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Transtornos Mentais e Comportamentais em Professores de

Escolas Públicas

Túlio Resende Andrade


Aluno concluinte do curso de Pós-Graduação em
Engenharia de Segurança do Trabalho no
Centro Universitário UNA
tulioresende@yahoo.com.br
Anderson Pires Duarte
Professor Orientador

Resumo

Nos dias atuais, os afastamentos do trabalho devido a doenças relacionadas a


Transtornos Mentais e Comportamentais têm crescido muito, hoje esta é a terceira
maior causa de afastamentos no Brasil, e segundo a OMS (Organização Mundial da
Saúde) essa será a maior causa de doenças no mundo em poucos anos. Este
trabalho faz uma abordagem desse tema aplicado a professores de escolas
públicas. Foi aplicado um questionário para um grupo de professores da Escola
Estadual Padre José Espíndola, situada em Pimenta – Minas Gerais, que aborda
tópicos como: principais problemas e suas causas, ações já aplicadas para
melhorias dos postos de trabalho, ações sugeridas e principalmente mostrar como
está a situação desses profissionais nos dias atuais. O trabalho dá uma visão geral
do problema para demonstrar sua gravidade, e mostrar que melhorias podem ser
aplicadas com um retorno muito satisfatório.

Palavras-chave: Transtornos mentais. Professores. Ergonomia.

1 Introdução

Atualmente, um grande número de professores de escolas públicas são afastados e


aposentados devido a doenças psíquicas dos mais variados tipos como: stress,
transtorno bipolar, esgotamento e depressão. Esse trabalho irá analisar as causas
desse problema e propor melhorias com base em técnicas de ergonomia, sugestões
dos próprios professores, e na legislação referente a esse tema.

Os afastamentos do trabalho devido a transtornos mentais e comportamentais têm


crescido muito em todo o mundo, no Brasil esta já é a terceira maior causa de
afastamentos do trabalho. A tendência mostra que em alguns anos essa será a
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maior causa de doenças em todo o mundo segundo a Organização Mundial de


Saúde.

Serão analisados dados estatísticos da Previdência Social e dados práticos vistos no


ambiente de trabalho através da aplicação de um questionário aos professores.
Fazendo a análise destes resultados, serão identificados quais são os principais
problemas existentes, as maiores fontes causadoras, as ações que já são
executadas no combate desse problema e a opinião dos profissionais. Um
questionário será aplicado a um grupo de professores da Escola Estadual Padre
José Espíndola, situada na cidade de Pimenta, Minas Gerais.

Através das análises anteriores e pelo estudo da legislação que define as condições
básicas de trabalho, será realizada uma análise para propor melhorias nas
condições de trabalho dos professores, tanto na rotina dos profissionais quanto no
ambiente de trabalho, para que possam reduzir o número de afastamentos.

2 Referencial Teórico

2.1 Estatísticas

Através de dados estatísticos fornecidos pela Previdência Social, pode-se observar


na Figura 1 que em 2006 quando se começou a quantificar o número de benefícios
que eram concedidos, o número era exorbitante e teve uma queda acentuada nos
três próximos anos sucessivos. Desde então, tem-se a partir de 2009 um contínuo
aumento nesse número, que em 2012 ultrapassou novamente a marca de 200 mil
benefícios concedidos somente para afastamentos relacionados a doenças de
transtornos mentais e comportamentais.

Os transtornos mentais e comportamentais hoje são a terceira maior causa de


afastamentos do trabalho, ficando apenas atrás de “Doenças do Sistema
Osteomuscular” e “Lesões, envenenamento e algumas outras consequências de
causas externas”.
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300000

250000

200000
Benefícios

150000

100000

50000

0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Qtde 271997 216512 197914 176894 188862 198743 202800

Figura 1 - Número de Benefícios Previdênciários Concedidos para Transtornos Mentais e


Comportamentais. Fonte: Site do Ministério da Previdência Social
(http://www.previdencia.gov.br/estatisticas/menu-de-apoio-estatisticas-seguranca-e-saude-
ocupacional-tabelas/)

Abaixo pode-se ver na Figura 2, o gráfico que mostra a quantidade de benefícios


concedidos a professores de ensino fundamental e médio em todo o Brasil. O gráfico
mostra que o número de professores afastados do ensino fundamental é bem mais
expressivo do que o de professores do ensino médio, fato que pode ser
compensador devido ao maior número de anos existentes no ensino fundamental e
consequentemente maior número de professores.

Desde o início das estatísticas da Previdência Social, o número de benefícios


concedidos a professores por transtornos mentais e comportamentais subiu
consecutivamente por três anos, e com uma queda em 2012. Mas mesmo assim
demonstrando um alto número de incidências.
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900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
1 2 3 4
Ensino Fundamental 393 470 508 459
Ensino Médio 197 249 281 267
Total 590 719 789 726

Figura 2 - Benefícios concedidos para Transtornos mentais e comportamentais para


Professores. Fonte: Site do Ministério da Previdência Social
(http://www.previdencia.gov.br/estatisticas/menu-de-apoio-estatisticas-seguranca-e-saude-
ocupacional-tabelas/)

2.2 Legislação

Na legislação brasileira temos a norma “NR 17 – ERGONOMIA” que tem a seguinte


definição:

Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam


a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.

Pode-se ver que apesar da norma explicitar que é aplicada em função das
características psicofisiológicas dos trabalhadores, em todo restante da norma são
previstas apenas definições e ações de melhoria no âmbito fisiológico.

Talvez em decorrência dessa lacuna na NR 17 sobre o aspecto psicológico do


trabalhador, a norma “NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES” que é
utilizada para caracterizar atividades profissionais que têm direito ao recebimento do
adicional de insalubridade também não prevê atividades que possam vir a gerar
transtornos mentais nos trabalhadores.
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No passado existia uma grande dificuldade do trabalhador provar que havia


desenvolvido alguma doença ou lesão devido ao exercício da profissão. Para acabar
com esse problema foi criado o NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário)
onde que a partir desse, o trabalhador sequer precisa provar essa ligação. Como
exemplo, pode-se citar um minerador que adquire silicose ao longo de sua vida
laboral, só pelo fato de ser minerador já fica comprovado que o mesmo adquiriu
silicose devido ao exercício da sua profissão.

Abaixo tem-se uma definição para o NTEP retirada do site do Ministério da


Previdência Social1:

O NTEP, a partir do cruzamento das informações de código da


Classificação Internacional de Doenças – CID-10 e de código da
Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE aponta a existência
de uma relação entre a lesão ou agravo e a atividade desenvolvida pelo
trabalhador. A indicação de NTEP está embasada em estudos científicos
alinhados com os fundamentos da estatística e epidemiologia. A partir
dessa referência a medicina pericial do INSS ganha mais uma importante
ferramenta-auxiliar em suas análises para conclusão sobre a natureza da
incapacidade ao trabalho apresentada, se de natureza previdenciária ou
acidentária.

Porém esse tema vai além desse trabalho que analisa apenas a profissão de
professores de escola pública, essa possível relação entre transtornos mentais e o
trabalho, ou NTEP, é amplamente discutido nos demais setores sob a polêmica da
existência ou não dessa ligação. Essa polêmica é descrita segundo Lima (2005, p.
74) como:

Ela envolve basicamente dois grupos de teóricos: de um lado, estão


aqueles que admitem a existência de transtornos mentais decorrentes do
trabalho, apresentando evidências de que existem formas de desgaste
psíquico afetando um número importante de trabalhadores pertencentes às
mesmas categorias profissionais, às mesmas empresas ou submetidos a
condições semelhantes de trabalho. Do outro, estão aqueles que negam
essas evidências afirmando que os transtornos mentais têm origem
essencialmente orgânica ou psíquica.

1
http://www.previdencia.gov.br/menu-saude-e-seguranca-ocupacional-nexo-tecnico-epidemiologico-
previdenciario-ntep/
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3 Procedimentos Metodológicos

Nesse trabalho é utilizada uma pesquisa exploratória sobre os assuntos de


ergonomia, transtornos mentais e comportamentais, e nexo causal, para isso foram
feitas pesquisas bibliográficas em diversos artigos científicos, legislações vigentes,
livros técnicos, portais governamentais e sites especializados.

Utilizou-se método de pesquisa quantitativo onde é adotado o questionário com 23


perguntas como instrumento de coleta de dados, que foi aplicado a um grupo de 20
professores da Escola Estadual Padre José Espíndola, situada em Pimenta – Minas
Gerais, que responderam anonimamente.

Através do resultado desse questionário foi desenvolvida a pesquisa com base no


conceito teórico, que apontou os principais pontos do assunto e possíveis soluções.

4 Análise dos Dados

Dentre os 20 professores entrevistados, observou-se a média de idade de 42,9


anos, variando de 25 a 62 anos de idade. A maioria dos professores é do sexo
feminino (60%). O tempo médio de trabalho como professor em escola pública
estadual é de 15,1 anos, sendo que alguns já trabalharam em outras instituições.

Questionados se já haviam apresentado algum sintoma de doenças psíquicas


relacionadas ao trabalho, 75% responderam que sim. Pode-se ver que é um número
muito alto e que pode gerar uma grande preocupação. Desses que já apresentaram
sintomas, 60% já fizeram algum tipo de tratamento, e desses, 33% já foram
afastados devido a doenças psíquicas relacionadas ao trabalho. Também houve a
ocorrência de 1 professor que já foi afastado mas não fez nenhum tipo de
tratamento, que pode demonstrar tanto o desconhecimento do próprio profissional
quanto ao assunto, quanto o desinteresse da Rede Estadual de Ensino para o
melhor tratamento de seus profissionais.
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Todos os entrevistados relataram que não existe nenhum programa de prevenção


contra doenças psíquicas para professores, executado pela Rede Estadual de
Ensino. Falando ainda sobre a prevenção desses problemas, 85% dos professores
não tiveram teste psicológico na admissão à escola, e outros 85% não tiveram
nenhum tipo de treinamento em suas admissões, 75% não tiveram nenhum dos
dois.

Em relação às fontes causadoras, pode-se ver que baseado no questionário, 60%


dos professores relatam situações anti-ergonômicas no aspecto físico no posto de
trabalho, das quais foram citadas situações como:

 Cadeiras baixas e desconfortáveis, que podem levar a lesões lombares e


dorsal;
 Quadros de giz que podem desencadear reações alérgicas e respiratórias,
ainda agravado quando são ligados os ventiladores;
 Pouca ventilação;
 Salas de aula desconfortáveis;
 Classes superlotadas;
 Pouca e inadequada iluminação, que podem gerar problemas oftalmológicos;
 Falta de microfone para o professor, que tem um grande desgaste da voz ao
longo do tempo.

Esses fatores são relacionados ao espaço físico, mas espaços inadequados como
esses podem gerar stress e outros problemas em quem os utiliza.

Além disso, existem fatores que podem ser causas de desgaste psicológico dos
professores como, separar brigas de alunos onde que 85% dos professores
relataram já ter feito, também a inadimplência de alunos presenciada por 95% dos
professores entrevistados e que pode ser resultado das salas superlotadas, além do
problema de que os professores não recebem preparação para lidar com esse tipo
de aluno, que são adolescentes e têm uma grande atividade física e grande
comunicação. Outro problema que também pode ser notado é a agressão verbal,
recebida por 70% dos professores, e pode ser um forte fator desencadeante de
transtornos mentais e que agride o clima de convivência dos profissionais. A carga
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horária também é um fator que pode causar transtornos mentais e comportamentais,


25% dos professores tem carga horária acima de 44 horas semanais, pois devido ao
baixo salário que os professores recebem, alguns trabalham em 2 cargos
simultaneamente, ou pegam aulas extras.

Os transtornos mentais e comportamentais dos professores são multicausais, e por


isso devem ser observados com tanta atenção, talvez devido a isso, 60% dos
professores acreditam que o exercício da profissão de professor na escola pública
pode ser o fator principal para o desencadeamento de um transtorno mental.

A ocorrência de transtornos mentais e comportamentais podem gerar inúmeros


problemas. No questionário, 95% disseram já ter sentido raiva no ambiente de
trabalho e já se sentiram desmotivados quanto ao seu trabalho. Perguntados pelos
seus níveis de motivação no trabalho numa escala de 1 a 10, a média de resposta
ficou em 6,5. O trabalho gerado pelo profissional sem motivação tem menor
rendimento e pode gerar outros problemas.

Algumas melhorias já foram executadas, segundo 65% dos professores


entrevistados. Foram realizadas melhorias nas estruturas do prédio, das salas e da
biblioteca. A adoção de alguns equipamentos, melhorias na limpeza e na ventilação
também foram citados. Alguns professores participaram de palestras de motivação e
dinâmicas, e existem hoje profissionais empenhados a desenvolver melhorias.
Também existe hoje a oferta de clínica especializada para o tratamento médico.
Mas, mesmo com essas melhorias, 95% dos professores disseram que o aspecto de
doenças psíquicas merece maior atenção da Rede Estadual de Ensino. Nas
sugestões para melhorias, 75% sugeriram ações como:

 Adequação dos móveis;


 Utilização de quadros com pincel;
 Acompanhamento psicológico para professores e alunos, aspecto citado pela
maioria dos professores;
 Desenvolvimento de melhor relacionamento;
 Aumento dos salários;
 Limitação de 25 alunos por sala de aula;
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 Valorização profissional com melhor plano de carreira;


 Aumento de incentivos do governo nessa área;
 Realização de palestras sobre o aumento da autoestima;
 Redução da carga-horária de trabalho.

5 Considerações finais

Este trabalho apresentou uma breve visão sobre uma discussão que ainda terá
grande repercussão. O assunto sobre Transtornos Mentais e Comportamentais
ainda é pouco visto na legislação brasileira, visto que não são previstas nas Normas
Regulamentadoras, tanto em ações no âmbito prevencionista como para demais
doenças, nem no âmbito para o pagamento de adicional de insalubridade. O NTEP
talvez seja a maior polêmica que envolve esse assunto, muita discussão ainda será
feita para definição se somente pelo fato do profissional exercer a atividade de
professor e ter diagnóstico de transtorno mental ou comportamental, será
estabelecida a ligação entre ambos.

Como pode-se ver, o número de ocorrência de afastamentos é grande e a tendência


é aumentar cada vez mais, visto ainda que é alta a severidade gerada pelas
doenças psíquicas. Então alguma ação é esperada para amenizar esse problema,
seja em mudanças na legislação, e para uma maior assistência aos profissionais.

Em resposta aos comentários dos professores, nota-se que a ação mais urgente no
momento é a disponibilização de um profissional que dê suporte psicológico aos
professores e alunos, que às vezes tem problemas, mas não tem o conhecimento
disso. Outras medidas também são necessárias como melhorias físicas na estrutura
das salas de aula, redução de turmas superlotadas, e disponibilização de microfones
para os professores, para que diminua o desgaste vocal. O desenvolvimento de um
programa de treinamento e capacitação para os professores seria uma estratégia
muito interessante para que estes saibam melhor como lidar com os problemas
rotineiros da profissão ao invés de desenvolverem um problema ainda maior. A
valorização do profissional também tem grande importância, com melhores planos
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de carreira e salários, que afetam diretamente a motivação do profissional, e


indiretamente fazendo que desenvolvam melhor seus trabalhos.

Por fim, conclui-se que o problema de Transtornos Mentais e Comportamentais em


professores de escolas públicas tem grande frequência e grande severidade, sendo
assim um grande risco à saúde dos profissionais. As ações para melhoria são
relativamente simples e estão ao alcance do Estado, requer apenas que alguém veja
esse problema.

6 Referências Bibliográficas

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Menu de apoio – Estatísticas:


Segurança e Saúde Ocupacional: Tabelas. Disponível em: <
http://www.previdencia.gov.br/estatisticas/menu-de-apoio-estatisticas-seguranca-e-
saude-ocupacional-tabelas/>. Acesso em 05/09/2013.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de


Segurança e Medicina do Trabalho. Disponível em: <http://www.mte.gov.br>.
Acesso em: 15/10/2013.

JÚNIOR, João Silvestre da Silva. Afastamento do trabalho por transtornos


mentais e fatores associados: um estudo caso-controle entre trabalhadores
segurados da Previdência Social. São Paulo: USP, 2012.

LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Transtornos mentais e trabalho: o problema do


nexo causal. Belo Horizonte: FAFICH/UFMG.

MACHADO, Maria Cristina Palhares. Transtornos Mentais: Dados Estatísticos. 26ª


Jornada da AMINT, Novembro/2012. Disponível em:
<http://www.26jornada.amimt.org.br/26jornadadaamimt/arq10.pdf>. Acesso em:
05/09/2013.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Menu: Saúde e Segurança


Ocupacional: Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP. Disponível
em: <http://www.previdencia.gov.br/menu-saude-e-seguranca-ocupacional-nexo-
tecnico-epidemiologico-previdenciario-ntep/>. Acesso em 02/11/2013.
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Apêndice

Apêndice A – Questionário

Questionário sobre Doenças Psíquicas relacionadas ao trabalho do professor


de escola pública
Centro Universitário UNA
Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho

1 - Qual sua idade? 2 - Sexo:


_______ anos ⃝ Masculino ⃝ Feminino

3 - Há quanto tempo exerce a profissão de professor(a) na rede estadual de ensino?


_______ anos

4 - Você já apresentou algum sintoma por stress, depressão, ou outras doenças


psíquicas relacionadas ao trabalho?
⃝ Sim ⃝ Não

5 - Você faz ou já fez algum tipo de tratamento contra stress, depressão, ou outras
doenças psíquicas relacionadas ao trabalho?
⃝ Sim ⃝ Não

6 - Você já teve afastamento devido stress, depressão, ou outras doenças psíquicas


por motivos relacionados ao trabalho?
⃝ Sim ⃝ Não

7 - Você conhece algum programa de prevenção de stress, depressão, ou outras


doenças psíquicas para os professores(as), promovidos pela rede estadual de
ensino? Qual?
⃝ Sim ⃝ Não

8 - Existem situações anti-ergonômicas como cadeiras, mesas, quadros, iluminação,


ventilação e outras ferramentas não adequados ao seu posto de trabalho?
Descreva.
⃝ Sim ⃝ Não

9 - Você já separou brigas de alunos na escola?


12

⃝ Sim ⃝ Não

10 - Você já presenciou inadimplência de alunos durante as aulas?


⃝ Sim ⃝ Não

11 - Você já sofreu algum tipo de agressão verbal na escola?


⃝ Sim ⃝ Não

12 - Você já sofreu algum tipo de agressão física na escola?


⃝ Sim ⃝ Não

13 - Você acredita que o exercício da profissão de professor na escola pública pode


ser o fator principal para o desencadeamento de um transtorno mental?
⃝ Sim ⃝ Não

14 - Você já sentiu raiva devido a algum problema no exercício da sua profissão?


⃝ Sim ⃝ Não

15 - Você já sentiu vontade de se vingar de alguém em seu local de trabalho?


⃝ Sim ⃝ Não

16 - Você já se sentiu desmotivado devido a algum problema no exercício da sua


profissão?
⃝ Sim ⃝ Não

17 - Qual seu grau de motivação (1-10) em seu trabalho?


⃝1 ⃝2 ⃝3 ⃝4 ⃝5 ⃝6 ⃝7 ⃝8 ⃝9 ⃝ 10

18 - Você passou por algum teste psicológico quando admitido(a) na instituição?


⃝ Sim ⃝ Não

19 - Você passou por algum treinamento quando admitido(a) na instituição?


⃝ Sim ⃝ Não

20 - Qual sua carga horária semanal de trabalho?


________
horas

21 - Desde sua admissão na instituição, já presenciou alguma melhoria ergonômica


(física ou psicológica) relacionada ao seu posto de trabalho? Quais?
⃝ Sim ⃝ Não
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22 - Você acha que o aspecto de doenças psíquicas merece maior atenção da rede
estadual de ensino?
⃝ Sim ⃝ Não

23 - Você tem alguma recomendação para melhoria da atividade de professor na


sua escola? Quais?
⃝ Sim ⃝ Não

Obrigado pela colaboração!

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