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SOBRE O AUTOR
ROBERTO ROCHE

Ao longo de três décadas consolidou sua experiência exercendo várias posições até
alcançar a alta direção em QSMS-RS (Qualidade, Segurança, Meio ambiente, Saúde,
Responsabilidade Social) & Sustentabilidade nas áreas de Óleo e Gás, Energia,
Construção Civil, Montagem Industrial, Portos e Mineração em mais de 15 países na
América Latina, África, Ásia e Oriente Médio em empresas como: MARS, QUEIROZ
GALVÃO International, ODEBRECHT International, IMERYS e Corbetti Geo Thermal.

Ex-conselheiro do Conama, perito ambiental do Ministério Público, mentor e


orientador de carreira em QSMS-RS e Sustentabilidade.

Artigos
Autor de artigos sobre sustentabilidade, QSMS-RS, gestão ambiental, emergência
ambiental, comportamento seguro, percepção e análise de risco sócio ambiental. 

Formação
Pós-Doutorado - Aberdeen University
MBA - Harvard University
Ph.D. UCLA
MSc - Texas A&M
BSc - UFRJ
BSc - Maryland University
AUDITORIA E AVALIAÇÃO DE
RISCO AMBIENTAL EM
AQUISIÇÕES E FUSÕES

Assumir débitos fiscais e trabalhistas na aquisição


ou fusão de uma empresa é prática bastante
comum no mundo dos negócios.
Mas a assunção de passivos ambientais, de possíveis danos causados ao meio
ambiente, é algo novo que necessita de outros parâmetros em matéria de auditoria e
avaliação de risco ambiental.

Principalmente quando está intimamente relacionado à indústria da mineração, óleo e


gás e química.
Não podendo deixar de lado outros segmentos da economia no qual estejam sujeitos
ao licenciamento ambiental e a possíveis impactos socioambientais que possam
causar.

Mesmo em regimes jurídicos tão diferentes como o brasileiro, o colombiano, o


argentino e o americano, onde pode existir ou não a responsabilidade da empresa
sobre o passivo trabalhista.

Fica patente o crescimento da importância das auditorias e avaliações de risco


ambientais, uma vez que esse passivo ambiental pode dar cabo a uma negociação de
fusão ou aquisição, por exemplo.

Nesses mais de trinta anos de experiência participando em auditorias e avaliações de


risco ambiental de aquisição, nas áreas de mineração, óleo gás e química por esse
mundão de Deus. Entre muitas lições aprendidas, pude passar pela experiência de
como um bom planejamento e gerenciamento ambiental podem tornar uma
transação muito mais rápida transparente para quem está adquirindo.

Um bom fluxo de informações sobre responsabilidades e possíveis problemas


evitam surpresas durante uma negociação.

Onde na minha vivência nesta área diz que o ideal é uma padronização das
informações sobre os possíveis riscos ambientais para operacionalizar melhor o
trabalho.
Sempre bom lembrar e ter a compreensão de como é o impacto da Lei de Crimes
Ambientais brasileira quando traz às negociações ao reverter à pessoa jurídica
responsabilidade criminal objetiva por danos ao meio ambiente.

“Não se trata só de assumir um prejuízo financeiro, mas um ônus penal”, diz a Lei
9605/98.

 Em uma fusão ou compra, a companhia que adquiriu uma empresa menor com
determinado passivo ambiental arca com essa responsabilidade.

”Já participei de negociações acabarem em nada porque o risco sobre o


passivo ambiental inviabilizaria as projeções de lucro da empresa
compradora”.

Mas a responsabilidade criminal ambiental é a última esfera de evolução desse direito.

Antes disso, há o desdobramento dela em responsabilidade administrativa e civil.

A primeira seria aquela que as empresas têm perante o Poder Público, que zela pelo
bem jurídico comum.

A auditoria ambiental também deve então analisar se existem advertências, multas ou


interdições das secretarias de meio ambiente ou órgãos governamentais
competentes.

Essa responsabilidade sempre estará ligada à empresa, independentemente da


transferência de controle. 

A responsabilidade civil, que pode ser objetiva, solidária, direta ou indireta, implica em
ressarcir danos causados a terceiros, podendo levar até mesmo à desconsideração
da personalidade jurídica. Ou seja, se a empresa não tiver como pagar indenização
como seu patrimônio, a execução pode recair sobre os bens particulares de seus
acionistas e dirigentes.
IMPORTANTE!

Nos tempos atuais, ninguém deve participar de uma aquisição ou fusão sem um pré-
contrato com cláusulas específicas sobre auditoria e avaliação de risco ambiental,
condicionadas à devolução do sinal, se constatar contaminação.

Lembre-se sempre: Quando você comprar uma empresa você está levando
o ativo e o passivo, que entre outros, pode ser um grande passivo
ambiental.

Estamos juntos!

Roberto Roche
CONSULTORIA
e PALESTRA
Conte comigo para auxiliar e palestrar
em QSMS-RS e Sustentabilidade

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