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Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

Sistemas de drenagem urbana:


Sistema unitário (ou combinado) Maiores diâmetros
Possibilidade de extravasamento
Sistema separador absoluto. Menores investimentos iniciais
Águas de infiltração devem ser consideradas
(não podem ser impedidas)

- Convencional
- Com extravasor
- Com extravasor e reservatório

Redes coletoras:
Tecnologias • Planejamento e gerenciamento: tecnologia BIM
Materiais • Concreto: mais utilizado
• Aço corrugado
• Polietileno corrugado
Tubulações • Diâmetro
Mínimo: rede coletora – 400mm
Ramais de ligação – 300mm

Canais • Naturais
• Artificiais
Galerias • Micro (<=0,8m) ou macrodrenagem (>= 1,0m)
• Preferencialmente no eixo da rua ou a 1/3 da rua
Revestimentos. Mesmas considerações água e esgoto

Elementos:
Dispositivos de captação (bocas de • Tipos:
lobo) Guia/Simples: grandes declividades comprometem seu uso
Grelha: longitudinais mais eficientes que transversais
Combinada
Múltiplas
Com depressão: ganho de eficiência
Sem depressão
Com defletores
Sem defletores
• Dimensionamento: determina-se a altura e encontra-se a
largura
• Vazão de entrada: método racional
Faixa de engolimento
• Espaçamento: 60 m
• I = 3% → PV
Condutos de ligação BL → Galeria
Diâmetro mínimo: 400 mm
Recobrimento mín.: 1m
Altura da lâmina d’água: 85% y
Vazão transportada: fórmula de Manning e Chézy
Vazão de entrada: Método racional
Dimensionamento: esc. livre, permanente e uniforme
Poços de visita. Mudanças
Função: inspeção e limpeza
Espaçamento: 120 a 180 m (varia em função do diâmetro?)
-Adasa: 60m (a. urbana) – 100m (a. ñ urbana)
+ Dispositivos • Bueiro de greide: caixas de passagem
• Bueiro de grota (de bacia): talvegues (cursos permanentes)
• Valeta de proteção de corte: montante do talude
• Valeta de proteção do aterro: parte superior (pé do aterro)
• Sarjeta de corte: ambos os lados
• Sarjeta de aterro: borda de acostamentos
• Barbacãs: Orifício para escoamento de águas, executado em
muros de suporte.
! Sarjetas: Geralmente não utilizadas no DF

Qualidade da água:
Cargas poluidoras difusas Lançamento intermitente relacionado com a precipitação
Combate: na área
Variação
First flush: Grandes bacias x Pequenas bacias (mais eficiente)
Wash-off: dissolução e transporte (lavagem de saída)
Características qualitativas das águas • Polutograma
de drenagem urbana. • Principais poluentes:
Sedimentos
Nutrientes
Matéria orgânica
Metais pesados
Bactérias e outros patógenos
Hidrocarboneto
Agentes tóxicos

Estruturas de defesa contra inundação e de macrodrenagem


Reservatórios de cheias e bacias de
acumulação (reservatórios de
qualidade e de quantidade)
Reservatórios de Qualidade x • Qualidade
Quantidade Reduzir a carga poluente
Volume = Volume de controle de poluição difusa
• Quantidade
Reduzir as vazões de pico
Retardar o escoamento das águas pluviais
Atender ao volume a ser retido em 24h
Volume = excedente do volume das condições normais
Alargamento de calhas fluviais Máximo recomendado – 1(largura) : 4(comprimento)
Obsoletas a longo prazo
Resolve problemas emergenciais
Canalização de cursos d'água Tipos:
• Concreto
Elevada inclinação e velocidade
Flexibilidade quanto a forma
• Geomembranas
Evita erosão
Semi-flexível
• Gabiões
Flexíveis
Drenantes
• Pedras
Inclinação define a granulometria apropriada
Argamassadas
Arrumadas (enrocamento)
Reflorestamento e revegetação das Atenua picos
zonas ripárias Dissipa energia
Rege o equilíbrio térmico
Auxilia na estabilidade das margens
Contribui com a ciclagem de nutrientes
Controla a sedimentação
Medidas de controle na fonte Disposição local
Controle de entrada
Detenção na origem

Fatores para escolha

X Controle a jusante
Soluções descentralizadas
Soluções de desenvolvimento Low Impact Development (LID)
urbano de baixo impacto. Criação de paisagens FUNCIONAIS
Adequação dos projetos
Simular bacia pré-urbanizada
• Princípios
Conservação
Singularidades
Controle próximo a fonte
Associação com os sistemas naturais
Manutenção
Prevenção
Educação

Sistemas naturais e soluções • Definição
baseadas na natureza. • Objetivo
Anular ou diminui efeitos da urbanização
• Princípios
Quantidade
Qualidade
Amenidade
Biodiversidade
• Atividades
Conservação ou reabilitação de ecossistemas naturais
Aprimoramento ou criação de processos naturais (em
ecossistemas modificados ou artificiais)

Critérios de dimensionamento de estruturas, redes e reservatórios:


Chuva de projeto • Curva IDF e Equação IDF
P constante no tempo
Característica de cada região
• Hidrograma unitário
P variável no tempo
Distribuição arbitrária
Curva IDF (intensidade-duração- • TR
frequência) Depende do tipo de sistema
- MCs por armazenamento: TR = 10 anos
- Trincheira de infiltração: TR = 10 anos
- Valas de infiltração: TR = 10 anos
- Poço de infiltração: TR = 10 anos
- Telhado reservatório: TR = 10 anos
• Duração
24h x Tempo de concentração
- Telhado reservatório: t = 5min.

Área drenada • Na fonte


Lote
Praças
Passeios
• Microdrenagem
1 ou mais lotes
• Macrodrenagem
A > 2km²
Riachos urbanos
Grau de impermeabilização do solo • Coeficiente runoff
• Depende do uso e ocupação do solo
Vazão máxima gerada • Leva em conta
Vazão específica
Extensão total da área de geração
Percentual de impermeabilização
• Vazão em calhas
Manning
• Vazão de escoamento
Método Racional
Método Racional Modificado
Método de I-Pai-W
Método do HUT
• Vazão de projeto
Acumulação
IxA
Vazão de pré-desenvolvimento. • Também chamada de vazão de restrição = 24,4 L/s.ha
• Condições mais próximas da natural
• Deve ser mantida após urbanização

Critérios de projetos:
Urbanísticos e Ambientais • Objetivo: Integração com a paisagem
• Condicionantes Urbanos
Espaços apropriados
Aspirações da população
Impermeabilização futura
• Condicionantes Ambientais
Impactos permanentes
Impactos temporários

Econômicos • Utiliza: instrumentos tradicionais de suporte à decisão de


fundamentação econômica
• Custo-efetividade
+ adequada
Menor custo global
Mesmo grupo de risco
• Custo/Benefício
Potencial prejuízo = benefícios
Valoração
Disposição a pagar
Quantificação direta

Pluviometria e monitoramento de
chuvas urbanas intensas.

Infraestruturas de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas:


Construção • Macrodrenagem
TR: 25 a 100 anos | 50, 100, 500 anos
• Microdrenagem
TR: 2 a 25 anos | 5 – 10 anos
• Barragens
TR: 1.000 a 10.000 anos
• Critérios
Declividade: 4-6% (aumento/diminuição)
Operação • Ruas x Alagamentos
Secundária ou Tráfego muito leve
Principal ou Tráfego leve
Avenida ou Tráfego pesado
Expressa ou Tráfego muito pesado

Manutenção Resíduos sólidos
Sedimentos
Desobstruções
Instalações operacionais • Na fonte
Trincheiras de infiltração e detenção
Poços e infiltração
Valas vegetadas
Pavimentos porosos
Telhados armazenadores/verdes
Jardins de chuva
Microrreservatórios/cisternas
Condutos de armazenamento
Bacia de detenção (tempo ≤ 12h - DF)
Bacia de retenção
Bacia subterrânea
Faixas gramadas
• Microdrenagem
Sarjeta
Bocas-de-lobo
Poço de visita
Galerias
• Macrodrenagem
Galerias
Canais
Bacias
Estruturas auxiliares
- Controle
- Dissipação de energia
- Amortecimento de picos
- Proteção contra erosão e assoreamento

Noções de estrutura tarifária de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas:


Recuperação de custos
Sustentabilidade econômico-
financeira de serviços

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