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Pragas da Soja
destaque no cenário agrícola nacional onde está sendo cultivada em uma área de mais de 12
química.
produtos de carne, cereais, misturas preparadas, bebidas, alimentação para bebês, confecções
formulador de espumas, fabricação de fibra, revestimento, papel emulsão de água para tintas.
Amigos, por todas essas qualidades é muito importante que saibamos como manejarmos esta
cultura, saber também quais são suas principais pragas, estratégias de controle, amostragens,
níveis de controle, controle biológico e seus inimigos naturais que será o assunto da aula de
hoje.
Então meus amigos agora vocês vão aprender a reconhecer as principais pragas da cultura da
soja e seus danos. A primeira praga que nós vamos falar é o percevejo verde.
Amigos, esse percevejo é um inseto de antenas verdes e marrons, vivem aproximadamente
trinta e três dias e pode por até 100 ovos na face inferior das folhas em um formato
hexagonal.
formação ou no enchimento dos grãos e a “soja louca” que é o crescimento anormal da planta
sem produzir vagens. Além disso, o percevejo verde suga a seiva das hastes, ramos e vagens,
cerca de 10 mm sendo de cor verde uniforme, antenas verdes com faixa transversal
avermelhada. Estes percevejos sugam a seiva das hastes ramos e vagens. Causando retenção
foliar, “soja louca” devido à injeção de toxinas causando manchas nos grãos.
Pessoal, nós temos também o percevejo marrom. Esse percevejo mede cerca de 13
milímetros de comprimento sendo de cor marrom uniforme, possui também uma meia lua nas
costas. Suas ninfas são verdes no início podendo apresentar também cor castanha e
também.
Percevejo marrom
O percevejo dos grãos suga os grãos da soja, mas raramente o dano que ele causa gera
da soja. As lagartas podem atingir até 4 cm de comprimento podendo ser de cor verde quando
estão em uma baixa infestação e podendo ser até pretas quando em alta infestação, ambas com
estrias brancas no dorso. Elas comem as folhas e as hastes das plantas de soja.
hastes. Suas mariposas possuem uma coloração parda acinzentada com listas escuras
como plusias ou medideiras, pois quando andam o fazem medindo palmo. Essas lagartas são
verdes e também empupam no solo. Elas comem as folhas da soja deixando apenas as
Plusias
asas.
Adulto da plusia
Pessoal, ainda temos outras lagartas desfolhadoras em soja, como a lagarta enroladeira
soja. A mais comum de todas é a patriotinha, tem este nome por ser verde com manchas
amarelas. Mas temos outras vaquinhas também. Essas vaquinhas atacam as folhas mais tenras
fazendo pequenos buracos. Estamos falando da vaquinha que são insetos pequenos e suas
larvas vivem no solo e se alimentam das raízes, causando o murchamento das plantas. Quando
o ataque é muito severo observa-se um atraso no desenvolvimento das plantas sendo que
E outra que ataca apenas os grãos no interior das vagens de soja próximas à
maturação.
Agora vamos falar de algumas pragas de solo que é o caso do percevejo castanho que
se no solo e na chuva vem à superfície. A ovoposição ocorre no solo e suas ninfas são
brancas; com odor desagradável e vivem no solo sugando as raízes das plantas. Os adultos e
ninfas sugam seiva das raízes provocando amarelecimento das plantas e posterior secamento.
Percevejo castanho
Amigos, outra praga de solo que ataca as plantas de soja é a lagarta elasmo. A lagarta
elasmo ou broca do solo ocasiona secamento das plantas mais novas com até 30 dias de idade
e em anos de seca essa praga pode destruir lavouras inteiras se tornando muito importante em
vamos ensinar a vocês como amostrar essas pragas na soja para ver se precisa ou não de
controlar. Mas primeiro temos que dividir a nossa lavoura de soja em talhões.
O talhão pode variar de tamanho. Se o nosso talhão for de 10 hectares, nós vamos amostrar 6
pontos. Se o talhão for de 10 a 30 hectares, nós vamos avaliar 8 pontos e se for de 31 até 100
hectares nós temos que avaliar 10 pontos. Amigos, nós não vamos ter talhões maiores que 100
hectares. Em cada ponto nós vamos usar o pano de batida para avaliar vaquinhas, lagartas e
caminhando em ziquezaque pelo talhão. A amostragem deve ser feita toda semana.
Pois bem amigos, já fizemos a amostragem. Agora, nós temos que ver se é necessário ou não
controlar as pragas conforme a contagem deles, tirando uma média das amostras coletadas.
Para as lagartas desfolhadoras, até antes do florescimento das plantas de soja, se encontrarmos
40 lagartas ou mais com tamanho igual ou superior a 1,5 cm ou 30% de desfolha, e após o
achamos 30% ou mais de ponteiros atacados, nós temos que entrar com o controle.
Pessoal, para as brocas das vagens, nós vamos avaliar estas pragas no período da formação até
enchimento dos grãos. Nós vamos realizar o controle quando encontrarmos 10% ou mais de
período da cultura da soja. Se encontrarmos 4 ou mais percevejos nós temos que controlar.
Pois é amigos se tiver atingindo o nível de controle, o que fazer? É o que nós vamos ensinar
para vocês agora! No caso dos percevejos, nós podemos liberar uma vespinha parasitóide de
ovos destes percevejos pragas. Essa vespinha já é produzida no Brasil. Nós vamos liberar 15
mil vespinhas, no fim da tarde e no final da floração das plantas de soja. Deve-se evitar a
praga e não mata os inimigos naturais. Lembre sempre de respeitar o período de carência do
produto. Consultar antes um agrônomo. Para os percevejos, nós temos uma dica ótima que é
usar sal de cozinha junto com a calda inseticida, usando apenas 05% de sal de cozinha para
pulverização terrestre
Agora nós vamos falar sobre o controle das lagartas desfolhadoras pessoal! No caso de
avaliarmos os adultos, ou seja, as mariposas, ou massas de ovos, nós devemos usar uma
empresas no Brasil.
Nós devemos liberar 75 mil vespinhas por hectare, ou seja, três cartelas com vespinha.
Pessoal, o Brasil já produz a Bactéria, tem várias empresas, sendo fácil de adquirir. Contudo,
nós devemos pulverizar a tarde, porque o sol da manhã mata esta bactéria, reduzindo a sua
Baculovirus anticarsia, mas neste caso só mata a lagarta da soja, a Anticarsia gemmatalis.
Também temos que pulverizar no fim da tarde, pela mesma explicação dada para a bactéria.
Pessoal, nós vamos falar agora de algumas práticas que ajudam a reduzir a população das
pragas em soja. Nós devemos destruir os restos culturais, incorporando ao solo, logo após a
colheita, pois assim reduzimos bastante o ataque de pragas no próximo cultivo. Fazer uma boa
aração e gradagem, assim nós também matamos muitas pragas, principalmente as pragas de
e uma irrigação adequada faz com que as plantas de soja cresçam adequadamente e são
capazes de suportar maior ataque de pragas. Uso de variedades precoces fazem com que as
Irrigação Soja
Amigos, uma nova tática que nós podemos usar é a Cultura Armadilha. Basta usarmos
10% da nossa área futura destinada a soja, na periferia da futura lavoura, plantarmos uma soja
precoce. Assim, o que tiver de praga vai para esta soja armadilha. Nessa pequena lavoura
vamos fazer uso sistemático de inseticidas, o que reduz bastante a quantidade de pragas
quando formos plantar a soja, daí um mês, no restante da área. Portanto, vamos gastar menos
controle biológico, além da rotação de cultura, pois assim quebramos o ciclo da praga.
Amigos, além disso, nós devemos manter florestas nas nossas propriedades.
pois aumenta bastante os nossos inimigos naturais, ajudando a combater as pragas.
Bem meus amigos, nós chegamos ao fim dessa aula e espero que vocês tenham gostado e
aprendido bastante! Que tal relembrarmos um pouquinho? Vimos hoje que a soja possui
impacto no ambiente.
Vocês também aprenderam que nós podemos utilizar vários inimigos naturais no combate as
isoladas, nos ajudam a reduzir as pragas nas culturas. Pois bem amigos, agora vocês vão fazer
b- Lagarta Elasmo
c- Vaquinha
d- Percevejo castanho
Questão 2: O sal de cozinha serve como atrativo alimentar para qual praga?
a- Percevejos
b- Vaquinhas
c- Lagartas
d- Percevejo castanho
a- Adulto
b- Filhote
c- Ovos
d- Todas as fases
GABARITO
QUESTÃO RESPOSTA
1 A
2 A
3 C
Referência consultada ou indicada
GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. Ed. Agronômica Ceres. São Paulo,
http://www.cnpso.embrapa.br/
Demolin, G. A grande Guerra. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 2006. 80p.
Demolin, G. Um conto no Velho Chico. Ed. Armazém de Idéias, Belo Horizonte,
2003. 40p.