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TRATAMENTO PRELIMINAR DE ESGOTOS

GRADEAMENTO E DESARENADOR

Prof. Dra. Marcia Viana Lisboa Martins


UNIFEI

1
Programação Aula 29/04 (quarta-feira)
 Leitura do Cap. 9 – item 9.3.1 a 9.3.4 - NUVOLARI, A. et al.
Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso
agrícola. -2a. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Edgard Blucher,
2011. 565 p.
 Leitura da apresentação 7 – Tratamento preliminar.pdf
 Resolução do questionário proposto
 Atividade individual
 Postagem no SIGAA do questionário (30/4/20 até as
13h30min)
 Não haverá aula virtual

2
Programação aula 30/04 (quinta-feira)
 Aula virtual no google meet
 Aplicação de questionário dinâmico = aplicação de
questionário utilizando google forms de algumas questões do
questionário 3 com tempo limitado – 30 a 60s cada questão.
 Discussões sobre Questionário 3 – Tratamento preliminar
 Proposição de exercício sobre dimensionamento de sistema
de Tratamento preliminar (entrega 6/5/20)

3
CONCEPÇÃO DE ETE’s

Estação de
Tratamento de
• Esgoto doméstico Esgotos • Padrões de
• Infiltração na Rede Emissão
• Contribuições • Padrões de
específicas qualidade

Esgoto Sanitário Esgoto Tratado

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Tratamento de efluentes
• Função: Remoção física de sólidos grosseiros
Tratamento preliminar • Unidades: gradeamento e desarenador

• Função: Remoção física de sólidos sedimentáveis


Tratamento primário • Unidades: decantador primário, reatores anaeróbios,
fossas sépticas

• Função: Remoção bioquímica de matéria orgânica


Tratamento secundário • Unidades: Lodos ativados, biofiltros, reatores
anaeróbios, lagoas etc

• Função: Remoção de microrganismos patogênicos e


nutrientes
Tratamento terciário • Unidades: Cloração, ozonização, UV, precipitação de
fosfatos etc

5
Tratamento de efluentes
 Tabela 3 – Eficiência de remoção para diversos tipos de
tratamento

Tipos de Remoção de Remoção de SS Remoção de Remoção de


tratamento DBO (%) (%) Nutrientes (%) bactérias (%)

Preliminar 5 – 10 5 -20 Não remove 10 – 20

Primário 25 – 30 40 -50 Não remove 25 – 75

Secundário 80 - 95 80 – 95 Não remove 70 – 90

Terciário 95 - 99 95 - 99 Remove Até 99,99

6 PHD-2411 Saneamento I
EXEMPLO: PROCESSO DE LODOS ATIVADOS
CONVENCIONAL

Tratamento preliminar Tratamento primário Tratamento secundário


Decantador Tanque de Decantador
Grade Caixa de areia Secundário
Primário Aeração

Fase Líquida

Agua retirada do lodo Tratamento fase sólida (Lodo) Rio


Tratar esgoto
Adensamento
sanitário é
basicamente
remover Digestão
SÓLIDOS
Secagem Lodo “Seco”

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TRATAMENTO PRELIMINAR

desarenador

Remoção de DBO???

8
GRADEAMENTO
 Finalidade  REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS
 Grades constituídos de barras de ferro ou
aço paralelas
 Posição  transversalmente no canal de
chegada dos esgotos na ETE,
 Instalação  perpendiculares ou inclinadas,
dependendo do dispositivo de remoção do
material retido.
As grades devem permitir o escoamento dos esgotos
sem produzir grandes perdas de carga.

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE GRADEAMENTO
Tipo Material retido e local Espaçamento entre as S das barras
barras (mm) (mm)
Grade Galhos de arvores, restos de 40 - 100 9,5 x 50,0
grosseira mobília, pedações de colchão etc 9,5 x 63,5
12,7 x 38,1
12,7 x 50,0
Grade média Latinha de cerveja, refrigerante, 20 - 40 7,9 x 50,0
madeira, papel, panos etc 9,5 x 38,1
9,5 x 50,0
Grade fina Tampinhas de refrigerante, Fibras 10 - 20 6,4 x 38,1
de tecidos, cabelo 7,9 x 38,1
9,5 x 38,1
10
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE GRADEAMENTO

•Dimensão das barras


•Espessura: 4 mm a 10 mm
•Comprimento: 25 mm a 75 mm

•Inclinação das barras


•Limpeza manual: 45o ou 60º
•Limpeza mecanizada: 70o a 90o

11
DISPOSITIVOS DE REMOÇÃO E
QUANTIDADE DE MATERIAL RETIDO

Remoção rápida Elevação do nível a montante


(<diária) do • aumento da velocidade na barra
(arraste de material) e
material para
• diminuição da velocidade a
evitar: montante (deposição de material)

12 http://www.caern.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=12037&ACT=null&PAGE=0&PARM=null&LBL=null
DISPOSITIVOS DE REMOÇÃO E QUANTIDADE DE MATERIAL
RETIDO

Lavagem

Ancinhos Mecânicos Secagem


Condicionamento
(Rastelo) Manuais do material retido Adição de
substâncias
químicas
Quantidade de material retido:
Espaçamento (cm) 2,0 2,5 3,0 4,0

Quantidade (L/m3) 0,038 0,023 0,012 0,009

13
Tipos de Grade

Grade de limpeza manual


caixa de areia de velocidade Grade mecanizada
constante

14
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE GRADEAMENTO
•Velocidade de passagem
0,6 m/s a 1,2 m/s Limpeza mecanizada
0,6 m/s a 1,0 m/s Limpeza manual

NBR12209:2011  Velocidade máxima através das grades para


vazão final < 1,2 m/s

•Velocidade no canal a montante da grade


•Velocidade de aproximação > 0,4 m/s

•Perda de carga mínima Obstrução máxima permitida (50%)


• 0,15 m Limpeza manual
• 0,10 m Limpeza mecanizada

15
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE GRADEAMENTO
 Procedimentos:
 Localização
 Seleção do tipo de grade: espaçamento (a) e espessura (t)
 Calculo da “Eficiência” da grade
 Adota-se uma velocidade de passagem na grade
 Dimensionamento do canal
 Calculo da área útil da grade
 Calculo da largura do canal
 Verificação de v e vo para diferentes vazões
 Avaliação da perda carga

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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE GRADEAMENTO

a
 “Eficiência” E
at
Onde:
 E = eficiência da grade
 a= espaçamento entre as barras
 t= espessura das barras

17
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE
GRADEAMENTO
 Área do canal  Perda de carga
at
S  Au .   Vg2  V02 
H  1,43. 
 a   2.g 
 

• S=área da secção transversal do • H=perda de carga na grade (m)


canal até o nível d’água • Vg= velocidade através da grade (m/s)
• Au=área útil da secção transversal • V0= velocidade de aproximação (m/s)
• a=espaçamento entre as barras
• t=espessura das barras
Perda de carga deve considerar 
modelo selecionado, tipo de operação
de limpeza, localização etc

 Detalhes Construtivos NB-569 e PNB-570


18
GRADEAMENTO
Outros dispositivos de remoção de sólidos grosseiros

Grades de Peneiras Peneiras de


barras curvas estáticas tambor rotativo
DESARENADOR
http://www.tecquimica.cefetmg.br/galerias/arquivos_download/Tratamento_Primxrio_
de_Efluentes_-_Gisele_-_Cefet_2015.pdf

20 PHD-2411 Saneamento I
DESARENADOR (=caixa de areia)
 Objetivo:
 Remoção de areia através de sedimentação, sem que
haja remoção conjunta de sólidos orgânicos

 Finalidade:
 Evitar abrasão
 Reduzir obstrução
 Facilitar o manuseio e transporte na fase liquida

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DESARENADOR
 Características das partículas (AREIA) a serem removidas:
 Diâmetro efetivo  0,2 mm a 0,4 mm
 Massa específica  2.650 kg/m3
 Velocidade de sedimentação 2,0 cm/s (partículas
0,2mm)
 Velocidade horizontal  0,15 a 0,30 m/s
 Permite decantação da areia
 Dificulta a sedimentação de matéria orgânica

22
DESARENADOR
 Dispositivos de remoção:
 Manuais ou
 Mecânicos (Bandeja de aço removidas por talha e carretilha ou
bombeamento)

 Quantidade de material retido:


 30 a 40 l/1.000 m3 de esgoto

 Destino do material retido:


 Aterro Sanitário
 A areia poderá ser também lavada em caixas mecanizadas

23
DESARENADOR
 Operação da caixa de areia
 Limpeza quando a areia ocupar 50% da
altura ou 2/3 de seu comprimento total

• Quantidade de material
removido por m3 de
•Controle esgoto
• Teor de umidade
• Teor de sólidos voláteis

24
DESARENADOR
 Tipos:
 Tipo canal com velocidade constante controlada por
Calha Parshall
 Secção quadrada em planta, com remoção mecanizada
de lodo
 Desarenador aerado

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DESARENADOR AERADO (AIR LIFTING)

Desarenador aerado vazio Desarenador aerado vazio


ETE Campos do Jordão ETE Campos do Jordão
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Desarenador tipo canal com velocidade constante
controlada por Calha Parshall

 Características:
 Velocidade  0,30 m/s

 Velocidade < 0,15 m/s  Depósito de matéria orgânica na caixa

 Velocidade > 0,4 m/s  Arraste de areia na caixa

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Dimensionamento Desarenador
 Comprimento (L)

Vh L  Vh .t (1)
H
Vs
H  VS .t (2)

Subst. (1) em (2) L


Vs  0,02 m / s
Vh .H Prática de Projeto
VS  L  15.H
L L  22,5.H a 25,0.H
Vh  0,3 m / s

28
Dimensionamento Desarenador
1
Vh L  Vh .t (1)
H Vs
H  VS .t (2)

L
•Largura da caixa de areia •Taxa de escoamento superficial
Q Q
Q  Vh .B.H B
Q q 
H .Vh As B.L
q=600 a 1.300 m3/m2/dia
29
Dimensionamento Desarenador
Controle da velocidade através de calha Parshall

NA

HM Y Hp
HJ

h L Z

Desarenador Medidor Parshall

 Para se manter a mesma velocidade no desarenador tipo canal com


velocidade constante controlada por calha Parshall, tanto para Qmín
e Qmáx, tem-se:
Qmin Qmax
v 
H P,min  Z .B H P,max  Z .B e Y  Hp Z

30 Determinado pela calha Parshal


Dimensionamento da Calha Parshall
Fórmula da Calha Parshall: Q(m3/s) = K.HN (H em m)

Largura Capacidade (L/s)


N K
Nominal Mín. Máx.

3" 1,547 0,176 0,85 53,8


6" 1,580 0,381 1,52 110,4
9" 1,530 0,535 2,55 251,9
1' 1,522 0,690 3,11 455,6
1 1/2' 1,538 1,054 4,25 696,2
2' 1,550 1,426 11,89 936,7

Calha de 9”  Q(m3/s) = 0,535.H1,53


31
Desarenador
 Profundidade (armazenamento), h:

P
h
B.L
Onde:
 P = produção de areia (m3) depende da taxa de produção de cada ETE
 ETE Pinheiros/ SP: tx = 0,013 a 0,073 L de areia/m3 de esgoto
 ETE Leopoldina/ SP: tx = 0,003 a 0,022 L de areia/m3 de esgoto
 B= largura do desarenador (m)
 L=comprimento do desarenador (m)

Em geral, o volume de areia é maior em cidades beira-mar

32
Exemplo
 Dimensionar uma grade seguida de calha Parshall e o
desarenador para uma ETE considerando os seguintes dados:
Ano População Qmín Qméd Qmáx
Atendida (hab) (L/s) (L/s) (L/s)
2000 45.000 41,67 83,33 150,00

2010 54.200 50,19 100,38 180,00

2020 68.350 63,29 126,58 227,83

33
Exemplo
1) Dimensionamento da Calha Parshall:
 A Calha Parshall deverá atender :
 vazão mínima de inicio de plano:  Qmin = 41,67 L/s
 vazões máxima de fim de plano:  Qmax = 227,83 L/s

 Fórmula da Calha Parshall: Q(m3/s) = k.HN


 Da Tabela da Calha Parshall, obtém-se: W

 W = 9“
 K=0,535 Q = 0,535.H1,53
 N=1,53
Exemplo
 Dimensionamento da altura na calha Parshall (Hp) tanto para vazão
máxima e vazão mínima. 1

Cálculo de HPmin e HPmax  Q 1,53


 H P min,max  
 0,535 

Para Qmín = 41,67 L/s HPmín = 0,189m

Para Qmáx = 227,83 L/s HPmáx = 0,572 m

NA

HM Y Hp
HJ

h L Z

Medidor Parshall
Exemplo
 Cálculo do rebaixo (z) à entrada da Calha Parshall
Qmín H Pmim  Z

Qmáx H P max  Z

 Conhecidos:
 Qmin = 41,67 L/s 41,67 0,189  Z
  Z  0,103m
 Qmax = 227,83 L/s 227,83 0,572  Z
 HPmin=0,189m
 HPmax=0,572m
NA

HM Y Hp
HJ

Grade h L Z
Medidor Parshall
Desarenador
36
Exemplo
2) Dimensionamento da Grade
 Grade adotada
.grade media
. barras de ferro

 dados adotados . barras de ferro
. espessura (t )  5mm

. espaçamento (a)  15mm

 Calculo da “Eficiência”
a 15
E E  0,75
at 15  5

37
Exemplo
 Calculo da Área útil (Au)
 Adotando-se a velocidade de passagem pela grade v = 0,8 m/s:

Qmáx 0,22783 m3 / s
Au    0,285 m 2
v 0,8 m / s

 Cálculo da Área da Seção do Canal (S)

Au 0,285
S    0,38 m 2
E 0,75
 Largura (b) do canal da grade
S 0,38
b   0,81 m
H máx  Z 0,572  0,1033
38
1
 Q  1, 53
HP   
 0,535 
Exemplo Dimensões calculadas:
Z=0,1033m
 Verificações de velocidade B=0,81m
E=0,75
Q HP HP-Z S=b.(HP-Z) Au=S.E V=Qmáx V0=Qmáx
(l/s) (m) (m) (m2) (m2) Au S
(m/s) (m/s)
227,83 0,572 0,469 0,380 0,285 0,800 0,600
180,67 0,492 0,389 0,315 0,236 0,766 0,574
150,00 0,436 0,333 0,270 0,203 0,739 0,555
63,29 0,248 0,145 0,117 0,088 0,719 0,541
50,19 0,213 0,110 0,089 0,067 0,749 0,564
41,67 0,189 0,086 0,070 0,053 0,786 0,595

Observa-se que para as vazões intermediárias as velocidades não


39 se alteram significativamente
Exemplo
 Verificações de velocidade
Velocidade de passagem
Velocidade de
passagem na grade: • 0,6 m/s a 1,2 m/s (Limpeza mecanizada)
• 0,6 m/s a 1,0 m/s (Limpeza manual)
vgrade< 0,8 m/s

Velocidade no canal a montante


velocidade a da grade
montante da grade:
v0<0,6 • Velocidade de aproximação >0,4m/s

40 PHD-2411 Saneamento I
Velocidade
Exemplo na grade

 Verificações de Perda de Carga mínima


 v 2  v0 2 
H  1,43.  

 2 g  Velocidade
a montante

 (0,8) 2  (0,6) 2 
 Grade limpa : H  1,43 .
 
  0,02m
 2 x 9,81 
 (2 x 0,8) 2  (0,6) 2 
 Grade 50% obstruída : H  1,43 .    0,16 m
 2 x 9,81 
41
Exemplo
3 - Cálculo da DESARENADOR
 Cálculo da área da secção transversal (A)
 Adotando-se a velocidade v = 0,3 m/s, tem-se:
NBR12.209 (ABNT, 2011)

A
Qmáx 0,2278 m s

 3

 0,7594 m 2
Velocidade horizontal 
0,15 a 0,30m/s
v 0,3m s 

 Cálculo da Largura (B)


A 0,7594
B   B  1,62 m
H máx  Z 0,572  0,1033

42
Exemplo
 Verificação da velocidade:

Para Qmín  41,67 l / s  H mín  0,189 m


H  H mín  Z  0,189  0,1033  0,0857 m

A  Hxb  0,0857 x 1,62  0,1388 m 2

Q 0,04167
v   0,3 m / s Ok!
A 0,1388

43
Exemplo
 Cálculo do Comprimento (L)

L  22,5 x ( H máx  Z )  22,5 x 0,572  0,1033   L  10,55m

 Taxa de escoamento Superficial

Q 227,83 x 86,4
q   1152 m 3 / m 2 .dia
AS 10,55 x 1,62

Recomenda-se q=600 a 1.300 m3/m2/dia

44
Exemplo
 Cálculo do rebaixo do desarenador:
Considerando
 taxa de produção de areia de 30L/1000m3
 vazão média de final de plano, Q = 126,58 L/s
tem-se o seguinte volume diário de areia retida na caixa:
P = 0,03 L/m3 x 126,58 L/s x 86,4 = 328 L
 Altura diária de areia acumulada
P 0,328
H h  0,02 m h=2cm
B.L 10,55 x 1,62
 Para um rebaixo de 20cm tem-se um intervalo de limpeza da caixa de 10 dias.

45
Exemplo

h NA
HM Y=0,47m
HJ Hp=0,19m
L=10,5m
h=0,2m
Z=0,1m
Grade Desarenador Medidor Parshall

Perfil longitudinal

b=0,81m
B=1,62m W=9”
Vo=0,6m/s
V=0,8m/s
V=0,3m/s

Vista em planta
46 Sistema Tratamento Preliminar de Esgoto
Atividade 4
 Dimensionamento do sistema de tratamento preliminar de
uma ETE : grade, calha Parshall e desarenador
 Atividade para ser realizada em equipe de 4 a 5 alunos
 Data de entrega: 06/05/2020
 Ver maiores instruções na Atividade 4 no SIGAA

47
Bibliografia
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT -
NBR12.208 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário.
1992.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT 1992 NBR
12209 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário
 NUVOLARI, A. et al. Esgoto sanitário: coleta, transporte,
tratamento e reúso agrícola. -2a. ed. rev. atual. ampl. São Paulo:
Edgard Blucher, 2011. 565 p.
 JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 3
ed. Rio de Janeiro: ABES, 1995. 683 p.

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