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Sueli H.

Kakinami
Marina Almeida
Wanda Maldonado

Plano Básico Ambiental


e monitoramento
Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Jeane Passos de Souza - CRB 8a/6189)

Kakinami, Sueli H.
Plano Básico Ambiental e monitoramento / Sueli H. Kakinami,
Marina Almeida, Wanda Maldonado. – São Paulo : Editora Senac São
Paulo, 2019. (Série Universitária)

Bibliografia.
e-ISBN 978-85-396-2679-3 (ePub/2019)
e-ISBN 978-85-396-2680-9 (PDF/2019)

1. Gestão ambiental 2. Plano Básico Ambiental 3. PBA – Plano Básico


Ambiental 4. EIA – Estudo de Impacto Ambiental 5. Licenciamento am-
biental I. Almeida, Marina. II. Maldonado, Wanda. III. Título. IV. Série.

19-904s CDD – 658.408


BISAC BUS099000
NAT011000
SCI026000
LAW034000

Índice para catálogo sistemático


1. Gestão ambiental : Administração 658.408
2. Impacto ambiental : Avaliação : Economia 333.714
3. Meio ambiente : Impactos ambientais 363.7
4. Direito ambiental : Licenciamento ambiental 341.347
PLANO BÁSICO AMBIENTAL
E MONITORAMENTO

Wanda Maldonado
Sueli H. Kakinami
Marina Almeida
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Sumário
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Capítulo 1 Capítulo 4
Processos de obtenção da Obtenção e execução da Licença
Licença de Instalação (LI), 7 de Instalação, 67
1 Principais tipos de documentos para 1 Análise pelos órgãos
solicitação da LI, 9 licenciadores, 68
2 Especificidades legais: tipos 2 Execução e monitoramento
de projetos e tipos de planos do PBA, 71
ambientais, 13 3 Fiscalização, 79
3 Conexão do Estudo de Impacto Considerações finais, 83
Ambiental com o Plano Básico
Ambiental, 17 Referências, 84
Considerações finais, 20 Capítulo 5
Referências, 21 Relatórios de acompanhamento
e monitoramento, 87
Capítulo 2
Desenvolvimento do Plano 1 Requisitos legais, 88
Básico Ambiental – parte I, 25 2 Tipos de relatórios (internos
e externos), 92
1 Equipes para desenvolvimento do
PBA, 26 3 Periodicidade, 98
2 Detalhamento do projeto executivo Considerações finais, 100
socioambiental, 32 Referências, 101
3 Planos e programas: modalidades e Capítulo 6
interações, 39
Obtenção da Licença de
Considerações finais, 43 Operação (LO), 105
Referências, 44
1 Licença ambiental para operar, 106
Capítulo 3
2 Licenças parciais, 109
Desenvolvimento do Plano
Básico Ambiental – parte II, 47 3 Prazos e renovações, 117
Considerações finais, 118
1 Metas e cronogramas para execução Referências, 120
dos planos e programas, 49
2 Responsabilidades sobre execução,
monitoramento e fiscalização, 51
3 Participação dos interessados, 53
4 Planos ou programas de
comunicação social e educação
ambiental, 59
Considerações finais, 63
Referências, 64
Capítulo 7 Capítulo 8

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A atuação do Ministério Público Efetividade do processo de
e o Termo de Ajustamento de licenciamento, 147
Conduta (TAC), 125
1 Arcabouço legal, 148
1 Identificação de 2 Estruturas para análise
não conformidades, 126 e fiscalização, 150
2 Sanções e penalidades, 131 3 Transparência nos processos, 152
3 O papel do Ministério Público, 134 4 Aspectos técnicos × interesses
4 Termo de Ajustamento de Conduta político-econômicos, 155
(TAC) e outros instrumentos Considerações finais, 161
utilizados pelo MP, 138 Referências, 162
Considerações finais, 142
Sobre as autoras, 167
Referências, 143
Capítulo 1
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Processos de
obtenção da
Licença de
Instalação (LI)

Neste livro, trataremos do processo de licenciamento ambiental após


a obtenção da Licença Prévia (LP), ou seja, após o empreendimento ter
sido considerado social e ambientalmente viável, quando se inicia o pro-
cesso de detalhamento das ações a serem executadas para a redução,
mitigação e compensação dos impactos significativos previstos. Além do
detalhamento das ações, será tratado também o processo de monitora-
mento e acompanhamento ao longo da vigência da Licença de Instalação
(LI) e, posteriormente, a obtenção da Licença de Operação (LO).

O licenciamento ambiental está previsto na regulamentação da Lei


da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), originalmente estabe-
lecida pelo Decreto no 88.351/1983, que foi revogado e substituído pelo

7
Decreto no 99.274/1990 (BRASIL, 1990). O capítulo IV desse decreto

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trata especificamente do licenciamento de atividades utilizadoras de
recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidoras, e dos em-
preendimentos que possam causar degradação ambiental. No art. 19
do referido decreto, são previstas três licenças:

I. Licença Prévia (LP), na fase preliminar do planejamento de ativi-


dade, contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases
de localização, instalação e operação, observados os planos mu-
nicipais, estaduais ou federais de uso do solo;

II. Licença de Instalação (LI), autorizando o início da implantação, de


acordo com as especificações constantes do Projeto Executivo apro-
vado; e

III. Licença de Operação (LO), autorizando, após as verificações neces-


sárias, o início da atividade licenciada e o funcionamento de seus
equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto nas
Licenças Prévia e de Instalação (BRASIL, 1990).

Outro importante instrumento para o licenciamento ambiental é a


Resolução Conama no 237/1997 (BRASIL, 1997), pois regulamenta o
dispositivo constitucional que trata dos estudos prévios de impacto am-
biental para a instalação de empreendimentos com potencial de degra-
dação. Além disso, a normativa define o que é licença ambiental, esta-
belece a competência para o licenciamento nos níveis federal, estadual
e municipal, estabelece as etapas para o processo e as atividades ou os
empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental.

Na fase que compreende a análise de viabilidade do empreendimen-


to – e que culmina na concessão (ou não) da LP –, os programas de mo-
nitoramento são apresentados de forma sucinta. Quando da solicitação
da LI, serão exigidos o detalhamento dos programas e o monitoramento
do empreendimento, que são sistematizados e apresentados no Plano
Básico Ambiental (PBA). Tão logo seja aprovado pelo órgão licenciador,

8 Plano Básico Ambiental e monitoramento


o PBA passa a ser implantado. A avaliação pelo órgão licenciador da
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adequada execução das ações previstas no PBA se dará ao longo da


fase de implantação ou obras – comumente, os órgãos condicionam a
LI à apresentação de relatórios semestrais ou anuais, cuja aprovação se
dará no momento da obtenção da LO ou da renovação da LI.

Neste primeiro capítulo, trataremos especificamente da Licença de


Instalação (LI). Para a solicitação da LI, o empreendimento teve o Estudo
de Impacto Ambiental (EIA) aprovado e foram estabelecidas, pelo órgão
ambiental licenciador, condicionantes que devem ser cumpridas para
as etapas subsequentes do processo de licenciamento. É o momento
de revisitar o projeto de engenharia do empreendimento, que deve ser
apresentado de forma mais minuciosa, para se detalhar de modo exe-
cutivo as medidas de mitigação e controle que serão consolidadas no
PBA. Portanto, serão apresentadas as estratégias de gestão ambiental
do empreendimento, as atividades-controle da emissão de poluentes,
como ruídos, efluentes líquidos e sólidos, além dos diversos programas
de monitoramento dos impactos sobre o ambiente que será afetado a
partir da implantação e da operação do empreendimento.

1 Principais tipos de documentos para


solicitação da LI
A Licença de Instalação (LI) autoriza o início das obras do empreen-
dimento ou da atividade. Para se solicitar a LI, além do empreendimen-
to já ter sido avaliado como ambientalmente viável (tendo obtido a LP),
é necessário que todas as medidas previstas para mitigar ou compen-
sar impactos citados no EIA sejam revisitadas, e, a partir do projeto de
engenharia elaborado em seus pormenores, será possível detalhar o
PBA de acordo com as especificações constantes nos planos, progra-
mas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental
e condicionantes.

Processos de obtenção da Licença de Instalação (LI) 9


Figura 1 – Relação entre o desenvolvimento do empreendimento e o licenciamento ambiental

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Fase do Desenvolvimento Construção
empreen- Pré-projeto do projeto e instalação Operação
dimento

Etapas de Projeto Estudo de Projeto Projeto Construção Operação


engenharia conceitual viabilidade básico executivo

Relatório Ambiental Condicionantes Condicionantes Condicionantes e


Etapas do Simplificado (RAS) da LP da LI acompanhamento
licencia- Relatório de Controle Plano Básico Monitoramento da LI
mento Ambiental (RCA) Ambiental (PBA) e controle Monitoramento
ambiental Estudo de Impacto Plano de Controle Medidas de e controle
Ambiental (EIA) Ambiental (PCA) compensação Condicionantes da LO

Licença Prévia Licença de Licença de


(LP) Instalação (LI) Operação (LO)

Em um processo de licenciamento ambiental convencional completo,


uma extensa documentação sobre o empreendimento e o local de sua
implantação é apresentada ao órgão licenciador ainda na fase de solicita-
ção da LP. Nesses casos, os documentos a serem apresentados quando
da requisição da LI vêm complementar e/ou aprofundar as informações,
além de cumprir alguns procedimentos legais e burocráticos (por exem-
plo, a publicação da solicitação da LI). Entre estes, citam-se:1

•• Requerimento de LI preenchido (IBAMA, 2014) – orientações dis-


poníveis nos sites de diversos órgãos ambientais estaduais.

•• Certificado de registro válido do Cadastro Técnico Federal de


atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos re-
cursos ambientais (Política Nacional do Meio Ambiente – Lei
no 6.938/1981).

1 A lista de documentos pode variar para algumas tipologias de empreendimentos e nos licenciamentos
estaduais.

10 Plano Básico Ambiental e monitoramento


•• Publicação no Diário Oficial e em periódico regional ou local de
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grande circulação da solicitação da LI, bem como, posteriormen-


te, de sua renovação e concessão (Lei no 6.938/1981, alterada
pela Lei Complementar no 140/2011).

•• Relatório de atendimento às condicionantes da LP.

•• Projeto de engenharia para a implantação do empreendimento


em nível executivo – geralmente, no EIA é apresentado o Projeto
Básico ou Conceitual (Decreto no 99.274/1990).

•• Plano Básico Ambiental (PBA) – Programas Ambientais (IBAMA


2014).

•• Autorização para Supressão de Vegetação (ASV), quando for o


caso (Resolução Conama no 237/1997).

•• Outorga para uso da água, quando houver (Resolução Conama


no 237/1997).

Os dois últimos documentos – ASV e outorga para uso da água –


não são obrigatoriamente requisitos para a emissão da LI, mas a LI por
si só não permite o corte de vegetação ou o uso da água, atividades ge-
ralmente necessárias à implantação do empreendimento. Então, devido
às suas especificidades, níveis de detalhamento e momento em que se
fazem necessários, normalmente são requeridos concomitantemente à
LI. Se o uso da água for realizado apenas para o lançamento de efluen-
tes durante a operação do empreendimento, por exemplo, pode ser que
seja necessária a outorga somente na fase de requerimento da LO.

O PBA que abrange as ações propostas no EIA para controle, moni-


toramento, mitigação, potencialização (dos impactos positivos) e com-
pensação dos impactos, agrupadas em programas ambientais, é um
dos documentos mais relevantes a serem apresentados nessa fase
do licenciamento e deve estar alinhado ao projeto executivo de enge-
nharia. Diferentemente dos programas propostos no EIA, quando são

Processos de obtenção da Licença de Instalação (LI) 11


apresentadas diretrizes de ações, na solicitação da LI o PBA deverá apre-

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sentar os planos e programas ambientais em nível executivo, ou seja, as
atividades que serão desenvolvidas, os métodos que serão aplicados, os
recursos materiais e humanos necessários, os cronogramas e prazos,
enfim, todo o planejamento deve estar completo e detalhado de forma a
possibilitar o início de sua execução imediatamente após sua aprovação.

A Resolução Conama no 237/1997 (BRASIL, 1997), por meio do art.


12, transcrito a seguir, e outros instrumentos legais voltados a tipologias
e/ou portes de empreendimentos específicos preveem a possibilidade da
realização de um procedimento simplificado de licenciamento ambiental.

Art. 12 – O órgão ambiental competente definirá, se necessário,


procedimentos específicos para as licenças ambientais, obser-
vadas a natureza, características e peculiaridades da atividade
ou empreendimento e, ainda, a compatibilização do processo de
licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e
operação.

§ 1o – Poderão ser estabelecidos procedimentos simplificados


para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de
impacto ambiental, que deverão ser aprovados pelos respectivos
Conselhos de Meio Ambiente. (BRASIL, 1997)

A partir dessa resolução, o Ibama flexibilizou seu sistema de licencia-


mento ambiental, publicando a Instrução Normativa Ibama no 184/2008,
que prevê a possibilidade de requerer, em vez de um EIA/RIMA (mais
complexo), um Estudo Ambiental Simplificado (EAS) acompanhado de
Plano de Controle Ambiental (PCA), como se vê a seguir:

Art. 39 Para empreendimentos de impacto pouco significativo o


IBAMA exigirá Estudo Ambiental Simplificado e Plano de Controle
Ambiental, sendo que estes poderão ser licenciados integralmente
pelos NLAs. (IBAMA, 2008)

12 Plano Básico Ambiental e monitoramento


Os órgãos estaduais de meio ambiente seguiram a mesma tendên-
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cia e passaram a adotar em seus ordenamentos linhas de corte para


separar casos de alta, média e baixa significância ambiental.

Nesses casos, além da simplificação (ou mesmo dispensa) dos es-


tudos ambientais prévios requeridos para a avaliação de impactos e ob-
tenção da LP, pode haver também uma redução do escopo do PBA, que
costuma ser chamado de Plano de Controle Ambiental.

Ressalta-se, ainda, que, no caso dos procedimentos simplificados,


pode ocorrer processo com licenças aglutinadas, ou seja, mais de uma
licença expedida ao mesmo tempo – LP e LI conjuntamente e, depois, LO;
ou LP e, posteriormente, LI e LO unificadas; ou LP, LI e LO em uma única
licença. Quando há possibilidade de se obter a LP e LI agregadas, deve-se
apresentar o Estudo Ambiental Simplificado e o PCA ao mesmo tempo.

2 Especificidades legais: tipos de projetos e


tipos de planos ambientais
Dependendo da jurisdição (federal ou estadual e, se estadual, depen-
derá também do estado), o documento contendo as medidas de mi-
tigação dos impactos ambientais pode ter nomes diferentes. Em ge-
ral, são denominados de Planos ou Programas: de Gestão Ambiental
(PGA); de Controle Ambiental (PCA); Básico Ambiental (PBA); ou ainda
Projeto Básico Ambiental, este último também conhecido como PBA
(KAKINAMI, 2010).

Sánchez (2013, p. 192) chama de Plano de Gestão Ambiental (PGA) o

conjunto de medidas de ordem técnica e gerencial necessárias,


em qualquer período de vida do empreendimento, para evitar, ate-
nuar ou compensar os impactos adversos e realçar ou acentuar
os impactos benéficos.

Processos de obtenção da Licença de Instalação (LI) 13


O Plano Básico Ambiental pode ser definido como o nome genérico

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do documento que será apresentado pelo empreendedor ao órgão am-
biental para a obtenção da LI e que conterá o detalhamento da proposta
inicial, apresentada no conjunto do EIA, quando da solicitação da LP,
acrescida de propostas originadas em audiências públicas quando refe-
rendadas pelo órgão ambiental, e pela análise técnica do próprio órgão
ambiental.

A obrigatoriedade de cada tipo de documento, seu conteúdo mínimo


e os procedimentos gerais são estabelecidos, comumente, por meio de
normativas do Conselho Nacional de Meio Ambiente – as Resoluções
Conama – ou por decretos ou outros instrumentos legais.

Uma delas, a Resolução Conama no 6/1987, exigiu, pela primeira vez,


o Projeto Básico Ambiental para o licenciamento de empreendimentos
do setor elétrico. Em seu anexo, foi indicada a documentação neces-
sária para cada etapa do processo (LP, LI e LO) e para cada tipo de em-
preendimento elétrico (usina hidrelétrica, usina termelétrica e linha de
transmissão). A apresentação do PBA passou a ser necessária para a
solicitação da LI dos três tipos de empreendimentos.

O quadro 1 apresenta as diferentes nomenclaturas associadas aos


estudos solicitados quando do requerimento da LI, algumas incorpora-
das ao PBA, e suas características principais.

Quadro 1 – Planos e projetos ambientais citados na regulamentação


de estudos para a Licença de Instalação no âmbito federal

DENOMINAÇÃO REGULAMENTAÇÃO CARACTERÍSTICAS SETOR

Documento obrigatório para a obtenção


Projeto Básico Resolução Conama
da licença de funcionamento do setor Elétrico
Ambiental (PBA) n 6/1987
o
elétrico.

Documento a ser submetido pelo setor


Plano de minerário para a aprovação do órgão
Recuperação de Decreto Federal ambiental. A recuperação deverá buscar o
Minerário
Áreas Degradadas no 97.632/1989 retorno do sítio degradado a uma forma de
(PRAD) utilização, visando à estabilidade do meio
ambiente.

(cont.)

14 Plano Básico Ambiental e monitoramento


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DENOMINAÇÃO REGULAMENTAÇÃO CARACTERÍSTICAS SETOR

Deve conter os projetos executivos de


minimização dos impactos ambientais
Plano de Controle Resolução Conama avaliados nas fases das LP (de perfuração
Petróleo e gás
Ambiental (PCA) no 23/1994 e de produção para pesquisa) e LI, com
seus respectivos documentos. A análise
do PCA precede a aprovação da LO.

Definidos genericamente como estudos


ambientais. Os planos, programas
Genérico
Plano e Projeto de Resolução Conama e projetos aprovados, incluindo as
para todos os
Controle Ambiental no 237/1997 medidas de controle ambiental e demais
setores
condicionantes, são pré-requisitos para a
concessão da LI.

O PCA deve conter programas de controle,


proteção e monitoramento de solo e água;
de educação e mobilização ambiental;
Plano de Controle Resolução Conama de recuperação de áreas degradadas; Agrícola –
Ambiental (PCA) no 284/2001 de controle e uso de explosivos na obra; irrigação
de gestão de resíduos sólidos e uso de
agrotóxicos; e medidas de proteção da
fauna e da flora.

Conjunto de diretrizes e proposições para


Plano Ambiental
disciplinar a conservação, a recuperação,
de Conservação
o uso e a ocupação do entorno do
e Uso do Entorno Resolução Conama Elétrico/
reservatório. Para os reservatórios
de Reservatório n 302/2002
o
saneamento
artificiais destinados à geração de energia
Artificial
e abastecimento público, a aprovação
(PACUERA)
deve ser precedida de consulta pública.

Portos,
Documento que contenha as informações
marinas,
e descreva os procedimentos de resposta
dutos,
Plano de da instalação a um incidente de poluição
Resolução Conama refinarias
Emergência por óleo, em águas sob jurisdição
no 398/2008 e outras
Individual (PEI) nacional. A apresentação do PEI se dá no
instalações
licenciamento, e sua aprovação, quando
para petróleo
da concessão da LO.
e gás

Aplicado para pesquisa de sísmica


Plano de Controle
Portaria MMA para profundidade superior a 200 m.
Ambiental de Petróleo e gás
no 422/2011 Documento que prevê medidas de controle
Sísmica (PCAS)
durante a pesquisa sísmica.

(cont.)

Processos de obtenção da Licença de Instalação (LI) 15


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DENOMINAÇÃO REGULAMENTAÇÃO CARACTERÍSTICAS SETOR

Deve ser protocolado na Secretaria de


Vigilância em Saúde do Ministério da
Saúde para a emissão do Atestado de
Plano de Ação Condição Sanitária (ATCS). Contém
para o Controle da atividades para o controle da malária e
Malária (PACM) de seus vetores nas diversas fases do
empreendimento, de modo a prevenir,
eliminar ou controlar os fatores da
transmissão da malária.

Deve conter os requisitos mínimos


elencados nessa portaria, e, com base
na avaliação de impactos decorrente
de estudo específico, indicar medidas e
PBA – componente programas que possam minimizar
indígena e/ou eliminar os impactos negativos
do empreendimento. É construído com
a participação dos grupos indígenas
Portaria afetados e tem a avaliação e aprovação
Diversos
Interministerial da Funai.
setores
n 60/2015
o

Elaborado a partir de estudo específico


e com a participação das comunidades
quilombolas, deve conter medidas
PBA – componente de controle e mitigação de impactos
quilombola ambientais, sob a forma de programas.
Obedece ao termo de referência elaborado
pela Fundação Cultural Palmares,
instituição que analisa e aprova o PBA.

A partir de avaliações realizadas sobre


Programa de
os bens culturais arqueológicos,
gestão dos bens
consubstanciadas em relatórios, o Iphan
culturais tombados,
emitirá parecer indicando necessidade
valorados e
de execução de medidas de proteção dos
registrados
bens culturais da área de influência direta
Programa de gestão
(AID), envolvendo controle e mitigação de
do patrimônio
impacto, resgate arqueológico e demais
arqueológico
medidas de salvaguarda.

16 Plano Básico Ambiental e monitoramento


Algumas dessas siglas, com o passar do tempo, foram perdendo o
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significado inicial e passaram a designar os documentos descritivos


de ações a serem empreendidas após a LP (SÁNCHEZ, 2013), como
o Projeto Básico Ambiental (PBA), definido no setor elétrico, o Plano
de Controle Ambiental (PCA) e o Programa de Recuperação de Áreas
Degradadas (PRAD) estabelecidos em normativas para a mineração.

NA PRÁTICA

A Portaria Interministerial no 60/2015 (BRASIL, 2015) vincula a análise


dos componentes indígena, quilombola, de patrimônio cultural e arqueo­
lógico e potencial de ocorrência de malária aos processos de licencia­
mento ambiental. Apesar de atrelada inicialmente ao licenciamento fe­
deral, essa portaria também é aplicada nos licenciamentos estaduais
e municipais. Especialmente sobre o componente quilombola, o Anexo
II-C traz os aspectos mínimos que devem conter os estudos e a formula­
ção do componente quilombola do PBA, conhecido como PBAq, desta­
cando a participação da comunidade em sua elaboração. Ao definir que
terra quilombola é a área ocupada por remanescentes das comunidades
dos quilombos que tenha sido reconhecida por um Relatório Técnico
de Identificação e Delimitação (RTID) devidamente publicado, a porta­
ria exclui a grande maioria dos quilombos já certificados pela Funda­
ção Cultural Palmares (FCP) e com processo de regularização em curso
junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
para elaboração do RTID. Na prática, muitos órgãos licenciadores têm
feito a consulta à FCP sobre os territórios quilombolas existentes na
área de influência do empreendimento em licenciamento, e, ainda que
não tenham o RTID, é comum considerar os procedimentos contidos na
Portaria Interministerial no 60/2015 também nesses casos.

3 Conexão do Estudo de Impacto Ambiental


com o Plano Básico Ambiental
Todas as ações contidas no PBA se originam na análise dos impac-
tos ambientais contida no EIA. Ou seja, o processo de planejamento
da etapa de monitoramento tem início na própria elaboração do EIA.

Processos de obtenção da Licença de Instalação (LI) 17


Quando se identificam os impactos significativos, torna-se necessário

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vislumbrar quais as medidas que permitirão a mitigação ou a compen-
sação de tais impactos. As medidas de reparação ou mitigação estarão
sempre associadas aos impactos.

No EIA, é iniciado o desenho do que será o PBA, com a apresenta-


ção das propostas de ações para controle, monitoramento, mitigação e
compensação ambientais, geralmente organizadas em programas am-
bientais sucintos, nos quais são apresentados os objetivos e diretrizes
gerais para execução dessas medidas.

Para a LI, as medidas serão detalhadas, agregadas em projetos ou


programas, e serão definidos indicadores para monitoramento e avalia-
ção da efetividade desses programas. Tal detalhamento, assim como a
definição de indicadores, pode ser apoiado não somente na avaliação
dos impactos, mas também nos diagnósticos contidos no EIA, que for-
necem dados e informações sobre os meios físico, biótico e socioeco-
nômico que podem orientar a determinação de dados e locais a serem
alvos das ações de controle e monitoramento, bem como funcionar
como um controle, uma visão da situação do ambiente previamente ao
estabelecimento dos impactos provocados pelo empreendimento.

IMPORTANTE

Por meio dos indicadores estabelecidos, será verificada a adequação


das medidas presentes na proposta inicial para a redução dos impactos
identificados. É durante o acompanhamento que os indicadores serão
monitorados de forma sistemática.
Nessa etapa, é possível a identificação de impactos não previstos an­
teriormente e a necessidade de alteração das propostas de mitigação,
complementando o conteúdo do EIA. Também nessa etapa são geradas
informações que podem subsidiar mudanças na gestão ou mesmo no
projeto.

18 Plano Básico Ambiental e monitoramento


É muito importante que haja conhecimento do todo, de modo que
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não sejam previstas ações incompatíveis entre si ou que a mitigação de


um determinado impacto dê origem a outro impacto. Sánchez (2013)
cita o exemplo da instalação de barreiras antirruídos em obra viária que
pode, entre outros impactos, reduzir a insolação em determinado lugar,
desfigurar uma paisagem ou mesmo induzir ao lançamento de resíduos
sólidos, provocando situação de precariedade sanitária no local.

O acompanhamento que deve ser realizado após a emissão da LI


– também conhecido como follow-up – é de suma importância para
checar o acerto na previsão dos impactos indicada no âmbito do EIA,
aprimorar informações sobre o ambiente local de forma a subsidiar a
tomada de decisões, seja em relação ao próprio empreendimento, seja
em relação a novos empreendimentos (e, nesse caso, o PBA de um em-
preendimento pode retroalimentar o EIA de outro) ou, ainda, em relação
a situações emergenciais (KAKINAMI, 2010).

Portanto, a previsão de impactos do EIA deve ser revisitada ao ela-


borar e aplicar as medidas do PBA, e, nessa etapa subsequente, deve-se
verificar se as medidas propostas feitas previamente são satisfatórias.
Porém, para que essa avaliação seja feita de modo adequado, é neces-
sária a gestão adequada dos dados e ações, conforme ressaltado por
Kakinami (2010, p. 125):

Para se garantir a qualidade do dado é importante definir claramen-


te o monitoramento que se tem como meta e as etapas para um
bom planejamento do programa, tais como definir os objetivos; de-
finir os locais a serem monitorados; certificar-se de que os dados
coletados poderão ser usados no futuro; promover a organização e
o armazenamento dos dados; selecionar boas variáveis para aná-
lise, que permitam interpretação focada nos objetivos; coletar da-
dos preliminares para se obter bons valores de referência; e realizar
boas análises e boa apresentação dos dados.

Processos de obtenção da Licença de Instalação (LI) 19


Considerações finais

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Historicamente, o licenciamento ambiental no Brasil tem seu foco
voltado aos estudos ambientais prévios, os que subsidiam a avaliação
preliminar dos impactos, seja aquele que apresenta o maior nível de
detalhamento dos diagnósticos – o EIA –, sejam outros tipos de estu-
dos, mais simplificados, como o Relatório Ambiental Simplificado (RAS)
do Ibama (também adotado no Rio de Janeiro), o Relatório Ambiental
Preliminar (RAP) ou Estudo Ambiental Simplificado (EAS) em São Paulo,
o Relatório de Controle Ambiental (RCA) em Minas Gerais, entre outros.
Diversos instrumentos legais tratam dos requisitos para a obtenção da
Licença Prévia, desde a indicação das tipologias de empreendimentos
que devem requerê-la, passando pelos tipos de estudos necessários,
a roteiros metodológicos e instruções documentais para seu devido
requerimento.

De fato, essa é uma fase muito relevante do licenciamento, uma vez


que se está avaliando a viabilidade ambiental do empreendimento ou
atividade. Contudo, às fases posteriores do processo – obtenção da LI
e LO – não é dada a mesma atenção. As instruções e os procedimen-
tos não estão definidos e detalhados no mesmo grau, o que se reflete
no menor cuidado a essa etapa, tanto por parte dos empreendedores
quanto dos órgãos ambientais.

No entanto, é no requerimento da LI que são estabelecidos os com-


promissos, por parte do empreendedor, de adoção das ações de controle,
mitigação e compensação ambientais. E, na prática, está na aplicação
dessas medidas a garantia de que os impactos previstos serão evitados,
reduzidos ou compensados. Iniciamos com este capítulo o entendimento
desse processo, que será detalhado nos próximos capítulos em termos
de conteúdo, execução e participação dos diversos atores sociais.

20 Plano Básico Ambiental e monitoramento


Referências
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Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício
da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis,
à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas
formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938,
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Processos de obtenção da Licença de Instalação (LI) 21


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