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CONCEITOS DE:

FILOSOFIA

ANTROPOLOGIA

ÉTICA

DEONTOLOGÍA

BIOÉTICA

BIOJURÍDICA

ÍNDICE

Nº de página
Conceito de Filosofia 3
Conceito de Antropologia 7
Conceito de Ética 10
Conceito de Deontología 12
Conceito de Bioética 14
Conceito de Biojurídica 18
Conclusão e opinião pessoal 19
Bibliografia 20

CONCEITO DE FILOSOFIA

Conceito de filosofia segundo uma enciclopédia: Etimológicamente o termo filosofia significa


amor à sabedoria. Trata-se de um saber cujo objeto, de enorme extensão abrange todo o
cognoscible pela razão humana, tentando o conhecer em profundidade. Segundo isso, a
filosofia pode ser definido como um saber radical que trata de conhecer a totalidade das coisas
por suas últimas causas.

Fora desta definição de dicionário, que desde meu ponto de vista só te serve para ter o conceito,
gostaria de desenvolver este conceito através de umas perguntas, que iremos desenvolvendo.
Antes de entrar em matéria, clarificar que para o conceito “filosofia” me documentei em livros
sobre autores clássicos (obrigado Jostein Gaarder), e não recorri a livros da biblioteca. Fora de
palabrería, vamos começar com as perguntas:

Onde nasce a Filosofia? Após buscar em vários livros e dicionários, tive que recorrer a meus
apontamentos de filosofia de COU para dizer que a filosofia nasce nas Colônias Jónicas, que
são umas pequenas ilhas que na antiguidade pertenciam a Grécia. Há outra vertente que diz
que a origem tem local em Oriente (Chinesa e Índia), mas eu me cingirei às colônias Jónicas, já
que estas últimas se baseiam mais em conceitos religiosos e místicos que no que conhecemos
como filosofia.
Quando nasce a Filosofia? A História data a origem Jónico pelo séc. VI a. C.

Com quem tem origem a Filosofia? A meu que pessoalmente a filosofia é um tema que gosto
bastante, gostaria de dizer que nasceu com Sócrates, do homem mais sábio do mundo antigo (e
se me apressa de todos os tempos), mas anterior a ele há uma corrente filosófica mais primitiva,
com uns objetivos e doutrinas mais básicas. Então deveria dizer que a filosofia começou com
Thales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes, que se propõem quando e onde tem origem a
vida, a Terra e o Universo. Uns lhe chamar #vos Apeiron, e outros creram em sua origem na
água e ar. A cada um dos três filósofos defendeu uma corrente.

Posteriormente aparece a segunda hornada de filósofos: Os presocráticos (já vamos entrando


em tema!), que desde meu ponto de vista já começaram a fazer do conceito Filosofia algo mais
complexo que uma mera enumeração de básicos conceitos. Aqui encontramos a Demócrito,
Heráclito, Parménides e Anaxágoras. Estes já se preocupavam em conceitos como o movimento
(todo flui, nada permanece; disse Heráclito), e criaram conceitos filosóficos novos, como a
Ataraxia (que foi Zenón de Citio). É nesta época onde aparece o que para mim é o primeiro
grande filósofo: Pitágoras. Este cria uma série de doutrinas, com base ascética, no exercício
físico e outros exercícios para apurar o Espírito, mas isso é algo menor comparado com sua
Doutrina. Graças a ele hoje temos matemáticas, já que ele achava a origem do Universo (e das
coisas, pelo dizer claramente) no princípio dos números (arjé). Todas as Doutrinas Pitagóricas
foram as que lhe levou a criar a Irmandade Pitagórica, onde se põem em prática esses
exercícios de purificación da alma e no arjé.

Por fim chegamos a (o grande) Sócrates, pai da filosofia, e para mim, o primeiro Revolucionário
da história. Não deixou documentos escritos, já que ele não cria em idéias escritas, só cria nas
idéias que lhe vinham de dentro (em sua escola, ele não ensinava, ajudava a seus alunos a
parir “” suas idéias). Uma vez li em um velho livro que era bajito, cabezón e bastante feio, o que
associado a suas idéias lhe convertia em um ser irritable. Teve

umas inovadores contribuições à filosofia e a política, demasiado para a época em que viveu, o
que lhe condenou à cicuta, que lho levou aos céus.

De sua escola saiu um aluno chamado Platón, fundador de um dos mais sólidos pilares da
filosofia universal. O sim cria na palavra escrita, conta disso são seus famosos “Diálogos” (o
Diálogo com Sócrates é fundamental, desde meu ponto de vista). Sua filosofia baseava-se no
trascendente, e em dar uma explicação “harmônica”da realidade. Um contemporâneo seu, e o
que sentou o segundo pilar da Filosofia universal foi Aristóteles, que foi o que criou seu ora a
partir das idéias de Platón. Aristóteles deu-lhe a sua obra um toque menos espiritual, por dizer
de alguma forma, para dar-lhe um toque mais científico. Gostaria de acrescentar um episódio:
Há um quadro que acho que se chama “A Academia” que está nos Museus Vaticanos. Uma vez
estive ali e fui a curiosearlo com detalhe, sorte a minha que tinha um script lhes o explicando em
espanhol a um grupo de turistas. Aparecem no centro Platón com o polegar para acima, e ao
lado Aristóteles com o polegar para abaixo, a palavra sobra, o quadro explica todo o que disse
sobre eles.

Posteriormente vem a hornada de filósofos Postaristotélicos, correspondentes à decadência e


fim da cultura Grega. O legado desta época se baseia em continuações do epicureísmo e
sobretudo do estoicismo.

Quais são os restantes pilares da Filosofia? Não sabia com que pergunta introduzir este
alínea, acho que esta encaixa. Como nos daremos conta, a filosofia (sempre desde meu ponto
de vista) só tem os dois fortes pilares criados por Platón e Aristóteles. Com a queda da Grécia
nasce uma nova potência mundial (ou como diz meu pai, o EE.UU. do mundo antigo), o Império
Romano. É mais que evidente que este povo não contribuiu nada à cultura Universal, eram bons
arquitetos, bons Engenheiros, bons Políticos, mas com mundo cultural e artístico bastante pobre.
Por destacar a alguém me porei patriótico: Um escritor e filósofo cordobés, muito sábio, ao qual
a gente ia a pedir conselho, Séneca. A partir do estoicismo grego, o o adapta e chama-o
Estoicismo Romano. Não contribui nada ou muito pouco à Filosofia Universal. Mas eu romperei
uma lança em seu favor: Suas citas são muito boas, e eu o considero o fundador do refranero
espanhol, porque dime quem criou umas frases tão inteligentes antes que ele: E era espanhol!
(ou hispano, que era como se chamava por então).

Na Idade Média temos mais do mesmo. Só destacar a Santo Tomás e a San Agustín. Um
adaptou a obra de Platón ao cristianismo e outro a de Aristóteles, o que nos fez (pelo menos a
mim), ver os pilares fundamentais da filosofia desde outro ângulo, bastante inovador para a
época.

Como vemos temos mais de um milênio com uma filosofia estancada nas velhas idéias de
Platón e Aristóteles, sem mais que umas adaptações feitas pelos autores mencionados
anteriormente. Mas já corremos pelo séc. XVI e aparece Descarte, que lhe dá uma limpeza a
uma filosofia mais que velha (ia dizer obsoleta, mas Platón e Aristóteles são como os Beatles,
nunca passam de moda). Cria uma corrente nova chamada Racionalismo, e dá um giro à
corrente filosófica Platónica. Contribui provas sobre a existência de Deus, e escreve sua obra
com uma complexidade e uma singeleza espantosa. Contribui idéias sobre um Ser Superior,
que o controla tudo.

Uns 100 anos mais tarde aparece o primeiro detrator de Descarte, Hume, que evidentemente, e
como vamos vendo ao longo do trabalho, dá uma limpeza a uma mais que velha doutrina
Aristotélica (não digo obsoleta), e a radicalizou de uma forma extrema para mim ver, mais pelos
tempos que corriam, e a partir disso cria o Empirismo. Nega o evidente, diz que seus olhos lhe
enganam, não crê nas pessoas, nem em um ser Superior e por suposto, não crê em uma vida
após a morte. Agora porque vemos e ouvimos

de tudo pela caixa tonta, mas imagina a sociedade de então, tão tradicional e religiosa, e agora
imagina a um ser jogando toda essa doutrina pelos chãos: esse era Hume. Não quero
abandonar esta época sem pelo menos nomear a outros como Rousseau e Locke. Só destacar
a teoria da volta do homem ao Estado Natural de Rousseau, isto é, voltar ao campo a viver do
que nos de uma horta e um corral falando em prata, mas se hoje em dia isso é impossível,
imaginemos em plena Revolução Industrial.

Mas já por fim, desde a criação dos dois pilares básicos da filosofia, a cada vez mais diferentes
e a cada vez mais radicais, chega uma pessoa que apanha da mão as duas vertentes e as
sintetiza em uma: esse homem é Kant. Cria uma corrente que conhecemos como síntese
Kantiana, que faz mais complexa a forma de ver a filosofia se cabe, mas a partir do
Racionalismo e Empirismo cria uma filosofia única que faz apanhar da mão a detratores de uma
e outra corrente. Mas tenho que dizer algo em seu contra, por desgraça: Em minha opinião não
acercou sua filosofia ao homem da rua, já que partindo de duas correntes diferentes, mas fáceis
de entender até agora pelo cidadão, cria uma filosofia muito complexa e enrevesada.

Como chegou a filosofia a nossos tempos? Como último bloco do tema, me refiro a nossos
tempos desde o s XIX até hoje em dia.

No séc. XIX aparece o primeiro homem que adapta a filosofia à política e a economia, uma
política que tem um potente resurgir no séc. XIX: Este homem é Marx, quem com suas idéias
filosóficas, políticas e econômicas se associa com Engels e funda o Partido Comunista. Nega a
existência de um ser superior, descarta a religião alegando que é “o opio do povo” e não crê na
propriedade privada. Defende os direitos dos trabalhadores, aos que chama proletarios. O
proletariado é o que tem a força na economia, portanto a plusvalía que saca o empresário (ele
lhe chama patrão) de vender seus produtos deveria de ser para o proletariado. Diz que o
trabalho em corrente “alieniza à pessoa”, já que o artista (trabalhador) não pode deixar seu
impronta pessoal no produto. Tudo isto o recolhe em sua obra “O materialismo histórico”, que
recolhe o famoso tomo “O Manifesto do Partido Comunista”. Se Marx levantasse a cabeça e
visse que o Bloco Soviético (comunista), que se baseou em sua doutrina, se desmoronó,
provavelmente lhe tivesse dado outra focagem, ou simplesmente voltaria a agachar a cabeça
desolado.

Não quero acabar o tema sem pelo menos nomear a Marcel, Heidegger ou Sartre entre outros,
que conseguiram a diversificação filosófica desde finais do séc. XIX.

Quero-me despedir com o maior filósofo espanhol desde Séneca: José Ortega e Gasset, que a
raiz de uma filosofia baseada em Descarte, lhe deu uma focagem mais atual. Contribuiu a frase
“eu sou eu e minha circunstância”, alegando que a cada pessoa, para si mesma, é o mais
importante que tem e sua vida é todo o que lhe rodeia (circunstância).

Outro filósofo espanhol importante (mais a nível nacional) é Andrés Savater, contemporâneo
nosso, que adaptou a filosofia à Educação, o qual o podemos ver em vários livros de texto que
se baseiam em sua teoria.

Conclusão: Bom, isto é todo o que acho que deve fundamentar um bom conceito de filosofia.
Antes de mais nada pedir desculpas por não utilizar livros da biblioteca e me cingir a autores
clássicos, mas a filosofia é um tema que gosto de tanto que quis o desenvolver mais “em
solitário”. Ainda sabendo que me deixo bastantees no tintero, se que estão os mais importantes
e influentes na história da filosofia. Não dou minha opinião pessoal porque acho que a deixei
durante todo o desenvolvimento, e espero não

ofender a ninguém com ela, já que reconheço que em algumas coisas fui algo incisivo,
sobretudo em temas históricos. Como frase final, gostaria de dizer que não pode ser tido um
conceito claro de filosofia se não se tem um conceito claro de história (por isso desenvolvi o
tema cronologicamente).

CONCEITO DE ANTROPOLOGIA

Conceito de antropologia segundo uma enciclopédia: ciência que compreende, em seu


sentido mais amplo, todos os conhecimentos relativos ao homem e à humanidade de modo
geral, embora trata de um modo mais particular, das origens da espécie humana. A Sociedade
de Antropologia de Paris definiu-a como “estudo do gero humano considerado em seu conjunto,
em seus detalhes e em seus relacionamentos com o resto da natureza”.

Gostaria de introduzir o tema com o livro “Bioética e antropologia” por duas razões: Tem um
conceito claro, embora extenso, da antropologia e dá-lhe um impecable focagem filosófico, e
inclusive ético em alguns casos, e a segunda razão é porque o autor é murciano.

Saúde, antropologia e bioética: Passando de conceptualismos, muito elegantes mas


desnecessários neste trabalho, o autor propõe um início (antropológico) na filosofia, da que
direta ou indiretamente saem os demais ramos, assim da filosofia nasce a ética, já que a ética,
falando a (muito) grandes rasgos, são as normas cívicas da sociedade. É aqui onde entra a
religião, que não se cinge a estas normas, senão que ademais diferencia o bom, que é com o
que conseguiria a salvação, do mau, que é pecado e terá que apurar de tua alma. Em segundo
local, da ética nasce a bioética, como resposta ética ao ser humano e o que lhe rodeia.
Atualmente a bioética centra-se em legislar “” (desde meu ponto de vista moral) as questões
médicas, e sobretudo os avanços biomédicos, como a clonagem, células mãe e a manipulação
genética entre outras, e já temas mais radicais como são o aborto e a eutanásia. Os temas
bioéticos têm sua origem em perguntas como Que é? Pára que serve? É uma alteração? É
natural? A onde nos pode levar? É lícito moralmente?

O autor acrescenta que há que educar em bioética, propondo perguntas, por exemplo as que se
desenvolveram anteriormente. Também há que educar conjuntamente com a ética, sobretudo
em temas de dor, idade, sexualidade, e relacionamento com a sociedade e a natureza, embora
eu acho que sobre isso já nos educam os pais desde pequenos, já que eles são os que nos
explicam o que temos ao redor até que somos adultos. Depois quando é adulto é outra coisa, eu
por exemplo, a cada vez que afundo em um tema, me vão surgindo incógnitas que quando as
soluciono me propõem outras novas, e assim sucessivamente. Fora de egocentrismos pessoais
também (a ética) defende os direitos das pessoas, e faz ênfase sobretudo naqueles que não
podem ser defendido por si mesmos, como são fetos, idosos, doentes em estado vegetal, etc,
como diz o autor, para chegar o mais proximamente ao conceito “mundo feliz”. Mas a ética vai
para além, a campos de biomédica e bioindustria, é aqui onde começa a bioética, já que este
último não se reduz só à medicina.

O processo biocultural de hominização: Quis-me central especialmente neste tema porque é


onde se dá uma origem antropológica da ética, para o resumir em breves palavras. A bioética
nasce com os primeiros homínidos, já desenvolvidos, (muito) provavelmente em bipedestación e
com um volume cerebral elevado. As normas éticas, evidentemente, eram bastante básicas,
como por exemplo o enterro e respeito aos mortos, a crença em um ser superior (venus
esteatopígicas? Digo eu). O autor é o que, entre outras, propõe a existência de Deus (ou um
ente superior), que é o que diferencia o homem do macaco para poder iniciar seu
desenvolvimento intelectual.

Dentro dos três modelos propostos (identidade mente- matéria, interaccionismo e emergentismo)
fico com o interaccionismo, já que é evidente a “simbiose” corpo- mente para poder viver (aparte
de recordar-me bastante a Aristóteles).

Quisesse acrescentar algumas palavras do livro “A vida Humana através do cinema”,


introduzindo com a frase: “Todo o humano, o que somos, o que temos, o que conhecemos e
queremos o considerar em sua mais profunda realidade se resolve na pessoa. Em sua origem
(da representação) dizia-se que o importante era como era representado a personagem, isto é,
na pessoa valha mais o interior que o exterior, levando o conceito ao campo ético.

- Ser pessoa: Já disse Boecio na antiguidade que “ser pessoa é ser substância individual da
natureza racional”. Mais adiante, com o cristianismo, pessoa é alguém diferente e diferente dos
demais, isto é, a cada uma somos nós mesmos.
Na Idade Média, desde meu ponto de vista, tem um termo parecido ao cristianismo, só que
acuñan no conceito os termos de singularidade e individualidad, isto é, a cada um é diferente
dos demais

Um grande avanço no conceito meu ver é o de Santo Tomás, que inclui ao “eu” individual. Uma
alma espiritual, é a que constitui a igualdade entre todos os homens (todos temos alma).

Outra qualidade do “eu” individual é a racionalidade, que também nos faz diferentes, já que
todos não respondemos igual ao mesmo estímulo.

- A comunidade humana: Acuña o conceito pessoa como “ser racional”, e este com a maior
perfeição da natureza, e suas qualidades são sua abertura a todo o real. O espírito da pessoa é
sua “parte” imortal, a que sempre permanecerá. Gostaria de acrescentar, deixando a um lado a
Teología, que o Espírito é o que se recordará de ti uma vez abandones o corpo. O Espírito está
acima do material, tem um valor absoluto.

- A realidade pessoal é algo que permanece enquanto a pessoa está viva, que é o que o
diferencia do conceito de Espírito “”, isto é, uma pessoa, ainda envelhecendo, perdendo um
membro ou ficando vegetal para sempre, seguirá sendo pessoa.

Despedem os autores com a frase de João Paulo II: “O homem não pode viver sem amor…”.
Realiza-se o “papel de homem” se vive-se em sociedade.

Ser plenamente: O autor introduz o texto dando o conceito clássico de pessoa como totalidade
individual e uma bonita frase de Pascal “à verdade não se chega só com a razão, senão também
com o coração”, isto é, que à verdade há que chegar com a ajuda da alma, não só do
conhecimento.

Ao longo da história deram-se vários conceitos de pessoa. Partindo da de ser “dual” da Grécia
Clássica até a “novidade radical” de filósofos contemporâneos. Uma definição moderna seria a
de animal “livre”, e é evidente, já que a dignidade humana joga um papel muito importante neste
conceito. O conceito libertem também é característico dos homens, já que com eles se
desenvolvem a inteligência, e sobretudo a vontade.

Estendi-me um pouco, mas queria refletir também no trabalho este foque como puntilla final,
porque desenvolve (antropológicamente, claro) o conceito de pessoa.

Buscando em Internet, encontrei um artigo que fala sobre a origem do Universo e do homem em
um sentido creacionista.

Após explicar que até agora a teoria mais aceitada é que o homem atual provem de um antigo
homínido que evoluiu até nossos dias, baseando na teoria Darwinista, muito aceitada hoje em
dia, e que diz que tudo tem sua origem em organismos singelos que se foram acomplejando
dando local às espécies atuais.

Por outro lado estão os Creacionistas, que defendem que o Universo foi criado por Deus e que
nós fomos criados a sua imagem e semelhança.

O autor propõe uma teoria única (um Kant do evolucionismo!), na qual diz que ambas teorias
são corretas ao mesmo tempo e que uma não exclui à outra, porque as tendências radicais são
nefastas. Uma teoria seria que Deus criou um homem (“protohombre”), o qual foi evoluindo até
nossos dias. Também se aceita que Deus criasse a matéria e desse esse “primeiro empurrão”
para que a vida no planeta fosse possível. O autor expõe que evolucionismo e creacionismo têm
de ir da mão em um futuro.

CONCEITO DE ÉTICA

Conceito de ética segundo uma enciclopédia: Parte da filosofia que tem por objeto a
valoração moral dos atos humanos. O termo deriva do grego ethos, que significa costume, daí
que se tenha definido frequentemente como a doutrina dos costumes. A evolução
experimentada por este termo ocasionou que através do tempo se tenha chegado a identificar
com o moral, se considerando como filosofia moral a ciência que se ocupa dos atos morais em
todas suas formas.

Após ojear vários livros sobre o tema, dei-me conta que há bastante bibliografia do tema, mas
me tenho decantado por este livro porque lhe dá uma focagem filosófico, que é o que tentei fazer
ao longo do trabalho. Gostaria de ir desenvolvendo o tema mediante uma série de perguntas:

De que trata a ética? A ética desce da filosofia, de modo que podemos dizer que é uma
“filosofia moral”, já que desde tempos ancestrales trata o que está “bem” e “mau” na sociedade.
O autor até atreve-se a dizer que é uma disciplina superior e anterior à filosofia, na qual eu
clarificaria dizendo que antes de que nascesse a filosofia já se elaboravam normas cívicas que
descia de uma “ética natural” (Por exemplo Leis Egípcias ou o Rastro de Hammurabi), mas a
ética como conceito nasceu já com a filosofia. O autor faz distinções entre os diferentes setores
da ética, dando várias reações naturais a comportamentos éticos, como com a inveja, ante a que
podemos nos deixar arrastar, nos mostrar impasivos, a condenar, etc, assim com várias
disciplinas até nos explicar o sentido moral da ética. Em segundo local distingue entre bem e
mau, e como identificamos o bem como o correto, o bom e aceitável; e o mau como algo nefasto
e despreciable.

Em conclusão, aplaudo o conceito de ética do autor, já que fá-lo claro e conciso (para um tema
tão extenso, corretamente conciso).

A necessidade da ética: É evidente sua necessidade. Posso pôr o exemplo da pessoa que não
recebeu nunca educação, e saberá de forma “natural” as normas básicas da ética. O homem
precisa os Códigos Éticos, já tomem forma de Leis, Constituição, Bíblia, Corán (todas têm
normas éticas básicas e complexas) para poder viver, e também precisa que se lhe penalice
quando não as cumpra (o homem é um animal de costumes). Em algum dia o homem poderia ter
uns comportamentos éticos corretos e os cumpriria de forma inata, e então poderemos viver em
anarquia.

A que tipo de saber aspira a ética? Atualmente, a ética quer ir para além do que é elaborar
códigos éticos que distingam o bem do mau, senão que agora quer que os cumpramos, isto é,
retificar nossos padrões de conduta negativos e fazer o “bem moral”. O autor precisa mais
quando faz distinção entre saber normativo e descritivo. O primeiro é o que se limita
simplesmente a elaborar normas, e é no que tradicionalmente se enquadrou a ética, e o
descritivo, que é o que explica como devem de ser os atos, focando ao bem, e tenta que os
cumpramos. Este saber é ao que aspira a ética, e se baseia maioritariamente na experiência.
Por isso às vezes o normativo e o descritivo vão da mão, porque é mais que evidente lendo obra
de algum filósofo, que muitas coisas se baseiam na experiência, neste aspeto o saber normativo
se limita a dar julgamentos objetivos sobre esta experiência. Outra das correntes pelas que se
interessa a ética atualmente, é no saber teorética, já que as normas éticas não podem ser
observado com frialdade (é estranho ver autores que falem desde a ética, mais que desde uma
posição atea, desde uma postura fria e rígida da pessoa), senão que tem de explicar desde o
ponto de vista moral que por exemplo, pode ser visto em uma religião.

encontrei em Arvo um julgamento ético que gosto de muito para pôr um exemplo. Agora que
estamos em tempos de guerra, J. M. Otxotorena pergunta qual é o preço da paz. Comenta a
origem ética (ou antiético diria eu) das guerras, que se alimentam do ódio, rancor, e às vezes
inveja que pode sentir um povo pelo outro, e o afã de lhe arrebatar território ou lhe tirar riquezas
(petróleo que está tão em boga por estes dias). Autores como João Paulo II contribui frases
como “o bem supremos da paz”, que é pelo que todos devemos rezar, porque todos temos
direito à paz, indiferentemente de nosso país de origem ou residência, ou de sua raça e religião.
Aparte diz que neste mundo não há justiça, porque a justiça se baseia na caridade e a
solidariedade de uns para outros.

CONCEITO DE DEONTOLOGÍA

Conceito de deontología segundo uma enciclopédia: Ciência ou tratado dos deveres, e


particularmente dos decorrentes de uma determinada atividade social. UM conceito mais amplo
é o que vemos em Manual “de Bioética”, que faz alusão à “moral profissional”, a situando como
uma parte da moral (moral especializada).

A deontología é um ramo diferenciado da ética, que em seu conceito mais habitual, a


costumamos chamar “ética profissional”, ou o que é o mesmo, o que é moralmente ilícito dentro
do enquadramento profissional. O autor (a autora neste caso) distingue dois pontos na
Deontología:

Bem moral: O autor refere-se a fazer o bem dentro do trabalho, e que este bem não é algo inato,
senão que se nos tem sido transmitido, já seja dentro do enquadramento profissional como no
familiar desde a infância, já que os pais são os que transmitem os valores éticos desde que
somos pequenos. Também se refere à ética à hora de emitir julgamentos morais, aludindo
evidentemente a que estes sejam objetivos.

Deveres profissionais: Refere-se ao bem profissional, intimamente unido à felicidade pessoal,


suponho eu que será pela felicidade de estar a gosto em teu trabalho e saber que fazer o bem,
já seja no estritamente trabalhista como para os colegas de trabalho. Assim é como chega
Aristóteles, e cito textualmente, ao conceito de felicidade como plenitude de vida ou vida
conseguida.

Ambos conceitos formam a substância moral, que é o que valeria à hora de falar de Doentología
no sentido ético da palavra.

Circunstâncias moralmente relevantes: É o objeto ou matiz que “qualifica” ou detalha a


atividade moral, como o onde ou o quando, por exemplo.

Conceito de Deontología como ética profissional: Vulgarmente, como assinala o autor, se


designou a Deontología como o fazer bem no trabalho, quando este enquadramento se alarga
mais. Não é só o respeitar aos colegas, senão o de dar o melhor serviço aos clientes, e
sobretudo, o fazer tudo com o maior profissionalismo possível. O autor destaca profissões, como
o sacerdocio ou medicina, mas eu alargaria o leque a qualquer profissional, já que direta ou
indiretamente oferecemos um serviço à comunidade.

Há um parâmetro que faz com que a Deontología seja independente da ética, que é a de fazer o
bem, como já dissemos, já que o bem ou o mau existe antes de que a lei propriamente dita
(Códigos escritos de Leis).

Kant, tão enrevesado como sempre, propõe uma mudança deontológica, do atuar por dever a
atuar conforme ao dever, isto é, não fazer o trabalho porque seja tua obrigação, senão ajudar (ao
próximo) porque é algo positivo (para ele e para ti).

É também a conclusão, embora menos enrevesada, à que chega Aristóteles.

A Deontología não está sujeita a uma série de normas, senão que é algo bem mais livre, ao
igual que a ética.

Em conclusão, a deontología tem de estar inata na cada um de nós, já que basicamente é o


fazer bem e o respeito para os demais. Precisamos a cada vez mais profissionais que elaborem
Códigos Deontológicos novos, devido à especialização das profissões, a cada vez, dentro de
um mesmo campo, vemos áreas tão diferentes entre si que precisamos Códigos a cada vez
mais específicos.

Ao ler o livro da “vida Humana através do cinema” para fazer este trabalho e ver o apartado de
Relacionamentos Interpersonales tive que incluir a de Uma “mente maravilhosa” no que a
personagem que, em sua época pós-universitária, lhe oferecem dar classes, e fosse
concorrências, elege em sua equipe a seus competidores. É a visão mais superadora que vi, e
seus colegas o tratam como um de sua mesma categoria, o que está muito a ter em conta, mais
na sociedade que vivemos.

Depois, quando volta à Universidade (quando convive com sua esquizofrenia de forma normal e
sem medicación), recusa despacho. Desde meu ponto de vista, fá-lo porque quer começar
desde a base, e suponho que para não criar tensões entre trabalhadores de sua mesma
categoria.

Um ato de (muitíssima) humildade é dedicar-lhe o Nobel a sua esposa, sem a que não pudesse
chegar ali. Reflete-se a sua mulher como uma “colega” que lhe ajuda moralmente, e não se
derruba em momentos baixos.

CONCEITO DE BIOÉTICA

Conceito de bioética segundo uma enciclopédia: Segundo a definição de Potter, ao que


pode ser dito que foi o que acuñó este termo, a define como uma nova disciplina que chamava a
atenção sobre a importância do comportamento humano no equilíbrio da ecossistema, o futuro
do homem e de sua sobrevivência centrada na qualidade da vida do ambiente e da ecossistema
inteiro. Exige-se uma educação biológica e ética dirigida a todo o gênero humano para
compreender a natureza do homem e propõe a Bioética para a cobrir.

Fora do dicionário, e para ir desenvolvendo este conceito, recorri ao livro “Bioética para todos”,
já que sua organização e singeleza me permite resumir o conceito em 5 partes de pouca
extensão. Por conseguinte passemos à primeira questão:

Pessoa Humana e princípios fundamentais: Neste apartado, o autor expõe o conceito


bioético de pessoa humana, como único, isto é, a cada um de nós é único e irrepetível, como ser
material (de carne e osso) e espiritual (de alma), e isso é o principal que diferencia as pessoas
das coisas. Também fala da origem do corpo como realidade biológica, isto é, fruto da união do
óvulo e espermatozoide dando local ao zigoto; e da origem da alma não como algo biológico e
corpóreo, senão como algo extracorpóreo, porque embora não esteja documentada
biologicamente, é evidente que nasce e se desenvolve conosco. O que mais gostei de de este
apartado é a singeleza com as que o autor explica os princípios fundamentais de Bioética, que
os exporei em breves linhas:

Valor absoluto de vida humana e inviolabilidade: Expõe que a vida humana não é só
processo orgânico, senão ser com direitos e dignidade, isto é, com corpo e espírito

O nexo inseparável entre vida/libertem/verdade: Basicamente, associa estes termos como


algo inseparável, e no momento que se rompe este nexo se violam os direitos humanos de
dignidade

Conhecer para curar, não para manipular: A finalidade da investigação é e será sempre curar,
salvar vidas, tirar dor, etc, não para “jogar a ser Deus” e decidir sobre a pessoa

Não todo o que é tecnicamente possível, é moralmente admissível: Devido a avanços


científicos que permitem umas técnicas muito avançadas, se criam leis e tratados bioéticos,
sobre usar, não usar ou como usar estas técnicas.

As leis dos Estados têm que tutelar o bem das pessoas: O Estado é o que tem que criar leis
para proteger ao cidadão, e castigos para o que as viole

Princípio da ação com duplo efeito: Expõe a dupla intencionalidade de alguns atos, por
exemplo, danos colaterales de um tratamento, e teria que expor se esses danos são admitidos
ou não admitidos.

Procriação humana: O autor introduz o tema desenvolvendo a procriação como algo biológico,
que não o vamos desenvolver em nenhum apartado, porque se não isto seria a Bíblia em
massa, de modo que nos centraremos no código bioético. A procriação para a pessoa não é só
um processo biológico, senão um processo de amor entre duas pessoas que terá como fruto a
procriação. Uma pessoa humana não é macho ou fêmea, senão homem ou mulher, e isso influi
na sexualidade. A sexualidade não é algo biológico ou egoísta, como instrumento que tem para
seu fim prazer, senão como dizia antes um ato de amor e comunión entre duas pessoas de
diferente sexo que terá ou não como fruto desse amor um novo ser; e é por isso que a
fecundación artificial não é moral, já que não faz parte esse processo de amor e comunión. O
autor continua explicando mais processos biológicos, até que dentro da fecundación artificial
expõe os temas éticos. Não tem respeito pelo ser humano, porque muitas vezes se extrai o
material genético e se fecunda fora, dando local a vários embriões, dos quais depois se
eliminarão os que menos adaptados estejam. Isto pode chegar a converter em uma fábrica, já
que valha a redundância, se fabrica um menino como se fosse um produto qualquer, o que faz
com que se trastoque o princípio de família, já que os pais são simplesmente portadores de
material genético. Espero que não cheguemos (e se chegamos prefiro não o ver) a ter o que
diziam nas notícias: meninos à carta. A seguir este é o apartado do “cavalo de batalha do séc.
XX”: Julgamento ético sobre os anticonceptivos. Embora o ato sexual faça-se com amor e
comunión, põem-se médios, já sejam naturais ou artificiais, para que o fruto desse amor não se
leve a cabo, o que não faria sentido, já que o fim é o da procriação, se as condições são
adequadas. Para terminar o julgamento ético sobre esterilização das pessoas. Viola a liberdade
da pessoa e sua não disponibilidade parar a procriação, desde meu ponto de vista faz com que
a pessoa fique “apanhe” em verdadeiro modo. Há um apartado que não queria deixar: tanto na
anticoncepção como na esterilidade pode que façam parte de um protocolo médico para curar
ou salvar vidas, e então seria uma ação com duplo efeito.

Genética humana: A manipulação genética de um ser humano viola vários direitos da pessoa,
já que não é o mesmo “curar” que “modificar” a uma pessoa, viola o respeito de identidade da
espécie humana (não estamos autorizados a construir “homens”). Não nos podíamos ir sem
tratar a clonagem, já nos imaginamos a Dolly correndo por aí! A clonagem com animais com fins
de investigação é lícita, não com seres humanos, já que se violam vários direitos expostos em
anteriores apartados, ademais ninguém tem direito, queira ou não queira, a ter “xérox” suas.
Outra vertente da clonagem é com fins terapêuticos e células mãe. O problema ético é como e
quando se extraíram estas células mãe, se são células obtidas em laboratório se é lícito, já que
não pertencem a nenhum ser humano; o ilícito é extrair essas células de organismos vivos
(células mãe adultas), porque é aqui onde pode haver uma seleção genética humana (ilícita por
suposto).

O embrião humano: Embora diga antes que não ia desenvolver os temas biológicos do livro,
agora não tenho mais remédio que dizer umas poucas palavras para introdução do tema. O
óvulo, no momento de ser fecundado pelo espermatozoide é considerado como um de nós,
porque em futuro se desenvolverá formando um embrião que a sua vez será um novo ser
humano, portanto desde o momento de ser fecundado têm os direitos de todos nós. Portanto, o
embrião é uma pessoa, nem menos nem mais que ninguém, é absurdo o dizer é uma
“subpersona” ou “prepersona” como diz o autor (mais que absurdo a meu ver). Incomoda-me
levar-lhe a contrária a Aristóteles, já que segundo ele o embrião seria uma pessoa em potencial,
mas bom, eu sempre fui mais de Platón. Com o que acabamos de dizer podemos introduzir o
seguinte tema que é o aborto, já que se ninguém é nem mais nem menos que ninguém,
ninguém temos direito a privar da vida a alguém, sobretudo alguém que ainda não pode decidir
por si mesmo, como é um embrião, que é tão pessoa como nós. Com o diagnóstico prenatal
ilícito estou dizendo mais do mesmo, já que não se lhe pode privar a ninguém da vida pelo
simples fato de que em uma revisão médica ponha que se tem alguma tara física, psíquica ou o
que possa ter, é um aborto e não há mais que dizer. E já por último as intervenções em embriões
humanos, que sempre serão lícitas quando se tenha o consentimento dos pais e não se lhe
dane em nenhum momento. E não há nada mais que dizer.

A vida humana em fase terminal: dos quatro temas que constituem este apartado, a eutanásia
e o encarnizamiento terapêutico quisesse os tratar juntos. Tanto um como outro são uma prática
cruel (e por suposto ilícita) para o ser humano e sua dignidade. Nem é lícito dar morte a uma
pessoa porque já não possa ser valido por si mesma, só temos que pensar que no dia de manhã
todos seremos velhos e nos terão que atender, e disso não se salva ninguém, aparte sempre
teremos o apoio moral da família e por suposto dos amigos (os verdadeiros amigos). O mesmo
no encarnizamiento, se não é lícito matar a alguém ou o deixar morrer ou como o queira chamar,
também não o é aumentar sua agonia, e menos a qualquer preço ou por propaganda. Dos
cuidados paliativos só destacar que, aparte de que todos em fase terminal temos direito a eles,
já seja com apoio médico, psicológico ou psiquiátrico. E já por último do tema de morte cerebral
e transplantes, simplesmente ater a umas leis, que acho eu que se fizeram “com cabeça”, já que
se alguém está em uma situação irreversível e está a ponto de morrer está muito bem (e mais
que bem) deixar seus órgãos a gente que os precise em vida, porque o não os vai utilizar (e
sinceramente desde meu ponto de vista, nesta vida não tem que ir a cada um a sua bola,
também há que olhar pelos demais, que o planeta é de todos e nos temos que cuidar, claro que
eu às vezes (muitas) peco de idealista).

A verdade é que no tema da bioética temos material como para fazer uma licenciatura, e embora
aqui me estenda um pouco mais vale a pena comentar as novas questões de bioética, embora
tentarei o resumir ao máximo. quis usar o livro de J. M. Serrano Ruiz- Calderón porque vejo-o
como uma continuação natural (uma atualização se soa melhor) do livro de Ramón Lucas
Lucas):

Eugenesia: Ou o que é o mesmo: a eutanásia e o aborto. Após fazer uma introdução histórica
impecable, fala da eugenesia como algo atual, sobretudo, na segunda metade do séc. XX. A
esta introdução histórica lhe tivesse vindo bem algo sobre a Inquisición, ciñéndose ao fato
histórico e político, não ao religioso, por suposto, já que para mim é o mesmo privar da vida a
alguém por questões sociais, que o matar a alguém por idéias políticas, muito típico do séc. XX
por desgraça. Deixando-nos a história, o autor contempla a eugenesia como algo não lícito, já
que privamos da vida a alguém que não pode ou não quer ser defendido, nem para conseguir
uma raça pura, como faz alusão ao III Reich, nem privar do direito a procrear (já lho disse Deus a
Adão e Eva: Cresçam e Multipliquem-vos). No que quero fazer ênfase é nos temas mais atuais
da bioética.

Diagnóstico perinatal em relacionamento com o aborto: Não é lícito em matéria de que não
se lhe pode privar da vida a ninguém pelo fato de ter um defeito genético ou uma malformación:
Todos temos direito à vida.

Fecundación “in vitro” e diagnóstico preimplantatorio: Só dizer que graças à técnica, casais
que não podiam ter filhos os têm, e como disse antes, não há nada mais bonito que procrear. O
que o autor (e eu também) desaprova é o “assassinato” do resto de embriões, já que eles
também têm direito à vida.

Eutanásia: Só ressaltar a frase de que certos casos de doenças ou defeitos privam à pessoa de
sua autonomia. Não acho que tenha vidas que não valham a pena ser vividas.

Direito e identidade sexual: Uma primeira alusão a menores de idade, em todas as acepções,
evidentemente ilícitas, tanto moral como juridicamente. Outra é a homossexualidade, na qual
estou de acordo com o autor, já que esta gente, a efeitos sociais e jurídicos, são iguais que os
demais. A discriminação da mulher, devidos últimos avanços da sociedade estuda, trabalha e
desenvolve uma vida independente, o que faz com que alguns coletivos (bastante retrógrados
por verdadeiro) discrepan. O último é o transexualismo, desenvolvido mais no âmbito de sexo
psicológico. O resto de temas não os desenvolverei, porque acho que estes são os mais
relevantes.

CONCEITO DE BIOJURÍDICA

Conceito de biojurídica segundo uma enciclopédia: Os autores do livro “Biotecnología,


dignidade e direito: Bases para um diálogo” dão uma pequena definição de biojurídica, e é a
melhor que vi. Define-a como o ramo do Direito (leis) aplicadas à biologia, ou melhor dito,
aplicadas ao ser humano como ente biológico. Mais que um ramo do Direito, seria mais um
ramo da Bioética, centrando em sua legislação.
Após ler a parte do livro que trata sobre o tema, as teorias radiclaes dos primeiros autores me
deram uma grande “lição” de inhumanismo. Sobretudo, enumeram teorias sobre os Direitos
Humanos e datam-nas historicamente, desde Darwin até Singer. Os autores expõem-nos
radicais teorias biojurídicas, como que um menino é um ser humano sem Direitos, já que os
direitos só os têm os adultos sãos e conscientes, porque um discapacitado, por exemplo,
também não tem Direitos, bem como um vegetal e um comatoso, que os consideram pessoas
morridas. Encrespando o encrespo, o sucessor de Darwin, Gant, propõe que há diferentes níveis
nas pessoas, sendo as de categoria superior as que desfrutam de apelidos ilustre (este não
sabia quem era Carlos II), sendo o resto de categoria inferior (eu por exemplo seria de categoria
inferior). Também propõe cruzes entre pessoas “superiores”, ou um certificado para te casar que
demonstre que está são e livre de transmitir doenças, sobretudo a descendentes. Ao final do
apartado, qualifica-se tudo isto como absurdo (espeluznante que alguém pense assim), e que há
que lutar contra estas correntes radicais (inhumanistas).

Das teorias inhumanistas vamo-nos às ecologístas, isto é, ao outro extremo. Se Rousseau


pudesse ler este apartado, suponho que faria o possível por ressuscitar. Aqui dizem-se
barbaridades como que o homem, desde que abandonou a caça natural e evolui, é uma falha da
natureza, porque deveríamos de viver “confundidos” com a natureza, ou no melhor dos casos,
viver da agricultura (o “Estado Natural” de Rousseau). Como vemos, e nos quiseram demonstrar
os autores, os extremos, nem por um lado nem por outro são bons.

Os autores concluem o capítulo advogando por uns direitos dignos para todos, mas em
harmonia com nossa sociedade atual. Por uma parte, advoga pela igualdade entre seres
humanos, e que temos que trabajr por uma sociedade igualitaria, na que não tenha diferencia
Norte- Sul.

Outro é o Direito a um ambiente limpo; e nisto tomamos parte de organizações ecologistas, que
anunciam o deterioro do planeta, e que a este ritmo não aguenta muito. Aqui incluímos o Direito
a uns alimentos sãos e inocuos, sem poluentes, aptos para consumo e com acessibilidade para
todas as pessoas do planeta. Outra é o Direito a umas condições de vida dignas, como uma
casa com acesso à eletricidade e à água corrente, afastada de locais insalubres ou perigosos,
como são vertederos ou centrais de resíduos tóxicos, granjas e centrais energéticas tipo nuclear
ou térmica, e o Direito a um mobiliário digno e aceitável.

Como conclusão, fazer um apartado sobre os Direitos do menino, como seu Direito a uma
educação digna, Direito a um tempo livre (um menino não pode trabalhar, e menos ser
explodido laboralmente), Direito a um pai e uma mãe, e Direito a ser felizes. Como vemos,
evidentemente, são estes últimas alíneas os que dão umas teorias aceitáveis e em
concordância com a sociedade atual.

CONCLUSÃO E OPINIÃO PESSOAL

Dizer que tive sorte à hora de escolher o tema, porque sinceramente tive oportunidade de
desenvolver conceitos que eugosto, embora da verdade é que com uns desfrutei mais que com
outros, só há que ver na extensão de alguns. desfrutei muito com o conceito de filosofia, que o
tenho desarrolado sem apoiar na estrutura de um livro, só com os conhecimentos que fui
adquirindo ao longo do tempo após ler livros sobre o tema, que é um de meus favoritos, e lhe
dando a evolução histórica que dá Jostein Gaarder em seu “Mundo de Sofía”, livro obrigado e
que recomendo a todo mundo, bem como a bibliografia do autor.
Ao igual que com a filosofia, desfrutei com o conceito de Bioética, não se se porque é um tema
que tocamos em profundidade na carreira de Nutrição, ou porque Ramón Lucas Lucas
desenvolveu um livro muito claro sobre o tema, ou ambas juntas, o caso é que gostei de
desenvolvê-lo.

Antropologia gostei porque não tinha nem de idéia deste conceito, novo para mim, já que para
mim a antropologia era a origem do homem (falemos de Homos e Australophitecus).

Sinceramente não desfrutei tanto com os conceitos de deontología ou biojurídica porque eram
temas muito espesos e com opiniões muito dispare dos autores, o que me levou descartar
numerosos livros, já que aparte de lhe dar uma focagem filosófico ao trabalho, queria livros que
compartilhassem minha focagem pessoal, já que tenho demonstrado que se não gostas, ou não
o faz, ou o faz de mau.

Com o conceito de ética tive sorte de encontrar a Leonardo Rodríguez, após descartar vários
livros. Combinei-me com ele por sua focagem filosófico da ética, mas sobretudo por sua
singeleza ao o desenvolver, que é algo que perseguimos todos.

Nas questões atuais, recorri à página site de arvo, que aparte de estar muito bem estruturada e
de ter uns artigos claros e concisos, acertei com meus temas com grande facilidade, aparte de
ter muitos para eleger; mas também recorri no caso da bioética ao livro “Novas questões de
Bioética”, que acho que é bastante interessante, e trata temas tão atuais como a eutanásia ou a
eugenesia.

BIBLIOGRAFIA

Dicionário Enciclopédico “Praça & Janés” (Sexta Edição 1977).

FILOSOFIA:

“O mundo de Sofía” Jostein Gaarder (é uma novela mas grande material de consulta).

ANTROPOLOGIA:

“Bioética e antropologia” Juan María Cravo (Univ. Pontif. de Aspas, 1998, Madri).

“A vida humana através do cinema” Glória e Mª Consolo Tomás (Ed. Internacionais


Universitárias).

http://www.arvo.net/includes/documento.php?IdDoc=7125&IdSec=785

ÉTICA:

“Ética” Leonardo Rodríguez Dupla (Biblioteca de autores Cristãos, Madri 2001).

http://www.arvo.net/includes/documento.php?IdDoc=8110&IdSec=967

DEONTOLOGÍA:

“Manual de Bioética” Glória María Tomás Garrido (Ed. Ariel Ciência).

“A vida humana através do cinema” Glória e Mª Consolo Tomás (Ed. Internacionais


Universitárias).

BIOÉTICA:

“Manual de Bioética” Glória María Tomás Garrido (Ed. Ariel Ciência).

“Bioética para todos” Ramón Lucas Lucas (Ed. Trillas).

“Novas questões de bioética” J. M. Serrano Ruiz- Calderón (Ed. Eunsa).

BIOJURÍDICA:

“Biotecnología, dignidade e direito: Bases para um diálogo” Jesús Ballesteros e Ángela Aparisi
(Ed. Eunsa).

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