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P

Processos d
de Fi
Fiscalização
li ã dde Ob
Obras
Rodoviárias
Serviços
ç de Drenagem,
g Serviços
ç de
Sinalização e Recebimento de Obra

Prof. André Mugayar


Serviços
ç de drenagem
g
• Drenos

• Colchões drenantes

• Bueiros e galerias

• Poços de visita e boca de lobo

• Sarjetas, valetas e meio fio

• Descidas d´água
Serviços
ç de drenagem
g
DRENOS
Serviços
ç de drenagem
g
DRENOS
•Drenos profundos
•Drenos subsuperficiais
•Drenos
Drenos sem tubulação são chamados de drenos cegos
Serviços
ç de drenagem
g
DRENOS
•Cuidados a serem tomados com a abertura das valas –
necessidade de escoramento
•Conferir declividade
•No caso de tubo de concreto, assentar a bolsa na cota mais
elevada
•Engenheiro Fiscal autoriza o fechamento das valas somente após
p ç
inspeção
•Controlar a granulometria dos agregados
Serviços
ç de drenagem
g
DRENOS
•Inspeção visual nos tubos:
•Não pode haver trincas
•Dimensões
Dimensões adequadas
Serviços
ç de drenagem
g
DRENOS
•Verificação dos tubos em lotes de 200 unidades:
•Ensaio de permeabilidade
•Ensaio
Ensaio de compressão diametral
Serviços
ç de drenagem
g
DRENOS
•Tubos PEAD:
•Inspeção visual
•Não
Não deve haver rachadura
•Não deve haver bolhas
•Verificar
V ifi di
dimensões
õ
•Compressão diametral
•Resistência
R i tê i ao iimpactot
•Classe de rigidez
Serviços
ç de drenagem
g
COLCHÕES DRENANTES
•Muitos projetos são deficientes quanto a este item
•Geralmente o material é brita ou rachão
•Espalhamento
Espalhamento e compactação conforme DNIT 108/2009-ES
108/2009 ES
Serviços
ç de drenagem
g
BUEIROS E GALERIAS
Serviços
ç de drenagem
g
BUEIROS E GALERIAS
•Tubulares de concreto
•Celulares de concreto
•Metálicos
Metálicos
Serviços
ç de drenagem
g
BUEIROS E GALERIAS TUBULARES
•Bocas de entrada e de saída
•BSTC: bueiro simples tubular de concreto
•BDTC:
BDTC: bueiro duplo tubular de concreto
•BTTC: bueiro triplo tubular de concreto
•Classe
Cl PA
PA-1:
1 para aterros
t com altura
lt até
té 3
3,5
5m
•Classe PA-2: para aterros com altura até 5,0 m
•Classe
Cl PA
PA-3:
3 para aterros
t com altura
lt d
de até
té 7
7,0
0m
•Classe PA-4: para aterros com altura até 8,5 m
Serviços
ç de drenagem
g
BUEIROS E GALERIAS
Serviços
ç de drenagem
g
BUEIROS E GALERIAS TUBULARES
•Recomenda-se
•Recomenda se a construção de cruzetas locadas e niveladas
pela topografia
•Conferir a execução dos berços
•Não deve haver trincas nos tubos
•Dimensões corretas
•Comprimento útil, tolerância de + 20 mm
•Espessura tolerância de – 5 mm e de + 10 mm
•Espessura,
•Diâmetro, tolerância de – 1%
•Caso
Caso a quantidade de tubos seja > 200 un
un. Realizar ensaios de
compressão diametral e permeabilida, 4 unidades / cada
Serviços
ç de drenagem
g
BUEIROS E GALERIAS CELULARES
•Moldados in loco ou pré
pré-fabricados
fabricados
•BSCC: bueiro simples celular de concreto
•BDCC:
BDCC: bueiro duplo celular de concreto
•BTCC: bueiro triplo celular de concreto
•Nivelamento
Ni l t pela
l equipe
i ded ttopografiafi
•Atenção à execução do berço
•O
O berço
b não
ã ddeve serviri d
de llaje
j dde ffundo,
d esta
t ddeve ser
concretada
Serviços
ç de drenagem
g
BUEIROS E GALERIAS CELULARES
•Juntas de dilatação a cada 10 m
m, constituídas de réguas de
madeira e isopor, rejuntadas com mistura quente de CAP e
cimento
•Reaterro com “sapo”
•Controle
Controle do fck do concreto
•Plano de amostragem DNIT
Serviços
ç de drenagem
g
BUEIROS E METÁLICOS
•Chapas corrugadas de aço fixadas com parafusos
•Também utilizado como MND – método não destrutivo – Tunnel
Liner
•Bocas
B d
de concreto armado
d
•Preenchimento dos espaços entre as chapas e solo com solo-
cimento
i t
•Diâmetro, tolerância de 1%
•Espessuras
E das
d paredes,
d ttolerância
l â i d de 10%
Serviços
ç de drenagem
g
SARJETAS E VALETAS
Serviços
ç de drenagem
g
SARJETAS E VALETAS
•Sarjetas junto a pista de rolamento
•Valetas nas cristas dos cortes ou nos pés dos aterros
•Sarjetas
Sarjetas – formas triangulares ou trapezoidais
•Valetas – formas trapezoidais
•Album
Alb d projetos-tipo
de j t ti d de di
dispositivos
iti d
de d
drenagem – DNIT 2018
•STC: sarjeta triangular de concreto
•STG:
STG sarjeta
j t triangular
ti l de
d grama
•SZC: sarjeta trapezoidal de concreto
•SCC:
SCC sarjeta
j d
de canteiro
i centrall d
de concreto
Serviços
ç de drenagem
g
SARJETAS E VALETAS
•VPA: valeta de proteção de aterro
•VPC: valeta de proteção de corte
•Fck
Fck 15 MPa
•Confecção de gabaritos de madeira
•Concretagem
C t em áreas
á alternadas
lt d
•Juntas de dilatação, cada 12 m, argamassa asfáltica
•No
N caso d de grama, adubação
d b ã e iirrigação
i ã
•Seção transversal, tolerância de 1%
•Espessura
E d
das paredes,
d tolerância
l â i d de 10%
Serviços
ç de drenagem
g
MEIOS-FIOS
Serviços
ç de drenagem
g
MEIOS-FIOS
•Utilizados em segmentos de aterro para condução da água até
locais apropriados
•Podem ser moldados in loco ou pré-moldados
•Base de brita
•Juntas de dilatação,
dilatação cada 12 m,
m argamassa asfáltica
•Espessuras, tolerância de 10%
Serviços
ç de drenagem
g
ENTRADAS E DESCIDAS D´ÁGUA
Serviços
ç de drenagem
g
ENTRADAS E DESCIDAS D´ÁGUA
•Album de projetos-tipo
projetos tipo de dispositivos de drenagem – DNIT 2018
•EDA: entrada para descida d´água
•DAR:
DAR: descida dd´água
água de aterros tipo rápido
•DCD: descida d´água de cortes em degraus
•DAD:
DAD descida
d id dd´á
água de
d ateros
t em degraus
d
•Moldadas in loco ou pré-moldadas
•Fck
F k 15 MPa
MP
•Seção transversal, tolerância de 1%
•Espessura
E d
das paredes,
d tolerância
l â i d de 10%
Serviços
ç de sinalização
ç
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL SINALIZAÇÃO VERTICAL
Serviços
ç de sinalização
ç
CARACTERÍSTICAS
•Artigo n
n. 88 do CBT
CBT, Lei n.
n 9503/97
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
•Sinalização provisória – atender tb parâmetros de
retrorrefletividade
•Sinalização definitiva
•Largura das faixas em função da velocidade da via
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
•Medida da
retrorrefletividade no sétimo
dia após a execução
•Tipo do material em função
do VDM
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
•Retrorrefletividade inicial
•250 mcd./m²/lx para sinalização definitiva branca
•150
150 mcd./m²/lx
mcd /m²/lx para sinalização provisória branca
•150 mcd./m²/lx para sinalização definitiva amarela
•100
100 mcd./m²/lx
d / ²/l para sinalização
i li ã provisória
i ó i amarelal
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
•Não realizar os serviços de sinalização horizontal em dias de
chuva
•Temperatura da pista entre 5º
5 C e 40º
40 C
•Jateamento de esferas de vidro logo após a pintura
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
•Largura pintada,
pintada comprimento e espaçamento – tolerância de
± 5%
•Espessura executada
executada, medida com chapa de folha de
flandres e um medidor de espessura em alumínio – tolerância
±5%
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
•O projeto deve especificar a espessura seca,
seca pois no
mercado há produtos mais ou menos diluídos
•Percentual de sólidos por volume (quanto menor,
menor mais
diluído é o produto)
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
•A taxa de aplicação das microesferas de vidro é realizada em
campo pela utilização de determinada quantidade de sacos
do produto
•Pinturas medidas por m²
•Tachas
Tachas e tachões medidos por unidade
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO VERTICAL
•Formato das placas
•Cores de fundo, orlas, tarjas, letras
•Dimensões
Dimensões
•Posicionamento na via
Serviços
ç de sinalização
ç
SINALIZAÇÃO VERTICAL
•Retrorrefletômetro vertical
•Películas refletivas tipos: I-A, I-B, II, III-A, III-B e III-C –
variação da retrorrefletividade
•Placas medidas em m²
•Pórticos e semi-pórticos
semi pórticos medidos por unidade
Recebimento da obra
Recebimento da obra
LEGISLAÇÃO
•Art. 73,
•Art 73 inciso I,
I alíneas a e b,
b da Lei n.
n 8666/93 estabelece
prazos de 15 dias e 90 dias para emissão dos termos de
recebimento provisório e definitivo
•Legalmente o termo de recebimento provisório pode ser
emitido p
pelo Eng.
g Fiscal
•O termo de recebimento definitivo deve ser realizado pelo
Eng. Fiscal ou por uma comissão especialmente designada
•O termo de recebimento deve ser assinado pelo contratante
e pelo contratado
Recebimento da obra
LEGISLAÇÃO
•O termo de recebimento não exime a construtora da
responsabilidade sobre qualquer vício construtivo oculto,
durante 5 anos, a contar da data de emissão do termo de
recebimento
•Art. 73 da Lei 8666/93: § 2º O recebimento p provisório ou
definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e
segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela
perfeita execução do contrato, dentro dos limites
estabelecidos pela lei ou pelo contrato.
Recebimento da obra
CUIDADOS
•Realizar vistoria minuciosa
•Elaborar ofício de notificação à empresa contratada,
estipulando um prazo para as devidas correções
•Solicitar levantamento deflectométrico com FWD ou viga
Benkelman (nos casos de obras pequenas)
Recebimento da obra
CUIDADOS
•Solicitar levantamento da irregularidade longitudinal (IRI),
(IRI)
muitos contratos exigem IRI mínimo
•Acórdão TCU n. n 328/2013: 9.1
9 1 determinar ao DNIT que,
que no
prazo de 90 (noventa) dias, apresente ao TCU estudo que
defina p parâmetros mínimos de aceitabilidade de obras
rodoviárias de construção, adequação e restauração,
contemplando obrigatoriamente os seguintes aspectos:
9.9.1 exigência de ensaios deflectométricos e de
irregularidade longitudinal, sem prejuízo de outros ensaios
que forem
f considerados
id d necessários;ái
Recebimento da obra
CUIDADOS
9.1.2
9 1 2 procedimento administrativo a ser adotado no
recebimento provisório e definitivo das obras dentro de sua
competência, de modo a aferir objetivamente os critérios de
aceitabilidade dos serviços;

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