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TUB O S DE CO N C RETO

A apresentação original deste trabalho foi


preparada por um aluno da Prof. Deize Lopes Dias
o qual baseou-se em informações do Eng. Alírio
Brasil Gimenez da ABTC (Associação Brasileira de
Fabricantes de Tubos de Concreto)
Em outubro de 2005 adicionou-se algumas
informações extraídas da ABTC e do Instituto
Brasileiro de Telas Soldadas (IBTS)
Nelson Amanthea
04/10/05
Tubos de
concreto
Fabricação, concepção de cálculo
e normas técnicas de referência
Histórico
• 1800 – primeiros relatos sobre tubos de
concreto;
• 1800 a 1880 – surgiram as primeiras
indústrias de tubos de concreto;
• 1880 a 1930 – grande crescimento do
mercado de tubos;
• A partir de 1930 – desenvolvimento da
tecnologia de fabricação.
Principais aplicações
• Galerias de esgotamento sanitário;
• Galerias para drenagem superficial de
águas pluviais;
• Drenagem subterrânea;
• Tubulações adutoras para
abastecimento de água;
• Canalização de rios e canais.
Processos de Fabricação
• Moldado a seco (dry cast);
• Empacotado (packerhead);
• Concreto pré-misturado (wet cast).
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003, p.59.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003, p.60.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003, p.61.
Moldagem a seco
• Fôrmas interna e externa;
• Adensamento por meio de vibradores;
• ∅ de 300 a 4000mm;
• Comprimentos de 2,5, 3,5 5,0m
Empacotamento
• Somente fôrma externa;
• Adensamento do concreto por
movimentos giratórios (rollerhead);
• Problema: geração de torção no tubo
em estado fresco;
• ∅ de 150 a 2100mm;
• Comprimentos 0,3 a 3,5m.
Concreto pré-misturado
• Fôrmas interna e externa;
• Vantagem: podem ser moldados,
concretados, desformados e curados no
mesmo lugar;
• Não há restrições quanto a diâmetros;
• Comprimento máximo de 7m.
Considerações quanto ao
concreto
• Cimento normalizado e agregados
segundo a NBR 7211;
• Aço normalizado ou devidamente
ensaiado para determinação das
propriedades;
• Dosagem do concreto segundo o
processo produtivo com a/c≤0,5;
• Cura por processos adequados.
Armadura

15cm
Diâmetro Comprimento Espessura Comprimento Folga Cobrimento
Nominal útil mínimo mínima do mínimo da diametral mínimo da
(DN) do tubo (a) tubo (b) bolsa (c) máxima entre a armadura
(mm) (mm) (mm) ponta e a bolsa (mm)
Formas e Dimensões (mm)
300 1000 32 60 15 10
400 1000 40 70 15 10
• Acoplamento do tipo ponta e bolsa
500 1000 50 70 20 15
• Tubos em concreto não armado:
600 1000 55 75 20 15
700 1000 66 80 20 20
800 ∅max=1000mm
1000 72 80 20 25
• Tubos em concreto armado:
900 1000 75 80 20 25
1000 1000 80 80 20 25
∅max=2000mm
• Comprimento mínimo dos
segmentos=1m
Classificação dos Tubos
• Classificação segundo a resistência à
compressão diametral;
• Não armados: C-1 a C-5;
• Tubos armados: cargas de trinca e
ruptura;
– Classes CA-1 a CA-4.
Concepção de cálculo
• Projeto hidráulico
– Cálculo de seções, locação e
dimensionamentos para que o funcione
com um com condutor;
– Manning – Condutos livres;
• Projeto Estrutural
– Marston e Spangler;
– Dimensionamento e determinação de
carregamentos.
Cargas
• Cargas de terra;
• Cargas móveis.
Cargas de terra
• Resultante do peso do prisma de solo
situado diretamente acima da
tubulação;

1. Prisma de solo acima do tubo


P → Peso do prisma de solo
F → Força de atrito devido ao movimento do prisma de solo
2. Solo de enchimento da tubulação
Tipos de instalação
• Valas → escavação do solo nativo;
• Aterro → lançamento de camada de
solo sobre o tubo.
Fórmulas para cargas de terra
• Fórmulas de Marston para tubos
rígidos:
Q1 = Cv ⋅ γ ⋅ B² instalação em valas
Q1 = Ca ⋅ γ ⋅ D² instalação em aterros
Cargas móveis

• Calculadas pela integração de Newmark


para fórmula de Boussinesq:
Q2 = C ⋅ ( P ⋅ f ) / L – Cargas concentradas
Q2 = C ⋅ q ⋅ f ⋅ D – Cargas distribuídas
Carga total

QT = (Q1 + Q2 + Qn)
QT = carga total
Q1 = carga de terra
Q2 = carga móvel
Qn = sobrecargas de utilização
Ensaio de Compressão
Diametral

Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003, p.62.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003, p.40.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003, p.40.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003.
Fonte: DEBS, Mounir Khalil El. Projeto estrutural de tubos circulares de concreto armado. Instituto Brasileiro de Telas Soldadas e Associação Brasileira de Fabricantes de Tubos de Concreto.
2003.
Dimensionamento
• Processo de Splanger e Marston;
• Fator de equivalência fe;

Q1 + Q2 + Qn
Q=
fe
fe=1,10
fe=1,50
fe=1,90
fe=2,85
Escolha da classe do tubo
• Determinado as cargas totais (Q) deve-
se escolher a classe do tubo que atenda
às cargas aplicadas:
Q < Q ruptura
e/ou
Q < Q trinca

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