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Engenharia Ambiental

Legislação e Direito
Ambiental
“Direito Ambiental II”

Prof. Fábio Navarro Manfredini


Fabio.manfredini@terra.com.br
Atos Normativos
Hierarquia das Normas
Constituição
Constituição Federal
Federal

Leis
Leis Complementares
Complementares

Leis
Leis Ordinárias
Ordinárias

Medidas
Medidas Provisórias
Provisórias Decretos-Leis
Decretos-Leis

Regulamentos
Regulamentos
Decretos;
Decretos;
Portarias;
Portarias;
Resoluções;
Resoluções;
Deliberações
Deliberações
Constituição Federal

• Assembléia Constituinte - Promulgada em 5 de


outubro de 1988.
• Estado democrático de Direito de estrutura federativa.
• 1993, conforme determinação do texto constitucional, foi
realizado um plebiscito para que o povo
determinasse a forma de governo,
entre monarquia e república, e o sistema de governo,
podendo optar entre o presidencialismo
o parlamentarismo.
• Tripartição dos poderes – Poder Executivo, Poder
Legislativo e Poder Judiciário.
• A República Federativa do Brasil é composta por
26 Estados federados e um Distrito Federal.
Lei Ordinária
• A lei ordinária é um ato normativo primário
e contém, em regra, normas gerais e
abstratas.
Elaboração da Lei
• A elaboração da lei consiste num processo
relativamente complexo e bastante trabalhoso a que se
submeterá cada proposição legislativa, até vir a se
transformar em um normativo legal.
• O processo de elaboração da lei passa por sete fases
seqüenciais:
• iniciativa;
• discussão;
• votação;
• aprovação;
• sanção ou veto;
• promulgação;
• publicação.
Elaboração da Lei
• Recebido o projeto de lei, o Presidente da República poderá
sancioná-lo ou vetá-lo total ou parcialmente - desde que seja na
íntegra do artigo, inciso, parágrafo ou alínea.
• Não é permitido o veto de palavras soltas.
• Tal veto haverá de ocorrer, obrigatoriamente, no prazo de 15 dias,
expressamente motivado por inconstitucionalidade ou
prejudicialidade ao interesse público, critério este inteiramente
subjetivo.
• O veto não constitui decisão absoluta, podendo ser derrubado pelos
membros do Congresso Nacional, que terão até 30 dias, a partir do
recebimento, para sua análise.
• Derrubado o veto, o projeto será encaminhado ao Presidente da
República, para promulgação
Elaboração da Lei
• A promulgação, embora de competência do
Presidente da República, poderá na sua recusa,
ser promovida pelo Presidente do Senado
Federal.
• Recusando este a fazê-la, competirá ao Vice-
Presidente do Senado promulgar a lei,
possibilitando sua publicação, condição
indispensável à produção de seus efeitos.
• O prazo de promulgação, conferido ao
Presidente da República e ao Presidente do
Senado, é de quarenta e oito horas.
Lei Complementar
 Complementam a Constituição,
esclarecendo de detalhando certos
princípios constitucionais garantindo sua
aplicabilidade prática.
• A lei complementar deve ser aprovada
pela maioria absoluta de cada uma das
Casas do Congresso (Constituição, art.
69).
Lei Delegada
• Lei delegada é o ato normativo elaborado e
editado pelo Presidente da República em virtude
de autorização do Poder Legislativo, expedida
mediante resolução e dentro dos limites nela
traçados (Constituição, art. 68, caput e §§).
• De uso bastante raro, apenas duas leis
delegadas foram promulgadas após a
Constituição de 1988 (Leis Delegadas no 12, de
7 de agosto de 1992 e no 13, 27 de agosto de
1992).
Medida Provisória
• Medida Provisória é ato normativo com força de lei que pode ser
editado pelo Presidente da República em caso de relevância e
urgência.
• Tal medida deve ser submetida de imediato à deliberação do
Congresso Nacional.
• As medidas provisórias perdem a eficácia desde a edição se não
forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorrogável por mais
60.
• Neste caso, o Congresso Nacional deverá disciplinar, por decreto
legislativo, as relações jurídicas decorrentes da medida provisória.
• Se tal disciplina não for feita no prazo de 60 dias após a rejeição ou
perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas
constituídas e decorrentes de atos praticados durante a vigência da
medida provisória conservar-se-ão por ela regidas.
Decreto Legislativo
• Decretos Legislativos são atos destinados
a regular matérias de competência
exclusiva do Congresso
Nacional (Constituição, art. 49) que
tenham efeitos externos a ele.
Decreto
• Decretos são atos administrativos da
competência exclusiva do Chefe do
Executivo, destinados a prover situações
gerais ou individuais, abstratamente
previstas, de modo expresso ou implícito,
na lei.
Decreto
• Decretos Singulares
• Os decretos podem conter
regras singulares ou concretas (v. g., decretos de
nomeação, de aposentadoria, de abertura de crédito, de
desapropriação, de cessão de uso de imóvel, de indulto
de perda de nacionalidade, etc.).
• Decretos Regulamentares
• Os decretos regulamentares são atos
normativos subordinados ou secundários.
• A diferença entre a lei e o regulamento, no Direito
brasileiro, não se limita à origem ou à supremacia
daquela sobre este. A distinção substancial reside no
fato de que a lei inova originariamente o ordenamento
jurídico, enquanto o regulamento não o altera
Portaria
• É o instrumento pelo qual Ministros ou
outras autoridades expedem instruções
sobre a organização e funcionamento de
serviço e praticam outros atos de sua
competência.
Sistema Legislativo
Estadual e Municipal
"A elaboração da lei estadual e municipal praticamente
repete o processo legislativo federal (exercido pelo
Senado Federal e a Câmara dos Deputados). A
Constituição Federal determinando as regras gerais a
serem seguidas, estabelece ainda mais a correlação
legislativa.
• Nos Estados, o Poder Executivo é representado pelo
Governador e o Poder Legislativo pelos deputados
estaduais que se reúnem na Assembléia Legislativa.
• Nos Municípios, o Poder Executivo é representado pelo
Prefeito e o Poder Legislativo pelos Vereadores que se
reúnem na Câmara Municipal". (Secco, p. 178).
Política Nacional do Meio
Ambiente
Política Nacional do Meio
Ambiente – Lei 6.938 de
31/08/1981
• Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,
no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os
seguintes princípios:
• I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo;
• II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
• Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
• IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
• V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
• VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais;
• VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
• VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)
• IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
• X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente.
Política Nacional do Meio
Ambiente
• DOS OBJETIVOS DA POLíTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
• Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
• I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação
da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
• II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade
e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
• III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de
normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
• IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas
para o uso racional de recursos ambientais;
• V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de
dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a
necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
• VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua
utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do
equilíbrio ecológico propício à vida;
• VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou
indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos.

SISNAMA
• DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE
• Art 6º - Os órgãos e entidades da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios
e dos Municípios, bem como as fundações
instituídas pelo Poder Público, responsáveis
pela proteção e melhoria da qualidade
ambiental, constituirão o Sistema Nacional do
Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:
SISNAMA
 Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Conjunto de Órgãos e Instituições dos diversos níveis do Poder Público
incumbidos da proteção do ambiente e melhoria da qualidade
ambiental.

Estrutura:

 Órgão superior: conselho de governo;


 Órgão consultivo e deliberativo: conselho nacional de meio
ambiente –CONAMA;
 Órgão central: Ministério do meio ambiente;
 Órgão executor: Instituto brasileiro do meio ambiente e dos
recursos naturais renováveis –IBAMA;
 Órgãos seccionais;
 Órgãos locais.
SISNAMA - COMPETÊNCIAS
Órgão Órgão Consultivo Órgão Órgão
Setoriais
Superior Órgão Deliberativo Central Executor
Min.
Conselho CONAMA Agricultura
UNIÃO do Resoluções (Norma MMA IBAMA Min. Energia
Governo Regulamentadora) Min. ANA
Min. ANEL

CETESB
Secretaria
DAIA
ESTADO CONSEMA do Meio
DAEE
Ambiente
DPRN

MUNICÍPIO CONDEMA
SISNAMA
Presidência
Presidência da
da República
República
(Conselho
(Conselho de
de Governo)
Governo)

Conselho
Conselho Nacional
Nacional do
do Ministério
Ministério do
do Meio
Meio
Meio
Meio Ambiente
Ambiente Ambiente
Ambiente
CONAMA
CONAMA MMA
MMA

Órgãos
Órgãos Locais
Locais Órgãos
Órgãos Seccionais
Seccionais
IBAMA
IBAMA (Secretarias
(Secretarias Municipais
Municipais Estaduais
Estaduais
de
de Meio
Meio Ambiente)
Ambiente) (CETESB,
(CETESB, FEEMA,
FEEMA, etc)
etc)
SISNAMA
• CONAMA
Órgão consultivo e deliberativo com a finalidade de
assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo
diretrizes de políticas governamentais para o Meio
Ambiente e os Recursos Naturais e deliberar, no âmbito de
sua competência sobre normas e padrões compatíveis com
o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à
sadia qualidade de vida.
 IBAMA
Órgão com a finalidade de executar a política e diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente.
CONAMA
• O CONAMA é composto por Plenário, CIPAM -
Comissão de Integração de Políticas Ambientais ,
Grupos Assessores, Câmaras Técnicas e Grupos de
Trabalho. O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio
Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo
Secretário-Executivo do MMA.
• O Conselho é um colegiado representativo de cinco
setores, a saber: órgãos federais, estaduais e
municipais, setor empresarial e sociedade civil.
CONAMA
• Compõem o Plenário:
• o Ministro de Estado do Meio Ambiente, que o presidirá;
• o Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente, que será o
seu Secretário-Executivo;
• um representante do IBAMA;
• um representante da Agência Nacional de Águas-ANA;
• um representante de cada um dos Ministérios, das Secretarias da
Presidência da República e dos Comandos Militares do Ministério
da Defesa, indicados pelos respectivos titulares;
• um representante de cada um dos Governos Estaduais e do Distrito
Federal, indicados pelos respectivos governadores;
• oito representantes dos Governos Municipais que possuam órgão
ambiental estruturado e Conselho de Meio Ambiente com caráter
deliberativo
Elaboração de Resolução
CONAMA
CONAMA
• São atos do CONAMA:
• Resoluções, quando se tratar de deliberação vinculada a diretrizes e
normas técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao
uso sustentável dos recursos ambientais;
• Moções, quando se tratar de manifestação, de qualquer natureza,
relacionada com a temática ambiental;
• Recomendações, quando se tratar de manifestação acerca da
implementação de políticas, programas públicos e normas com
repercussão na área ambiental, inclusive sobre os termos de parceria de
que trata a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;
• Proposições, quando se tratar de matéria ambiental a ser encaminhada ao
Conselho de Governo ou às Comissões do Senado Federal e da Câmara
dos Deputados;
• Decisões, quando se tratar de multas e outras penalidades impostas pelo
IBAMA, em última instância administrativa e grau de recurso, ouvido
previamente o CIPAM
• As reuniões do CONAMA são públicas e abertas à toda a sociedade.
Instrumentos
da Política
Nacional do
Meio Ambiente
Instrumentos da Política
Nacional do Meio Ambiente
• Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
• I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
• II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)
• III - a avaliação de impactos ambientais;
• IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
• V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de
tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
• VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de
relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;
• VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal,
estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e
reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
• VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
• VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
• IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas
necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
• X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; (Incluído pela
Lei nº 7.804, de 1989)
• XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o
Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
• XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras
dos recursos ambientais. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
• XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro
ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006
Padrões Ambientais
• Padrões exigidos pela legislação
ambiental , nível ou grau de qualidade de
um elemento, substância, produto ,
serviços e padrões de qualidade
ambiental , observando se este está
adequado a uma determinação legal.
• Exemplos: Efluentes, Emissão
Atmosférica, Ruído.
Zoneamento Ambiental
• O zoneamento ambiental serve para delimitar
geograficamente áreas territoriais com o
objetivo de estabelecer regimes especiais de:
• uso,
• gozo
• e fruição da propriedade.
• Isto quer dizer que, o proprietário poderá usar
sua terra, desde que respeite os interesses
coletivos, como a função social e a conservação
do meio ambiente.
Zoneamento Ambiental
OBJETIVO
Planejar o USO do solo visando a melhor gestão dos
recursos ambientais renováveis e nao renováveis
através da realização de estudos voltados para o
conhecimento detalhado de características, fragilidades
e potencialidades do meio a partir de aspectos
ambientais escolhidos em espaço geográfico delimitado.
Zoneamento Ambiental
• Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE,
regulamentado pelo DEC. 4.297, de 10/07/2002.

• Art. 2º o ZEE, instrumento de organização do território


a ser obrigatoriamente seguido na implantação de
planos, obras e atividades públicas e privadas,
estabelece medidas e padrões de proteção ambiental
destinados assegurar a qualidade ambiental, dos
recursos hídricos e do solo e a conservação da
biodiversidade, garantindo o desenvolvimento
sustentável e a melhoria das condições de vida da
população.
Zoneamento Ambiental
• ZONEAMENTO PARA PESQUISAS ECOLÓGICAS;
• ZONEAMENTO EM ÁREAS DE PROTEÇÃO DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL - (APAs);
• ZONEAMENTO NOS PARQUES PÚBLICOS;
• ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO
A) ZONA INDUSTRIAL – ZUI
B) ZONEAMETO AGRÍCOLA
Zoneamento Ambiental
• ZONEAMENTO INDUSTRIAL

• A) ZEI – ZONEAMENTO DE USO ESTRITAMENTE INDUSTRIAL


destinam-se, preferencialmente, à localização de estabelecimentos
industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações,
emanações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem-estar e à
segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos
adequados de controle e tratamento de efluentes.
• SITUADAS EM ÁREAS COM CARACTERÍSTICAS:
• 1. apresentem elevadas capacidade de assimilação de efluentes e proteção
ambiental, respeitadas quaisquer restrições legais ao uso do solo;
• 2. favoreçam a instalação de infra-estrutura e serviços básicos necessários
ao seu funcionamento e segurança;
• 3. mantenham, em seu contorno, anéis verdes de isolamento capazes de
proteger as zonas circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e
acidentes;
Zoneamento Ambiental
• ZONEAMENTO INDUSTRIAL

• B) ZUPI – ZONEAMENTO DE USO PREDOMINANTEMENTE


INDUSTRIAL
• destinam-se, preferencialmente, à instalação de indústrias cujos
processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de
efluentes, não causem incômodos sensíveis às demais atividades urbanas
e nem perturbem o repouso noturno das populações.
• SITUADAS EM ÁREAS COM CARACTERÍSTICAS:
• 1. localizar-se em áreas cujas condições favoreçam a instalação adequada
de infra-estrutura de serviços básicos necessária a seu funcionamento e
segurança;
• 2. dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental que minimizem
os efeitos da poluição, em relação a outros usos.
Zoneamento Ambiental
• ZONEAMENTO INDUSTRIAL

• C) ZUD – ZONAS DE USO DIVERSIFICADO


• destinam-se à localização de estabelecimentos industriais, cujo
processo produtivo seja complementar das atividades do meio urbano ou
rural que se situem, e com elas se compatibilizem independentemente do
uso de métodos especiais de controle da poluição, não ocasionando, em
qualquer caso, inconvenientes à saúde, ao bem-estar e à segurança das
populações vizinhas.
Zoneamento Ambiental
Sorocaba
• O Plano Diretor possui um Macrozoneamento Ambiental
que orienta onde se pode ocupar e quais as restrições
de ocupação relativas às questões ambientais.
• Cria três categorias de Macrozonas: com Grandes
Restrições à Urbanização, que correspondem às:
• Áreas de Preservação Permanente, as áreas de
proteção de mananciais, etc.;
• com Restrições Moderadas, incluem-se áreas de sub-
bacias com cursos d´água não utilizáveis como
manancial e com grande extensão territorial, onde a
intensificação da urbanização pode acarretar erosão,
inundações e assoreamentos de cursos d´água;
• e com Pequenas Restrições, cujas características são
favoráveis a urbanização.
Avaliaç
Avaliação de Impactos
Ambientais - AIA
• Instrumento preventivo usado nas políticas de ambiente
e gestão ambiental;
• Assegura que um determinado projeto possível de
causar de danos ambientais seja analisado de acordo
com os prováveis impactos no meio ambiente;
• Análise dos impactos no seu processo de aprovação.
• A elaboração de um AIA é apoiada em estudos
ambientais elaborados por equipes multidisciplinares, os
quais apresentam diagnósticos, descrições, análises e
avaliações sobre os impactos ambientais efetivos e
potenciais do projeto.
Avaliaç
Avaliação de Impactos
Ambientais - AIA

• Proteger o ambiente para as futuras gerações;


• Garantir a saúde, a segurança e a produtividade do meio-ambiente,
assim como seus aspectos estéticos e culturais;
• Garantir a maior amplitude possível de usos, benefícios dos
ambientes não degradados, sem riscos ou outras conseqüências
indesejáveis;
• Preservar importantes aspectos históricos, culturais e naturais de
nossa herança nacional; manter a diversidade ambiental;
• Garantir a qualidade dos recursos renováveis; introduzir a reciclagem
dos recursos não renováveis;
• Permitir uma ponderação entre os benefícios de um projeto e seus
custos ambientais, normalmente não computados nos seus custos
econômicos.
Avaliaç
Avaliação de Impactos
Ambientais - AIA
• Impacto Ambiental
Alteração das propriedades: físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por atividades humanas, afetando: a saúde, a segurança
e o bem-estar; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais.
• Estudo de Impacto Ambiental - EIA
Atividades científicas e técnicas: diagnóstico ambiental, identificação,
previsão e medição, interpretação e valoração, definição de medidas
mitigadoras e programas de monitoramento.
• Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
Documento que consubstancia o conteúdo do EIA de forma clara e
concisa e em linguagem acessível à população, esclarecendo os impactos
negativos e positivos causados pelo empreendimento em questão.
Avaliaç
Avaliação de Impactos
Ambientais - AIA
• Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
• ferrovias;
• portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
• aeroportos;
• oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de
esgotos sanitários;
• linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
• obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos;
• extração de combustível fóssil;
• extração de minério, inclusive os de classe II;
• aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou
perigosos;
• usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte da energia
primária, acima de 10MW;
SNUC

As Unidades de Conservação são estabelecidas e


protegidas legalmente no Brasil através do

Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC


Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000.

As UC´s, representam
“O mecanismo adotado para conservação
dos ecossistemas naturais/
o patrimônio cultural para uma grande abrangência
de valores humanos, em diversas sociedades.”
(IRVING,1998)
SNUC
Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável

Estação Ecológica Área de Proteção Ambiental


Reserva Biológica Área de Relevante Interesse Ecológico
Parque Nacional, Estadual e Municipal Floresta Nacional
Monumento Natural Reserva Extrativista
Refúgio da Vida Silvestre Reserva de Fauna
Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Reserva Particular do Patrimônio Natural
SINIMA

• O Sistema Nacional de Informação sobre Meio


Ambiente - SINIMA
• Responsável pela gestão da informação
ambiental no âmbito do Sistema Nacional de
Meio Ambiente - SISNAMA, de acordo com a
lógica da gestão ambiental compartilhada entre
as três esferas de governo.
CTF – Cadastro Técnico
Federal
• FINALIDADE:
• Controle e monitoramento das atividades
potencialmente poluidoras e/ou a extração, produção,
transporte e comercialização de produtos
potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim
como de produtos e subprodutos da fauna e flora.
• QUEM DEVE SE CADASTRAR NO IBAMA
• Nos termos da Lei nº 6938 Art.17 incisos I e II é
obrigatório o registro de todas as pessoas físicas ou
jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente
poluidoras e/ou a extração, produção, transporte e
comercialização de produtos potencialmente perigosos
ao meio ambiente, assim como de minerais, produtos e
subprodutos da fauna e flora, indicadas na IN nº 010/01.
Atividades Ambientais
• Art 13 - O Poder Executivo incentivará as atividades
voltadas ao meio ambiente, visando:
• I - ao desenvolvimento, no País, de pesquisas e
processos tecnológicos destinados a reduzir a
degradação da qualidade ambiental;
• II - à fabricação de equipamentos antipoluidores;
• III - a outras iniciativas que propiciem a
racionalização do uso de recursos ambientais.
• Parágrafo único - Os órgãos, entidades, e
programas do Poder Público, destinados ao incentivo
das pesquisas científicas e tecnológicas, considerarão,
entre as suas metas prioritárias, o apoio aos projetos
que visem a adquirir e desenvolver conhecimentos
básicos e aplicáveis na área ambiental e ecológica.

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