Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
população flutuante
do Litoral Norte
do RS
Junho/2016
Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional
Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser
Centro de Indicadores Econômicos e Sociais
Núcleo de Demografia e Previdência
Litoral Norte do RS
ISBN 978-85-7173-140-0
CDU 314.8(816.5)
5 Discussão ..................................................................................................... 17
Referências ...................................................................................................... 21
Apêndice ...........................................................................................................22
4
estão incluídas cidades que não são usualmente ocupadas por veranistas, pelo
fato de não se localizarem junto à faixa de areia.
Dessa forma, dado que o interesse é estudar o incremento populacional de
veranistas e turistas, considerou-se como Litoral Norte, para efeitos desta análise,
os oito municípios banhados pelo mar — Balneário Pinhal, Cidreira, Tramandaí,
Imbé, Xangri-lá, Capão da Canoa, Arroio do Sal e Torres —, além das praias de
Quintão (pertencente a Palmares do Sul), Atlântida Sul (pertencente a Osório) e
Santa Rita de Cássia (pertencente a Terra de Areia), como mostra a Figura 1.
Figura 1
Municípios e praias investigados no RS — 2016
permanece na região por alguma fração de tempo (embora essa população seja
predominantemente de veranistas e turistas, também inclui trabalhadores, pesso-
as que estejam visitando familiares, entre outras)1. Por fim, a população total re-
presenta o somatório entre a população residente e a população flutuante.
Os resultados estão divididos em duas partes: na seção, 3 estimou-se a
média populacional ao longo de todo o mês para os municípios investigados. Ou
seja, um indivíduo que se desloca para o Litoral Norte durante o dia e retorna a
Porto Alegre antes do anoitecer da mesma data é considerado, para o cálculo da
média mensal, somente pela fração do tempo correspondente às horas em que
esteve na praia. Já na seção 4, são apresentadas estimativas diárias para a popu-
lação, para os meses de dezembro de 2014 a abril de 2015.
2 Dados e metodologia
1
Esses conceitos podem possuir diferenciações em outros trabalhos. Por exemplo, população
sazonal refere-se a aqueles que migram devido às estações do ano. Assim, uma pessoa que
se desloca ao Litoral somente para visitar um parente faria parte da população temporária, mas
não da população sazonal. No entanto, como a população temporária do Litoral Norte é pre-
dominantemente sazonal, optou-se por tratar os conceitos como equivalentes por motivo de
simplificação.
2
A Secretaria do Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Setel-RS) encomendou uma
pesquisa intitulada Demanda e Satisfação do Turista — Rio Grande do Sul no ano de 2013.
No entanto, o foco do estudo não era estimar a população flutuante nem fornecer informações
para esse propósito.
7
3
As características das proxies testadas e não utilizadas podem ser encontradas no Apêndice.
4
Os dados foram repassados via e-mail pelas seguintes companhias de água e esgoto: Compa-
nhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Departamento Municipal de Água e Esgotos
(DMAE) de Porto Alegre, Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) de Caxias
do Sul, Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), Serviços de Água e Esgoto de
Novo Hamburgo (Comusa) e Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) de São Leopoldo.
8
Gráfico 1
Participação do volume micromedido de água dos municípios investigados em relação
aos municípios do RS — jul./2008-dez./2015
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
Jul./08
Out./08
Jan./09
Abr./09
Jul./09
Out./09
Jan./10
Abr./10
Jul./10
Out./10
Jan./11
Abr./11
Jul./11
Out./11
Jan./12
Abr./12
Jul./12
Out./12
Jan./13
Abr./13
Jul./13
Out./13
Jan./14
Abr./14
Jul./14
Out./14
Jan./15
Abr./15
Jul./15
Out./15
FONTE: Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
FONTE: Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE).
FONTE: Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE).
FONTE: Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).
FONTE: Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo (Comusa).
FONTE: Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae).
NOTA: 1. Foram obtidas informações sobre o volume micromedido de água mensal para 313
municípios, que abrangem mais de 90% da população gaúcha
NOTA: 2. Janeiro e fevereiro estão representados na cor laranja.
Gráfico 2
Volume micromedido de água dos municípios investigados em relação ao total
dos municípios do RS — 2013
População
500.000
450.000 y = 21,609x - 357,27
400.000 R² = 0,9863
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
Volume de água
0 micromedido
0 5.000 10.000 15.000 20.000 (em 1.000 m3)
-50.000
∑
.
Então, estima-se :
!" ,
5
A justificativa para não utilizar a água para estimar individualmente cada um dos oito municí-
pios está no fato de que, para áreas pequenas, sua qualidade decai, sendo mais adequado uti-
lizar o número de domicílios e o número de leitos em hotéis para distribuir a população entre os
municípios e praias investigados.
10
sendo que &' é a população estimada, em cada mês, para o total dos 313
municípios para os quais se tem informação de água6.
Dessa forma, conforme já mencionado, a estimativa final para a soma da
população dos oito municípios investigados no estudo aqui apresentado é dada
por ∑()* #1 . Pode-se verificar que, para a construção dessa estimativa, se
parte da hipótese de que a população total do Estado é aproximadamente cons-
tante ao longo dos meses7.
Assim, na etapa 2, optou-se por distribuir a população estimada do Litoral
Norte entre os seus municípios e praias utilizando suas informações disponíveis
de domicílios e leitos em hotéis e pousadas. Para isso, fez-se uso do número de
domicílios permanentes ocupados ou coletivos em cada mês (+ , ) e do núme-
ro de domicílios de uso ocasional, fechados ou vagos em cada mês (+-. )8.
Além disso, obteve-se, com a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer do Estado
do RS (Setel-RS), o número de leitos em hotéis e pousadas por município.
A etapa 2 foi realizada da seguinte maneira: questionou-se o Sindicato de
Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Litoral Norte (SHRBS) quanto à taxa
de ocupação de seus hotéis e pousadas por mês9, obtendo-se o número de leitos
preenchidos em cada mês (/ ). Dadas essas ocupações em hotéis e pousadas,
6
Esse somatório foi obtido através de uma interpolação empregando taxa geométrica de cres-
cimento entre os meses de julho de cada ano (para os quais existe informação através das es-
timativas da FEE).
7
Embora essa suposição possa não ser totalmente verdadeira, tendo em vista a ida de gaúchos
para as praias de Santa Catarina e outros estados nos meses de verão, ela é parcialmente
compensada pela entrada de argentinos e uruguaios no RS, e, além disso, a perda populacio-
nal para outros estados pode ser considerada pequena frente à população total do RS, não al-
terando significativamente o valor da PRS ao longo dos meses.
8
Valores obtidos através dos Censos Demográficos 2000 e 2010 (INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2001, 2011) para os meses de agosto desses respectivos
anos e através de interpolação linear para os demais meses (extrapolando para o período após
2010).
9
Os valores repassados foram de, aproximadamente, 95% em janeiro e fevereiro, 50% em mar-
ço, 40% em abril, novembro e dezembro, 20% em maio, setembro e outubro e 10% em junho,
julho e agosto.
11
estimou-se, para o ano de 2010, para cada mês , o número médio de residentes
temporários em cada domicílio de uso ocasional ou vago e/ou fechado (3 45*5 )e
o número médio de residentes temporários em cada domicílio permanente ou co-
letivo (6 45*5 ), encontrando os valores que minimizassem as seguintes distân-
cias:
em que
Finalmente, a população total mensal estimada para cada um dos oito mu-
nicípios ( # ) é dada por:
(
∅
# . < #1
∑()* ∅
)*
= # 8 .
10
Valores obtidos através das estimativas populacionais anuais da FEE para os meses de julho
de cada ano e através de interpolação com taxa geométrica para os demais meses (extrapo-
lando para o período após 2014).
11
Para os meses de agosto de 2000 e 2010, obtiveram-se essas informações através dos Cen-
sos Demográficos (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2001,
2011); para os demais meses, aplicou-se a mesma técnica utilizada para os oito municípios in-
vestigados.
12
e
(
∅
# . < #1
∑()* ∅
)*
= # 8 .
C=A C=A D* 9 @A 9 BA
12
Trata-se de uma suposição plausível, tendo em vista que o estoque de carros volta a ser zero
no final do mês de abril, indicando o fim da temporada.
13
Nesse caso, supõe-se que os veículos se deslocam de forma uniforme para o Litoral Norte ao
longo do dia.
13
Por fim, a população flutuante diária para o Litoral Norte é extraída pela
subtração:
( K
=A #A 8 < 9< .
)* )*
Gráfico 3
População permanente e população flutuante estimadas, por mês, em municípios e praias
investigados do Litoral Norte do RS — jul./2008-dez./2015
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
Jul./08
Out./08
Jan./09
Abr./09
Jul./09
Out./09
Jan./10
Abr./10
Jul./10
Out./10
Jan./11
Abr./11
Jul./11
Out./11
Jan./12
Abr./12
Jul./12
Out./12
Jan./13
Abr./13
Jul./13
Out./13
Jan./14
Abr./14
Jul./14
Out./14
Jan./15
Abr./15
Jul./15
Out./15
Legenda: População permantente População flutuante
Tabela 1
População permanente e população flutuante estimada, por municípios e/ou praias investigadas,
do Litoral Norte — jan./2015
CRESCIMENTO
POPULAÇÃO POPULAÇÃO POPULACIONAL
MUNICÍPIO E/OU POPULAÇÃO
FLUTUANTE TOTAL (População total/
PRAIA PERMANENTE
(média mensal) (média mensal) /População perma-
nente) (%)
Capão da Canoa ......... 47.538 58.861 106.399 123,8
Tramandaí ................... 47.558 48.181 95.740 101,3
Torres .......................... 37.702 27.487 65.189 72,9
Imbé ............................ 20.618 40.427 61.045 196,1
Cidreira ....................... 14.186 26.750 40.936 188,6
Xangri-lá ...................... 13.769 25.159 38.928 182,7
Balneário Pinhal .......... 12.282 22.542 34.824 183,5
Arroio do Sal ............... 8.959 20.721 29.680 231,3
Quintão ....................... 3.336 16.546 19.882 495,9
Atlântida Sul ................ 1.114 5.563 6.678 499,2
Santa Rita de Cássia 517 889 1.406 171,7
TOTAL ........................ 207.581 293.126 500.707 141,2
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE).
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE).
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo (Comusa).
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae).
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Censo Demográfico 2000 (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ESTATÍSTICA, 2001).
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Censo Demográfico 2010 (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
FONTE DOS DADOS BRUTOS: ESTATÍSTICA, 2011).
FONTE DOS DADOS BRUTOS: Estimativas Populacionais da FEE — Revisão 2015. (FUNDAÇÃO DE ECO-
FONTE DOS DADOS BRUTOS: NOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER, 2015).
neste relatório, apresentam-se estimativas somente para o verão desse ano, po-
dendo haver alterações se estas fossem realizadas para outros anos14.
Para o verão 2014-15, estima-se que o crescimento populacional no Litoral
Norte tenha-se iniciado em dezembro, às vésperas do Natal. No entanto, a partir
do dia 25 de dezembro, a população continuou aumentando de forma vertiginosa,
alcançando mais de 730 mil pessoas no Ano Novo. Durante os meses de janeiro
e fevereiro, estimou-se uma média populacional em torno de 440 mil pessoas pa-
ra dias de semana, ao passo que, nos fins de semana, a população teria atingido
entre 500 mil e 580 mil habitantes. Destacam-se, também, o feriado de Nossa
Senhora de Navegantes, que, nesse ano, ocorreu em uma segunda-feira (for-
mando um feriado prolongado), em que se estimam mais de 640.000 pessoas, e o
Carnaval, para o qual se estimam, aproximadamente, 715 mil15.
Ao longo do mês de março, a população temporária foi gradualmente dimi-
nuindo nos municípios investigados, com crescimentos pontuais nos fins de se-
mana. Já em abril, o destaque é a Páscoa, quando se atingiu mais de 400 mil
pessoas. Após a Páscoa, estima-se que a população flutuante tenha diminuído
consideravelmente no Litoral Norte.
14
Os dados de histórico diário de tráfego na Free Way, coletados no site da Concepa — empre-
gados para a construção das estimativas (ver Seção 2) —, não estavam com boa qualidade pa-
ra a estimativa de anos anteriores.
15
É importante reforçar, no entanto, que os valores diários estimados são válidos para esse ano,
somente. Por exemplo, em um ano em que o feriado de Navegantes não forme um feriado pro-
longado com o final de semana, provavelmente haverá uma população flutuante menor. Não
obstante isso, 25 de dezembro e 1.º de janeiro, que, nesse ano, ocorreram na quinta-feira,
também podem apresentar comportamentos diferentes quando ocorrerem em outro dia da se-
mana. Ainda assim, esses valores parecem representar adequadamente as populações no Li-
toral Norte em dias de pico.
17
Gráfico 4
População estimada por dia para os municípios e/ou praias investigadas do Litoral Norte do
Rio Grande do Sul — dez./2014-abr./2015
600.000
Fim de semana
entre Natal e
500.000 Páscoa
Ano Novo
400.000
300.000 Natal
200.000
100.000
0
01/12/2014Dez./14
01/01/2015Jan./1501/02/2015 01/03/2015Mar./15
Fev./15 01/04/2015
Abr./15
5 Discussão
tos, mais precisos e confiáveis, são aqueles que utilizam pesquisas e censos16,
com entrevistas a turistas e veranistas questionando seu deslocamento temporá-
rio, ao passo que os métodos indiretos fazem uso de variáveis sintomáticas e de-
mais estatísticas que ajudem a estimar a população flutuante.
Conforme apresentado na seção 1, tendo em vista a falta de pesquisas
primárias que identifiquem a população flutuante no Litoral Norte, no trabalho aqui
apresentado, empregaram-se métodos indiretos. De acordo com Smith (1989), na
estimativa de populações temporárias com técnicas indiretas, a criatividade é ne-
cessária para o desenvolvimento de cada projeto, tendo em vista as particularida-
des de cada região e a qualidade dos dados disponíveis.
Alguns trabalhos já realizaram estimativas para residentes temporários no
Brasil. Godinho (2008) utilizou o consumo de água e energia elétrica para estimar
a população flutuante em municípios paulistas. Sua premissa foi de que tanto o
consumo de água como o de energia elétrica sofrem oscilações sazonais direta-
mente proporcionais ao número de pessoas que ocupam o município.
Neste trabalho, optou-se por não realizar essa premissa, tendo em vista
que, mesmo em áreas como Porto Alegre, os consumos de energia elétrica e água
aumentam durante o verão (provavelmente devido ao calor), mesmo com o de-
créscimo populacional. Exatamente por isso, preferiu-se trabalhar com a proporção
do volume micromedido de água de cada município em relação ao total do Estado.
Outro ponto fundamental na metodologia adotada é a definição de que a
população total do Litoral Norte no mês de julho é formada basicamente por resi-
dentes permanentes. Conforme apresentado no Gráfico 1, nos meses de junho a
agosto são encontrados os percentuais mais baixos de participação de volume
micromedido dos municípios investigados em relação ao total do Estado. Dessa
forma, a escolha do mês de julho deve-se ao fato de que é o mês com as mais
baixas temperaturas do ano, e, dado o contexto do RS, pode-se considerar como
ínfima a população que se desloca à praia nesse mês. Todavia, para outras re-
giões, essa suposição pode ser falsa17.
16
Os Censos Demográficos brasileiros não fazem nenhuma menção a locais temporários de resi-
dência durante os meses de verão. Sua única utilidade para o presente estudo está em identifi-
car o número de domicílios de uso ocasional por município e setor censitário.
17
Por exemplo, em regiões que recebem turistas durante o ano todo, não há um mês que se
possa considerar como nula a população flutuante.
19
cada mês, considerando uma média constante de pessoas por automóvel. Assim,
caso essa média seja maior nas vésperas do Ano Novo e do Carnaval, então a
população nesses dias também pode ser maior que a aqui estimada, não se des-
cartando uma população de até 1 milhão de pessoas nesses feriados.
Para um contingente populacional de 1 milhão de pessoas, seriam neces-
sários, aproximadamente, 4,82 residentes flutuantes para cada domicílio de uso
ocasional ou vago. Já para uma população de 1,4 milhão de pessoas, essa média
teria que ser de 7,41, valor que consideramos improvável.
Quadro 1
Cenários de ocupações necessárias para valores selecionados de populações totais, em
municípios e/ou praias investigados do Litoral Norte do Rio Grande do Sul — fev./2015
Referências
Apêndice
19
A AES Sul não respondeu a solicitação de envio de dados.
23
Gráfico A.1
Participação dos municípios investigados no consumo de energia elétrica residencial
do Rio Grande do Sul — jan./2012-set./2015
8,00%
7,00%
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
Jan./12
Mar./12
Maio/12
Jul./12
Set./12
Nov./12
Jan./13
Mar./13
Maio/13
Jul./13
Set./13
Nov./13
Jan./14
Mar./14
Maio/14
Jul./14
Set./14
Nov./14
FONTE: Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
FONTE: Rio Grande Energia S.A. (RGE).
NOTA: 1. Dados repassados via e-mail pelas empresas.
NOTA: 2. Janeiro e fevereiro estão representados na cor laranja.
Gráfico A.2
Relação entre população estimada e o consumo de energia elétrica residencial,
excluído o Município de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul — 2013
60.000
R² = 0,6072
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000
Outra variável testada como proxy para a população sazonal do Litoral Nor-
te foi a geração de ICMS, cujos dados são disponibilizados para todos os municí-
pios do RS pela Secretaria da Fazenda do Estado; entretanto não foi possível ob-
24
Gráfico A.3
Participação dos municípios investigados no total gerado do Imposto Sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) do Rio Grande do Sul — jan./2010-out./2014
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,50%
0,00%
Set./10
Nov./10
Set./11
Nov./11
Set./12
Nov./12
Set./13
Nov./13
Set./14
Jan./10
Mar./10
Maio/10
Jul./10
Jan./11
Mar./11
Maio/11
Jul./11
Jan./12
Mar./12
Maio/12
Jul./12
Jan./13
Mar./13
Maio/13
Jul./13
Jan./14
Mar./14
Maio/14
Jul./14
FONTE: Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul (Sefaz-RS).
NOTA: 1. Dados internos da Sefaz-RS.
NOTA: 2. Janeiro e fevereiro estão representados na cor laranja.
20
Testou-se também o ICMS apenas do varejo, que apresentou comportamento semelhante ao
ICMS do comércio como um todo.
25
Gráfico A.4
Participação dos municípios investigados no total gerado do Imposto Sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) do comércio do Rio Grande do Sul — jan./2010-out./2014
0,60%
0,50%
0,40%
0,30%
0,20%
0,10%
0,00%
Jan./10
Mar./10
Maio/10
Jul./10
Set./10
Nov./10
Jan./11
Mar./11
Maio/11
Jul./11
Set./11
Nov./11
Jan./12
Mar./12
Maio/12
Jul./12
Set./12
Nov./12
Jan./13
Mar./13
Maio/13
Jul./13
Set./13
Nov./13
Jan./14
Mar./14
Maio/14
Jul./14
Set./14
FONTE: Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul (Sefaz-RS).
NOTA: 1. Dados internos da Sefaz-RS.
NOTA: 2. Janeiro e fevereiro estão representados na cor laranja.
Gráfico A.5
Relação entre população estimada e geração de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) nas vendas do comércio, excluído o Município de Porto Alegre, no
Rio Grande do Sul — 2013
500.000.000
450.000.000
R² = 0,4698
400.000.000
350.000.000
300.000.000
250.000.000
200.000.000
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000
FONTE: Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul (Sefaz-RS).
26
Gráfico A.6
Participação dos municípios investigados nos furtos de veículos do Rio Grande do Sul —
jan./2010-dez./2015
8,00%
7,00%
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
Jan./10
Out./10
Jan./11
Out./11
Jan./12
Out./12
Jan./13
Out./13
Jan./14
Out./14
Jan./15
Out./15
Abr./10
Jul./10
Abr./11
Jul./11
Abr./12
Jul./12
Abr./13
Jul./13
Abr./14
Jul./14
Abr./15
Jul./15
21
Os dados foram repassados via e-mail pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
27
Gráfico A.7
Participação dos municípios investigados na quantidade de atendimentos ambulatoriais
do Rio Grande do Sul — jan./2008-jan./2016
4,00%
3,50%
3,00%
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,50%
0,00%
Jan./08
Jul./08
Out./08
Jan./09
Jul./09
Out./09
Jan./10
Jul./10
Out./10
Jan./11
Jul./11
Out./11
Jan./12
Jul./12
Out./12
Jan./13
Jul./13
Out./13
Jan./14
Jul./14
Out./14
Jan./15
Jul./15
Out./15
Jan./16
Abr./08
Abr./09
Abr./10
Abr./11
Abr./12
Abr./13
Abr./14
Abr./15
FONTE: BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS. Sistema de Informações Ambulatoriais do
SUS (SIA/SUS). [2016]. Disponível em:
<http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sia/cnv/qars.def>. Acesso em: 14 jun.
2016.
NOTA: Janeiro e fevereiro estão representados na cor laranja.
Gráfico A.8
Participação dos municípios investigados no valor disponível em caixa no Rio Grande do Sul —
jan./2008-ago./2015
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,50%
0,00%
Jan…
Abr…
Jul.…
Out…
Jan…
Abr…
Jul.…
Out…
Jan…
Abr…
Jul.…
Out…
Jan…
Abr…
Jul.…
Out…
Jan…
Abr…
Jul.…
Out…
Jan…
Abr…
Jul.…
Out…
Jan…
Abr…
Jul.…
Out…
Jan…
Abr…
Jul.…
FONTE: BANCO CENTRAL DO BRASIL. Estatística Bancária por município (ESTBAN). [2016].
Disponível em: <www4.bcb.gov.br/fis/cosif/estban.asp>. Acesso em: 14 jun. 2016.
NOTA: Janeiro e fevereiro estão representados na cor laranja.