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indice 0 Mercado Textil 5 1.4 Indicadores da indistria Téxtl no Brasil 5 12. Dosafos de Creseimento para 0 Setor Textil 5 13 Obesigne Industria Text 9 2. Introdugso a Matharia re 2.4 Cargcterstcas dos Tecidos de Matha, 13 3.2 Matha: Vantagens e Desvantagens 1 35. Establidade Dimensional dos Tecidos de Mala 15 34 Caracteristicas des Fis para Malnaria ” 23'S Apheagaes dos Artigos para Mahara 8 3° Tipos de Malheria 19 2.7 Principals Tipos de Aguihes 20 3. As Mathas de Urdume 2 3.4. Introdustio 2 4. Goneralidades sobre Matharia de Trama 25 4.1 Introausa0 2s 32° Partes 6a Mathes 25 3.3 Aspectes des Teeldos de Maha 36 44 Formacie de Maina sobre Agulhas de Lingueta 26 315 Formagie do Tecido de Matha sobre Véras Agulhas 27 436 Concapgae da Mecanismo para Processar eFormac3o 27 das mainas 447” Disposicdo das Agulhas 2 3:8 Comando de Movimento das Agulhas ” 413 Regulagem do Ponto 2 3.10.“ wathas com Fang 20 411 Aguihas Fore de Asio 30 412 Caracteristcas das Magulnas e Tecidos de Matha a 3:13 Representaglo Exquemitica pera Malhara de Trama 35, '. Prinelpais Tipos de Mathas 36 5.4 Maquinas de Mono Frontura 36 52. Principals Tecdos de Malha Duple ou Cote a 5.3 Principals Teckdos de Malhe Dupla Interiock M4 6. Tecelagem a7 6.1 OTecido a 6.2__Conhecimentas Indicpensivels sobre Teciéos Panos 48 6.2.1, identfeacdo dos Fos de Urdume e de Trama ae 62.2 Ourcle o 62:3 _Contextura do Teco 9 6.3." Claceiieagso dos Tecidos St 6.4 Flxo do Processo de FabricacSo dos Teciios 55 65 _OUrdimento 55 ‘5.1 0 Uedimento Oireto Se Fret Henancxareck Paaas UCT U SCRA TT TAS TRUUULLESESSIISSSSSULELLLSESIIISIIID 6.5.2 Sistema Seccional de Urdimento 6.6" Engomagem 6.6.1 Fatores que Caracterizam a Necessidade de Engomager 67 Rematicio 6.8 0 Teare seus Movimentos Bésleos 6.3 artes do Tear 6:10 0 Comportamento dos Tecidos Pianos 6:11 Defetos nos Tecidos Planos 6112 Caracteristicas Quimicns nos Tecdos Planos 7. Tecidos Técnicos: Tecnologia dos Naotecidos Introdugio Denigdo de Notecido Classfcagse de NBotecido Produgio Matérins:Primas Propredages das Fras Eeito das Fibras nas Propriedades dos Nfotecidos Formagio do Veu Propriedades e ApicagSes Finals dos WBotecidos 8. sibiiogratia 57 58 80 6 a 65 6 67 67 6 2 LL Tages 1, 0 Mercado Textil are Jk indistia téxtl e de vestuério ¢ uma atividade extremamente vulnerivel a alteracdes no Arabionte macro-econémico. € uma aividade que faciimente atral investimento estrangeiro © Geraimente ume das primeiras aividades industiais a crescer nos pafses em desenvolvimen: Ho setor industrial text, a estrutura da eadela & composta de virias etapas que interage reset obrervar este processo. entre os segmentos fornecedores (equipamentos, produto Pefalcas, horas « Mlamentos) e os produtores de manufaturas (fs, tecdos, malhas) © bens Seiad (confecclonados, textes). No. Ambito do processo.proditivo téxtlvestuaro Si Zonoiderades as princlpelsfases que constituem 9 cadela produtiva (g.1)(IEMT, 2008), Segue um breve datalhamanto das fases do processo produto da cade téxtl (TEM, 2008), 1+ FlagSo ~ a primeira fase da cadelatéxt-vestuério dz respelto ds bras e/ou filaments fu ser reprs pa lan a de A co eferese 8 prods de s fibras naturais so obtides pelo beneficiamento de produtos de origem animal (seda e '), mineral (amiante) e vegetal (algoddo, inho, juta, rami). AS fbras artifcias sto frigingnas da celulose natural do algodso ¢ as siatéicas de subprodutos do petrdleo Entre a2 sintétieas pode'se mencionar polléster, poliamida (nailon), acrilco, elastano (ye) ® poliprpileng; © entra a artis, inluent-se acetao @ viscose + Tecelagem - os tecidos resultam de processos téenlcos distintes envolvendo 0 nrelegamento de flog, Os processoe padem ocorrer por intermédio de teares de riadeira, pinga, projet, Jato de ar ou agua. Os produtos resultantes s50 os Lecdos planes. + Matharia - <0 02 0s processos distintos para confecsSes das mathas. Tem-se a fmalharla por urdume e malharie por tame. O segundo processo, malharie de trams, & Toruamente utiizade para os confeccionados em geral. Os produto: pertinentes 20 primero processo tém malar valor agregado e possuem uma apicagso mais técnica, [Nigindo equipamentos de tecnologia mals saiticada 1+ Niotecidas: estes téxteis, embara bastante diferentes em suas propriedades tem uma coisa em comum: Isto, todes usem fibres como componente base em U0 + Reneficlamento: Entende-se por beneficiamento dos materiais taxtels 0 conjunto de operacoat"quimicas, fisieas ‘ou Misico-quimicas que -confere a estes materiais aracteristicas decor, brino,aspecto, toque, calmento, ec. © ‘benetieiamento.téxtl compoe-se' de quatro reas tecnoligicas: @ preparaclo, o tingimento, @estamperia @o acabamente ones reais || onset esac ] aa = =a fees eet Text [oma] a mo] a ove sooino SONTSNI SoLNanvainos| aem ‘CONFECGAO —_ VESTUARIO Roupas Acessérion a | | eee | 's da ndistria t@xtl brasileira Em 2010, 9 indistriatéxtil-vestusrio braslelra exportou em torno de 1,2 bilhio de délares, ot Sela, 0,34%% das exportasées da indistria text vestudrro mundial e importou 1s bie Ge . > Sludangas no processo. de producto ou na funeSo de produgdo (MYTELKA, 1991). Nesto ite Date.se dom atlvos matenas fundamentals para a competitvidade eno decorre do itor tents Eevmostrar a crescente importancla adquirde pelos produtes de valor intangivel. two entanto, hé alguns pontos que se aprezentam evidentes para o desenvolvimento de Luma estracégia de marketing +A concepcso de _que moda é dltada pelo consumidor (0 desejo do consumidor, 2 sua ‘ecessidade) © nde pelos grandes produtores; + 0 conhecimento (tanto quanto possvel) em tempo real, das variagbes nos cesejos do onsumidor, por todos os elementos da cadeia de processos text Para definirobjativos @ uma adequada estratégla de marketing € Indispenséve: 1+ Conhecer para cada segmento de mercado, os diferentes agentes da cadela de processo {mandelros, tecelbes, estampadores,acabadores, confeccionistas, distibuidores © onsumidores). 1+ -Analsara sua propria estrutura em termos de"performance” produtiva @ comercial + -Avaliar as possvale apgBes e a interaga0 com as teenologlas necessdias a nivel produtivo © Durante a sitima década, 0 design tornou-se 0 recursa de gestio mais discutido. € encarado Como um componente chave na obtencio do podraes de qualidade e aceite como 0 gronde linpuisionador des procesvos de Inovacao. Nao basta que o produto possua qualidade estética, funcional ou representatva, €escencial que este também possua qualidade comercial ‘Apontados por todos como fator dinémico de compettivdade, *o design continua 2 ser refer como componente. de qualidade", enlendida ne quadro’ de adequacio 20 uso de Produtos © se-vigos,introdusinds.maisvalia Inovadora, estdtica, funcional e cultural na Irneracdo com conumidores « ullzadores (© mercado nda estatica; na verdade “por forca do progresso tecnokigico, de divulgacéo do Iinormacto, 3 intercomunicagSo os mercados, as perturbagbes nos mercados concorrentes Simplest evempresa dom nosos ds tem’ de Se eaturar ara ver neste context Dreparando-se pera as mudangas do melo emt que se Integra e ainda para a5 consaquéncias do ‘mundo em permanente parmutacSo" ‘tar deste mado significa viver na preocupaci do futuro. 0 design téxtil 54 comecou a ser entendido como um indispensével Instrumento na concepsio {4 tecidos a partir dos anos 60. ‘Atualmente o design téxtllimpe-ee com discplina e metodologia para a conceprao de tecis, ‘nto pera a sustentardo de inhas de Febricacao massiva de tecdos de bao preco cMmo para 8 produgdo da Inovagio perlediea que os artigos de moda impoe, assim como pare 8 concep or estrutura em tecelagem ou em malas. ‘A produgio de desenhos téxtels pode ser esquematizada como se segue: 1 Produgio original de desenhos; Schranformacao dos desenhos em formas adequades b sua realzagio e producso; ‘nverado do desenho em formas de comando de maquina ‘+ Producao industrial, ida de “design* pode ser adaptada pelo desennador téxtil como conceto integrador dos tes adens de fatores que influem na elaboracdo de um projeto para um teide Rota hungoes dos ojetos textes: / / L nga nerectava Fao Prgmi Paco estéteo (sotitacae do gosto individual) Fungo estética { Estética Puro ( adorno) Socio-etatico (satisfacd0 do gosto coletvo) Protegda ao cima: ( uso de peles) Casos expeciais:Roupa de trabalho,esperte, etc Fungo pragmstica { Revestimento do corpo ( vestimenta normal) Fungi representative: Representagio social do individu (fordas miltares © paramiltares, vestudro como distingSo de classe social profssdes ou estado econdmico) ror Henan Lezeck Paar | 2, INTRODUCAO A MALHARIA 2.1 Caractertsticas dos Tecidos de Matha A estrutura e a geometria dos tecidos de maha cferenciam-se substancaimente dos tecido= Gidiclonals de tecelagem, onde a trama eo urdume entrelagam-se formande uma armacio Figs que resulta em produto fina, sobretudo resistente, ‘A maina , 2 contréri, nBo nasce de uma armagSo trama-urdume, mas & feita com um 36 fo Aue ore em forme de eopiral horizontalmente (malharia de tvama) ou de viris fos {Seaitudinais, um por agutha (matharia de urdume) Em ambos os casos 0 fo assume a forma de lacadas, sendo que cada Iacada posse por dentro {a lagade anteror sem que exlata algun posto de igamento fixe entre elas. sas lagadas ou malhas assumem um aspecto de flos em formas senoidals que se sustentam cnire se que s30 lives para moverem-se quando submetidas @ alguma tensdo, 0 ave Ghracteris 4 flexibiidade dos tecidos de malha , 05 quals podem , dessa forma , abracar a5 mais complexas formas do corpo humano. (0 tecido de maina & ainda eléstico porque as lacadas podem escorregar umas sobre as outs, ‘quando sob tensao e retomar 8 posto Inicil quando essa se a soletagSo. Outre caracterstica das malhas & a porosidade, 0 que proporciona um conforta Fsiolégico notivel Quando far calor, absorve o sur e faciita a transpracio. Por outro lado anda, esta porosidese forma um colehdo de ar dentro do fecido que ava com Isalante térmico fazendo com que no fro, © corpe nao perce calor. ‘A auséncia de panto de ligagSo firme tem por consequéncla uma estabiidade relatwamente {raen,oracionan variagao dimensionals no tecido (vide Mgura 3). Além disso, 0 tecido cru mantém na sua estrutura um estado de tensées provenientes do bprocesso de formagio do tecid. 0 Felaxamento dessas tonstes dé lugar a uma contragso da ‘main, chamada contragso de relaxarent. "No entanto, todas as propriedades citadas variam de acordo com alguns pardmetros: 1. Afra utizada 2. O fo utilzado (titulo, torso, fag, texturizaglo) 53. Otipo de eontextura'da matha 4 Amaguina utlizada (finura, dlémetro) Prov Nenanex Lesecr Paina Ts ea z t z 2.2 Matha: Vantagens e Desvantagens VANTAGENS: 2) Elasticidade e flexbiidade ‘Ruapta-se 00 movimento do corpo © a© roupas que dever aderir a0 mesmo: collant, melas ‘oupas de banho. artigos esportivas, roupss rtinas ) Facade de fabricagio ‘Com exceqa0 da malharia de urdume, no necessita de urdideira; com poucos conicas pede-se {estar um fe ou uma ontentura nove, Adapta-se muito facimente 3: fantasias da moda, ©) Variedade de contexturas Pode-se obter faciimente, variadas contextur Sutras , muttas vezes com pequenas alteragbe= de caracteristicas bem alferentes uma dos 6) Contortofsoligico Conforms 0 que foi visto anteriormente ror Henan Lexeck Pagnat™ eae DESVANTAGENS 2) Deformagio A heeaee racuraica exsencal da malha , pode ocasloner quando mal controlade, Cacelhimentes ou alargamento do tecido, by Envotamento eter go a sua contexture , apresentom wma tendbnels 2 scat 25 P6 S0ioe, Alyn tens, ie yl na conecyio- Tal propredade 55 € possvel de ser coricn Fee. se a téenicas como a termofixagSo ou encolnimento. )_Estrutura nelicoidal ie eae ether circular de grande dlémetro, podem apresentar uma estrulra de hlustratvamente, uma malhe charmeuse formada de flo 20 den. tem aprosimadament= 30 G/m', 82 g/m cam fo 40 den ¢ 158 g/m" com fo 70 den de poliamida, No matharia de urdume, além das maquinas Ketten existern as méquinas Raschel. O sistema de fermaglo das mathas & similar, © que as cilerencia @ 0 almero de barras de passetes, que nas Iraguinas Ketten s80 de das @ quatro, enguanto que nas Reschel 80 em nimero muito Superior, Com Isso, estas Gkimas permite comandar grupos menores de flos e produzr desernos mals complexos eelaboradas, como rendados que s80 utllzades em lingene, vests fe bluses remininas, ete Nas figuras abaixe estdo ustradas algumas malhas de urdume mais simples com ponto aberto fechas, —— Fret HerarcrLoreck Pagnats ‘mata ster 2 can 4 eat do 5 chameuse | 4. GENERALIDADES SOBRE A MALHARIA DE TRAMA 4.1 Introducso os tecdos de maine, em mera de trama, slo obtMos & partie de um ino fo ae fo Or teees oe iversae aguinas formando uma carrera de sucessivas lagedes que 1r30 se ‘Srslagar com a lagadas da careira sequinte tua canstrugo do tecdo observamos dois elementos disintos: 12) Carreira de malha ReeSeie's Siam rie de lacadas distnbuidas norizontalmente no tecido ao longo de toda. 2 lorgura deste, Todas as lagadas (malhas) de ume carrera so formadas por um mesmo fo (figura 17) )_Colunas de mathe Refecrse a uma série de lasadas dstribuidas verticalmente no tecido, a0 longo de todo 0 Eomprimenta deste. Todas as malhas de uma mesma coluna s8o formadas numa mesma agulha (gura 17), en lp | ieee cOLUNA - forma peter Em tecide de matha, se puxarmos um flo da Gitima carrera as lacadas 30 se destazer © 0 {eride poders ser decmalNado com facildade |As méquinas de malaria de tama utlizam egulhas de ingdeta 4.2 Portes da matha ‘x ralna wu logade compde-ze de trés partes dstntas (igura 18) ‘cabo peenas (corpo) CAREGA — PERUIA vt Pigna 4.2 Aspect do teeldo de Matha © tecdo formado por este processo chama-se Ys malhe © apresenta dois aspectos distin: favessaedirlto (igure 19) No lado avesso destacam-se as cabesas © o pds das malhas. No tecido destacam-se linhas horizontals, A malha vista deste ad so chamadas de malhas esquerdas No lado direito destacam-se as pemas das malhas em forma de "V". No tecido destacam-se finhas verticals. A matha viste deste lado SBo chamadas de maths diretas 4.4 Formacso da Matha sobre Aguina de LingUeta odemos, em 5 fases distintas , mostra o processo de formagio de matha em agulhas de lingueta (ngura 20) 1. = — Sao . i 1. Uma mathe acaba de ser formada, A lingeta estéfechada; 2. A’ oguthe avanga favendo, com que 2 malha antiga passe pela lingueta abrindo-a . & ‘squiha encontra-se na maximo de seu avanco; 3. A’aguina inca 9 recuo, Um neva fo &colocad dentro da cabega da agulha .Process9-s¢ ® altmentacao da agulhe ‘A agulha continua seu recuo, A malha antiga rd empurra alingdeta, fechando-2 5. A ogulho recuaré a0 maxima, Tevando 9 nove fo allmentado a passar por dentro da ‘halha antigo. formande wna iagada sobre a mesma, Esta formada uma nova malha Durante todo o processo de formacdo da mathe, a aguihe & que se movimenta, devendo o Xecldo permanecer xo. 4.5 FormacSo do Tecido: Matha sobre Virias Aguihas No processo descrito anteriormente, mastrou-se a formagdo da maha sobre wna tinica saul formando assim uma coluna de maths. Se alimentarmos com uma mesmo fo uma sérle ée *n* agulhas paraleas sucessivamente formaremos uma carreita de "n” malhas consecutivas. Nesse caso formaremos "ni" colunas de ‘malas, como mostra 8 gure 21. 4.6 Concepeto do Mecanismo para Processar a Formacio das Malhas 4.6.1 Introdugso ‘analsando 0 processo de formacio de malhas descrito anteriormente, pademas notar que, para fabricar um tecldo necessitamos de: 2) um carte nimero de agulhas consecutivas ,paralles, dirgidas num mesmo sentido © num rmasma plano Um sistema que imprima as aguinas seu movimento de avango @ retrocesso ©) im dspasitiva para formecer fa = aguas 4.7 _Disposiclo das aguihas [AS aguinas 80 alojadas dentro de canals em ume ormagSo metética denaminads frontura Dentro de seus canals as agulhas sio mantidas paralelas podendo fazer seu movimento Jc avango retrocesso, A forma de frontura varia conforme © tipo de maquina, rallines ou 8 Comando de movimento das aguihas Como 38 fol visto, para que possames former uma malho & necessério que as aguas tenham ‘dois movimentor: avango e retrocesso ou de mode geral, subida e destida, Tats movimon'os ‘do consuguidos através. de Um conjunto de blocos de ago que comandam as agulhas os quals ‘Senominamos paras, © conjunto € compesto de dois tipos de pedras, uma de subida e outra de descide colocedss paraletamente 8 frontura. Nas méquinas retlineas e creulares de pedras girante , as pedras se fmavimentam , enguanto que as agulhs fica fxas. Nar magquinas crculares de frontura= Girantes as padras cam fae @ as agulhas se movimentam, AAS pearas e sua atuaGdo Sobre as agulhas podem ser representadas esquematicamente como mostra 8 igure 22 Prot NenarexLareoe Pages Wy, mninntZ TT pés das aguthaas 2 pedre de subida tem o formato triangular cm o vértice drigide para cima. Quando os pés das faguinas entram em contato com 0 pedra da subida as agulhas, no podendo deslocar-se Interoimente por estarem aprisionadas dantro dos cana , sda abrigadas a subir acompanhando Sparta pecre. Uma ver chegando ao vertice da peda de subida as agulhas permanecem fesse nivel por um determinado. perfodo até que toquem a pedra de descida quando, em movimento anslogo a0 da subida , S40 obrigados a descer Quendo uma math acaba de ser formada 0 fio da nova lacada std bastante tracionada Indendo. a puxar. 93 egulhas para cima, Se as pedras de” descida tivesse um formato tSaatamente trangular, quando o2 pés das agulhac ultrapassassem_o vértice inferior das pedras ‘Soe aguinas « earam livres e subiriam devido ds tensbes do flo. Porem nem todas as agulhos sibrlam iguaimente devide as diferencas de atrito que cada uma estarla sujeita dentro de seu fespective cana. Terlamas ent3o a formacdo, numa mesma careira, de maths sucessivas com {eneses © tamantis diferentes entre si, Assim endo, as pedras de descida apresentam um pert especial propercionando uma saida suave das agulhas ao amortecer gradativamente 2 ESnuncin destae aeublrem, até que eersem ss tensBes sobre elas. (gura 23) sunida concrolads dow 4.9 Regulagem de ponto Chomemos de ponte i elture ou tamanhe da mathe, © que caracteriza 2 compactcidade <: cello, Se as mata sio grandes 9 trict seré mais aberte; se elas pequenas, mais fechado. & Fegulagem do pont é ebtida de acordo com 9 posicB0 das pedras de descida. Com a pecra de ecclds mals sito. agulha descerd menos, consumird menos flo e formara uma melhe de ‘menor tamanho. Com a petra de descide mais bana, 2 aguihe desceré mals, consumiré mals foe formaré ume rmatha mater. (igure24), 4.10 Manas com FANG 4.10.1 Introdugéo Fang & um processo usedo em matharia no qual © fo & aimentado &s agulhas mas no faz ‘mata , 94 soja no forma lagada. (Rgura 25). ‘Aplicagao desse processo (fang) nos permite obter um grande nimero de efeitos nos tecidos 4.10.2 Concepeo das pedras de subide para obtencio de fang sob lingueta Como pademos natar pelo cielo de formagéo, © realizagao deste tipo de fang exige um mecanismo que possible que a egulha possaefetuar uma mela sublda Para Isto , 2 pedra de sublda & divicida em duas partes independentes, inferior @ superior sendo a primeira chamada comumente de pedra de subsda e @ segunda, pedra de fang Seas duas pedras estiverem em ago, as egulhas subieSo normalmente e farSe malha ror Henan Lesecr Pages YW subida simples das moisten YN Gees £— Anim pedi de subida Je subide estiver desligada © pedra de fang em agf0, as aguihas terdo uma subide limita © Tarde fang (figure 27). pedra da, * 9/2 subida das fang forade \A11)) aguthas apo / \ — SIT podra de subicta 4.11 Aguihas FORA DE AGAO Sutante's formacso de determinedos tecidos, pode ser necessério que o tenhemos agulhas ser rabalhar (sem formar mala). (1gur@ 28) uma ou mais aguinas nunca fardo molha num tecido, podemos.simpiesmen jungs, da’ maguina. ou colocé-las num nivel em que seus pés nao sofram 3 i nibide, ove cass aplica-se expecialmente aos tecido sanfonados ou desaguinads, Quando uma ou mais aguihas ficaréo fora de ago somente durante algumas careiras © PeeaiRardo'em cutras , poemes entso desiigar os pedras de subidas nas carreras em que as doulas nao trio rabathar. essa forma notamos que em algumas méquinas, tanto as petras de subida como as de (ana, Psdean eCoumie porghes de agae eu fare de ago, entrando au nBo em contato com a= agulhas Br*Srocesto mecanicos para colacar ou Urar as pedras em agSo veriem segundo os tipes de rmaquines serBo assure de futura abordagem durante o curso 4.12 Coractoristicas das Maquinas e Tecidos de Malha 1 tear circular tem certos elementos que os caractericam, tais como sue fnure, dlsposi¢ie das Froaturas, digmeto, etc 44) Fiqura: Nimero de agulhas por unidade de comprimento do cilindro _diémetro Medios a fnura na unidade: eS ‘lume trae bizemos que quanto malar © nimero mals FINA é a maquina Infinura de maquina deve ser compatvel cam 0 titulo da Ao que se pretence usr. fer ae oa be 0 a0 psa pe bs 50 = 50 ay }o=70 see 0 fato de ndo se abedecer a essa ragra pode trazer problemas de establidade dimension Figidez ou entortamenta @ maiha ) Classiticagio do tear circular quanto a sus frontura bo ponto de vista teenoligica, as méquinas crculares podem cassificar-se em. + Méquinas monofrontura (1/2 malha) So providas de uma sé série de agulhas, colocedes verticalmente nos canais de uma frontura Clindrca. Prodie malhes de apenas ume face, cu seja, os dels lados da maiha S80 ciferentes bs agulhastrabaltiam na posigse vertical Exemplo Mee Matha, Piquel + Maquinas bitrontura (dupla frontura) [Adm dos tezidos em Y% malha, formados numa 26 frontura de agulhas (uma sé série de Aptinas) podemos former tecidos de maiha dupla se tvermos. duas trontures trabeliando —__— rar Henan vareck Papen conjuntamente, Cade carreira de malha nesse caso sera formada por um mesmo flo que faz niternadaments uma maha. numma frontura e a malha seguinte na outra. Produz malnos de lupin face, ou sea, 03 dois lados da malha podem ser hguals. Exemplo: Suedine, Fibanas, JIU. tre © tecido essim formado & chamado cate 1/1", ou matha sanfonado 1/1, ou sanfona 1/1 1/1 ou ainda punho 1/1 e €.0 teeido de base sobre o qual Doderdo ser eltas o3 variadas ontenturas como varemas durante 0 curso . 0 aspecto do tecldo neste caso seré © mesmo tanto go lado direto quanto do avesso , como mostra @ figura 29, Nes dos lados veremos Sltemnadamente, ume coluna Ge malhas sires (formadas numa frontura) e uma coluna de thats esquerdas (formadas em ovteafrontura) Nessas miquinas nfo existem platinas pols a funco de sequrar 0 tecido quando do avanco da: Guthas s comprida pelos aguas ca frontura contraposta , também a fungdo de apovoro tecido Guando aida descida das agulhas & cumprida_ pel linha superior da prépiafrontura, “Tem duas séries de eguines. A primera cojocada na frontura clinica (CILINORO) : 2 segunde FGiceate horzontalmente nos canais radicals de um DISCO calocado perpendicularmente 20 SSinaro. As aguas do dace podem ser dspostas , em relagBo a do élingro em dues formas 2) disposicdo cote: quando as agulhas do soo so colocades no ponte médio entre du Souths no lindo, Neste caso todas as agulhas das duas fronturas podem trabalhor UsposteSe interlock: quando 9s agulhas do diceo $30 dlspostas frente a frente com as do Shindros Neste caso ae duse adres de aguinas ndo podem trabalhar completamente ‘meomo tempo , mas alteinadamente , por exemplo , agulhas pares Jo discy hnperes lindo e vice-versa DisPosi¢Aa INTERLOCK n1sposigéo RE ©) Formacéo da Mala Dupla Frontura (igure 31) _as agulhas esto em posi de repouso (A) ‘3 ayulhas do elindro se leva enquanto as aguhas do dlsco avancam. ‘is malhas antigas colocamse no corpo das agulles(®) 2S aguinas do chindroe disco comecam a recuar procede-se 8 almentagSo (C) 4) biferenca entre mathas interlock ¢ cote. 1. Quanto 20 tipo de aguinas km etarock davaos pecestariament poss Gls ios (tas ons). Em ats a onaigao nao ¢ obrgatera. 2. Quanto a elastcidade [As malhas interlock tem menor elasticdade que as mathas i 3, Quanto & posigao das mainas tm tibas maihas do cisco e do clin esto lntercaladas, em interlock elas est8o frente & frente, gura 32) Prot Henarok rosea Pages 4. quanto 4 produce em Interou presisamos do pelo menas 2 sistemas para formar uma carrera de malha , em rib ©) Diametro da Maquina Tamanho da clrcunferéncie do elinro, Indica @ largura da méquina. Dldmetro e Finura ajudam a definiralargura do tecido. 1) Gramatura Medida de peso da maha = 9 / m2 |ATENGAO: Gramotura no & um parémetro tecnicemente confisvel para o controle da maha aos 4 mecme sera alterada no aeabamento também porque a maha ests sujeka c feneSex no processo de malharia fiquns exemplos de faixes de gramaturas para as malhas estBo na tabela 2, lembrado que as Worlazbes s30 indmeras e portanto os dados raletam apenas ordens de grandeza TIPO DE MALHA ~~GRAMATURA [mela mathe tnta as imei malhe estampada com coranie 130.0.140 | mela mathe de rayon ie 150.9 240 ‘mein malho coton/lyera 240.0 270 ‘moieton 220.3 240 ‘moleton Ranalads 250-0 270 piaué ie 200.8 220 funho 90 2200 punho: 2200240 [unno com ers malha plush Frat Henanck Loreck os 4.43 Representasio esquemstica para malharia de trama ‘As agthas em trabalho serdorepresentadas por troos. Agulhas que estarbo sempre fra de acto sto ‘representadas por pontos. As malhas sé representadas por lacos nas aguihas que Sor fotos (gure 33) f. feence 0s fangs so representadas conforme mostra a figura 34. ~ fang. sata Prot WenanccLareck Pagna

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