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07/04/2015

Sistemas Prediais, Hidráulico-Sanitários e Gás – Aula 2


Prof. Julio César B. Benatti

SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO


SANITÁRIO

NBR 8160/99

Sistema de esgoto sanitário: coletar e conduzir os


despejos provenientes do uso adequado dos
aparelhos sanitários a um destino apropriado;

a) Evitar a contaminação da água;


b) Permitir o rápido escoamento do esgoto;
c) Impedir a saída de gases do sistema;
d) Impossibilitar o acesso de corpos estranhos;
e) Permitir a inspeção;

Deve ser separador absoluto em relação ao sistema


de drenagem de águas pluviais.

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Componentes:

a) Aparelhos Sanitários;
Com a função básica de coletar os dejetos, os aparelhos
sanitários devem propiciar uma utilização confortável e
higiênica por parte do usuário.

b) Desconectores
Um desconector tem por função, através de um fecho
hídrico próprio, vedar a passagem de gases oriundos das
tubulações de esgoto para o ambiente utilizado.

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Componentes:
b) Desconectores

Componentes:

c) Tubulação

Ramal de descarga: Recebe o efluente diretamente do


aparelho sanitário;
Ramal de esgoto: Recebe o efluente do ramal de
descarga ou de um desconector (caixa sifonada);
Tubo de queda: Tubulação vertical que recebe efluente
dos ramais de descarga e de esgoto;
Subcoletor: Tubulação horizontal que recebe o efluente
de um ou mais tubos de queda e ramais de esgoto;
Coletor predial: Trecho de tubulação entre subcoletor (ou
ramal de descarga ou ramal de esgoto) e o coletor público
ou sistema particular de tratamento e disposição de
esgoto.

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Componentes:

d) Conexões

Elementos cuja função é interligar tubos, tubos e aparelhos


sanitários, tubos e equipamentos, além de viabilizar
mudanças de direção e diâmetro da tubulação.

Componentes:

e) Caixas de Gordura

Trata-se de um dispositivo complementar, cuja finalidade é a retenção


de substâncias gordurosas contidas no esgoto.

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Componentes:

f) Dispositivos de Inspeção

São elementos complementares, através dos quais tem-se acesso ao


interior do sistema, de maneira a possibilitar inspeções e
desobstruções eventuais. A caixa de inspeção e as conexões com uma
das derivações com um plug ou com um cap são dispositivos de
inspeção bastante usados.

Componentes:

f) Dispositivo de Inspeção

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Componentes:

g) Subsistema de Ventilação

O subsistema de ventilação pode ser composto apenas de


ventilação primária ou pelo conjunto de ventilação
primária e secundária. A ventilação primária constitui-se
no prolongamento do tubo de queda além da cobertura do
prédio, denominado tubo ventilador primário, enquanto
que a ventilação secundária consiste de ramais e colunas
de ventilação ou de apenas colunas de ventilação.

A eficiência deste subsistema será satisfatória na medida


em que os fechos hídricos sejam preservados.

Componentes:

g) Subsistema de Ventilação

Tubo ventilador primário: É o prolongamento do tubo de


queda além da cobertura do prédio, cuja extremidade
deve ser aberta à atmosfera;
Coluna de ventilação: Tubulação vertical que abrange um
ou mais andares, com a extremidade superior aberta;
Ramal de ventilação: Tubulação que conecta o
desconector, ramal de descarga ou ramal de esgoto à
coluna de ventilação;

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Componentes:

g) Subsistema de Ventilação

Tipos de Escoamento no SPES

Nos trechos horizontais (ramais de descarga e de esgoto,


subcoletores e coletores) admite-se que o escoamento seja
em canal:

Nos trechos verticais (tubo de queda), o escoamento é


anular, isto é, uma lâmina de água escoa pelas paredes do
tubo em forma de anel e, no interior deste, há escoamento
de ar:

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Ações sobre fechos hídricos

Auto-sifonagem: atua sobre um fecho hídrico quando ocorre uma


descarga. Nesta situação, desenvolve-se uma depressão a jusante do
fecho hídrico, o qual poderá ser rompido, dependendo da magnitude
desta depressão.

Ações sobre fechos hídricos

Sifonagem induzida: impõe depressões a jusante de um determinado


fecho hídrico, com a diferença que o escoamento não se desenvolve
através deste fecho hídrico, mas sim ao longo de outras tubulações
conectadas a ele

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Ações sobre fechos hídricos

Sobrepressão: Ocorrem pressões positivas a jusante do fecho hídrico.


Os gases borbulham através do fecho e atingem o ambiente.

Tipologias do SPES

Ventilação através do tubo ventilador primário, coluna e


ramais de ventilação

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Tipologias do SPES

Ventilação através do tubo ventilador primário e coluna de


ventilação

Tipologias do SPES

Ventilação através do tubo ventilador primário

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

Estrutura Básica

As etapas do projeto do SPES são as seguintes:

1º) concepção;
2º) dimensionamento;

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3º) elaboração do projeto de produção;

Planta baixa da cobertura, do pavimento tipo, do térreo e do subsolo,


apresentando os tubos de queda, ramais, desvios, colunas de
ventilação e dispositivos diversos;

Planta baixa do pavimento inferior, apresentando os subcoletores,


coletores, dispositivos de inspeção, pontos de emissão dos esgotos
sanitários, entre outros detalhes específicos;

Esquema vertical (fluxograma) sem escala, no qual serão apresentados


os principais componentes do sistema;

Plantas dos ambientes sanitários apresentando o traçado e diâmetros


das tubulações, normalmente em escala 1:20;

Detalhes específicos.

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

3º) elaboração do projeto de produção;

a) memorial descritivo;
b) memória de cálculo;
c) especificações técnicas;
d) quantificação;
e) orçamento.

4º) elaboração do projeto “como construído” (as built).

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

3º) elaboração do projeto de produção;

a) memorial descritivo;
b) memória de cálculo;
c) especificações técnicas;
d) quantificação;
e) orçamento.

4º) elaboração do projeto “como construído” (as built).

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


a) Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores, os quais
podem atender apenas um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de um
mesmo ambiente;

b) As caixas sifonadas podem ser utilizadas para a coleta dos despejos de


conjuntos de aparelhos sanitários (lavatórios, bidês, chuveiros) de um mesmo
ambiente, além de águas provenientes de lavagens de pisos; neste caso as caixas
sifonadas devem ser providas de grelhas. Quanto às bacias sanitárias, as mesmas
já são providas internamente de um desconector, devendo, assim, ser ligadas
diretamente ao tubo de queda;

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


c) Devem ser previstos dispositivos de inspeção nos ramais de descarga de pias de
cozinha e máquina de lavar louças;

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


d) Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um único
alinhamento. Quando necessários, os desvios devem ser feitos com peças com
ângulo central igual ou inferior a 90°, de preferência com curvas de raio longo ou
duas curvas de 45°;

e) Para edifícios de dois ou mais andares, quando os tubos de queda recebem


efluentes contendo detergentes geradores de espuma, pelo menos uma das
seguintes soluções, a fim de evitar o retorno de espuma para os ambientes
sanitários, deve ser adotada:

i. não conectar as tubulações de esgoto e de ventilação nas regiões de


ocorrência de sobrepressão;
ii. atenuar a sobrepressão através de desvios do tubo de queda para a
horizontal, utilizando uma curva de 90º de raio longo ou duas curvas de 45°;
iii. instalar de dispositivos que evitem o retorno de espuma.

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


f) Para pias de cozinha e máquinas de lavar louças, devem ser previstos tubos de
queda especiais com ventilação primária; estes tubos devem descarregar em uma
caixa de gordura coletiva;

g) Recomenda-se o uso de caixas de gordura para efluentes que contenham


resíduos gordurosos;

h) As pias de cozinha e/ou máquinas de lavar louças instaladas superpostas em


vários pavimentos devem descarregar em tubos de queda exclusivos, os quais
conduzem os esgotos para caixas de gordura coletivas; sendo vetado o uso de
caixas de gordura individuais nos andares;

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


i) O interior das tubulações deve ser sempre acessível através de dispositivos de
inspeção;

j) Desvios em tubulações enterradas devem ser feitos empregando-se caixas de


inspeção;

l) A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação:

i. deve elevar-se verticalmente pelo menos 0,30 m acima da cobertura;


Quando esta atender outros fins além de simples cobertura, a elevação vertical
deve ser, no mínimo, de 2,00 m;

ii. deve conter um terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a
entrada das águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação.

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


m) O projeto do subsistema de ventilação deve ser feito de modo a impedir o
acesso de esgoto sanitário ao interior do mesmo;

n) O tubo ventilador primário e a coluna de ventilação devem ser verticais e,


sempre que possível, instalados em uma única prumada;

o) Todo o desconector deve ser ventilado. A distância máxima de um desconector


até o ponto onde o tubo ventilador que o serve está conectado é apresentada
abaixo:

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


p) Toda coluna de ventilação deve ter:

i. diâmetro uniforme;
ii. a extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em
ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou
neste ramal de esgoto ou de descarga;
iii. a extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um
tubo ventilador primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento
da água do mais elevado aparelho sanitário por ele servido;

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


p) Toda coluna de ventilação deve ter:

i. diâmetro uniforme;
ii. a extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em
ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou
neste ramal de esgoto ou de descarga;
iii. a extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um
tubo ventilador primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento
da água do mais elevado aparelho sanitário por ele servido;

q) Quando não for conveniente o prolongamento de cada tubo ventilador até


acima da cobertura, pode ser usado um barrilete de ventilação;

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


r) As ligações da coluna de ventilação aos demais componentes do sistema de
ventilação ou do sistema de esgotos sanitários devem ser feitas com conexões
apropriadas:

i. quando feita em uma tubulação vertical, a ligação deve ser executada por meio
de junção a 45°;
ii. quando feita em uma tubulação horizontal, deve ser executada acima do eixo
da tubulação, elevando-se o tubo ventilador de uma distância de até 0,15 m, ou
mais, acima do nível de transbordamento da água do mais alto dos aparelhos
sanitários por ele ventilados, antes de ligar-se a outro tubo ventilador,
respeitando-se o que se segue:

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


A ligação ao tubo horizontal deve ser feita por meio de tê 90° ou junção 45°, com
a derivação instalada em ângulo, de preferência, entre 45° e 90° em relação ao
tubo de esgoto:

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


Quando não houver espaço vertical para a solução apresentada no item acima,
podem ser adotados ângulos menores, com o tubo ventilador ligado somente por
junção 45° ao respectivo ramal de esgoto e com seu trecho inicial instalado em
aclive mínimo de 2%;

A distância entre o ponto de inserção do ramal de ventilação ao tubo de esgoto e


o cotovelo de mudança do trecho horizontal para a vertical deve ser a mais curta
possível.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


s) Quando não for possível ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária ligada
diretamente ao tubo de queda, o tubo de queda pode ser ventilado
imediatamente abaixo da ligação do ramal da bacia sanitária.

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


t) É dispensada a ventilação do ramal de descarga de uma bacia sanitária ligada
através de ramal exclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de
2,40m, desde que esse tubo de queda receba, do mesmo pavimento,
imediatamente abaixo, outros ramais de esgoto ou de descarga devidamente
ventilados.

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

RECOMENDAÇÕES GERAIS (NBR 8160/99)


u) Bacias sanitárias instaladas em bateria devem ser ventiladas por um tubo
ventilador de circuito ligando a coluna de ventilação ao ramal de esgoto na região
entre a última e a penúltima bacia sanitária. Deve ser previsto um tubo ventilador
suplementar a cada grupo de, no máximo, oito bacias sanitárias, contadas a partir
da mais próxima ao tubo de queda.

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

DIMENSIONAMENTO
As tubulações do SPES podem ser dimensionadas pelo Método das Unidades de
Hunter de Contribuição (UHC) ou pelo Método Hidráulico devendo, em qualquer
um dos casos, ser respeitados os diâmetros mínimos dos ramais de descarga.

O método das Unidades Hunter de Contribuição baseia-se na atribuição de um


certo número de Unidades de Hunter de Contribuição (UHC) para cada aparelho
sanitário integrante do SPES em questão.

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Tubulações:

a) Ramais de descarga

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário


Tabelas de dimensionamento
Ramais de descarga

Utiliza-se a tabela abaixo para


dimensionar ramais de descarga
de aparelhos sanitários que não
constam na tabela anterior. O
número de UHC deve ser
estimado.

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Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Tubulações:

b) Ramais de esgoto

O dimensionamento é feito a partir da soma das UHC dos aparelhos


sanitários que são drenados pelo ramal.

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário


Tabela de dimensionamento
Ramais de esgoto

Obs. A declividade mínima recomendada para Ramais de Esgoto são as seguintes:

2,0 % para tubulações com diâmetro nominal (DN) igual ou inferior a 75

1,0 % para tubulação com diâmetro nominal (DN) igual ou superior a 100

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Tubulações:

c) Tubos de Queda

O tubo de queda deve ser dimensionado a partir da somatória das UHC,


utilizando a tabela a seguir:

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário


Tabela de dimensionamento
Tubos de Queda

Obs. Caso ocorra desvio da vertical, deve-se considerar:

i. Quando o tubo de queda apresenta desvio igual ou inferior a 45° com a vertical,
dimensiona-se como se fosse vertical;
ii. Caso o desvio seja superior a 45°:

A parte anterior ao desvio é dimensionada normalmente. O trecho horizontal é


dimensionado como se fosse um subcoletor. A parte vertical do TQ após o
desvio não deve ter diâmetro inferior ao trecho horizontal.

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Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Tubulações:

d) Subcoletor e coletor predial

O subcoletor e o coletor predial devem ser dimensionados a partir da


somatória das UHC, utilizando a tabela a seguir:

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário


Tabela de dimensionamento
Subcoletor e Coletor
Predial

Obs.

No dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em prédios residenciais,


deve ser considerado apenas o aparelho de maior descarga de cada banheiro para a
somatória do número de unidades Hunter de contribuição.

Nos demais casos, devem ser considerados todos os aparelhos contribuintes para o
cálculo do número de UHC.

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Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Dispositivos Complementares

a) Caixa Sifonada

Tabela de dimensionamento
Caixa Sifonada

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Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Dispositivos Complementares

b) Caixa de Gordura

Função do número de cozinhas:

i. Apenas 1 pia: caixa de gordura pequena;


ii. Uma ou mais cozinhas: caixa de gordura simples;
iii. De duas a doze cozinhas: caixa de gordura dupla;
iv. Mais de duas cozinhas ou cozinha de restaurante, escola, hospital..:
caixa de gordura especial.

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Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Dispositivos Complementares

b) Caixa de Gordura

Caixa de gordura especial:

Volume da câmara de retenção:

V (l ) = ( 2 * N ) + 20
A altura molhada deve ter 0,6m;
Distância mínima entre o septo e a saída deve ser de 0,2m.

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Dispositivos Complementares

c) Caixa de Inspeção

Destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução.

Mudanças de declividade, junção de subcoletores...

i. Profundidade máxima de 1,0m;


ii. Dimensão mínima de 0,6m;
iii. Tampa facilmente removível;
iv. Fundo construído de modo a facilitar o escoamento;

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário


d) Poço de Inspeção

i. Profundidade maior que 1,0m;


ii. Dimensão mínima de 1,1m;
iii. Degraus que permitam o acesso ao interior;
iv. Tampa facilmente removível;
v. Fundo construído de modo a facilitar o escoamento;
vi. Caso a profundidade seja maior que 1,8m, o poço deverá ser feito
em duas parte:
a. Câmara de acesso: Diâmetro mínimo de 0,6m
b. Câmara de trabalho: Altura mínima de 1,5m e diâmetro
mínimo de 1,1m.

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário


e) Caixa de Passagem

São caixas de passagem com apenas uma entrada e uma saída.

Devem:

i. Quando cilíndricas ter diâmetro mínimo de 0,15m e quando


prismáticas, permitir a inserção de um cilindro de 0,15m de
diâmetro.
ii. Ter altura mínima de 0,1m.

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário


e) Caixa de Passagem

Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

Subsistema de Ventilação

a) Tubo ventilador secundário

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Projeto de Sistema Predial de Esgoto Sanitário

Subsistema de Ventilação

b) Coluna de ventilação

Diâmetro nominal mínimo em


função das UHC e do
comprimento da coluna.

O comprimento é medido
desde a extremidade
superior da coluna até a
sua base.

Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Aplicação:

Esgoto doméstico.

Em casos plenamente justificados:ao tratamento de esgoto sanitário


(esgoto doméstico, despejo industrial admissível e água de infiltração);

Unidade de serviço de saúde : consultar as autoridades sanitárias, para a


fixação de eventuais exigências específicas para pré e pós tratamento;

O sistema deve ser dimensionado e implantado de forma a receber a


totalidade dos despejos, exceto águas pluviais e outros que possam
causar interferência negativa ao tratamento (água de piscina e
proveniente de lavagem de caixa d’água.

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Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Indicação:

Área desprovida de rede pública;

Área desprovida de rede local;

Retenção prévia de sólidos sedimentáveis;

Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

i. Distâncias mínimas:

1,5m de construções, divisas, sumidouros, valas de infiltração e


ramal de água;

3,0m de árvores e qualquer ponto da rede pública de água;

15,0m de poços e de corpos de água.

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Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

ii. Materiais

Resistência mecânica;

Resistência ao ataque químico.

Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

iii. Dimensionamento

V = 1000 * N (C * T + K * Lf )

V. volume útil (l);


N. Número de pessoas ou unidades de contribuição;
T. Período de detenção (dias);
C. Contribuição de despejos;
K. Taxa de acumulação de lodo digerido
Lf. Contribuição de lodo fresco.

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Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

Contribuição dos despejos

Considera-se:

Número de pessoas atendidas;

80,0% do consumo de água;

Caso não haja dados de consumo: Utiliza-se a tabela a seguir:

Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Contribuição diária de esgoto e de lodo fresco

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Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

Período de detenção

Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

Taxa de acumulação de lodo digerido

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Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

Geometria dos Tanques

Podem ser prismáticos ou cilíndricos, de câmara simples, dupla ou


múltipla;

Profundidade mínima e máxima:

Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

Geometria dos Tanques

Diâmetro interno mínimo: 1,1m;

Largura interna mínima: 0,8m;

Relação comprimento/largura: entre 2:1 e 4:1;

Câmaras Múltiplas: para tanques que servem até 30 pessoas:

Cilíndricos: três câmaras em série;


Prismáticos: dias câmaras em série.

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Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

Geometria dos Tanques

Proporção entre as câmaras:

Projeto de Tanques Sépticos (NBR 7229/93)

Condições específicas:

Geometria dos Tanques

Dispositivos de entrada e saída:

Intercomunicação entre as câmaras;

Mecanismos de inspeção

VER NORMA!

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