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Fichamento:

Ferraz Júnior. Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 6
ed. São Paulo: Atlas, 2008.

4.2.3 Sistema estático das normas: as grandes dicotomias, p.104


As grandes dicotomias permitem uma sistematização estática.
Sistematização estática é entendida como uma organização das normas que leva em conta sua
estrutura ou a matéria normada (relação autoridade/sujeito, a facti species e a consequência, as
relações que se formam entre os sujeitos).
O sistema estático concebe o conjunto normativo como um dado, abstração feita de seu âmbito
permanente. Não se indaga, por isso, da emissão de normas, sua revogação e da emissão de
novas normas: o quadro é estático (p.105)

4.2.4 Direito público e direito privado: origens, p.105


Lembrar da definição de Ulpiano.
As atividades na cidade antiga podem ser imaginadas pela estrutura arendtiana de Trabalho,
Obra e Ação.
Lembrar-se que apesar de na Antiguidade a distinção ser auto-evidente, no Medievo com a
caracterização do homem como animal social, a distinção entre público e privado se tornará
bem difícil.
Na Modernidade surge a figura do Estado para possibilitar a distinção entre social e individual
em termos de público e privado.Interesses do Estado de um lado (público), interesses dos
indivíduos do outro (privado).
Surgem campos do Direito com ambos aspectos o que dificulta a diferenciação como o Direito
do Trabalho.
A dicotomia persevera pela sua operacionalidade pragmática, como instrumento sistematizador
do universo normativo para efeitos de decidibilidade.

4.2.4.1 Concepção dogmática de direito público e de direito privado: princípios teóricos (109)

4.2.5 Direito objetivo e Direito Subjetivo: Origens da dicotomia, p.116

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