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Sistema de gestão,
certificações e auditorias
2a edição
Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Simone M. P. Vieira – CBR 8a/4771)
Bibliografia.
e-ISBN 978-65-5536-983-0 (ePub/2022)
e-ISBN 978-65-5536-984-7 (PDF/2022)
2a edição
Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo
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Presidente do Conselho Regional
Abram Szajman
Capítulo 1 Capítulo 5
Introdução e evolução Liderança, 63
histórica, 7 1 Liderança, 64
1 Evolução dos conceitos de gestão Considerações finais, 71
ambiental ao longo do tempo, 8 Referências, 72
2 Sistemas de gestão – conceito
e tipificações, 12 Capítulo 6
3 Sistema de gestão ambiental, 18 Planejamento, 73
Considerações finais, 19 1 Planejamento, 74
Referências, 20 Considerações finais, 84
Referências, 85
Capítulo 2
Normalização e certificação, 23 Capítulo 7
1 ISO – estrutura e funcionamento, 24 Ações para tratar riscos
2 Processo de certificação, 31 associados a ameaças e
Considerações finais, 35
oportunidades, 87
1 Planejamento, 88
Referências, 35
Considerações finais, 93
Capítulo 3 Referências, 94
NBR ISO 14001, 37
1 Processo de criação da Capítulo 8
ISO 14001, 38 Objetivos ambientais e
2 ISO 14001 – princípios e pilares, 41 planejamento de como
3 O ciclo PDCA, 42 alcançá-los, 95
4 Apresentação da estrutura e 1 Objetivos ambientais e
requisitos da ISO 14001, 44 planejamento de como alcançá-los,
Considerações finais, 47 96
Referências, 47 Considerações finais, 105
Referências, 105
Capítulo 4
Contexto da organização, 49 Capítulo 9
1 Contexto da organização, 50 Apoio, 107
Considerações finais, 61 1 Recursos, 108
Referências, 62 2 Competência, 110
3 Conscientização, 115
4 Comunicação, 117
5 Informação documentada, 121
Considerações finais, 124
Referências, 125
Capítulo 10 Capítulo 14
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Operação, 127 Melhoria contínua, 193
1 Planejamento e controle 1 Melhoria, 194
operacionais, 128 2 Processos de melhoria
2 Preparação e resposta às contínua, 195
emergências, 134 3 Revisão e aprimoramento de
Considerações finais, 138 sistemas de gestão, 203
Referências, 138 Considerações finais, 204
Capítulo 11 Referências, 205
Avaliação do desempenho, 139 Capítulo 15
1 Monitoramento, medição, análise e Qualidade, 207
avaliação, 140 1 Relações entre a gestão ambiental e
2 Análise crítica pela direção, 148 a gestão da qualidade, 208
Considerações finais, 153 2 Estrutura da ISO 9001, 211
Referências, 154 3 Diferenças entre a ISO 9001 e
Capítulo 12 a ISO 14001, 214
Auditoria interna, 155 4 Integração entre os sistemas, 221
1 Auditoria interna, 156 Considerações finais, 222
2 Planejamento, 163 Referências, 223
3 Execução, 172 Capítulo 16
Considerações finais, 179 Sistemas de gestão
Referências, 180 de saúde e segurança
Capítulo 13 ocupacional (SGSSO), 225
Não conformidade e ação 1 Relações entre a gestão ambiental e
a gestão de saúde e segurança, 226
corretiva, 181
2 Estrutura do sistema de gestão de
1 Não conformidade e ação saúde e segurança ocupacional
corretiva, 182 (SGSSO), 230
Considerações finais, 191 3 Especificidades do sistema de
Referências, 191 gestão de saúde e segurança
ocupacional (SGSSO) ISO
45001:2018 e do sistema de
gestão ambiental ISO 14001:2015:
aproximações e diferenças, 245
4 Integração entre os sistemas –
requisitos comuns das normas, 250
Considerações finais, 251
Referências, 252
Sobre o autor, 255
Introdução
e evolução
histórica
7
Isso obriga as organizações a adotarem uma sistemática de gestão
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ambiental que visa contribuir para o pilar ambiental da sustentabilidade.
1970
Contaminação por resíduos químicos em Love Channel, Estados Unidos.
1973
Contaminação por metais pesados na Baía de Minamata, Japão.
1976
Liberação na atmosfera da dioxina TCDD em Seveso, Itália.
1979
Acidente na usina nuclear de Three Mile Island na Pensilvânia, Estados Unidos.
1984
Vazamento de gases tóxicos em Bophal, Índia.
1986
Acidente na usina nuclear de Chernobyl, União Soviética.
1989
Vazamento de óleo pelo navio petroleiro Exxon Valdez, Alasca.
2010
Explosão e vazamento da plataforma de petróleo no mar do Golfo do México.
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1962 – Livro Primavera silenciosa de Rachel Carson
Identificava com um selo o produto que não ultrapassava os limites de impactos ambientais
estabelecidos pelo programa, nascendo o conceito de rotulagem ambiental.
Os protestos internacionais contra o despejo de rejeitos nucleares e outros resíduos tóxicos nos
oceanos, ainda praticado por alguns países, resultaram em discussões sobre a proteção dos mares
contra a poluição, consolidadas nesta convenção.
Acordo internacional com regras para a movimentação de resíduos perigosos entre os países, sobre o
controle da importação e exportação e proibição do envio desses resíduos aos países que não tivessem
competência técnica, legal e administrativa para tratá-los adequadamente.
(cont.)
Ratificou a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio (1985). O protocolo estabeleceu
prazos, limites e restrições à produção, comércio e consumo das substâncias que destroem a camada de
ozônio, tendo como a mais conhecida os CFCs (clorofluorcarbonos), estabeleceu ainda um prazo para a
sua substituição.
Criado pela ONU e pela Organização Meteorológica Mundial, tem o objetivo de avaliar os estudos
científicos do clima e o impacto da atividade humana na alteração das condições climáticas da Terra.
O IPCC publica e divulga a cada cinco anos os relatórios de avaliação sobre as alterações climáticas na
Terra, sendo a maior referência internacional sobre o tema.
Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro. Nessa
conferência, foram produzidos diversos documentos internacionais, tais como: Declaração do Rio
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Carta do Rio), Agenda 21, Princípios para a Administração
Sustentável das Florestas e Convenção Quadro sobre Mudança do Clima. Foi criada a Comissão de
Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Os países industrializados se comprometeram a reduzir em 5,2% suas emissões de gases que contribuem
para o efeito estufa (GEE) e o aquecimento global, em relação às emissões de 1990.
Realizada em Johanesburgo, na África do Sul, com o objetivo de examinar o andamento das metas
estabelecidas pela Rio 92 e reforçar o compromisso dos países com os princípios do desenvolvimento
sustentável.
O ex vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, engajado nas questões ambientais, lançou o filme que
mostra dados e fatos sobre os efeitos do aquecimento global e as perspectivas futuras caso ações não
sejam tomadas para diminuir esse fenômeno.
Realizada em Copenhague, na Dinamarca, contou com representantes de quase 200 países e tinha como
principal objetivo a busca de um acordo internacional para a redução de emissões de gases de efeito
estufa (GEE), incluindo a definição de compromissos pós-Protocolo de Kyoto (2012).
Realizada no Rio de Janeiro, reuniu representantes de 193 países. O resultado foi a avaliação dos
compromissos assumidos na Rio 92 e um documento intitulado O futuro que queremos, no qual foi
reafirmada uma série de compromissos.
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ticas públicas integradas – sociais, econômicas, institucionais e am-
bientais – que busquem maior eficiência dos sistemas de gestão am-
biental (PHILIPPI JR. et al, 2004).
2.1 Conceitos
CONCEITOS
Sistema de gestão
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Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento ou expo-
sição(ões) perigosa(s) com a gravidade da lesão ou doença que pode
ser ocasionada pelo evento ou exposição(ões).
As séries ISO 9000, ISO 14000 e ISO 45001 são formadas por um
conjunto de normas relacionadas com sistemas de gestão da qualida-
de, ambiental e de saúde e segurança ocupacional. São ferramentas
gerenciais em forma de normas, criadas para auxiliar as empresas e
não para aumentar ou alterar as obrigações legais de uma organiza-
ção. Seus requisitos podem ser aplicáveis a qualquer tipo e tamanho de
organização, bem como acomodam diversas condições geográficas,
culturais e sociais.
2007 –
2000 – ISO 9001 2015 – ISO 14001
OHSAS 18001
• Aumento do desempenho
ambiental.
Sistemas de gestão
• Atendimento dos requisitos
NBR ISO 14001:2015 ambiental – requisitos
legais e outros requisitos.
com orientações para uso
• Alcance dos objetivos
ambientais.
(cont.)
Produtos
Insumos desejáveis
Fornecedor Processo Cliente
Qualidade
Meio Saúde e
ambiente segurança
Sistemas de
Responsabilidade gestão integrados
social
CLÁUSULA ASSUNTO
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Contexto da organização
5 Liderança
6 Planejamento
7 Suporte
8 Operação
9 Avaliação de performance
10 Melhoria
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com múltiplos sistemas de gestão, economizando tempo e dinheiro.
Considerações finais
Vimos neste capítulo a evolução dos conceitos de gestão ambiental
ao longo do tempo até chegarmos ao conceito de desenvolvimento sus-
tentável conhecido atualmente. Essa evolução mais significativa iniciou
no século XX por consequência da nossa percepção sobre a degrada-
ção dos recursos naturais e dos grandes acidentes ambientais.
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a Conferência da ONU em Estocolmo, a criação do IPCC – Painel
Intergovernamental para as Alterações Climáticas, Rio 92, assim como
a Rio +10 e a Rio +20, entre outros, chegamos às regulamentações
mais restritivas, com uma população cada vez mais consciente sobre
as questões ambientais, tendo como consequência uma maior cobran-
ça sobre as organizações potencialmente poluidoras, que, por sua vez,
buscam modelos de gestão ambiental capazes de auxiliar no controle e
na mitigação de seus aspectos e impactos ambientais e no monitora-
mento da legislação aplicável.
Referências
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUESTÃO AMBIENTAL. Disponível em: http://
ambientalcampoformso.blogspot.com.br/2012/10/evolucao-historica-da-
questao-ambiental.html. Acesso em: 20 abr. 2016.
Group, 1972.
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: ISO 14000. São Paulo: Editora
Senac São Paulo, 2006.
Normalização
e certificação
1 Auditoria efetuada por uma organização independente para fins de verificação, de controle ou de
certificação.
23
1 ISO – estrutura e funcionamento
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1.1 Estrutura
Consultivo
Relatório de reponsabilidade
Assembleia geral
Conselho de gestão
técnica (TMB)
Comitês de desenvolvimento
de políticas
Comitês técnicos
Normalização e certificação 25
A ISO está estruturada hierarquicamente da seguinte forma, como
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demonstra a figura 1. A seguir, será explicada a função de cada
membro.
IMPORTANTE
IMPORTANTE
Normalização e certificação 27
1.2 Funcionamento
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Uma vez que a necessidade de um padrão foi estabelecida, os es-
pecialistas se reúnem para discutir e negociar um projeto de norma.
Assim que o projeto de norma é desenvolvido, ele passa a ser com-
partilhado com os membros da ISO, que são convidados a comentar e
votar nele. Se um consenso for alcançado, o projeto da norma se torna
um padrão ISO, caso contrário, ele volta para a comissão técnica para
mais edições.
Vale ressaltar que a ISO não decide quando vai desenvolver uma
nova norma, mas responde a um pedido da indústria ou outras partes
interessadas, tais como grupos de consumidores. Normalmente, um
setor ou grupo comunica a necessidade de uma norma ao seu membro
nacional, que entra em contato com a ISO.
•• Etapa 1
•• Etapa 2
Normalização e certificação 29
principal do grupo técnico, que irá decidir qual será o próximo estágio
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(fase de comissão ou estágio de inquérito).
•• Etapa 3 (opcional)
•• Etapa 4
•• Etapa 5
•• Etapa 6
Normalização e certificação 31
Antes de abordarmos o processo de certificação, vamos entender
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quais são os tipos de auditorias e seus objetivos:
•• Auditoria de 1a parte
•• Auditoria de 2a parte
•• Auditoria de 3a parte
Auditoria de Organismo
certificação de 3a parte Certificador Credibilidade
Necessidade
Auditoria
Fornecedor Cliente
de 1a parte
Serviço
Implementação Contratação de
do sistema organismo
de gestão certificador acreditado
Pré-auditoria
Fase 2 Fase 1
(opcional)
Acompanhamento
Validade
(manutenção)
Normalização e certificação 33
requisitos da organização frente às normas de referência do sistema
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de gestão.
•• Fase 1
•• Pré-auditoria (opcional)
•• Fase 2
•• Acompanhamento (manutenção)
Considerações finais
Neste capítulo abordamos a estrutura e o funcionamento da ISO –
International Organization for Standardization e todo o processo de de-
senvolvimento de uma norma internacional ISO até a sua publicação.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 19011:2012
– Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Rio de Janeiro: NBR, 2012.
Normalização e certificação 35
HOFFMANN, Silvana Carvalho; TAVARES, José da Cunha; RIBEIRO NETO, João
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Batista M. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, respon-
sabilidade social e segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Senac, 2008.
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: ISO 14000. São Paulo: Editora Senac
São Paulo, 2006.
37
1 Processo de criação da ISO 14001
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Em 1993 a ISO – International Standardization for Organization
constituiu o comitê técnico TC-207, responsável por elaborar uma série
de normas internacionais para a padronização das questões ambientais
de qualquer tipo de organização e que pudessem nortear a certificação
por entidades credenciadas.
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14062 – gestão ambiental – integração de aspectos ambientais
no design e desenvolvimento de produto.
A área da ISO responsável pela série ISO 14000 é o comitê técnico 207,
chamado TC-207. Seu correspondente na ABNT – Associação Brasileira
de Normas Técnicas é o Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental, chama-
do de CB-38. A ABNT também é a responsável pela tradução e publica-
ção das normas ISO.
Social
Dignidade humana
Direitos dos trabalhadores, envolvimento
com a comunidade, transparência, postura ética S = Sustentabilidade
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os pilares necessários para obter sucesso a longo prazo e para criar
alternativas que contribuam para um desenvolvimento sustentável são:
3 O ciclo PDCA
A base para a abordagem que sustenta um sistema de gestão am-
biental é fundamentada no conceito Plan-Do-Check-Act (PDCA). O ciclo
PDCA fornece um processo interativo utilizado pelas organizações para
alcançar a melhoria contínua, ajudando a estruturar qualquer ativida-
de e/ou projeto de uma organização segundo as suas quatro etapas
(Plan-Do-Check-Act).
Necessidades e
Questões internas expectativas das
e externas Contexto da organização
partes interessadas
Planejar
Suporte e
A Melhorar Liderança
operação D
Avaliação de
desempenho
Resultados pretendidos
do sistema de gestão ambiental
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ISO 14001
A norma ISO 14001 foi revisada em 2015, passando a adotar uma
nova estrutura de alto nível – o anexo SL (vide tabela 1) – para garantir
que a estrutura de todas as novas e futuras normas seja consistente,
conforme vimos no capítulo 1.
CLÁUSULA ASSUNTO
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Contexto da organização
5 Liderança
6 Planejamento
7 Suporte
8 Operação
9 Avaliação de performance
10 Melhoria
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ção e o controle da informação documentada.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO
14001:2015 – Sistemas da gestão ambiental: requisitos com orientações para
uso. Rio de Janeiro: NBR, 2015.
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Directives, Part 1 Consolidated ISO Supplement — Procedures specific to ISO.
Suíça: ISO, 2015.
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: ISO 14000. São Paulo: Editora Senac
São Paulo, 2006.
Contexto da
organização
49
(clientes, fornecedores, funcionários, governo, ONGs, etc.). Os fatores
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relevantes para a organização devem ser analisados e adotados no sis-
tema de gestão ambiental.
1 Contexto da organização
Quem somos?
Cultura e O que
capacidade fazemos?
Questões
internas
Para quem?
Estratégias E de que jeito?
Produtos
e serviços
Contexto da organização 51
Identificar questões externas é compreender o que pode influenciar
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a organização ou por quem ela pode ser afetada. Devemos levar em
consideração os níveis: local, regional, nacional, internacional ou global.
Também devemos considerar: concorrentes, legislações, questões cul-
turais, socioeconômicas, políticas, financeiras e tecnológicas.
Concorrentes
Local Tecnológicas
Legislações Global
Questões
Culturais Financeiras
externas
Nacional Regional
Socioeconômicas Políticas
Contaminação do Recursos
solo e descarte naturais:
correto de licenças para uso
resíduos sólidos
Condições
Qualidade ambientais Biodiversidade:
do efluente para questões degradação
externas
Seres humanos e
Qualidade do ar suas inter-relações
•• ar – qualidade do ar;
Contexto da organização 53
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Figura 4 – Condições ambientais para questões internas
Prevenção
da contaminação Recursos
do solo e naturais: uso de
gerenciamento recursos naturais
de resíduos
Condições Biodiversidade:
Captação e ambientais para política de
reúso da água questões internas preservação
ponsabilidades ambientais.
Fabricamos
Reuniões semestrais
produtos químicos Não atendemos
Atividades de análise crítica pela
para higiene e clientes no varejo.
direção.
limpeza em geral.
Avaliar alternativas
Abastecimento de
Abastecimento de para o abastecimento
água potável (via
Condições água potável pode de água potável (via
concessionária),
Ambientais sofrer limitações em concessionária) para
para resfriamento
períodos de secas. uso em resfriamento das
das caldeiras.
caldeiras.
Programas
Apoio financeiro a
de educação
Sociedade ONG de educação Objetivos ambientais.
ambiental em
ambiental.
parceria com ONG.
Lançamento
de efluentes Poluição do rio.
Requisitos Objetivo ambiental para
industriais na rede Auto de infração e
Legais implantação de ETE.
pública de coleta multas ambientais.
de esgotos.
Contexto da organização 55
1.2 Entendendo as necessidades e as expectativas das
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partes interessadas
REQUISITO
STAKEHOLDER NECESSIDADES EXPECTATIVAS LEGAL/OUTROS
RELACIONADOS
Trabalhar em uma
organização com
Funcionários Manter o emprego. Não aplicável.
responsabilidade
socioambiental.
Contexto da organização 57
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REQUISITO
STAKEHOLDER NECESSIDADES EXPECTATIVAS LEGAL/OUTROS
RELACIONADOS
Geração de
empregos e
Que a organização não
Sociedade desenvolvimento Não aplicável.
polua o meio ambiente.
econômico da
região.
Desenvolvimento
Atendimento de de programas de Efluentes industriais.
Órgão
100% da legislação recuperação de áreas Resíduos sólidos.
ambiental
ambiental. degradadas e de Poluição atmosférica.
reflorestamento.
NA PRÁTICA
Contexto da organização 59
1.4 Sistema de gestão ambiental
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O objetivo desse requisito é garantir o estabelecimento, a implemen-
tação, a manutenção e a melhoria contínua de seu sistema de gestão
ambiental, considerando as suas questões internas e externas e as ne-
cessidades e expectativas das partes interessadas.
Esta seção é parte fundamental da nova ISO 14001 e faz parte do planejamento
do ciclo PDCA.
Contexto da organização 61
Referências
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APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.ap-
cergroup.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes>. Acesso em: 26 ago.
2016.
Liderança
63
das normas em sistemas de gestão ISO – International Organization
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for Standardization.
1 Liderança
1.1 Liderança e comprometimento
Alta direção
Comprometimento Liderança
Sistema
de gestão
ambiental
Liderança 65
e outras obrigações de conformidade e atingir os seus objetivos
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ambientais;
Liderança 67
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Figura 2 – Política ambiental: compromissos explícitos
Proteção ao
meio ambiente
Sistema de
gestão ambiental
(versão 2015 da
ISO 14001)
Atendimento
Melhoria aos requisitos
contínua legais e outros
requisitos
POLÍTICA AMBIENTAL
A XPTO Química LTDA., localizada na cidade de São Paulo – SP, com abrangência em todo o território
nacional, desenvolve produtos químicos para higiene e limpeza em geral.
Comprometemo-nos a:
• proteger o meio ambiente;
• prevenir a poluição ambiental, eliminando o lançamento de efluentes industriais;
• atender aos requisitos legais e outros aplicáveis, relacionados aos nossos aspectos ambientais
ligados aos efluentes industriais;
• melhorar continuamente seus processos, para aumentar o desempenho ambiental.
Liderança 69
1.3 Papéis, responsabilidades e autoridades
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organizacionais
Considerações finais
Neste capítulo abordamos o requisito 5 – liderança – e vimos como
a alta direção deve exercer a liderança e demonstrar o seu comprometi-
mento com o sistema de gestão ambiental. Vimos também como a alta
direção estabelece a política ambiental em sintonia com a estratégia da
organização. Por último, vimos sua atuação na definição e delegação
de papéis, responsabilidades e autoridades necessárias para o bom fun-
cionamento dos processos do sistema de gestão ambiental.
Liderança 71
A Seção é parte fundamental da nova ISO 14001 e parte central do
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ciclo PDCA, de forma a deixar bem claro a importância da liderança para
a eficácia do sistema de gestão ambiental.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO
14001:2015 – Sistemas da gestão ambiental: requisitos com orientações para
uso. Rio de Janeiro: NBR, 2015.
Planejamento
73
os meios e os recursos necessários para a sua efetivação, incluindo a
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eficácia e a melhoria contínua de processos.
1 Planejamento
1.1.1 Generalidades
Planejamento 75
ambientais benéficos. Esses riscos e oportunidades relacionados aos
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aspectos ambientais podem ser determinados durante o processo de
sua avaliação da significância ou determinados separadamente.
IMPORTANTE
Planejamento 77
•• lançamentos no solo;
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•• uso de matérias-primas e recursos naturais (exemplo: minérios,
gás natural, etc.);
•• uso de energia;
•• uso do espaço.
Planejamento 79
•• aquisição de matérias-primas, incluindo extração;
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•• processos operacionais ou de fabricação, incluindo o
armazenamento;
•• processos terceirizados;
IMPORTANTE
Segunda a NBR ISO 14044, a ACV – análise do ciclo de vida estu-
da os aspectos ambientais e os impactos potenciais ao longo da
vida de um produto (isto é, “do berço ao túmulo”), desde a aquisi-
ção da matéria-prima, passando por produção, uso e disposição.
As categorias gerais de impactos ambientais que necessitam ser
consideradas incluem o uso de recursos, a saúde humana e as con-
sequências ecológicas.
Figura 2 – Perspectiva de ciclo de vida
Recursos Disposição
Perspectiva de
ciclo de vida
Produção Uso
Entrega
Planejamento 81
Tipicamente, a perspectiva do ciclo de vida implica a consideração
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das seguintes fases: aquisição, design e desenvolvimento, produção,
transporte, entrega, uso, tratamento de fim de vida e disposição final.
•• cadeia de abastecimento;
•• utilização dos bens e serviços durante a sua vida útil até a dispo-
sição final;
Para mais informações sobre ciclo de vida, vide a norma NBR ISO
14044, gestão ambiental – avaliação do ciclo de vida – requisitos e
orientações.
Planejamento 83
Tabela 1 – Critérios para determinação de aspectos ambientais significativos
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Avaliação da significância
Plano de ação/
Aspecto Impacto
Probabilidade
Significado
Processo controle
Gravidade
Resultado
Detecção
ambiental ambiental
operacional
Geração de
resíduos Contaminação
Fábrica do solo. 3 3 1 9 SIM
perigosos.
Contribuição
Torres de Consumo para a
3 3 1 9 SIM
resfriamento de água. diminuição de
recursos naturais.
Contribuição
Consumo de
para a
Administrativo energia 2 2 1 4 NÃO
diminuição de
elétrica.
recursos naturais.
Consumo de Contaminação do
Caldeiras efluentes solo/rios/ 3 3 2 18 SIM
industriais. lençol freático.
Geração de Poluição
Recebimento fumaça preta atmosférica. 3 2 2 12 SIM
(caminhões).
G: 1 = baixa / 2 = média / 3 = alta; P: 1 = baixa / 2 = média / 3 = alta; D: 3 = difícil / 2 = normal / 1 = fácil; Não significativo =>
Nota < 8; Significativo => Nota >= 8
Considerações finais
Neste capítulo abordamos a seção 6 – planejamento e seu requisito
– e o item 6.1 – ações para abordar riscos e oportunidades (generalida-
des) e os aspectos e impactos da organização, em que esta deve identi-
ficar os aspectos e impactos ambientais e determinar quais desses são
considerados aspectos ambientais significativos utilizando uma meto-
dologia estabelecida pela própria organização. Uma vez determinados
Referências
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.apcer-
group.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes>. Acesso em: 9 mar. 2017.
Planejamento 85
Capítulo 7
87
ambientais. Para o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
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a organização dever ter uma metodologia de modo a:
1 Planejamento
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•• requisitos de organizações governamentais ou outras autorida-
des pertinentes;
•• requisitos organizacionais;
NA PRÁTICA
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organização deve garantir o acesso a eles, seja por uma plataforma
web ou por outras formas.
IMPORTANTE
Considerações finais
Neste capítulo abordamos a seção 6 – planejamento – e seus requi-
sitos 6.1.3 – requisitos legais e outros requisitos e 6.1.4 – planejamento
de ações.
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legais que uma organização tem de cumprir e outros requisitos que a
organização tem de cumprir ou opta por cumprir.
Vale ressaltar que a seção ainda faz parte da fase Planejar (Plan) do
ciclo PDCA.
Referências
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.ap-
cergroup.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes>. Acesso em: 9 mar.
2017.
Objetivos
ambientais e
planejamento de
como alcançá-los
95
Neste capítulo, vamos estudar o requisito 6.2 – objetivos ambien-
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tais e planejamento de como alcançá-los e seus subitens 6.2.1 – ob-
jetivos ambientais e 6.2.2 – planejamento de ações para alcançar os
objetivos ambientais.
Objetivos ambientais
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Exemplo: se a XPTO Química Ltda tem processos químicos, tem o
lançamento de efluente industrial como um de seus principais as-
pectos ambientais significativos e isso foi considerado como um
risco (vide seção 4 da norma), convém que este aspecto ambiental
faça parte de seus objetivos ambientais. Desta forma esse aspecto
ambiental significativo será tratado e monitorado com prioridade.
Há situações em que os objetivos ambientais podem não ser mensu-
ráveis, porém é importante que a organização seja capaz de avaliar se
um objetivo ambiental foi alcançado ou não.
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Uma boa prática adotada nas organizações é o envolvimento das
pessoas responsáveis ou que vão contribuir para a concretização do
resultado esperado dos objetivos ambientais. Assim, todos os que
participam na definição desses objetivos ambientais tendem a ficar
mais comprometidos com a sua concretização e é potencializada a
motivação dessas pessoas envolvidas.
•• Resultado esperado
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Um planejamento que determine:
•• o que vai ser feito: todas as ações necessárias para atingir o ob-
jetivo ambiental;
Eliminar 100%
Adequar-se
do lançamento Reutilizar 90% Reduzir em 30%
em 100% aos
de efluentes da água do a geração de
requisitos legais
What industriais na processo de resíduos sólidos
relacionados
rede pública resfriamento (em relação ao
aos efluentes
de coleta de de caldeiras. ano anterior).
industriais.
esgotos.
Diminuir o
consumo
Para de água Proteger o
adequação proveniente da Evitar problemas meio ambiente.
à legislação rede pública. com a legislação Prevenir a
ambiental. Proteger ambiental. poluição
Proteger o meio Proteger o meio ambiental.
Why
o meio ambiente. ambiente. Reduzir o custo
ambiente. Reduzir Prevenir a referente ao
Prevenir o custo poluição gerenciamento
a poluição operacional do ambiental. de resíduos
ambiental. processo de sólidos.
resfriamento
de caldeiras.
Implantação de
programas de
Implantação gerenciamento
da tubulação de resíduos
Implantação sólidos.
para a
do sistema de
Implantação recirculação Instalação
How monitoramento da
de uma ETE. da água do de coletores
qualidade da água
processo de para resíduos
da ETE.
resfriamento recicláveis.
das caldeiras. Instalação
do galpão de
resíduos.
Torres de
Processo ETE do Toda a
Where resfriamento
fabril. processo fabril. organização.
das caldeiras.
How
R$ 300 mil. R$ 100 mil. R$ 50 mil. R$ 33 mil.
much
Referências
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.apcer-
group.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes>. Acesso em: 9 mar. 2017.
Apoio
107
A comunicação interna e externa da organização fornece e também
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coleta informações pertinentes para o seu sistema de gestão ambien-
tal, incluindo informações relacionadas aos seus aspectos ambientais
significativos, desempenho ambiental, requisitos legais e outros requi-
sitos, preparação e respostas a emergências e recomendações para a
melhoria contínua.
1 Recursos
O objetivo desse requisito é que a organização determine e disponi-
bilize os recursos necessários para o estabelecimento, implementação,
manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão ambiental.
De infraestrutura
Naturais Tecnológicos
Recursos
Humanos Financeiros
Exemplos:
Apoio 109
As seguintes questões devem ser consideradas quando se avaliam
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os recursos necessários:
•• A equipe é qualificada?
•• A infraestrutura é adequada?
2 Competência
O objetivo desse requisito é que a organização determine, desenvol-
va e assegure as competências necessárias para o bom desempenho
ambiental e para o cumprimento das suas obrigações de conformidade.
NA PRÁTICA
Apoio 111
PARA SABER MAIS
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Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, a provisão de treinamen-
to, o mentoreamento (coaching/treinamento on the job), a mudança de
atribuições de pessoas empregadas no momento, ou empregar ou con-
tratar pessoas competentes (NBR ISO 14001:2015 – sistema de gestão
ambiental).
NA PRÁTICA
Apoio 113
Quadro 1 – Exemplo de matriz de competência da empresa fictícia XPTO Química Ltda
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EDUCAÇÃO EXPERIÊNCIA
FUNÇÃO TREINAMENTO
(REQUISITOS (REQUISITO
(REQUISITOS MÍNIMOS)
MÍNIMOS) MÁXIMO)
Política ambiental.
Objetivos ambientais.
Coleta seletiva e
Operador de
reciclagem.
ETE 6 meses de
Gerenciamento de resíduos
(estação de Ensino Médio experiência como
sólidos.
tratamento de operador de ETE.
efluentes) Controle de efluentes
industriais.
Procedimento para ensaios
de qualidade da água.
Política ambiental.
Objetivos ambientais.
Coleta seletiva e
reciclagem.
Gerenciamento de resíduos
sólidos.
Procedimento de auditoria
6 meses de
Auditor interno interna.
experiência como
do sistema
Ensino Médio Procedimento de requisitos auditor interno
de gestão
legais e outros requisitos. do sistema de
ambiental
Manual do sistema de gestão ambiental.
gestão ambiental.
Auditor interno do sistema
de gestão ambiental,
conforme a norma NBR ISO
19011 – Diretrizes para
auditoria de sistemas de
gestão.
Política ambiental.
Objetivos ambientais.
Não aplicável
Auxiliar de Ensino Coleta seletiva e
(não necessita de
produção Fundamental reciclagem.
experiência).
Gerenciamento de
resíduos sólidos.
EDUCAÇÃO EXPERIÊNCIA
TREINAMENTO
FUNÇÃO (REQUISITOS (REQUISITO
(REQUISITOS MÍNIMOS)
MÍNIMOS) MÁXIMO)
Política ambiental.
Engenheiro
Objetivos ambientais.
ambiental.
Todos os procedimentos
Qualquer 6 meses de
Gestor do sistema de gestão
graduação com experiência como
ambiental ambiental.
pós-graduação gestor ambiental
Legislação ambiental.
em gestão
ambiental. Auditor líder ISO
14001:2015.
Política ambiental.
Objetivos ambientais.
Não aplicável
Assistente Coleta seletiva e
Ensino Médio (não necessita de
administrativo reciclagem.
experiência)
Gerenciamento de
resíduos sólidos.
3 Conscientização
O objetivo deste requisito é que as pessoas compreendam e estejam
conscientes da sua contribuição para a eficácia do sistema de gestão
ambiental e da melhoria do desempenho ambiental.
Apoio 115
•• a política ambiental e seus propósitos, não sendo necessário “de-
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corá-la”, mas sim entendê-la, e convém que as pessoas saibam
em quais pontos (frases ou tópicos) da política ambiental as suas
funções e responsabilidades se enquadram;
NA PRÁTICA
4 Comunicação
O objetivo desse requisito é que a organização estabeleça, imple-
mente e mantenha processos necessários para comunicações internas
(questões que interessam apenas à organização e ao seu pessoal) e ex-
ternas (questões que interessam ou envolvem as partes interessadas)
pertinentes ao sistema de gestão ambiental.
•• quando comunicar;
•• como comunicar.
Apoio 117
Deve-se levar em consideração seus requisitos legais e outros requi-
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sitos, assegurar que a informação ambiental comunicada seja coerente
com a informação gerada dentro do sistema de gestão ambiental e que
seja confiável.
Apoio 119
•• o processo de comunicação considera os requisitos legais;
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•• a informação documentada é adequada e suficiente para as-
segurar o cumprimento dos requisitos relativos aos processos
de comunicação;
IMPORTANTE
Apoio 121
•• à competência de pessoas que realizam trabalhos sob o controle
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da organização.
•• ela esteja disponível (de fácil acesso) e adequada para uso, onde
e quando for necessária;
NA PRÁTICA
Apoio 123
• A informação documentada é mantida atualizada, ou seja, todas
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as cópias distribuídas estão na mesma versão do original.
• A informação documentada externa está identificada e controla-
da, sendo o seu acesso disponível para aqueles que a utilizam.
• A informação documentada da organização está controlada de
acordo com os requisitos estabelecidos nesta seção, acessível,
apropriada para utilização e protegida. A informação armazena-
da em suporte digital é preservada por backups ou redundâncias
que garantem a sua preservação e integridade.
Considerações finais
Neste capítulo aprendemos sobre os recursos, as competências e a
conscientização necessários para atingir a eficácia do sistema de ges-
tão ambiental, assim como a importância da comunicação e da infor-
mação documentada.
Apoio 125
Capítulo 10
Operação
127
Outro ponto importante dessa seção é a preparação e resposta a
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emergências, que aborda as ações de potenciais efeitos adversos
(quando necessário) de forma a não prejudicar os resultados pretendi-
dos pelo sistema de gestão ambiental, ou seja, se a organização está
preparada para atuar sobre eventuais emergências ambientais, preve-
nindo ou mitigando os seus impactos ambientais adversos.
Operação 129
•• padronização dos processos, incluindo o uso de procedimentos
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específicos, determinando o uso e a quantidade de informação
documentada necessária para cada tipo de processo.
Método administrativo
IMPORTANTE
NA PRÁTICA
Operação 131
• a organização e o provedor externo possuem uma relação na qual
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o processo é percebido pelas partes interessadas como sendo
executado pela organização. (NBR ISO 14001:2015 – sistema de
gestão ambiental)
IMPORTANTE
Operação 133
PARA SABER MAIS
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Sobre ciclo de vida do produto, leia a ABNT NBR ISO 14044 – gestão
ambiental – avaliação do ciclo de vida – requisitos e orientações.
Operação 135
•• testes periódicos de ações planejadas para resposta a
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emergências;
NA PRÁTICA
A seguir, no quadro 1, veremos um exemplo de procedimento da em-
presa fictícia XPTO Química Ltda para atendimentos a emergências.
Rev. Página
PROCEDIMENTO PSMS-8.2 00 1 de 2
Atendimento a Emergências Data
30 / 09 / 2016
1)PROCEDIMENTO
Baixo: pequenas ocorrências PSMS-8.2
restritas ao local de trabalho00e que 1 de 2
podemAtendimento
ser contidas pelo a próprio
Emergências
Colaborador da área; Data
Avaliar o nível da 2) Médio: ocorrências com efeitos restritos às instalações internas 30sem
/ 09 / 2016
emergência danos ambientais, mas que necessitam do acionamento do Corpo de
Bombeiros para sua contenção; Gestor
Fluxo 3) Alto: ocorrências internas Atividades
e/ou externas com potenciais danos Responsável
ambientais
Situação deque necessitam
Emergência: É de Recursos
qualquer Externos
situação (Corpo
anormal, de Bombeiros,
não programada,
Início Defesa Civil,
relacionada às Órgão Ambiental
atividades, etc).
produtos, e serviços da empresa, capaz de provocar
danos às pessoas, às instalações e / ou ao meio ambiente e que exige a tomada NA
de ações imediatas visando neutralizar ou minimizar os seus efeitos.
Comunicar os Recursos Externos (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil,
Comunicação Externa Órgão Ambiental etc):
Identificar a situação de emergência e comunicar à Qualidade/Direção:
Identificar a 1) Incêndio / explosão (XPTO Química / Fabricante); Todos
Situação de Emergência Corpo de Bombeiros: 193 Gestor
Colaboradores
2) Acidentes envolvendo vítimas (XPTO Química / Fabricante).
Defesa Civil (São Paulo):
Hospital Municipal
1) Baixo: pequenas ocorrências restritas ao local de trabalho e que
podem ser contidas pelo próprio Colaborador da área;
-2)Ações em caso de incêndios: Gestor
Avaliar o nível da Médio: ocorrências com efeitos restritos às instalações internas sem
emergência
Ações para conter / Identificar a proporção
danos ambientais, masdoque
incêndio, bem como
necessitam o material / equipamento
do acionamento do Corpo de
minimizar os danos /Bombeiros
instalaçãopara
que está queimando.
sua contenção; Gestor
ambientais / ocupacionais Extinguir
3) Alto: o fogo. Caso internas
ocorrências a proporção
e/oudoexternas
incêndio ecoma condição emocional
potenciais danos
permita,
ambientaistentar
queextinguir o fogo
necessitam através deExternos
de Recursos extintores.
(Corpo de Bombeiros,
Defesanão
Caso Civil,haja
Órgão Ambiental etc).
possibilidades de tentativas de extinção, avisar a
Qualidade / Direção, que é responsável pela avaliação da condição do
incêndio
Comunicar e pela decisão de
os Recursos acionamento
Externos (Corpo dede ajuda externa,
Bombeiros, tais como
Defesa Civil,
Corpo
Órgão de Bombeiros.
Ambiental etc):
Comunicação Externa
- Acidente
Corpo com Vítima:
de Bombeiros: 193 Gestor
Todo acidente
Defesa Civilcom
(Sãovítima deve ser comunicado à Qualidade/Direção
Paulo):
informando:
Hospital
9 LocalMunicipal
exato da ocorrência;
9 A quantidade de vítimas existentes;
9 em
- Ações A situação da(s) vítima(s) (queimada, inconsciente, fratura,
caso de incêndios: Gestor
- - - - - -
Operação 137
Considerações finais
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A seção 8 – operação – aborda o planejamento e controle operacio-
nais e o processo de preparação e resposta a emergências, correspon-
dendo à etapa Fazer (Do) do ciclo PDCA.
Referências
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.ap-
cergroup.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes>. Acesso em: 10 mar.
2017.
Avaliação do
desempenho
139
Neste capítulo, vamos estudar a seção 9 – avaliação de desempe-
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nho, com exceção do requisito 9.2 – auditoria interna.
1.1 Generalidades
Evidência: reter a
Objetivo: monitorar e avaliar
informação documentada
o desempenho ambiental
sobre o monitoramento,
e a eficácia do sistema
a medição, a análise e os
de gestão ambiental.
resultados da avaliação.
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que tenham responsabilidade e autoridade para iniciar e/ou tomar as
devidas ações, conforme apropriadas.
PNRS –
Procedimen- Política
Inventário to de geren- Nacional de
Engenheiro CETESB/
de resíduos ciamento Resíduos Anual
ambiental IBAMA
sólidos. de resíduos Sólidos
sólidos. (Lei 12305
/2010).
Reutilizar
90% da
água do Gerente
Consumo Indicador Direção /
processo Mensal de meio
de água. ambiental. produção
de resfria- ambiente
mento das
caldeiras.
NBR 10.152
– avaliação Gerente
Ruído CONAMA Gerente
do ruído Mensal de meio
ambiental. 01/90. industrial
em áreas ambiente
habitadas.
Conforme LO
– licença de
Decreto operação
Licencia- Gerente
CONAMA Estadual Obs: solicitar Direção/
mento de meio
237/97. (SP) renovação na produção.
ambiental. ambiente.
8468/76. CETESB 120
dias antes do
vencimento.
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Exemplo: a Lei 12305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos
– Procedimento e comprovantes da correta disposição dos resíduos
sólidos e o Inventário de Resíduos Sólidos.
PLANO DE
REQUISITO EVIDÊNCIA
FREQUÊN- AÇÃO
LEGAL / O QUE ATENDE AO DE
CIA DE (CASO
OUTRO CUMPRIR? REQUISITO? DOCUMEN-
AVALIAÇÃO NÃO
REQUISITO TAÇÃO CUMPRA)
Procedi-
Correto mento e
Lei
gerencia- comprovan-
12305/2010
mento dos tes da correta
(PNRS – resíduos disposição
Sim, Não
Política Anual
sólidos. plenamente dos resíduos aplicável.
Nacional de sólidos.
Inventário
Resíduos
de resíduos Inventário
Sólidos).
sólidos. de resíduos
sólidos.
Implemen-
tação de
CONAMA
Padrão de Laudos sobre uma ETE –
430/2011
lançamento a qualidade estação de
(qualidade Trimestral Parcialmente
de dos tratamento
do efluente
efluentes. efluentes. de efluen-
industrial).
tes e de um
laboratório.
Instalação
de barrei-
Com os
ras naturais
requisitos
ao redor da
CONAMA segundo a
Laudos empresa.
01/90 NBR 10.152
Mensal Não sobre o ruído Implemen-
(ruído - avaliação
ambiental. tação do
ambiental). do ruído
proce-
em áreas
dimento
habitadas.
de ruído
ambiental.
LO – Licença
Condicio-
de Operação;
nantes
Laudos de
descritas na
atendimento
LO – manter
às condicio-
a licença de
CONAMA nantes da LO
operação.
237/97 – Licença de
Conforme LO Entrar com
Decreto Sim, Operação. Não
– Licença de o pedido de
Estadual plenamente Protocolo aplicável
Operação. renovação
(SP) do pedido de
na CETESB
8468/76. renovação na
120 dias
CETESB 120
antes do
dias antes do
vencimento
vencimento
da licença
da licença de
de operação
operação.
Registros
Acordo com Prover 100
de listas de
ONG de horas de Sim, Não
Mensal presença
educação treinamento plenamente aplicável
desses trei-
ambiental. / mês.
namentos.
A análise crítica pela direção deve ser realizada pela alta direção e
não precisa ser uma análise crítica exaustiva de informações detalha-
das. Porém, a documentação da análise crítica pela direção deve conter
as informações de entrada e as decisões de saída, conforme descritas
no quadro 3.
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des regulares planejadas pelo sistema de gestão ambiental, tais como
reuniões gerenciais ou operacionais, não sendo necessariamente uma
atividade isolada e exclusiva.
Quadro 3 – Informações de entrada e decisões de saída para a análise crítica pela direção
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•• considerar os ciclos financeiros e contábeis.
Considerações finais
Neste capítulo, abordamos a seção 9 – avaliação de desempenho
e seus requisitos 9.1 – monitoramento, medição, análise e avaliação,
9.1.1 – generalidades, 9.1.2 – avaliação do atendimento aos requisitos
legais e outros requisitos e 9.3 – análise crítica pela direção.
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sitos legais e outros requisitos (que podemos considerar como sendo
um dos principais riscos da organização) e também da análise crítica
pela direção, na qual a alta direção avalia o desempenho ambiental e a
eficácia do sistema de gestão ambiental da organização.
Referências
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.ap-
cergroup.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes>. Acesso em: 13 mar.
2017.
Auditoria interna
155
A norma NBR ISO 19011:2012 – diretrizes para auditoria de sistemas
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de gestão – atende qualquer auditoria em sistemas de gestão (exem-
plos: ISO 9001 – qualidade, OHSAS 18001 – segurança e saúde do tra-
balho, SA 8000 – responsabilidade social, ISO 22000 – segurança em
alimentos, entre outras).
1 Auditoria interna
O objetivo desse requisito é que a organização assegure que são re-
alizadas as auditorias internas para avaliar se o seu sistema de gestão
ambiental está conforme os requisitos planejados e os requisitos da
ISO 14001:2015, determinando se o sistema de gestão ambiental está
implementado e mantido eficazmente.
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Quando trabalhamos com auditorias internas, alguns conceitos são
muito importantes. Vamos conhecer alguns conceitos1 baseados na
norma NBR ISO 19011:2012 – Diretrizes para auditoria de sistemas de
gestão, conforme a seguir:
•• Auditoria: processo sistemático, documentado e independente, para
obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente, para deter-
minar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos.
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◦◦ definindo os objetivos, escopo e critérios para uma auditoria
individual;
◦◦ selecionando os métodos de auditoria;
◦◦ selecionando os membros da equipe auditora;
◦◦ atribuindo responsabilidades ao líder da equipe auditora;
◦◦ gerenciamento dos resultados do programa de auditoria;
◦◦ gerenciamento e manutenção dos registros do programa de
auditoria;
◦◦ também podem ser incluídos: processos para tratamento da
confidencialidade, segurança da informação, saúde e seguran-
ça e outros assuntos similares.
•• monitoramento do programa de auditoria;
•• analisando criticamente e melhorando o programa de auditoria.
A próxima etapa, Executando uma auditoria, é a etapa em que deve
ser realizada a auditoria interna. Neste planejamento convém conter as
seguintes atividades:
•• iniciando uma auditoria:
◦◦ estabelecimento do contato inicial com o auditado;
◦◦ determinando a viabilidade da auditoria.
•• preparando as atividades da auditoria:
◦◦ realização da análise crítica dos documentos na preparação
da auditoria;
◦◦ preparando o plano de auditoria;
◦◦ atribuindo trabalho (responsabilidades) à equipe auditora;
◦◦ preparando os documentos de trabalho.
•• conduzindo as atividades da auditoria:
◦◦ reunião de abertura;
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ISO 19011:2012 – Diretrizes para a auditoria de sistemas de gestão)
Figura 2 – Atividades típicas da auditoria (retirado da NBR ISO 19011:2012 – Diretrizes para a auditoria
de sistemas de gestão)
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relacionados nas figuras 1 e 2.
2 Planejamento
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reclamações de clientes.
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remota (a distância, utilizando recursos como e-mails, armazena-
mento em nuvem, videoconferência, etc.);
•• complexidade da auditoria;
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partes interessadas;
auditoria;
3 Execução
A auditoria deve ser executada conforme o estabelecido no progra-
ma de auditoria e deve considerar as seguintes atividades típicas de
uma auditoria:
•• iniciando a auditoria;
•• conclusão da auditoria;
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para fins de planejamento, conhecer os requisitos legais e outros requi-
sitos, acordar sobre a participação de guias para acompanhar a equipe
auditora, e informações relacionadas à segurança do trabalho, incluindo
a necessidade de fazer uma integração antes da realização da auditoria.
O plano de auditoria deve ser preparado pelo auditor líder com base
nas informações contidas no programa de auditoria e na documenta-
ção fornecida pelo auditado. O nível de detalhes do plano de auditoria
deve refletir o escopo, a complexidade e o atendimento aos objetivos da
auditoria.
•• os objetivos da auditoria;
Rev. Página
PLANO DE AUDITORIA 00 1 de 1
2016 Data
13 / 02 / 2016
Objetivo(s) da O Objetivo desta auditoria é fornecer à organização informações relativas à atual situação da
auditoria: implementação do sistema de gestão com base na norma de referência, destacar os pontos
fortes do sistema, bem como aqueles que necessitam de melhorias.
Exclusão (justificar): Não há exclusão de requisitos da ISO 14001:2015
(todos os requisitos da norma são aplicáveis na XPTO Química Ltda).
ITINERÁRIO
Data Horário Auditor Processo
11.10.16 08:00 - 08:15 Anderson Palácio Reunião de abertura
(terça) 08:15 - 09:15 Anderson Palácio Vendas
09:15 - 10:15 Anderson Palácio Compras (inclui recebimento)
10:15 - 11:15 Anderson Palácio Planejamento
11:15 - 12:00 Anderson Palácio Manutenção e Ferramentaria
(Obrigatório uso de EPIs)
12:00 - 13:00 Almoço
13:00 – 15:30 Anderson Palácio ETE / Caldeiras / Almoxarifado
(Obrigatório uso de EPIs)
15:30 - 17:00 Anderson Palácio Recursos Humanos
12.10.16 08:00 – 12:00 Anderson Palácio Produção (obrigatório uso de EPIs)
(quarta) 12:00 - 13:00 Almoço
13:00 – 16:00 Anderson Palácio Sistema de Gestão Ambiental
CHG Direção / Objetivos ambientais
Requisitos Legais e Contratuais
16:00 – 16:30 Anderson Palácio Análise e fechamento do relatório
CHG (Equipe auditora)
16:30 – 17:00 Anderson Palácio Reunião de fechamento
CHG
•• planos de amostragem;
•• os critérios da auditoria;
•• as conclusões da auditoria;
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realizadas pelo auditado dentro de um período de tempo acordado.
Considerações finais
Neste capítulo abordamos exclusivamente os conceitos e tópi-
cos envolvidos numa auditoria interna, com base na norma NBR ISO
19011:2012 – diretrizes para auditoria de sistemas de gestão –, porém
não abordamos esta norma na íntegra porque ela é muito abrangente e
complexa para esgotarmos todos os seus tópicos neste capítulo.
•• concluindo a auditoria.
Referências
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.ap-
cergroup.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes. Acesso em: 14 mar.
2017.
Não conformidade
e ação corretiva
181
1 Não conformidade e ação corretiva
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O objetivo deste requisito é que a organização identifique as não
conformidades, tome ação de correção para mitigar seus impactos am-
bientais e, se necessário, avalie a causa da não conformidade e aplique
ações corretivas para eliminar a(s) sua(s) causa(s) de forma e evitar a
reincidência desta não conformidade.
A evidência é a retenção da informação documentada sobre a natu-
reza das não conformidades e quaisquer ações subsequentes tomadas
e sobre os resultados de qualquer ação corretiva.
Na figura 1, podemos observar todas as etapas de uma ação corre-
tiva e sua correlação com o ciclo PDCA, sendo que este método é mais
conhecido como “8 Passos”.
Figura 1 – Fluxograma das etapas de uma ação corretiva.
P 2 Observação
Investigar as características específicas
do problema com uma visão ampla e
sob vários pontos de vistas.
C
? (Bloqueio foi efetivo?)
NOTA 1: pode existir mais de uma causa para uma não conformida-
de. (ABNT, 2015)
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nas atividades de controle, monitoramento e medição das atividades,
ou em auditorias internas ou externas (de clientes ou organismos
certificadores).
nº:
PLANO DE AÇÃO (SMS) Data:
Resp.:
Tipo : Preventiva Corretiva
2. Evidência(s) objetiva(s):
3. Documentos relacionados:
4. Equipe de trabalho:
5. Ação imediata: ação provisória ou correção que permite a continuidade das atividades até a implementação da ação do item 7:
(Anexar evidências, quando aplicáveis)
Resp Prazo
6. Identificação da causa raiz: por que a não conformidade real ou potencial foi gerada?
Gestor da área ambiental (registro da AC / AP)
Resp Prazo
Resp Prazo
FSMS-02-00
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A organização deve avaliar a necessidade de uma ação para eliminar
as causas da não conformidade, para evitar que ela não seja reinciden-
te. Para isso a análise da não conformidade deve ser feita criticamente
a fim de determinar as suas causas.
DESCRIÇÃO (O QUÊ):
Em geral, a XPTO Química Ltda não realizou suas atividades do SGA (parcial ou total) em 2016, contrariando o
planejamento do Manual da Ambiental, Procedimentos Internos e Objetivos Ambientais;
Vide as Não Conformidades da auditoria interna, no Relatório de Auditoria de Out/16;
Nota: como se trata, na prática, da mesma causa raiz foi decidido fazer apenas uma SAC – solicitação de
ação, sendo estas NCs bastante discutidas na Ata de ACD – análise crítica pela direção de Out/2016.
1) Porquê: Com o agravamento da crise econômica instalada no país neste ano, a direção acreditou que não
seria mais possível manter a certificação da ISO 14001 devidos aos custos ambientais. Com isso
algumas atividades essenciais do SGA foram aos poucos deixadas de lado;
ANÁLISE
2) Porquê: Incluindo as atividades de RH, tais como os treinamentos e integrações tendo como consequência a
perda dos conceitos do SGA; Portanto os colaboradores, não conhecendo os procedimentos, deixaram
de fazer algumas atividades específicas do SQA;
3) Porquê: Além deste conhecimento, foram se perdendo ao longo do tempo a definição das responsabilidades e
autoridades, principalmente entre os gestores, sendo gerados alguns conflitos internos entre o SGA e
Produção;
4) Porquê: Faltou o estabelecimento e comunicação das responsabilidades e autoridades envolvidos no SGA, por
parte da direção.
5) Porquê:
PRAZO IMPLEMENTAÇÃO
DESCRIÇÃO (O QUE E COMO) DATA DE REALIZAÇÃO RESPONSÁVEL (QUEM)
(QUANDO)
NA PRÁTICA
Exemplo:
Correção: abranger a sua mitigação, bem como lidar com outras con-
sequências que possam decorrer (tal como a remediação do solo ou
descontaminação de modo apropriado).
Caso a não conformidade reincida, a ação corretiva pode não ter sido
suficiente para eliminar a causa ou a identificação da causa raiz não foi
bem analisada e efetiva. Também pode acontecer a existência de outras
causas raízes concorrentes, pelo que a não conformidade deverá ser
reanalisada, e determinada a necessidade de definir novas ações corre-
tivas com base nessas outras causas raízes.
Referências
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.
apcergroup.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes>. Acesso em: 14
mar. 2017.
Melhoria contínua
193
Neste capítulo, vamos estudar a seção 10 – melhoria e os requisi-
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tos 10.1 Generalidades, 10.2 Não Conformidade e Ação Corretiva e 10.3
Melhoria Contínua.
1 Melhoria
1.1 Generalidades
NA PRÁTICA
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indiretamente no sistema de gestão ambiental.
2.1 Programa 5S
NOME EM NOME EM
CONCEITO OBJETIVO DO SENSO
JAPONÊS PORTUGUÊS
Manter e melhorar
Senso de Promover a manutenção e a
Shitsuke todos os sensos
autodisciplina melhoria contínua
anteriores
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Para saber mais sobre o Kaizen, leia o livro de Haroldo Ribeiro A Cer-
tificação 5S: como formar a cultura e atingir a excelência do 5S na
empresa (RIBEIRO, 2013).
2.2 Kaizen
Assim como o 5S, o Kaizen tem uma relação direta com o sistema
de gestão ambiental:
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em equipamentos operacionais e em reservatórios e/ou conten-
ções de produtos perigosos;
IMPORTANTE
Para saber mais sobre o Kaizen, leia o livro de Masaki Imai, Kaizen: a
estratégia para o sucesso competitivo (IMAI, 1994).
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geram valor e a otimização do uso dos recursos escassos (capi-
tal, pessoas e espaço);
IMPORTANTE
gestão
A ISO 14001:2015 define a melhoria contínua como “atividade recor-
rente para melhorar o desempenho”, esclarecendo que se trata da me-
lhoria do seu desempenho ambiental, devendo esta melhoria ser con-
sistente com a sua política ambiental.
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ambiental (funcionários, terceiros, clientes).
Considerações finais
O objetivo desta seção é promover ações de melhoria para alcançar
os resultados pretendidos pelo seu sistema de gestão ambiental. O ter-
mo “melhoria contínua” deve ser entendido como “atividade recorrente
para aumentar o desempenho”. A organização pode melhorar o seu de-
sempenho por meio da análise e avaliação do desempenho ambiental,
a avaliação do atendimento aos requisitos legais e outros requisitos, as
auditorias internas e externas e análise crítica pela direção para refletir
e tomar as ações de melhorias.
WOMACK, James P.; JONES, Daniela T.; ROOS, Daniel. A máquina que mudou
o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
Qualidade
207
“Agir”) e gestão por processos (gestão baseada na interação das ativida-
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des entre os departamentos da organização, na qual a saída resultante
do processo antecessor é a entrada para o seu próximo processo). Em
2008 a norma passou por uma pequena revisão, mas nada significativo.
Agora nesta última versão, publicada em 2015, a norma trouxe um novo
e importante conceito: a gestão baseada em riscos – assim como a ISO
14001:2015.
Fornecedor Cliente
Processo
(matéria-prima (produtos
(produtos/serviços)
e insumos) intencionais)
Riscos e perigos à
Impactos ambientais saúde e segurança
(gestão ambiental) do trabalho
(gestão da SST)
Resultados
não intencionais
Qualidade 209
Notem que as duas figuras são um pouco diferentes em níveis de deta-
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lhamento (número e nomes das seções), porém elas são semelhantes
e representam o mesmo tipo de estruturação das seções com o ciclo
PDCA.
Organização e
seu contexto (4) Apoio (7)
operação (8)
Planejar Fazer (do)
(plan)
Satisfação
do cliente
Requisitos Planeja Avaliação de Resultados
Liderança (5) desempenho (9)
do cliente mento (6) do SGQ
Produtos
e serviços
Checar
Necessidades e Agir (act) (check)
expectativas de Melhoria (10)
partes interessa-
das pertinentes (4)
Planejar
A Suporte e D
Melhorar Liderança
operação
Avaliação
de desem-
penho
Resultados pretendidos do
sistema de gestão ambiental
IMPORTANTE
Qualidade 211
•• Seção 4 – Contexto da organização (fase “Planejar” do ciclo
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PDCA)
◦◦ 8.5.4 – preservação;
Qualidade 213
◦◦ 8.5.5 – atividades pós-entrega;
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◦◦ 8.5.6 – controle de mudanças;
Fontes de Recebedores
Entradas Atividades Saídas
entradas de saída
Qualidade 215
A aplicação da abordagem de processos em um sistema de gestão
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da qualidade proporciona:
1 Escopo
2 Referência normativa
3 Termos e definições
Contexto da organização
REQUISITO REQUISITO
SEÇÃO TÍTULO
ISO 9OO1:2015 ISO 14001:2015
Liderança
5
5.2 5.2 Política da qualidade/ambiental.
Planejamento
Objetivos da qualidade/ambientais e
6.2 6.2
planejamento para alcançá-los.
Qualidade 217
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REQUISITO REQUISITO
SEÇÃO TÍTULO
ISO 9OO1:2015 ISO 14001:2015
Apoio
Operação
REQUISITO REQUISITO
SEÇÃO TÍTULO
ISO 9OO1:2015 ISO 14001:2015
Qualidade 219
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REQUISITO REQUISITO
SEÇÃO TÍTULO
ISO 9OO1:2015 ISO 14001:2015
Avaliação de desempenho
Melhoria
CLÁUSULA ASSUNTO
1 Escopo.
2 Referência normativa.
3 Termos e definições.
Qualidade 221
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CLÁUSULA ASSUNTO
4 Contexto da organização.
5 Liderança.
6 Planejamento.
7 Suporte.
8 Operação.
9 Avaliação de desempenho.
10 Melhoria.
Considerações finais
Estudamos neste capítulo a norma ISO 9001:2015 – sistema de
gestão da qualidade, no qual foram abordadas as semelhanças e as
diferenças entre essa norma e a ISO 14001:2015 – sistema de gestão
ambiental. Abordamos também as seções e os requisitos do sistema
de gestão da qualidade.
Referências
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015. Disponível em: <http://www.
apcergroup.com/brasil/index.php/pt/guias-e-publicacoes>. Acesso em: 15
mar. 2017.
Qualidade 223
Capítulo 16
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Sistemas de
gestão de saúde
e segurança
ocupacional
(SGSSO)
225
Neste capítulo, vamos percorrer a norma ISO 45001:2018 – siste-
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ma de gestão de saúde e segurança ocupacional e entender quais são
os seus requisitos e suas semelhanças e diferenças com a norma ISO
14001:2015. Também vamos identificar como funcionam a estrutura e
os requisitos da norma.
Figura 2 – Relação entre o ciclo PDCA e a estrutura das normas ISO 45001:2018 e ISO 14001:2015
Planejamento (6)
Liderança e
Melhoria participação dos Suporte (7)
A (10) trabalhadores e Operações (8) D
(5)
Avaliação
de desempenho
(9)
Resultados pretendidos do
sistema de gestão de SSO
Estrutura da norma ISO 14001:2015
Necessidades e expectativas
Questões internas Contexto da
de trabalhadores e outras
e externas organização
partes interessadas
Resultados pretendidos do
sistema de gestão de SSO
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Estrutura da norma ISO 14001:2015
Necessidades e expectativas
Questões internas Contexto da
de trabalhadores e outras
e externas organização
partes interessadas
Planejamento
Suporte
Melhoria Liderança
A e Operações D
Avaliação
de desempenho
Resultados pretendidos do
sistema de gestão ambiental
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ISO 45001:2018 ISO 14001:2015
1. Escopo 1. Escopo
6. Planejamento 6. Planejamento
7. Suporte 7. Apoio
8. Operação 8. Operação
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(Plan – fase “Planejar” do ciclo PDCA)
A XPTO Química Ltda., localizada na cidade de São Paulo (SP), com abrangência em todo o território
nacional, desenvolve produtos químicos para higiene e limpeza em geral.
Nos comprometemos a:
• Proteger o trabalhador contra lesões e doenças ocupacionais, por meio da eliminação ou da redução
dos perigos e riscos relacionados ao trabalho.
• Atender aos requisitos legais e outros aplicáveis relativos aos perigos e riscos relacionados
ao trabalho.
• Melhorar continuamente os processos para aumentar o desempenho da gestão de segurança e saúde
do trabalhador.
• Promover e assegurar a consulta e a participação no SGSSO.
• 6.1.1 Generalidades.
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identificados e analisados.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
XPTO QUÍMICA (PERIGOS E RISCOS DE SEGURANÇA E DATA DE ELABORAÇÃO:
SAÚDE)
DATA DE REVALIDAÇÃO:
PROCESSO:
GRUPO ELABORADOR: REV. 00
RESPONSÁVEL:
Class
Legislação
/ NRs / Grau Medidas de
Probabilidade
Atividade Perigo Risco
Gravidade
Outros de risco controle
requisitos
Agente
biológico:
vírus, Doenças
Operação bactérias, infecto- NA 1 1 Trivial -
protozoários, contagiosas
fungos,
parasitas
Risco de
Lesões
acidente:
contusas/ Adequação à
Operação prensamento NR12 2 2 Moderado
cortantes/ NR12
de mãos e
fraturas
dedos
Risco de
Uso de EPI
acidente: Lesões oculares/
Operação NR06 2 3 Substancial – óculos de
projeção de rosto
segurança
material
Risco
ergonômico: Empilhadeira,
Lesões
Operação levantamento NR17 2 2 Moderado girafa, pegar o
osteomusculares
manual de peso peso em dois, etc.
(máx. 30 kg)
(cont.)
AVALIAÇÃO DE RISCOS
XPTO QUÍMICA (PERIGOS E RISCOS DE SEGURANÇA E DATA DE ELABORAÇÃO:
SAÚDE)
DATA DE REVALIDAÇÃO:
PROCESSO:
GRUPO ELABORADOR: REV. 00
RESPONSÁVEL:
Class
Legislação
/ NRs / Grau Medidas de
Probabilidade
Atividade Perigo Risco
Gravidade
Outros de risco controle
requisitos
Risco
PSMS-06
químico:
Dermatoses; Armazenamento
óleo mineral/
Operação dermatites de NR20 2 2 Moderado e manuseio
produtos
contato de produtos
químicos em
químicos FISPQ
geral
Lesões
Riscos de
múltiplas/ PSMS-04
acidente:
Operação queimadura, NA 2 3 Substancial Atendimento a
incêndio/
etc. emergências
explosão
Morte
Riscos de
acidente: Lesões
queda de contusas/
Operação NA 2 2 Moderado Atenção
pessoas em cortantes/
diferente e fraturas
mesmo nível
Riscos
ergonômicos: Fadiga/lesão Alternância na
Operação NR17 2 2 Moderado
postura osteomuscular atividade
inadequada
• 7.1 Recursos.
• 7.2 Competência.
• 7.3 Conscientização.
• 7.4 Comunicação.
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gestão, devem-se controlar os documentos externos (tais como
normas, desenhos, manuais, etc.).
◦ 8.1.1 Generalidades.
◦ 8.1.4 Aquisição.
REV. 00
PÁGINA 2
DE 3
PROCEDIMENTO PSMS 82.01
XPTO QUÍMICA
ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA
DATA
(cont.)
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PROCEDIMENTO PSMS 82.01
XPTO QUÍMICA
ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA
DATA
CENÁRIO AÇÕES
(cont.)
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PROCEDIMENTO PSMS 82.01
XPTO QUÍMICA
ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA
DATA
CENÁRIO AÇÕES
(C)
• Paralisar a atividade e a máquina ou o veículo envolvido no incidente.
Acidente causado por
• Verificar a presença de feridos e, em caso positivo, agir conforme o
movimentação de cargas
cenário B.
e/ou máquinas e veículos
◦ 9.1.1 Generalidades.
◦ 9.1.2 Avaliação da conformidade.
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• 9.3 Análise crítica pela direção.
242 Sistema de gestão, certificações e auditorias
No quadro 5, apresentamos um exemplo do monitoramento dos ob-
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SAÍDAS DA ANÁLISE
ENTRADAS PARA A ANÁLISE CRÍTICA
CRÍTICA
Adequação, suficiência e
Status das ações de análises críticas anteriores
eficácia do SGSSO
Qualquer necessidade de
Cumprimento da política e dos objetivos de SSO
mudança do SGSSO
Oportunidades para
melhorar a integração do
Comunicações relevantes de partes interessadas
SGSSO com os processos
da organização
Quaisquer implicações
Oportunidades de melhoria contínua para a direção estratégica
da organização
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Este documento especifica os requisitos para um sistema de ges-
tão de saúde e segurança ocupacional (SSO) e fornece orientação
para o seu uso, permitindo que as organizações proporcionem lo-
cais de trabalho seguros e saudáveis, prevenindo lesões e proble-
mas de saúde relacionados ao trabalho, bem como melhorando
proativamente o seu desempenho de SSO.
REQUISITO
REQUISITO
SEÇÃO ISO TÍTULO
ISO 45001:2018
14001:2015
1 Escopo
2 Referência normativa
3 Termos e definições
Contexto da organização
(cont.)
Liderança
Planejamento
Suporte/apoio
(cont.)
REQUISITO
REQUISITO
SEÇÃO ISO TÍTULO
ISO 45001:2018
14001:2015
Operação
8.1.1 - Generalidades
8.1.4 - Aquisição
Avaliação de desempenho
9
Avaliação do atendimento aos requisitos legais e
9.1.2 9.1.2
outros requisitos
Melhoria
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que a ISO 14001: o item 5.4 – Consulta e participação de
trabalhadores.
A XPTO Química Ltda., localizada na cidade de São Paulo (SP), com abrangência em todo o território
nacional, desenvolve produtos químicos para higiene e limpeza em geral.
Nos comprometemos a:
• Proteger o meio ambiente (ISO 14001:2015).
• Prevenir a poluição ambiental, eliminando o lançamento de efluentes industriais (ISO 14001:2015).
• Proteger o trabalhador contra lesões e doenças ocupacionais (ISO 45001:2018).
• Atender aos requisitos legais e outros aplicáveis relativos aos aspectos ambientais relacionados aos
efluentes industriais e aos perigos e riscos relacionados ao trabalho (ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018).
• Melhorar continuamente os processos para aumentar o desempenho da gestão de saúde e segurança
ocupacional e da gestão ambiental (ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018).
• Promover e assegurar a consulta e a participação no SGSSO (ISO 45001:2018).
Considerações finais
Estudamos neste capítulo a norma ISO 45001:2018 – sistemas de
gestão de saúde e segurança ocupacional e as semelhanças e as di-
ferenças entre ela e a norma ISO 14001:2015 – sistemas de gestão
ambiental. Ressaltando que ambas são baseadas no ciclo PDCA.
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requisitos semelhantes (integráveis) e os requisitos específicos de cada
norma, os quais são facilitados pela estrutura em dez seções do Anexo
SL (quadro 1). Utilizando esse conhecimento, podemos integrar os re-
quisitos das normas ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018, facilitando a
implementação e a manutenção do sistema de gestão integrado, in-
cluindo a redução dos seus custos.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT catálogo.
Disponível em: https://www.abntcatalogo.com.br. Acesso em: 26 set. 2021.
Currículo: http://lattes.cnpq.br/4777994063904593.
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