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Obturação Easy Clean : 3 agitações de 20 segundos em

cada conduto
• É a etapa final do tratamento endodôntico. • Ultrassom
• Visa obter um selamento hermético dos canais • Terapia Fotodinamica
radiculares
Secagem Do Conduto
Materiais Utilizados:
• Utilizar cones de papel esterilizados – número
• Kit clínico + Isolamento igual ao da lima memória
• Limas – lima memória • Se o conduto não secar, seja por sangramento ou
• Soluções Irrigadoras exsudato reinstrumentar e renovar a medicação
• Easy Clean intracanal .
• Cones de papel esterilizados • Aguardar para a próxima sessão e repetir os
• Guta-percha passos anteriores.
• Cimento endodôntico Cimentação
• Placa de vidro + Espátula 24
Cimento endodôntico
• Espaçadores digitais
• Calcador de Paiva ou Schilder • Guta Percha Principal : Segue numeração
• Condensador de Mc Spadden compatível com a lima memória
• Lamparina a álcool • Acessórias : Segue a Identificação “alfabética”
de acordo com sua espessura
Quando Posso Obturar?
Cones de Guta Percha
• Ausência de sintomatologia dolorosa
• Ausência de mobilidade • A guta percha é um material de borracha
• Ausência de mal cheiro natural
• Ausência de Exsudato • Formas: alfa e beta.
• A maior parte está na forma beta, sendo estável
Procedimentos Prévios Obturação
e flexível
• O dente deve estar isolado! Propriedades
• Remoção do restaurador provisório, da
esponjinha/bolinha/teflon. • Os cimentos endodônticos devem ser
• Remoção da medicação Intracanal biocompatíveis, selar as interfaces existentes
➢ Irrigação abundante para solubilizar a MIC entre os materiais de obturação e entre a
➢ Utilizar a lima memória para deixar o conduto limpo parede do canal radicular, com o intuito de
e preparado para receber o cone principal ( igual a alcançar uma obturação tridimensional, de
lima memória) forma hermética e efetiva.
• O canal está limpo: a lima não sai com MIC em suas • Esses cimentos ainda devem ser capazes de
espiras, a solução irrigadora não apresenta mudança penetrar nos canais acessórios, laterais e túbulos
da coloração – não sai esbranquiçada. dentinários não preenchidos pela guta-percha
• Observar o CT! Lima entra e sai fácil do conduto • Deve ser pegajoso ao ser misturado, fornecendo
(no CT) boa adesão entre os cones e as paredes do canal
• Deve proporcionar uma vedação hermética
Conimetria • Deve ser radiopaco
• Prova do cone principal! • As partículas de pó devem ser muito pequenas
• Número igual a Lima Memória! para serem facilmente misturadas com o líquido
• Fazer Radiografia • Não deve contrair após inserido no interior do
canal
Protocolo de EDTA • Deve ser bacteriostático ou pelo menos impróprio
Manual : Lima memória. 3 agitações de 1 minuto em ao crescimento microbiano
cada conduto • Não deve manchar as estruturas dentinárias
• Deve ser insolúvel nos líquidos teciduais
Mecânica
 • Deve ser bem tolerado pelos tecidos
perirradiculares
• Deve ser de fácil remoção, se necessário.
Tipos de Cimentos
Oxido de zinco e Eugenol
• Possuem atividade antibacteriana,
• Efeito anestésico e efeito antiinflamatório.
• Porém, possuem citotoxicidade e neurotoxicidade.
• Eles são absorvidos se houver extrusão, tem
tempo de presa longo e sofrem contração ao
tomar presa
Hidróxido de Calcio
• Biocompatíveis,
• Permitem selamento e Bom reparo apical!
Resinas Plásticas
Apresentam adesão, Radiopacidade, tempo de presa
longo, bom , Escoamento e bem tolerado pelos tecidos .
Biocerâmicos
• Os cimentos biocerâmicos são cimentos
hidráulicos biocompatíveis, hidrofílicos, têm bom
selamento, alta regeneração biológica, boa
radiopacidade, radiopaco, antimicrobiano
• Libera hidróxido de cálcio e hidroxiapatita, não
escurece dente, Tempo de presa 4-10 horas
Resina de salicilato E MTA
• Selamento marginal de longa duração, alta
radiopacidade, não contém eugenol ou
tungstato de cálcio,
• Estimula a formação de tecido duro, tem baixa
solubilidade em fluidos tissular, tempo de
Trabalho de 30 minutos, tempo de presa de 120
minutos.
Técnicas de Obturação
Condensação Lateral
• Tradicional
• Uso do cone principal+ Cones acessórios
• Espaçador
• Instrumento aquecido para cortar a Guta-
percha
• Inserção do cone principal embebido em
cimento Inserção de cones acessórios embebidos
em cimento, utiliza-se espaçadores para poder
inserí-los;
• Observar a espessura dos cones acessórios -
compatível com o diâmetro do dente
Sequência operatória
• Radiografia
• Corte dos cones – abaixo da entrada do terco
cervical
• Realizar compressão vertical com o Calcador de
Paiva aquecido
Técnica Hibrida de Tagger
• Termoplastifica a guta-percha
• Utiliza condensador de McSpadden e Calcador
de Paiva
• A diferença entre a técnica convencional é que
ao término da inserção dos cones acessórios se
utilizará um condensador de McSpadden
• Diâmetro maior que o da Lima Memória –
Sugestão : numeração na terceira acima
• O comprimento de trabalho do condensador é o
final do terço Médio –5mm do ápice
• Rotação no sentido HORÁRIO – 10 a 20s
• A termoplastificação ocorre devido o atrito do
instrumento e os cones
• Deve entrar e sair acionado
• Remover a guta que ficar na câmara e
condensar a que está no conduto com Calcador
de Paiva
Vantagens: Possibilidade de correção da obturação,
tempo de trabalho, consumo de material, reabsorção
interna, bom selamento, custo-benefício.
Desvantagens: Ausência de batente apical, aquecimento
radicular, extravasamento do material e fratura do
compactador.
Cuidados:
• Não utilizar rotação no sentido anti-horário
• Evitar movimentos de vai-e-vem
• Não usar sem batente adequado
• Não se aproximar demasiadamente do batente
apical (no máximo 4 mm aquém)
• Treinamento prévio – dentes extraídos
Cone único
• Utiliza cones de guta de espessura semelhante a
lima Mecanizada .
• Preenche grande parte do conduto
• Sugestão: tentar colocar cone acessório
• Utiliza o Cone (embebido em cimento)
compatível com o sistema mecanizado;
• Por vezes apenas ele é necessário,
 • Cortar com instrumento aquecido de forma que
fique apenas no conduto
Termoplastificada
• Melhor selamento e preenchimento das
irregularidades.
• É feita a plastificação da guta percha no
interior do canal com um instrumento aquecido,
seguido uma Imediata compactação vertical
• Fase de Downpack (coroa ápice) e a Fase
Backpack ou Backfill (ápice coroa)
Medicação Intracanal
• São produtos utilizados quando há a
necessidade de uma outra sessão para se
concluir o tratamento endodôntico;
• Estes deverão permanecer ativos nesse intervalo
de tempo entre as consultas.
Função
• Eliminar ou impedir a proliferação dos M.O. que
sobreviveram ao PQM;
• Atuar como Barreira FísicoQuimica
contra (re) infecção por M.O. da saliva;
• Reduzir a inflamação perirradicular;
• Solubilizar matéria orgânica;
• Neutralizar produtos tóxicos;
• Controlar exsudação persistente;
• Controlar reabsorção dentaria externa
inflamatória;
• Estimular a reparação por tecido mineralizado;
Classificação química
• Derivados fenólicos;
• Aldeídos;
• Halógenos;
• Hidróxidos(Bases
• Corticosteroides
• Antibióticos
Medicamentos Ultilizados
• Paramonoclorofenol;
• Cânfora;
• Furacin;
• Tricresol formalina ou formocresol;
• Iodoformio
• Clorexidina
• Otosporin
• PRP( Paramonoclorofenol , Polietileniglicol 400
, Rinossoro em partes iguais)
• NDP ( Dexametasona, Paramonoclorofenol ,
Polietilenoglicol 400 e Rinossoro em partes
iguais)
• Azul de metileno + Terapias fotodinâmica
• Pasta antibiótico tripla
Hidróxido de cálcio
• A medicação intracanal objetiva evitar a
contaminação do canal radicular entre as sessões e
manter a cadeia asséptica;
• Funciona como uma obturação provisória,
impedindo a entrada de microrganismos no local.
• Atua como indutor na formação de tecido
duro: Em casos de trauma estimula a sua
formação na linha de fratura;
• A sua característica química é em forma de
pó branco, fino, inodoro, quimicamente forte
e pH extremamente alcalino.
• Suas propriedades são liberadas pela
dissociação de íons cálcio e íons hidroxila.
• Quando ocorre a dissociação iônica é
liberado ação antimicrobiano, onde ocorre o
estímulo para formação do tecido duro e
apresentando uma boa biocompatibilidade
ao canal radicular e aos tecidos adjacentes.
• Para que ocorra a dissociação iônica do HC é
necessário que seja associado a outras
substâncias, com finalidade de proporcionar
viscosidade e maior radiopacidade tornando-o
pasta, resultando assim em melhores condições
clínicas.
Veículos
• pode manter as propriedades ou potencializá-lo.
• A associação do HC com veículos de diferentes
propriedades físico-químicas tem a finalidade
de proporcionar melhor manuseio clínico e
manter a ação antimicrobiana
• Os principais veículos associados ao HC tem sido:
Soro fisiológico, água destilada,
paramonoclorofenol canforado, anestésicos,
clorexidina e propilenoglicol.
Veículo para uso do Hidróxido de Cálcio
• aquoso – rápida liberação dos íons – Pasta de
Hca, Ultracal (metilcelulose)
• Viscoso – liberação moderada – Calen
(polietilenoglicol)
• Oleoso – liberação lenta – Calen PMCC
(paramono...) Tempo de ação - Indicação
 • aquoso – 3 a 4 dias – Traumatismo dentário
• viscoso – 7 dias – Biopulpectomias
• viscoso – 14 dias – Necropulpectomia
• oleoso – 14 dias ou mais – Exsudato persistente
Associações
1. Paramonofenol canforado
2. Clorexidina
Devido a sua substantividade, quando a clorexidina é
usada como medicação intracanal, tanto em solução
puranquanto em associação com hidróxido de cálcio,
mantém um íntimo contato com tecidos
perirradiculares por um longo período.
3. Iodofórmio
4. Pasta antibiótica tripla Estudos tem demonstrado
eficácia clínica.
• Ciprofloxacina: tem atividade de amplo espectro e
atua tanto contra Bactérias Gram positivas e Gram
negativas, inativando enzimas e inibindo a divisão
celular.
• Metronidazol é eficaz contra anaeróbios e atua
quebrando o DNA bacteriano.
• Minociclina é uma tetraciclina, tem amplo espectro de
atuação e age inibindo as MMPs
Radiologia
• Tomografia – exame inicial/diagnóstico
odontometria – inviável no trans operatório.
• Técnicas Periapical e Interproximal são mais
usadas .
• A imagem radiográfica é bidimensional,
• Modificações dessa técnica podem ser realizadas
a fim de evitar comprometimento na avaliação
de algumas áreas.
• Avaliação tridimensional : (TCFC).
Radiografia interproximal
• Na Endodontia, essa técnica pode ser
empregada também para a avaliação da
presença de nódulos pulpares no interior da
câmara pulpar, que devem ser detectados pois
podem ter implicações clínicas importantes no
acesso à câmara pulpar e aos canais radiculares.
• Deve ser realizada com o uso de posicionador
para radiografia interproximal
Radiografia periapical
• A radiografia periapical é uma técnica
radiográfica intrabucal que permite a visualização
da coroa dentária, câmara pulpar e canais
radiculares, ou seja, o dente em toda sua extensão,
além da avaliação do espaço pericementário e
tecido periodontal adjacente.
• Odontometria , realizar a prova do cone e avaliar
a condensação do material obturador são
periapicais
• Após conclusão do tratamento endodôntico, é
necessário realizar uma radiografia final
Considerações
• Considerar o formato da face, os dentes presentes
e sua oclusão
• Posicionar corretamente o paciente na
cadeira
➢ Dentes superiores – Plano que vai do tragus a asa do
nariz deve estar paralelo ao solo;
➢ Dentes inferiores – Plano que vai do tragus a comissura
labial deve estar paralela ao solo
➢ Centralizar o filme no dente a ser radiografado
Com posicionador
• Observar a mordida do paciente e como fica a
posição do posicionador ao ocluir .
• Observar se está inclinado em acordo com o
preconizado.
• Segurar o filme corretamente
Sem posicionador:
• Dentes superiores: polegar com a mão espalmada;
• Dentes inferiores: indicador com a mão cerrada
• Posicionar o cilindro do cabeçote
• Dentes superiores: de cima para baixo
• Dentes inferiores: de baixo para cima
Posicionar o cilindro do cabeçote
➢ O plano do dente não é confiável : pois a coroa
pode estar em um plano e a raiz em outro;
➢ O Filme deve estar na área de projeção dos raios X
e de frente.
➢ RX perpendicular ao plano do filme: encurtado
➢ RX perpendicular ao plano do dente: alongado
➢ RX perp. À bissetriz dos planos filme/dente :
tamanho normal
➢ Caso precise curvar o filme : perpendicular a
curvatura!
Pontos de referência
➢ Incisivos: ápice nasal e glabela;
➢ Caninos: asa do nariz;
➢ Pré-molares: entre a asa do nariz e o centro da
pupila.
➢ Molares: do centro da pupila em direção ao
canto externo do olho.
 ➢ Insisivos inferiores: mento
Técnica da bissetriz
➢ Desenvolvida por Cieszynsky, em 1907: determina
a angulação vertical para obtenção da imagem.
➢ A imagem projetada tem as mesmas dimensões
do objeto desde que o feixe central de raios X
seja perpendicular à bissetriz do ângulo
formado pelo longo eixo do dente com o longo
eixo do receptor de imagem .
➢ A angulação horizontal é determinada
considerando que o feixe de raios X deve incidir
paralelo as faces proximais dos dentes de
interesse.
➢ O uso dos posicionadores radiográficos reduz a
chance de erros e evita repetir a aquisição da
imagem.
➢ Sua utilização resulta em imagens radiográficas
mais padronizadas.
➢ Dificuldade: pacientes que apresentam abertura
bucal reduzida.
➢ Com Posicionador : Pré e pós-operatório
Sem posicionador
➢ Transoperatório
➢ Paciente tem que colaborar mantendo o
receptor de imagem em posição no interior da
cavidade bucal.
➢ O receptor de imagem deve ser posicionado o
mais próximo possível do dente e em contato
com a coroa dentária para ter apoio.
➢ Deve ser mantido em posição na cavidade bucal
pelo próprio paciente, com a orientação do
profissional
Técnica do Paralelismo
➢ O receptor de imagem deve estar posicionado
paralelo ao longo eixo do dente.
➢ Usar o posicionador radiográfico.
➢ Vantagem em relação à da Bissetriz: mesmo com
posicionador, apresenta menor chance de
ampliação, resultando em uma imagem mais fiel;
além de ser uma técnica de fácil reprodução.
➢ Desvantagem: possíveis dificuldades para o uso
do posicionador radiográfico,
Variações de angulação
▪ Posso realizar radiografias periapicais com variações
de angulação HORIZONTAL OU VERTICAL do cilindro
posicionador
▪ Finalidade: evitar sobreposição de estruturas e
identificação de estruturas linguais e vestibulares.
▪ Angulação Horizontal é a variação de direção dos
feixes de raios-X, em um plano horizontal, quando o
cabeçote do aparelho se movimenta para a direita ou
para a esquerda na direção horizontal (mesial ou
distal).
Angulação Vertical
➢ refere-se à variação de direção dos feixes de
raios-X, num plano vertical, o cabeçote
movimenta-se de cima para baixo ou vice-versa
➢ Quando uma radiografia é executada em
determinado ângulo, o objeto mais afastado do
cilindro posicionador (objeto lingual) desloca-se
no sentido do deslocamento do cilindro
posicionador.
➢ O objeto mais próximo do cilindro posicionador
(objeto vestibular), desloca-se mais, enquanto o
objeto mais distante do cilindro posicionador
desloca-se menos.
Técnica de Clark
• Técnica que consiste na mudança de angulação
horizontal de 20° para mesial ou para distal.
1. Dissociar as imagens de canais e raízes
2. Localizar corpos estranhos, instrumentos fraturados
3. Fraturas de raiz
4. Localizar processos patológicos
• Pré-molares superiores – mesiorradial
• Molar superior – ortorradia
• Canais MVs molar superior – disto radial
molares inferiores – disto radial
TÉCNICA DE LE MASTER
➢ Angulação vertical
➢ Na tomada radiográfica periapical da região
póstero-superior, Evita sobreposição do osso
zigomático no ápice das raízes dos molares
superiores e assim permite a visualização do
ápice radiográfico.
➢ Técnica: colocar um rolete de algodão preso com
fita crepe na metade inferior do filme; isso
diminui a angulação vertical eliminando-se a
sobreposição de imagens.
Dicas
➢ Para onde o cilindro for, tudo o que está na
palatina/lingual acompanha O cilindro fica do
lado menos superposto: Quem aparece antes é
quem estava “escondido”
➢ O cilindro está do lado não superposto ou menos
superposto.
➢ O cilindro está do lado mais nítido.
➢ A regra da superposição só vale quando estiverem
todos os dentes
➢ Em radiografias de molares e pré-molares superiores
naturalmente a nitidez da região distal é perdida
devido ao osso e processo zigomático.
➢ Nos molares inferiores é devido as linhas oblíquas
Tinterna e externa.
➢ O cilindro está do mesmo lado da cúspide mais
apical; ▫ Superiores : a mais apical é a de cima ▫
Inferiores: a mais apical é a de baixo
➢ O cilindro está do mesmo lado da extremidade ou
garra mais apical do grampo.
➢ Molares inferiores : distalizar;
➢ Molares superiores: ortoradial;
➢ Pré-molares superiores: mesializar
➢ Em molares superiores: ▫ quando a raiz MV estiver
separada das demais, é porque a palatina está por
cima da raiz DV - distorção disto-radial ▫ quando a
raiz DV estiver separada das demais é porque a raiz
palatina está em cima da raiz MV – distorção
mesio-radial