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GRADEAMENTO E DESARENADOR
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Programação Aula 29/04 (quarta-feira)
Leitura do Cap. 9 – item 9.3.1 a 9.3.4 - NUVOLARI, A. et al.
Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso
agrícola. -2a. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Edgard Blucher,
2011. 565 p.
Leitura da apresentação 7 – Tratamento preliminar.pdf
Resolução do questionário proposto
Atividade individual
Postagem no SIGAA do questionário (30/4/20 até as
13h30min)
Não haverá aula virtual
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Programação aula 30/04 (quinta-feira)
Aula virtual no google meet
Aplicação de questionário dinâmico = aplicação de
questionário utilizando google forms de algumas questões do
questionário 3 com tempo limitado – 30 a 60s cada questão.
Discussões sobre Questionário 3 – Tratamento preliminar
Proposição de exercício sobre dimensionamento de sistema
de Tratamento preliminar (entrega 6/5/20)
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CONCEPÇÃO DE ETE’s
Estação de
Tratamento de
• Esgoto doméstico Esgotos • Padrões de
• Infiltração na Rede Emissão
• Contribuições • Padrões de
específicas qualidade
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Tratamento de efluentes
• Função: Remoção física de sólidos grosseiros
Tratamento preliminar • Unidades: gradeamento e desarenador
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Tratamento de efluentes
Tabela 3 – Eficiência de remoção para diversos tipos de
tratamento
6 PHD-2411 Saneamento I
EXEMPLO: PROCESSO DE LODOS ATIVADOS
CONVENCIONAL
Fase Líquida
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TRATAMENTO PRELIMINAR
desarenador
Remoção de DBO???
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GRADEAMENTO
Finalidade REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS
Grades constituídos de barras de ferro ou
aço paralelas
Posição transversalmente no canal de
chegada dos esgotos na ETE,
Instalação perpendiculares ou inclinadas,
dependendo do dispositivo de remoção do
material retido.
As grades devem permitir o escoamento dos esgotos
sem produzir grandes perdas de carga.
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE GRADEAMENTO
Tipo Material retido e local Espaçamento entre as S das barras
barras (mm) (mm)
Grade Galhos de arvores, restos de 40 - 100 9,5 x 50,0
grosseira mobília, pedações de colchão etc 9,5 x 63,5
12,7 x 38,1
12,7 x 50,0
Grade média Latinha de cerveja, refrigerante, 20 - 40 7,9 x 50,0
madeira, papel, panos etc 9,5 x 38,1
9,5 x 50,0
Grade fina Tampinhas de refrigerante, Fibras 10 - 20 6,4 x 38,1
de tecidos, cabelo 7,9 x 38,1
9,5 x 38,1
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE GRADEAMENTO
11
DISPOSITIVOS DE REMOÇÃO E
QUANTIDADE DE MATERIAL RETIDO
12 http://www.caern.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=12037&ACT=null&PAGE=0&PARM=null&LBL=null
DISPOSITIVOS DE REMOÇÃO E QUANTIDADE DE MATERIAL
RETIDO
Lavagem
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Tipos de Grade
14
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE GRADEAMENTO
•Velocidade de passagem
0,6 m/s a 1,2 m/s Limpeza mecanizada
0,6 m/s a 1,0 m/s Limpeza manual
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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE GRADEAMENTO
Procedimentos:
Localização
Seleção do tipo de grade: espaçamento (a) e espessura (t)
Calculo da “Eficiência” da grade
Adota-se uma velocidade de passagem na grade
Dimensionamento do canal
Calculo da área útil da grade
Calculo da largura do canal
Verificação de v e vo para diferentes vazões
Avaliação da perda carga
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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE GRADEAMENTO
a
“Eficiência” E
at
Onde:
E = eficiência da grade
a= espaçamento entre as barras
t= espessura das barras
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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE
GRADEAMENTO
Área do canal Perda de carga
at
S Au . Vg2 V02
H 1,43.
a 2.g
20 PHD-2411 Saneamento I
DESARENADOR (=caixa de areia)
Objetivo:
Remoção de areia através de sedimentação, sem que
haja remoção conjunta de sólidos orgânicos
Finalidade:
Evitar abrasão
Reduzir obstrução
Facilitar o manuseio e transporte na fase liquida
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DESARENADOR
Características das partículas (AREIA) a serem removidas:
Diâmetro efetivo 0,2 mm a 0,4 mm
Massa específica 2.650 kg/m3
Velocidade de sedimentação 2,0 cm/s (partículas
0,2mm)
Velocidade horizontal 0,15 a 0,30 m/s
Permite decantação da areia
Dificulta a sedimentação de matéria orgânica
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DESARENADOR
Dispositivos de remoção:
Manuais ou
Mecânicos (Bandeja de aço removidas por talha e carretilha ou
bombeamento)
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DESARENADOR
Operação da caixa de areia
Limpeza quando a areia ocupar 50% da
altura ou 2/3 de seu comprimento total
• Quantidade de material
removido por m3 de
•Controle esgoto
• Teor de umidade
• Teor de sólidos voláteis
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DESARENADOR
Tipos:
Tipo canal com velocidade constante controlada por
Calha Parshall
Secção quadrada em planta, com remoção mecanizada
de lodo
Desarenador aerado
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DESARENADOR AERADO (AIR LIFTING)
Características:
Velocidade 0,30 m/s
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Dimensionamento Desarenador
Comprimento (L)
Vh L Vh .t (1)
H
Vs
H VS .t (2)
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Dimensionamento Desarenador
1
Vh L Vh .t (1)
H Vs
H VS .t (2)
L
•Largura da caixa de areia •Taxa de escoamento superficial
Q Q
Q Vh .B.H B
Q q
H .Vh As B.L
q=600 a 1.300 m3/m2/dia
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Dimensionamento Desarenador
Controle da velocidade através de calha Parshall
NA
HM Y Hp
HJ
h L Z
P
h
B.L
Onde:
P = produção de areia (m3) depende da taxa de produção de cada ETE
ETE Pinheiros/ SP: tx = 0,013 a 0,073 L de areia/m3 de esgoto
ETE Leopoldina/ SP: tx = 0,003 a 0,022 L de areia/m3 de esgoto
B= largura do desarenador (m)
L=comprimento do desarenador (m)
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Exemplo
Dimensionar uma grade seguida de calha Parshall e o
desarenador para uma ETE considerando os seguintes dados:
Ano População Qmín Qméd Qmáx
Atendida (hab) (L/s) (L/s) (L/s)
2000 45.000 41,67 83,33 150,00
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Exemplo
1) Dimensionamento da Calha Parshall:
A Calha Parshall deverá atender :
vazão mínima de inicio de plano: Qmin = 41,67 L/s
vazões máxima de fim de plano: Qmax = 227,83 L/s
W = 9“
K=0,535 Q = 0,535.H1,53
N=1,53
Exemplo
Dimensionamento da altura na calha Parshall (Hp) tanto para vazão
máxima e vazão mínima. 1
NA
HM Y Hp
HJ
h L Z
Medidor Parshall
Exemplo
Cálculo do rebaixo (z) à entrada da Calha Parshall
Qmín H Pmim Z
Qmáx H P max Z
Conhecidos:
Qmin = 41,67 L/s 41,67 0,189 Z
Z 0,103m
Qmax = 227,83 L/s 227,83 0,572 Z
HPmin=0,189m
HPmax=0,572m
NA
HM Y Hp
HJ
Grade h L Z
Medidor Parshall
Desarenador
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Exemplo
2) Dimensionamento da Grade
Grade adotada
.grade media
. barras de ferro
dados adotados . barras de ferro
. espessura (t ) 5mm
. espaçamento (a) 15mm
Calculo da “Eficiência”
a 15
E E 0,75
at 15 5
37
Exemplo
Calculo da Área útil (Au)
Adotando-se a velocidade de passagem pela grade v = 0,8 m/s:
Qmáx 0,22783 m3 / s
Au 0,285 m 2
v 0,8 m / s
Au 0,285
S 0,38 m 2
E 0,75
Largura (b) do canal da grade
S 0,38
b 0,81 m
H máx Z 0,572 0,1033
38
1
Q 1, 53
HP
0,535
Exemplo Dimensões calculadas:
Z=0,1033m
Verificações de velocidade B=0,81m
E=0,75
Q HP HP-Z S=b.(HP-Z) Au=S.E V=Qmáx V0=Qmáx
(l/s) (m) (m) (m2) (m2) Au S
(m/s) (m/s)
227,83 0,572 0,469 0,380 0,285 0,800 0,600
180,67 0,492 0,389 0,315 0,236 0,766 0,574
150,00 0,436 0,333 0,270 0,203 0,739 0,555
63,29 0,248 0,145 0,117 0,088 0,719 0,541
50,19 0,213 0,110 0,089 0,067 0,749 0,564
41,67 0,189 0,086 0,070 0,053 0,786 0,595
40 PHD-2411 Saneamento I
Velocidade
Exemplo na grade
(0,8) 2 (0,6) 2
Grade limpa : H 1,43 .
0,02m
2 x 9,81
(2 x 0,8) 2 (0,6) 2
Grade 50% obstruída : H 1,43 . 0,16 m
2 x 9,81
41
Exemplo
3 - Cálculo da DESARENADOR
Cálculo da área da secção transversal (A)
Adotando-se a velocidade v = 0,3 m/s, tem-se:
NBR12.209 (ABNT, 2011)
A
Qmáx 0,2278 m s
3
0,7594 m 2
Velocidade horizontal
0,15 a 0,30m/s
v 0,3m s
42
Exemplo
Verificação da velocidade:
Q 0,04167
v 0,3 m / s Ok!
A 0,1388
43
Exemplo
Cálculo do Comprimento (L)
Q 227,83 x 86,4
q 1152 m 3 / m 2 .dia
AS 10,55 x 1,62
44
Exemplo
Cálculo do rebaixo do desarenador:
Considerando
taxa de produção de areia de 30L/1000m3
vazão média de final de plano, Q = 126,58 L/s
tem-se o seguinte volume diário de areia retida na caixa:
P = 0,03 L/m3 x 126,58 L/s x 86,4 = 328 L
Altura diária de areia acumulada
P 0,328
H h 0,02 m h=2cm
B.L 10,55 x 1,62
Para um rebaixo de 20cm tem-se um intervalo de limpeza da caixa de 10 dias.
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Exemplo
h NA
HM Y=0,47m
HJ Hp=0,19m
L=10,5m
h=0,2m
Z=0,1m
Grade Desarenador Medidor Parshall
Perfil longitudinal
b=0,81m
B=1,62m W=9”
Vo=0,6m/s
V=0,8m/s
V=0,3m/s
Vista em planta
46 Sistema Tratamento Preliminar de Esgoto
Atividade 4
Dimensionamento do sistema de tratamento preliminar de
uma ETE : grade, calha Parshall e desarenador
Atividade para ser realizada em equipe de 4 a 5 alunos
Data de entrega: 06/05/2020
Ver maiores instruções na Atividade 4 no SIGAA
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Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT -
NBR12.208 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário.
1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT 1992 NBR
12209 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário
NUVOLARI, A. et al. Esgoto sanitário: coleta, transporte,
tratamento e reúso agrícola. -2a. ed. rev. atual. ampl. São Paulo:
Edgard Blucher, 2011. 565 p.
JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 3
ed. Rio de Janeiro: ABES, 1995. 683 p.