Abastecimento de água potável.

Tipos de tecnologias de captação de água bruta.

Depende • Tipo de manancial
• Vazão a ser captada (pequena ou grande)
• Variação da profundidade do canal
• Material de fundo do canal
• Estabilidade
Tipo de manancial • Nascente de encosta
Caixa de tomada
• Fundos de vales
Galeria filtrante
• Lençol freático
Poço escavado / tubular (até 40 m)
• Lençol subterrâneo
Poço tubular profundo (> 40 m)
• Mananciais superficiais
Mananciais superficiais • Captação direta
com/sem revestimento das margens
com muro de estabilização
com barramento de nível
com enrocamento ou vertedor móvel
• Tomada d’água
• Canal de derivação
• Tubos de tomada
• Derivação para poço seco
• Torre de tomada
• Sifão
Acessórios • Grades
• Telas
• Crivos
• Desarenador: 0,30 m/s
• Válvula de pé: cavitação / escorva / sucção
• Válvula de retenção: golpe de aríete / recalque
Especificações técnicas • Trecho reto ou Margem externa/côncava
• Velocidade ≥ 0,6 m/s
• Trecho entre o rio e Desarenador: curto
• Evitar solapamento: fundação profunda ou proteção com enrocamento
• Cota de captação
• Tomada diretamente por bombas*

Sistemas de adução de água

Tecnologias • Tipo de água
• Energia de movimento: gravidade, recalque ou misto
• Modo de escoamento: livre ou forçado
Materiais • Ferro fundido → revestimento
• Aço carbono: pouca resistência a corrosão → revestimento
• Cloreto de Polivinila
• Polietileno de Alta Densidade: emissários submarinos
• Aço soldado e rebitado
• Concreto simples armado → revestimento
 • Fibra de vidro: similar ao PVC
• Fibro-cimento
• PVC DeFoFo
➔ Escolha
Pressão de serviço
Flexibilidade de montagem
Resistência a esforços
Manutenção e durabilidade
Custos
Tubulações •
Canais •
Revestimentos • Resina epóxi
• Resina betume
• Folhas de plástico
• Argamassa de cimento
• Zinco
• Alumínio fenólico
• Proteção catódica
• Esmalte
• Vinyl
•
Tratamento de água para abastecimento:
Estações de Tratamento de •
Água (ETAs)
Tipos de estação • Tratamento Avançado
• Tratamento Convencional
• Tratamento por Filtração Direta
• Tratamento por Filtração em Linha
• Tratamento por Filtração Dupla
• Tratamento por Filtração Lenta
• Tratamento por Filtração em Múltiplas Etapas: amortecer picos de turbidez
V melhor que H – Inclui filtro lento
• Tratamento Simplificado
• Tratamento por Desinfecção
Etapas do tratamento • Gradeamento
• Pré-oxidação: remover cor e oxidar MO
• Mistura rápida: cal antes // G: 1100 – 700 s-1
• Mistura lenta // G: 70 – 10 s-1
• Decantação
• Filtração
• Desinfecção
• Pós-oxidação: ajuste de pH?
• Fluoretação
Operações e processos • Especificação de cada etapa
unitários de tratamento • Gradiente de velocidade
• Tecnologias utilizadas
• Mecanismos do processo
Desestabilização - Coagulação
Choque (Pericinética, Ortocinética e Sedimentação diferencial) - Coagulação
Agregação – Coagulação e floculação

Tecnologias disponíveis
Níveis de tratamento
alcançáveis
Padrões
Qualidade ambiental
De potabilidade
Parâmetros
Para análise da qualidade da
água tratada
Da eficiência do tratamento.
Varredura, compressão da camada difusa, adsorção e neutralização de cargas, adsorção
e formação de pontes interpatículas
Decantação: discreta, floculenta, em zona e por compressão
(Eficiência α a área superficial)
Filtração: mecanismos de transporte e aderência
Desinfecção: lise, destruição do material genético ...
• Produtos químicos utilizados
• Intervenientes?
• Parâmetros a serem controlados
• Calha Parshall
• Chincanas
• Misturadores mecanizados / Turbinas
• Misturadores hidráulico: menor TDH
• Decantador convencional
• Decantados de alta taxa / laminar / tubular
• Decantador manto de lodo / Flocodecantador
• Filtro rápido ascendente/descendente
• Filtros de taxa constante: nível constante x nível variante (válvula e vasos comunicantes)
• Filtros de taxa declinante: nível constante x nível variante (boia e vasos comunicantes)
• Filtro lento
• Filtros dinâmicos: F → M → G?
• Meios filtrantes: areia, carvão ativado, antracito, manta sintética e granada
• Tanque de contato
• Desinfecção
Cloração
• Simplificado
Filtração + Cloração
• Convencional
ETA ciclo completo
• Avançado
ETA + tratamento avançado
•
•
• Definição:
Condições limitantes da qualidade ambiental, muitas vezes expressas em termos
numéricos, usualmente estabelecidos por lei e sob jurisdição específica, para a proteção
da saúde e do bem-estar dos homens (MUNN, 1979).
•
• Definição:
São as quantidades limites que, com relação aos diversos elementos, podem ser
tolerados nas águas de abastecimento, quantidades essas fixadas, em geral, por leis,
decretos ou regulamentos regionais (ABNT, 1973).
•
• Físicos, químicos, microbiológicos, organolépticos
•
• Coliformes totais na saída do tratamento
•
Sistemas de recalque e bombeamento:
Tipos de bombas hidráulicas
Estruturas e sistemas de
recalque
Estações elevatórias
Potência hidráulica
Altura manométrica
Cavitação
Dimensionamento de sistemas
motobombas.
• Centrífugas (CEP)
Centrípetas
- Radial: >> H
- Axial: >> Q
- Misto
Especiais
Periféricas
• De deslocamento positivo (ABR) – Bombas dosadoras
Movimento Alternado
Com Blow Case
Movimento Rotativo
• Mais comuns
Associadas em paralelo
•
• Poço de recalque
• Poço de sucção
• Conjunto motor-bomba
• Válvula de pé: tubulação de SUCÇÃO de bombas NÃO AFOGADAS – mantém ESCORVA
• Válvula de retenção: tubulação de RECALQUE – protege contra GOLPE DE ARIETE
• Diâmetro mín da tubulação: 150 mm
• Compostas por:
Bombas
Motor elétrico
Salão de máquinas
Poço de sucção
Tubulações e acessórios
Equipamentos elétricos
Dispositivos auxiliares
• Dimensionamento
Considera Qmáxima (RG)
•
• P=QHmanϒ/75η (CV)
• P= QHmanϒ/η (W)
• Desnível geométrico + Perdas de carga
Hman = Hgs + Hgr + hs + hr
•
• Quando ocorre
NPHSd < NPHSr
Altura excessiva de sucção
• Soluções
Reduzir Hman
• Consequências
Desgaste
Golpes e vibrações
Reduz a capacidade de bombeamento
•
• Associadas em SÉRIE
Soma Hman
• Associadas em PARALELO

Tipos de reservatórios de água
tratada.
Volumes
Redes ramificadas e redes
malhadas
Aspectos técnicos e
econômicos para o
dimensionamento de redes
Pressões mínimas e máximas
Aumenta a Q
• ≠ 2Q → perda de carga
•
Reservação:
• Posição no terreno
Enterrado
Semi-enterrado* (preferido)
Apoiado
Elevado* (1/5 V24h)
Stand pipe
• Localização no sistema
Montante
Jusante (de sobras)
! Entrada x Saída
•
• Total = Útil (de equilíbrio) + Reserva de Incêndio + Reserva de Emergência
• Útil
Dimensionamento: Diagrama de massas ou Diagrama de Rippl
Adução: Contínua (1/3 V24h) x Intermitente
• De incêndio
Definição: corpo de bombeiros ou área ocupada
• De emergência
Evita colapso na distribuição (em caso de acidentes)
1/3 da soma dos outros
•
•
•
Distribuição:
• Ramificada
Grelha x Espinha de peixe
Apenas quando não for possível a rede malhada
• Malhada
Circuitos fechados
Método Hardy Cross
Perda de carga em um anel = ZERO
• Condutos principais x Condutos secundários
Principais: preferencialmente circuitos fechados
Secundários: formar rede malhada
•
• Pressão positiva e conduto forçado
• K3 → verificar PRESSÃO máxima noturna (0,5)
• Golpe de aríete: pressão acima ou abaixo do normal
• Setor de manobra
• NÃO dimensionar em regime de transição // geralmente o esc é turbulento
• Estática MÁXIMA: 50 mca ou 500kPa
• Dinâmica MÍNIMA: 10 mca ou 100kPa
• Limites não aplicáveis
Trechos que não abastecem consumidores
Tubulações secundárias
• Booster: aumenta e mantém
Requisitos para a manutenção
da potabilidade.
Vigilância e controle da
potabilidade da água.
Redução e controle de perdas
em sistemas de
abastecimento de água.
Eficiência energética nos
sistemas de abastecimento de
água.
• Mínimo: Cloro residual livre >= 0,2 / combinado >= 2 / dióxido de cloro >= 0,2
• Máximo: cloro residual livre <= 2
•
•
•
• Abrangência
• Perdas reais x Perdas aparentes
+ Comum
Custo associado
Impacto ao MA
Impacto a saúde
Ponto de vista da concessionária
Ponto de vista do consumidor
Efeito para o consumidor
• Gerenciamento das perdas
Cruz Lambert
Ciclo PDCA
Elaboração de um Plano de Ação (ações preventivas e corretivas)
• Controle perdas reais
Redução de pressão
Qualidade dos equipamentos e da execução
Pesquisa de vazamentos
• Controle perdas aparentes
Macromedição
Gestão comercial
Micromedição
•
→ COMPOSTO POR
• Sistemas de Gestão de Energia
- Setores
Medição
Acompanhamento
Correção
Centro de operação
• Indicadores de desempenho energético
Acompanhar os resultados das ações
• Integração multidisciplinar
Hidráulicas
Mecânicas
Elétricas
→ IMPORTÂNCIA
• Crise dos combustíveis fósseis
• Necessidade de preservação do MA
• Custos com energia está entre as 3 maiores despesas das empresas de saneamento
• Cerca de 30% com bombeamento (95% deste com bombeamento)
→ IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO
• Diagnóstico
• Elaboração da proposta
• Cálculos e simulações (custo estimado)

Abastecimento de água
potável no meio rural e em
comunidades isoladas.
Aproveitamento de água da
chuva
Uso racional da água.
Gestão de lodos gerados nas
ETAs.
• Análise de viabilidade econômico-financeira
• Definição da alternativa
→ MEDIDAS HIDRÁULICAS
• Redução da perda de carga nas tubulações
• Redução da Hman (mudança do traçado)
• Redução das perdas reais
• Dimensionamento correto da capacidade do reservatório
• Operação adequada dos reservatórios
• Setorização das pressões operacionais
• Redução das perdas aparentes
→ MEDIDAS COMPLEMENTARES
• Manutenção
Padronização dos estoques de equipamentos e materiais (facilita a substituição)
Evitar o uso de equipamentos superdimensionados
• Gestão corporativa
Considerar custo de aquisição e operação
• Área operacional
Racionalizar a operação de reservatórios -> reduzindo o bombeamento
→ AGÊNCIA REGULADORA
• Solicitam o PLANO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA no Plano de Exploração de SAA e SES
•
•
•
• Componentes básicos
Calhas e condutores
Dispositivo de descarte
Reservatório
Instalações prediais
Bombeamento
• Métodos
Método de Rippl
Métodos da Simulação
Método Azevedo Neto
Método prático alemão
Método prático inglês
Método prático australiano
•
• Uso eficiente das águas
• Aproveitamento de fontes alternativas
• Desenvolvimento e adequação tecnológica
• Gestão das águas nas edificações
• Desenvolvimento do comportamento conservacionista
•
• Tipos
Bruto / Primário
Secundário
Estabilizado
Químico
 • Tratamento
Natural (energia solar)
Gravidade
Mecânico
Químico
Biológico
Térmico
• Equipamentos
Centrífuga
Filtro prensa
Filtro prensa de esteira (Belt press)
Leito de secagem
Filtro a vácuo
• Manejo
A E, CONDI?! HIDI!
• Aproveitamento
•
infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável
Construção • Rede de distribuição
→ Zona de pressão
→ Setorização
→ Atividades prévias
Canteiro de obras
Sinalização
Transporte e manuseio de materiais
Aberturas de valas – locação
Remoção de pavimento
Escavação e escoramento de valas
Preparo do fundo de vala
→ Construção
1. Montagem de tubos, conexões e peças especiais
2. Blocos de ancoragem
3. Reaterro parcial da vala
4. Teste de estanqueidade
5. Reaterro total
6. Desinfecção da tubulação
Solução de cloro 50 mg/L retida por 24h – lavagem – análise de coliformes (ciclo)
7. Recomposição do pavimento
8. Limpeza do local
9. Cadastro do serviço
•
Operação • Rede de distribuição
→Zona de pressão
Pressão estática máxima: 50 mca
Pressão dinâmica mínima (vencer perdas de carga): 10 mca
→ Setorização
- Setor de manobra
Menor setor da rede
Objetivo: isolar o setor em caso de manutenção e obras
- Setor de medição
Avalia o consumo -> MICROMEDIÇÃO

Manutenção
Serviços de abastecimento de água potável
Noções de estrutura tarifária
Avalia as perdas de carga e de água -> MACROMEDIÇÃO
• ETA
→ Condições para o terreno
Livre de enxurradas e acima da cota máxima de enchente
Disponibilidade de vias de acesso
Facilidades para fornecimento de energia elétrica
Proximidade do manancial e de pontos para destinação de RS
Avaliar a natureza do solo
→ Inexistindo terrenos livre de enchentes
Bordas e pisos dos locais de armazenamento e unidades básicas: 1m acima do nível máx
de enchente
Estabilidade da construção deve levar em consideração as enchentes
Fundações: resistentes à corrosão
Descargas da ETA não pode ser comprometida pela enchente
Acesso ao abastecimento de produtos químicos não pode ser comprometido
•
• Rede de distribuição
→ Preventiva
Estanqueidade
Condições de operação
Eficiência hidráulica
Condições de segurança
Operação de rotina
Levantamento cadastral
→ Programada
Vazamento em linhas alimentadoras (relativa urgência /sem grandes intervenientes)
→ Emergencial
Necessita de interrupção no abastecimento
Rompimento de juntas deslocadas
Registros de gaveta arriados
• Limpeza de reservatórios
Deve seguir um plano de manutenção
• Limpeza de tubulações
→ D > 150 mm
Reabilitação
Revestimento de cimento recupera tubos FoFo e de aço com incrustação ou corrosão
→ D < 150 mm
Recomenda-se substituição ou raspagem (limpeza)
• Hidrômetros
→ Preventiva
Em caso de desgaste (vida útil: 7 – 10 anos)
ADASA tem um período mínimo para troca preventiva!!!!!!!!!!!
→ Corretiva
Sem funcionamento
Impedimento de leitura
•
•
• Tarifa de contingência (L11445)
Ente regulador pode adotar
 Casos de situação crítica de escassez ou contaminação de RH que obrigue adoção de
RACIONAMENTO
•
Recuperação de custos •
Sustentabilidade econômico- •
financeira
•
Projeções populacionais e •
estimativas de demanda.