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OBRAS
RODOVIÁRIAS
DRENAGEM

PROF. MARCUS VINICIUS CAMPITELI

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DRENAGEM
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• drenagem de uma rodovia deve eliminar a água que, sob qualquer forma,
atinge o corpo estradal captando-a conduzindo-a para locais em que
menos afete a segurança e durabilidade da via.

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TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES

• BUEIROS

• PONTILHÕES

• PONTES

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BUEIROS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Podem ser dimensionados como canais, vertedouros orifícios.

• bueiros são obras destinadas a permitir a passagem livre das águas que
acorrem as estradas. Compõem-se de bocas e corpo.

• Corpo é a parte situada sob os cortes e aterros. As bocas constituem os


dispositivos de admissão lançamento, a montante e a jusante, e são
compostas de soleira, muro de testa e alas.

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BUEIROS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• No caso de o nível da entrada d'água na boca de montante estar situado


abaixo da superfície do terreno natural, a referida boca deverá ser
substituída por uma caixa coletora.

• bueiros podem ser classificados em quatro classes, a saber:


à à àforma da seção;
à à número de linhas;
à à àmateriais com os quais são construídos;
à à àesconsidade.

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BUEIROS - FORMA DA SEÇÃO

• TUBULARES: seção circular

• CELULARES: seção transversal retangular ou quadrada

• ESPECIAIS: elipses, ovoides, arcos

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BUEIROS Nº de LINHAS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• São simples, quando só houver uma linha de tubos, de células etc.; duplos e
triplos, quando houver 2 ou 3 linhas de tubos, células etc. Não são
recomendáveis números maiores de linhas por provocar alagamento em
uma faixa muito ampla.

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BUEIROS MATERIAIS

• CONCRETO SIMPLES

• CONCRETO ARMADO

• CHAPA METÁLICA CORRUGADA

• PEAD: Polietileno de Alta Densidade

• PRFV: Plástico Reforçado de Fibra de Vidro

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BUEIROS DE CONCRETO

http://www.drenagem.ufjf.br

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BUEIRO DE CHAPA METÁLICA CORRUGADA

http://www.br101nordeste.com.br

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BUEIROS MATERIAIS

• BOCAS, ALAS e CAIXAS COLETORAS:

• Alvenaria de Pedra Argamassada, com recobrimento de argamassa de


cimento e areia
• Blocos de concreto de cimento
• Concreto Pré-Moldado

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BOCA E ALAS

http://www.pacopedra.com.br

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BUEIROS ESCONSIDADE

Ângulo formado entre o eixo longitudinal do bueiro e a normal ao eixo


longitudinal da rodovia.

• Locação do bueiro: o mais próximo possível da linha do talvegue, se não,


transversal ao eixo da pista.

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BUEIROS PROJETO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

Declividade do corpo: entre 0,5% e 4%

Declividades maiores: bueiro em degraus e berço com dentes para fixação no


terreno.

Quando a velocidade do escoamento na boca de jusante for superior


recomendada para a natureza do terreno natural existente devem ser previstas
bacias de amortecimento.

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BUEIROS PROJETO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

O cálculo da seção transversal ou seção de vazão do bueiro vai depender de


dois elementos básicos:

• descarga da bacia a ser drenada


• declividade adotada

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PONTILHÕES
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• pontilhões são obras usadas para a transposição de talvegues nos casos


em que, por imposição da descarga de projeto ou do greide projetado, não
possam ser construídos bueiros.

• elementos necessários ao projeto dos pontilhões são os mesmos das


pontes com exceção do tempo de recorrência que, no caso dos pontilhões,
se considera em geral inferior ao das pontes.

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PONTES
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• São obras- -arte destinadas a vencer os talvegues formados pelos cursos


d'água, cuja transposição não pode ser feita por bueiros pontilhões.

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DRENAGEM SUPERFICIAL

• Valetas de proteção de corte


• Valetas de proteção de aterro
• Sarjetas de corte
• Sarjetas de aterro
• Sarjeta de canteiro central
• Descidas d'água
• Saídas d'água
• Caixas coletoras
• Bueiros de greide
• Dissipadores de energia
• Escalonamento de taludes
• Corta-rios
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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• As valetas de proteção serão construídas em todos trechos em corte onde


escoamento superficial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir
talude, comprometendo a estabilidade do corpo estradal.

• Podem ser:

• Trapezoidais
• Retangulares
• Triangulares

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE SEÇÃO TRIANGULAR

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE SEÇÃO RETANGULAR

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE SEÇÃO TRAPEZOIDAL

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• seções triangulares criam plano preferencial de escoamento d'água, por


isso são pouco recomendadas para grandes vazões.

• Por motivo de facilidade de execução, a seção a adotar nos cortes em rocha


deverá ser retangular.

• As valetas com forma trapezoidal são mais recomendáveis por apresentarem


maior eficiência hidráulica.

• Em princípio, convém sempre revestir as valetas, sendo isso obrigatório


quando elas forem abertas em terreno permeável, para evitar que a
infiltração provoque instabilidade no talude do corte.

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE DIMENSIONAMENTO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Descarga de Contribuição: método racional

• Dimensionamento: fórmula de Manning e Equação da continuidade

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE –
DIMENSIONAMENTO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Quando a declividade longitudinal da valeta não puder acompanhar a


declividade natural do terreno, porque então a velocidade do escoamento
seria superior à permissível, ela deverá escalonada em trechos de menor
declividade (2%, no máximo) por meio de pequenas barragens transversais.

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VALETAS COM BARRAGENS TRANSVERSAIS

http://www.drenagem.ufjf.br

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE DESCIDAS D ÁGUA

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE ATERRO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• As valetas de proteção de aterros têm como objetivo interceptar as águas


que escoam pelo terreno a montante, impedindo- atingir pé do
talude de aterro. Além disso, têm a finalidade de receber as águas das
sarjetas e valetas de corte, conduzindo -as com segurança ao dispositivo de
transposição de talvegues.

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE ATERRO

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE ATERRO

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VALETAS DE PROTEÇÃO DE CORTE E ATERRO

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SARJETAS DE CORTE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• A sarjeta de corte tem como objetivo captar as águas que se precipitam sobre
plataforma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia,
até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída
lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro, ou então, para a
caixa coletora de um bueiro de greide.

• As sarjetas devem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à


margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes.

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SARJETAS DE CORTE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• A sarjeta triangular é um tipo bem aceito, pois, além de apresentar uma


razoável capacidade de vazão, conta a seu favor com o importante fato da
redução dos riscos de acidentes.

• A sarjeta deve ter do lado do acostamento a declividade de seja 1:4


e do lado do talude a declividade deste.

• Quando a sarjeta triangular de máximas dimensões (L1 > 2m) permitidas for
insuficiente para atender à descarga de projeto, deve-se adotar a sarjeta de
seção trapezoidal

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SARJETAS DE CORTE TRIANGULAR

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SARJETAS DE CORTE TRAPEZOIDAL

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SARJETA DE CORTE

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SARJETAS DE CORTE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• O meio fio barreira deverá ter aberturas calculadas, em espaçamento


conveniente de modo a permitir a entrada d'água proveniente da pista.

• Pode- também projetar a sarjeta capeada descontinuamente, de modo a


permitir a entrada d'água pela cobertura existente entre duas placas
consecutivas. As placas têm a finalidade também de evitar que a sarjeta seja
obstruída pela entrada de materiais carreados pelas águas.

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SARJETAS DE CORTE TRAPEZOIDAL COM CAPA

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SARJETAS DE CORTE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Quando a seção triangular não atender à vazão para a descarga de projeto,


ou em caso de cortes em rocha pela facilidade de execução, pode-se optar
pela sarjeta retangular.

• Vantagem: poder variar sua profundidade ao longo do percurso

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SARJETAS DE CORTE RETANGULAR

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SARJETAS DE CORTE
DIMENSIONAMENTO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Método Racional: contribuição

• O valor da intensidade de precipitação é obtido na curva de intensidade -


duração - frequência, fornecida pelo estudo hidrológico para um tempo de
duração de 5 minutos tempo de recorrência de 10 anos.

• capacidade hidráulica máxima da sarjeta é obtida pela associação das


equações de Manning e da continuidade.

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SARJETAS DE ATERRO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• A sarjeta de aterro tem como objetivo captar as águas precipitadas sobre a


plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do
acostamento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue
seguro.

• Um tipo de sarjeta de aterro muito usado atualmente nas rodovias federais,


estaduais, interseções e trechos urbanos é o meio-fio-sarjeta conjugados.

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SARJETAS DE ATERRO

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SARJETA DE ATERRO

http://www.ct.ufpb.br

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VALETA DO CANTEIRO CENTRAL
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Objetivo: captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro


central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas
coletoras de bueiros de greide.

• As seções transversais das valetas do canteiro central são em geral de forma


triangular cujas faces têm as declividades coincidentes com os taludes do
canteiro.

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VALETA DE CANTEIRO CENTRAL

http://www.br101nordeste.com.br

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DESCIDAS D ÁGUA
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• descidas d'água tem como objetivo conduzir as águas captadas por outros
dispositivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro.

• Não raramente, devido à necessidade de saída de bueiros elevados


desaguando no talude do aterro, as descidas d'água são necessárias visando
conduzir o fluxo pelo talude até o terreno natural.

• Tipos:
• rápido
• em degraus

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DESCIDAS D'ÁGUA TIPO RÁPIDO

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DESCIDA D'ÁGUA TIPO DEGRAU

http://www.rochadourado.eng.br

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SAÍDAS D'ÁGUA
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• saídas d'água, nos meios rodoviários também denominados de entradas


d'água, são dispositivos destinados a conduzir as águas coletadas pelas
sarjetas de aterro lançando-as nas descidas d'agua. São, portanto,
dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as descidas d'água.

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SAÍDA D'ÁGUA

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SAÍDA D'ÁGUA TRANSIÇÃO DE CORTE PARA ATERRO

http://www.ct.ufpb.br

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CAIXAS COLETORAS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Objetivos:

• Coletar as águas das sarjetas e que se destinam aos bueiros de greide.


• Coletar as águas de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues,
permitindo sua construção abaixo do terreno natural
• Coletar as águas das descidas d'água de cortes, conduzindo-as ao dispositivo de deságue
seguro
• Inspeção de condutos (Caixas de Inspeção)
• Mudanças de dimensões, declividade e direção dos bueiros, ou permitir a concorrência
de + de 1 bueiro. (Caixas de Passagem)

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CAIXA COLETORA

http://i.pbase.com/

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BUEIROS DE GREIDE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de


deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras.

• Elementos constituintes:
• Caixas Coletoras
• Boca
• Corpo

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BUEIROS DE GREIDE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• O bueiro de greide deve ser, sempre que possível, dimensionado sem carga
hidráulica a montante, embora em ocasiões especiais possa ser
dimensionado com carga hidráulica a montante, observando-se sempre, com
muito rigor, a cota máxima do nível d'água a montante, função da altura da
caixa coletora e policiando-se sempre a velocidade do fluxo a jusante.

• Tendo em vista maior facilidade de limpeza, o diâmetro mínimo a adotar para


o bueiro de greide é de 0,80m.

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BUEIRO DE GREIDE EM ATERRO

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BUEIRO DE GREIDE EM CORTE

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DISSIPADORES DE ENERGIA
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• São dispositivos destinados a dissipar energia do fluxo D'ÁGUA, reduzindo


consequentemente sua velocidade, quer no escoamento através do
dispositivo de drenagem, quer no deságue para o terreno natural.

• Classificação:

• Localizados ou Bacias de Amortecimento


• Contínuos

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BACIAS DE AMORTECIMENTO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• São obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a


diminuir velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de
drenagem superficial qualquer para o terreno natural, de modo a evitar
fenômeno da erosão.

• Localização:

• P à à à dos Aterros
• Boca de jusante dos bueiros
• Saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro

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BACIA DE AMORTECIMENTO

http://www.drenagem.ufjf.br

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RIP-RAP
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• É recomendável a utilização de dissipador tipo "rip-rap" na saída das bacias


de amortecimento saída de bueiros, e na saída de outros dispositivos cuja
velocidade da água não comprometa seriamente o terreno natural,
justificando neste caso o projeto completo de uma bacia de amortecimento.

• Construído com as pedras dispostas em desordem, as quais devem possuir


formas irregulares.

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RIP-RAP

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DISSIPADORES CONTÍNUOS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• O dissipador contínuo tem como objetivo, mediante a dissipação de energia,


diminuir a velocidade da água continuamente ao longo de seu percurso, de
modo a evitar o fenômeno da erosão em locais que possa comprometer a
estabilidade do corpo estradal.

• Localização:

• D à à à à à
• Ao longo do aterro condução da água precipitada pelo talude.

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ESCALONAMENTO DE TALUDES
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas


precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes, atinjam, através do
escoamento superficial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos
materiais que os compõe.

• Sarjetas de Banquetas

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ESCALONAMENTO DE TALUDES

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CORTA-RIOS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Canais de Desvio

• Finalidades:

• Evitar que um curso d'água existente interfira com a diretriz da rodovia


obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues.
• Afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada,
coloquem em risco a estabilidade dos aterros.
• Melhorar a diretriz da rodovia.

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CORTA-RIOS

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CORTA-RIOS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• No projeto do corta-rio deverá sempre haver um comparativo econômico


entre a construção deste, e a construção das obras necessárias para substituí-
.

• Dimensionamento Hidráulico:

• Fórmula de Manning
• Equação da Continuidade

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DRENAGEM DE ALÍVIO DE MUROS DE ARRIMO
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as


pressões hidrostáticas hidrodinâmicas do lençol d'água porventura
existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a
diminuir o empuxo total sobre ela . O efeito da água em contato com a
estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo
sem água.

• Como regra geral, a permeabilidade do material de drenagem deve ser pelo


menos 100 (cem) vezes maior que a permeabilidade do solo a ser drenado.

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DRENAGEM DE MUROS DE ARRIMO

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DRENAGEM DE MUROS DE ARRIMO

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DRENAGEM DO PAVIMENTO
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• Defender o pavimento das águas que possam danificá-lo, as quais podem ser
provenientes:
• infiltrações diretas das precipitações pluviométricas
• lençóis d'água subterrâneos

• Dispositivos:

• Camada Drenante
• Drenos Rasos Longitudinais
• Drenos laterais de base
• Drenos transversais

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CAMADA DRENANTE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• As bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se


estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bordas livres.

• Nos casos de subleitos argilosos, comuns no Brasil, há sempre necessidade


de uma base de valor estrutural sob a base drenante, ou, pelo menos, uma
sub-base, para proteger a base drenante da intrusão de materiais finos que
possam obstruir os poros da camada drenante, provenientes do subleito.

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CAMADA DRENANTE

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CAMADA DRENANTE

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DRENOS RASOS LONGITUDINAIS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Recebem as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as


longitudinalmente até o local de deságue.

• São localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que


possam receber todas as suas águas.

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DRENOS LATERAIS DE BASE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Também recolhem a água drenada pela camada drenante porém explorando


mais a sua capacidade de escoamento.

• Posicionam-se no acostamento entre a borda da camada drenante e a borda


livre

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DRENOS TRANSVERSAIS
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• São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do


pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente.

• Os drenos transversais do pavimento são projetados como drenos cegos, isto


é, sem tubos, ou com tubos-dreno ranhurados ou perfurados.

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DRENAGEM SUBTERRÂNEA OU PROFUNDA
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• A influência produzida pela "franja capilar" deve ser eliminada, ou reduzida


pelos rebaixamentos dos referidos lençóis freáticos.

• Profundidade do lençol > 1,5 m a 2 m do subleito

• Tipos:
• Drenos Profundos
• Drenos Espinha de Peixe
• Colchão Drenante
• Drenos Horizontais Profundos
• Valetões Laterais
• Drenos Verticais de Areia

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DRENOS PROFUNDOS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Interceptam o fluxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol


freático, impedindo-o de atingir o subleito.

• Material Filtrante: permite o escoamento da água sem carrear finos


consequentemente evita a colmatação do dreno. Exemplos: Areia e
Geotêxteis (Bidim)

• Material Drenante: captar e ao mesmo tempo conduzir as águas a serem


drenadas. Exemplos: Brita, Seixos, Pedregulhos

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DRENOS PROFUNDOS

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DRENOS PROFUNDOS

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DRENOS EM ESPINHA DE PEIXE
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• São drenos destinados à drenagem de grandes áreas.

• Geralmente são de pequena profundidade

• Tipos:
• Dreno Cego
• Tubo Dreno
• Dimensionamento: Fórmula de Darcy
• K: Coeficiente de condutividade hidráulica (m/s)
• A: Área de escoamento normal ao fluxo (m2)
• I: Gradiente Hidráulico (m/m)

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DRENOS EM ESPINHA DE PEIXE

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DRENOS SUB-HORIZONTAIS
MANUAL DE DRENAGEM DO DNIT

• Dispositivos instalados nos taludes de cortes, aterros ou encostas, que visam


proporcionar o escoamento das águas retidas nos maciços, de forma a aliviar
os empuxos capazes de comprometer a estabilidade dos taludes.

• Prevenção e correção de escorregamentos nos quais a causa determinante


da instabilidade é a elevação do lençol freático ou do nível piezométrico de
lençóis confinados.

• No caso de escorregamentos de grandes proporções, geralmente trata-se da


única solução econômica a se recorrer.

• Tubos: metálicos ou plásticos (PEAD rígido)

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DRENOS SUB-HORIZONTAL

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VALETÕES LATERAIS
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• São valas abertas nos cortes junto à plataforma, com a finalidade conjunta
de substituir os dispositivos de drenagem subterrânea e superficial.

• Existem casos em que se recomendam os valetões laterais formados a partir


do bordo do acostamento, sendo este valetão constituído, de um lado, pelo
acostamento, e do outro pelo próprio talude do corte, processo este
designado por falso-aterro.

• Recomendação: revestimento com gramíneas.

• Profundidade: 1,5 m a 2 m pode funcionar como valeta e dreno profundo


ao mesmo tempo.

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VALETÃO LATERAL

São mais recomendados em regiões planas, quando trabalharão como sarjeta e


dreno profundo, simultaneamente.

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OBRIGADO
PROF. MARCUS VINICIUS CAMPITELI

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