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Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N.

05 | Agosto de 2009 | Semestral Artigos

A linguistica aplicada e o professor de língua


inglesa: novas formas de pensar a prática
pedagógica
Prof. Ms. Catia Aparecida Vieira Barboza (UNISUAM / UNIABEU / SEE-RJ)
literafenix@yahoo.com.br

RESUMO: O objetivo deste artigo é falar sobre a Linguistica Aplicada e seu papel
no desenvolvimento de novos rumos para a prática docente no ensino de línguas
estrangeiras, principalmente, da língua inglesa. O professor recém formado e prin-
cipalmente aqueles estão afastados da pesquisa devem observar a importância de
uma prática pedagógica mais reflexiva e mais comprometida com um ensino de mel-
hor qualidade e que atenda às necessidades dos alunos. Nosso foco neste artigo será
principalmente os professores que atuam ou que têm intenção de atuar em escolas
públicas.

Palavras-chave: ensino; linguistica aplicada; língua inglesa; prática pedagógica.

ABSTRACT: This article aims at talking about the Applied Linguistics and its role in
the development of new paths to the teaching practice concerning foreign languages,
mainly, English as a Foreign Language (EFL). The recently graduated teacher and
the teachers that have not had contact with the last tendencies in this kind of research
should observe the importance of a more reflexive pedagogical practice that may fill
the needs of the students. Our focus will be the teachers that work or intend to work
in Brazilian public schools.

Keywords: teaching; Applied Linguistics; English language; pedagogical practice.

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A linguistica aplicada e o professor de língua inglesa: novas formas de pensar a prática pedagógica

A Linguística Aplicada Para o autor a teoria e descrição linguistica


não podem ser usadas diretamente na resolu-
Antes de discutirmos as questões mais em- ção de problemas reais e a LA não se propõe
píricas, convém apresentarmos a Linguistica simplesmente a ser uma aplicação de teorias
Aplicada (LA), que tem como foco principal linguisticas. O que os pesquisadores da LA de-
estudos sobre questões de uso da língua e fendem é que esta é uma área de estudos inter-
pesquisas envolvendo aprendizagem e ensino disciplinar, transdisciplinar e até mesmo “in-
de línguas estrangeiras e de língua materna. disciplinar”, pois, como afirmam Aronowitz e
Segundo Lopes (1996), Giroux (1991), as fundações do conhecimento
legítimo desmoronaram. Há novos objetos
a LA é entendida aqui como uma área de conhecimento socialmente construídos
de investigação aplicada, mediadora, e novos modos de vê-los, que radicalmente
interdisciplinar, centrada na resolução de transgridem os limites disciplinares.2
problemas de uso da linguagem, que tem
foco na linguagem de natureza processu- A situação atual do professor
al, que colabora com o avanço do conhe- de língua inglesa
cimento teórico, e que utiliza métodos
de investigação de natureza positivista e Tendo apresentado a LA agora podemos
interpretativista. (LOPES, 1996: 22-23) observar o quadro atual do ensino de língua
inglesa, especialmente nas escolas públicas.
Complementando este pensamento, Cook Para isto, apresentamos algumas reflexões de
(2003), afirma que a LA se propõe a investigar pesquisadores de diversas regiões do Brasil.
problemas que possam decorrer do uso da lín-
gua – problemas educacionais e sociais. Vários pesquisadores comprometidos com
a LA têm refletido sobre a atitude do professor
Ao definirmos a LA, também é impor- e dos alunos de língua inglesa. Lopes (1996)
tante ressaltar a relação entre a Linguistica observa a existência de uma certa adoração
propriamente dita e a LA que tem sido ponto da cultura estrangeira por parte de alguns pro-
de grandes discussões por parte dos lingüistas fessores, fato que segundo o autor reflete um
aplicados, visto que, os pesquisadores da área modelo social vigente de crescente valorização
defendem a existência destas disciplinas em do estrangeiro e absorção de certos modelos
contextos bastante distintos. culturais.

Cook (2003) define a Linguistica como Entretanto, podemos perceber que os ob-
jetivos quando nos referimos à aprendizagem
a disciplina acadêmica comprometida de uma língua estrangeira por parte dos alunos
com o estudo da língua de uma forma ge- são os mais variados e a atitude de adoração
ral. Como qualquer disciplina, a linguis- normalmente não se apresenta com tanta fre-
tica procura generalizações dos aspectos qüência. Afetivamente, os alunos reagem à
reais, e, portanto, em certo ponto está aprendizagem da língua estrangeira de formas
comprometida em representar realizações diferentes e muitas vezes com medo e receio
abstratas da língua ao invés de expor a (cf. BARBOZA, 2008a). Como professores,
forma como ela é experimentada no mun- devemos ter essa percepção e adequar nossas
do real.1 (COOK, 2003: 09) práticas pedagógicas a objetivos mais con-
cretos, coerentes com a realidade social dos

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alunos. Absorver totalmente esta cultura es- ção ao processo de ensino/aprendizagem


trangeira pode ser um objetivo muito elitizante de língua estrangeira (LE). Esses aspec-
e como afirma Lopes (1996), muito distante do tos estão presentes no seu desempenho
propósito da maioria das pessoas que apren- enquanto aprendizes em cursos de for-
dem uma língua estrangeira no Brasil. mação de professores e, posteriormente,
na sua prática de sala de aula, e, portanto,
Segundo o autor, na maioria das escolas de necessitam ser investigados. (OLIVEI-
nível médio, a utilização de uma abordagem RA, 2004: 45)4
instrumental, ao invés do tradicional ensino
das quatro habilidades seria muito mais ade- Fica evidente que a formação completa de
quada aos alunos. um professor não acontece somente durante
o período da graduação, mas é um processo
Desta forma, ter conhecimento e refletir contínuo de aprendizagem.
criticamente sobre sua prática devem ser
ações permanentes no cotidiano do professor Duarte (1996:37) destaca o papel da apren-
de língua estrangeira. A situação atual, entre- dizagem significativa, segundo a autora,
tanto, segundo Celani (2002) é de abandono.
A autora mostra que este quadro de carência aprender significativamente é o que ocor-
se evidencia em todos os tipos de escola, mas re quando se leva em consideração os
que se destaca mais particularmente na escola objetivos pessoais do aluno e, portanto,
pública. a ênfase a ser dada é no aluno situado no
seu momento histórico, determinado por
A raiz deste problema muitas vezes se evi- uma contexto socioeconômico, político,
dencia na própria formação dos professores cultural e religioso 1.
que geralmente está orientada por uma ênfase
aos aspectos teóricos da aprendizagem e às O foco é que o professor se reconheça
técnicas de ensino, como se aprender a ser enquanto aprendiz e enquanto professor. A
professor de inglês se restringisse a aprender a pesquisadora está vinculada a um grupo de
usar técnicas. Nos cursos de formação, pouco pesquisadores da PUC-SP que desenvolve-
ou nada se fala em termos de reflexão sobre a ram um programa de formação contínua de
natureza e a função social desta prática. docentes de Inglês que tem como proposta o
aprimoramento linguistico, o aprimoramento
Segundo Dutra e Mello (2004)3, uma parte da formação profissional e a formação do
da LA voltou-se para a discussão sobre o de- multiplicador.
senvolvimento do professor e a prática reflexi-
va por que o professor passou a ser visto como Duarte (2002) descreve os aspectos afetivos
um ser pensante influenciado por suas crenças. envolvidos no processo ensino-aprendizagem,
Nunnan (1998) afirma que que vê como um processo único. A pesquisa-
dora ministrou um módulo que tinha como
os eventos da sala de aula não podem objetivo promover uma reflexão retrospectiva
ser propriamente compreendidos a me- sobre as diferentes formas sob as quais dife-
nos que a perspectiva do professor seja rentes tipos de aprendizagem ocorreram nas
considerada, haja vista que professores histórias de vida dos professores participantes
possuem estilos pessoais, conhecimentos, do módulo. Segundo a autora, “muitas vezes
crenças e competências distintas em rela-

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as formas pelas quais aprendemos determinam um modelo que prioriza um estudo puramente
em parte, as formas pelas quais ensinamos”. gramatical desvinculado da realidade.

Propostas para repensar a prática Uma proposta para um ensino da língua in-
pedagógica do ensino de LE glesa mais significativo e estimulante para alu-
nos e professores, passa por uma reavaliação
Como observamos nos tópicos anteriores, da formação destes profissionais e posterior
o professor de LE deve estar sempre repensan- atualização daqueles que já estão formados a
do sua prática pedagógica, a pesquisa em LA mais tempo. Segundo Dutra e Mello (2004:
faz com que a cada dia este profissional possa 31)5,
promover mudanças e tornar suas aulas mais
dinâmicas e efetivas. A reflexão só emerge na vida de um
professor, no nosso caso de línguas es-
A experiência com alunos de Estágio Su- trangeiras, quando há uma abertura para
pervisionado nos mostra um retrato do atual entendê-lo como profissional em constan-
quadro do ensino de língua inglesa. É comum te desenvolvimento e formação. Assim, a
ouvirmos no relato de estagiários a observação formação completa de um professor não
de uma prática de professores pouco compro- acontece somente durante o período da
metidos com mudanças e com uma aprendiza- graduação, mas é um processo contínuo
gem realmente significativa. Os relatórios nos de aprendizagem.
mostram que muitos dos atuais profissionais
estão há muito tempo longe do ambiente aca- Abrahão (2004) e Celani (2002) apresen-
dêmico e poucos se interessam em reciclar tam diferentes programas de formação profis-
e ampliar seus conhecimentos em cursos de sional contínua desenvolvidos em diferentes
especialização e pós-graduação. universidades brasileiras. O ponto de conver-
gência destes diversos grupos foi exatamente a
Observamos que as mudanças promovidas reflexão e a transformação da prática docente
pelos PCN’s e leis relativas ao ensino, não tem de profissionais recém formados e dos já em
estado acessíveis a estes profissionais. Muitos atuação. Através de pesquisas com coleta de
não receberam nem leram a estes documentos dados utilizando entrevistas e questionários, e
e parece não ter havido um comprometimento com a participação de professores e alunos, foi
institucional com a atualização destes profis- possível para estes professores observar sua
sionais. prática de forma mais crítica.

A proposta de um trabalho mais ligado à Dentre as várias formas apresentadas


realidade do aluno no sentido de incentivar o para aperfeiçoar a prática destes docentes, o
ensino de língua inglesa para fins específicos incentivo ao trabalho com a leitura em língua
(ESP – English for Specific Purposes), princi- estrangeira é importante pelo fato de que
palmente a modalidade de leitura instrumental também atua para uma melhor compreensão
que foi sugerida nos PCN’s, parece ter sido da própria língua materna (cf. BARBOZA,
pouco divulgada e temos relato de profissio- 2008b). O professor deve direcionar a leitura
nais matriculados em cursos de pós-graduação para um objetivo específico. Farrell (2003) e
que nunca sequer ouviram falar deste tipo de Kleiman (1998) nos mostram que no ato da
trabalho, e continuam enfatizando o uso das leitura as pessoas normalmente acionam seus
quatro habilidades em suas aulas, ou adotam conhecimentos prévios sobre o tópico. Uma

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vez que o aluno identifique o tópico em ques- apresente ou demonstre o conhecimento que
tão, a compreensão do texto e a solução das obteve em sua pesquisa, se for um trabalho
tarefas propostas deverão ser suficientes para bem gerenciado, pode dar muitos frutos e mo-
que ele atinja seu objetivo principal, que não é tivar a todos.
a tradução do texto em sua íntegra, mas um en-
tendimento global do que está sendo exposto. Citamos como exemplo uma professora
Tal prática também pode se mostrar produtiva que, lecionando em uma escola pública da
na leitura em língua materna. zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pediu
a seus alunos que fotografassem exemplos de
É importante também, que o professor não palavras cognatas e de anglicismos na cidade.
se comprometa simplesmente em concluir o Seus alunos buscaram em shopping centers,
conteúdo gramatical proposto para sua dis- lojas, ruas, todos os lugares possíveis e ficaram
ciplina, mas que também se comprometa em motivados e em sua curiosidade descobriram
tornar esse conteúdo relevante para o aluno que usamos muito mais palavras da língua
em forma de textos em língua estrangeira com inglesa do que imaginamos e que esta cultura
os quais eles possam ter contato em sua rotina tem grande influência para nós.
fora do contexto escolar.
A mesma professora também promoveu
Desta forma, a escolha dos textos a serem outra atividade na qual os alunos deveriam fa-
trabalhados também é outro ponto de extrema zer uma apresentação teatral de suas músicas
importância. Os textos podem atrair a atenção favoritas. Os alunos não precisavam cantar as
do aluno, por exemplo, ao usarmos um texto músicas, mas deviam fazer uma representação
contendo instruções para utilizar um aparelho como se fossem os próprios cantores. Com o
celular ou um equipamento eletrônico como interesse e a motivação, muitos até cantaram
um Mp3 ou TV que sempre estão presentes e se interessaram em fazer da apresentação de
em seu dia a dia. cada grupo a melhor. A professora filmou seus
alunos, e eles se sentiram como se estivessem
Também podemos falar de assuntos rela- na TV, podendo assistir suas próprias apresen-
tivos ao contexto cultural de nosso país o que tações.
facilita a compreensão por utilizarmos um co-
nhecimento prévio que o aluno já tem de sua O aprendizado se deu nos exemplos cita-
própria cultura. Textos que relatem a cultura de dos, não simplesmente como pura absorção de
outros países também são interessantes, pois conteúdo, mas como algo mais significativo e
apesar de o aluno não dominar previamente o que com certeza trouxe algo a mais para estes
assunto, ele muitas vezes é despertado através alunos. Podemos dizer que houve um trabalho
da curiosidade sendo que estes textos podem com a cidadania, a cultura, o conhecimento e
atuar interdisciplinarmente, colaborando com descoberta de si mesmos e de sua importância
outras áreas de conhecimento. no processo de aprendizagem.

Outra forma de atrair o interesse do aluno Considerações Finais


e despertar seu desejo de aprender é fazer com
que ele seja mais ativo na aprendizagem, e não As reflexões e teorias apresentadas neste
somente um receptáculo de conteúdos que ele artigo apesar de breves, tiveram como objetivo
não sabe para o que servem. Fazer com que apresentar uma visão geral do que é a prática
ele pesquise e busque informações, que ele pedagógica no ensino da língua inglesa atual-

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mente e do que podemos fazer para que esta sentamos também a pesquisa na área de Lin-
prática se torne mais significativa e produtiva. guistica Aplicada como um caminho para esta
prática docente e formação ativa e reflexiva.
Destacamos aqui a importância de uma
formação profissional mais consciente e mais Acreditamos ser importante que as novas
comprometida com a reflexão e a autocrítica, diretrizes e parâmetros sejam do conhecimento
e de incentivar a formação e a procura de es- de todos e que todos busquem novas formas de
paços para que os profissionais da área possam motivar a si mesmos e a seus alunos, fazendo
reciclar e ampliar seus conhecimentos. Apre- de cada aula um espaço de troca e descoberta.

REFERÊNCIAS:

ABRAHÃO, Maria Helena Vieira. Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e


reflexões. São Paulo: Pontes Editores/ArteLíngua, 2004.

BARBOZA, Catia Aparecida Vieira (2008a). “A leitura instrumental como instrumento para
um melhor aproveitamento escolar: reflexões e pontes entre LI e LM”. In: Revista Científica
Semioses, (Textos Livres) nº 4, Agosto 2008, ISSN 1981-996X.

BARBOZA, Catia Aparecida Vieira (2008b). “Estruturas metafóricas e discurso: Um estudo


empírico sobre os conceitos e a importância do estudo da língua inglesa no curso supletivo”. In:
Miranda, Maria Geralda de et alii . Olhares sobre o discurso: Língua, linguagem e cultura.
Rio de Janeiro: HP Comunicação Editora, 2008.

CELANI, Maria Antonieta Alba. Professores e formadores em mudança: relato de um pro-


cesso de reflexão e transformação da prática docente. São Paulo: Mercado de Letras, 2002.

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FARRELL, Thomas S. C. Planejamento de Atividades de Leitura para Aulas de Idioma.


Tradução Itana Summers Medrado. São Paulo: Special Book Services Livraria, (Portfolio SBS
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HUTCHINSON, Tom; WATERS, Alan. English for Specific Purposes: A learning-centred


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KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. São Paulo: Pontes, 1999.

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KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. São Paulo: Pontes, 1998.

LOPES, Luiz Paulo da M. Oficina de Linguistica Aplicada: a natureza social e educacional


dos processos de ensino/ aprendizagem de línguas. São Paulo: Mercado de Letras, 1996.

LOPES, Luiz Paulo da M. (org.). Por uma linguistica aplicada indisciplinar. São Paulo: Pará-
bola Editorial, 2006.

Notas:

1 - Tradução do texto original em inglês;

2 - Aronowitz e Giroux (1991) apud Lopes


(2006);

3 - Dutra e Mello. “A prática reflexiva na


formação inicial e contínua de professores de
língua inglesa” In: Abrahão, Maria Helena
Vieira. Prática de ensino de língua estran-
geira: experiências e reflexões. São Paulo:
Pontes Editores, ArteLíngua, 2004.

4 - Nunnam (1998) apud Oliveira (2004).

5 - Dutra e Mello. “A prática reflexiva na


formação inicial e contínua de professores de
língua inglesa” In: Abrahão, Maria Helena
Vieira. Prática de ensino de língua estran-
geira: experiências e reflexões. São Paulo:
Pontes Editores, ArteLíngua, 2004.

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