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FICHAMENTO – INTRODUÇÃO À ENGENHARIA MODELAGEM E

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS – CAP. 4 LEIS DA NATUREZA E MODELOS


TEÓRICOS

4.1 MODELOS DE ENGENHARIA


De forma geral, podemos classificar os modelos matemáticos em duas
categorias, de acordo com a natureza dessas relações. Os modelos teóricos,
discutidos no Capítulo 4, descrevem o comportamento de um sistema em termos
de leis e relações naturais, usando teorias básicas da física, química e outras
ciências. Os modelos empíricos, discutidos no Capítulo 5, se baseiam na
observação ou na experiência, muitas vezes sem que haja uma compreensão
detalhada de como o sistema funciona. (P. 300)
4.2 EVOLUÇÃO DA TEORIA
Boa parte do que conhecemos a respeito da natureza foi incorporada ao
que chamamos de “Leis Naturais”, como a Lei de Conservação da Energia, a Lei
dos Gases Ideais e a Lei de Hooke. No segundo grau, essas leis são
frequentemente ensinadas como se fossem fatos, como se fossem verdades
universais. Na verdade, porém, essas leis são teorias que os cientistas
formularam e descreveram matematicamente e que são continuamente
testadas. (P. 304)
4.3 MODELOS DE MOVIMENTO
4.3.1 A FÍSICA DE ARISTÓTELES
Para Aristóteles, o estudo da natureza era uma busca de causas. Em sua
opinião, todo objeto, vivo ou inanimado, estava perfeitamente equipado para
desempenhar uma certa função. Segundo Aristóteles, tudo que existia na
natureza era formado por quatro elementos básicos: terra, água, ar e fogo. [...]
Aristóteles concluiu que ela é feita de terra e ar. (P. 308)
4.3.2 GALILEU E O MÉTODO CIENTÍFICO
[...] Medindo a passagem do tempo com um relógio de água, Galileu
mostrou que a velocidade de uma esfera em queda livre aumentava a uma taxa
constante, enquanto Aristóteles afirmava que a velocidade permanecia
constante. (P. 311)
4.3.3 RENÉ DESCARTES E A CONSERVAÇÃO DO MOVIMENTO
Descartes definiu a medida da quantidade de movimento da seguinte
forma: uanda uma parte da matéria se move duas vezes mais depressa que
outra duas vezes menor, há tanto movimento na menor quanto na maior
[Des91]”. (P. 314)
4.3.4 A ROYAL SOCIETY
Como lema, a Sociedade escolheu a expressão latina “Nullius in Verba”,
que pode ser traduzida como “não confie na palavra de ninguém a respeito de
nada”. A ideia era deixar claro que a Sociedade depositava mais confiança nas
demonstrações experimentais que nos conhecimentos livrescos, mas o lema
também era um presságio das desconfianças e dissensões que estavam para
surgir entre os primeiros membros da sociedade. (P. 316,317)
4.3.5 HUYGENS MELHORA O MODELO DE DESCARTES
[...]Huygens baseou a primeira parte de sua solução na hipótese de que
a percepção do movimento depende do observador. (P. 320)
4.3.6 LEIS DE MOVIMENTO DE NEWTON
[...] Foi Newton, porém, que explorou plenamente o conceito de
movimento e o usou em suas Leis de Movimento, que aparecem assim em seu
Principia [New29]:
1. Todo corpo em repouso permanece em repouso, e todo corpo em
movimento permanece em movimento, a menos que seja forçado a
mudar de estado por forças que ajam sobre ele.
2. A variação de movimento (taxa de variação do momento) de um corpo
é sempre proporcional à força que age sobre ele.
3. Para cada ação, existe uma reação igual e oposta, ou as forças mútuas
que dois corpos exercem um sobre o outro são sempre iguais em
módulo e apontam sem sentidos opostos. (P. 325)
4.3.7 LEIBNIZ E A “FORÇA VIVA”, TRABALHO E ENERGIA
[...] Leibniz afirmou que mv² devia ser a verdadeira medida do movimento
conservado no universo, e não o produto do tamanho pela velocidade como
Descartes havia proposto. (P. 329)
4.4 UM MODELO PARA A “MOLA DE AR”
4.4.1 O HORROR AO VÁCUO
[...] Esta doutrina ficou conhecida como horror vacui, literalmente ”horror
ao vácuo”, também conhecida pela expressão “a natureza tem horror ao vácuo”,
e as pessoas acreditavam que, se um dia fosse criado um vácuo, algo logo se
apressaria em preenchê-lo. (P. 332)
4.4.2 LEI DE BOYLE
[...] Hoje em dia, a maioria dos estudantes de física conhece Hooke por
causa da “Lei de Hooke”, segundo a qual o alongamento de uma mola é
proporcional à força aplicada. (P. 336)
4.4.3 LEI DE HOOKE
[...] Nestre tratado de 1678, Lectures de potentia restituitiva, ou Da Mola,
Explicando o Poder dos Corpos Elásticos [Hoo78], Hooke escreveu:
... em todo corpo elástico... a força ou poder de voltar à posição natural é
sempre proporcional à distância ou espaço que foi removido... (P. 339)
4.5 A MÁQUINA DE PISTÃO
Não foi preciso muito tempo após as pesquisas de Boyle e Hooke para
que as pessoas tivessem a ideia de usar gases aquecidos para mover uma
máquina. (P. 343)
4.5.1 A MÁQUINA DE NEWCOMEN
[...] Thomas Newcomen, um ferreiro inglês, resolveu os dois problemas;
em 1712, construiu uma máquina para bombear águas dos poços das minas. (P.
343)
4.5.2 A VERSÃO DE JAMES WATT DA MÁQUINA DE NEWCOMEN
[...] Um fabricante de instrumentos, de Glasgow, Escócia, chamado James
Watt, foi responsável pelo primeiro melhoramento importante da máquina a
vapor em meados da década de 1760, cerca de 50 anos depois do primeiro
projeto de Newcomen. (P. 350)
4.6 A CIÊNCIA DA TERMODINÂMICA
4.6.1 SADI CARNOT E OS LIMITES DA EFICIÊNCIA DAS MÁQUINAS
TÉRMICAS
[...] Carnot explica alguns dos princípios que servem de fundamento para
o campo da termodinâmica – o estudo do calor e energia. (P. 352)
4.6.2 JAMES JOULE: DOS PLANOS DE UMA NOVA CERVEJARIA A UMA
TEORIA DE CALOR E ENERGIA
De acordo com Joule, o calor não era uma substância, mas um estado de
vibração que podia ser introduzido por meios mecânicos, tanto diretamente,
através do atrito, como indiretamente, usando um gerador para produzir uma
corrente elétrica em um fio. (P. 356)
4.7 CONSERVAÇÃO DA MASSA
4.7.1 ROBERT BOYLE E O QUÍMICO CÉTICO
[...] Boyle executou experimentos detalhados a respeito de como
diferentes materiais queimavam na presença e na ausência de ar. (P. 361)
4.7.2 ANTOINE LAVOISIER
[...] Lavoisier observou que o peso do oxigênio consumido na queima de
um metal correspondia exatamente à diferença entre o peso do calx e o peso
inicial do metal. (P. 362)
4.8 EXEMPLO DE ANÁLISE: O MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
4.8.1 FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE QUATRO TEMPOS
[...] Em 1876, os engenheiros alemães Nikolaus Otto, Gottlieb Daimler e
Wilhelm Maybach criaram o motor de quatro tempos, no qual o pistão sobe e
desce duas vezes cada vez que o combustível queima o cilindro. (P. 363)
4.8.2 EFICIÊNCIA DO TEMPO DE ADMISSÃO E A MISTURA
AR/COMBUSTÍVEL
Durante o tempo de admissão, um carburador ou um sistema de injeção
eletrônica borrifa uma mistura de combustível e ar no interior do cilindro; um dos
parâmetros de desempenho mais importantes de um motor de combustão
interna é a razão entre combustível e ar nesta mistura. (P. 365)
4.8.3 EFICIÊNCIA DO TEMPO DE COMPRESSÃO E A RAZÃO DE
COMPRESSÃO
[...] O principal parâmetro do tempo de compressão é a chamada razão
de compressão, rc [...] A razão de compressão é a razão entre o valor máximo e
o valor mínimo do volume interno do cilindro. (P. 367)

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