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CAPITULO HII MICROGRAFIA 1 — perinicots ‘ste capitulo! aborda a formacio das texturas dos acos estriads tentamente fomecendo os elementos indspensévels A sus interpretacio rem seguida, desereve a tenlea mlcrografica aplicavel a todos. Drodutor siderirgicos comuns ‘Os Capitulos 1V eV dedicar-sedo respectivamente ts texturas its dos ages Vrmicamente tratados © as dos Terros funds, "Kmetolografia microscpiea (ow cropratia dos metals) studi ‘ produtos metalirgios, com o exile do microscdpo, visando a dt- Permninacao de seus consituintes @ de sua textura, Hate estudo € feito ffm superticies priviamente polidas e, em geral,siacadss por um Fee tivo atequado, Conrém inicjalmenteesearecer que os metas", de um modo ger, sio sgregados erstalince culos crisals (perfeltamente juxtaposios € fimides) tanto podem ser quimicemente 1oentios, como ser de COn- Donieie quimict ferent Sio identicos no caso do ferro, cob, alumi- Bio ete" puros, ou entao nas slucées slidas apresentadas por certs Aigs'soms por exenplo, a de cobree miguel ao ditintos nos demas faudo as ligas ferrocarbon ‘eo, agulhas,globuls, ete ‘Gam auxiio de‘ama tecnica apropriada, consegue-se tornar visi ‘a texture mictosedpiea do material, pondo assim em evidéncia os d- ierdos de que € formado "A preciagi da mature distes, suas respectivas percentagens, ‘suas cimensbes, rranjo.e formato, ea interpretacto déses dads cons. | Fittem'o escopo do exame mcrogratico des metals, "A importancia deste exame decorre do fato de as propriedadss ‘mecinicas de tum metal dependerem no s6 da sua composigao qui. nica como tambim da sua textura. Com eflto, um mesmo ago pode Tomarse mole, duro, durissimo, quebradico, elastic, tenaz, ete, coo orme a’ untura que’ apresentar e que ibe pode ser dada por malo de Hfabuthos mecanitos ou tatamentas térmicos adequndos, m ALOTRORIA DO FERRO ‘Se por um lado, « andlise quimics revela de que se compSe o metal, o& exes macro e mierogratico fornecem preciosa infortagbee SOM somo o metal adquiriu ae propriedades. que apresenla; tains deste ginero Interessam particularmente doy tabrcantes: seo eats controle e methoria de seus proprios produos, quer ne’ clientele ‘seguir para’ reprodugio de’ pepas reputdas’beas onesie oreo oe canacno on 96 2 — ALOTROPIA DO FERRO. Pare compreensio dos tendmenos que alteram a mlroestutura os proton sderrgics deers examsbar as trunsformagaes alseope fs do etal Ferro ¢n aan do Castors soos cas aa 1 ferro puro até temperatura de s10"G, s crisalee ro Stems ico de copo, centfado, iso & no meicuado de umn cesta de ene 5 Alamos dése elemento se encontram nos wetices das clans aittay Ahitérias'« no centro. dessas lula A S10 eas eatrulure estaling muda para ua estrutura cles fee entrada com stomos de fero nee Weitices © no sentra aoe ‘ees que se mantom estarl ate 120080 ‘Ehife Mogeo e a temperature de fusio' a estrutura eden de face!cenrada ¢ novaments a mais estes O tery cubico ‘de corpo eenitad, este! até 910°C, ¢ denomnado fey ale es descendant ors g's de corpo centrado que ocorrescima de 1400", emisra Se Stns ferro aif, chame-se “erro delta” DIAGRAMA DE FOUIL 10 3 A adicio de carbono ao metal ferro provoca modifcagbes nas tm peraturas das transormagoes slolOpiea, porque 0 carbono age camo Extabilizante do ferro gama, 'Por outro lado, Solublldade do cartono nessa formas aotrépcas 4 mutt diferente ¢ sem disso varia com a temperatura, como verenas f Seguir no diagrama de equiloro das higes ferrocariina fig 23) 3 — DIAGRAMA DE EQUILIBRIO. DAS LIGAS FERRO-CARBONO {ste diagrama é obtido experimentalmente por pontos ¢ apresenta temperaturas en que ocortem as diversas transformasdes ein sem fungao do seu t2or de carbono, Por engusnta, sera abordada 1 parte déste dlagrama que da Fespelto aos agon sto ¢, 2 pate preendida entre Oe 2" de carbon. ‘Os componentes fundamentals dos ago carbono (também cham Aagos comuns ou ordinarios) sio 0 ferro e-o carbono, Aste Ultimo bate como lima parte do ferro, formanda © earboneto de feo, ‘que contem 8,77 de catbono, Quando 0 ago esta no estado de fusdo,o referido earboneto ae en ‘nteramente dssolvido na massa liguida, conaituinds, com © ‘uma solugdo homogenea Wao estviar-se, vertica'se que existe para ctda ago. de aedrdo com fbr de carmono, uma cera tempersturs 4 qual comega 4 aod que depos prosiegue, & medida que a temperatura eal, até ‘uma outta temperatura, tambem defini, em que termina. ‘© lugar dos pontes de inicio de soidifieagio ebams-so Hina do j poraue cima dela o ago est completamente liquigo. © lege iponice de fim de soligticagaointitula-s linha, do solidus, pone ela o aco esta interamente solo, Entre esses duas linhas, © ‘sta portanto, em parte ainda liguido e em parte ja sido. ‘A perfete soivelo, que svstin no estado guido, ainda subiste fe eoliiicagao tia, yorgue v Totty a oan tenaperaturay ls @ forma alotrdpice, aesignada por ferro gama, que tem a 2T0- ede constituir ma solugdo sida” mats extenan com © 28" Esta solugio solide se denomina austenta “A austenite. permancee eatavel e homogénes até atinglr a nha abalxo deld, a texture do apo sofre modificagoes gradativas que fam com tima transformagao completa a 789°C, aasinalada 0 por'uma linha horizontal ‘Os' pormenares destas modiles- Terio dadoe mais adiante ‘A textura cristalina, que of agos esfrados lentamente apresentam fbaixo deste linha, Se conserva até a temperatura ambiente linha GE'S ¢ a horizontal de 7230C chamam-e linhar de tans (porque inarcam o inicio eo fim das transformagge no eta ) ea regito delumiteda por estes inher denonsina-se Sona [ponto B’ chama-se ponto eutetddé e corresponde a 0.8% dC. o S65 & sdb 2 28 Saegaiage shieis Gff 22235 § |: gtmree re ip * , ' Th dee ee ee Woop anny tt xi we g eh 5 ti H i sh i a i a i i fi 3 z 5 a © 2, uo sumaisduny S { é K = an la rao ns DIAGRAMA DE OU Desergso do que ocorte na zone critica durante © esfiomento (fs 27) ‘A solubiidade do carbono no ferro gama ¢ limitada e depende da temperatura. A 1120" a solublidade ¢ maxima e correspond a 20% de fatbono; a tomperaturae mais baleas, a solubilidade Gecresce segundo S'curva SB, sendo apenas de 0,8 729°C (ponto E’ "A linha SE assinala, pols para os agos com teores de carbono entre 038% e 20%, 0 inleo da precipitacto do carbono na forma de ECE, ate cate io maine au o ee gu pte mans em ia. 4 precipltagio ccorre nos contornos dos gries de sustenta para onde’ o'carbono em exceso se diige por dius ‘formas aan tina ria de enrboneto em torn. cada zrio de austenitaOcastonsmente pods ceorer tambem uma precipi de afboneto no interior dos groe de muntenita, aa longo de cece pianos ristalogrticon ‘ Siboneto de fr, F.C, quando isola, ¢ designado, ne term nologia metalogrticn, por comentita nto'0 esiramento continua, & preciptagio prosegue gra uasmcnte a a temperature 7200, e, tm consequénci, 9 tor de ‘atbomo da sustenitaemanescente imu gradativaments a 08° sho atingir a refeidn temperatura, o ferro gama exstente na aus tenita"aaguire ‘ma nora forma alotopica: foro eija_Como prem, S'oluoiidade do cartono mo ferro alfa € muito pequeng, dive nesse Inomentoca separaeto daqutle componente na forma de carboreto. Os fius constitutes tornam entao uma disposi particular, em famelas Gt camadas muito fina esltermadas Cade gro‘ slucio aoa aus {lalla trancformsr assim, 20" pasar pels horiontal de 738, erm fiioslamelares que tomam'o nome de perf, e que, vstos ao micros ipia com grande aumento, tem um aspecto hachurado caracteristico eS que acaba de ser exposto, que 0s acos ae acaba de ser se aepreenae que os sg08 com mats de 08,7 i earbono:esradoeIentamente, sao consul, sixo da Sine erica por eros de pera envotidos por uma camade de ce- enti (igs zed a) Hata camada @ evidentements menos pests para agos com tet de eavbono poueo aca de 08% ¢ inxs {Rietnen asus con 08,08 quais sto por lwo consttudos 9 de gros oe peri. Paros agos com teores inferores «0.8% a transformagto do fero gama em eno tifa se desdobra em Guat face: uma gradual outra rues‘ completa O iniio da primetra¢ assinaiada pela linha GE ea Segunda, pela horimntal de 72°C “Conc ferro afacema slueio sida pouco extensa com > carbo- to, chamada fer, eat 4 medida que val sparecendo se ola Ou Pe Sila de. preferencin junto aos contarnes” dor grace de austeniia, SE, SSadu's formar um eowucro continuo ao\redor de eada grA0 Ge'austenia, bom como em torno das inelusbes, especialmente a8 de ‘ifuretoe Veriescausas, que serio estudadas mais adiante,fazem s testa tomar dopsigoes ou formas especiais como em aguihas ioldas, 0° SV 135 TECNICA MICROGRAFICA {ntrecortando-se come lados de Alondadas, em taza, em forma a, como fol vst, austenite com 0% de C 20 pasar TEC ae transforma em perits, Logo, tado o'ago cont maon se nor eC, abalao de 12%, estado lentamente sad once ae Soe pert (gx 281 288). A percentagem de peti eae toate quanto tmenoy for ete de ‘carbon snulataose Geen net ‘tbatko de 0080" (ig aan) afm cm, 08 tron so ehamads acs exter, os ‘om menes de 08%, etidese os com mals de b, Iiperewtetaiaess' fe eset ai ae mara Hrsicahete eta SEAS Bropriedades de um thelal tormade por pees Soe {inte ervolvides por gros de outro contin, enge pat 0 eonstituinte envahente a onvém anteipar aqui, para prevenir 0 Iitor, que exaas propre. des podem ser profundamente. alteradas‘principaheents sce amentos temicos jo estudo constitue o assunto fo Capitals To chee trabalho. 4 — TECNICA MicROGRAFICA A eniea de um ensaio microgrtico corrente pode ser divide ‘nas soguintes tase 4) Escolha e loralzagio da secplo a ser estudada, 1) Reatizagao de uma supertieie plana e plida no liga escohida TECNICA MICROGRAFICA an ©) Buame 20 microseépio para a observasio des ocorrtncias vis ‘eis sem ataque, 48) Atague da superice por um reagente quimico adequado, ©) Bxame ao mitoscépio para a observagio da texture 4) Obtengio de documentos que reprodizam e conservem © aspecto cbsereado (fotografia) 4 ter etudode. 4 losaizagio do corpo ou doe cor sraides&,frequentensente ontos, caso julgue de Intertse ai ty Fetes sees TECNICA MICROGRARICA 129 Ro caso de pesasforjadase, especialmente nas pogas iaminadss, é comum eneontrarse_scentuada diferanca entre 0 aspetto da, seo {ransversl eo da longitudinal, Nesta tina vese bem'a textuta hse, sa que o material adguiru com a laminagéo, prinelpalmente, quando 130 ‘TECNICA. MICROGRAFICA ‘xistem impurezas, ao passo que na seoedo transversal no se pode ape. ar se arranjo,porgue fe © vsto de topo. As lige 218 2 289 elucldam [Nas pecas estampaas, como por exemplo, na eabeca de um tre fond, embora a seecdo seja longitudinal, seu aspecto acre multe. do (gue 6¢obtem examinando uma seeedo longitudina do fuste da Meares Deca, Obvervande-se as macrogratss, gs 1a0\¢ 141, por exomlene Aes compreender a asso. Nas peeas fundidas a secedo ¢ indiferente. porém, sua dlstincia da periferia jnflue no aspecto Em gers, junto a superficie da pect, ¢ Tanulagéo é mais mluda, porque o estitmento fol mats rapide ‘Pode acontecer que, eam o intuite de ko secionar a pete 9 obse: vador queiralimitarse fazer Uma pequena superficie plana’na porte externa da pega. Bste prececimento spe admiido quahco se procura obeervar tineas ne superficie ou estado da superficie em st! Nunca Dermite tirar conclusces sdbre'o material da. pegs, pois a superficie ode estar desearbonetada, encruads, tempersda, tementada, ete » — Realizagdo de uma superticie plone © pelide ne lugor etolhi ‘Tudo que foi dito na téeniea do polimento para a macrogratia, aplica-se também & de mierografia, aeeecia evidentemente de wigan ‘ides especials, pos néste caso a suertiie se desta se exam hada 20 mere, 7 “Apts'o corte & sera, & plana, ou no tomo, a supertiele que inte ressa € linade ou esmeriinadn culdsdasamente depois lindda coms Depeis de lie. comune de ofc tstanica © polthent pressepae fnio'em lias mais fnas, que ne comérco aio vendidas com tne {Ger que variom 4s vlaes aegundo os fabricantes mas so treqlentes 5 soguntes: 120,240, 280, 1F, 0, 0, 000, 0000, 08 te Huabituaimente na fase do polimento feito sobre ixas nio se vai stém. da Ia 0000 0 05. ‘© polimento pede str feito & mio, deslizando « pega suavemente sébre axa apoiade, numa superficie plana, de vidro por exempl, Ot Endo xa ¢aplicada sobre um disco animado de movimento giatério fg. oeeradar apenas comprine o corpo de prova suaremantefontra 8 O"polimente é depois continusdo s8bre um disco giratrio de felt sbbre 0 qual se splea una leve camnda de abrasive 4 bute de Sele dm Par Ge gn mtn vse tino pment permite uma imagem rascavel an mcrorcOpio, Para. or aloe doves a Felais mais moles € preciso poll ainda sBore um disco erator de Felt, umedecide com’ agua dstlads contendo aluminia n 1,2 ou 2 de grio finisimo em sspensio". Bates numeros slo eonsagrados no famérclo désse abrasvo. A mals empregada a de n° pata or agoe € teros fundidos comuns.A'de n® 3 ¢ a:maia fina ese destina a mets tole; acs extrdoces« gas metilicas moles, bronze, lates, ce (Os discos de feltro podem ser montadoe com aulie de Uma cha diretamente sobre ocho de tim motor elérigo, sendo indlgpensavel uma protesdo metélica xa em toro do disco tars evitar a pro ee se Te 8! THENICA MICHOGRAFICA at ‘a aisincia do liquide empregado, bem como do proprio corpo de Prove a, stncia dfs ion A fig. 250 db ur ila de uma pollri diss Be ate act Sporn blame tambam resutadoe stares oe ee tinoe de cio vertieal, ero nos bancos de polimento com Yn o2 discos (HE 231) Be felt coer projetado volentamente & dsthnels otro sr Pose o polmento jest suiientemente Dom om, Fis aiperficle no mnereacopio, depos de Invéla em Agua com ‘unio de um pequeno ehumaco de slgadlo ¢ secé-la imediatamente, assando-se na superficie um pouco de algedio com dlcoal cm sepulda Suro umedecido com eter". Esta altima fase do secanten, pecker ‘substituida por um Jacto de ar de preferénaia quents'"."6 quelcem dit noe Fey ene et ernie I i ando/a Supeficle tier um aspecto especulare patieament ‘sem rstos perceptive com sumento de tmtas 100 ‘ou 200 véues stand fem condigdes de ser examinads ao microsedpio para a observagio Gas ‘nchusoes, escoias, trineas,distrbuleho da" graft, porosidades, ou otras ocorénciasvisivels sem ataque. Mas € somente depots do stage ‘Que se pode ter certeza de que 1 poliento fot bem eonaunde (Os abrasivos grosselros rio 36 riseam profundemente 0, material como também eneruam’ em téda © extensio a eatnada subjacente a ‘ada isco, Quando os polimentos mals fines subsequent Weare oo depressbes debwadas pelos risene no material sem Temones teeta e parte encruada subjacente, a supertile pade atingit um bello cape ular, com aparéncia de bem poll, Porkm, quando se ataca y Gorey de prova, o reativo eorroe mals as delgadas faians encrudas Jo aee 1 resto da supertile reaparecem inhas escuras no Tugar dos snegee ‘Um polimento 6timo, sob o ponto de vista mictogritico, pode ser obtido eliminando-se suceaavamente os riseos detredos pesg feng mais grossas com auxilio das ixas gradativamente mals Anas de meats ‘ue, no fim de cada polmento a superficie esteja menay eneseade ao ‘Tue no polimenta anterior A fg. 232 eeNICA MICROGAFICR 1 ase. asa mostra co os eps ot ene poking in ait a materia, 8 vestigoe Oe Sher SeTee ecorrentes de mde enerecer como staque, 2 mbm SPA entio dando & Sp2ret iors ee arene emt — pe SS SS ‘gees oetetis sto mals comuns BO Te pitsticamente defor sa eng 8 og as es: NI ‘ites, quando mice cio ou, de ffor0 © ot, alae, mee "penser eerminnos rs, Gang can 6 sepals Com Ta Pere gorge 0 defeto ainds Per uidedo, fm tentar Outro FR to. ‘para se examinar a seo trina © rch «prova ate pu 08 Dr Soe FP impede ae, = os. peviem, ao no nowver slg? arr prieja durante, 0, Pol” at Sem ease culdado, ‘orn ment, rel uma, foralizasto esehh nan proximicndes 8 2 Miers, Ete ie, as era: Be apresemtando certs Fla ned et ea ae rates ypentagao, peaensas fs = ee oe aes a —_ rump reste peas proteases ete, mat ‘Quando o material a examinar se apresente sob forma de part ceulas miudas de 1 mm, ou mesmo menos, pode-s prend©-las com ax fio de uma liga de baixo ponto de fusio ou na falta deste com luse, tomo 2 vé na fig. 293. No cato do emprégo do lare, convern evi, ‘pa Tavagem ow mo secamento, of liguldos que o.dsolvem, ‘com 0 itoole eter. Quanto aos Tealivos devem preferi-se aqueles em flu ‘ho aquosa ou em gilerina, O-secamento¢ fello com jacto de ar tro "Corn o advento de novos materais como bagueliteecertas matéias plisticesfransperentes” como a Iuete € possivel fixa-seo objeto como Ee've na figura 234 uma das meinores formas de txacdo para o exame microgriio. Requer, poten, uma prensa adoqada, porque o material sido >ara ar’ pequeno enaro precisa se eemprimido a quente. A prensa post por ise tim aispostivo de aquecimento, cuja empernlura € Efmttolel por melo de um termometrp ou termostato,sendo a pressfo edi por'tum mandmetro fizado & prensa (fig. 238). ‘Conver chamar a atencdo tambem para os cudados a serem tema dos Stee a regs dn cron de prof de mica, om reo ‘seu aquecimento. © incanveniente da clevacao da temaperatur te ite Sette nos ager emperadon, caja, texture e-durera comecarn Se Aterar loge acime de 100°C, A 530°C Inlelese a reeristallzagto dos predulos scerurgices eneruadas e, poco acima de TOOPC, modifcase ies texture dos gos recardos ‘Quando o corpo de prova é cortado com sorra manual, ou quando paseado com a tc sobre lca em ume mesa plana, 0 perigo de equ ns ‘TECNICA MICROGRAFICA T peeene ok iment no grande se hares clvaio de tern, 0 peraor logo o erect, Pos segura 0 corpo de prova com-ce des oT, pu de Stay recdlcas teapcatare uitrapece aes 100% No “seutof, ig. 298, quando Peta € ‘nals eapeses'ou quando fata momentaneamente ¢ guldo retrigerane ier aint dexataido pelo aieo abranvo de ata velocdade leva ‘pitamente ao rubra. regiso que eta endo cortada No eato de se manter manvsimente corpo de prota contra 0 csmeril ou leaden mecaniea, no momento que o.cperadoe sents & ‘ge aguecer entre seus dedan, « superflle em desbaste Jo esta tem Deraturn mito mais alta Pira contorar és ineonveninte, © pee ‘Sho exriar com froquénein 0 corpo de prova em gun ‘A montagem de corpos de prova em tnquelte, cite, ete, pode ser tad se'o aquesinento 3 150% necesito &moldayein Goose Iatirne plastica, ngo tverinudnela sobre a tetura dO material calor que se desenvolve durante o Hxamento de um corpo de rovn moniado tm materia pisiten, nao te dssipa falimente, porque Se'e ma eondutora Ease propregade faz com que 0 operat hao ee perce do nquecimento.O eprégo de inaderas mecinieas ou ese ‘i perigno, porque nésiecasoo aquelmenta to grande que ehege oli oles te sino cp de Poe “a figs 297 « 24 mostra o aspect de uma superficie bem pola « aiversossspectos de eft de poimentoe de accemtnts, bem Come Scitigans scenten, gue podem decorrer da mk protgao da supertce ‘pale poe "No fig, 240 est atsnalads por sttas, A,B e C, diversas ocorrén- cias que fodem se da em coneenea de im polimento delta ‘A — “Cometas” devido a pressio excreta durante o polmento ou & Pantoulss que se dlstacam de inlucbes ives 1b — ifanchas snarons" que aparece guando, no im do polimento, apressio contra 0 abrasiv €fraea demas, © ocortem mals fe: Quentemente em ‘go leat em Totoro. ‘i cc — Skuresaseocurasebetorogeneas” que aparecem geaimente quan do's lavagem do corpo de prova em agua, apis 0 plimento, & ‘ulto demorada ou io fe bea logo o corpo de prove depots de ievado. ‘Quando superficie polida no (6 ogo atacada, srt recs eitar aque Ge enferuje 0 que nem sempre ¢ fac confide, bens bom ‘Suita conservando'o corpo de prove em uni campanula contendo rela ge cielo ¢ — Exame oo micrescpio pare « observacéo dos ocoréncos visas sem steave. ‘A superficie poids ¢ observada_so microsplo, antes do staque, para o exame das ineuses, rneas,porosdades,velos ou patticulas Ge Fafa, ou outras cooréncins ja vides nse ad PS iA presenga de escdras esparias em toda a scrao, figs, 240 0 2 denota'gue o'material em exame € ferro Pudlado. a escrlas tem em -E8eNICA MICROGRAFICA -TECRICA MICROGRAFICA 9 sen nar ogc oe cults sls cn ery elem bit ene ara gai re muna sen ene! SY fgomo na secgio transversal de ot ‘barre 2 ee a rane, cules OF ene Sg tn an 0 8h, NE sian ae see de ARE orn pga i088 eH ema como ne BE 25 nagio Taleo (he. 260) Os ferentes atta, nos foros fundides antes 40 ane ts tetas cate V Ss ne, er Sarna fname AE ae Sey a ere be moo eral goes conta dos ero eran) Oe través dos Sos teansgranaian)- 140 TENICA micROGRAFICA "TeENICA MICROGRAFICA i arabe como teincas de AeamTonidarels (ig. 260) © 8 caper mas ence cas cron tacga, trae, choque, se dopraulaes gs 268 & 270. 1a 4 TECNICA MICROGRAFICA i : i ro Me TECNICA MICROGRAFICA ‘Detetos supertiiats de Iaminacio (fig. 271, falas entre camadas de soda, cetas bolhas que permanecem vazias em ago laminean fa Derfegies de caldeamento, Inclusdes muito delgadas'e comping ea {errugem fliorme na superficie palida por em. parecer trintas antes @o ataque, mas SpOs 0 ataque saa fire “qu inp As" porosigades podem mlostrarse com Formas as, mais diver Sa as das igs, 272 © 219. ‘Tevelam "mieto- ‘asios™ que se forme: ram durante a sdf acto, Os exemples ita os se eterem hs oor Fencing mais. comune bvervavels antes do taque = Atague di sperticie por um reagente quimico adequado. © ataque ¢ feito agtando 0 corpo de prova com a supertciepolida rergulhade no relive porto uma pequena cuba ‘A duragio do atsque depende da concentragio do reativo e da na: tures texture do material examinad. Bm media nos reativos ada ferctados sob ns. 1'e 2, duragio do ataque para agos ¢ ferros fund os comntns, da orden de 5 & 18 segundos. ‘Terminado 0 ataque, lavase imediatamente a superticie com 4 cool. Him soyulda, procede-se a secagem, do mesmo modo que fi fol ‘eplicedo, isto 6, pastunioe primeiramente um pequeno ehumago de figodito timedesiao eam doo! © submetendo depois 0 corpo de prove Slum facto de ar quente ou, na falta déste, podese ultimar a secager Dessando sobre a superficle um pequeno chumago de agodio umede do com eer ‘um operador experimentado, observando de vex em quando a su perticie polda enguanto esta atacando, pode acompanhar a 80 do fralivo ¢ reconhecer quando deve interromper 0 stage Em caso de duvide, atacase menos tempo, larase, emuga-se © jobservase a0 microsedpio, se ado fol suflelente, ataca-se movements 150 [TECNICA MICROGRAPICA 0: reativos empregades na micrografia das ligas ferrocarbono slo ‘mumerceas, porém, ero meneionados apenas ot mals tusisls 1 — Salugdo de cide nitvico « 195 om éleoo etilco - Nia ae 22 eee es ea ee ore nal ew ree jae ae eee re eis eee er ee ee eee See 2 — Selugio de deide pierce « 49% em éleool illo. Pica DMesmas indlcagdes que 2 anterior. 3 — Selugée de plerato de séio. Dissolve-se 0 eld plerico em dua quente, farse ferver ¢ acres centace progresivamente s soda, Depola de preparado o reativo,mar- frlhese neleo corpa de prova a atacar e debease ferver durante uns 45 minutos, findos or quas lava-seo corpo de prova em digua © enxugse “se pelo processo deserito acima. ste reativo colote a cementite, os carbanetos complexes dos acs cliga ea steadita dos ferr0s fundidos 4 — Atague onldnte por aquecimento. Cconsiste em se aquecer 0 corpo de prova polid, mals ou menos de 250 a 2000 em presenga do ar Sobre a superficie’ do corpo formace ‘uma peliela finisima de Gxido cuja espestura varia com 0 constitu fe ou com a orientagio evstalogratica dos grios. Essa pelicula, cox Torme sua espeesra, decompde a uz branca que nela inelde © refiele ‘om cores, tas como amareo, castanbo claro, carmim, Toxo e az ‘A fim de tomar mals nitidas os contornes dos grins convém pre- cader ataqte or oxidagdo por um ataque com reativo de deldo nitrzo ‘0 picric) ste modo de atacar ¢ indicado quando se quer mostrar a flicrenga de granulagao entre certs repioes" ig. 273 ‘De uum modo geral, of reativos agom: ou dissotvendo superfica mente certos consituintes, ou ertas Tegibes, como ot contornos dos rics, sirande-ihes as véats © brn dado pelo polimento, ou colori: flocs divereamente, ou ‘ainda deposttando um eomposto qualquer s0br= es. escolha do veativo depende da natureza do materia'© do sim aque oe tom om vista, “¢ — toms eo microscipic pore 0 ebservagée do texture. ‘Na falta de aparethamento espcisizado pede-se adaptar, para 0 ‘exame vial, um microsedpio comm como mostra fig. 279, que Pet nite observagbes direlas com aumento as vézes ate 200 didmetros. A aplagto consists em interealar entre a objetiva © a superficie n exar mninar, um video plano, formando um Angulo de" 45° com 0 exo do Inlerosoopio fazer ineldirsebre 9 video um fixe luminoso de pouca {ntensidede de modo que a luz refletida imine a superficie do Corpo 4e prove normalimente “TECNICA MICROORAFICA 12. Quando a ampliagio & pequena, (por ex. 80 ou 100 x) a distine a objetiva ee corpo de prova ¢ geramente de ofdem de 1 cent fspeco iste sufciente para a interealaggo de tim wire plano FA: are eumenion ears @ ro uum brah € inter oto interior do microscOpo tig, 275-3) A toclinagio da superficie do caipo de piova, como mostra fi ¢ recurso de emergéncia mu fatigante para o ebservadee ie sb pode ver em foro uma esttelta falta de ada Ver, a0 Passe com a intercalacio de um vivo plano, como feos explicas seine ive ver-seo campo ineir em fo, pols & superfice examninas formal ao elxo do apareina, =P Quando o mierosepio adaptado permite ver imagens nitkas, po fambem fotografi-las, porque existem ‘cameras’ fotogsdites s roprias para serem adaptadas aoe micoseOpios comune ¢ ca iam’ chaps €39 ou x12 en Eustem *microscoplos metalirgicos” que jé dsptem de uma it apropriada como sve na fig. 276 que pericmamypiagdes fondem de 300 x - " Nos laboratérios metalogriticos de certos recursos 0 exam ¢ feito auxilio de microsedpios apropriados geralmente chamadoy chases lograticos’ (igs. 277 218) que permitem examinar freon ae 4 fologratar comodamente as ingens obseivadus, Consece, almente- de tris partes. 0 foro luminosn, 0 mictwstopio propre fate dito e a chmare ftngraten Nésts apureos a objetiva esta colocads embaixo da platina ¢ irposleo facia observacko porgue a su. rpo de prova a examiner flea automiticantents normal Giregdo do rixo dtico do microscpio independentemente da fore a face oposta & examina, say TECNICA MICROGRAFICA 1s ‘Obtencio de documentos que reproduzam © conservem © especte ‘Sbrewedo forgratiel Em geral a imagem vista divetamente através da ocular ou proje- sbbre o vito despolido da camare ftografica, provem da luz T= ian Superticle Go corpo de prova e que sobre cla ¢ projetada Sistemas de ituminapéo je | es microscapios metalegrificos . Marcha dos raios luminosos num banco metelogrifico “através da propria objotiva A projegdo do feixe luminoso pode danse ‘Ge duas mabetas: 1) Inelinada, quando provém de um prisma de reflexio total fig. Tv-a), ficando neste caso metade da objlira resetvada pare pro- fetar @ luz sbbre 0 corpo de provae « outta metede para Teceber & parte que volta por Telexdo: 156 “coNsTTUINTES BOS AOS CARBONO 2) Faratea ao eno do merosipo, no eas de pore de um vdeo ‘plan nena de 49° sre Teena ee, fig. 2700; nesta poles Prorat aber Oa ota iar agens resttantes dessa dss maneiras de tluminar © a a Re san eps do peice ean See sacade pelo Fetivo ¢ que poranto se conserva pola ‘ES Grea pares atacnans (penta, contomos coe gros), tinees, Seva tt my tan et ares daa it Sjonaimente, empregumeas objetiras dotaas de tum dispose tivo eelah"que perme trezer @ Tus por fra, em toro de obeiva fluminds a tuperile do corpo de prova bliuamente cor um feng ‘iio fig, 21042). Os raloslumnonbe que inciem nas partes polides ‘iho ae fefictom mnie pare dentro da gbjetiva permaneeendo eacuras rao obucrvadon, ab pass que as pares cortldas, os tordas de Si Fapeitearestas de trincas ou eas que ho tefletem aus fica acla- ‘dane br vee nantes, Obsereagbs reals ou fologratis ot ‘as'com tase modo de uminar digemae fellas com “campo €c0" *® Ge aspcto mlerograficos sf em gel fotogafados om ampli ‘Gea que sariam ene 8 61000 murmenos, sno as de $100, 200, 800 ‘Efoo0 ts mais comune frequent tami flagrafase'& mesma fepito com 100 ou 200 aumento para mostrar teu aspecto de conjunto Tem goo ou 1000 aumentos pars mostrar cers dealhee da texture “fone umnosa em geal uma lsmpada Incandescent, eta mento © quanto pooiel concentra, © afeo voltaic, muito &m Yoga mos aparenosantigs, esta endo abundonado, ‘eitierprtia dos metal muito rarwo eraprégo de tz polarisada [BS Chapes foogrircas empregadas na oblenggo das micrograflas aque Hist esta publiccao foram qua sempre as ortocromatleas {ntitalo comans eo filtro. amare, Ae comments Usadas fs taneos metalograficas aio 9x12 em e 19x18 cm — CONSTITUINTES DOS ACOS CAREONO ESFRIADOS LENTAMENTE. a) Perrita & a slugio sida de carbono no ferro alta e origina-= ne zone critica, durante o exiemento, por transformacio slotopica fo fevo gama. Eva forma estavel & temperatura ambiente, Pode, neste sada, pater em solugao sida pequehas quantidades de impurezas (GP, Mn, ete) no macimo Oges"r ae carbono, 9 723°C epots'de ataeada por um geativo adequado, apresenta-se 0 mix croscoplo como ios brancos com finos contarnos pretos (ig. 280) Seu peso especiicn ¢ TAT6. Helativemente aos outros constituintes, é a ferita pouro dura (Duresa ‘Brine = 80) e pouco resstente (400 kg/em” & tracdo) ‘Alem diso. & ferrita ¢ minto ductile fortemente atria pelo im {ote lima propriedade indo te manifesta no ferro exma. 'b) Cementita & o nome dado ao carboneto de ferro FeC, con tendo 6.687 de eatbono. H do grande dureza‘e muito quebradico, Dos Conatituintes que ocormem nos aos € 9 mals duro, chegando a riscar ‘no. Seu plso eopecifio €78. Por mais endrgieo que seja 0 staque [CONSTITUINTES DOS AGUS CARBONO 10 cada, érea de cementite se apresente como uma 58 massa Mostra subdivisio em graes, como se nota na Terita. © ataque couggo 4 ume cloragio excura cement inguin de fornia em cas de vida (Os Perlta ¢ 0 constituinte mirogréfico formado por fines lame de teria de cementita e que ocorre abaixo de 23° Hervo-carbon. A espessura das lamelas ¢ em geral, da ordem ‘ieimos ge mleron « hebituahmente sso visivels com am- ide mse S00veacs (dis 284, 285 ¢ 267 292) As larelas so 5 ondeadas, etc, © fs veloesdade do estiamenta e do ingulo segundo o qual gro e seecionado. f perita € formada de lamelas moles de fersita © ovtras ie cementita, sun duress ¢ intemeddria entre as duas. A pro- de cementita que intervem na perita € aproximadamente de 1 Ge ferrita perita quando stscada por um reatito mlcrogrsico comm. ‘dma coloragao, mais ‘ot menor eseura. Sab pequcno uments or doe graot de ferrita (tig 281) e, ur pouco abeixe de Ne carbono, os ros de perita sho envoluidos ou quasi envelvicos de de ferrita Uig. 283); aspecto andlogo a ste ultimo obser [CONSTITUINTES DOS ACOS EARHONO 1 18 CCONSTUINTES DOS AGOS CARBONO 18 ‘consTrrunerEs Dos ACOS CARIOND : a 2 . 5 & InMPUREZAS NOs AOS 16s os acos hipeeutetdides em que essa réde & de comentita figs f 299), Em determinadas conaigées a perlita pode apresentarse uiras formas, com omes especis, que serao estudadas no cap: eterente a teatamentes terms @)_Austenita€ a sougio sida de earbono no ferro gama, Apre- rn amici ne eau de cero aeeig, no fr fproximadamente poliéarieos (fig. 264). Com os ages carbone nfo ossvel obtéla a temperature ambiente ‘Agoviiga inteiramente austenticos nfo slo atraidos pelo tman, oferta nelesexistente eta Sob a forma gama — AVALIAGAO DO TEOR DE CARBONO PELA MICROGRAFIA {Nos acos hipceutetides recozidos" podese avatiar aproximada te 0 tebr de exrbono em funeao da atea de perita que'se observa Ilcograia, pols + uantiade de perita vara linearmente GeO fo ferro puro, 2,100". © ago com 08% dec por exempio, o cam= iicrogratco de um. aco fom. 040% dec ‘presenta 30% de fe e30% de. perl. © a fe de C. Acima désse va. 4 percentagem aparente rita nem sempre onal ao ter de car mormente sto teor de mangants fr um pouco elevado, da orden Ti por exemplo 7 — IMPUREZAS Nos Acos (0s acos comune contém sempre, aim do carbono, pequencs tores 4e silo, foxforo, envdre, mangants, As Vees cob, tragos de outros fetals'metaiides, ‘sas Impurezas podem combinar-se entre si (MS, Si0., MnO, AiO.) ou entio como ferro (Fes, Fe, Fes) ol com 0 carbone inc) 6 InMFUREZAS NOS ACOS ‘De um modo geral elas se apresentam sob trts formas #) Como inelusies: MnS, FeS, S10, FeO, ANOS 2) Como constituintes de um eutéico: FP; D> Come sxtoges sldas no ferro (Fel, FesP) ou na cement ‘aun,c) ‘hs ipetustes aio vistas a0 micrsoiplo, 1 antes do status, 44 20 auc ttn depots do ataque,« as slusies dae nie déticos simey recurs da micrografa, ito 6 diante {ei gr nomoginen Tao se, pode dsr © 5 fou manganes pela microglia mangandsPystes oo faeinont entices ple U8 ong ali t Pras oo ae stages feos com ves Sos © et, outras © séiouo, quasl sempre wnito trabalhon, do determina mpureran cssvians depend de Sum DAT (ncusbes,além deses fatres aquantiade ¢ eo tano © 8 frm As Par. Oo ‘Geta ultima. fuente, como seqregacns DErErexpia estado ne Capito Tt MASTS, 'B oportuno reper ‘Candtie quimica,chabitoalmente fazer Bi presenta pontos fracos em Cn & "Concentrasbes frentuadis de as frase ee nagar". Ctl scent sivuada cin regioes sujtas & Tea elovades, podem atv Sey mesmo oem uITapassht 0 “scmssivels pare © ‘Jovi, per demasiadas pare a ‘ense remoes. Dal ‘eater aparece peas {Aes Sera ge Soda 4 Roptigdo dos esforeos, se aintinamente através de da 2 repetito dorindos rocesnvarente até Wornd i te, Ocorre a sexsi, Mprura,brasea aa_peya ¢ tm yperade.porgie, 18 entio © [uP dees, a asureqao ot, Gesenvave M dy material ‘rooro — quando 0 wor dsee elemento rapa Cry STS, cont ex ment undos male nocivos, a6 SPATE Dos 1g onattue fee, chy que Ine comunien & tmperatura ambenys, ( devigo & fragiiaiguce @agravada no caso de ago dom ta 6 sates eats chevado. Por is, as imitates impodas ao fe jee aac Goes ago sho mals Severas TS LST SS Sah Sad se IMPUREZAS NOS ACOS 161 ‘As especificacSes da ASTM restringem os teores méximos admis- ‘aor valores abaixo, conforme o fim a que se desina 9 material, aos, oes oo ‘oom Nos aso er icin na feria formando com, ha lida geralmente impercsptivel ao microscspi, pricipalmente ‘eu tedr esta ebalxo de 1c. Pode-se detectavo indiretamente Se apresenta distriouldo em estiraslongitudinals (ver 0 part f inutulado: Tertura com “Ghostlines" pag. 178). ‘Quando o ter de fostaro ultrapassa 01% 9 apo comeca, as vézes, aprescntar texturas grosoiras persistent, rebeldes aos tratamentos coe que visam torndlas mals fina, Chega-so a observar, no inte ‘doo giios de ferita, uma espéle de desenio de contornos eOnca- ome tas, 28 Tc ert mal lrg id por exempl, 04, pode oeorer a formagio de um eutdtico™ fentra em fusao em torha de 1150 Este fendmeno tra como conte- ia a rupturn ou esboroumente do ago, se este for deformado & 0 féstora temperatura, ‘Além da infuénela sbbre a fragiidade, acim reer nzéfre — 0 tebe maximo de enxétre geralmente tolorado nos agos ide 0057. A presenca dessa impureca ¢ faclmente notada ao micros ols forma inclusdes de sufureto, que sio vives mesmo antes qualquer ataque, figs. 250 a 286. ‘0 enxotre combin-se com o manganés e com o ferro formando ‘de manganés « sulfureto de fer. O de Mangan sldific a cérea de T600C e 0 de ferro, a crea de 20O0HC no eutetio com ‘ero. ‘stes dos sulfuretos so, entretanto, parlalmente soiveis um no de modo que formam ium sulfureto de estrututs compexa Co suas, proporcées, que se solidifies & temperaiuras interiaalée fentre ab lladas Come o erxdire fem mal afinkdade pelo mangants do que pao ‘ha solugdo solida dos dois sulfuretos havera predominincia da ‘Blanganés, sempre que a percentagem diate see. auficentemente ‘Oconto se dard se 0 teor de mangants fOr multo balxo ou te 1No primeiro caso, as inclustes J se sollaiicaram a temperatura falta, prorima h de solcifieacto do proprio aco e, & temperatura = ‘que se lamina ou st forja 0 metal, tae sulfureto @ relativamente s ago, 5 deformando ¢ amolgando-se no sentido em que o material é (catd ‘Sua prevenga no’ ago nao &, por isso, muito noctva de IMMPUREZAS NOS AGOS IMPUREZAS NOS ACOs 19 v0 IMAPUREZAS NOS AGOS segundo eso, om gue yaa o gut de ferro, ween we 05 Sante OS ae oro a fusio do eutéico FEES. que acim Ge feformcn aca. deca emperatur, sto, {6° a fo deforma Ao cepa rompers com SErPFSD: aminade fra oo rnae a que eka) face, opoatalmeni lv se ensfre (0.108.020) Tis com ae Gam ete be guns, te 168" (para enter a formato gana etait al oicaguo de peas xf tata 20 1070, ae We), lo EEN Mee carom cates © MTA, ANE ‘ne, tare pfela Usnalidae das peas perro 6 otens no diel 5 ce tem His, sees aon so condos Pe“ Seg seca” fog de corte thi) ing Me era imum mln iil de ser elimina; aes ae asta, Ste and on agp um eb de ME tl, qo set tense nem sao Ge paneanén Nox os Co roto que forma, animente asgarada ora Ur Oe an cin it et DAE Go nn, ovement basa hen de duce ae mde 8 TR urea de manganés podem spresent eon ne ob fan fonman, como paket, © hee crograicarmente PS oblong. 250, 00, sano, ee car aes 0 ino epags nee, 6 0, SPS ete, gon aaadon we cm ¢ 8. Sun CODE clamente not Poo arabs ace em Gal, TOBIN, ge eiovntaescrn, cme, je frm lola, elo escuro doe PONS mon g BUSBRERSHSSS BES IBFUREZAS NOS ACOS m ma particula de dxido. Na seosio longitudinal dos agos muito as incluses aparecem co forma fenticulas Ou como extras delgndas, fig 234 is inluabes eas em slfureto erro sio earacerizndas pla sua Smarcla seus comornos ex: ua Serpe cncavae (or Frequentemente apresentam fonstteintes que se ouaticam time), emilindo aa vase pro- gabe tend envler if. Com grande aumento, © Rtses mesmo com 200 amen ote a texture bindra of eutectiorme dessa inclixies 253, 255 ¢ 26, ‘ote fuitrcto raramente apa os os comuns (Ovtulfureto de tangants con- quas sempre ceria quand de slfureto de foro em solugd, ‘2 temperatura mals do que_o sifureto de mam po. Bm conseqiéncia, 0 "concentra em reeioes micas ma ara equ or iso também mais reas em Dal a freqignela com que ae duasimpurezasafo enconta fas mesma Tepes Ao atravesear a toa critica, « ferrta comega a formar-se de pre estas repes, porque 0 fsforo slew a linha A, e precipita ainda faciltade pela ago escorvadora das inlustes de sulfureto. rao pels qual é to comum abserrarae nos ages carbon caffa: Tentamente, este tipo de Inclusien contornado por feria (gs. 301 303). Quando ax inches se solidiicam a temperatures muito mais ‘amo por exemplo, no camo a estie negra de esora, vsivel ie “ig. 204, « dks incustes polddrcas de sulfurto de manganés npren- “ains na fg. 262, ndo Se observa em geral © ota de fernta acime fue haja normaimente formapdo de ferrite ao stravesser a zona etic ‘Siiclo — Todes os agas carbono contém éste elemento em propor ‘ges que variam de 005 a 03%. Este pequena quantilade de_sliio, ‘Gue cdnsttue uma impiresa inorinal nos sfos, forma tom o ferro uma Salugde slide, de modo que ndo ¢ possival delectla por melo do mi esis Mena monoris nfo een infin een na Wo ‘mecinicas dos ages, sendo um elemente de adigio para ste usr a formagao de bothas nos lingots. IMtPuREZAS NOS ACOS Quando o ago st destina a ser caldeado, uma das condiies a que Smsfece a de eeu tobr de alleio estar abalxo de 02%, e350 iririo © caldeamento tornase aii ote ete A influéncia do sic texse sentir de modo mais acentuado, nos errs funds nos quaisinervém em tores bem mats elevados, Fact Tita e formagto de graft por tomar menos estavel a cementina, ave lentao se ecompoe. ‘Manpanés — A quantidade de Mn que os agos comuns cantém ¢ ‘maior do que a das impurezas anterlormente deseritas Ble ¢ intenco Taincate faicionedo ne pratice rdertrgiea.(ersimente sob forma Ge ierrormanganes}_com® desexidante, no metal liquo, favorecendo Handicoes "sts (0 iin combina-se em primelro lugar com oS para formar nS. ‘coms ja Tol dito, e 0 excedente ligase em parte to carbono dando Sine, composto andlogo & cementite (PE{C) A qual se associa, ¢ em RON 'acifunde na festa, A cementita dos ages comuns €, poitanto, Bifamente composia ge earboneta de ferto pure, eantendo ao contrirn, foes variavele de-N. “O mangents aumenta @ forjabildade do aso pela formacio do duns tn substitnigao do FeS, cxjos inconvententes é foram apontados. umenta também s temperablidade, a resistencia ao ehoque, © 0 Ti fie castco, ciminuindo, porem, a duetlidae. Os agus ices em man Binis tém maior tendénela para tinear durante a tempera mm ImPUREZAS NOS ACOS ‘arwaida qu o tbr de Mn ere, cine a quanta oc oti, vo Ragin ano feat o eae Bei, gumnse cag con no mace Fa ro Ge © pare ve cer 100% Ge Pits vs; — Atuminio — tate elemento & ‘um devoxidante mais eficente in oummungants «0 leo € POF Tes “eTempregaso como aio fra acalmar” 0 a8, isto & fra minorar ou extingui © Pendimento ce casts que O AE Pip na soliileagao, © aluminio Ghigo eerupeaas, como cate gb € 250. Na iE. 308, Seale que a presence destas in tees nfo altera a dsposieko ferrta e pert 4 a oe nc.ustes NOS COS Cloner dor incusbes ‘pntre as lversas classifica: oes tsentessbresnese 8S tos Siderurgistas Succes) (fg, 307)", UES os suerte ao, atu) © (SPS. D cust (ho evar. Cala wd Se, Oe spaiviae em 5 5 i$ 2 ee Ag_Ok QUAN grupos Por unigaae de supeficle. © Tt i i score Btls e's ama Sag ea seorco com z Peauena eC Ccpraetados Pec, he anda a $ Hieron TAS Eompartl Ca a ade uae 5 400. ge re es as ou ruses, PO ea Oe = oasis or mauos LETRA ‘amelras a sponta Si qu mao so amisves em corer DSA concentragées less de crtor elementos corre a anaieagio dos agus, sem on weregain, tng Sr, so nce mpirezs com Wa ore corre concen ieciimene em bolnas, Hass concsniasiss P° IMPUREZAS NOS ACOS f EO OO seees: BERESEERERRSSE ABER. FF RARRERE oa ETE ter a alll ie fl IMPUREZAS Nos ACOs nS 18 {TEETURAS COM DENOMINAGOES FARTICULARES sentamse na macrografia como pequenas manchas excuras, figs. 208 seplam se Mgaiminndas ao microaropo, sem atau, se caraleritam ireuetepent por arene lS, a pentemente Pet com em eatin, aldo nico ici, pode we oR Oa tare tain en em feforo (Cig. 308) 00 male ‘Hea'em carbone fig. 31 Se, ena Eom caractaristico das dferencas de compe, Fe eee se etura cnsonadas pla cncentasio de mp Or tajono, pode net observed ma 6. 312 _— TEXTURAS COM DENOMINACOES PARTICULARES ‘restura “Bruta de Fusio” — ' uma expresso com que se designs 1 textars do ago no estado em. que se solldiicoy ¢ se eatriou, normal Sidite sen qualquer tatamento térmico ou mecnico posterior. Me ae aeaos on agus apresentam micrograficamente um sepecto tipico pela dimensio geralmente avantajada de sus grios ¢ peas Heise=PSeculiares das constituintes e sua distibulcéo irregular, Em seem ije"icir de carbone mais elevado encontram-se frequentemente 8005 dn de peta com aspeeto Fendhado ou penetrades por agulhas ge aries Se oer segundo aapecto, conhieelao. por textura acicular (Sg $es}indo ¢ prvativo dos agos no estado bruto de fusto. TTeztura com “Ghost Lines” (Fateas de feritarias em f6sor0) 0 tonace 6 vina das impureens que slo segregadas durante a soldi: ClO smiutando-se hos enchimentas interdendrties, nas_bolhas sasto. ceron pontos mals eenrals do ingote que por ultimo se sli. ficam, © tabbne mecanico de forjamento, iaminagio ou estiramento ‘cam. © cque, transforma essa egies em Tongas f0ixas paraleits {Rone fafro se ctunde com muita diieuldade,essas estits perms flem ‘mesmo apés dversos tratamentos termicos. "Boma's presence do earbono e do fosforo, na mesma érea, ¢ um tans vapative ete expulse aguee, de manera que as estrias ricas tart. feam constituidas quash exclusvamente de feria; a per {la se ngrupa nas beradas desias faras (tgs. 314 8 316) ae Ufo a presena do fosforo desleca urn pouco para, cima a inna GB de modo que, durante o esriamento, nas egies onde Ee s¢ Ualintra, a aeparagio’ da ferrite na. austeniia comega mais, cedo.¢ cant foarperts efeluado, quand has Outras reges o fendmeno ‘oti ‘estar ticundo, Por cur lado, nas regies onde se verifcn @ Mintegagio do. fosfore, geralmente também se encontram imclusSes SGEESafe presenea ededera a separaeto da fermita, que doutra oom Seberera“s empetaturas tm pouco mais balxas, Estes fatos tambérn

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