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Logística internacional

José Meireles de Sousa


Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Simone M. P. Vieira – CRB 8ª/4771)

Sousa, José Meireles de


Logística internacional / José Meireles de Sousa. – São Paulo :
Editora Senac São Paulo, 2021. (Série Universitária)

Bibliografia.
e-ISBN 978-65-5536-880-2 (ePub/2021)
e-ISBN 978-65-5536-881-9 (PDF/2021)

1.Logística 2. Logística internacional 3. Comércio exterior


4. Termos internacionais de comércio : Incoterms 5. Transporte interna-
cional I. Título. II. Série

21-1388s CDD - 382


658.78
BISAC BUS026000
BUS078000

Índice para catálogo sistemático


1. Comércio exterior : Logística internacional 382
2. Logística : Administração de materiais 658.78
LOGÍSTICA INTERNACIONAL

José Meireles de Sousa


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Sumário
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Capítulo 1 Capítulo 4
Logística internacional Modais de transporte
integrada, 7 internacionais de carga, 67
1 Cadeia de suprimentos global, 8 1 Modos de transporte, 68
2 Comércio internacional – conceito 2 Transporte aquaviário, 72
e principais instituições com 3 Transporte aéreo internacional de
influência no comércio e na logística carga, 80
internacionais, 10
4 Transporte rodoviário internacional
3 Blocos econômicos, 16 de carga, 82
Considerações finais, 22 5 Transporte ferroviário internacional
Referências, 23 de carga, 83
6 Transporte dutoviário, 84
Capítulo 2
7 Intermodalidade, transbordo e
Comércio exterior, 27 multimodalidade, 84
1 Principais conceitos de comércio Considerações finais, 86
exterior, 28
Referências, 86
2 Impacto dos regimes aduaneiros
especiais na logística, 37 Capítulo 5
3 Modalidades de importação, 42 Fatores no cálculo do valor do
4 Modalidades de exportação, 45 frete de transporte internacional
Considerações finais, 46 de carga e demais despesas, 89
Referências, 46 1 Tipos de carga, 90
2 Unitização de cargas, 93
Capítulo 3
3 Fatores que compõem o valor do
Termos Internacionais de frete internacional de cargas, 99
Comércio (Incoterms) – revisão
Considerações finais, 109
2020 e classificação fiscal de
Referências, 110
mercadorias, 49
1 Incoterms 2020, 50 Capítulo 6
2 Classificação fiscal Estrutura da matriz de transporte
de mercadorias, 58 global, 113
Considerações finais, 63 1 O estudo das matrizes de
Referências, 63 transportes, 114
2 Matriz brasileira de transportes, 117
3 Matrizes de transporte de carga de
países selecionados, 119
Considerações finais, 126
Referências, 126

Sobre o autor, 129


Capítulo 1
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Logística
internacional
integrada

A logística internacional vem ganhando importância no âmbito do


processo de desenvolvimento das economias, tornando-se em muitos
casos o principal fator de diferenciação que permite o fechamento de
negócios internacionais, sobretudo no caso de operações com commo-
dities. Estas, por serem produtos tabelados pelas bolsas de mercado-
rias, têm como diferencial fundamental a eficiência das respectivas ope-
rações logísticas, o que se traduz em preços mais competitivos para os
clientes finais. Como qualquer setor de economia de alcance mundial,

7
as operações de logística internacional são regulamentadas por orga-

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nismos internacionais, de forma a garantir maior segurança a todos os
agentes nelas envolvidos e ao ambiente onde são processadas. Neste
capítulo, será abordado o relacionamento do comércio exterior com a
logística internacional. Analisaremos as principais organizações que re-
gulamentam os processos logísticos e a forma como os processos de
cooperação e de integração entre países dinamizam as operações de
logística internacional.

1 Cadeia de suprimentos global


A consolidação do fenômeno da globalização e a resultante crescen-
te liberalização das economias na segunda metade do século XX têm
intensificado as transações internacionais de mercadorias.

As políticas protecionistas então adotadas em muitos países não se


mostraram consistentes o suficiente para garantir o desenvolvimento
das economias, pois a liberalização de mercados tem permitido a ex-
pansão dos capitais internacionais e a consequente deslocalização das
empresas, procurando maior eficiência em produções e mercados com
maior dimensão nos quais pudessem se desenvolver de forma mais
rápida e sólida.

A busca por maior eficiência produtiva e pelas economias de escala,


necessárias ao crescimento das empresas, ficou facilitada pela maior
liberalização do comércio, levando à expansão global das atividades e
à crescente interdependência de empresas e economias dispersas ao
redor do globo.

A corrente de comércio1 mundial, que, em 1970, apresentava o valor


de 0,6 trilhões de dólares para um produto mundial bruto (PMB) de 2,9
trilhões de dólares cresceu para 37,8 (USD trilhão) em 2019, aumen-

1 Corrente de comércio: soma das importações com as exportações de um país ou região.

8 Logística internacional
tando 63 vezes, enquanto o PMB nesse ano foi de 87,7 (USD trilhão),
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isto é, cresceu 26,5 vezes (THE WORLD BANK, 2021). Estes dados de-
monstram não somente a importância do comércio internacional na
formação da riqueza mundial, mas também a dinâmica da dispersão de
processos produtivos e de comercialização ao redor do globo.

A facilitação do acesso aos mercados, resultado da liberalização


econômica, materializa-se em maior competitividade empresarial e im-
pulsiona o comércio internacional, que é acompanhado por uma nova
configuração das cadeias produtivas e dos processos logísticos a elas
associados. A verticalização das produções dá lugar à especialização
das atividades, que passam a estar disseminadas por vários países, au-
mentando não somente a circulação de produtos acabados, mas a de
produtos em fases intermediárias de produção, fragmentando as ca-
deias de valor global.

As cadeias logísticas, suportes físicos às cadeias de valor global, pas-


sam a ter alcance mundial, e as atividades logísticas se integram para fora
das fronteiras da empresa e do país, incluindo fornecedores e clientes.

A logística internacional integra operações domésticas e transna-


cionais e passa a ter um papel fundamental no desenvolvimento dos
negócios, levando a gestão logística a integrar as operações no pro-
cesso de tomada de decisão (ROBLES; NOBRE, 2016), atendendo aos
seguintes aspectos:

• Trade-offs (trocas compensatórias) de custos entre os diversos


componentes logísticos, por exemplo: decidir pelo tipo de emba-
lagem, que deve ser reforçada quando enviada em carga geral e,
portanto, é mais cara; ou mais barata, se transportada em con-
têiner no regime porta a porta, com transporte mais caro.

• Elementos que compõem as operações ao longo das cadeias lo-


gísticas, por exemplo: os custos de transporte de água ou cimen-
to são em geral mais caros que os dos produtos transportados.

Logística internacional integrada 9


No caso do custo do transporte doméstico de commodities agrí-

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colas, o custo do frete internacional costuma ser muito superior.

As cadeias de suprimentos (supply chains) conectam empresas, mo-


vimentando produtos e intercambiando informações ao longo de todo
o processo logístico, fornecem desde matérias-primas até o abasteci-
mento dos produtos ao usuário final, abrangendo, assim, fornecedores,
prestadores de serviços e clientes em todas as etapas da cadeia de
abastecimento. O gerenciamento da cadeia de suprimentos engloba o
planejamento e o controle de todas as atividades envolvidas em aquisi-
ções e logística, incluindo a coordenação e a colaboração com parcei-
ros de canal, que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores
de serviços terceirizados e clientes. Ou seja, a gestão da cadeia de abas-
tecimento integra a gestão da oferta e da procura dentro das empresas
e entre as empresas (CSCMP, 2013).

Com a mundialização das produções e da comercialização de pro-


dutos, as cadeias de suprimentos globalizaram-se e a gestão empresa-
rial passou a abarcar todas as empresas parceiras dos processos lo-
gísticos, como é o caso da logística internacional, que começou a lidar
não somente com os aspectos ligados à movimentação internacional
das mercadorias, mas também com questões inerentes aos processos
aduaneiros, financeiros e estratégicos, decorrentes das operações de
comércio exterior.

2 Comércio internacional – conceito e


principais instituições com influência no
comércio e na logística internacionais
O comércio internacional tem sido analisado desde o século XVI
como fonte de desenvolvimento. Nessa época, os mercantilistas con-
cluíam que a riqueza das nações era dependente de um comércio exte-
rior forte, isto é, com saldo comercial superavitário, pois, se a balança

10 Logística internacional
comercial fosse positiva – aumentando as exportações –, consequen-
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temente a entrada de ouro e o poder aumentariam. Mais tarde, no sécu-


lo XVIII, os economistas clássicos passaram a se preocupar com o im-
pacto do comércio no bem-estar dos indivíduos, isto é, com a medição
dos ganhos de comércio em que “exportações passam a ser via para
adquirir produtos importados, tendo por base a eficiência da gestão dos
recursos da nação” (MEDEIROS, 2013, p. 6).

O fenômeno da globalização, isto é, a integração social, política e


econômica, que foi se aprofundando no decorrer do século XX, leva à
formação de mercados globais e permite que as empresas projetem es-
tratégias mundiais de desenvolvimento, saindo de sua zona de conforto,
procurando novas fontes de suprimentos e enfrentando nova concor-
rência, na maioria das vezes fora do seu país. Dessa forma, desenvolve
o comércio internacional.

A evolução sistêmica do comércio internacional dinamiza o estudo


da relação das trocas internacionais com o bem-estar e não somente
alerta governos a sancionar políticas de desenvolvimento com base no
comércio internacional, mas também impulsiona a criação de organis-
mos internacionais que promovam, regulamentem e clarifiquem as tro-
cas internacionais.

2.1 Organização Mundial do Comércio (OMC)

O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (General Agreement on


Tariffs and Trade – GATT) foi assinado após a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), reunindo 23 países, entre eles o Brasil. Nele, foram defini-
dos os princípios gerais do Regime Multilateral de Comércio (RMC), o
que iniciou uma nova fase do comércio internacional, dinamizando-o,
reduzindo barreiras tarifárias e não tarifárias e eliminando vantagens
unilaterais que distorcessem o comércio internacional.

Logística internacional integrada 11


Após a implementação do GATT em 1947, o sistema multilateral de

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comércio foi desenvolvido por meio de reuniões entre membros, conheci-
das como “Rodadas”, que vigoraram como instrumento de regulamenta-
ção das operações de comércio exterior até 1994. Teve seu encerramen-
to na Rodada Uruguai, na qual foi acordada a constituição da OMC (WTO,
2021a), que teve início em 1º de janeiro de 1995, com o propósito de ser
um fórum de negociações entre os países-membros para as relações co-
merciais multilaterais.

PARA SABER MAIS

A Organização Mundial do Comércio (OMC) é a única organização inter-


nacional global que trata das regras do comércio entre as nações. Em
seu cerne estão os acordos, negociados e assinados pela maior parte
das nações comerciais do mundo e ratificados em seus parlamentos. O
objetivo é ajudar produtores de bens e serviços, exportadores e importa-
dores na condução de seus negócios.

Com a OMC, novos temas até então ignorados passaram a ser discuti-
dos, como o Acordo Geral sobre Comércio de Serviços (General Agreement
on Trade in Services – GATS), que inclui normas sobre o comércio de ser-
viços; o Acordo de Aspectos da Propriedade Intelectual Relacionados ao
Comércio (Agreement on Trade-related Aspects of Intellectual Property
RIGHTS – TRIPS), destinado a proteger direitos de propriedade intelectual
a nível internacional; e as Medidas de Investimento Ligadas ao Comércio
(Agreement on Trade-related Investment Measures – TRIMS), que reco-
nhem que certas medidas de investimento podem ter efeitos restritivos,
distorcendo o comércio.

A OMC, como fórum multilateral, toma suas decisões normalmente


por consenso entre todos os seus membros. No entanto, quando isso
não é possível, recorre a votações, em que as decisões são tomadas por
maioria de votos expressos, com base em “um país, um voto”. Talvez a

12 Logística internacional
mais importante resolução decorrente da criação da OMC tenha sido a
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implementação dos trâmites para a solução de controvérsias, pilar cen-


tral do sistema multilateral de comércio e de contribuição exclusiva da
OMC para a estabilidade da economia global, que ganhou maior eficiên-
cia com a sua aplicação e reduziu a capacidade de bloqueio das decisões
pela parte afetada, geralmente os países mais poderosos (WTO, 2021b).

Em alguns temas, a falta de consenso entre todos os países pre-


sentes na OMC tem levado ao desenvolvimento de acordos plurilate-
rais com a participação de alguns países interessados, como o Acordo
de Tecnologia da Informação (Information Technology Agreement –
ITA), englobando 97 países-membros e representando cerca de 97%
do comércio mundial de produtos de TI, com o objetivo de fomentar
a liberação do comércio de computadores, microprocessadores, equi-
pamentos de telecomunicação e softwares (FRAPORTI; GIACOMELLI;
FONSECA, 2018).

Outro acordo plurilateral relacionado a operações logísticas é


o Acordo de Inspeção Pré-embarque (Agreement on Preshipment
Inspection – PSI), que regulamenta as atividades de inspeção relaciona-
das à verificação da qualidade, da quantidade e do preço, incluindo taxa
de câmbio e termos financeiros, bem como a classificação aduaneira
de mercadorias a serem exportadas para o território de outro país-mem-
bro (WTO, 2021c).

2.2 Organização Mundial das Aduanas (OMA)

A Organização Mundial das Aduanas (OMA), ou World Customs


Organization (WCO), é uma organização internacional intragoverna-
mental e independente criada em 1952 como Conselho de Cooperação
Aduaneira. Tem como missão aumentar a eficiência e a eficácia da admi-
nistração das aduanas no mundo por meio de diretrizes e regras comuns,
simplificando e harmonizando regulamentações aduaneiras. Atualmente,
183 países, responsáveis pela gestão de mais de 98% do comércio exterior

Logística internacional integrada 13


mundial, são membros da OMA (WCO, 2021). É a única organização mun-

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dial que trata de assuntos aduaneiros e trabalha junto da Organização
Mundial do Comércio para facilitar o comércio internacional.

Com o intuito de harmonizar a classificação dos produtos transacio-


nados internacionalmente, o Conselho de Cooperação Aduaneira criou a
Nomenclatura Aduaneira de Bruxelas (NAB), classificando mercadorias
para a atribuição de tarifas em alfândegas com quatro dígitos. Em 1983,
a NAB foi substituída pelo atual Sistema Harmonizado de Designação
e Codificação de Mercadorias (SH), que utiliza seis dígitos e entrou em
vigor em âmbito internacional em 1988.

No Brasil, foi estabelecida pelo Decreto-lei no 1.154/1971 a


Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM), baseada na NAB e ado-
tada para a cobrança de impostos de importação e exportação e sobre
produtos industrializados.

Em 1986, o Brasil aderiu à Convenção Internacional sobre o Sistema


Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias e passou
a utilizar o Sistema Harmonizado (SH) em 1989. Após a formação do
Mercosul em 1991, Uruguai, Paraguai, Brasil e Argentina passaram a ado-
tar a partir de 1995, para a categorização de mercadorias, a Nomenclatura
Comum do Mercosul (NCM), com oito dígitos, que toma por base o SH.

2.3 Organização Marítima Internacional (OMI)

A Organização Marítima Internacional (OMI), ou International Maritime


Organization (IMO), organismo criado em 1948 no âmbito da Organização
das Nações Unidas (ONU), é a agência responsável pela segurança e pro-
teção das embarcações e pela prevenção da poluição marinha e atmos-
férica por navios. Conta com 169 estados-membros e a sua convenção
foi ratificada pelo Brasil em 17 de março de 1957 (BRASIL, 2021a).

Dentre os vários acordos estabelecidos no âmbito da OMI, destaca-


-se a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no

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Mar (Solas), ratificada pelo Brasil e que especifica os padrões mínimos
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para a construção, o equipamento e a operação de navios compatíveis


com sua segurança (IMO, 1974). A Solas, no capítulo VI do documen-
to, destaca as regras para o transporte de cargas, incluindo os requi-
sitos para a estiva e a segurança de carga; no capítulo VII, o Código
Internacional de Produtos Perigosos – IMDG (BRASIL, 2013b), que re-
gulamenta o transporte de mercadorias perigosas na forma embalada
e inclui disposições para classificação, embalagem, marcação, etique-
tagem e sinalização, documentação e estiva de mercadorias perigosas.

PARA SABER MAIS

Para aprofundar o conhecimento sobre transporte e armazenagem de


produtos perigosos, seja em mar aberto, seja em transporte terrestre,
consulte as Normas da autoridade marítima para transporte de cargas
perigosas (BRASIL, 2013a), que apresentam os requisitos para o trans-
porte e o armazenamento de cargas perigosas em embalagens, cargas
sólidas perigosas a granel, substâncias líquidas nocivas e gases lique-
feitos a granel, visando à segurança das pessoas e à integridade da em-
barcação, bem como minimizar os riscos ao meio ambiente. No caso
do transporte terrestre, a Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) disponibiliza a cartilha sobre o transporte de produtos perigo-
sos, intitulada O transporte terrestre de produtos perigosos no Mercosul
(ANTT, 2012), regulamentando a classificação e a sinalização dos riscos
envolvidos no transporte terrestre de produtos perigosos.

Muitos países com costa marítima têm tomado medidas para regu-
lamentar o transporte de mercadorias. Diversos acidentes marítimos –
como o que foi causado pelo navio petroleiro Exxon Valdez, em 1989,
que derramou na costa do Alasca mais de 500 mil barris de petróleo –
têm levado países a tomarem medidas adicionais para regular o trans-
porte de poluentes marinhos, como a exigência de navios de casco du-
plo em embarcações que transportem petróleo e derivados.

Logística internacional integrada 15


2.4 Câmara de Comércio Internacional (CCI)

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A Câmara de Comércio Internacional (CCI), ou International Chamber
of Commerce (ICC), é uma organização privada com mais de 45 mi-
lhões de empresas associadas em 100 países. Tem o propósito de pro-
mover comércio e investimento internacionais como veículos para o
crescimento inclusivo e a prosperidade (ICC, 2021).

A CCI apoia o comércio livre e, com ele, o multilateralismo como a


melhor maneira de enfrentar os desafios e alcançar as metas globais.
As atividades da CCI vão desde a resolução de disputas comerciais,
realizando mediações e arbitragens, ao estabelecimento de regula-
mentação sobre temas relacionados a negociações e pagamentos
de operações de comércio internacional. Exemplos disso são os
Termos Internacionais de Comércio (International Commercial Terms
– Incoterms), criados em 1936 e atualmente de publicação decendial,
e as regras relativas aos pagamentos internacionais, como a UCP 600
– Uniform Customs and Practice for Documentary Credit, largamente
utilizada para a regulamentação de operações de pagamento interna-
cional por meio de carta de crédito.

3 Blocos econômicos
Embora a OMC tenha como princípios fundamentais a liberalização
do comércio, a defesa do multilateralismo e a não discriminação entre
parceiros comerciais, a proliferação de acordos regionais entre países-
-membros tem convivido com o avanço da liberalização comercial al-
cançada em negociações regionais (CHEREM; DI SENA JUNIOR, 2004).
Estas são, em muitos casos, concretizadas em processos de integra-
ção, pela formação de blocos econômicos como o Mercosul, em 1991,
ou a Aliança do Pacífico, em 2011.

16 Logística internacional
Um processo de integração é via de regra incremental e realizado
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em âmbito regional. O grau de integração econômica varia consoante


ao acordo, desde a concessão de preferências aduaneiras até a plena
integração, conforme resume a figura 1.

Figura 1 – Processos de integração econômica

Acordos preferenciais de comércio: países concedem entre si uma série de preferências


aduaneiras, não extensíveis a outros países.

Zona de livre comércio: eliminação dos direitos aduaneiros e dos demais regulamentos
comerciais restritivos para parcela representativa do intercâmbio comercial dos produtos
originários da região.

União aduaneira: zona de livre comércio + cada um dos países-membros aplicam ao comércio
com os demais países idênticas tarifas e regulamentos comerciais.

Mercado comum: união aduaneira + países-membros se obrigam a implementar a livre


circulação de pessoas, bens, mercadorias, serviços, capitais e fatores produtivos; é eliminada
toda e qualquer forma de discriminação.

União monetária: mercado comum + controle de inflação, déficits públicos e políticas


monetárias comuns, podendo ser criada moeda única.

Processos de integração iniciam-se com a vontade de dois ou mais


países, normalmente com fronteiras comuns, de incrementarem o co-
mércio entre si, tendo presente que um aumento de transações comer-
ciais transfronteiriças impactará o desenvolvimento econômico para
todos os países envolvidos na integração. Dessa forma, reduções ou
isenções tarifárias para certos produtos são estabelecidas, e processos
aduaneiros desburocratizados, dando origem a um acordo preferencial
de comércio, que é a primeira etapa do processo de integração.

Na sequência, os acordos normalmente preveem o estabelecimento


de uniões aduaneiras com a fixação de tarifas externas comuns, como
o caso do Mercosul atualmente. O estágio seguinte é o de mercado

Logística internacional integrada 17


comum, que pressupõe a livre circulação de pessoas, mercadorias e ca-

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pitais, situação almejada pelo Mercosul. Um maior nível de integração
é possível quando se regulamenta o controle da inflação e dos déficits
públicos e se estabelecem políticas monetárias comuns, criando uma
união monetária, como no caso da União Europeia.

3.1 Os blocos econômicos

A intensificação das políticas de liberalização do comércio, ocorrida


a partir da metade do século XX, tem levado à criação de processos
de integração mais profundos, englobando não somente as relações
comerciais, mas também a livre circulação de pessoas e capitais entre
países, dando origem a blocos econômicos regionais e possibilitando
maior nível de crescimento econômico a todos os países participantes,
com reflexo na qualidade de vida de seus cidadãos.

Figura 2 – Processos de integração econômica (blocos econômicos selecionados)

ALADI
PRINCIPIOS GERAIS: convergência progressiva de ações para a criação de um mercado
comum latino-americano.

MERCOSUL
OBJETIVO: criação de um mercado comum.

ALIANZA DEL PACÍFICO:


PROPÓSITO: plataforma de articulação política, integração econômica e comercial
e de projeção para o mundo, com ênfase na região Ásia-Pacífico.

UNIÃO EUROPEIA
OBJETIVO: promover a paz e o bem-estar; lutar contra a exclusão social e a
discriminação; favorecer o desenvolvimento sustentável, com progresso científico e
tecnológico; estabelecer uma união econômica e monetária.

RCEP (Parceria Econômica Regional Abrangente)


OBJETIVO: apoiar o crescimento econômico sustentável da região do Pacífico.

Fonte: adaptado de Sousa (2020, p. 59).

18 Logística internacional
Recentemente, os processos de integração econômica que levam
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à formação de blocos econômicos têm proliferado. Na América Latina,


esse processo teve origem em 1960, com a formação da Associação
Latino-americana de Livre Comércio (Alac), com caráter essencialmen-
te comercial. Em 1980, pelo Tratado de Montevidéu, a Alac foi substi-
tuída pela Associação Latino-americana de Integração (Aladi), formada
por 13 países-membros, incluindo o Brasil. Representando em conjunto
mais de 500 milhões de habitantes, tinha como meta a promoção da
integração com a garantia do desenvolvimento socioeconômico da re-
gião (ALADI, 2021).

O Mercado Comum do Sul (Mercosul) surgiu em 1991 com a assina-


tura do Tratado de Assunção entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai,
tendo a Venezuela aderido em 2012 (BRASIL, 2021b). A criação do blo-
co foi impulsionada pelos esforços de integração que vinham sendo
realizados no âmbito da Aladi e tem como objetivo a formação de um
mercado comum. Atualmente, vários acordos regionais ou de comple-
mentação econômica são mantidos entre a Aladi e o Mercosul.

Em abril de 2011, Chile, Colômbia, México e Peru – com a finalida-


de de promover maior crescimento, desenvolvimento e competitividade
das economias de seus membros, superar a desigualdade socioeco-
nômica e promover a inclusão social de seus habitantes – formaram
a Aliança do Pacífico, que conta com uma população de 225 milhões
de habitantes e representa 38% do PIB da América Latina e Caribe
(ALIANZA DEL PACIFICO, 2021). Em 2017, o Mercosul e a Aliança do
Pacífico acertaram negociações que poderão conduzir a uma integra-
ção regional entre os blocos, que representaria 85% do PIB regional.

Outros acordos de grande relevância global têm aglutinado pratica-


mente todas as economias mundiais, pois, segundo o Banco Mundial
(THE WORLD BANK, 2020), são mais de 330 acordos preferenciais de
comércio indexados pelo critério da OMC. Alguns desses acordos estão
na base dos cerca de 40 blocos econômicos espalhados pelo globo.

Logística internacional integrada 19


No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, em 1958, Alemanha, Bélgica,

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França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos criaram a Comunidade
Econômica Europeia (CEE), visando incentivar a cooperação econô-
mica, partindo do pressuposto de que, se os países tivessem relações
comerciais entre si, se tornariam economicamente dependentes uns
dos outros, reduzindo, assim, os riscos de conflitos (UNIÃO EUROPEIA,
2021a). Desde então, outros países aderiram, formando um mercado
único, hoje composto por 27 países europeus, que permite a livre cir-
culação de pessoas, bens, serviços e capitais. O setor de transportes,
apoiado em uma rede moderna de infraestruturas, garante segurança e
agilidade à movimentação das mercadorias, sendo uma pedra angular
da integração europeia.

O setor dos transportes contribui também de forma significativa


para a economia, representando mais de 9% do valor acrescenta-
do bruto da UE. Por si só, os serviços de transporte representaram
cerca de 664  mil milhões de euros em valor acrescentado bruto
em 2016 e empregam cerca de 11  milhões de pessoas. (UNIÃO
EUROPEIA, 2021b)

De grande relevância mundial, o acordo Parceria Econômica Regional


Abrangente (Regional Comprehensive Economic Partnership – RCEP),
assinado em novembro de 2020 por quinze países – Brunei, Camboja,
Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Vietnã,
China, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia –, representa cer-
ca de 30% do comércio mundial e objetiva a criação de um mercado
integrado que facilite a circulação de produtos de cada país em toda a
região. A presença da China no RCEP sinaliza a integração econômica
da Ásia, na esteira da estratégia de desenvolvimento adotada pelo go-
verno chinês, que visa tornar o país a maior economia mundial.

20 Logística internacional
3.2 O acordo entre o Mercosul e a União Europeia
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Com a proliferação de processos de integração englobando as maio-


res economias mundiais, as negociações outrora entre nações passa-
ram a ser majoritariamente realizadas entre blocos, como foi o caso
do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, firmado em
2019, após negociações que se arrastaram por quase vinte anos, e que
deverá ser aprovado pelos parlamentos dos países dos dois blocos
(VIEIRA, 2019).

O acordo abrange temas relacionados à retirada de tarifas aduanei-


ras de mais de 90% dos produtos comercializados entre os países que
compõem os blocos, assim como temas não tarifários, como amplia-
ção do grau de liberalização do comércio de serviços, participação em
licitações públicas, redução de barreiras ao comércio eletrônico e redu-
ção de entraves de medidas sanitárias e fitossanitárias, além de exigir
um forte comprometimento com questões ambientais, respeito aos di-
reitos trabalhistas e promoção de condutas empresariais responsáveis.

O estreitamento das relações comerciais entre a União Europeia e


o Mercosul proporcionará protocolos de colaboração logística, perme-
ando as operações de comércio exterior entre os blocos por meio de
cimeiras, diálogos de alto nível, intercâmbio técnico de informações ou
negociações (EUROPEAN COMMISSION, 2021).

Para além dos seus vizinhos e do processo de alargamento, a


UE pretende desenvolver e implementar estratégias com países
com elevado impacto na política e interesses dos transportes da
UE. Neste contexto, a Comissão (órgão executivo da UE) gerencia
negociações e outras formas de diálogo de natureza multimodal
para expandir as regras do mercado interno, apoiar a conectividade
internacional, promover as normas europeias de segurança e pro-
teção, bem como os interesses europeus a nível mundial. (EURO-
PEAN COMMISSION, 2021, tradução livre)

Logística internacional integrada 21


Este acordo, à semelhança de outros finalizados no passado recente

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entre blocos ou países, faz jus ao alargamento do espectro negocial,
agregando temas periféricos ao comércio internacional, mas condicio-
nando-o, assim como a logística internacional, ao regulamentarem pro-
cessos e operações internacionais.

Considerações finais
A liberalização das economias impulsiona o investimento estrangei-
ro e, consequentemente, os fluxos de comércio exterior. As empresas
buscam maximizar a sua eficiência em países que ofereçam matérias-
-primas ou mão de obra mais competitivas, o que leva à expansão das
cadeias globais de valor ao redor do mundo. Nessas condições, a logís-
tica internacional ganha importância no contexto do desenvolvimento
das economias e se expande globalmente.

Com o aumento do comércio internacional, surgem novas institui-


ções, como a CCI e a OMC, que procuram regulamentar os fluxos co-
merciais e criar segurança às operações de importação e exportação e
novas convenções que acordam regras sobre processos aduaneiros e
logísticos, como as convenções marítimas e aéreas (LUDOVICO, 2018).
Por outro lado, os países intensificam a cooperação e criam integrações
econômicas, aumentando o seu poder de negociação e a sua capacida-
de de desenvolvimento, como o Mercosul ou a Aliança do Pacífico na
América Latina, a União Europeia na Europa ou a Parceria Econômica
Regional Abrangente na Ásia.

Neste capítulo, analisamos a forma como a logística internacional


contribui para o desenvolvimento das operações de comércio exterior,
realçando organismos públicos e privados que regulamentam opera-
ções internacionais e sistemas de cooperação e integração entre paí-
ses, que objetivam facilitar os fluxos de comércio exterior.

22 Logística internacional
Referências
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