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2 Voy ees Pa a5 a) ns) lr va a ee je} ait) yn 0) e a 2 : ea E Z ea 3 ) = D (“) A Agatha Sadler too bat rine engl oo "MOVEMENTS IN ART SINCE 565 Cpr 6 200 Thames Hon Li, Led. ony © 190,195 988, FON Th ed ko Ld Now tii 200. orig © 2105, rs Maris oes Eos ie Se Ps pore practi nade ‘ASSIA MARIANASSER Revisio da tedagio Maree Bene Cp Acompanhament tral ise spre Sooe evista Holo Gaimar Bitost Dinar aro a Svs Produce gies ‘Geni Als Papin Moai ations Mab dos inkercionais de CatsipagSona Palco (IP (Gua Bese do Liv, Bl eS Bava ‘smovimeos ates a part de 1885 / ward Lacie Smith waducio Cissia Marta Naser reso da eae Mares Brando pols ~ Sie Pslo-Martns Fortes 208 ~(Colesoa} 288 rans, em oe Biogas ISaN 65620127 1. Anemodera = Sco 202 Ate moder ~Séewa 20- ise Tua I Ste, oss coves Taos os diets desta ego par o Brasil seas Lieraria Martins Fontes Editora Ltda. ‘Rut Consliciro Ramao, 130 01525:000 So Paulo $P Basi Tel (1) 32413677 Fax (11) 31011082 ma nfomartinsfontescom.br hte maninsfotecom bt SUMARIO Introdugio.. 1. Expressionismo abstrato 2. O cenério europeu. 3. Abstracdo pés-pictérica 4. Pop, Ambientes e Happenings.. 5. Escultura abstrata, arte minimalista, arte conceitual..... . 131 6. Uma era de pluralismo. . 156 7. Tendéncias neo-expressionista: 170 8. Os Estados Unidos - da década de 1970 a década de 1990. 184 9. Arte engajada e globalizacio .. 201 10. A ascensio do video. 230 11. A fotografia 241 12. A melancolia pés-pop. 253 13. Novo classicismo . 267 . 280, 286 Lista de ilustragées.. 292 Indice remissivo...... . 301 7. TENDENCIAS NEO-EXPRESSIONISTAS Os ataques radicais que a Arte Povera, a arte conceitual. a arte performética, a videoarte ¢ outros movimentos langaram contra a pintura tradicional suscitaram resisténcia tanto dentro quanto fora do mundo da arte. Ainda que certos vanguardistas proclamassem que a pintura, 0 principal meio de expresso da arte ocidental desde o Renascimento,estivesse morta e enterra~ da, muitos artistas de renome das décadas de 1970 e 1980 rebe- laram-se contra essa nova ortodoxia. O retorno, a0 menos mo- mentéineo, a uma atmosfera receptiva a pintura foi marcado por uma importante exposigdo retrospectiva realizada na Royal ‘Academy of Arts, em Londres, de janeiro a margo de 1981. 0 t- tulo“Um novo espirto na pintura” continha insinuagées polé- ‘micas para os peritos, embora nao para o piblico em geral ‘A exposicéo abrangeu quatro tendéncias principais. A pri- ‘meira delas envolvia pintores abstratos que praticavam, na tela, variedades do minimalismo, entre os quais artistas como Robert Ryman, Brice Marden e Alan Charlton. Havia ainda sobreviven- tes de diversos movimentos de arte que floresceram no passado recente, como Willem de Kooning e Cy Twombly, perpetuando a tradigao do expressionismo abstrato. Andy Warhol e David Hockney, expoentes da arte pop, representavam a terceira ten déncia, Além disso, havia“mestres” isolados da pintura figurati- ‘v2, como Bacon, Balthus ¢ Lucian Freud, ndo alinhados com um movimento especifco. A redescoberta de Lucian Freud (1922-) em uma retrospec- tiva organizada em 1974 pelo Conselho das Artes da Gri-Breta~ nha evidenciou que artistas importantes podiam sair de cena quando sua obra ndo se encaixava na idéia de vanguarda defen- dda pelos que tinham o poder de formar opinides no mundo da arte contempordnea. inclusio de Freud em*Um novo espi- rito na pintura”inseriu-se num longo processo de reabilitagdo que culminou numa exposigio realizada no Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington, de setemiro a novembro de 1987, e posteriormente apresentada em Pari, Londres e Ber- lim, Essa retrospectiva interacional itinerante fez com que Freud, artista com fama estritamente local, alcangasse renome ‘mundial. Ele proprio permaneceu o que sempre fora — um pin- tor figurativo tradicional, dependente da presenca do modelo no estidio, interessado apenas no que se podia observar na~ quelas circunstancias. 8 76. Lucan Free, Double PorraitDupio erate), 1985-86. TENDENCIAS NEO-EXPRESSIONISTAS 171 A reabilitagio de Freud néo foi um acontecimento comple~ tamente isolado, Uma série de ressurgimentos similares marcou o period compreendido entre o final da década de 1970 ¢ 0 cio da década de 1990. Outro exemplo (nesse caso, de um pin- tor que ndo participou de“Um novo espitto”) &a obra do artis ta francés Jean Rustin (1928-). Seis anos mais jovem que Freud, Rustin foi tema de importante retrospectiva em Oberhausen, perto de Disseldort, em janiro de 1904. Os nus extraordingrios de Rustin ~ geristricos, vtimas de obsessdes senuais, fazendo gestos obsceros ~ nao slo pintados de observagdo, como as fi- sures de Freud. Todavia, sio oreflexo de urn mundo semelhan- te: deprimente, isolado, aparentemente privado de esperanca, Como a obra de Freud, a sua encontrou resposta junto a0 pabii- co contemporineo porque parece ser um reflexo verdadeiro de aspectos importantes do mundo que esse piblico conhece. De ceito modo, esses pintores so os precursores da arte depressi- va da década de 1990, ainda que essa se expressasse através de imeios tgenicos bem distntos No entanto, Freud nao representon a essincia de“Lim novo espitto na pintura”. A exposicio dedicou-se a promover uma tendEncia neo-expressionista que se identificava estretamente ‘com a cultura da Repiiblica Federativa Alema ~ a porcéo maior, ‘mais préspera eindiscutivelmente captalsta de um pais polit ‘amente dvidido naquele momento. Embora a exposigdo tena sido realizada em Londres, ¢ signifcativo que grande parte do | : 177. Jean Rustin, The Tins LAs gbreas). 1987 178. A.B Penck, 73,1982 ENCIAS NEO-EXPRESSIONISTAS 173, patrocinio tivesse vindo da Alemanha Ocidental. Em 1981, a pintura neo-expressionista ndo era novidade. Georg Baselitz (cujo nome verdadeiro era Georg Kem, nascido em 1938), uma das figuras principais do neo-expressionismo alemio, comecou a carteira na Alemanha Oriental, mudou-se para Berlim Oci-

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