ae “Desenvolvimento Sustentavel do Brasil”
Engenharia,
Construgées e
Ferrovias S.A. VALEC Qualidede Total
itu: 80-£6-000A-18-0001
|SUPERELEVAGAO EM CURVAS FERROVIARIAS oo
Indicar neste quadro em que revisao esta cada folha
FL[OTi[2[3[4Jaloli[2[sie
26 St
27 52
28 Es
29 4
30 55
31 56
‘32 57
33 58
34 59
35 60
36 et
37 2
38 3.
38 64
40. 65,
a 66
az 67
a3 68
44 69
45 70
46 71
47 72.
48 73,
49 74
50 75 09]
ELABORAD = ‘APROVACAO,
Nome Nome. Ruprica|
cavans [Seca === frswsho cena
Data
Descrigao da revistio
‘Tipo de emissao (TE. DistiboTgso Palavrachave
[Ay PRELRORAR “PI CONSTRUGE
le) PrApRoVAGAO () CONFORME COMPRADO
kc) Pr coNneciuENTo (@ CONFORME consTRUIDO
Jo Picotagao (H) CANGELADO eo Tenica VALEG
(I) PARA PROJETO.
L-
vat 6} foe
cao Manes
OrweeVALEC ENceNHania, CONSTRUGOES E FERROVIAS SA
ESPECIFICAGAO DE PROJETO
tiru.o. ” Foun ev.
SUPERELEVACAO EM CURVAS 80-EG-000A-18-0001 47 1
FERROVIARIAS
1. OBJETIVO
A presente especificacao, tem por objetivo fixar e estabelecer o critério para 0 Projeto da
Superelevacao e emisséo da Nota de Servico de Implantagdo Altimétrica das vias em
construgao pela VALEC.
2. NORMAS TECNICAS E ESPECIFICAGOES COMPLEMENTARES
2.1- Ressalvada a validade desta especificagéo, deverdo ser observadas as revises
mais recentes das Normas das seguintes instituigdes:
- ABNT — Associagao Brasileira de Normas Técnicas;
- AREMA ~ American Railway Engineering and Maitenance of Way Association;
- UIC - Union internationale des Chemins de Fer;
- AAR — Association of American Railroads.
2.2- Deverdo ser consultadas as Especificagdes Técnicas da VALEC:
- 80-EG-000A-18-0000 (Projeto de Superestrutura)..
- 80-EG-000A-17-0000 (Projeto Geométrico).
2.3- Os casos omissos ou duibios, serao resolvidos pela VALEC.
3. PARAMETROS CONDICIONANTES DE PROJETO
As caracteristicas técnicas basicas das vias em construgdo da VALEC estao abaixo
relacionadas:
3.1- Bitola de via: 1,60m (larga ou simples)
4,60m/1,00m (mista)
3.2- Raio de Projeto Minimo das Curvas Horizontais: 343,823m;
3.3- Carga por eixo: 320 kN (TB-320) e 360 kN (TB-360) para as OAES;
3.4- Rampa Maxima Compensada: 0,60 / 1,00% no sentido exportagéo e 1,45% no
sentido importagao;
3.5- Velocidade Maxima de Projeto: 80 km/h;
3.6- Velocidade Operacional Adotada: 60 km/h; 5 12
3.7- Velocidade Operacional nos Patios: 30 km/h; LL
stew
sees
DrewVALEC ENcENHARIA, CONSTRUGOES E FERROVIAS S.A.
sarenners ESPECIFICACAO DE PROJETO.
tino: ” rows ev.
‘SUPERELEVAGAO EM CURVAS {80-EG-000A-18-0001 27 2
FERROVIARIAS
3.8- Trilho: TR-57 (115 RE) - Padrao AREMA
UIC-60 (60 El) - Padrao Europeu
Estes padrdes poderdo ser alterados de acordo com as caracteristicas técnicas
operacionais da Ferrovia.
3.9- Dormente: Concreto Monobloco Protendido, com espagamento de 60,00cm de eixo
a eixo nas Vias Principais e Patios. Nos AMV's os dormentes especiais
podem ser de madeira ou de concreto com dimensées variando de 2,80
a 560m @ 0 espagamento devera seguir 0 padréo nos desenhos
pertinentes (Plano Geral de Assentamento de AMV).
3.10-Lastro: Pedra britada com granulometria entre 2 1/2" (63,50mm) e 1/2"
(12,70mm), com altura variando de 20 a 30cm conforme 0 projeto, sob a
face inferior do dormente no eixo do trlho (trilho interno no caso de
curva com superelevacao), ombro de 30cm e talude 3:2 (H:V).
3.11 - Fixagéo: Elastica, composta por grampos elasticos, palmilhas amortecedoras,
calco isolador, placas de apoio, tirefoes e arruelas duplas de pressao,
adequados conforme o emprego de dormentes de concreto ou madeira,
este ultimo no caso de AMVs.
4. SUPERELEVACAO
4.1- Critério para o Calculo da Superelevagao
Nos projetos elaborados pela VALEC, a Superelevagao utilizada serd a “Superelevacao
Teérica’, que é aquela onde a forga centrifuga é totalmente equilibrada pela componente
do peso, pasando a resultante dos esforcos pelo eixo da via, sem ultrapassar o valor de
de 0,65 m/s’, apresentada pela seguinte formula
= 13,1V2_ sendo:
R
S = superelevagao em mm;
V = velocidade em km/h;
R = raio da curva em m.
A velocidade utiizada para o calculo da superelevacéo sera a considerada util e
obedecerd o critério de 3/4 da Velocidade Maxima de Projeto, isto é, 60 km/hora.
a cee i)
nego
csVALEC ENGENHARIA, CONSTRUQOES E FERROVIAS S.A.
ESPECIFICAGAO DE PROJETO
iro:
w Foua REV.
SUPERELEVAGAOQ EM CURVAS 80-EG-000A-18-0001 a7 1
FERROVIARIAS
42-
Limite de Superelevagao
A superelevacdo maxima para a bitola larga (1,60m) é de 160mm. Em curvas com raios
superiores a 1.718,883m, a superelevagao serd nula, podendo ser dispensada a curva de
transicao.
‘A Superelevacao sera constante em toda a extensdo da curva circular e varidvel
linearmente, a raz&o nao superior a 2mm/m, nas curvas de transi¢do a partir do zero no
ponto de tangéncia até o valor presorito para a curva circular. A superelevagao se dara no
boleto externo da curva.
43-
5.1-
Quadro de Valores de Superelevagées
QUADRO RESUMO DE SUPERELEVACAO
(velocidade 60 km/h.)
RAIO SUPERELEVAGAO,
(m) (mm)
340) 140
400) 120
500 95
600 80.
700 70
800 60
900 55.
1000) 50
1100 45
4200 40
1300 35
1400 35
1500 30
1600 30
1700 30
IMPLANTACAO ALTIMETRICA DA VIA
Todos os pontos notaveis que caracterizam 0 eixo projetado da superestrutura da
Via Permanente, deverao ser nivelados geometricamente, com base na rede de
referéncia de nivel.No caso da implantagao altimétrica a referéncia se faz a partir da
rede de RRNN de projeto.
ies 4: o
\VALEC ENGENHARIA, CONSTRUGOES E FERROVIAS S.A, 5
ESPECIFICAGAO DE PROJETO
tino: ” FOUHA ev.
‘SUPERELEVAGAO EM CURVAS 80-EG-000A-18-0001 47 1
FERROVIARIAS
5.2- O sistema de identificagdo das estacas seré a quilometragem empregada no
desenvolvimento do trecho. Nas estacas intermediarias para identificagao dos
pontos notdveis, serd suficiente a numeragao da estaca fracionada
5.3- O erro maximo de fechamento do nivelamento nao pode ser superior a 12 mm/km.
5.4- Os marcos de referéncia em servigos de apoio a via permanente serao implantados,
de acordo com 0 quadro de discriminagao abaixo apresentado:
_ MARCOS RPA. _ MARCOS R.A.
REFERENCIAS PLANIALTIMETRICAS REFERENCIAS ALTIMETRICAS
LOCALIZAGAO
EM CURVAS —EM EM CURVAS —M
HORIZONTAL TANGENTE VERTICAIS RAMPAS|
NOS PONTOS NOTAVEIS NOS PONTOS NOTAVEIS —
TS,80, 8, ST,PCe PT ‘ACADASOOm | PCv, Five PTV
NOMENCLATURA
TS - PONTO DE CONCORDANCIA HORIZONTAL ENTRE TANGENTE E ESPIRAL
SC - PONTO DE GONCORDANCIA, HORIZONTAL ENTRE ESPIRAL E CURVA CIRCULAR
CS = PONTO DE CONCORDANCIA, HORIZONTAL ENTRE CURVA CIRCULAR E ESPIRAL
ST - PONTO DE CONCORDANCIA, HORIZONTAL ENTRE ESPIRAL E TANGENTE
PC - PONTO DE CONCORDANCIA, HORIZONTAL ENTRE TANGENTE E CURVA
CIRCULAR
PT - PONTO DE CONCORDANGIA, HORIZONTAL ENTRE CURVA CIRCULAR &
TANGENTE
PCV - PONTO DE CONCORDANCIA, VERTICAL ENTRE RAMPA E CURVA PARABOLICA
PIV - PONTO DE INTERSECAO VERTICAL ENTRE OS PROLONGAMENTOS DAS RAMPAS
PTV __- PONTO DE CONCORDANCIA, VERTICAL ENTRE CURVA PARABOLICA E RAMPA
5.5- A implantagao desses marcos é feita na borda da plataforma a uma distancia, de 3
(trés) metros em relacdo ao eixo do projeto, sempre do lado esquerdo, no sentido
crescente da quilometragem da linha corrida, no caso dos trechos em tangente e,
no lado interno, no caso das curvas.
5.6- A Especificagdo Técnica da VALEC n° 80-ES-059F-18-0001, estabelece os critérios
de implantagdo do Marco de Referéncia e o desenho VALEC n° 80-DES-000A-18-
8002 estabelece sua materializagao no campo.
:
kee IQ
we oe |
rootVALEC ENGENHARIA, CONSTRUQOES E FERROVIAS S.A.
ESPECIFICAGAO DE PROJETO
tino: ” FOUWA ev.
‘SUPERELEVAGAO EM CURVAS 80-EG-000A-18-0001 sit 1
FERROVIARIAS
5.7- Croqui Indicativo:
i grap pouroswaancuaa suri
5 Spasoenrmcuancanss
g
nORAO
[A*COTADE sUBLASTRO 0624m
coTADEPROKTO ( SUBLASTRO) i
LB = largura do boleto
Obs': A principio, a altura do dormente de projeto foi de 0,25m. Na fase de execugao esta
altura, devera ser confirmada de acordo com 0 projeto do dormente que a construtora for
empregar.
6. ELABORAGAO DA NOTA DE SERVIGO
6.1- Para a Implantagao Altimétrica da Via, preconiza-se a elaboragéo da ‘Nota de
Servigo”, que consta de uma planilha (Anexo I desta especificagdo) contendo os
dados do lote, dados da superestrutura, estaqueamento obedecendo a ordem
crescente do marco quilométrico, pontos notaveis da curva e niimero da mesma,
cotas dos boletos e superelevagao utilizada
6.2- Na fase de implantacao da superestrutura, a Nota de Servigo do Projeto devera ser
avaliada considerando:
a) Areal cota de acabamento do sublastro;
b) A efetiva espessura do dormente a ser aplicado;
) A posigao do estaqueamento da construgdo com relagao ao estaqueamento do
projeto.
6.3- Na execugéo, antes da superestrutura ser langada, a cota de acabamento do
sublastro devera ser aferida com a cota de projeto, para que seja evitado que,
considerando as cotas desta nota de servigo, a espessura de last 1 inferior ao
estabelecido no projeto. - d
ea ernst
‘
“aac i
So \VALEC ENGENHARIA, CONSTRUGOES E FERROVIAS S.A,
ESPECIFICAGAO DE PROJETO
Tio: ” Foun Rev.
SUPERELEVACAO EM CURVAS 80-EG-000A-18-0001 ei 1
FERROVIARIAS
6.4- Ao se aplicar os dados desta nota de servigo, especificamente nao se tratando do
estaqueamento, caso haja supressao das igualdades de projeto, ou seja, quando
em estaqueamento corrido a distribuiggo de superelevagao deverd ser feita com
base no novo estaqueamento correlacionando este com o de projeto e seguindo os
dados deste.
ih ANEXOS:
Faz parte da presente especificagéo 0 Modelo de Nota de Servico para Implantagao
Altimétrica da Via Permanente (Anexo 1).
oe
i Catox 0 Mastic
DreESPECIFICAGAO DE PROJETO
FOLMA
VALEC ENGENHARIA, CONSTRUGOES E FERROVIAS S.A.
we
80-EG-000A-18-0001
tio.
‘SUPERELEVAGAO EM CURVAS
FERROVIARIAS,
: Tas
20 | vans] “Acumen | ti | cousnans | a | aoomuos | nomox | resnomon
ov cavioy joy ‘013r0¥d 00 (wy ones vouss
OLRIG OH TRIL ‘Oauands3 OFT Pee ‘SOORLINOID SO.LIGNETS ‘SEANV1ON SOINOd
GS) mol enssodsy
(qa) eynuyeg ep enssads3|
"Upanp TeLeIDBIEAS ePePIDOIOA|
(
He
(ay) ewueuuod op eit (81) peg op emnbse7| ‘opsuang|
oy) (y) cu op esniy) “iN 310)
‘SwoUBULIeT BIA Sp SeOReuERDEIED 20}
‘yen09] ‘epeienveo|
VIA WG VOIdL3INLL TY OYSVLNVTdiNI 30 OSIANSS 30 VLON
DIVA