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INFRA-ESTRUTURA DE
REDES DE DISTRIBUIÇÃO
COM REDES DE
TELECOMUNICAÇÕES
Diretoria Técnica
Planejamento e Engenharia
PADRÃO DE
COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA
ESTRUTURAS
ÍNDICE
1 Objetivo .................................................................................................................. 4
4 Definições .............................................................................................................. 4
8 Figuras................................................................................................................. 15
9 Anexo A .............................................................................................................. 26
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PADRÃO DE
COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA
ESTRUTURAS
1 Objetivo
Este documento tem por objetivo estabelecer as condições técnicas e operacionais, para
compartilhamento da infra-estrutura (postes de redes aéreas de distribuição) nas tensões
nominais até 34,5 kV, nas áreas urbanas e rurais, com redes de telecomunicações, não se
aplicando em postes ornamentais e torres metálicas.
2 Campo de Aplicação
3 Normas complementares
4 Definições
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· Faixa de Ocupação - Espaço no poste, definido pela Ampla, para o(s) ponto(s) de
fixação das redes de Telecomunicação da Ocupante.
· Fio Externo - "FE", (fio drops) par de fios metálicos para derivação de assinantes da
ocupante.
5 Plano de Ocupação
Na infra-estrutura de postes da Ampla será disponibilizada para compartilhamento uma faixa
de 500 milímetros, sendo permitidos 5 (cinco) pontos de fixação do mesmo lado da fixação da
rede secundária da Ampla, existente ou prevista e em conformidade aos critérios
estabelecidos pela sua Norma Técnica de Compartilhamento e demais normas relacionadas,
que a ocupante obrigar-se-á ao cumprimento.
A Ampla reserva-se o direito à instalação de um cabo para fins de implantação de rede de
comunicação para atender as suas necessidades de transmissão de dados e voz, suporte à
rede WAN, supervisão, controle e tele proteção do sistema elétrico, ficando desta forma
disponíveis 4 (quatro) pontos para compartilhamento.
A disponibilização de pontos de fixação nos postes para compartilhamento está condicionada
à existência de capacidade excedente no trajeto de interesse da solicitante, e, também, a
obrigação de solicitação prévia, com aprovação pela Ampla, conforme o Art. 6° da Resolução
581 da ANEEL.
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6.1.1. Sempre que a ocupante pretender ocupar postes da Ampla para a instalação de cabos,
suportes e demais equipamentos, deverá elaborar projeto indicando os postes que serão
utilizados na sua rede, ou seja, informações técnicas da rede elétrica que possibilitem a
identificação do local de lançamento da rede de telecomunicação, por exemplo, o número do
ponto elétrico, do dispositivo de manobra, transformadores, nome de logradouros, etc e
encaminhá-lo com um pedido por escrito a Gerência de Grandes Clientes da Ampla.
6.1.4 Os esforços nas cordoalhas deverão seguir o indicado nas tabelas do Anexo A.
6.1.5 O cálculo dos esforços resultantes, a flecha máxima admissível, considerações quanto
à temperatura e velocidade máximas do vento e distâncias mínimas admissíveis dos
cabos/cordoalhas da ocupante aos cabos das redes de energia elétrica e de iluminação
pública são de responsabilidade da ocupante.
6.1.7 O vão onde será instalada a caixa de emenda e/ou a reserva técnica deverá ser
representado no projeto, para possibilitar a análise dos esforços mecânicos da cordoalha que
a sustenta nos postes.
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6.1.9 As dimensões dos equipamentos da ocupante, para instalações em postes, não devem
exceder a 600 mm de largura, 600 mm de altura e 450 mm de profundidade, e se alimentados
pela rede de energia elétrica devem ser identificados frontalmente, com o nome da ocupante,
tensão e potência nominal.
6.1.10 A intercalação de poste, somente poderá ser feita com material e mão-de-obra da
Ampla e os mesmos deverão ter altura idêntica dos instalados, de maneira que permita apoiar
a rede elétrica existente ou prevista para aquele vão. Casos excepcionais serão tratados
separadamente.
6.1.11. Nos casos em que a altura do ponto de fixação destinada a ocupante não atenda às
suas necessidades, por exemplo, para travessias de avenidas, e não houver possibilidade
técnica de substituição do poste existente, esta deverá optar por alternativa, como por
exemplo, travessia subterrânea, e, se for possível para atender à distância de segurança do
condutor ao solo, será admitida a elevação da rede de telecomunicações, observados os
afastamentos mínimos estabelecidos nos itens 6.2.1. e 6.2.2., sendo então admitida à
utilização de 2 pontos de fixação no poste, conforme figura 11. Estes pontos de fixação
deverão ser determinados pela Ampla.
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A travessia deverá ser perpendicular à linha de transmissão e quando for efetuada com auxílio
de cordoalha metálica, deverá ser seccionada e aterrada nos postes adjacentes à travessia,
admitindo-se uma resistência de terra máxima de 20 W. Em casos de travessia com cordoalha
dielétrica dispensa-se a ancoragem e o aterramento da mesma. Em caso de altura insuficiente
da linha de transmissão ou outras condições desfavoráveis, a travessia deverá ser
subterrânea mediante aprovação do proprietário da faixa de domínio.
6.2.4 Quando aprovados pela Ampla, os equipamentos da ocupante devem ser instalados
no espaço compreendido entre 200 mm e 1800 mm abaixo do limite inferior da faixa de
ocupação, conforme figuras 2 e 3, de forma a evitar situações de risco ou comprometimento
da segurança da infra-estrutura e de terceiros. Nos casos das montagens dos terminais de
acesso (TAR) e fontes de tensão de TV a cabo, devem ser observadas as distâncias conforme
figura 8 e 10.
6.3.2 A instalação do cabo deverá situar-se na faixa de ocupação de 500 mm, permitida para
as redes de telecomunicações, afastadas 100 mm de qualquer dispositivo da Ampla e com as
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6.3.3 As redes da ocupante não devem ultrapassar os limites dos pontos de fixações
destinadas a outro ocupante, mesmo que a área adjacente esteja desocupada, ou seja, o
compartilhamento deverá ser feito de forma ordenada e uniforme, de modo que a instalação
de uma ocupante não utilize pontos de fixação e nem invada a área destinada a outros, bem
como o espaço exclusivo das redes de energia elétrica e de iluminação pública, conforme
figuras 1, 2 e 3.
6.3.4 O cabo de telecomunicação deve ter identificação legível, por meio de plaqueta,
confeccionada com material não metálico resistente a ultravioleta, contendo o tipo de cabo e o
nome da ocupante, conforme figura 4, que deve ser fixada no cabo a uma distância de 200
mm a 400 mm do poste, por meio de material resistente a intempéries.
6.4 Aterramento
a) Memorial descritivo com projeto do local em 3(três) vias, com indicação dos postes,
distâncias de vão e dispositivos existentes e/ou a serem acrescentados, em escala de
1:1000, no sistema métrico, com legendas em português dos equipamentos a instalar
e, planta geral, se necessário, em 1:5000, caso de grandes extensões;
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h) Detalhes da instalação dos equipamentos nos postes: vistas frontais e laterais do poste
com indicação da posição do equipamento e dos demais componentes da estrutura,
indicação das dimensões do equipamento e distâncias em relação ao solo, rede
secundária, iluminação pública e das redes dos demais Ocupantes;
i) O desenho do projeto deverá ser apresentado em formato padronizado pela NBR ISO
10.209-2 - Desenho Técnico, limitado ao tamanho A1, com simbologia e legenda
adotadas pela Ampla, contendo a indicação e a aprovação do responsável técnico pelo
projeto, devidamente credenciado pelo Conselho Regional de Engenharia - CREA.
Juntamente com o projeto da rede de telecomunicação, a ocupante deve apresentar à
Ampla, características e desenhos com detalhes da instalação de equipamentos;
k) Caso se trate de rede com utilização de cabos com fibra ótica, apresentar o projeto
especifico em separado.
NOTA: Deve ser adotado o mesmo procedimento acima nos casos de plantas de detalhes,
cruzamento de linhas com outras, inclusive de AT, e/ou travessias sobre rodovias e ferrovias,
cujos projetos devem estar já aprovados pelos órgãos competentes.
6.5.2 Deverá ser encaminhado a Ampla um pedido por escrito, anexando 3 (três) cópias do
Memorial descritivo, plantas com as especificações dos equipamentos e demais dispositivos a
serem instalados com suas posições.
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6.5.3 Junto com o projeto, a ocupante deverá também apresentar a ART do profissional
responsável junto ao CREA, Carta de aprovação dos órgãos públicos (DNIT, DER, Prefeitura
Municipal, INEA, etc.) quando o projeto necessitar de tal autorização.
6.5.5 A Ampla obedecerá ao prazo de até 90 (noventa) dias para a aprovação dos projetos,
conforme previsto na legislação vigente.
6.5.6 Aprovado o projeto pela Ampla, receberá a Ocupante 1 (uma) via do mesmo com um
carimbo de liberação, cuja validade será de 06 meses a partir da data nele especificada.
6.6.1 A ocupante somente poderá iniciar a execução da obra de instalação dos cabos de sua
rede nos postes, após a aprovação do projeto pela Ampla.
6.6.2 A ocupante deverá fornecer a relação de suas contratadas. Na realização das tarefas,
os funcionários das contratadas deverão portar, além dos equipamentos de segurança, a
identificação pessoal e dos seus veículos. Todos os serviços que necessitarem desligamentos
deverão ser agendados com a Ampla.
6.6.3 Quando a ocupante precisar realizar serviços onde haja necessidade de desligamento
da rede elétrica e a mesma não puder aguardar a programação de desligamento, poderá
contratar os serviços de turma de linha viva de um parceiro cadastrado na Ampla.
6.6.4 As redes da ocupante devem ser instaladas do mesmo lado do poste por onde passa a
rede secundária de distribuição de energia elétrica da Ampla. No caso de não existir a rede
secundária, devem ser instaladas somente na face voltada para a rua.
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6.6.7 Devem ser evitadas emendas de cabos no mesmo poste em que houver emenda de
outra ocupante.
6.6.9 Somente poderá ser instalado 1 (um) equipamento de telecomunicação por poste.
6.6.10 O número de Fios Externos telefônicos “FE” (fio Drop) a ser instalado na posteação
não deve exceder a 10 (dez) por ponto de fixação, excepcionalmente poderão ser avaliadas
outras situações. Em cada vão, os fios telefônicos “FE” (fio Drop) devem ser tensionados
agrupados e juntamente fixados com o cabo da rede telefônica na cordoalha.
6.6.11 A emenda do cabo da ocupante junto ao poste deverá estar localizada no lado oposto
do poste, no sentido longitudinal, em relação à outra emenda de cabo de telecomunicação
porventura existente. A emenda do cabo da ocupante não poderá ser fixada no poste da
Ampla, devendo ser instalada no vão e presa na cordoalha do cabo a uma distância mínima
de 2000 mm do poste, conforme figuras 6 e 7 ou fixada na parede de uma caixa subterrânea,
instalada na calçada conforme figura 5.
6.6.12 Deve ser evitada a coincidência do ponto de ancoragem da cordoalha ou cabo da rede
de telecomunicações com o fim de linha da rede de energia elétrica da Ampla e/ou de outra
ocupante, bem como a coincidência de emendas no mesmo poste em que houver emenda de
outra ocupante.
6.6.13 Em nenhuma hipótese as abraçadeiras ou cintas para fixação dos cabos das redes de
telecomunicações podem ser instaladas sobre condutores e/ou equipamentos da Ampla e
cabos e/ou equipamentos de outras ocupantes.
6.6.15 A derivação para assinantes da ocupante deve ser preferencialmente feita do seu
ponto de fixação, determinado pela Ampla, conforme figura 8.
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7 Condições Gerais
7.1 Este documento será parte integrante do Contrato Comercial firmado entre as partes.
7.2 A correta observação deste padrão, não dispensa a ocupante aos aspectos técnicos que
envolvam a instalação da rede e dos equipamentos de telecomunicações, tais como: projeto,
construção, qualidade dos serviços e dos materiais empregados.
7.3 Na execução dos serviços, a ocupante e/ou suas contratadas deve(m) observar as
condições estabelecidas na NR 10 e outras aplicáveis, que fixem as condições mínimas
exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas e,
também, de usuários e terceiros.
7.7 A qualquer momento a Ampla poderá solicitar a retirada dos materiais instalados pela
ocupante, por motivos técnicos, de utilização da estrutura ou de segurança, visando preservar
a integridade do sistema e dos seus usuários.
7.8 A Ampla reserva-se o direito de alterar o Sistema de Rede Aérea para Rede
Subterrânea sem que isso implique qualquer tipo de despesa ou indenização em favor da
ocupante, devendo, porém a Ampla dar conhecimento à ocupante do período previsto para a
execução da obra com antecedência mínima de 90 (noventa dias).
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8 Figuras
Figura 1
NOTAS:
1. Devem ser obedecidas as distâncias mínimas “h” do cabo da ocupante mais crítico (ponto de
fixação inferior da faixa de ocupação) ao solo, de acordo com a tabela em 6.2.2.
2. A distância de 600 mm dos cabos, fios e cordoalhas das redes de telecomunicação à rede de
energia elétrica até 1.000 V refere-se à distância mínima de segurança entre a ocupante mais crítica
(ponto de fixação superior da faixa de ocupação) e o condutor inferior da rede secundária.
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Figura 2
NOTAS:
1. Devem ser obedecidas as distâncias mínimas “h” do cabo da rede da ocupante ao solo, de acordo
com 6.2.2.
2. Quando existir rede de iluminação pública, devem ser obedecidos os afastamentos mínimos
indicados nesta figura.
3. Nas redes urbanas que não contenham rede secundária, deve ser mantida a reserva de espaço
para instalação futura da rede, observando os respectivos afastamentos.
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Figura 3
NOTAS:
1. Devem ser obedecidas as distâncias mínimas “h” do cabo da rede ao solo, de acordo com 6.2.2.
2. Quando existir neutro da rede primária, deve ser obedecida a distância mínima de 600 mm entre a
rede de telecomunicações e o neutro.
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TIPO DE CABO
NOME DA OCUPANTE
Figura 4
Plaqueta de identificação do cabo do ocupante
NOTAS:
1. Características da plaqueta de identificação:
- material não metálico, resistente a ultravioleta;
- dimensões: 90 mm x 40 mm;
- espessura: 3 mm (mínimo);
- cor: fundo amarelo;
- tamanho das letras: 15 mm de altura e 3 mm de espessura.
2. É obrigatória a colocação da plaqueta de identificação presa ao cabo de telecomunicações com
fio de espina ou abraçadeira, a uma distância de 200 mm a 400 mm do poste por onde passar o cabo,
ou ainda colocada na pingadeira formada quando da fixação do cabo no poste.
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Figura 5
Caixa de emenda ou reserva técnica instalada em caixa subterrânea
NOTA:
1. Os dutos de descida dos cabos de telecomunicação devem ser de aço galvanizado.
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Figura 6
Caixa de emenda de cabo de fibra óptica instalada no meio do vão
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Figura 7
Instalação de reserva técnica de cabo de fibra óptica no meio do vão
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Figura 8
Instalação de terminal de acesso de redes – TAR em poste
NOTAS:
1. É permitida a instalação de um único TAR por empresa no poste.
2. Coto – cabo CTP-APL de bitola de 0,50 mm com 10 ou 20 pares.
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Figura 9
Espaçamentos mínimos e aterramento dos equipamentos do ocupante no poste
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Figura 10
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Figura 11
Elevação típica para atendimento da rede de telecomunicações em travessias
NOTAS:
1. Devem ser obedecidas as distâncias de segurança do cabo ao solo, conforme ABNT NBR 15688,
onde:
H = altura do cabo na travessia, em mm.
h = altura do cabo ao longo da rede, em mm
2. Nos pontos de transição e ao longo da travessia, devem ser obedecidas as distâncias mínimas de
segurança dos cabos da rede de telecomunicações aos condutores da rede elétrica.
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9 Anexo A
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