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robilizados pelo futuro do regime modenno de historiidae, por esa ineligbilidade que vem do Faturo e que iamina o pasado. 0 lado dos escrtarec nos levarh de Balzac a Cormac McCarthy. 0 dos historiadores, pasando rapidamence pelo séeulo XIX, bem, conlecido e sobre 0 qual ef vea oportunidade de escrever em ‘iris momento, comcentrar-se-d sobre os avatares ou as crises do regime modemo de historicidade do fim do século XIX a€ hoje, ‘eos seus efeitos sabre o conccito mademo de hstiria. Davids, incerezas,refarmulagde anplagio do quetioniro, nova bisa, ‘utr histria, micro-histria,hntra conectada, stra global.) ‘ais sero algumas das atitudes e das proposgBes observadas Ente © nome, o conceit ¢ a prtias da histéea, hi evidente- mente trocas¢ GrculagSes. Nio € evdente que os questionirios ea mane de finer no repercutm sobre 0 conceto, mas tampovco {gue 0 canceito do blizeo campo dss priticasposves ou aida. ‘Quanto ae nome, deide que Herédowo 0 introduzu, ele comport, to bem quanto mal, coda essa carga. Ai esti sa tre hisrcal ‘Quanto ao histariader, a ele compete colocar um pouco de ordem na car ier tragem entre o que sna pode sevir eo que parece fora de so, E cle tema sree de estar no lgar certo no momento certo, ele pode enriquecer 0 conceito, maul a ondem das camadas sucenivas das quait ele & 0 tesulado,e até mesmo acrescentar una. [A palavea ent, tal como a velha Clo de Péguy, pode prose 4 card, com sa cesta bem amarrada is cosas, Por gum tempo. 20 A ascenséo das duvidas As condiges de exerccio do oicio de historiador mudaram © mudam rapidamente sob nossos elhos. A eémoda fmaula de trie apareceu sem demorae rapidamente se imps nos anos 1990: cris da histéria, ow histéva “desorentada diseram, enquanto se iam motiicando nosas relagdes com o tempo.” © futiro se Fechava, 0 pasado se obscurecia,o presente se impunha como lini horizonte* © que seia do lugar e da Fangio daqule que se hava defnido no séeulo XIX ~ quando a hiss, eomando-e uma evidénca, era extimada como cignca ¢ se tha onginiado ‘em diciplina-, como o mediador especial entre pasado e pre~ sente, em toro deste objeto maior, sen tnica, di Nagio « do Fstado, num mundo que, privilegiando dee eno a dimensio do presente, ¢ mesmo somente do presente, comegava, aque alia declararas nage ultrapasadas ease proclamarglobaiado? Assim, a Aleman, 20 menos até a reunifieagio, hava tteado via do p6s-macional e tentado o pattitismo da Consiuigio, Por outro lado, o Estado, sob a forma de Fstado-providéncis, ra fortemente convidado ase “repensir", 0s neoiberssencatregando-se dos re~ mes de emagrecimento Nio haviamos aprendido que o historiador modemo, an- tes mesmo de comerar, devia esabelecer a clara separagio ene Lets exe, Anas, Mi, Se Sie. 6 1995 NOIRE, 1996, PHARTOG, 2012, 5.25727 a pasado © presente (ands que, pata em segua, rapidamente es ‘qvec?-li)?Pois a hixGria nfo devia ser mais do que a ciéncia do pasado: uma ciéncia pura, como exigiaFustel de Coulanges, © seu servo, nio mais do que um olho decfiando os documentos no siléncio dos arquvos. Com Fernand Braudel ainda, em mea- dos do séulo XX, 0 historiador da longa durago se via dondo (ainda que implicitamente) de uma visio de cima. Na Europa, tum dos primitossinais oa sinzomas, logo percebido e assinalido ‘por alguns hisworiadores, de que o mundo surgido do pés-querra se fendia fo, no Final dos anos 1970, aemergéncis da memra (© fandmen era a0 mesmo tempo uma expresio ¢ uma respost a essa aicensio do presente. Com a nogio de “meméria coeti ‘almente eliborada pelo sociélogo Masrice Halbwachs entre ax duas guems,ohisoriadordspunka de uma entrada pile tiada onde, pelo context social da memévia, meméria esociedide fs encontavam inerligadas "Em inhas ges, quatro poses foram ocupads pelos historado~ res ao longo dor culos XIX e XX. Na Fangs ese pensou profet {om Jules Michelet em ratnador do Povo, 2 exemplo do “vidente” ‘de Hiago); mais modesamente, ele se quis “ponte” “preceptor” {com Gabriel Monod e Emest Lvise:o hisriador € aquele que oni “ponte” ene a antiga ea nova Frangs, que conta alent formagio di mao e ncule a Repibia). Hl reivindicow gualmente “o exguecimenta” previo do preseate, para se dedicar puramente 0 conhecimento do pasado: Fustel de Coulanges foi o que levou ‘mais Jonge esa nova posta. Hl isis, enfin, na necesidade de ranter unt ax ds ponts da dea: 0 pasado e 0 presente (com, ‘os fandadores dos Analo). Para Mare Bloch, a hist, “inca dos Ihomens no tempo", tem “incesantement a neesidade de unir 0 ‘ertudo dos mortos 0 dos vives", de se movimentar do pasado 20 sen do pens em dre 0 ttm conte moi Hoje, o historidar deve seater vomente 20 circu do pre sent, dete presente vast, novo teritéro da meméria, Em 1867, RLOCH, 197,96. 2 tum *Rlatri sobre os estado histricos na Franga” conclia-se com ess ots conseatagbe; "a histia no nase para uma época Seno quando ela morteu por completo, O dominio da hiséra é, poreanto,o paso, O presente toca poica, eo faturo pertence Deus". © autor nio deixava, no entant, de ve apresentar 20 Iminitro, destinatirio do relatéeo, coma tn “esrivio eto”. O ‘que se escreve hoje a um minis? Para ser admitida no espago pico, reconhecido na sciedade civil, nio deve 0 hstoriador se “presenter”, sem, por isso, se “poltizar” ou se dedicar a uma historia matitante? Escrivdo preciso ds coisssucedidaschamae hoje specialia’: deve de ae apreetar como especial cin cm amie "esponabicae"> Muto dramemse pose de mead do pre ex tong sao its hiro oxen db mato contemporinco, des qu aumizm opines pope ype pine a prafioequ 0 feeam pena hora. ameme: Funda on 198, a eis Vigne Se [SV] Irena “ocpers chided do pene” Ao mesmo ee, Biome Non dagnowicna qe“ pene snus tego 4 nos compreeso den mmo. Ao history, “ampoe friar open so pen” le qc colon “ent ademas tcp ea repos lai, ens peo pa eal pr inca do tora, ene o que ee ete eo que de abe” Nox Tis demons (L de ncn, procedieme dagucguc nec be eve: ur do prs pon ee vol epi de ter convo «tablado + mem, tends pearls cv Ab luge de mesa Demo qo tor no acon, 2 fi, nem a epopet reeset ch Nico concetiaa nom amar ths eign da Hin. At 0 modo dese do pada devi fom eo, o desu sine no preene msebcontae do Titre Tale o posta dasa anpla poi, co pce Nolune parce cn 1984 eo dino, en 1992 er cada RAPPORT sere hoi 1889356 NORA, 18-1972, a pela ambiso de renova a histria, de vlangs, em hipese agua de lhe fiero to. * "Ao lado dessa experiéncia inéita de hiséria no presente, a histriacontemporinea gamhow a pata, talvez mesmo para alm do que ls esperava.Argumentando outro ainda para defender sua legiimidade fice a0s outeos“periodos”, muito rapidamenteatenta 9 “retomo” da acontecimento, es fl hoje em nome da histéra, Para o grande piblico «para as mids, el se tornou a histra, toda a historia, endo por pouco, © pasado como exotismo e recepti- culo de aterdide dos anos 1970 sobreviveu, Mas se incontestivel sucesso tio teve um prego? A histéeia contemporinea, na Fangs © ‘em outro gares, pode escapar aos calenrios ds comemonagdes © {sages da comunicagio politica? Sutetada, em todo caso, pela fonda do presente, ela fo correo rtco de er engolida? O que ser, als, dos historiadores de outros priodos Podem deicar-se 3s suas ‘ceupagdes, foralecdos pelo aber acumlado em suas especalida- ‘es, como se todo exes movimentos,embora importantes para a ‘opinio piblica, ae thes concerisem seo apenas remotamente? -Especialente porque exstem sis conraditrios. A histria eve ainda ser ensinada no dim ano do ensino secundiiocien- tifico? Nio, decidia-se sob o argumento de um pesado cucu. ‘Mas 0 nove minisra, Vincent Peillon, acaba de optar pelo seu restabelecimento. Na tniversidad, o curso de Histériaatrai menos ‘states, o lugar que The dedicam jornas e revista foi sendo red id e, sm sorpres, a venda média de Hivos de hitSra cai. E ou ‘no € preciso inaugrar uma Casa de hitéria da Franca Excegdes 3 pare, o hstorador voltou a sr uma figura secundisia d pasagem mites, Mas, ao mesmo tempo, faa-se comumente de apetite de intra, e mesmo da pao frances pela hisdei, Clase entio a andincia de um programa dio, como A fret da hist (La Fabrgn de Piso) (que term por mote “o pasado aqui e agora” € pretend “explora as tensa lags ente striae Memdria"), ou 1A mani da bist (La Mande destin), a nocivel longevidade do rin, Capi 2p 102-10 a Sigua da his (Lands de Paso acrescenta-se prio do Sena do vo de hiss, « suceso de certs romances histxicos, tas como os de Francoise Chandernagor,a quse venerivel revista L’Hisin (1978), as mulkdBes que, hi 15 anos, se aglomeram em Blois, nos Enuotos ds Hina (Rende-tons de Psi) A cada ‘utono, de fto, pouco depois das “Jomadas do Patiménio”, um ‘spe piblico curios, interesado, compost em parte por profes sores de Histria, asst asconfetncia, mils messs-redondas se detém dante dos namerosos estandes dos editors. A “esa” incontesavelmente pegou. Ela até fer escola, pois foram Inga, ‘hi pouco tempo, em Fontainebleau, as Jomadas cs Histra da Ate Mais especilzado, existe mbém o Festival Intemcional do Filme tle Histria, que acontece todo ano em Passe. Eis que So todas rmniestagies, eramente nfo as nia, que seta no imo wma presenga familar da histria.B Sbvio que em todos eses eventos no ‘ina nenhuma oetodoxia hi mais de um aposento na casa de Clo fn de Mnemorine! Sem fila dos pores, sitios e outros gps, [eaté de um espago expansive, com divihras méves, Tos esas prods tiveram por azio de ser percorrer ou desdobrar os cif ents senidos da palara historia, de dar ale, aver ea ove tos forms de histria: cas etio na adigio e na maltipiacio, Uma lética Clio € a sua rato soil, pois seu postulado comm & una fnesma crea na stra € um mesmo goto por ela, animados pelo in ums cere concdi o Le Md (de i 2012) aor recs ues" Hin ua mara eigen ect dees ici e perenne eect dein Som es fas cans bia guns ijrtmnte dene seme Mae de Minton ou Mare Antoine pei gn ecu Ls Dae Re) "nyo 2012 Lio non ov evi etl Le Pte He Sj pte elt ames men: A in € um rma enn nde ienos gem one oq no permite spe» qu aero deers ns ge nor Pence O pu sn es fap de epernc ah medio pode Econ pet cpa Mas aon pein pei da Ras ce 1812. O dort stl, Michel de hers prac, ce pes de na soca Rios ‘Gata jo ato ei e212 or era ae ee i? 35 namitir, Ao que se dag de compara pea preocpac de oman as demands ais elo “dcver de meni Maser que a reorénca dees eventos istorndoes, 0 ito dle que aha tena se tomo em sma, uma pritca clad 5 pate, como outa eo lado de ours, €sfciente para conchir ‘qe, no ial ds cots, striae to mal asi? No te= the cere, Se io se ta de gore, menos ands, de denegir ts atvdad e ses produces, pode-s também estar que seu Sinicado no € unvoco pereber a também uma fang de eegro, “Sin, dizemo-no, hii anda est a: el nos ins, flo nos daa, cla € nos meméria coe, nosso pam, ela outibui também para aos responiablet, nbs hoje, como ci 5, Nese mesmo resto da rewegur, quer dizer, da expresio fonda conjoraio dena cera inguiede,poderam figuras dois Tivos: primer, aqelecoletv,publcao sob oto de Pa gve Se ia hje? (A ql et Phir aon, Ele compa as contbuiges de uns 0 hstoriadorte hstoradors, reomidas por Emmanuel Lauren" O ouuo, ecto por Vincent Daler. Como historiador que, a inka dyad, pretend ag no im- tht da vida pbc, cl se eteroga sobre tuo da sti", engaiando os hstoadores ase preoeupaem em “pensro queso, yu onde vio™” Para so, nis ale comers por eabelecer um {igndxicowbre ese contemporinco ov ese presente do que ele ‘fet; em tomo de qos paras ou de quais temas le se arcu? Do contempordneo ao presente Qual éopapel do istorindo#seno ode wazer um pouco mais 10Ux, 206, : a Fla eaiza par o parsado uma “evocagio” comparivel iquela que feta, ara oF mortos, 0 ritual homérico do ekkés: © chamado dos vivore vinda luz, por um breve momento, de um defunto ressurgido do mundo infernal.” Hoje, em certs stuagBes,recorre-se A memiéria, nfo como ‘complemento ou suplemento, mas como substitute mesmo da histria, Bla &claraniente uma alerativa a wma hiedria que, 6 tima-s,flhot,silenciow-se: 2 histiria dos vencedores eno das vitimas, dos esquecidos, dos dominados, das minoris, dos colo- nizados. Uma hstriaenclausurada na nag, com historiadores 2 serviga de uma histria, no fundo, “oficial”. Ese recorren, aqui e| alem, a uma meméria que ofereia uma “altematva terapéuica” ‘um dscusahistrico que nunca teria sido, por fim, mas do que ‘uma “opresiva fico". Fito, ji que filara o real e oprestvo, |i. que sempre confirmara, mais ou menos, a ordem estabelecida ‘Coma toda palaves de époea, x emprego repousa sobre sua plurivocidade, remetendo a uma malkipbcidade de situagdes, ela -nesnas tcidis de temporaidades bastante diferentes. Segundo 0 ‘que 4 diz de Ruanda, dt Afiea do Sul, da Shoab, do eriico de ‘scrvos, a paaveanio teri exaamente o mesmo significado, mes- ‘mo se ela vem a se inseever na temporalidade unificadorae nédita ddo cme contra x humanidade: nese cempo que io pasa, 0 do Jimpresrtvel. Percorter toda a gama de wos contemporinees da reméri identifica a diversidade de contextose de implicagdes ‘seria una tare ao mesmo tempo repetiiva einterminivel. Che~ ganda até meimo a esa meméra simulada, expresa por Binjmin | ‘Wilkominki, que w inventou uma identidade, por identified com as vidas judins® Falar de exceso ou de abuso da meméria tno resolve nada, cals, quem pode ter cewtzza de posuir a boa medida? Exes considergdes sobre o bom uso da meméria nos conduziriam a Paul Ric@us 20 que motivou seu longo desvio filosifico: a invesigagio de uma “jsta meméra” e, no caminho, "= KLEIN, 2p. 145: FASSIN: RECHT MAN, 2007. WUKOMIRSKI, 197, Vr Robin 200. 62-73. 2 ‘0 reconhecimento de win “inguictante estanheza” da histia.”™ Um excesso de preocupacio conto pass artic, estima alguns, ser um Abi para nio ver os males do presente” E possvel de fato; mas, parase preocupar com os males do tempo, é pis, pata lem de uma compaisio pelo stant, extn que we pode ag, ‘© fituro poderia ser diferente, que hi espago para otros projetos. Fim resumo, & preciso aredtar em uma cert aberturs do futuro, cteditar na histra, porant, para pode escaps imposigiodnica dlo presente, De um presente, aém dsto, que io termina nunca de te dlagosticar como estando em crise. Mas, wna crise que dra © pprdara anda € uma crise, no sentido original emédico do termo, isto como esse momento decsvo na evolugio da doenga em que ‘90.0 doente morte ou sobrevve? Patriménio Outra grande palavea de época, 0 patimenio et af, fmilise dese nto, fequentador tanto da reérica oficial quanto de nosos iscursos habieuis. Na Franca, cca msde seterabroo trae de volta sola forma das Jomadas do Patiméaio, também chamadasrecen- femente, na Panga, de Jomadas Europeias do Patni, False ele durante um final de semana, entrevitam-se “rabalhadorss” Alo patimdnio, crtica-s a insuficiénca dos orgamentos, ligase ‘nimeros,divulga-se a lista de "residéncia” aberts nessa ocaifo: © seu (com presidente, nuncasesabe) ates mukcio, Umbaling, sob forma de um comonicado do Ministéia da Cultura, encera 0 _ faso na segunda-eira de mand “Suceso”, "Mie de doze miles te vistantes”na 24 Jomadal”. Esso, de eos pequenos pasion th Eoropa da cultura: no mesmo dis, na mesma hor, cada um pode ‘star o sex patriménio, que se encontea também etiquetado como “patriménio europe". Asim caminha gradativamente a Europa do patriménio e, portato, ama Europa que ve gosara de ver € ide promover como um patriménio. Ess maniferagBes,tmnadas ostumeiras, como a Festa da Misics ou 0 etorno dis liquids, Vern, Capi a consituem hoje o pao de fondo detours abe objeto pote: um sil de as prevenga em nat ayes plo Pode ceramente compartir ns iaeo em raga 40 "alo potinbaio "ne econo par did em vofimen” tegundov expe de Jen Petre Rio” © fnerenane pout deve enti: 20 qe treme, pia vad armorial? © patindnio rg, pidaren= {pore nou le eid en odo x recain da soci do eri bili, ent efoto por ‘iris acids rig o tei asoiatve, fi inaaconlin, Toros um apr do dco poli, obj de rein ris etc confonto. Na Feng emo sm, Vaz Tonle tomou-se una evidnciae uta exiginia, Conebido como us ese, ele dena maa ge, Bee million fctapopina pela Unio, que o decline de mip mci, inscevendo-o cm convene sempre tis ample anbicins Cujo wa €1 Homanidde, 9 ado sb 0 sig ta reservaci teres do eaves doce pene l)™ Eto pant, clio pla ub, que ena a resikgi, 2 rnovalo e«mapropate det cone ition (de amig ona indus Profionsis aera dle ko toc. Peadore de hoiontes ives o examin, ac panbandoeinrmando sia cen, reconsuin us Hi, Explor es sigiado,iterogand-se ambi, 0 memo paso, sobre so props despise denote eso momento refesivo: ene tempo dept dear arts 0 ‘Shino perenido, mtb expt de mame, t mesmo de uta deorientago, © que ze ago? “Ale cenit c congiaors do pando conc “Tera comeado ym efx? Noo snd no, ma entaror no crn do patie deta invengle At igen Se cx dla, Neots a do tempo dos svangon dents plone Disegponen eale sexes ear ov in espe, tempocanos, “Nonlin tn Sele! oven stent. dos manifestos, mas, antes, do tempo da veocidade adguirida © hos ajstesem tomo da economia do pasimenio eds politica de ‘comunicagio (as eidades, dos grandes ongaismos, expecialmen- te). eschrecedor 0 caminho do “patimnio” nas comunidades entice seus efitos, por sua ve, sobre exes proprio bere, sobre a percepeio que se tem ou que se gostara de dar sobre cles. preciso deste, conserva, clsificar? Os cienitas ‘mostram, conforme as discplina, uma atitude ambivalente em Felago 3 patrimonialzao. Conserv, sim, mis desde que iva vidi, Por definigio, a cinciaolha para frente, ndo para ts. Con- servar, sim, ainda que ceras dsciplinas, como Fisica, atavesem uma crise (e idemtidade). Conservar, sm dvd, as como uma forma de realizar uma operagio de comunicago.” ‘Quando, em 1937, Jean Pein lancara 2 ieia do Palco da Descobert (Palas dela Dower), ele queria um museu para cir Jum elo direto como pblico, mas wm meu "mantendo um con- {ato vivo com a Cigncia que contnuava ase ein”. Tocs-se a no ponto-chave ds elagSes com o tempo: como um museu pode dar ‘spa ao futuro, nfo somente como horizonte, mas ativamente? ‘Ser uma méquina, nfo passsta, mas futurist? A interroga;so viu-s relangads, nos anos 1980, em tome dos ecomsens conce- bidosidealmente como mediadores e produtores de futuro. Que te tre do ecomuseu da Alicia ou do Creusot, viswase a una Feapropriagio cultural de espacos abandonados (ama win) © de “uberes (resins ow industria), buscando revere tatmite uma ‘emia. Em 1982, Max Quersien anuncava querer "fazer pasar ‘no nos patriménio o sopro da vias enquaito outros, do lado da Unesco, ueriam concebé-lo como 6 que deveria“petmitiea uma populagio ineriorizar a rigueza cules da qual ela &deposiiria", {usim como o exprimia um reltério quebequense.” © patriménio 6, esti claro, um ecuno para tempos de ete, ‘Quand a refeéncias se dsfizem ox desaparecem, quando 0 set mento de acelero do tempo toma max senvel a desorientags0, "*NOUDIA; RASMUSSEN SOUBIRAN, 20 61-7 > QUERRIEN, 1912 4s to de separ, cleger gare, objets, eventos “esquecos” a> fis de fre imps: toma-se una maneia de sitar © de fencontarasi meso, Ems ainda quando ameagase estende sobre © proprio futuro (o patio natural que a mquina infernal a Jnreveribidide fi aionada, Apica-se, eno, em protege o presente ara, como se proclama, preter ofaturo. Esa & a extenso recente Ins consderdvel di nosio que storm operate 30 mesmo tempo para pasado e par futuro, soba responsabilidad de um presente ameagado,fazendo duplanente a expergnca ca ped: ade um pas- Sado a de umn presente que ri asi mesmo. Voleremosa ese tema." Inventaia os miltiplos usos atuais da nogdo de patriménio faz aparecerimedintament a pastcidade ea ehsticidade do temo. [sso € prprio a toda nogio que chega ao ponto de se tomar wma puis de Gpoca. Ela get consenso, tanto consenso que se pode ‘suti-la em sentide diferentes. © mesmo para memoria, Nomear kguma coisa de ptrimSno fr sentido, qulsquer que possm sr 3 ‘motivagBes pels quis age asim eos sigiieados que se atibuer 4 palavta, Decharar um lg, um eificio, um objeto patrimsnio ‘muda imediatamente oolhar que se porta sobre ele; permite proibe certs gests. Dspor-se a reconhecer seus empregos, lsifici-los, preenderas ambiguidades,dedicar-e a proiuzir um modelo doque @fundamentalmente a patsimolizacio em ui histia cultural dle Fonga duragio € uma abordagem plenamente legitimae ct. ‘Mas limitemo-nor a revear a pliivocidade da noo. Para dizi-to nmsito brevemente, 0 patiménio hoje se encontra preso entra histéria ¢a meméra, Ele pertence uma ea outr, participa do regime de uma e de outra, mesmo se aualmenteestiver cada ver mais na exera de aracio da meméria. Da hiss, nos veio “o onumento hisérico": ele encontou seu lugar em uma histéra ‘concebids como nacional ¢levou 2 uma administaco ds formas te aber ede intervengio que foram aquels, na Franc, do Servico {de Monumentos Histricos Parlclamente, 0 museuretiraa os ob= |etos do tempo ordinirio para mostar— eoricamente, para sempre © Vein, Capt 4p 217-28, DAVALLON, 2006. ~ is geragessncesivas, pots sua seco os tenis, por defingso, inalieniveis. Mas hoe, em nome meso de una mtelhor gest das ‘coleyes, interrogagdes surgem sobre exe ponto, Porque © muse {que deve valorizar seu patriminio, e arecadar Fidos fizendo-0 ‘itcuar, i poderiaigualmente vender peas para comprar outa? Se esa primeira insergSo do patriménio na elera ds histria ‘no foi em mad abandonads, veio juntar-se a ela +d retomaca pelt memria, Tomado pulvia de época, patiménio ~ a exemple ‘de meméria, comemoracio e identidade ~ aponta para um mal- ‘ar do present eprocua taduzs, de certo modo, wma nova telagio «om o tempo. A do presetismo, Ors, 0 canceito modem de his ‘ria, tl com j asinalamos,o de uma histia proceso edesenvol- vimento, incorporavaa dimenso do fituroe eabelecia, ov mesmo movimento, que o pasado era do psd. Ele era dinimico, Segundo ssa perspectiva, o parimdnio en antes concebid coao a bem a ‘transmit a preservar para poder earsmite. Mas pend da evidéncia sh histia se taduziu numa ascenso pid do patriméaio (segunda ‘anc, cm parccule soba forma da “pauimonilizagio", Pores ‘perso, eno, visa-se menos preserva para tami do que para tomar mas habiivel o presente e“preservilo” por ele mesmo: pri mio, para seu préprio uso. Ness nova economia do ptrimdnio, tems aimpresso de que o que se questions € 4 propria transmis, Pols 0 fturo nio esti mais 3 espera: doravante, a patimeonializacso sult a histonzago, ao mesmo tempo em que recore ata 3¢ senieas podeross de presentifiasio, dss quit muses e memoras fizem hoje um grande wo, tanto em suas cenografias quanto no Hlesenvolvimento de espasosineatives 0 Kidicos. Palavras e atores do presente ‘Memria,patriménio, comemoragio, identidade, esa tede de puhvras do presente se encontrsamplamente mabilizda por outos ores. Nese espago, onde eles so, ide longa dit, ocupuntes de pleno direito,o historiador nfo & mas do que um retardatiio. ses atores ou ocupantes, quem so els? O jomalita, 0 juz, 0 testemunho, © petito, a vitina, 2 ra desesta~ (© pope principal & ceramente o do joraita, para qu lidade &o pio cotdiano. No entanto, es que ele seen Dilizado por esas dus formas de acelerago que io ainstantanede ‘casimlaneidide de tad o que crcl hoje cotinsamente. A onda se tomou flsxo, enguanto ganham em extensio em presenga ativa ss edessociis.O que acontece, ness condiges, com sea papel de ‘medias, encarogudo de escolher, dar forma, ordem e perspectiva? [Nio sera algo leviano de pare do hisoriador, que € plenamente ‘um mediador (um go-Seten, um pasew..), querer se aproximar sempre mais do jomalita, no momento em que o liga e a angio dss kim se encontram fortemente questionadss? Ao longe dos Simos anos, a ere geral da mia impress testemunhou ess ‘uansformagSes que ninguém ers capaz de controlar. Por outro ldo, _enuanto entramos em um tempo miditco de historicizaco, nem ‘mesmo cotidana, mis instantinea do presente, pode o hstoniado, tle também, “Ener hitria a0 vivo”, sempre mais pido, e auger iameditamente o ponto de via da posteridade em tum nue? Ess comida perdida de antemio, nlo desembocaria numa simago, 20 sentido prdprio, de apori, ou sea, sem sida? Mas renunciara essa bbusea ndo€ entio sue da coredaeficar para tris? Ou sea, atingido pela obsolecEncia antes mesmo de ter esrto a primes pala (© segundo ocupante de pleno dirito que o hisoriadaren- contra € 0 juiz. Com este iltimo, o enconto pode ser direto ou indteto, real ou metaSrico, Os juzes se veem, de fio, encare- txnos de decidir sobre (quae) rudo, ede “curat™ os mauspiblicos « prividos, pasados e presentes, sitio meso os que extio por i de julgar 1 Histria, mesmo de fizer historia, Atslmente ‘Blase comumente de “terapi judi. Donde, em hist, a reabertura de um dossi (na verdade, antigo), o da relagBes entre ‘0 jula eo historia, as niidas inerfexdncis entre o histrica € «0 jdiciso Se mis ninguém fla do ebuna da Histéria ou em seu nome, por outa lado restivaram-se a iterrgagies sobre o {sir eo hitorindor:aquele que dia semtenga, ou melhor, ojuiz de insaugio. E éjustmente porque a iséria nfo & mas es istincla Ve em Le Dio dé “et tie, wnt ioe” (198,480, 4“ superior que a questo do historiador com, ‘Asim, Pierre Vidul-Naquet se consierou requisitado, er 1958, a investigaro desaparecimento de Maurice Aun, Prew etorturado pelos paraqudistas durante a batalla de Alger, se jovern matem tico, membro do partido connie angeino, no fs, como se abe, revisto em vids e se cadiver nea foi encontrado” Desse primeira ‘mabalho,profundamente deyfaand,desivou, em Vidal-Nagu, ett estilo judicirio de hrs totalmente conscentee delbers- do, que mareou toda sa priica de historiador do coatensporine. He reconhecia, de to, que tna “nascido” para a histrta com a hnnativa do easo Dreyfus que lhe avia feito seu pa, no final de 1942.0u inicio de 1943. Com ele dessparecen o mais dryfisand dos historadores contemporineos, ow mest, num certo sentido, 0 fikimo “conternporineo” do aso." "Eu sre deyfuant da mena Imancira que sereihistoriador”,escrevia ands naguela que Fi sa iia imtervensio pblis, «que ele havin inital "Meus casos Dreyfus” ("Mes affires Dreyfis")© Desmontaro embaste e ober jexga por Aun: al er plana ‘de orem, ra mesa posgdo de histriador piblico que Vidsl-Na- que se puna a wabalhar para faze justia, ou reparar ji, azendo fou refizendo, desde 1958, o trabalho de insrugio que justiga no havi eto ou bavia feito mal” Recentemente,desa confomtagio lente o juz © o historiador nasceram reflexbes sobre a prova ea hnoglo de contexto, evads, em particu, poe Carlo Ginzburg, sobre os procesios¢ condenaeio, na lis, de Adriano Soi, pelo assasinaro de um delegado de policia em 1972, que ele sempre nnegou, Quando falta fonts ao histriador, ele recore as dios ‘contextuais. Se escreve uma biografs, pode eno fizcr com ue © [personagem “vista o contexto”, quer dizer, ele pode “incospor-lo” 0 contexto. Um tl procedimnento (qe produz verosimilhang) ‘no seria empreyado pelo juz, que deve “dstinguir um ato de seu surge ou resurge. 8 VIDAL-NAQUET, 1958. DAL-NAQUET, 209, p27 A HARTOG, 2079. 3631 ” contexto” e deve se eximir de reconstiuir, assim, um fo sabre @ ‘ual, ais, ele ni tem prova.E precisamente sobre esta confisio que tata 0 esencial da demonstragio de Ginzburg sabre 0 cio Sofi. Os jute fizeram os veronimcis contexts tuten no papel de provas, confundindo, na operaio, justigsehistérin, esueando 1a condenagio do acussdo 2 partir de provas que, jurdicamente, Bio deveria ter sido aceite.” Contrariamente, a questio do julgamento histrico pouco reteye aatenglo (exceto aquela novel de Hannah Arend, leiara de Kan, ena sequéncia de sua experitncia do proceso Eichmann). -Exite un tl jlgamento? Em que consise e de que modo ecifere de um julgamento judicial? No longo curso de sas reflex sobre ‘9 cao Dreyfus, Charles Péguy, defcard e justiceizo, se exist ‘um, iver © mérto de enfenarfrancamente questio. Par cle, 0 {urico se situ ao lado do descontivo, pos o deltas e pense sto ‘gaduados. Ojulgamentourcico “no pode eno deve accnpanhar a realidad senio por um movimento descontinu [..] Ele no pode ‘eno deve se mover sendo depois de a realdade que ele acompanha ter feito amizho suficiente para jusifcer, por asim dizer, wm tal Adeencadeamento, um puso, unia mudanga de tatamento, um agrevagio ou atenuagio". Enquanto que o jalgamento histrico “deve acompanhar a realdade por wm movimento continuo, le deve se dobra a todas s maleabildades da relidade moved". ‘Tampouco existe “tanguilidade” para 0 hisoriador, eujo papel Emenos o de pronuncia os julgamentoshistricos do que 0 de RIOKEUR, 200, $1348, 2 propaga ca Reforma, ew imagino. Querendo ou nio, vce fz “vinstragi"" Rebyre mio queria nenhanaconfisio entre @histo- Fiador 0 juz, nem mesmo juz de instrugo (o que ee veuperava ‘como seignobofsmo integal); Bloch mantinha aapresimagio, mea ompreen, de fit, no sentido ape de investiga do eanexto ( que reconduziia 3s eflexdes de Ginzburg, Mas ni extn antes ‘h induseriizagio do apagimento dos vestigion, O historiader testomunha eo perito (© cao Dreyfis eunia ma mesma arena atestemunh,ohitorador «© peta. Havia os pets ofcs Bertil, © mais conocido, cra ‘também o mas pérido). © hisoriade, por sua ver, ocupaa as es posipdes ao mesmo tempo, mas, desde o memento em que penetra © «spac judi, o nic lagi que o Citgo Penal Ihe ati era ‘da estemunha. O queimplicaa em presarjuramento @difeenca lo pesto) e respeitr escrepulosimente o cater orl dos debates. Ese formato judo atbuido i san incervengio podria parecer priximo da judiializao contemporinea da nossa vida, ant pea ‘quan privada, ov mesmo anuncié-la. Nose trata dito, Poi, nas configuagSes contemporiness, procur-ac a peri, e hiorialor solictadoa ocupar um lugar de prio Bassa lembra odesenvol- ‘vimento da Public Hisory na Amévca do Nore e, em particular, oF umerosos iigos sobre a propredade de tenas ances, onde 3¢ Pts se asociamahistoradores. Quem possi o que, desde quando © “aque titulo?” Os procesos ocomios por crimes conta humane (na Frana) nfo consteuem uma excegio propriamente dit, pois © historador, estemunho, sem dvds, é uma testemunh de interes gral’, encareyado de auxilarosjurados a imaginar o gue era ea- Iida do momento. Ele aparece, portant, pts fomecer cantexto, "Mas quando Gabriel Monod, 0 diretor ds Reve hse (Re- io histria),tomava a palavra em Favor de Dreys, ea certumente BLOCH: FEBVRE, 203, p38, 352, = DUMOULIN. 2. Esper biznnne"Sil tmp 3,200, ROUSSO, 202, p. 56-7; FLEURY; WALTER, 205 9 276, ® DUMOULIN, 203, p. 72.91 hittindr ns una ame), 3 porque ele havia consegida decifar © fako icritninante, como tle teria feito de um fora medieval, mas, sobretudo, porque ee er condusido por “uma necesidade pesoal de conseiénca, um puro scripulo de justia" O esl juicirio de Vidl-Naguet era, ds mesma manera, sustentado por uma exigéncia moral, mas es, na ‘verdad, perpendicalae sma intervensiodirta dos juies na his ‘6a, contra a qual ele estava, assim como Madeleine Rebérixoux, em consante oposgio antes mesmo do voto da lei Gayssr, em 1990), Que fose para dié-a,precrevé-a ou mesmo pura cieat ‘uma fora de fz. A judicaizaco presente coloca, em temas sifrents, a questio das Telages entre o juz €o historador: este ‘ikimo & convidado a responder a wma questo que no fi ele que ormiloa ox que cl no formlsria nos temos que, necessramen- te, slo os do direito, pois a qualfcagZo de um fito € unicamente da competéncia do ju Para além dewsa pasticulaidade drefusande do histrindor como testemunho de jstca, © que mudou completamente entre 1906 « 2006 foi o proprio higar da tetemunha no expaco pabli co. Péguy, anda sob ese aspect, € wma etapa elucidativa, Uma festemnha, le escreve em 1912 na Clo, acredita que, para ser tema boa testemunha, deve filar como um historador. “Voce cencontrs esse anciio. Intantaneamente, ele nio & mais do que tum historiador, Intantineamente, ele wos recita um pedigo da hhistria da Frana.Instntaneamente, ele &livto, ele vos recta um pedigo de livro".” Ti forte & eneio 0 pode da hisra, do que clenomeia 0 “sufrgio univenal histérico”! Ese ance &0 proprio ‘exemplo da “meméria histria” que Halbwachs descreveri um pouco mais tarde como ums moldura vaia ou atfcal." Mas vvocé mesmo, prossegue Péguy, nio € sobre a histia que voce The perguntari? “A sua demands por hist, ele responde de fito por histxia". Por gue ele fri, pars oc?, uma “rememoras30"? A sa difcll “opeardo da memiria, que consse em "mergulhar”, * REBERIOUX, 197 p. 1% DUCLERT, 1986p 456 S PEGUY. 1792, 118 5a arse em sua meni", ele preere 0 pelo alban ‘uma rememoragio onginica ee peefere um tragado histérco, Ou seja, como todo mundo, & preciso dizer, ele prefere pegar 6 trlho. A histria é esse longo trilho longitudinal que pasa 30 longo da costa (mas a uma cera distinc), « que para em todas asestagdes que se queira. Mas ele no segue a costa, no coincide com a cost”. Em resumo, a textemnha devia falar como ui historiador, enquanto hoje, desde que entramos na “era da tee emuna”, sera antes 0 contri, o historiador veri comegar por ilar como uma testemunha, Sobretudo nfo como um liveo, nas a0 vivo, on-line! Esa testemunha, para a qual pouco a pouco se abriu espago,assumiu princpalmence a imagem de uma vic, de um sobrevivente, sua presenca fo inseparivel da ascensio da mmeméria. A gual es dew ama vor e um rosa, Péguy nfo admica que caso Dreyfus passe ds meméria (no sentido que ele The atu) isedea, e que re tomas um cit ps historiadores, uma lembranahistrics. Ele esti “i beta do limite”, ota, ainda em Clio. “Acredita-se que ele & anda texto © matéia para uma rememoragio, para a meméris[..] acredita-se que cle Ino se tomou hisérco. Asteguremo-no ele ext bem moro, tle lo nos divide mais”. Pos todo o tabalho dos politicos foi ‘ode “nos reconciliar com relagio a esse caso”, de nos fazer perder premature arificialmenteo sentido deste caso, quer dizer, "de nos Iransformar prematura earificilmente em histaiadores”. Péyuy desgjava no ter que se tomar historiador.E o que ele repreende ‘em Dreyfus éjutamente que ele tenha sido “o primero a asumie ‘sn posigdo de historiador. Ele poderia nos ter feito ete favor de pelo menos assumi-Ia por éiimo"! “Quem diz econciiagionewse fentidohistoriador" diz “paciicagio e mumifieagio™ "A hiséia, nda segundo Péguy, & “Tongitadnal”, ea consite “ewencialmente fm pasar 20 lado do acontecimento”, enquanto que a meméria vertical’, eando dentro do acomteciment, els consist “antes Prkcuy, v9 p19. Prkcty, to 198 55

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