelo limento que ingerem. Descobriria que seus negScios melhora- ram oa seus talentos © habilidades aumeataram — mais pela Palavra da Verdade em sua conscineia do que por alguma ap- ido natural ‘A isso chamames praticara Presenpa de Deus ox meditapo

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