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Clarificacao de Agua de Abastecimento Publico PDF
Clarificacao de Agua de Abastecimento Publico PDF
ESCOLA DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA DE PROCESSOS
QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
RIO DE JANEIRO
2011
Estudo de Clarificação de Água de Abastecimento Público e
Rio de Janeiro
Fevereiro/2011
Santos, Gabriel Rosa.
101 f.:il.
Aprovada por:
____________________________________________
Juacyara Carbonelli Campos, D.Sc. (Orientador)
____________________________________________
Lídia Yokoyama, D.Sc. (Orientador)
____________________________________________
Andréa de Azevedo Veiga, D.Sc.
____________________________________________
Francisco José Moura, PhD
____________________________________________
Fabiana Valéria da Fonseca Araujo, D.Sc.
The design of conventional water treatment plants for the treatment of water
supply has considered the optimization of removal of particulate matter and apparent
color, as well as the production of safe water from the point of view of microbiological
and chemical, as main objectives. In this context, the choice of coagulant and its use
is very important when the treatment of water for the population is the matter.
This study aims to explore the clarification process of the water treatment for
public supply. As a case study, it was evaluated the Water Treatment Plant (WTP) in
Casimiro de Abreu, that was projected to treat approximately 35 L/s. However, the
station is operating with a much higher flow of the project boundary (42 L/s). To
optimize the treatment, it was evaluated the efficiency of the replacement of
aluminum sulfate by Poly aluminum chloride (PAC) and the insertion of two polymers
in order to assist the step of coagulation-flocculation. Tests on laboratory scale were
carried out in "jar test" apparatus in order to obtain the ideal conditions for
clarification. In this way, it was evaluated the pH and coagulant concentration. With
the ideal conditions determined in the jar test trials, it were carried out tests on WTP
to evaluate the reactants behavior on the process, in steps of coagulation,
flocculation, sedimentation and filtration.
The use of Poly aluminum chloride (PAC) instead of aluminum sulfate showed
greater power to flocculation and some operational advantages. During the test of the
PAC in WTP, it was adopted the mean dosage of 1.6 mg Al2O3/L, resulting in a final
turbidity of about 0.7 NTU. The use of polymers IFloc 103 BT and IFloc 104 BT
showed a significant improvement in the values of turbidity of treated water, mainly in
doses of 0.06 mg/L and 0.15 mg/L, resulting in turbidity values of 0.1 and 0.2 NTU,
respectively.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... - 17 -
2. OBJETIVOS ................................................................................................... - 19 -
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... - 20 -
3.1 – Ciclo Hidrológico ...................................................................................... - 20 -
3.2 – Disponibilidade de água ........................................................................... - 21 -
3.3 – Qualidade da Água ................................................................................... - 22 -
3.4 – Clarificação da água ................................................................................. - 26 -
3.5 – Coagulação – Floculação ......................................................................... - 26 -
3.5.1 – Definições ........................................................................................... - 26 -
3.5.1.1 – Cargas elétricas nas partículas coloidais e moléculas ................. - 27 -
3.5.1.2 – Potencia Zeta ............................................................................... - 29 -
3.5.1.3 – Coagulação .................................................................................. - 30 -
3.5.1.4 – Floculação .................................................................................... - 31 -
3.5.1.5 – Mecanismos de coagulação ......................................................... - 31 -
3.5.1.6 – Diagrama de coagulação .............................................................. - 33 -
3.5.2 – Principais coagulantes........................................................................ - 35 -
3.5.3 – Polímeros usados como coagulantes ................................................. - 40 -
3.5.4 – Polímero Aniônico de Poliacrilamida .................................................. - 41 -
4. METODOLOGIA ............................................................................................. - 42 -
4.1 – Teste no laboratório – “Jar Test” .............................................................. - 42 -
4.2 – Teste na ETA ........................................................................................... - 42 -
4.2.1 – Descrição da ETA............................................................................... - 42 -
4.3 – Reagentes em Uso ................................................................................... - 45 -
4.4 – Reagentes Potenciais............................................................................... - 47 -
4.5 – Descrição dos Experimentos .................................................................... - 48 -
4.5.1 – Determinação do pH ideal de coagulação/floculação ......................... - 48 -
4.5.2 – PAC .................................................................................................... - 49 -
4.5.2.1 – Testes no laboratório .................................................................... - 51 -
4.5.2.2 – Testes na ETA .............................................................................. - 52 -
4.5.3 – Polímero IFloc 103 BT ........................................................................ - 53 -
4.5.3.1 – Testes no laboratório .................................................................... - 55 -
4.5.3.2 – Testes na ETA .............................................................................. - 56 -
4.5.4 – Polímero IFloc 104 BT ........................................................................ - 56 -
4.5.4.1 – Testes no laboratório .................................................................... - 58 -
4.5.4.2 – Testes na ETA .............................................................................. - 59 -
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... - 60 -
5.1 – Determinação do pH ideal de coagulação/floculação ............................... - 60 -
5.2 – PAC .......................................................................................................... - 61 -
5.2.1 – Testes no laboratório .......................................................................... - 61 -
5.2.2 – Testes na ETA .................................................................................... - 66 -
5.3 – Polímero IFloc 103 BT .............................................................................. - 75 -
5.3.1 – Testes no laboratório .......................................................................... - 75 -
5.3.2 – Testes na ETA .................................................................................... - 77 -
5.4 – Polímero IFloc 104 BT .............................................................................. - 83 -
5.4.1 – Testes no laboratório .......................................................................... - 83 -
5.4.2 – Testes na ETA .................................................................................... - 86 -
5.5 – Custos envolvidos .................................................................................... - 92 -
6. CONCLUSÕES .............................................................................................. - 95 -
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... - 97 -
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
- 17 -
___________________________________________________________________________ Introdução
- 18 -
____________________________________________________________________________ Objetivos
2. OBJETIVOS
Objetivos específicos:
- 19 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
- 20 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
c. Reservatórios de acumulação.
3 – Água subterrânea;
a. Fontes,
b. Poços rasos e galerias de infiltração,
c. Poços profundos.
A água que flui nos cursos consiste no escoamento direto do líquido
precipitado que escorreu sobre a superfície do solo, no extravasamento de
lagos, ou naquela que surge através do solo, vindo das terras altas para os
vales. A proporção entre as correntes destas diferentes origens varia de
estação para estação e conforme a estrutura geológica e utilização da área de
drenagem.
- 21 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
- 22 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
- 23 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
- 24 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
- 25 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
3.5.1 – Definições
- 26 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
Estabilidade eletrostática
Na água, a maior parte das partículas e moléculas de substâncias
húmicas possui superfície carregada eletricamente, usualmente negativa.
A Figura 3.2 consiste em uma representação esquemática de uma
partícula coloidal negativa com uma nuvem de íons ao redor da mesma. Como
a superfície da partícula é negativa há um acúmulo de íons positivos na região
da interface formando, juntamente com a carga negativa da partícula, a Dupla
Camada Elétrica, também denominada de Camada Compacta. Íons negativos
aproximam-se da camada compacta e atraindo íons positivos, resultando a
Camada Difusa, que engloba a primeira; na realidade, a camada difusa resulta
da atração de íons positivos, repulsão eletrostática de íons negativos (com
mesma carga da partícula) e difusão térmica. Tem-se, portanto, uma
concentração elevada de íons positivos próximos à superfície do colóide,
também denominada Camada de Stern, a partir da qual se forma a camada
difusa, na qual a concentração de íons é menor. O potencial elétrico criado pela
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- 28 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
Estabilidade Estérica
A estabilidade estérica pode resultar da adsorção de polímeros na
superfície das partículas coloidais. Os polímeros adsorvidos tanto podem
estabilizar como desestabilizar dependendo, principalmente, da quantidade
relativa de polímero e de partículas, da afinidade entre o polímero com a
partícula e a água e do tipo e concentração de eletrólitos presentes.
- 29 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
3.5.1.3 – Coagulação
A coagulação depende fundamentalmente das características da água e
das impurezas presentes conhecidas através de parâmetros como pH,
alcalinidade, cor verdadeira, turbidez, temperatura, mobilidade eletroforética,
força iônica, sólidos totais dissolvidos, tamanho e distribuição de tamanhos das
partículas em estado coloidal e em suspensão, etc (DI BERNARDO, 1993).
O processo de coagulação descreve o efeito produzido pela adição de
um produto químico sobre uma dispersão coloidal, resultando na
desestabilização das partículas através da redução das forças que tendem a
manter as mesmas afastadas (BAUMANN, 1971).
Considerando que o efluente bruto contém no seu interior suspensões e
sistemas coloidais, responsáveis respectivamente pela turbidez e cor, torna-se
necessário remover esses colóides, devendo-se desestabilizá-los. Isto é feito
através da adição de coagulantes e eventualmente produtos auxiliares. A
coagulação tem início assim que o coagulante é adicionado no efluente e dura
fração de segundos; é dependente do pH, temperatura, quantidade de
impurezas do meio líquido e dosagem de coagulante, ocorrendo sob condições
de forte agitação (AMIRTHARAJAH, 1990).
O sistema de mistura rápida é uma parte importante para a etapa de
coagulação. Seu propósito é dispersar rápida e uniformemente o coagulante
por todo o meio líquido. Esse processo ocorre sob forte agitação e altos
gradientes de velocidade. A eficiência da coagulação depende do tipo de
coagulante, da dosagem do coagulante, e de uma mistura rápida adequada,
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3.5.1.4 – Floculação
É um processo no qual as partículas coloidais são colocadas em contato
umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho físico,
alterando, desta forma, a sua distribuição granulométrica (FURLAN, 2008).
Na floculação, procura-se o maior número possível de encontros e a
formação de agregados maiores e mais densos (microflocos), que sejam
eficientemente removidos por sedimentação ou filtração, ocorrendo em
condições de agitação lenta (FURLAN, 2008).
O fenômeno da floculação é afetado por fatores como: pH; um pH entre
6 e 7 está numa variação efetiva para floculação com alumínio, mas sais de
ferro como cloreto férrico e sulfato férrico fornecem uma variação maior de pH
para a formação dos flocos. A concentração do coagulante, temperatura,
alcalinidade, tipo e concentração de íons no meio líquido; heterogeneidade de
uma suspensão em relação ao tipo, tamanho e fração de volume de partículas;
e o tipo de reator incluindo o grau de mistura e a variação na escala e
intensidade da turbulência são fatores que devem ser levados em consideração
(ERNEST, 1995; AYOUB, 1996; MCCONHACHIE, 1999).
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- adsorção e neutralização;
- varredura;
- adsorção e formação de pontes.
Adsorção e neutralização
No mecanismo de adsorção-neutralização de cargas, os hidroxo-
complexos, os cátions hidratados, e os precipitados carregados positivamente
serão adsorvidos na superfície dos colóides. Este mecanismo reduz a repulsão
entre as partículas, possibilitando sua coagulação e remoção por
sedimentação, flotação ou filtração. As ligações formadas entre as espécies
químicas e os colóides não se rompem mediante diluição (GONÇALVES,
1997).
O mecanismo de adsorção e neutralização de carga é muito importante
quando o tratamento é realizado através de uma das tecnologias da filtração
direta, pois não há necessidade da produção de flocos para posterior
sedimentação mas de partículas desestabilizadas que serão retidas no meio
filtrante (DI BERNARDO, 1993).
Varredura
No mecanismo de varredura, as concentrações de coagulante são
elevadas, de modo que o produto de solubilidade dos hidróxidos produzidos
(hidróxido férrico ou hidróxido de alumínio) é sobrepassado. A precipitação
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- 33 -
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- 34 -
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__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
Sulfato de Alumínio
As propriedades do alumínio como clarificador de águas, já eram
conhecidas pelos antigos egípcios e gregos. Já as propriedades do ferro só
foram descobertas no século XIX. Atualmente, sais de Al3+ são os floculantes
mais usados, seguidos de sais de Fe3+ e Fe2+. Esses sais reagem com a
alcalinidade formando hidróxidos que desestabilizam os colóides
(PAWLOWSKY, 1981).
O sulfato de alumínio é provavelmente, a substância química mais
utilizada para coagulação dos suprimentos públicos de água, devido à
excelente formação do floco, seu baixo custo, e facilidade de transporte e de
manuseio. O pH utilizado no processo de coagulação com sulfato de alumínio é
de 5,0 a 8,0 (CORBITT, 1998).
Cloreto Férrico
A reação a quente do ácido clorídrico concentrado com o minério de
ferro (hematita–Fe2O3), seguida de resfriamento e filtração proporciona a
produção de cloreto férrico (FeCl3) com elevado índice de pureza. A
concentração final do produto é determinada em torno de 40% em peso de
FeCl3 (PAVANELLI, 2000).
A utilização de FeCl3 reduz drasticamente a cor, turbidez, quantidade de
sólidos suspensos, DBO, além de eliminar fosfatos.
A equação 1 refere-se à reação de hidrólise do cloreto férrico, sendo
esta, a responsável pela formação de hidróxido de ferro, que possui ação
coagulante sobre as partículas:
FeCl3 + 3H2O Fe (OH)3 + 3HCl (1)
Sulfato Férrico
O sulfato férrico vem ganhando espaço no tratamento de efluentes tanto
devido a sua menor corrosividade, como devido à significativa redução de
custos, visto que, ele é, em média, 30% mais barato em relação ao cloreto
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__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
- 39 -
__________________________________________________________________ Revisão Bibliográfica
Vantagens do produto:
- É efetivo em uma larga faixa de pH;
- Forma flocos grandes, rígidos e pesados, elevando a velocidade de
decantação;
- Remove eficientemente a carga orgânica/inorgânica do líquido a ser
tratado;
- Forma líquida, permite fácil manuseio, estocagem e aplicação.
Desvantagem do produto:
- Apresenta alto custo em relação ao Sulfato de Alumínio.
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- 41 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
4. METODOLOGIA
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__________________________________________________________________________ Metodologia
Floculador
Decantadores
Filtros
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__________________________________________________________________________ Metodologia
Tanques
de
mistura
- 44 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
Sulfato de Alumínio
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__________________________________________________________________________ Metodologia
Carbonato de sódio
O carbonato de sódio é um sal branco e translúcido de fórmula química
Na2CO3, usado no tratamento de águas para ajuste do pH. O carbonato de
sódio utilizado nos experimentos é conhecido comercialmente com "barrilha
leve".
Propriedades:
Estado físico: Sólido (Pó).
Cor: Branca
Odor: Inodoro
Pureza: 99,66% (Base Seca)
pH: 11,3 a 25 °C, para solução a 1%.
Densidade relativa: 0,47 a 0,57
Solubilidade: Facilmente solúvel, com liberação de calor.
- 46 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
- 47 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
- 48 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
4.5.2 – PAC
- 49 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
Jar Test 1
Reagentes:
Sulfato de alumínio (coagulante/floculante)
Carbonato de sódio (correção do pH)
Variar:
Dosagem de sulfato de alumínio (5,0; 6,0; 7,0; 8,0 e 9,0
mg/L) + carbonato de sódio (3,5; 4,2; 4,9; 5,6 e 6,3 mg/L)
Fixar:
Relação entre sulfato de alumínio e carbonato de sódio
Objetivo:
Determinar dosagem ideal de sulfato de alumínio e
carbonato de sódio
Jar Test 2
Reagentes:
PAC (coagulante/floculante)
Carbonato de sódio (correção do pH)
Variar:
Dosagem de PAC (0,7; 0,8; 0,9; 1,0; 1,05; 1,1; 1,2; 1,3; 1,4 e
1,5 mg Al2O3/L) + carbonato de sódio (3,3; 3,8; 4,2;4,7; 5,0;
5,1; 5,6; 6,1; 6,6 e 7,1 mg/L)
Fixar:
Relação entre PAC e carbonato de sódio
Objetivo:
Determinar dosagem ideal de PAC
Jar Test 3
Reagentes: Testes na ETA
PAC (coagulante/floculante)
Reagentes:
Carbonato de sódio (correção do pH) PAC
Variar: Carbonato de sódio
Dosagem de carbonato de sódio (5,0; 5,5; 6,0; 6,5 e 7,1
Dosagem inicial
mg/L) Valor obtido no Jar Test
Fixar:
Objetivo:
Dosagem de PAC (1,5 mg Al2O3/L)
Verificar a eficiência do PAC na ETA e realizar os ajustes
Objetivo: necessários.
Determinar dosagem ideal de PAC e carbonato de sódio
- 50 -
Figura 4.5: Testes e condições para estudo do PAC.
__________________________________________________________________________ Metodologia
- 51 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
- 52 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
- 53 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
Jar Test 1
Reagentes:
Sulfato de alumínio (coagulante/floculante)
Carbonato de sódio (correção do pH)
Variar:
Dosagem de sulfato de alumínio (5,0; 6,0; 7,0; 8,0 e 9,0
mg/L) + carbonato de sódio (3,5; 4,2; 4,9; 5,6 e 6,3 mg/L)
Fixar:
Relação entre sulfato de alumínio e carbonato de sódio
Objetivo:
Determinar dosagem ideal de sulfato de alumínio e
carbonato de sódio
Testes na ETA
Jar Test 2
Reagentes:
Reagentes:
Sulfato de alumínio
Sulfato de alumínio (coagulante/floculante)
Carbonato de sódio
Carbonato de sódio (correção do pH)
Polímero IFloc 103 BT
Polímero IFloc 103 BT
Dosagem inicial:
Variar:
Valor obtido no Jar Test
Dosagem do polímero IFloc 103 BT (0,10; 0,20; 0,25 e 0,30
mg/L) Objetivo:
Verificar a eficiência do polímero IFloc 103 BT na ETA e
Fixar:
realizar os ajustes necessários.
Dosagem do sulfato de alumínio e carbonato de sódio
Objetivo:
Determinar dosagem ideal do polímero IFloc 103 BT
- 54 -
Figura 4.6: Testes e condições para estudo do Polímero IFloc 103 BT.
__________________________________________________________________________ Metodologia
- 55 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
alíquota foi retirada para a medida da turbidez e pH. Tomando como parâmetro
o menor valor de turbidez identifica-se a melhor dosagem do polímero.
- 56 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
Jar Test 1
Reagentes:
Sulfato de alumínio (coagulante/floculante)
Carbonato de sódio (correção do pH)
Variar:
Dosagem de sulfato de alumínio (7,0; 8,0; 9,0; 10,0 e 11,0
mg/L) + carbonato de sódio (4,9; 5,6; 6,3; 7,0 e 7,7 mg/L)
Fixar:
Relação entre sulfato de alumínio e carbonato de sódio
Objetivo:
Determinar dosagem ideal de sulfato de alumínio e
carbonato de sódio
- 57 -
Figura 4.7: Testes e condições para estudo do Polímero IFloc 104 BT.
__________________________________________________________________________ Metodologia
- 58 -
__________________________________________________________________________ Metodologia
alíquota foi retirada para a medida da turbidez e pH. Tomando como parâmetro
o menor valor de turbidez identifica-se a melhor dosagem do polímero.
- 59 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 5.1: Resultados de turbidez final dos ensaios, em Jar Test, de avaliação
do pH.
- 60 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
5.2 – PAC
- 61 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 62 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 63 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Pelas Tabelas 5.3 e 5.4 e Figuras 5.3 e 5.4 nota-se que na faixa de
dosagem de PAC de 1,1 a 1,5 mg Al2O3/L o coagulante atuou
satisfatoriamente, porém não houve variação significativa da turbidez final entre
os experimentos. Entretanto, foi selecionado para os ensaios posteriores a
condição do experimento que apresentou um resultado levemente superior e,
neste foi utilizado uma concentração de 1,5 mg Al2O3/L e 7,1 mg/L de
carbonato de sódio. A dosagem da carbonato de sódio continuou seguindo a
relação de cerca de 70% da dosagem do coagulante.
- 64 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 65 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 66 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Limite de
turbidez
- 67 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
tópico será apresentado com detalhes o primeiro dia de teste e um resumo dos
dias seguintes.
Com base no teste 1, o teste 2 foi iniciado com uma dosagem menor e
similar a dosagem utilizada, normalmente, com o sulfato de alumínio.
Conforme Tabela 5.7 no primeiro dia do teste 2 (dia 25/08/2009) a
turbidez da água bruta não apresentou variações significativas, permanecendo
na faixa de 2,5 NTU.
A partir dos dados observados no teste 1, iniciou-se o teste com uma
dosagem de 0,9 mg Al2O3/L de PAC e adotou-se esta dosagem durante todo o
primeiro dia de teste. Nota-se que foi possível realizar uma diminuição na
dosagem de carbonato de sódio e o PAC continuou atuando satisfatoriamente.
Na Tabela 5.7 estão demonstrados os valores de turbidez obtidos no
primeiro dia de teste (dia 25/08/2009). Nota-se que no início, a turbidez
encontrava-se com 0,4 NTU e ao final do primeiro dia foi obtido o mesmo valor.
Os valores de turbidez não tiveram uma variação significativa apesar da
diminuição da dosagem de carbonato de sódio.
- 68 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Limite de
turbidez
- 69 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Bruta Tratada
25/08/2009 2,5 0,5
26/08/2009 5,9 1,9
27/08/2009 2,7 0,6
28/08/2009 2,2 0,4
29/08/2009 2,2 0,4
30/08/2009 2,3 0,7
31/08/2009 2,2 0,7
01/09/2009 2,1 0,5
02/09/2009 2,0 0,4
03/09/2009 2,1 0,3
04/09/2009 43,1 0,5
05/09/2009 7,3 1,5
06/09/2009 10,4 0,7
07/09/2009 6,4 1,0
08/09/2009 2,6 0,9
09/09/2009 2,8 0,5
10/09/2009 2,6 0,5
11/09/2009 2,4 0,6
12/09/2009 2,4 0,6
13/09/2009 2,3 0,3
14/09/2009 23,5 1,0
15/09/2009 4,2 1,0
MÉDIA 6,2 0,7
MÁXIMO 43,1 1,9
MÍNIMO 2,0 0,3
- 70 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 71 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Bruta Tratada
26/11/2008 7,1 0,9
27/11/2008 25,9 1,4
28/11/2008 9,8 0,8
29/11/2008 6,6 0,7
30/11/2008 11,2 0,9
01/12/2008 4,1 0,6
02/12/2008 7,4 0,7
03/12/2008 4,9 0,5
04/12/2008 4,3 0,5
05/12/2008 2,2 0,6
06/12/2008 2,2 0,5
07/12/2008 2,3 0,4
08/12/2008 2,3 0,5
09/12/2008 2,3 0,6
10/12/2008 2,4 0,4
11/12/2008 7,1 0,6
12/12/2008 3,8 0,9
13/12/2008 1,8 0,7
14/12/2008 1,9 0,6
15/12/2008 3,8 1,3
16/12/2008 3,1 0,6
17/12/2008 25,8 1,5
MÉDIA 6,5 0,7
MÁXIMO 25,9 1,5
MÍNIMO 1,8 0,4
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_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 73 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 74 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 75 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 76 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Teste 1
- 77 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 78 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Limite de
turbidez
Teste 2
- 79 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 80 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Limite de
turbidez
Teste 3
- 81 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 82 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Limite de
Início da adição do polímero turbidez
- 83 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 84 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 85 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Pela Tabelas 5.18 e 5.19, e pelas Figuras 5.14 e 5.15 nota-se que a
dosagem ideal do polímero foi de 0,15 mg/L e observa-se que abaixo desta, a
eficiência de remoção da turbidez diminuiu.
Teste 1
- 86 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 87 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 88 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Limite de
Início da adição do polímero turbidez
Teste 2
- 89 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
- 90 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Limite de
turbidez
Teste 3
- 91 -
_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Limite de
turbidez
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_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
Tabela 5.23: Custos dos produtos utilizados na ETA atualmente (Fonte: Setor
de compras do SAAE – Data da consulta: Agosto/2009).
Reagente Custo (R$/kg)
Sulfato de Alumínio 0,96
Carbonato de Sódio 1,90
Tabela 5.24: Custos dos produtos testados (Fonte: Setor de compras do SAAE
– Data da consulta: Agosto/2009).
Reagente Custo (R$/kg)
Policloreto de Alumínio 1,476
IFloc 103 BT 20,00
IFloc 104 BT 20,00
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_________________________________________________________________ Resultados e Discussão
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___________________________________________________________________________ Conclusões
6. CONCLUSÕES
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___________________________________________________________________________ Conclusões
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_______________________________________________________________Referências Bibliográficas
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIGGS, S.; HABGOOD, M.; JAMESON, G. L.; YAN, Y., Aggregate structures
formed via a bridging flocculation mechanism. Chemical Engineering Jornal
80, p. 13-22, 2000.
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_______________________________________________________________Referências Bibliográficas
- 98 -
_______________________________________________________________Referências Bibliográficas
- 99 -
_______________________________________________________________Referências Bibliográficas
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_______________________________________________________________Referências Bibliográficas
SRIVASTAVA, V. C.; MALL, I. D.; MISHRA, I. M., Treatment of pulp and paper
mill wastewaters with poly aluminum chloride and bagasse fly ash. Colloids
and Surfaces 260, 0. 17-28, 2005.
YANG, Z.; GAO, B.; YUE, Q., Coagulation Performance and Residual
Aluminum Speciation of Al2(SO4)3 and Polyaluminum Chloride (PAC) in Yellow
River Water Treatment. Chemical Engineering Journal, v. 165, p. 122-132,
2010.
Disponível em:
http://ga.water.usgs.gov/edu/watercycleportuguesehi.html. Acesso em: 30 out.
2009, 11:17:00.
Disponível em:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/CPATSA/36533/1/OPB1514.pd
f. Acesso em: 30 out. 2009, 12:50:00.
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