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Internet

A Internet é um grande conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo inteiro;


de forma integrada viabilizando a conectividade independente do tipo de máquina que seja
utilizada, que para manter essa multi-compatibilidade se utiliza de um conjunto de protocolos
e serviços em comum, podendo assim, os usuários a ela conectados usufruir de serviços de
informação de alcance mundial.
A comunicação via Internet pode ser de diversos tipos:

Dados
Voz
Vídeo
Multimídia

Devido a recursos cada vez mais "pesados", uma maior velocidade das transmissões torna-se
cada vez mais necessária.

O "caminho" percorrido por um pacote de dados, a título de exemplo, nem sempre segue da
fonte direto ao destino, pelo contrário, isto é até bem raro. Mais comum, são os dados
percorrerem caminhos diversos, passando por n computadores até o destino, visando
sempre o menor trajeto; apesar disto, o processo é bem rápido.

Com a aparição e uso mais difundido das Intranet's, integrando redes internas de grandes
empresas com a Internet, a utilização da mesma vem sendo cada vez mais diversificada.
Com a expansão do uso, causado pelo grande Boom da Internet nos últimos anos - até em
grande parte um modismo - todos os usuários vêm sofrendo com as sobrecargas de
informação nos horários de grande utilização (conhecidos como "gargalos"); resta apenas a
dúvida sobre até quando a Internet, como nós conhecemos hoje, vai sobreviver. - A Internet
II já está em fase de teste para implantação.

História da Internet

A Internet surgiu a partir de um projeto da agência norte-americana Advanced Research and


Projects Agency (ARPA) objetivando conectar os computadores dos seus departamentos de
pesquisa. A Internet nasceu à partir da ARPANET, que interligava quatro instituições:
Universidade da Califórnia, LA e Santa Bárbara; Instituto de Pesquisa de Stanford e
Universidade de Utah, tendo início em 1969.

Os pesquisadores e estudiosos do assunto receberam o projeto à disposição, para trabalhar.


Deste estudo que perdurou na década de 70, nasceu o TCP/IP (Transmission Control
Protocol / Internet Protocol), grupo de protocolos que é a base da Internet desde aqueles
tempos até hoje.

A Universidade da Califórnia de Berkley implantou os protocolos TCP/IP ao Sistema


Operacional UNIX, possibilitando a integração de várias universidades à ARPANET.
Nesta época, início da década de 80, redes de computadores de outros centros de pesquisa
foram integrados à rede da ARPA. Em 1985, a entidade americana National Science
Foundation (NSF) interligou os supercomputadores do seu centro de pesquisa, a NSFNET, que
no ano seguinte entrou para a ARPANET. A ARPANET e a NSFNET passaram a ser as duas
espinhas dorsais (backbone) de uma nova rede que junto com os demais computadores
ligados a elas, era a INTERNET.

Dois anos depois, em 1988, a NSFNET passou a ser mantida com apoio das organizações IBM,
MCI (empresa de telecomunicações) e MERIT (instituição responsável pela rede de
computadores de instituições educacionais de Michigan), que formaram uma associação
conhecida como Advanced Network and Services (ANS).

Em 1990 o backbone ARPANET foi desativado, criando-se em seu lugar o backbone Defense
Research Internet (DRI); em 1991/1992 a ANSNET, que passou a ser o backbone principal da
Internet; nessa mesma época iniciou-se o desenvolvimento de um backbone europeu
(EBONE), interligando alguns países da Europa à Internet.

A partir de 1993 a Internet deixou de ser uma instituição de natureza apenas acadêmica e
passou a ser explorada comercialmente, tanto para a construção de novos backbones por
empresas privadas (PSI, UUnet, Sprint,...) como para fornecimento de serviços diversos,
abertura essa a nível mundial.

Como Funciona a Internet

Uma das dúvidas mais freqüentes sobre a Internet é: quem controla seu funcionamento? É
inconcebível para a maioria das pessoas que nenhum grupo ou organização controle essa
ampla rede mundial. A verdade é que não há nenhum gerenciamento centralizado para a
Internet. Pelo contrário, é uma reunião de milhares de redes e organizações individuais, cada
uma delas é administrada e sustentada por seu próprio usuário. Cada rede colabora com
outras redes para dirigir o tráfego da Internet, de modo que as informações possam percorrê-
las. Juntas, todas essas redes e organizações formam o mundo conectado da Internet. Para
que redes e computadores cooperem desse modo, entretanto, é necessário que haja um
acordo geral sobre alguns itens como procedimentos na Internet e padrões para protocolos.
Esses procedimentos e padrões encontram-se em RFCs (requests for comment ou
solicitações para comentários) sobre os quais os usuários e organizações estão de acordo.

Diversos grupos orientam o crescimento da Internet ajudando a estabelecer padrões e


orientando as pessoas sobre a maneira adequada de usar a Internet. Talvez o mais
importante seja a Internet Society, um grupo privado sem fins lucrativos. A Internet Society
suporta o trabalho da Internet Activities Board (IAB), a qual controla muitas das emissões por
trás das cenas e arquitetura da Internet. A Internet Engineering Task Force da IAB é
responsável pela supervisão do envolvimento dos protocolos TCP/IP da Internet. A Internet
Research Task Force da IAB trabalha na tecnologia da rede. A IAB também é responsável
pela designação de endereços IP da rede através de Internet Assigned Numbers Authority.
Além disso, dirige a Internet Registry (Central de Registros da Internet), que controla o
Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio) e trata da associação de nomes de
referência a endereços IP World Wide Web Consortium (W3 Consortium, Consórcio da Teia
Mundial) desenvolve padrões para a evolução da parte de crescimento mais rápido da
Internet, a Teia Mundial (World Wide Web). Um consórcio da indústria, controlado pelo
Laboratory for Computer Science no Massachusetts Institute of Technology, colabora com
organizações por todo o mundo, como o CERN, os originadores da Teia. Ele serve como um
depósito de informações sobre a Teia para desenvolvedores e usuários; implementa padrões
da Teia e realiza protótipos, e usa aplicações exemplo para demonstrar nova tecnologia.

Enquanto essas organizações são importantes como um tipo de "cola" para manter a Internet
unida, no coração da Internet estão redes locais individuais. Essas redes podem ser
encontradas em empresas privadas, universidades, agências governamentais e serviços
comerciais. São fundadas separadamente uma das outras através de várias formas, como
taxas de usuários, suporte de associados, impostos e doações.

As redes são conectadas de vários modos. Para fins de eficiência, as redes locais unem-se
em consórcios conhecidos como redes regionais. Uma variedades de linhas arrendadas
conectam redes regionais e locais.

As linhas arrendadas que conectam redes podem ser tão simples como uma única linha
telefônica ou tão complexas com um cabo de fibra ótica com enlaces de microondas e
transmissões de satélite.

Backbones (alicerces) - linhas de capacidade extremamente alta - transportam grandes


quantidades tráfego da Internet. Esses backbones são sustentados por agências
governamentais e por corporações privadas. Alguns backbones são mantidos pela National
Science Foundation.

Como a Internet é uma organização livre, nenhum grupo a controla ou a mantém


economicamente. Pelo contrário, muitas organizações privadas, universidades e agências
governamentais sustentam ou controlam parte dela. Todos trabalham juntos, numa aliança
organizada, livre e democrática. Organizações privadas, variando desde redes domésticas
até serviços comerciais e provedores privados da Internet que vendem acesso à Internet.

O governo federal sustenta alguns backbones de alta velocidade que transportam o tráfego
da Internet pelo país e pelo mundo, através de agências como o National Science
Foundation. O vBNS extremamente rápido (very high-speed Backbone Network Services), por
exemplo, fornece uma infra-estrutura de alta velocidade para a comunidade da pesquisa e
educação unindo centros de supercomputadores e que possivelmente, também fornecerá um
backbone para aplicações comerciais.

Redes regionais fornecem e mantêm acesso dentro de uma área geográfica. Redes regionais
podem consistir de pequenas redes e organizações dentro da área que se uniram para
oferecer um serviço melhor.

Os Centros de Informações em Rede (Network Information Centers), ou NICs, ajudam as


organizações a utilizar a Internet. O InterNIC, uma organização mantida pela National Science
Foundation, auxilia os NICs em seu trabalho.

O Internet Registry registra os endereços e conexões entre endereços e nomes de


referências. Os nomes de referências são nomes fornecidos às redes conectadas à Internet.

A Internet Society é uma organização privada, sem fins lucrativos, que elabora
recomendações tecnológicas e de arquitetura pertinentes à Internet, como sobre como os
protocolos TCP/IP e outros protocolos da Internet devem funcionar. Esse órgão orienta a
direção da Internet e seu crescimento.

Os provedores de serviços da Internet vendem conexões mensais à Internet para as pessoas.


Eles controlam seus próprios segmentos da Internet e também podem fornecer conexões de
longa distância chamadas backbones. As companhias telefônicas também podem fornecer
conexões de longa distância à Internet.

A Internet passou a ser, nos últimos anos, mais que pura diversão ou fonte de informações.

As empresas estão migrando para este novo meio de comunicação e pessoas que antes
tinham medo de comprar na Internet, finalmente estão se rendendo à ela.

Tudo que era empolgação já passou e agora que a poeira finalmente baixou estamos na fase
de realmente aproveitar os benefícios que este novo meio de comunicação pode trazer para
nosso dia-a-dia.
Hoje em dia tudo pode ser encontrado na Internet, desde de grandes magazines que
vendem de televisores, ipods, celulares, Iphone, cameras de vídeo e cds até pequenas
livrarias virtuais e editoras que comercializam livros de autores que antes da internet não
viam possibilidades de ver seus trabalhos publicados, e agora os publicam da forma
tradicional e também de forma eletrônica (e-books) que são na verdade arquivos digitais
que trazem todo o tipo de informação e tem o seu custo baixissimo quando comparado a
uma publicação tradicional. As pessoas finalmente se rendem e acabam descobrindo
inúmeras possibilidades de aprender com a grande rede e até mesmo ter algum lucro com
ela, aprende-se de tudo um pouco.

Ter um negócio on-line já não é tão difícil para meros seres humanos como nós que não
somos experts em informática. Lojas de e-commerce podem ser montadas com poucos
cliques e parcos conhecimentos , coisas do tipo editor de texto como o Word, o que vem
facilitando a entrada de comerciantes tradicionais de diversos ramos (livros, armarinhos,
bijuterias, cds, roupas, peixes ornamentais, cachorros). Hoje com cerca de R$1.000,00 um
comerciante pode marcar presença no mundo virtual e já começar a vender. (Vide artigo:
Como ganhar dinheiro na internet? )

Os buscadores como Google, Altavista, Yahoo etc democratizaram a Internet e com um


pequeno investimento em SEO (Search Engine Optimization) e um site bem elaborado,
pequenas fábricas, lojas e outros negócios conseguem ser encontrados no imenso universo
que é a WEB. Hoje não é mais necessário se pagar uma fortuna para colocar banners nos
grandes portais para se destacar na web, com o SEO , um bom programador WEB (leia-se
webmaster, webdesigner) consegue destacar um site de forma que ele seja encontrado por
quem o realmente está procurando, ou seja, isto gera tráfego qualificado que aumenta em
“n” vezes as possibilidades de uma pessoa que encontrou um site nestes buscadores se
converta em um cliente da empresa em questão.

O advento do e-mail marketing também coloca os pequenos no páreo. Um site que pretenda
ser lembrado deve ter alguma forma de cadastro de seus usuários/visitantes e criar um
rotina de envio de boletins, newslettters ou informativos periódicos a eles. Nada adianta
trazer o visitante a seu site e não dar um jeito dele retornar mais vezes. A propaganda
direcionada a públicos segmentados além de custo baixissimo traz resultados
surpreendentes neste novo tipo de comercio. Só não tente fazer uma boa campanha de
divulgação por e-mail com os programas tradicionais, tipo Outlook Express. Sua campanha
será prejudicada pelo amadorismos e os resultados podem não aparecer. É preciso entender
e aceitar que o retorno de campanhas por e-mail ficam em torno de 0,3% de cliques conte
com este retorno e o que vier a mais é lucro. Vamos fazer uma conta rápida: se você tem
uma loja de e-commerce e dispara 50 mil malas para seu publico alvo através de e-mails, a
quantidade de visitantes advindos deste disparo não deve ultrapassar 150 visitantes e o
número de conversões depende de uma outra série de fatores que detalharemos em outra
oportunidade. Quanto mais segmentado seu mailing maior será a taxa de conversão. O
mais importante é ter meios de mensurar o exato retorno de cada campanha, por isto é
fundamental implementar e utilizar as ferramentas corretas em campanhas de e-mail
marketing, senão seu investimento vai acabar se transformando em uma mera despesa (sem
retorno). (vide: E-mail marketing: mocinho ou vilão? e 10 segredos para criar um e-mail
marketing)

Aproveitar as facilidades que a internet oferece alinhando ferramentas de marketing para


divulgar seu negócio podem trazer beneficios incalculáveis para pequenas e médias
empresas, colocando-as em evidência gastando bem menos. (vide: Propaganda e marketing,
despesa ou investimento? O que são programas de afiliados?)

Em suma, somos privilegiados por estar vivendo nesta época de mudanças provocadas pelo
advento da Internet. Os benefícios são gritantes e até difíceis de serem enumerados, tal a
sua grandeza, por isto aproveite o momento e tire o maior proveito que puder da internet.

O Rádio na Internet

Introdução
Um estudante de faculdade, em Wisconsin, ouve um disc-jóquei da Jamaica tocar a última
música rapso (calypso rap). Um grupo de advocacia para crianças reúne seus membros,
separados geograficamente, via transmissão particular. Um ouvinte de rádio escuta um
anúncio de uma impressora para computador e faz o pedido imediatamente, usando a
mesma mídia em que escutou o anúncio. Tudo isso é possível através do rádio via
Internet.
O rádio via Internet já existe desde a década de 90. Porém, ele está passando por uma
revolução que irá expandir seu alcance, do seu computador para qualquer lugar e a
qualquer hora, além de expandir a programação dos locutores tradicionais para os
indivíduos, organizações e governo.
Neste artigo, vamos explorar a revolução do rádio via Internet em termos de equipamento,
transmissão, programação e as alterações na relação ouvinte/locutor.

Liberdade das transmissões radiofônicas


As transmissões de rádio começaram na década de 20, mas foi só com a introdução do
rádio a transistor, em 1954, que o rádio ficou disponível em situações de mobilidade. O
rádio via Internet está quase no mesmo patamar. Até o século 21, a única maneira de
obter transmissões de rádio pela Internet era através do seu PC. Isso logo irá mudar,
quando a conectividade sem fio alimentar as transmissões via Internet através de rádios
de carro, PDAs e telefones celulares. A próxima geração de dispositivos sem fio vai
expandir enormemente o alcance e conveniência do rádio via Internet.

Usos e vantagens
As transmissões das estações de rádio tradicionais são limitadas por dois fatores:
• a potência do transmissor da estação (normalmente cerca de 150 km)
• o alcance disponível para a transmissão (pode alcançar uma dúzia de estações
de rádio, localmente)
O rádio via Internet não tem limitações geográficas, portanto, um locutor em Kuala
Lumpur pode ser ouvido em Kansas através da Internet. O potencial do rádio via Internet é
tão vasto quanto o próprio ciberespaço (por exemplo, a estação de rádio Live365 oferece
mais de 30.000 transmissões de rádio via Internet).
Em comparação com o rádio tradicional, o rádio via Internet não é limitado ao áudio. Sua
transmissão pode vir acompanhada de fotos ou desenhos, textos e links, bem como
interatividade, como quadros de mensagens e salas de bate-papo. Esse avanço permite
ao ouvinte fazer muito mais do que só escutar. No exemplo do começo deste artigo, de
ouvir um anúncio de uma impressora para computador, o ouvinte fez o pedido dessa
impressora através de um link, no próprio site do rádio via Internet. A relação entre
anunciantes e consumidores torna-se mais interativa e íntima nas transmissões de rádio
via Internet. Essa capacidade expandida da mídia também pode ser usada de outras
maneiras. Por exemplo, com o rádio via Internet, você pode conduzir treinamento ou
instrução e fornecer links para documentos e opções de pagamento. Também é possível
interagir com o instrutor ou educador, além de acessar informações no site de transmissão
de rádio via Internet.
A programação de rádio via Internet oferece uma vasta faixa de gêneros de
transmissão, particularmente em música. O rádio para difusão é cada vez mais
controlado por pequenas quantidades de conglomerados da mídia. De algum modo, isso
levou a uma redução da programação de rádio, pois as estações tentam alcançar a maior
audiência possível para poder cobrar mais dos anunciantes. O rádio via Internet, por outro
lado, oferece a oportunidade de expandir os tipos de programação disponíveis. O custo
para "ir ao ar" é menor para uma difusão pela Internet (veja a próxima seção "Criando uma
estação de rádio via Internet)", e o rádio via Internet pode recorrer a "pequenas
comunidades" de ouvintes focados em interesses ou gêneros musicais específicos.

Futuro da Internet

A Internet tem apenas algumas décadas de idade, mas nesse tempo ela passou por
mudanças significativas. Ela cresceu fora da confusão das redes independentes dentro de
uma entidade global. Ela serve como uma plataforma para negócios, comunicação,
entretenimento e educação. E você pode se conectar a essa enorme rede por meio de
dúzias de serviços diferentes.
O que acontece agora? Onde mais você pode ir, quando acessa trívias rápidas sobre o
assunto mais obscuro que possa imaginar com uns poucos toques na tela de um
smartphone? A resposta não está totalmente clara, mas as possibilidades são excitantes.
Uma coisa que parece certa é que as velocidades de transmissão de dados vão aumentar
globalmente. De acordo com a Akamai Technologies, que publica trimestralmente um
relatório sobre a Internet, a média mundial de velocidade de transmissão de dados no final
de 2009 era de 1,7 mbps (megabits por segundo). Compare isso ao recorde para
velocidade de transmissão de dados estabelecido pela Bell Labs: 100 petabits por
segundo. Isso é equivalente a 100 bilhões de megabits por segundo. A essa velocidade,
você poderia transmitir 400 DVDs de dados por segundo.
Isso é um abismo enorme entre o que é atualmente possível e o que está comercialmente
disponível. Mas à medida que o tempo passa, os custos para produzir redes ultrarrápidas
caem. Em algum momento no futuro, o consumidor médio será capaz de baixar um filme
de alta definição em um segundo ou jogar videogames baseados em nuvens (leia o artigo
Como funciona a computação em nuvem) sem atrasos.
Mesmo com as conexões cabeadas alcançando velocidades sem precedentes, a
tecnologia sem fio continua evoluindo. Tecnologias como LTE e WiMAX nos dão a
capacidade de acessar a Internet sem fio a velocidades comparáveis às conexões de
banda larga. Isso abre portas para que dispositivos portáteis como smartphones, laptops e
tablets pluguem na Internet sem a necessidade de fios.
Acreditamos que a Internet será mais rápida e mais predominante. O que mais pode o
futuro esperar?

A Internet existe há poucas décadas, e é difícil imaginar a vida sem ela agora. Para as
gerações de antes, que buscavam informação da maneira tradicional - pesquisando em
bibliotecas, entrevistando pessoas ou indo, literalmente, atrás dos fatos -, é até possível
viver uma vida sem e-mails, sem mecanismos de buscas, sem web sites. Para a geração
pós-internet, isso é mesmo inimaginável. A cada ano, engenheiros criam mais dispositivos
para integrar com a Internet - telefones celulares, tocadores de música, leitores de livros
eletrônicos, laptops, consoles de videogames, brinquedos, eletrodomésticos (a lista é bem
longa). E por quê? Essa rede dá voltas no globo e se estende até o espaço. Mas o que a
faz funcionar? Em poucas palavras, dois componentes principais:
• Hardware - inclui tudo, dos cabos que carregam terabits de informação por
segundo ao dispositivo que você está usando para ler este artigo.
• Protocolos - conjunto de regras que as máquinas seguem para completar
tarefas.
Vamos dar uma olhada no hardware da Internet. O hardware também inclui roteadores,
servidores, torres de telefonia celular, satélites, rádios, smartphones e outros dispositivos.
Todos esses dispositivos juntos criam a rede das redes. A Internet é um sistema maleável,
que muda de pequenas formas à medida que elementos se juntam e deixam as redes em
torno do mundo. Alguns desses elementos podem ficar aparentemente estáticos e formar
o backbone da Internet. Outros são mais periféricos. Esses elementos são conexões.
Alguns são as pontas finais - o computador, o smartphone ou outro dispositivo que você
esteja usando para ler este artigo pode contar como um. Nós chamamos todos esses
pontos finais clientes. As máquinas que armazenam a informação que buscamos na
internet são servidores. Outros elementos são nós que servem como ponto de conexão
ao longo de uma rota de tráfego. E então há as linhas transmissoras que podem ser
físicas, como no caso dos cabos e fibras óticas, ou sinais de satélites sem uso, telefones
celulares ou torres 4G, ou rádios.
Isso nos leva ao segundo componente principal da Internet, os protocolos. Sem um
conjunto comum de protocolos que todas as máquinas conectadas à Internet devem
seguir, a comunicação entre dispositivos não aconteceria. As várias máquinas seriam
incapazes de entender umas às outras ou mesmo enviar informação de forma inteligível.
Os protocolos fornecem o método e a língua comum que as máquinas usam para
transmitir dados.

Introdução
Durante a maior parte do século 20, as únicas maneiras de assistir à televisão eram
através de transmissões aéreas e sinais via cabo . Nas transmissões aéreas, as ondas de
rádio são captadas por e transformadas em imagens e sons no seu aparelho de TV. Com
a TV a cabo, os fios se conectam a um codificador ou a sua própria TV. Esses fios correm
de sua casa para a estação de TV a cabo mais próxima, que age como uma grande
antena. Além de algumas poucas opções como TV via satélite, a transmissão e o cabo
eram (e ainda são) os principais meios de captar os sinais de TV.
Fotógrafo: Robert Mizerek | Agência: Dreamstime.com
A TV via Internet pode mudar a maneira como acessamos as informações

e o entretenimento.

A nova tecnologia pode mudar a maneira como recebemos as notícias e o entretenimento.


O rádio desafiou os jornais no início da década de 1900, e a televisão desafiou o rádio.
Agora, parece que a televisão tradicional tem sua própria concorrente, mas ela não é
facilmente separada da televisão. Ela até tem televisão em seu nome: ela é o que agora
estamos chamando de TV via Internet.
A TV via Internet, em termos simples, é vídeo e áudio oferecidos através de uma conexão
de Internet. Ela também é conhecida como televisão de protocolo da Internet, ou IPTV.
Você pode assistir a TV via Internet no monitor de um computador, na tela de uma
televisão (através de um decodificador) ou de um dispositivo móvel como um telefone
celular ou um iPod.
É quase o mesmo que sintonizar uma televisão por meio de uma antena ou uma série de
fios de cabo: a diferença é que as informações são enviadas via Internet como dados. Ao
mesmo tempo, você pode encontrar ainda mais variedade na TV via Internet do que na TV
a cabo. Além de muitos dos mesmos programas que você encontra nas grandes redes,
muitos sites da Web oferecem programas produzidos independentemente voltados para
pessoas com interesses específicos. Se você deseja assistir a um programa sobre cozinha
vegetariana, por exemplo, provavelmente pode encontrá-lo mais facilmente na Internet do
que na TV regular.
Como muitos sites oferecem serviços sob demanda, você não tem de monitorar a
programação. Para sites que usam webcasting ou transmissão de vídeo em tempo
real, porém, a transmissão ao vivo também é uma opção.
A TV via Internet é relativamente nova. Existem diversas formas de obtê-la, e a qualidade,
o conteúdo e os custos podem variar muito. Os programas podem ter materiais com alta
qualidade, produzidos profissionalmente, ao passo que outros podem lembrar Wayne e
Garth transmitindo "Wayne's World" de seu porão. As redes de TV tradicionais também
estão aderindo à tecnologia e experimentando diferentes formatos.
Neste artigo, veremos os fundamentos da TV via Internet e falaremos sobre algumas das
opções atuais para encontrá-la e assisti-la.

Tipos e preços de TV via Internet


Ainda que a qualidade de vídeo e o tamanho da tela
variem, atualmente a TV via Internet oferece alguns
benefícios adicionais em relação à televisão tradicional.
Ela também oferece uma variedade de opções e
formatos. Você pode assistir a dois tipos básicos de
transmissões através da TV via Internet: transmissões
ao vivo ou vídeos sob demanda.
Sites da Web como wwiTV compilam listas de canais de
transmissão ao vivo. Se você deseja acompanhar as
notícias no Brasil, por exemplo, basta clicar sobre Brasil
(os canais geralmente são agrupados por país) e
navegar pela lista de transmissões disponíveis. Algumas
redes de TV, como a Globo, também transmitem ao vivo,
veiculando trechos de suas programações em seus sites Mario Tama/Getty Images
oficiais. De um jeito ou de outro, é como assistir à TV ao A Apple TV conecta sem fio
vivo na tela de seu computador. Você não pode pausar, computadores a televisões e
retroceder ou pular partes da transmissão que não exibe vídeos a partir do iTunes.
interessam a você.
Vídeos sob demanda, por outro lado, geralmente são dispostos como uma lista de
reprodução. Episódios ou clipes são dispostos por título ou canal ou em categorias como
notícias, esportes ou vídeos de música. Você escolhe exatamente a que deseja assistir e
quando. Os sites dos grandes portais brasileiros, por exemplo, permitem que você
navegue através de clipes pré-gravados de programas e shows. Apesar de não ser uma
televisão ao vivo, você não tem de se preocupar com redes baixando clipes por causa de
questões de direitos autorais.
Além das duas categorias de transmissão básicas, existem três estruturas básicas de taxa
para TV via Internet:
• Gratuito: Além da taxa que você paga para ter a conexão com a Internet,
muitos sites ou canais de TV via Internet não custam nada. Muitos desses sites
gratuitos são sustentados por publicidade, assim anúncios em banners podem
aparecer no site, ou curtos comerciais podem ser reproduzidos antes de você
assistir aos vídeos. Pode parecer um pouco enfadonho esperar pelo vídeo, mas
essa é a única maneira de os designers do site ganharem dinheiro e oferecerem
conteúdo de qualidade para você assistir. Além disso, a espera nunca é muito
longa: a duração do anúncio pode variar de alguns poucos segundos a 30
segundos, o que ainda é mais curto que a maioria dos comerciais.
• Assinatura: Essa opção funciona exatamente como sua conta de TV a cabo.
Você geralmente paga uma taxa mensal por um determinado número de canais
ou por vídeo sob demanda. Os preços mudam constantemente, já que a TV via
Internet está em seus estágios iniciais.
• Pay-per-view: Vídeos pay-per-view ou podcasts podem não custar nada se o
site for gratuito, e as grandes redes norte-americanas geralmente cobram entre
US$3 e US$7 para downloads e aluguéis.
As maneiras mais populares de assistir à TV via Internet estão disponíveis em vários
formatos e custos. Joost, um programa ponto-a-ponto gratuito, oferece programas da MTV,
Comedy Central, CBS e "Adult Swim do Cartoon Network". A Apple lançou a Apple TV em
março de 2007, e o dispositivo permite que você transmita sem fio filmes e programas de
TV do iTunes na tela de sua televisão. O Xbox Live Video Marketplace, da Microsoft, por
outro lado, permite que usuários do Xbox 360 façam download e aluguem filmes e
programas de TV no disco rígido do sistema.
Para aprender sobre como a TV via Internet é possível, leia a próxima página.

Televisão ponto-a-ponto
Alguns sites de TV via Internet dependem do compartilhamento de
arquivo ponto-a-ponto e requerem que você faça o download de
um cliente de software específico. Em vez de receber vídeo de um
servidor central, o software busca outros computadores com o
mesmo programa P2P para um arquivo específico. Essa é a
mesma tecnologia usada para aplicativos como o BitTorrent ou o
antigo Napster (em inglês).

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