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Inspeção de Risco
Inspeção de Risco
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
A inspeção de risco é a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios
de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a segurança dos trabalhadores.
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As ações dos trabalhadores são influenciadas pelos próprios trabalhadores, por seus supervisores
imediatos, e por toda a alta gerência. Todos exercem um papel na manutenção da segurança. Para um
empreendimento ser seguro, cada uma das partes deve estar comprometida para prover um ambiente de
trabalho que conduza a um bom desempenho de segurança.
Por este motivo todos devem participar das inspeções de risco, seja executando as inspeções,
analisando seus resultados ou promovendo as ações corretivas e preventivas para sanar os problemas
encontrados.
As inspeções são uma grande fonte de informações que ajudam na determinação de medidas de
segurança que previnem os acidentes do trabalho. Quando bem executadas e envolvendo a todos, as inspeções
possibilitam a determinação de meios preventivos antes da ocorrência de acidentes; permite fixar nos
trabalhadores a importancia de se ter segurança no trabalho, encorajando-os a agirem como inspetores de
segurança; permite consolidar a relação entre trabalhador e empresa, uma vez em que eles observam o
interesse da empresa pela segurança do trabalho; despertam a confiança na administração e alcança a
colaboração de todos para a prevenção de acidentes.
A inspeção de risco tem como objetivo fazer um levantamento das irregularidades existentes nos postos
de trabalho e propor ações para resolver os problemas que comprometem a segurança e saúde do trabalhador.
CAPÍTULO II
A Análise Preliminar de Riscos (APR) teve seu desenvolvimento inicial na área militar e é um recurso a
ser utilizado pela segurança do trabalho visando de forma a facilitar a detectar a totalidade dos riscos que
envolvem as várias operações na área fabril, detalhar as mesmas a um nível que possam ser identificados os
menores problemas, encontrar a forma mais eficiente de fazer o trabalho, normatizar os métodos, materiais,
ferramentas, instalações e máquinas.
A (APR) é um estudo, durante a fase de elaboração, desenvolvimento de um projeto ou sistema de
produção. Uma avaliação de riscos é um exame sistemático de todos os aspectos de trabalho, com o objetivo de
apurar ao que poderá causar danos, se é ou não possível eliminar os perigos, em caso negativo, que medidas
preventivas poderam ser tomadas para controle.
Ela é usada portanto para uma análise inicial, tendo importância na conhecimento de sistemas novos de
alta inovação tecnológica e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é
deficiente. Apesar das características de análise inicial, é útil utilizar a APR como uma ferramenta de revisão
geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos.
Na NR10 - que trata dos serviços no Sistema elétrico é previsto a aplicação da APR, quando da
execução destes serviços.
Para profissionais especializados na área de inspeção de equipamentos em unidades industriais é fácil
entender a importância do seu trabalho, pois, quando não há ocorrência de acidentes durante um bom período
de tempo é porque se está colhendo os frutos do trabalho bem feito da inspeção.
Entretanto, um outro aspecto a ser observado é que este trabalho pode gerar interferências na produção
e custos para a manutenção, e por isso deve ser amplamente discutido em todos os setores e seus benefícios
amplamente divulgados.
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As exigências do Brasil de hoje são crescentes, tanto pela necessidade da obtenção de resultados,
quanto pela redução dos custos de operação. Temos de fazer mais e melhor que os padrões anteriores, por um
custo cada vez menor. Para esta equação, só há uma solução: o emprego do conhecimento e tecnologia.
APR tem uma maior importância no que se refere à determinação de
medidas de controle e prevenção de riscos, permitindo revisões de projeto em
tempo hábil, com maior segurança, além de definir responsabilidades no que
se refere ao controle de riscos. Para isso deve-se fazer:
As revisões dos problemas conhecidos, nos permite a determinação de riscos que poderão estar
presentes num sistema de operação que está em desenvolvimento, tomando como base a experiências
conhecidas.
Deve-se fazer a revisão da missão a que se destina a APR, atentar para os objetivos, exigências de
desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc. Enfim,
estabelecer os limites de atuação e delimitar abrangencia dessa missão, o que e quem são os atores envolvidos
e como será desenvolvida.
Determinar os riscos principais, identificando os riscos com potencialidade para causar lesões diretas e
imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de materiais.
Identificação dos riscos iniciais e quais fatores contribuem para sua ocorrência, para cada risco principal
detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados.
Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos, criando um levantamento para dos meios
passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis
com as exigências do sistema.
Realisar pesquisas de métodos que sejam mais eficientes para a limitação dos danos gerados caso
ocorra perda de controle sobre os riscos.
Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou preventivas, designando
também para setor unidade as atividades a desenvolver.
A APR tem grande utilidade, porém, há a necessidede de que haja a verificação contínua desses fatores
de risco, devendo ser complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Lembrando que a APR é
umaforma de se identificar possiveis riscos em um empreendiemnto antes do início de sua operação.
CAPÍTULO III
As inspeções possuem grande importancia na prevenção de perdas, devendo ser feita em todas as
áreas do ambiente de trabalho. Por isso, uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o
primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la, para isso precisamos saber:
1º - O que será inspecionado: pode ser todo o ambiente de trabalho ou apenas algum setor específico
como o escritório, linha de produção, almoxarifado, etc.
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3º - O intervalo de tempo entre uma inspeção e outra: de quanto em quanto tempo ela deverá ser feita,
semanalmente, mensalmente, bimestralmente...
5º - Formulário para registro dos dados coletados: tudo que for observado, deve ser registrado, pois,
servirá para elaboração de medidas preentivas e / ou corretivas. ( ver modelo de formulário no anexo).
Além desses elementos, é necessário que o profissional estabeleça alguns pontos como prioridades
durante a averiguação do ambiente, em razão das informações disponíveis acerca do local a ser inspecionado,
pois, estas também serão usadas como indiadores de necessidades a serem observadas. São eles:
1º - Acidentes recorrêntes no mesmo local e pela mesma causa; quantos acidentes e em que intervalo
de tempo, e se eles ocorreram devido ás condições ou à atos inseguros.
2º - Em casos onde já houve acidente é importante observar se as correções foram feitas e quais foram
estas: verificar se já foram tomadas as me didas corretivas e preventivas, quais foram, seforam empregadas
corrtamente.
CAPÍTULO IV
TIPOS DE INSPEÇÃO
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fabricante), instalações, podem incluir a inspeção de toda a fábrica, de um departamento, uma seção, certos
tipos de operações, determinados equipamentos e aspectos relativos a higiene, sendo indicado a elaboração de
um relatório final. Pode-se utilizar como método de inspeção o sinal da cruz (em cima, em baixo, direita,
esquerda), destacando que sempre será importante a participação dos principais envolvidos (produção,
supervisão, manutenção, líderes, membros da cipa, convidados imparciais que são pessoas que não estão
acostumadas e com o local.
Especial: são programadas e quando houver ocorrência de problemas que precisam ser analisados com
mais detalhe, requer conhecimentos e/ou aparelhos especializados. Inclui-se aqui a manutenção em de
caldeiras, elevadores, medição de nível de ruídos, de iluminação, entrada em reservatórios, vasos pressurizados,
manutenção elétrica e civil, seja por firmas especializadas ou não.
Geral: envolve todos os setores da empresa, sendo observados todos os aspectos relacionados a
segurança e higiêne no trabalho com auxilio de um checklist. No entanto este tipo de inpeção não detalha as
irregularidades, apena ponta quais são. É efetuado num período de 30 dias. Em locais onde não há serviço
especializado de segurança e saúde no trabalho a CIPA pode coordenar as inspeções. (Você pode encontrar o
modelo completo de um checkliste no anexo).
Exemplo de ítens que deve constar em um Checklist
ÍTENS PARA INSPEÇÃO GERAL IRREGULARIDADES
OBSERVADAS
Layaut (disposição física do máquinário no setor de
produção)
Iluminação natural
Iluminação artificial
Limpeza
Estado de conservação máquinas
Outros equipamentos
Edificações (paredes, piso, forro)
Escadas e corrimões
Instalações elétricas
Instalações hidráulicas
Faixas e corredores
Equipamentos de ventilação
Bebedouros
Mesas e cadeiras
Ferramentas manuais
Sinalizadores
Estoque de materiais
Equipamentos de emergência
Equipamento de combate a incêndio
Equipamento de proteção individual
Atos inseguros
Etc...
Parcial: realizada sem dia ou período pré-estabelecido e com o envolvimento do técnico em segurança.
É realizada nos setores da empresa ou em certos tipos de trabalho, onde já se sabe da ocorrência de problemas,
seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção
mais detalhada e criteriosa. Pode ser feita em equipamentos, máquinas, etc.
Oficial: inspeção feita pelos órgãos oficiais. Neste este caso, é muito importante que os responsáveis
pelo serviço de segurança da empresa apresentem todos os documentos referentes ás inspeções anteriores,
livro de atas de reuniões da CIPA, fichas de entrega e devolução de EPI’s e atestados de saúde ocupacional
como forma de controle de tudo. que ocorre e do andamento de tudo o que estiver pendente para que estejam
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em condições de atender e informar devidamente a fiscalização, não acarretando prejuízos para a empresa.
Abordaremos um pouco mais no capítulo v .
**Dica: Filmar e/ou fotografar as irregularidades observadas durante a inspeção, e realizar reunião em
conjunto com a gerência, chefia e supervisão da área envolvida, engenharia de processos, manutenção ou outra
interessada, afim de se discutir os itens levantados, propondo soluções, prioridades, responsabilidades e prazos
de execuções.
Exemplo de formulário:
Frente do formulário
SETOR:
EQUIPAMENTO
OPERAÇÃO
Verso do formulário
ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE RECOMENDAÇÃO
DATA SITUAÇÃO
COMPLETADA EM ___/___/___
CAPÍTULO V
FASES DE INSPEÇÃO
A ispeção é composta por seis fases que completam o ciclo das inspeções de
segurança e propiciam o controle da situação, desde a observação inicial até o fim quando se esperam
resultados favoráveis, são elas:
Observação: Nesta fase, o profissional observará, coletará dados e definirá as condições inseguras
presentes no ambiente laboral. Neste momento é fundamental que ele saiba o que será observado, cabendo
aqui a elaboração de um roteiro apontando o que deve ser verificado, isso dá mais segurança e confiabilidade ao
seu trabalho.
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Comunicação: é o momento onde os responsáveis são interados sobre possiveis irregularidades. Este ato
deve ser realizado de forma imediata e verbal ao responsável e discutidas as medidas corretivas, se achar
necessário o técnico pode propor uma reunião com todos os níveis hierarquicos de empresa para expor a
realidade encontrada.
Registro: logo após a comunicação verbal registra-se todas as observações feitas durante a inspeção num
documento, um formulário padronizado ou relatório na qual deve constar: o objeto observado (equipamentos,
instalações, etc.), a data e o horário em que foi realizada a inspeção, local (setor ou estabelecimento), e as
sugestões de melhorias.
Encaminhamento: é importante que nesta fase todos os relatórios e formulários sejam encaminhados,
evitando que assim que as melhorias fiquem apenas no papel. As sugestões e medidas preventiva devem ser
rápidamente repassadas ao setor responsável da empresa, se possivel envolva todos os setores para que as
providências sejam tomadas o mais depressa possível.
Acompanhamento: é necessário que o profisional de segurança acompanhe e se possivel assessore as
pessoas que iram executar as medidas preventivas, esta etapa é impressidível para o sucesso de seu trabalho e
para a segurança de toda a empresa.
Aprovação: após implantadas as modificações necessárias, verifica-se que estão adequadas as medidas
implantadas e então o profissional de segurança emitirá parecer final, que também deve ser documentado e
assinado.
Dependendo do tipo de inspeção a ser realizada e em ambientes de trabalho que não possuam
profissionais de segurança e saúde do trabalho a CIPA é responsável pelas inspeções e desenvolvimento de
todas as fases.
CAPÍTULO VI
AUDITORIAS DE SEGURANÇA
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Neste sentido é importante pensar nos processos de auditoria que a empresa pode passar, lembrando
que se não hover um plano de saúde e segurança que comtemplem todas as necessidades isso acarretará
custos finaceiros e até mesmo problemas judiciais, que podem ser evitados.
.No pasado, os auditores seram temidos, pois, se preocupavam
com detalhes sem importância, constumavam intimidar, apresentavam
opiniões que pareciam mais sentenças. Com o passar dos anos, houveram
mudanças na forma em que as auditorias são executadas, os auditores se
reuniram como um grupo de especialistas, que ainda criticam o trabalho dos
outros, mas que aproveitam as oportunidades para corrigir e explicar como
poderiam ter feito melhor.
É importante destacar que a auditoria não deve ser confundida com uma análise de segurança, porque
ela vai analisar os procedimentos realisados na empresa, observando se está dentro da rotina dos processos, se
há diferença entre o procedimento e a prática, e se existir uma não conformidade esta deverá ser sanada, por
uma ação corretiva ou de correção.
A auditoria é uma função necessária e importante, deve ser conduzida por profissional qualificados. Os
auditores são pessoas que tem o mesmo talento de todos os que trabalham na organização, a diferença é que
seu trabalho é uma maneira contribuir para a melhoria da saúde e segurança ocupacional.
As auditorias tem o foco nas conformidades, sendo observadas as adequações dos sistemas de SST e
se os mesmos têm o potencial de serem bem sucedidos, analisando se os mesmos estão sendo implementados
como projetados, sua eficácia e se eles estão atingindo os resultados pretendidos.
As auditorias devem concentrar-se nos fatos, portanto, os auditores não podem fazer julgamentos uma
vez que a auditoria é apenas um trabalho de verificação que leva a melhoria contínua.
Assim, essa fiscalização cabe ao Ministério do Trabalho e do Emprego - MTE, que recentemente
delegou poderes aos fiscais da ANVISA – Agênia Nacional de Vigilâcia Sanitária , as normas seguidas por esses
profissionais são baseados nas NR’s que fornecem orientações detalhadas sobre os rumos das ações e
processos.
A segir veja o que é observado numa auditoria de acordo com o ramo de atuação de cada
empreendimento:
NR- 2 Inspeção Prévia - Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar
aprovação de suas instalações ao orgão do Ministério do Trabalho.
NR- 4: diz a respeito aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT), dependendo do porte da empresa e seu número de funcionários a presença desses
profissionais passa a ser obrigatória.
NR-5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: As empresas privadas, públicas e orgãos
governamentais que possuam empregados regidos pela CLT são obrigados a organizar e manter em
funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
NR-6 Equipamento de Proteção Individual: observar se empresa esta cumprindo a obrigatoriedade em
fornecer aos empregados gratuitamente os EPI.
NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional: a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregados e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.
NR-8 Edificações: observa-se o cumprimento de requisitos técnicos mínimos nas edificações que
garantam a segurança e o conforto.
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NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: verifica a existencia da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
NR-10 Serviços em Eletricidade: verificação de condições mínimas para garantir a segurança dos que
trabalham em instalações elétricas, em sua estapas, incluindo projeto, execução, operação,
manutenção, reforma e ampliação e ainda, usuários e terceiros.
NR-11 trata de assuntos específicos relacionados a movimentação de cargas, em especial aquelas que
são perigosas (químicas, explosivas, pesadas, contaminantes, inflamáveis e etc..), quanto a maneia de
transportar, movimentar e armazenar tais cargas pelas empresas.
NR-12 aborda máquinas e equipamentos tratando do arranjo físico e das condições mínimas de
segurança onde serão utilizadas as máquinas e ferramentas que ofereçam risco de acidente, define o
espaçamento entre as máquinas (Layaut) verificação dos tipos de manutenção as quais devem ser
submetidas tais máquinas, presença dos dispositivos de segurança que devem existir além da
obediência aos requisitos legais de cada equipamento.
NR-13 caldeiras e vasos sob presão: nesse tipo de auditoria estão enquadrados caldeiras de todo
tamanho e dimensão, compressores, auto-claves que devido ao grande número de acidentes que
causaram no passado, hoje têm uma NR só para esse assunto. É verificado se pessoas que
manuseiam esses equipamentos estão recebendo treinamentos de habilitação, a periodicidade e a
realização periódica das manutenções preventivas nessas máquinas.
NR-14 trabalhos com fornos : é verificado a obediência das medidas de segurança contra radiação de
calor, riscos de explosões e incêndios, dispersão de gases nocivos que podm originar o fogo.
NR-15 atividades e operações insalubres: verificam se há medidas preventivas e corretivas para riscos
que são apenas qualificáveis, ou seja, ele é identificável mas não existem meios de se quantificar, um
exemplo é do risco ergonômico como posturas inadequadas por longo período de tempo, carregamento
de peso, movimentos repetitivos e etc.
NR-16 atividades e operações perigosas: tense como exemplo dessas atividades a extração,
transporte, manipulação e armazenamento de substanciais explosivas e/ou inflamáveis. Nesses casos
medidas de prevenção devem ser tomadas, diminuindo as chances de acontecer algum acidente, no
entanto elas não podem ser anuladas. Atividades perigosas são aquelas que garantem ao trabalhador
receber um adicional de 30% sobre o salário por estarem em situação de risco eminente.
NR-17 ergonomia: durante a auditoria é observado o conforto do trabalhador ao realizar atividades
como carregamento de peso, trabalhos repetitivos trabalhos em posturas inadequadas por longos
períodos de tempo. Verifica-se o cumprimento dos parâmetros mínimos de adequação para atividades
desse gênero, exige-se também um laudo ergonômico.
NR-18 condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil: é auditado todas as
atividades desde manutenção e limpeza de edifícios até remoção, demolição, pintura e conservação
em qualquer tipo de edificação. Em empresas desses ramos que possuem 20 ou mais trabalhadores, é
obrigatório a implantação do PCMAT – Programa de Condições de trabalho na Indústria da construção
civil, verificando também o cumprimento dos parâmetros mínimos que devem existir num canteiro de
obras, desde a organização limpeza, vestiários, refeitórios, áreas de descanso, até medidas de
segurança.
NR-19 explosivos: é observado se as determinações das medidas de segurança para empresas que
trabalhem na produção, transporte, estocagem e venda de materiais explosivos, estam em
conformidade com os padrões exigidos.
NR-21 trabalho á céu aberto: apesar do título, numa verificação os fiscais preocupam-se muito mais
com as condições das moradias oferecidas pelo empregador, as condições de higiene e saúde e até
de instalações adequadas ao número de pessoas que irão habitar nelas. Com relação ao trabalho em
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céu aberto apenas observa-se a proteção contra intempéries do tempo, como sol e calor excessivos.
Chuva, frio e ventos.
NR-22 segurança e saúde ocupacional na mineração: preocupação de ve ser com relação às
condições mínimas de saúde e segurança para os trabalhos realizados em minas, uma vez que um
espaço confinado apresentam uma infinidade de riscos à saúde e a integridade física dos trabalhadores
envolvidos. Analisa-se o cumprimento dos critérios mínimos de segurança para estes profisionais.
NR-23 proteção contra incêndios: verifica-se a presença de funcionários qualificados, preparados para
agir no combate a princípios de incêndios e quando isso não for possível que estejam sientes da
evacuação imediata das áreas atingidas, conhecendo a forma mais adequada e segura garantir a
integridade física . É muito comum encontrarmos e ouvirmos falar das equipes de brigada de incêndio
dentro das empresas
NR-24 condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho: é observadas as condições mínimas
de higiene, existencia de sanitários e refeitórios destinados a trabalhadores. Suas exigências vão
desde características técnicas sobre cada peça do sanitários até dimensões apropriadas para o
número de trabalhadores envolvidos.
NR-27 registro do profissional técnico de segurança do trabalho: averigua-se a presença de um técnico
de segurança do trabalho registrado junto ao Ministério do Trabalho.
NR-29 segurança e saúde no trabalho portuário: averigua-se as condições de segurança e medicina
do trabalho para os trabalhos em portos, são englobados nessa observação as condições de trabalhos
realizados em terra, quanto à bordo.
NR-30 segurança e saúde no trabalho aquaviário: condições de segurança e saúde para os
trabalhadores de embarcações, comerciais ou sendo obrigatório a obediência da OIT nº 147 normas
marítimas e contempla tanto embarcações com bandeiras nacionais como as estrangeiras.
NR-31 – segurança e saúde nos trabalhos de agricultura, pecuária, silvilcultura, exploração florestal e
aquicultura: são observados parâmetros mínimos sendo obrigatória à empresa adequar os trabalhos
aos preceitos mínimos de segurança e saúde ocupacional.
NR-32 segurança e saúde no trabalho em serviços da saúde: verifica-se a proteção dos trabalhadores
da área da saúde aos riscos inerentes de suas atividades profissionais. Há uma preocupação com o
controle dos agentes biológicos e químicos que podem gerar patologias decorrentes das atividades
profissionais. todas as atividades relacionadas à área da saúde que vai desde a grandes hospitais e
laboratórios até pequenos consultórios médicos e veterinários, inclusive os odontológicos devem seguir
essa os padrões exigidos pela norma.
NR-33 segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados: observa-se as condições de
segurança e saúde dos trabalhadores que trabalham em espaços confinados, é obrigatório o
cumprimento de condições que vão desde de segurança até treinamento específico para cada
situação.
ANEXOS
Riscos Físicos
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04. Os funcionários utilizam Proteção Auditiva. Quais?
05. Existe calor excessivo no setor?
06. Existem problemas com o frio no setor?
07. Existe radiação no setor? Onde?
08. Quais os pontos deficientes:
09. Existem problemas de vibração em alguma máquina ou equipamento? Onde?
10. Existe umidade no setor?
11. Existem Equipamentos de Proteção Coletiva no setor? Eles são eficientes? Se não, quais as causas:
Observações:
Recomendações:
Riscos Químicos
Recomendações:
Riscos Biológicos
01. Existe problema de contaminação por vírus, bactérias, protozoários, fungos ou bacilos?
02. Existe problema com parasitas?
03. Existe problema de proliferação de insetos? Onde?
04. Existe problema de aparecimento de ratos? Onde?
05. Existe problema de mau acondicionamento de lixo orgânico?
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Observações:
Recomendações:
Riscos Ergonômicos
Observações:
Recomendações:
Riscos de Acidentes
01. Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão livres e sem obstáculos? Quais os pontos
onde aparecem estes problemas.
02. Se há presença de obstáculos nas passagens , os mesmos estão convenientemente arrumados?
03. Os produtos químicos estão devidamente organizados, em local adequado?
04. Os serviços de limpeza são organizados no setor?
05. O piso oferece segurança aos trabalhadores?
06. Com relação a ferramentas manuais, estas são usadas em bom estado?
07. As ferramentas utilizadas são adequadas a realização de cada atividade?
08. As máquinas e equipamentos estão em bom estado? Se não, quais os problemas, em que função /
local.
09. As máquinas estão em local seguro?
10. O botão de parada de emergência da máquina é visível e está em local próximo a operador? Quais as
máquinas onde o botão de parada está longe ou não funciona.
11. A chave geral das máquinas é de fácil acesso?
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12. Quais outros problemas de acionamento ou desligamento de equipamentos.
13. As máquinas têm proteção nas engrenagens, correntes, polias, etc. contra estilhaços. Quais os
equipamentos e máquinas que necessitam de proteção.
14. Os operadores param as máquinas para limpá-las, ajustá-las, consertá-las ou lubrificá-las? Se não,
qual o motivo.
15. Os dispositivos de segurança das máquinas atendem às necessidades de segurança? Se não, quais
os casos.
16. Nas operações que oferecem risco, os operadores usam EPI’s?
17. Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou equipamentos com fios soltos sem isolamento?
Onde?
18. Os interruptores de emergência estão sinalizados (pintados de vermelho)? Se não, onde falta?
19. Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao operar com alta tensão? Aponte
onde falta.
20. A iluminação é adequada e suficiente?
21. Há instalações elétricas provisórias? Onde.
22. Indique pontos com sinalização insuficiente ou inexistente.
23. Quanto aos transportes de materiais, qual o meio de transporte e aponte os riscos.
24. Quanto à edificação, existem riscos aparentes? Onde?
Observações:
Recomendações:
Anexo 2 - Roteiro de inspeção de segurança com o uso do Checklist. Exemplo de inpeção em uma Olaria.
NOME: CNPJ:
ENDEREÇO: BAIRRO:
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PROPRIETÁRIO(s):
ENCARREGADO:
QUAIS?
GRAU DE RISCO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
GRAU DE RISCO REFERENTE A NR4:
1. ____ /____/____
2. ____ /____/____
3. ____ /____/____
____ /____/____
4.
5. ____ /____/____
6. ____ /____/____
TRABALHADORES MENORES
DATA DE DATA DE
NOME DO MENOR ESCOLARIDADE
NASCIMENTO ADMISSÃO
OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
c) A Empresa possui o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais? - Portaria nº 3.214 de 08/06/78 –
NR9.
d) A Empresa possui o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), e mantém disponível as
cópias dos ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) para a fiscalização? Portaria nº 3.214 de 08/06/78 – NR7.
OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
b) A quantidade é satisfatória?
OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
EXTINTORES
( S ) SIM ( N ) NÃO ( I ) IRREGULAR
a) Todos os funcionários estão usando roupas e/ou uniformes adequadas ao serviço que executa?
b) Os operadores de máquinas são treinados e habilitados?
c.4) Avental
c.5) Luvas
c.6) Máscara
c.8) Capacete
OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
REFEITÓRIOS E BANHEIROS
( S ) SIM ( N ) NÃO ( I ) IRREGULAR
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b) Existe refeitório ou um local com boas condições de higiene?
f) Existem torneiras para lavar as mãos, antes ou depois das refeições ou quando necessário ?
g) A quantidade é satisfatória?
OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
ESTRUTURA EM GERAL
( S ) SIM ( N ) NÃO ( I ) IRREGULAR
d) Nos equipamentos acima citados ou outros, são feitas manutenção periódica para diminuir ruídos?
g) A iluminação/instalação é satisfatória?
i) A manipulação dos produtos nos fornos/queimadores, são feitas com a temperatura não prejudicial aos
funcionários que o executam?
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j) As prateleiras usadas para secagem dos produtos estão em boas condições?
OBSERVAÇÕES:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_________________,_______de__________________de________.
RECEBIDO 2.ª V I A
_____/______/_______
Lista de exercícios
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b) Fazer um levantamento das irregularidades existentes nos postos de trabalho e propor ações para
resolver os problemas que comprometem a segurança e saúde do trabalhador.
c) Observar a postura do trabalhador em seu ambiente de trabalho.
d) Resolver todos os problemas de saúde e segurança que existirem no local inspecionado.
e) Nenhuma das respostas.
20
e) No conhecimento de sistemas novos de alta inovação tecnológica e / ou pouco conhecidos, ou seja,
quando a experiência em riscos na sua operação é deficiente.
11) Marque V para verdadeiro e F para falso com relação aos tipos de inspeção:
( ) Inspeção de rotina é uma atividade que ocorre no dia-a-dia, diáriamente são observados a presença ou
não de riscos no ambientee fica sobre responsabilidade do pessoal de manutenção, dos membros da CIPA e
de chefias imediatas.
( ) A inspeção periódica é efetuada em intervalos regulares (semanais, mensais, bimestrais ou trimestrais), e
programada com antecedencia objetiva apontar riscos previstos.
( ) Especial: são programadas e quando houver ocorrência de problemas que precisam ser analisados com
mais detalhe, não requer conhecimentos e / ou aparelhos especializados.
21
( ) Geral: envolve todos os setores da empresa, sendo observados todos os aspectos relacionados a
segurança e higiêne no trabalho com auxilio de um checklist.
( ) Parcial: é realizada sem dia ou período pré-estabelecido e com o envolvimento do técnico em segurança.
( ) Especial: não são programadas e quando houver ocorrência de problemas que precisam ser analisados
com mais detalhe, precisam apenas de que o técnico faça uma observação mais crítica.
22
( ) São implantadas as modificações necessárias, verifica-se que estão adequadas as medidas implantadas e
então o profissional de segurança emiti um parecer final.
( ) registra-se todas as observações feitas durante a inspeção num documento.
Gabarito
1) D
2) B
3) C
4) V, F, V, V, F
5) A
6) B
7) E
8) V, F, F, V, V
9) A
10) D
11)V, V, F, V, V, F
12)A
13)V, F, V, F, V
14) E
15) 1, 2, 5,4, 6, 3,
16) V
17) V
18) V
19) F
20) F
21) V
22) V
23