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A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON CAPITULO 20 Automéveis percorrem rodovias, entram no trifego ou sacm déle, avides de passageiros voam acima de nds; avides a jato e satélites artif cruzam os céus; as estrélas seguem na sua pro- gressio regular, O que movimenta cada um désses corpos? O que poe em movimento qual- quer objeto? Ha uma causa tinica comum a todo movimento? £ necessiria alguma causa? eile ie eu iictea stints esse use preocupacio quase exclusiva foi criar um modo sistematico de descrever e analisar os fenémenos fisicos. Medimos os tamanhos dos dtomos, as dis- incias até as estrélas e a duracio de intervalos de tempo; aprendemos a determinar os dingulos de reflexio ¢ as figuras de interferéncia de ondas, No estudo do movimento, esta desc sistemitiea das observagdes é chamada cinemé- tica (Capitulo 5). & a descrigio do movimento independentemente de suas causas. Mas a sim- ples descrigio nao permite satisfazer nosso de- sejo de realizar algo de novo, controlar os mo- vimentos, ir além da mera descricio do que ‘corre. Nesta parte do livro daremos mais um Passo: examinaremos as causas dos movimentos ‘ou de suas varingdes. Este estudo é chamado dindmica. ‘A lei do movimento de Newton, sdbre a qual baseamos atualmente nossa compreensio da di- nimica, vai além da descricio cinemitica. Por exemplo, nés a utilizamos ao projetar foguetes ¢ langar satélites artificiais. Nesta parte do livro, ‘uma Vez entendida a lei de Newton, vamos apli- ci-la aos movimentos da Lua e dos planétas. Tal como Newton, estabeleceremos a relagio entre © tempo necessirio a uma planéta para mover-se em térno do Sol e a atragio gravitacional entre quaisquer porgées ce matéria, Na Parte TV, usa- remos a mesma lei do movimento para estudar forcas elétricas e entrar no. mundo submicrosed- pico. Apenas com esta lei, investigaremos todos €sses tipos de movimentos. Entre os movimentos complexos de corpos complicados voando, caindo ¢ vibrando, encon- traremos certos aspectos de simplicidade, Com auxilio da lei de Newton, encontraremos, em todos ésses movimentos, algumas propriedades que permanecem inalteradas, novas quantidades que sio conservadas quando tudo mais varia. As leis de conservacio nos conduzem finalmente fora do dominio do comportamento mecinico, Podemos transformar energia mec: trica, Mas, para entender a energi comecar com a lei de Newton, 20 — 1. Idéias Sobre Farca e Movimento. As questées relativas as causas do movimento ocorreram ao espirito humano ha mais de vinte e cinco séculos, mas as respostas atuais s6 foram encontradas na épuca de Galileu (1564-1642) ¢ Newton (1642-1727). Comecemos com nossa prépria experiencia pessoal. Que espécie de idéia associamos com a “causa do movimento"? A resposta é: esforcos musculares (Fig, 20-1). Para mover um piano através de uma sala vocé tem de realizar um enorme esférgo. Pelo contririo, para deslocar 10 A LEL DO MOVIMENTO DE NEWTON 20-1 — Todos of empurries ¢ puxies ello chama uma folha de papel sobre sua carteira, voce dis- pende um esforco diminuto. A ésses esforcos musculares, nés chamamos forcas. A nogio de fOrca que se usa em Fisica certamente teve ori- gem désse modo. Mais tarde, com o progresso do conhecimento, ela foi ampliada de modo a incluir tédas as causag do movimento, A atragio de um imi sobre um prego é uma forca; faz variar o seu movimento do mesmo modo que um esforgo muscular. Mais especificamente, qual é a relagio entre forga e movimento? Suponha que arrastamos uma carteira sobre o assoalho. Devemos apli- carthe uma forga durante todo o tempo, para que ela se mova uniformemente de um lado ao 20:2 — 0 movimento unlfoeme parece nevetsltnr umn Fege 6 outro do aposento. De modo semelhante, um cavalo deve puxar continuamente uma carroga para manté-la em movimento com velocidade constante. A experiéneia diiria parece indicar que é necessirio aplicar constantemente uma forga para manter un movimento continuo, por exemplo, © movimento retilineo com veloci- dade constante (Fig. 20-2). Aristételes (384. 322 A.C.) havia notado éste fato, concluindo que era necessaria uma férga constante para pro- duzir uma velocidade constante. Segue-se, por- tanto, que, na auséneia de forgas, os corpos vol- tariam ao repouso. A hipétese de que, na ia de forgas externas, 05 corpos voltariam ao repouso, assim permanecendo, ajuda-nos a compreender grande niimero de movimentos observados, mas 1 explica todos os movimentos que ocorrem natureza, Por exemplo, ox gregos sabiam qui 6s corpos cacm com velocidade crescente sem nenhuma forga externa evidente, Eles estavamn familiarizados com os movimentos do Sol, da Lau € das estrélas, que parecem ocorrer sem empur- Toes ou purdes que os mantenham. Parecia haver trés espécies de movimento. Devemos explicar nao apenas 0 movimento das coisas que empur- ramos na superficie da ‘Terra, mas também o movimento dos corpos que caem para a Terra © 0 movimento incessante dos corpos celestes. Aristételes explicava que a matéria comum cai para a Terra porque ela é 0 centro do Universo para o qual a matéria naturalmente se move. Ele admitia que a matéria celeste era fundamen- talmente diferente da terrestre © qu portanto, obedecia a leis diferentes. Para Aristiteles a matéria celeste tivha a propriedade intrinseca de auto-suprir a fdrca necessiria para manter os A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON 11 dective movimento para baixo 4 velocidade aumenta = ‘movimento. par 3 velocidade diminui supetticie horizontal cima varia a velocidade? movimentos observados. Nio devemos pensar _ explicagdes separadas de trés espécies liferentes de movimentos fossem insensatas, 'Nés proprios, muitas vezes, fazemos 0 mesmo. jiando vemos um pedago de metal que atrai pregos de ferro, dizemos que éle é um ima: uma espécie de matéria diferente da madeira, € podemos estudar seu comportamento magné- tico separadamente de seu comportamento nio magnético. Quando vemos um pente atrair nosso cahélo, dizemos que éle esta eletrizado, e po- ‘demos explicar seu comportamento elétrico se- paradamente de seu comportamento mecanico usual. Naturalmente tentamos, como fizeram (05 gregos, explicar tudo que observamos, mas ha outros objetivos desejaveis. Explicar tanto ito pudermos, com 0 menor niimero pos- sivel de suposigdes é preferivel a fazer um modélo separado para cada nova observacio. Sempre que f6r possivel, descreveremos a deira, os imas e pentes eletrizados, com um tinico modélo, tio simples quanto 0 possamos fazer. De modo semelhante, tentamos explicar todos os movintos com uma tinica teoria, em lugar de ‘usarmos trés. Um moderno Aristételes dificilmente expli- catia 0 movimento incessante dos corpos celes- tes invocando uma espécie diferente de ma- téria, Podemos enviar aos eéus nossa propria ‘matéria terrestre. O mundo dos movimentos ter- restres esté agora unido aos movimentos eternos dos planétas. Os satélites astificiais nos ofere- cem excelente demonstragio de que nio é ne- cessirio supor qualquer diferenga entre a maté- ria terrestre e a celeste. Nossa compreensio dos movimentos dos corpos que caem, dos corpos celestes ¢ dos que m anes empurramos ou puxamos, na superficie da Terra, é baseada, atualmente, numa tinica lei fundamental de mo- 20-8 — Observando movimentos sObre planos snelinados, Gallien conclulu que 0 movimento num plano horlzontal @ ‘unitorme vimento, Os satélites foram projetados, construi- dos e langados de acdrdo com esta lei. Seu com- portamento fornece uma das muitas evidéncias de que a lei do movimento de Newton abrange os trés tipos de movimento descritos por Aris- tételes. 20 — 2, Movimento Sem Férca. Durante dois mil anos apds a época de Aris- tételes, a diferenca aparente entre os movimen- tos celestes e 0 movimento sdbre a ‘Terra, impe- din qualquer progresso significative em dind- mica. Foi entiio que, no século desessete, Ga- lileu den o primeiro grande passo para explicar de uma sé vez ambos os tipos de movimento, Ele assegurava que “... qualquer velocidade, uma vez transmitida a um corpo, seré mantida rigidamente, desde que nao haja causas de ace- leragio ou retardamento, condigao esta da qual nos aproximamos nos planos horizontais, em que a fora de atrito tenha sido reduzida ao mi- nimo”, Este enunciado constitui a lei de inér- cia de Galileu, Em resumo, ela diz: quando nenhuma férga atua sobre um corpo, éle per- manece em repouso ou se move em linha reta com velocidade constante. Como chegou Galileu a essa conclusio no- tivel, tio diferente da experiéneia didria, de que o movimento retilineo uniforme nao exige forca? Ele estava estudando o movimento de varios objetos num plano inclinado. Notou que, “no caso do objeto estar descendo, j& hi uma causa de aceleracio, enquanto que, se 0 objeto esti subindo, hi retardamento” (Fig, 20-3), A partir dessa experiéncia éle concluiu que, se um = nio esta em declive nem em aclive, nio aver nem aceleragio nem retardamento, ‘ bxaililtats Le 12 A LEL DO MOVIMENTO DE NEWTON posicio inicial 20-4 — Gattien te sua_altara ort diane. Com inchinache Iniesat nun zero, a altura “,.. 0 movimento sdbre um plano. horizontal seria constante”. Naturalmente Galileu sabia que, em geral, movimentos em planos horizon- tals no sio uniformes mas éle percebeu que, se a forga de atrito era pequena, os corpos se moviam por mais tempo com velocidade quase constante, Com ésses argumentos, éle se con- venceu' de que o atrito fornecia as Forgas que detém os corpos que se movem horizontalmente © que, na auséncia de quaisquer forcas, os cor- pos continuariam a se mover para sempre. Enunciou, portanto, seus resultados para a si- tuagao ideal em que nao agisse nenhiuma forga. Numa segunda série de experiéncias, Galileu mostrou que, se colocasse dois de seus planos inclinados um em frente ao ontro (Fig. 20-4 no alto), um, objeto que partisse do repouso desce- ria rolando num déles ¢ subiria no outro até quase alcangar a altura original. O atrito o impedia de atingir essa altura, mas Galileu compreendeu que essa altura era o limite para © movimento. Ele raciocinon que, se diminuisse a inclinagao do plano em aclive, como na parte central da Fig, 20-4, a distancia percorrida pelo objeto para alcangar sua altura origipal, aumen- taria, Se, como na parte inferior da Fig. 20-4, a ‘onde fiea a posicio final? pode ser alcancada. Portarite © movimento num plano Rorizontal’ seria Derpetto. inclinagio fdsse finalmente reduzida a zero, de modo que o segundo plano fdsse uma superficie horizontal, 0 objeto nunca atingiria sua altura original: @le se moveria eternamente. “Dai”, conchiia ainda Galilen, *s jue 0 movi- mento mum plano ier perpétuo”, As experiéncias de Galilen nao sio dificeis, nem hi Be a prova de que éle as realizou com habilidade excepcional. Algumas, como a da experiéneia da parte inferior da Fig. 20-4 ao caso idealizado de movimento per- pétuo, nao eram experiéncias “reais”, Eram ape- has experiéncias pensadas, Mas estavam basea- da ein fatos concretos. justamente essa cor binasho. da peestamed te anata distingue a bras de Callen, Fpl ese: geri eta que the permitiu encontrar a idealizagao util, a despeito da grande variedade de movimentos observados, Seu principio de inércia foi a grande via que permitia a Newton construir nosso atual conhe- cimento de diniimica. Muitos dos movimentos analizados por Ga- lieu, © os que Newton estudou mais tarde, eram tao ‘altamente idealizados que pareciam ter muito pouco em comum com os movimentos dos sistemas reais que observamos, Mas foi somente de um disco com suporte de Kel séco. © disco tove-se da eequerda para n direlta, acenden- ‘uma tampada ‘cada, wgundo. A’ escala. no Zimagho da figen percorre distanclas quasi iguals em intervaios de tempo iguals. pela consideracio cuidadosa dessas_ situagdes idealizadas que Galileu e Newton deram suas grandes contribuigées & mecdnica. Do mesmo modo, devemos observar cuidadosamente 0s mo- vimentos simples ¢ idealizados para obter uma compreensio real das bases da dindmica, Entao, e sdmente entio, conseguiremos aplicar a dindmica ao mundo complexo que nos rodeia Jom ec zer expe ipamento moderno conseguimos. fa: jéncias que quase realizam as experién. izaclas por Galileu, sobre movimento sem férga. Para con a série de instanti neos da Fig. 20-5 (b) usamos um disco que des sobre uma placa metilica apoiado em uma da de gis que quase elimina o atrito, Na 0-5 (a) vocé pode ver um disco désse tipo. O topo do disco é pintado de preto e branco, para tomar ficil a localizagio do centro, Em A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON + 13 / ‘14 A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON, . b) A mola distendida. Sempre que a mola softe a mesma distenslo, obtemos a mesma fOrga. baixo h4 uma camada de gélo séco, Esse didxido de carbono congelado transforma-se em gas lentamente, fornecendo 0 suporte gasoso sdbre or desliza o disco. A fotografia da Fig. (b) foi feita disparando um flash a cada décimo de segundo, enquanto o disco se movia sobre a placa de aluminio polido. Como voce pode ver, a distancia percorrida entre as expo- sigdes 6 quase constante; a velocidade quase ndo varia, Com essas experiéncias, podemos calcular que, se ésse disco se movesse inicial- mente a 18 km/h numa placa horizontal bas- tante comprida, éle percorreria cérca de 3,6 km até parar, A 20 — 3, Variagdo da Velocidade Quando Atua Uma Forca Constante, A lei de inéreia de Galilen nos diz que um objeto, sdbre o qual nao atua férga alguma, mo- ve-se com velocidade inalterada, Se a veloci- dade varia, concluimos que alguma forca esti agindo sébre o objeto. Qual é a relagao entre a fora e a variagio de velocidade? ‘Comecaremos 0 estudo dessa questo com a experiéncia mais simples que possamos imagi- nar. Aplicaremos uma tnica {orga a um xinico objeto. Para minimizar outros efeitos usaremos um dos discos de gélo séco sdbre a mesma placa metilica que nos serviu para examinar 0 mo- vimento sem forca aplicada. A forga que agora aplicarmos seré entio a tinica que precisaremos ‘considerar, Precisamos saber se a férca aplicada 6 cons- tante, Para ésse fim, empregamos uma mola | gada ao disco [Fig. 20-6 (a)]. & um fato de experiancia que a férga exercida por uma mola de algum modo com a distensio da mola. Ademais, se determinada mola sofre certa distensio, ela parece exercer uma {orca bem determinada, Admitiremos que a forca exercida por nossa mola é sempre a mesma para a mesma distensio. [Fig. 20-6 (b)]. Puxamos, agora, nosso disco de tal modo que a mola se distenda sempre do mesmo compri- mento, ¢ registramos 0 movimento do disco com fotografias instantineas. O resultado de tal ex- periéncia é mostrado na Fig. 20-7, Nesta expe- riéncia, os instantineos foram feitos a interva- los de 1/5 de segundo, Podemos ver as sucessivas do disco e verificamos que a distensio da mola permanece constante. O disco partiu do repouso ¢ deslocou-se na diregio da forga aplicada, Vé-se claramente que, em cada inter- valo de tempo, a distancia percorrida pelo disco aumentou, Portanto, a velocidad v= Ax/At aumentou. Medindo as variagdes sucesisvas de posigio, podemos estabelecer quantitativamente como variou a velocidade. Como indica a Ta- bela 1, em cada 1/5 de segundo apés 0 inicio do movimento, a velocidade mudou de quase exatamente 20 cm/s. Dividindo a variagio de 20 cm/s pelo intervalo de tempo de 1/5 s, vemos que a velocidade variou & taxa constante de 100 cm/s/s. A variagdo de © em qualquer inter- valo de tempo At é . Ao = 100 At ‘onde as velocidades sio medidas em cm/s e 0 tempo em segundos. © valor particular 100 cm/s? ocorre nesta experiéncia porque puxamos determinado objeto com determinada fra, Quando puxamos com outras forgas, ou sObre outros objetos, usual- mente obtemos outros valéres do fator de pro- porcionalidade. Mas tédas as experiéncias se- melhantes 4 que acabamos de descrever mos- tram que, sob a influéncia de uma forca cons- tante, as variagGes de velocidade sio direta- mente proporcionais ao tempo durante o qual a férca atua, A LEL DO MOVIMENTO DE NEWTON 15, Pot eb ee be ee to et Aste conjunto de Instantaneos mostra 0. dite ag a Intervalos de milo. -Aplicou-se ‘umna TABELA 1 Dados obtides na experiéncia da ig. 20-7 Intercalo Velocidade média no intervalo Vartacdo Distincia percor- da velo- ne rido cidade At Av/at=e Ae (om) (om/s) (emis) 1 5.68 28.4 19.0 2 9.48 ‘74 20,1 8 135 615 19,0 4 3 865 20,0 5 213 106.5 20,0 6 25,3 1265 Gomegamos nossas medidas com o intervalo 1, pois ¢ duvidoso que 0 primeiro instantdneo tenha sido feito fio instante em que o objeto comecou a. se mover. Todos os intercalos de tempo foram de 1/5 de segundo ‘A coluna da celocidadle media foi completade, portant dicidindo a segunda coluna por 1/5 de segundo. A fttima colina mostra como a'velocidade qumentou em ada wm dos intercalos de 1/5 de segundo; fol obtida dterminando-se as diferencas do velocidade om inter alos sucessicos. For exemplo, a diferenca entre ave locidade 28,4 cm/s, no interval 1, © a velocidad 474 cm/s, no intercalo 2, 6.190 cm/s. Dentro. dos lites de’ nossa. preciso experimental, a variagdo de elocidade we 4 Constante (20 cm/s) em interealos de tempo At iguais « 0,20 mola, A distfincla, pereo Valo. mareado. 1 Tabela le ara aplicar uma f0rea tsa ‘moa, duay tolas identi diagrama poderiam ser dispostas para se obter ‘corrett da terceira mola, A LEL DO MOVIMENTO DE NEWTON 15, Pot eb ee be ee to et Aste conjunto de Instantaneos mostra 0. dite ag a Intervalos de milo. -Aplicou-se ‘umna TABELA 1 Dados obtides na experiéncia da ig. 20-7 Intercalo Velocidade média no intervalo Vartacdo Distincia percor- da velo- ne rido cidade At Av/at=e Ae (om) (om/s) (emis) 1 5.68 28.4 19.0 2 9.48 ‘74 20,1 8 135 615 19,0 4 3 865 20,0 5 213 106.5 20,0 6 25,3 1265 Gomegamos nossas medidas com o intervalo 1, pois ¢ duvidoso que 0 primeiro instantdneo tenha sido feito fio instante em que o objeto comecou a. se mover. Todos os intercalos de tempo foram de 1/5 de segundo ‘A coluna da celocidadle media foi completade, portant dicidindo a segunda coluna por 1/5 de segundo. A fttima colina mostra como a'velocidade qumentou em ada wm dos intercalos de 1/5 de segundo; fol obtida dterminando-se as diferencas do velocidade om inter alos sucessicos. For exemplo, a diferenca entre ave locidade 28,4 cm/s, no interval 1, © a velocidad 474 cm/s, no intercalo 2, 6.190 cm/s. Dentro. dos lites de’ nossa. preciso experimental, a variagdo de elocidade we 4 Constante (20 cm/s) em interealos de tempo At iguais « 0,20 mola, A distfincla, pereo Valo. mareado. 1 Tabela le ara aplicar uma f0rea tsa ‘moa, duay tolas identi diagrama poderiam ser dispostas para se obter ‘corrett da terceira mola, 16 A LEI DO MOVIMENTO DE EWTON Neste exemplo, 0 disco se move sempre no mesmo sentido, sem retornar, Mas se 0 disco fosse retardado ¢ o sentido do movimento inver- tido, o se tornaria negativo. Conseqiientemente, vemos que o é a velocidade em valor absoluto e sinal, ¢ nio apenas em médulo. 20 — 4. Dependéncia Entre a Variacéo de Ve- locidade e a Intensidade da Férca. Que acontece quando aplicamos outra forca constante ao mesmo corpo? Apliquemos uma forca dupla, e vejamos 0 que acontece. Esta simples sugestdo acarreta um novo problema, Vimos que poderiamos usar uma mola para que a aplicagio de uma férca de determinado valor independesse tanto quanto possivel do elemento humano, Assim é que, na ultima experiencia, podiamos estar confiantes de que a mesma frea foi aplicada durante téda a experiéncia, Mas como podemos usar a mola para exercer uma fora dupla? Um modo simples de conseguir uma forca dupla é sugerido pelo fato familiar de que dois homens podem empurrar com maior intensida- de do que um s6. Assim, dois homens podem ser necessirios para empurrar um carro engui- gado que um sozinho nao moveria. Podemos dispor duas molas de forma a obter uma forca dupla da que seria exercida por uma tnica, Construamos uma segunda mola idéntica & pri- meira, na medida do possivel. Quando disten- demos a segunda mola do mesmo comprimento que a primeira, ela exerce uma fdrga igual 20.9 — © alsco tusado nesta experlénela 6 acelerado put tama Torgn doa venes maior do qe ausada alles. "'O intervalo’ entre os instantineos {11 reduaido a 1/10 de segundo, porque o movimento aqul € mals répido. Podemos ter certeza de que as férgas sio iguais usando a nova mola para realizar de novo a ‘iltima experiéncia, Quando a férca é a mesma que antes, © disco, acelerado da mesma ma- neira que no primeiro caso. Mostramos assim que a nova mola exerce a mesma férga que a ntiga. Apliquemos agora ao disco uma forga igual ao débro da primitiva. Com ambas as molas presas ao disco, lado a Jado, puxamos as duas juntas, na mesma diregio [Fig. 20-8 (a)]. De- pois de conseguir que cada mola se distenda do inestao comprimento que na experiencia original com uma s6 mola, observamos © movimento do mesmo modo que antes. Desta maneira, obte- mos o débro da forca s6bre o disco, tudo mais permanecendo inalterado. Pode no ser conveniente colocar duas molas, lado a lado, no objeto com que experimentamos. Mas podemos aplicar ficilmente ao disco uma forca de intensidade dupla, utilizando uma te ‘ola, Com as duas molas idénticas juntas © atreladas a terceira, registramos a distensio desta terceira mola em consequéncia de apli- carmos uma fora dupla [Fig. 20-8 (b)]. Feito isto, poderemos sempre aplicar uma férca dupla usando a terceira mola distendida daquéle com- primento. Usamos ésse processo para aplica uma férca dupla ao nosso disco, © resultado est indieado na Fig. 20-0. Que verificamos? Os dados da Tabela 2, toma- dos com 0 mesmo Sipoativo de antes, mat com a intervalos de 1/10 de segundo, e com ie ame iine aes a eas aumento da yelocidade 6 0 débro de antes. Em lugar de Av = 100 At, obtemos Av = 200 At, ‘medindo ainda a velocidade em cm/s eo tempo ‘em segundos. Outras, renin mostram que ésse resul- 6 geral. Sempre que dobramos a forca ‘aplicada a certo objeto, dobramos também a taxa em que varia a velocidade. Ademais, se tri- pee a férca, colocando lado a lado trés mo- las idénticas, triplicaremos a taxa de variacao da velocidade, De muitas medidas andlogas concluimos que a panto da velocidade de um corpo num dado intervalo de tempo é propor- cional & forca F que atua sébre San, = Verificamos entio duas coisas. A variagio da yelocidade /\o aumenta com a duracéo do in- tervalo de tempo At e é tanto maior quanto maior é a férca. Podemos combinar estas duas informagées num 36 enunciado: A é propor- cional a F At. TABELA 2 Dados obtidos na experiéncia da Fig. 20—9. Distincia Velocidade média— Varlagio Intervalo _percor- no intercalo da velo- ne rida cidade az ao (em) (nz) 3 17 19 4 9,6 19 5 us 21 6 1336 20 7 15,6 21 8 17 Estes sto os resultados de uma em que a férca aplicada era o débro da que ftirate de 1/10 de vegan erval ‘segundo, Note, portanto, que a tanagio do velociade vcorrey na metade do intareae de tempo de antes. A taxa de variacdo da velocidade ep cérca de 200 cm/s/s. Os intercalos 1 ¢ 2 foram usados porque a superposicio imagens fucessicas na fotografia torna difcll fazer mediday nessa tegido; mesmo 0 intercalo 3 é ainda um pouco ‘mais duvidoso do que os seguintes, 20 — 5. Massa Inercial A variagio Aw produzida por uma forca F, se atua durante certo tempo At, depende do jeto sobre 0 qual ela age. Aplicando fOrcas ‘A LEL DO MOVIMENTO DE NEWTON 17. 4 iguais durante 0 mesmo intervalo de tempo, uma bola de futebol e a um elefante, produ- zimos menor variagao na velocidade do elefante, Como 0s corpos maiores stio acelerados menos facilmente por fércas, 6 conyeniente escrever a proporcionalidade entre F Ate Av sob a forma FAt=mAo A constante de proporcionalidade m depende do objeto. Seu valor aumenta com o tamanho do corpo, pelo menos para objetos feitos da mesma substincia, A constante m é chamada massa inercial do corpo. Reescrevendo a equagio acima, definimos m como FAt/Av para um dado objeto. Esta razio é experimentalmente constante © nos diz qual a dificuldade para variar a velocidade do corpo. Como vocé ja sabe, Av/At é a taxa de variagao da velocidade, ou aceleragio a na di- regio da fora. A massa inercial pode, portanto, ser escrita como m=F/a. Quanto maior’a fora necessiria para produzir uma dada aceleracko, tanto maior a massa inercial do objeto. Naturalmente queremos saber se a massa iner- cial, esta medida da dificuldade de acelerar um corpo, 6 uma nova propriedade do corpo. Serdi ela independente de qualquer coisa que j4 eo nhecemos, ser alguma propriedade familiar sob aspecto diferente, ou uma combinacio de pro- pricdades familiares? Para responder a essas Perguntas, investigaremos a relagio entre a massa inercial e a forma, 0 tamanho, a com- posicéo, ou qualquer outra propriedade conhe- cida de um objeto. Esté claro que nao procuraremos ao acaso. Como mostra 0 exemplo do elefante ¢ da bola de {utcbol, nossa experiéncia ji indica que o tamanho 6 um bom ponto de partida. Mas 0 vo- lume apenas nao basta. Um elefante 6co, como se usa em certos cortejos de carnaval, nao 6 tio dificil de acelerar como um elefante verdadeiro; comecemos, pois, com objetos de composicao uniforme. Investiguemos qual 0 efeito de dobrar © tamanho de um objeto, mantendo uniforme sua composicao, Um método fiicil consiste em usar dois discos idénticos, Podemos decidir se dois discos sio idénticos submetendo-os A mesma forca durante 0 mesmo tempo. Se ambos adqui- rirem a mesma rapidez, éles terio massas iner- ciais idénticas. Puxemos os dois discos idénticos lado a lado, aplicando a mesma forca a cada um, com molas Hastlien Or dots dlrs se. desloca juntos, ga- = a 18 A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON nhando 0 mesmo Av enquanto se movem. Em seguida, ligamos rigidamente os discos e puxa- mos com ambas as molas presas lado a lado. Esperamos de novo a mesma taxa de variacio da velocidade ¢ a experiéneia mostra que efe- tivamente é isto que acontece, Tentemos, agora, uuxar os discos ligados, usando a forca de uma tinica mola. Esta férea é a metade da anterior, e pelo que ja sabemos, esperamos que o disco duplo seja acelerado com apenas a metade da taxa precedente. De novo a experiéncia confir- ‘ma nossa previsio. Em outras palavras, quando aplicamos uma f6rca determinada a dois discos determinados, o disco duplo é acelerado justa- mente com uma taxa igual & metade da que corresponde a um disco tinico, Em tédas as experiéncias com discos duplos, a razio F/a é uate Mas esta razao é defi- nida como a massa inercial do corpo; assim, do- ‘bramos a massa inercial usando dois discos idén- ticos. Essas experiéncias indicam que a massa inercial 6 diretamente proporcional a0 tamanho los corpos constituidos do mesmo material. ‘Outras experiéncias feitas com nimeros variados de pegas idénticas e feitas da mesma substincia, concordam todas com essa conclusao. Nao ha nada de migico acérea de discos e su- jportes de gélo séco, Podemos investigar a de- pendéncia entfe miassa inercial ¢ numero de ‘objetos, usando modelos de vagies idénticos, ignalmente carregados, e com mancais feitos cuidadosamente, para’ diminuir o atrito nas rodas, Tais experiéneias nao se aproximam tanto do caso ideal, em que climinamos tédas as forcas exceto aquelas que nds aplicamos de propésito, mas a proporcionalidade entre a massa inercial e o mimero de vagies ainda é claramente evidente. Qs resultados obtidos com objetos idénticos nio sio surpreendentes. Os problemas reais re- lativos & massa inercial surgem quando conside- ramos objetos constituidos de substincias dife- rentes. Nao podemos conseguir que um pedago de prata seja idéntico a um de ouro. Mas po- demos obter pedagos que tenham a mesma mas- sa inercial, pedacos para os quais F/a 60 mesmo. ‘ais pedacos certamente nao sio idénticos em tamanho ou composigio. A massa inercial, prr- tanto, nao é inteiramente um questio de ta- manho. Que acontece quando juntamos um pedaco de Seay e um de ouro de mesma massa inercial? ara determinar a massa inercial do novo corpo, nds 0 puxamos com varias fércas F durante certos intervalos de tempo At. Verificamos que F/a, a massa inercial do novo corpo, é exa- tamente o débro da massa inercial de cada pe- dago original. Assim, quando juntamos os peda- 08, adicionamos também suas massas inerciais, De fato, podemos tomar qualquer pedaco de ouro e qualquer pedago de prata e medir suas massas inerciais individuais, m, e ms. Quando juntamos ésses corpos, verificamos que a massa inercial, m, da combinacio, sempre medida pela razio F/a, 6 igual 4 soma das duas massas iner- ciais originais: m = m, ++ ms, O mesmo é ver- dadeiro para corpos constituidos de quaisquer outras substincias. As massas inetciais sto adi- tivas. Juntamente com a conclusiio de que as massas inerciais se adicionam, chegamos ao resultado de que a massa inercial nio depende da forma ou da natureza quimica de um objeto. Nao especificamos como foram combinadas a prata € 0 ouro, nem precisamos fazé-lo. Se fundirmos um objeto eo modelarmos numa forma qual- quer, a razio F/a nao seri afetada. Vamos mais adiante: medimos a massa iner- cial de uma limpada de flash e acendemo-la de forma que o magnésio e 0 oxigénio no seu interior se combinem, formando éxido de magnésio. Verificamos que a combinagio qui- mica nfo afeta a massa inercial. Ou podemos colocar solugdes das de corbonato de s6- dio e cloreto de calcio num vaso fechado (Fig, 20-10). Medimos a massa inercial désse sistema, depois viramos o recipiente de forma que as substincias reajam, formando carbonato de calcio (sélido branco insoltvel) e uma solu- gio de sal de cosinha, Medindo novamente a massa inercial, nfo encontramos qualquer va- riagho. © que sabemos, pois, acerea da massa iner- cial? Ela aumenta proporcionalmente & quan dade de substincia de um corpo, Quando varias especies de matéria se juntam, as massas iner- ciais se somam, apesar das diferengas na natu- reza das substincias envolvidas. Finalmente, a massa inercial se conserva nas reagbes quimicas. 20 — 6. Massa Inercial e Massa Gravitacional. As propriedades da massa inercial lembram- nos das propriedades que medimos com a ba- langa (Capitulo 7). Quando uma balanga esti fem equilibrio, dizemos que hi massas iguais dos duis lados. As massas medidas assim sio p | chamadas gravitacionais, porque, ha- ‘vendo io, a atracaio gravitacional da ‘Terra é a mesma sObre ambas as massas. Na rea- lidade a Terra nio é importante; a propriedade que medimos é apenas do corpo. A balanga fun- ciona igualmente bem no cume de uma monta- nha, onde a atracéo da Terra sdbre cada corpo mais fraca. Funcionaria do mesmo modo na Lua, onde as massas que comparamos seriam atraidas ainda mais fracamente. A tinica coisa ‘importante na medida da massa gravitacional & que comparemos as atragies gravitacionais sd- bre 0s corpos quando ¢les estiio no mesmo lugar ‘em relagio a outros corpos do Universo. Em térmos das medidas que fazemos para determini-las, a massa gravitactonal e a massa inercial nao tém qualquer relagdo. Para medir @ massa inercial aplicamos uma forga a0 corpo ¢ determinamos sua aceleragho. A gravidade é irrelevante. Por outro lado, quando medimos a massa _gravitacional usando uma balanga em equilibrio, nao temos qualquer movimento; mas temos forgas gravitacionais, Duas medidas di- ficilmente poderiam ser mais diferentes. Nao ‘obstante, as propriedades da massa gravitacional slo extraordinariamente semelhantes As que aca~ bamos de determinar para a massa inercial, A massa gravitacional de uma substincia é propor- cional 4 quantidade de substiincia presente. As massas gravitacionais de quaisquer substdncias se somam. A massa gravitacional se conserva nas reagdes quimicas. A aditividade das massas de cada espécie e a sua conservacio nas reagoes quimicas sugerem que as massas_gravitacional e inercial possam set proporcionais para um dedo objeto. Esta proporcionalidade pode ser testada medindo a massa inercial e a massa gravitacional de muitos objetos diferentes e de diversas composigdes, ‘Tais experiéncias foram realizadas muitas vezes. Dentro da maior precisio experimental de que somos capazes, as massas inerciais de todos os ‘objetos sito proporcionais a suas massas gravi- tacionais, A equivaléncia entre a massa inercial e a gra- vitacional, isto é, a proporcionalidade experimen- talmente observada entre elas, torna conveniente usar a mesma unidade para ambas. O quilo- grama, aquéle cilindro de liga de platina cuida- dosamente guardado em Sevres, é 0 padrao da unidade de massa, tanto inercial quanto gravi- tacional. Para.determinar a massa inercial m de um objeto, em quilogramas, aceleramos 0 objeto A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON 19° Disco sibre suporte de Golo Seco 20-10 — Aparéiho usado numa experitncla para. mos traf (gue a massa Inercial nfo muda em Tengen eo quilograma padrio com a mesma forca. S bemos, entio, que m = F/a e my = F/dy por- tanto: m ay ng? Como my =1 kg, a masa m em kg é dada pele razio d,/a. Por exemplo, se certa forca a massa de I kg 2 razio de 1/2 m/s, © outro objeto & razio de 2 m /s? a massa do segundo objeto é 1/4 kg. E muitas vézes dificil encontrar as condigées ideais em que podemos aplicar determinada férga a um objeto, estando ao mesmo tempo se- guros de que nenhuma outra forca influencia seu. movimento. Felizmente, nio é necessirio medir dessa maneira direta a massa inercial de cada objeto em que estamos interessados. De- vido 4 equivaléncia entre massa inercial e gra- Vitel teal a wetide deta Gitund nos 06a toes inercial. Normalmente nio precisamos nos preo- supar em distinguf-las, e, em geral, usamos si» plesmente a palavra “massa” para referir-nos a ambas, 20 — 7. Lei de Newton: Medida Dinimica da Forca; Unidades. A relagio FAt = mAo nos mostra como a variagio de velocidade A\v est relacionada com a massa inercial m, com a causa F da variagio , 20 A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON do movimento, e com o tempo At durante o qual a forca atua, Esta relagio traduz a lei do movimento de Newton. (*) Conhecendo a massa de um objeto, podemos ‘usar a lei de Newton de dois modos. Podemos predizer a variagio da velocidade, se conhece- mos a forca F e 0 tempo At durante o qual ela age; ou podemos determinar a forea, observando a variagao da velocidade que ela imprime ao corpo. Quando observamos a aceleracio de um e determinamos assim a férca que lhe é aplicada, 6 conveniente escrever a lei de Newton na forma. Ao Fom— At F=ma mostrando explicitamente que a forga é propor- cional aceleragiio. Nesta forma, a causa da variagio do movimento esti num membro da equagio e a massa inercial do corpo e sua ace- leragio ficam no outro membro. Suponha que observemos 0 mesmo objeto em duas experiéncias diferentes, e que constatemos que éle é acelerado trés vezes mais na segunda experiéncia do que na primeira. Poderemos entio concluir que a fora que atua na segunda experiéncia é 8 vezes maior do que a férga apli- cada na primeira, Em outras palavras, podemos usar a aceleragiio a = Av/At de um dado obje- to como uma medida da férea, tal como a usa- mos antes para estabelecer a igualdade das f0r- are eerias" pc dag eerclas smticas cuando produziam aceleracées iguais no mesmo objeto, Temos agora um método dintmico de deter- minar tanto as massas inerciais como as fércas. Comegamos com a massa de 1 quilograma. Escolhemos como unidade de férga a férca que acelera essa massa 4 razio de 1 m/s*, Essa forca 6 chamada newton. Para medir outra massa, determinamos sua aceleragio quando se Ihe apli- ca a forga de 1 newton. Por definigao, sua mas- (®) © que chamamos lei de Newton & frequente- mente denominado segunda lei, o principio de inércia de Galileu, que é um caso particular da lei geral, chamado entio, cham imeira lei de Newton. Ox nomes: Primera © segunda Tes do Nevon, nfo alteram 0 con- tetdo, mas 8 importante conhecé-los, para que’ voce possa entender o que alguém quer dizer quando diz ide actrdo com a primeits lei dg Newton, 2" sa inercial 6 F/a, e, neste caso, em que a fora de 1 newton, a massa em quilogramas sera I newton m= em que @ 6 expresso em me- a tros/s*. Assim a massa padrio forneceu-nos uma forca padrao. Depois usamos a forca padrio e a relagio m = F/a para medir as massas de outros objetos que nos interessam, Podemos, também, usar a mesma relagzio para determinar outras frcas. Pela equacio F = ma, podemos determinar qualquer forga que atue sobre uma de nossas massas conhecidas, bas- tando para isso medir a aceleragao que ela pro- duz. A aceleragio, em m/s?, multiplicada pela massa, em quilogramas, dé a forca, em newtons, 20 — 8. Aplicacdo da Lei de Newton a Fércas Variaveis. Estivemos discutindo a lei do movimento de Newton em condigées que parecem muito espe- ciais. Para simplificar, supusemos as massas ace- Teradas a partir do repouso por orcas constan- tes, A relagio que encontramos entre forga e aceleracdo ser igualmente valida se variarmos a intensidade da forga enquanto 0 corpo se move? Suponha que empurramos um objeto, inicial- mente em repouso, com uma férca invaridvel, durante determinado tempo, Enquanto 0 em- purramos éle é acelerado, Se deixamos de em- purrar, cessa a aceleragio; 0 corpo se move com velocidade constante, Se recomecamos a em- purrar, de novo provocames aceleracéo. Supo- nha que aplicamos uma férga oposta & direcao do movimento, Prevemos que a aceleragaio tera o sentido da férga. Sendo a {érga oposta ao mo- vimento, 0 corpo diminui de velocidade, ao invés de ser acelerado, A experiéncia revela que a taxa de diminuigao da yelocidade é, de fato, F/m, sendo F a fora e m a massa inercial. Quer o corpo esteja parado,. quer viajando pelo espaco interplanetirio a 10° m/s, se uma forca o acelera, teremos: a = F/m. Nao preci- samos conhecer a velocidade no instante em que se aplica a forca, nem que processos produziram tal yelocidade, Nao importa qual a histéria pas- sada ou qual 0 movimento presente do corpo: determinada forca aplicada na diregao do mo- vimento produzir sempre a mesma aceleracio, A equacio FAt = mAv expressa que podemos isolar qualquer intervalo de tempo, grande ou pequeno: durante éste At encontraremos um Av definido, que depende apenas da massa iner- cial e da forca aplicada. Nao importa o que acontega ao corpo antes on depois. O que dissemos nesta secao ¢ comprovado experimentalmente com altissima precisio. Mas quando estudamos massas que se movem com, velocidade cada vez maior, aparecem algumas discrepincias entre 0 comportamento observado ea lei de Newton. Quando a velocidade aleanga 108 m/s, a diferenga j é mensurdvel. A equa- io FAt = mAv ji nao constitui mais uma descrigio adequada. Ampliando 0 dominio das ‘observagdes, aprendemos que a lei de Newton deve ser modificada. Ela deve ser mudada de modo que, em sua nova forma, inclua as peque- nas dilerencas observadas quando*a velocidade assume valéres suficientemente elevados. Por outro lado, para velocidades pequenas, ela deve continuar dizendo o que foi estabelecido neste capitulo, Einstein e outros formularam as cor- regées necessirias para velocidades ultra cleva- das, Essas modificagSes nao inutilizam a lei de Newton, mas a incluem e ampliam, 20 — 9. Como as Fércas se Somam; a Férca Resultante ‘Até agora estudamos o movimento de um objeto sobre o qual atua uma tinica fora, O que acontece quando duas ou mais forcas agem sbre 0 mesmo objeto? Lembre, por exemplo, o disco de gélo séco puxado por duas molas idén- ticas, presas ao disco uma a seguir da outra, Como vimnos, com tal arranjo a férea sobre o disco é 0 débro da que exerce uma tnica mola; ea aceleracio que resulta é 0 débro da acele- ragio devida a uma sé mola. A aceleragio é proporcional & soma das forgas das molas indi- viduais. Podemos também fazer duas molas idénticas, esticadas do mesmo comprimento, puxarem em sentidos opostos (Fig, 20-11), Entao nio ocor- reré qualquer aceleracio. Por exemplo, se voc eum colega puxam um livro com forcas iguais, mas em sentidos opostos, o livro nao é acele- rado. Como elas sio opostas, as foreas aplicadas ao livro se somam com resultado nulo. Aparen- temente a férca resultante, a que modifica o movimento, 6 obtida somando as fércas do mesmo modo pelo qual somamos deslocamen- tos ou vetores na Parte I. No que se refere ao seu efeito sébre 0 movimento, duas forcas de mesma intensidade e sentidos opostos se can- A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON 2k 20-11 — Duas forces, Iguals em Intensidade mas de gentidas opostos, atwam sobre um disco de. g6lo soca ‘Aforga resultante ea aceleragto sflo nul. celam exatamente, e uma delas pode conside- rar-se 0 oposto da outra. Em geral, quando aplicamos a um objeto for as em sentidos opostos, verificamos que a ace- eragio do objeto 6 proporcional & soma das forcas, tomadas com seu sentido. Quando uma forca de 1 newton atua para a esquerda, e uma de 3 newtons, para a direita, sdbre um disco de- gélo séco, éle é acelerado para a-direita como: se uma tinica forca de 2 newtons agisse sobre: éle. A férca resultante de 2 newtons é a soma das férgas individuais tomadas como indica a Fig, 20-12, Ademais, quando um nimero qual— quer de fércas atua sébre um objeto, verifica~ mos que a lei de movimento de Newton 6 vi- lida, € a aceleragao observada é provocada pela forea resultante, Nem sempre duas fércas atuam no mesmo: sentido ou em sentidos opostos; suas diregoes podem formar entre si um dngulo qualquer. Qual é pois a diregio ¢ o sentido da resultant Suponha que puxamos um objeto com duas mo- las, igualmente esticadas, como na Fig, 20-13. Verificamos que 0 objeto é acelerado segundo a bissetriz do angulo formado pela directo das férgas (linha pontilhada na figura). Aparen- temente aplicamos uma forga resultante na regio da bissetriz, Chegamos facilmente & con- clustio de que a resultante 6 a soma yetorial das: duas forgas individuais exercidas pels molas. A experiéncia confirma isto. A aceleracio cau- sada pelas duas molas da Fig, 20-13 é dada por- F = ma, sendo F a intensidade do vetor que: obtemos tratando cada forca como um vetor, ¢- somando ésses vetores para obter a resultante- (Fig, 20-14). Mesmo quando as duas fércas ni: so iguais, ou quando ha mais de duas forgas «* 20-12 @e 3 newtons, age para a > — Uma force ¥, ass direita, @ uma F, de 1 newton, para a esquerda, So- a intensidade e diregio da resultante sio dados Ja soma vetorial das forgas individuais, Esta fora resultante determina a aceleragio de acbr- F m Resurmamos 0 que aprendemos até agora. Co- megamos estudando a aceleragéo de corpos a partir do repouso, sob a influéncia de uma sé forga, Isto nos levou & lei do movimento de Newton. Investigamos, a seguir, 0 que acontece a um corpo que j@ esté em movimento quando atua s6bre éle uma férca no sentido do movi- mento ou no sentido oposto. Verificamos que a lei de Newton ainda 6 valida, Perguntamos, entio, 0 que acontece quando atuam sdbre o corpo varias foreas. A lei de Newton é ainda valida, como se uma fdrga tinica, a resultante, agisse sObre o corpo. A forga resultante é a soma yetorial de todas as {0rgas. do com a equagio a = 20 — 10. Natureza Vetorial da Lei de Newton. A lei de Newton é ainda mais geral. Até agora, ‘a orca resultante tem sido aplicada somente no sentido do movimento do objeto, ou no sentido oposto, Entio, a velocidade do objeto muda, mas nao a direcio do movimento, Entretanto, as forcas fpr ser aplicadas em diregdes quais- quer. Podemos desviar de sua trajetéria uma ‘ola em movimento empurrando-a lateralmente. Em geral, portanto, vemos que as fOrcas modi- ficam o vetor velocidade que descreve 0 movi- mento de um objeto, em modulo, ou em diregao, ‘on em ambos. A propria férca & um vetor e a Jei de Newton a relaciona com a taxa de varia- — Duns foroas de mesma intensidade atuam 20 entre a certo Angulo. 0 a bissetris désse Angulo Concluimos que a resultante atua Ciinka pontithada). nosea’ direeto. 20-14 — A soma vetorial das duas fOrgas indicadas na ‘A toma € a resultante que determina o sentido eo valor da acelerago de uma dada massa, gio da velocidade vetorial, Escreveremos a lei como = > FAt=mAo ou = s es F =m—— = ma At em Hue 0 vetor aceleragio. No capftulo se- ‘inte, encontraremos evidéncia da natureza vetorial da lei de Newton, e discutiremos algu- mas de suas aplicagdes. 2-1. Quando puxamos um objeto, geralmente no pune ter certeza de que exercemos a unica forga que age sobre éle (Fig. 20-15). Algumas vezes, a origem das forgas que agem sobre um objeto nao é imediatamente evidente, Podem também aparecer {digas decorrentes do movimento do objeto. Por exemplo, 0 vento que sopra sobre a superficie de um balio pode exer- cer una férca, e devemos puxar no sentido opos- to para evitar que 0 balao seja arrastado pelo vento. Mesmo se 0 at esti tranquilo, quando o bale se move, 0 ar exerce uma forga que se opde 20 movimento. Quando o halo esti em movimento, sua aceleracgao nao é dada pela forca que n6s aplicamos, mas pela férca resultante. Se esta for zero, a accleracao sera nula e o balao se moveré com velocidade constante. Podemos medir a férca exercida por um vento invaridvel que sopra sébre o balao, medindo a distensio de uma mola numa corda que man- tém o balao parado, Esta forca aumenta com a yelocidade do vento. Como sabemos, quanto mais rapido 0 vento, mais forea éle exerce. Portanto, quando puxamos o balio no ar tran- quilo, devemos subtrair esta f6rea da que exer- cemos, para obter a forca resultante responsivel pela aceleray As forgas de atrito aparecem quando ten- tamos puxar um objeto sobre uma superficie. Ao contririo da forga retardadora que aparece quando puxamos um balio pelo ar, as forgas de atrito muitas vezes so quase independentes da velocidade do objeto. Foi sem duvida porque © atrito é tio comum que os Gregos concluiram Forcas na Natureza. PARA CASA, CLASSE E LABORATORIO 1 — Uma bola é abandonada a partir do re- pouso no plano inclinado da esquerda (Fig. 20-4) de uma altura 10 em acima do ponto mais baixo. (a) Se nao houver atrito, que altura, segundo a vertical, atingira ela no plano inclinado da direita? (b) Se a inclinagao do plano da direita for de 1 cm para cada 10 cm de distancia horizontal, que distancia a bola percorrera sdbre o plano? A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON 23 20.15 — A forgn quo exereamos pode no scr a Gnlen ue atua. qne uma férca é necesséria para manter um movimento constante. A forca necessiria é igual € oposta & forca de atrito ¢ A resisténcia do ar. A forca resultante & zero. A idéia de férga como causa de movimento é valiosa porque nos permite predizer que mo- vimento ocorrerd numa dada situagio. As mes- mas fércas aparecem sempre que ocorre a mes- ma situacio, Algumas forcas sio independentes do movimento; por exemplo, a forca de atragao gravitacional, o péso de um corpo. Como vere- mos no préximo capitulo, esta forga 6 a mesma quer 0 corpo se mova ou esteja parado, Se conhecermos nossa posiglio geogrifica, sabere- mos que forga gravitacional deve ser esperada © poderemos predizer os movimentos de um corpo que cai. Ontras Forgas dependem do mo- vimento relativo de um corpo em relago a outro. Uma de nossas tarefas essenciais 6 conhecer as forcas da natureza. Podemos entio usar as for- as observadas para predizer os movimentos e projetar aparelhos mecinicos. (ce) Se a inclinagao for apenas 0,5 cm para cada 10 em de distincia hori- zontal, que distancia alcangard a bola? 2 — Por que é perigoso saltar de um vetculo em movimento? Em que direcio tende- demos a cair quando fazemos isso? 3 — Por que é particularmente perigoso diri- gir numa estrada molhada 4 — Certa forca, exercida durante 1,2 s, eleva a velocidade de um objeto de 1,8 m/s, a 24 A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON ve 42 m/s. Depois, esta mesma forga 6 aplicada durante 2,0 s. De quanto varia a velocidade no period de 2,0 s? (Em ambos os casos a frca € aplicada no sen- tido do movimento) Gerto corpo é puxado sobre um superficie horizontal lisa, por uma mola mantida em distensio constante, Verifica-se que o corpo é acelerado a 15 cm/s’. Qual sera a aceleragio do corpo se éle for puxado por duas molas, cada uma exatamente igual & primeira, lado a lado, e diste didas igualmenfe? Veja Fig. 20-8 (a). Um objeto desliza s6bre mancais com atrito. despresivel, puxado com férga constante, No intervalo de tempo de 0,3 s, a yelocidade varia de 0,2 m/s para 0.4 m/s. Numa segunda experiéncia, o objeto é puxado com outra férca; “no mesmo intervalo de tempo, a velocidade varia, entdo, de 0,5 m/s a 0,8 m/s. a) Qual ‘a raziio entre a seg € a primeira? nda fora b) Se 0 corpo for puxado pela segunda forca durante 0,9's, qual sera a va- riagao de velocidade? (Note que as forcas tem o sentido do movimento). Na segio 20-4, discutimos um modo pelo qual uma mola distendida poderia ser ca- librada de forma a exercer 0 débro da forca de uma mola padrio, esticada de um dado comprimento. Prepare-se para es u— discutir em classe como voce saberia se uma mola esticada est exercendo a me- tade da fora da mola padrao, Suponha que voce acelera certo objeto com uma fora constante e verifica que a variagio de velocidade durante o inter- valo de tempo At = 1s 62,4 m/s, De- pois vocé repete a medida, aplicando a mesma forca a um segundo objeto, que adquire a yelocidade de 3,8 m/s em 05s, a) Que corpo tem maior massa inercial? b) Qual a razio entre a massa inercial do segundo objeto ¢ a do primeiro? a) Forgas iguais atuam sbre dois blo- cos de metais diferentes, idénticos em forma e tamanho, que deslizam sobre uma superficie horizontal lisa. Verifica-se que a aceleragio do se- gundo bloco é 4,18 vezes a do pri meiro. Qual a razio entre a massa do segundo bloco e a do primeiro? b) Sabe-se que o primeiro bloco ¢ de chumbo, Usando as densidades re- feridas na Tabela 2, Segao 7-4, de- cida de que material 6 feito, pos- sivelmente, 0 segundo bloco. Por que ¢ fechado o frasco da Fig. 20-10? Esteja preparado para explici-lo em classe. Um corpo cuja massa 6 0,5 kg 6 acele- rado a4 m/s*. Que forca atua sObre éle? 12 — Uma forga de 3 newtons atua sobre a 13.— u4— p15 — we massa de 0,6 kg. a aceleragio duzida? eae Pr ‘Uma férca de 5 newtons imprime & mas- sa m, a aceleragao de 8 m/s?'e A massa ‘ms a aceleragio de 24 m/s?? Que acele- ragio ela imprimiria aos dois corpos reunidos? Vocé tem dois objetos, A e B, que se equilibram quando colocados em pratos opostos de uma balanga de bragos iguais. Quando vocé os coloca do mesmo lado, éles equilibram um terceiro objeto, C, do outro lado, O objeto A é acelerado a 3,8 m/s? quando voce Ihe aplica certa forca, Suponha agora que voce aplica a mesma forca a C. Qual seré a aceleragio? Na Fig, 20-16, meca Ax, a distincia per- corrida em cada intervalo, para os inter- valos numerados de 5 a 10. a) Qual é a velocidade Ax/At em cada intervalo? b) Quais as variages de velocidade em cada intervalo? d) Esté agindo uma forca constante? ) Admitindo que 0 disco tem massa de 2 kg, qual a forga média aplicada? Uma férga de 3,0 newtons é aplicada a um objeto, acelerando-o a 1,5 m/s?. a) Admitindo que esta seja a tinica fora exercida sdbre 0 objeto, qual é sua massa? Por que outro método faria voce outra medida da mesma massa? Suponha que esta medida indique que a massa determinada pelo pri- meiro método é maior, De que sus- peitaria voce? Dois corpos, de massas 8,0 kg e 2,0 kg, estio em repouso sébre uma mesa lisa, Jado a lado. A massa de 8,0 kg é acele- rada a partir do repouso pela forca de 0,70 newtons e,a de 2,0 kg é acelerada no mesmo sentido, também a partir do repouso, pela fdrca de 1,4 newtons. Ambos 0s corpos comecam a ser acele- rados no mesmo instante. a) Que tempo decorre até que a dis- flincia entre os corpos seja de 5,0 my? b) Qual a velocidade de cada corpo nesse instante? b) ¢) 18 — 19 — 120 — 21 — A LEI DO MOVIMENTO DE NEWTON 25 Um bloco de massa 3,0 kg move-se sobre uma superficie horizontal lisa, com velo- cidade ) no instante t = 0. Aplica-se a0 corpo a férca de 18 newtons, em sen- tido contririo ao do movimento, Esta forga reduz vo & metade de seu valor, enquanto © corpo percorre 9,0 m. a) Que tempo éle gasta para percorrer essa distancia? b) Quanto vale vo? Se a distincia percorrida por um mével varia diretamente com 0 tempo, que conclusdes tiraria voeé em relagio ao mo- vimento e As forgas? Vocé observa um objeto que percorre dis- tancias diretamente proporcionais a f', sendo t 0 tempo decorrido. a) Que conclusio vocé tiraria quanto a aceleracio? Ela é congtante? Aumen- ta? Decresce? & nula? Que conclusio tiraria voré quanto as forcas? Prepare-se para discutir em classe. b) Vocé puxa um disco deslizante com férga constante, a partir do repouso. A veloci- dade aumenta 0,10 m/s em cada At igual a 0,30 s. a) Qual a velocidade do corpo apés 1,2 s? Voce agora comega a puxar com a mesma férca, mas no sentido oposto, durante 0,90 s. Qual a velocidade do corpo no fim désse tempo? c) Em que sentido esti éle se movendo? Um bloco de massa 2,0 kg é eo sb- bre uma mesa sem atrito pela forca cons- tante de 60 newtons, a partir do repouso. b) a) Qual a aceleragio do. bloco, em m/s? b) Qual a velocidade do bloco 3,0 s de- pois que a forga.comecon a agir? c) Que distincia pereorre 0 bloco em 20 s? d) Se, no fim de 3,0 s, 0 bloco se divide em duas partes iguais — uma ainda puxada pela férga de 3,0 newtons a outra livre — qual a distancia entre elas 2,0 s apés se terem se- ‘parado?

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