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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

DILMA VANA ROUSSEFF


Presidenta

MINISTÉRIO DAS CIDADES

GILBERTO KASSAB
Ministro de Estado

INÊS DA SILVA MAGALHÃES


Secretária Nacional de Habitação

MARIA SALETTE DE CARVALHO WEBER


Coordenadora Geral do PBQP-H
FICHA TÉCNICA

EQUIPE TÉCNICA

Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia - FDTE

Coordenação do Projeto
Profº Orestes M. Gonçalves, Engº Civil, Doutor

Comitê Técnico
Fúlvio Vittorino, Engº Mecânico, Doutor
Maria Angélica Covelo, Engª Civil, Doutora

Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H


Maria Salette de Carvalho Weber, Arqª, Coordenadora Geral
José Sergio dos Passos Oliveira, Engº Civil
Liliane Paula Camargos Diniz, Arqª

PATROCÍNIO

Caixa Econômica Federal

MINISTÉRIO DAS CIDADES


Secretaria Nacional de Habitação
SAUS, Qd. 01, Lt. 1/6, Ed. Telemundi II, 11º andar
Brasília – DF CEP 70070-010
Fone: (61) 2108-1794 E-mail: pbqp-h@cidades.gov.br
Melhoria do Desempenho dos Empreendimentos
de Habitação de Interesse Social

SUMÁRIO

1- Apresentação ............................................................................................5

2- Especificações de Desempenho nos Empreendimentos de HIS


Baseadas na ABNT NBR 15575 - Edificações Habitacionais -
Desempenho ............................................................................................6

2.1. Anexo 1 - Especificações complementares dos empreendimentos de


HIS, aplicáveis para empreendimentos enquadrados como Faixa 1 do
Programa Minha Casa Minha Vida ...........................................................24

2.2. Anexo 2 - Condições gerais de projeto e execução da obra e de


demonstração de conformidade ...............................................................29

3- Orientações ao Proponente para Aplicação das Especificações de


Desempenho em Empreendimentos de HIS ........................................35

4- Orientações ao Agente Financeiro para Recebimento e Análise dos


Projetos ...................................................................................................88

5- Catálogo de Desempenho de Subsistemas Convencionais ...............96

5.1. Anexo 1 – Catálogo: Exemplos de Sistemas de Vedação Vertical.....100


APRESENTAÇÃO
O principal desafio para a Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, na
implantação do PMCMV e demais programas voltados a Habitações de Interesse Social passa
para uma nova fase, onde não basta reduzir o déficit, o acesso a moradia requer melhor
desempenho dos empreendimentos.
O usuário quer uma moradia mais sustentável, planejada e construída de forma a valorizar sua
autoestima e assegurando condições dignas e respeitosas junto ao seu meio social e
comunitário. A segurança, habitabilidade e durabilidade são cada vez mais exigidas pela
população. Ao receber a casa própria, o cidadão tem expectativas de maior conforto e bem-
estar. Parte significativa destas condições, hoje, podem ser atendidas pelo cumprimento dos
requisitos de desempenho estabelecidos pela ABNT NBR 15575 -Edificações Habitacionais -
Desempenho.
A ABNT NBR 15575 - Edificações Habitacionais – Desempenho representa um marco para a
modernização tecnológica da construção civil brasileira e melhoria da qualidade das
habitações.
Atender aos requisitos relacionados na ABNT NBR 15575 significa construir, e entregar à
sociedade, edificações com segurança estrutural, nas quais não ocorrerão fissuras,
deslocamentos ou deformações; significa construir, e entregar à sociedade, edificações em que
a segurança contra incêndio está garantida; significa construir, e entregar à sociedade,
edificações com desempenho térmico e acústico adequados, estanques à água e com
condições de manterem as condições de utilização e operação para as quais foram projetadas,
ao longo de toda a sua vida útil.
A documentação técnica contida nesta coletânea foi desenvolvida, por iniciativa do Ministério
das Cidades, em parceria com a Caixa, entidades públicas e privadas, para apoiar
incorporadores, construtores, projetistas, fabricantes de componentes, empreendedores em
geral, na obtenção de edificações que atendam aos requisitos, critérios e parâmetros de
Desempenho estabelecidos na ABNT NBR 15575.
Esta coletânea é composta por quatro documentos:
- Especificações de Desempenho nos Empreendimentos de HIS baseadas na ABNT NBR
15575 - Edificações Habitacionais – Desempenho
- Orientações ao Proponente para Aplicação das Especificações de Desempenho em
Empreendimentos de HIS
- Orientações ao Agente Financeiro para Recebimento e Análise dos Projetos
- Catálogo de Desempenho de Subsistemas Convencionais
O documento de Especificações de Desempenho é o documento que estabelece as bases para
aplicação da ABNT NBR 15575 em empreendimentos de HIS. Os demais documentos apoiam-
se no documento de Especificações de Desempenho e procuram orientar os intervenientes do
processo, na sua aplicação.
Esta documentação tem caráter evolutivo, para seu aprimoramento ao longo do tempo.

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ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO NOS EMPREENDIMENTOS DE HIS
BASEADAS NA ABNT NBR 15575 - EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS -
DESEMPENHO

27 de agosto de 2015

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Sumário

INTRODUÇÃO
ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO NOS EMPREENDIMENTOS DE HIS
Diretrizes gerais de projeto para atender aos requisitos de desempenho
Segurança no uso e operação
Segurança contra incêndio
Estanqueidade
Desempenho lumínico
Características arquitetônicas do empreendimento
Áreas e pé-direito dos ambientes e unidades privativas
Segurança no uso e operação/acessibilidade - Áreas de lazer, áreas comuns externas e
“playgrounds”
Garagens - Segurança no uso e operação/Saúde, higiene qualidade do ar
Acessibilidade nas unidades
Escadas de emergência e rotas de fuga em situação de incêndio
Subsistemas e componentes construtivos
Fundações e Contenções
Estruturas
Fachadas
Paredes Internas
Pisos
Coberturas e Forros
Sistemas Prediais - água fria, água quente, combate a incêndio, gás, sistemas elétricos
MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
ANEXO 1 Especificações complementares dos empreendimentos de HIS, aplicáveis para
empreendimentos enquadrados como Faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida
ANEXO 2 Condições gerais de projeto e execução da obra e de demonstração de
conformidade

7
INTRODUÇÃO
Este documento foi elaborado, em caráter básico, para estabelecer especificações compatíveis
com a ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais–Desempenho, Partes 1 a 6, publicada
em 19 de fevereiro de 2013, em vigor a partir de 19 de julho de 2013, para os
empreendimentos que se enquadrem nos programas de Habitação de Interesse Social, HIS.
No documento são estabelecidas orientações para especificações em função dos dados e
informações conhecidos sobre o desempenho dos sistemas construtivos.
Para seguir a metodologia de desempenho não são especificados, de forma prescritiva, os
materiais ou componentes que serão utilizados nos empreendimentos de HIS. São indicados
os requisitos de desempenho que os materiais, componentes e subsistemas das edificações
produzidas pelos proponentes devem atender, assim como os meios de comprovação que
atestem o atendimento a esses requisitos/especificações.
O documento base é de caráter evolutivo e abrange todas as tipologias utilizadas nos
empreendimentos de HIS: casas, edifícios até cinco pavimentos e edifícios com mais de cinco
pavimentos. Especificidades desta última tipologia de HIS serão detalhadas posteriormente.
Os requisitos são apresentados na linguagem e organização que segue a lógica dos processos
do incorporador ou empreendedor1 responsável pelo empreendimento e do construtor
responsável pela execução: concepção do produto; desenvolvimento e coordenação do
projeto; qualificação de fornecedores e aquisição de materiais; componentes e sistemas;
gestão da qualidade na obra; entrega e orientações ao usuário por meio do Manual de uso,
operação e manutenção.
Buscando assegurar o adequado desempenho das edificações de empreendimentos de HIS,
este documento inclui requisitos obrigatórios (normativos) e requisitos recomendados
(informativos) que fazem parte da ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais–
Desempenho, além de requisitos adotados nos empreendimentos de HIS estabelecidos pelo
Ministério das Cidades.
Os requisitos adotados e obrigatórios pelo Programa, mas que não são obrigatórios pela ABNT
NBR 15575 são apresentados no Anexo 1 – Especificações complementares dos
empreendimentos de HIS, aplicáveis para empreendimentos enquadrados como Faixa 1 do
Programa Minha Casa Minha Vida.
Além disso, quando necessário, o documento se reporta às normas de projeto e especificações
já existentes que são parte indissociável do atendimento aos requisitos de desempenho
definidos na ABNT NBR 15575 (ver normas citadas na ABNT NBR 15575 e relação de normas
do documento “Orientações ao Proponente para Aplicação das Especificações de
Desempenho em Empreendimentos de HIS”. A relação atualizada das normas técnicas
aplicáveis será disponibilizada no portal do Ministério das Cidades, organizada por
especialidade - arquitetura, estrutura, sistemas prediais, e outras).

1
Entende-se por incorporador, o agente que promove um empreendimento no âmbito da SNH/MCidades
mediante a realização de incorporação imobiliária conforme a Lei 4591 de 16 de dezembro de 1964.
Entende-se por empreendedor, o agente que promove a realização deste empreendimento sem que
seja necessariamente pela modalidade de incorporação imobiliária, podendo ser um agente público ou
privado.

8
As condições gerais e os procedimentos necessários para atender a ABNT NBR 15575 do
ponto de vista das evidências e demonstração de conformidade, requeridas pelos programas
de HIS, são apresentados no Anexo 2.
A Secretaria Nacional de Habitação SNH, do Ministério das Cidades, disponibilizará ainda os
documentos “Orientações ao Proponente para Aplicação das Especificações de Desempenho
em Empreendimentos de HIS”, para orientar a apresentação dos projetos e demais
providências do proponente nos moldes da presente especificação, e “Orientações ao Agente
Financeiro para Recebimento e Análise dos Projetos", para orientação aos agentes financeiros
que operam no Programa.

ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO NOS EMPRENDIMENTOS DE HIS


As leis, regulamentos técnicos e normas técnicas utilizados pelos projetistas na elaboração dos
projetos de todas as especialidades devem ser relacionados no Memorial Descritivo do Projeto,
representando, assim, a declaração de conformidade pelos respectivos projetistas. Devem ser
apresentadas as ART/RRT referentes a cada projeto das diferentes especialidades.
O início do projeto de cada especialidade se caracteriza pela data do documento de
responsabilidade técnica (ART/RRT). Caso a legislação e a normalização técnica sofram
alterações até a data do registro na prefeitura, os projetos devem ser atualizados atendendo a
essas alterações.
Todos os produtos ou sistemas especificados em projeto e empregados em obra devem
atender suas normas técnicas correspondentes, ou no caso de inovadores, ao DATec avaliado
em instituição técnica avaliadora credenciada no SINAT do PBQP-H – Sistema Nacional de
Avaliações Técnica de Produtos Inovadores.
Os materiais e componentes a serem especificados e utilizados devem ser de empresas
qualificadas nos Programas Setoriais da Qualidade do SiMaC do PBQP-H, para produtos-alvo
dos PSQs. É vedado à empresa construtora a aquisição de produtos de fornecedores de
materiais e componentes considerados não-conformes nos Programas Setoriais da Qualidade
do SiMaC do PBQP-H listados no portal do MCidades2.
No caso de não existir PSQ do produto-alvo podem ser utilizados produtos certificados no
âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), por Organismo de
Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO, ou produtos avaliados por ensaios
de lote, conforme a norma de especificação ou conforme a ABNT NBR 15575.

2
http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_simac_psqs.php
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Diretrizes gerais de projeto para atender aos requisitos de desempenho

Segurança no uso e operação


O responsável (projetista ou construtora) pela especificação dos materiais, componentes e
subsistemas relacionados aos requisitos apresentados no item 9.2.3 da ABNT NBR 15575-
Edificações Habitacionais –Desempenho - Parte 1: Requisitos gerais, deve apresentar no
projeto executivo e seus documentos ou em procedimentos de execução, os meios de
especificação que minimizem os riscos de ocorrência das situações mencionadas pela norma.
O cumprimento destes itens deve ser assegurado também por procedimentos de execução
previstos no Plano da Qualidade da Obra e as recomendações pertinentes devem ser
registradas no Manual de uso, operação e manutenção a ser fornecido para o condomínio e
usuários finais.
Adicionalmente, deve-se observar a ABNT NBR 7199 - Projeto de envidraçamento,
considerando-se que para vidros empregados em alturas abaixo de 1,10 m a partir do nível do
piso é necessário especificar vidros de segurança (aramado, laminado ou temperado).
No caso de guarda-corpos, que segundo a ABNT NBR 14718 – Guarda corpos para edificação
devem existir sempre que o desnível for maior ou igual a 1,0m, o vidro deve ser laminado ou
aramado.
O dimensionamento de degraus, corrimãos e guarda-corpos deve considerar o disposto na
ABNT NBR 9077- Saídas de emergência em edifícios, que se aplica também às situações de
uso comum.
O projeto dos sistemas prediais hidráulico, elétrico e de gás devem ser elaborados atendendo
às suas respectivas normas.

Segurança contra incêndio


Devem ser atendidas todas as normas existentes relativas à segurança contra incêndio, bem
como eventuais exigências complementares de corpo de bombeiro e prefeitura locais.
Os elementos construtivos de sistemas de vedações verticais, pisos, forros e coberturas, assim
como elementos estruturais e de compartimentação, devem atender os tempos de resistência
ao fogo previstos na ABNT NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações - Procedimento, segundo o uso e altura da edificação,
compatibilizando-se as soluções de arquitetura e estruturas em projeto executivo sem alterar as
premissas adotadas por ocasião da concepção no projeto legal.
No caso específico de edificações habitacionais de até cinco pavimentos, as paredes
estruturais devem apresentar resistência ao fogo por um período mínimo de 30 minutos,
assegurando para este período as condições de estabilidade, estanqueidade e isolação
térmica.
Os materiais de acabamento assim como os componentes de vedação (paredes e pisos) que
incorporem materiais combustíveis devem atender aos requisitos da ABNT NBR 15575 Parte 1
(Requisitos gerais), Parte 3 (Requisitos para os sistemas de pisos) e Parte 4 (Requisitos para
os sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE), no que se refere à
propagação de chamas, produção de fumaça e desenvolvimento de calor.

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As passagens de componentes de instalações hidráulicas e elétricas pelos pisos devem
apresentar selagem, conforme prevê a ABNT NBR 15575 Parte 3.
As instalações elétricas devem ser projetadas com estudo e memorial descritivo das cargas
consideradas nas unidades e áreas comuns em função da disponibilização de eletrodomésticos
e aparelhos existentes na data da emissão da ART/ RRT do projeto específico.
Neste sentido, deve-se atentar para cargas adequadas de chuveiros elétricos em função da
necessidade de maior intensidade de aquecimento (zonas bioclimáticas 1 e 2) e ainda para
análise visando possível previsão de pontos para ar condicionado (zonas 2,3,4,5,6,7,8).

Estanqueidade
Fachadas, fundações, pisos de subsolos, pavimentos térreos e entrepisos (quando for o caso),
e também paredes internas de áreas molhadas e coberturas devem ter projetos detalhados
para o empreendimento (projeto executivo) ou procedimentos de execução que contenham
especificações e detalhes construtivos padronizados, desde que sejam suficientes para as
especificidades das características do empreendimento quanto à estanqueidade para evitar a
passagem de água nas interfaces entre elementos construtivos, a percolação de água e
umidade do solo para paredes e pisos.
As coberturas devem ser estanques, aceitando-se para os materiais de cobertura apenas
manchas de umidade nas condições previstas nas respectivas normas técnicas (ABNT NBR
15575 - Edificações Habitacionais – Desempenho - Parte 5: Requisitos para os sistemas de
coberturas).
Quando adotadas soluções de sistemas de impermeabilização, deve ser apresentado projeto
executivo de impermeabilização conforme prevê a ABNT NBR 9575 – Impermeabilização –
Seleção e projeto ou procedimentos de execução detalhados para cada local da edificação e
também os detalhes indicativos destas soluções. As esquadrias externas devem ser estanques
de acordo com os critérios previstos na ABNT NBR 10821 – Esquadrias externas para
edificações.
As áreas consideradas secas, molhadas e molháveis devem ser indicadas em projeto, visando
deixar claro aos usuários onde se pode ter operações de lavagem e onde estas operações não
podem ser realizadas com o uso de água.
Caimentos de piso devem estar claramente identificados em projeto, assim como desníveis
entre áreas secas e áreas molhadas, entre pisos internos e pisos externos e box de chuveiros.
Banheiros com chuveiro e áreas de serviço são considerados como áreas molhadas, devendo,
portanto, ser estanques e providas de ralos.

Desempenho lumínico
O projeto de arquitetura deve ser desenvolvido mediante a Parte 1 da ABNT NBR 15575 no
que diz respeito à iluminação natural dos ambientes, bem como nas exigências do código de
obras local.

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Características arquitetônicas do empreendimento
As características arquitetônicas do empreendimento habitacional devem atender aos
requisitos de funcionalidade, acessibilidade e conforto antropodinâmico previstos nas normas e
neste documento.

Áreas e pé-direito dos ambientes e unidades privativas


O pé-direito mínimo deve ser de 2,50 m, exceto em vestíbulos, halls, corredores, instalações
sanitárias e despensas onde o mínimo deve ser de 2,30 m.
Quando o Código de Obras ou qualquer lei municipal, estadual ou federal estabelecer pé-
direito maior esta exigência de lei deve prevalecer. Se a lei permitir pé-direito inferior deve
prevalecer o pé-direito mínimo previsto na ABNT NBR 15575.
Ainda segundo a ABNT NBR 15575, nos tetos com vigas, inclinados, abobadados ou contendo
superfícies salientes na altura piso a piso, o pé-direito mínimo deve ser mantido em pelo menos
80% da superfície do teto, permitindo-se que na superfície restante o pé-direito livre possa ser
menor, mas não inferior a 2,30 m.
Os acessos a todas as unidades (halls sociais e de serviços, corredores, escadas) devem ser
projetados de modo a atender, em termos de áreas mínimas necessárias para manobras e
circulação, as normas ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos e ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios.
Todas as áreas comuns de todas as edificações do empreendimento devem atender à ABNT
NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, ao
decreto-lei federal 5296 de 2 de dezembro de 2004 e à legislação municipal, estadual ou
federal vigente no início do projeto, no que se refere à acessibilidade dos ambientes.

Segurança no uso e operação/acessibilidade - Áreas de lazer, áreas comuns


externas e “playgrounds”
O projeto e especificações de “playgrounds” e todos os seus equipamentos devem atender à
ABNT NBR 16071 - Playgrounds. Os equipamentos a serem adquiridos pela Construtora
devem apresentar relatórios de ensaios demonstrando a conformidade à ABNT NBR 16071 -
Playgrounds - Parte 4 –– Métodos de ensaio.
As piscinas devem atender integralmente todas as normas relativas a projeto e construção de
piscinas, inclusive garantindo sua acessibilidade segundo a ABNT NBR 9050 e devem ser
dotadas de barreira que controle o acesso a elas. As piscinas infantis, não podem estar
situadas em comunicação direta (isto é, sem controle de acesso) com as piscinas destinadas a
adultos. O atendimento à segurança das piscinas deve estar em conformidade com a ABNT
NBR10339 – Projeto e execução de piscina – Sistema de recirculação e tratamento -
Procedimento, com especial atenção nas medidas de controle de vazão.
As áreas comuns externas não devem repercutir em riscos de quedas (desníveis, pisos
irregulares, pisos escorregadios, etc.) sem que existam proteções (gradis ou guarda-corpos
com vãos sempre menores do que 11cm e altura mínima de 1,0m).
Centrais de gás, cabines de força, geradores de energia e outros, devem ser de acesso restrito
apenas para atividade de manutenção e inspeção e a profissionais especializados.

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As partes elevadas, como áticos e coberturas, acessíveis, devem ser projetadas considerando-
se elementos de proteção e controle de acesso para as operações de manutenção, de modo a
evitar os riscos de quedas.
Todas as áreas comuns devem atender integralmente à ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos quanto à acessibilidade.

Garagens - Segurança no uso e operação/Saúde, higiene qualidade do ar


As garagens devem ser dotadas de ventilação natural ou mecânica suficiente para dissipar
adequadamente os gases de motores de acordo com o volume de automóveis previsto,
mantendo as concentrações de CO abaixo das concentrações que causam efeitos nocivos ou
risco de morte aos usuários.

Fonte: Tabela B.1 Anexo 1 da ABNT NBR 16401 – Instalações de ar-condicionado – sistemas
centrais e unitários – Parte 3: Qualidade do ar interior.

As garagens devem ser projetadas em obediência ao código de obras do respectivo município


(tamanho das vagas, raios de manobra, etc.).
Muretas e gradis ou outros dispositivos de segurança e anteparo de garagens acima do
pavimento térreo, que protegem da possibilidade de abalroamento de automóveis, devem ser
construídas de forma a resistir à carga prevista na ABNT NBR 15575 Edificações Habitacionais
– Desempenho – Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas, de 25 kN.
Esta mesma necessidade se aplica para guarda-corpos de rampas, fachadas sujeitas a
impactos de veículos e outros elementos de função semelhante.

Acessibilidade nas unidades


O empreendimento deve apresentar o número de unidades acessíveis previsto na legislação.

Escadas de emergência e rotas de fuga em situação de incêndio


As rotas de fuga e áreas de circulação de uso coletivo, como escadas e corredores de áreas
comuns, devem ser projetadas de acordo com a ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência em
edifícios, ABNT NBR 9050 – Acessibilidade e ABNT NBR 14880 Saídas de emergência em
edifícios — Escada de segurança — Controle de fumaça por pressurização, quando aplicável.
Os pisos de escadas de emergência devem ser especificados com coeficiente de atrito maior
ou igual a 0,4 segundo método de ensaio previsto no anexo N da ABNT NBR 13818 - Placas
cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios (independentemente do
tipo de revestimento deve-se realizar o ensaio conforme o método previsto).
Devem ser respeitadas ainda as leis e regulamentações estaduais ou municipais correlatas.

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Subsistemas e componentes construtivos

Fundações e Contenções
Fundações e contenções - Desempenho estrutural
O projeto de fundações deve estar em conformidade às normas técnicas de projeto aplicáveis
na data do início do projeto. Os sistemas de fundações e contenções não devem provocar
danos a edificações vizinhas pré-existentes.
Devem ser apresentados relatórios dos estudos técnicos (sondagens, estudos de
características de solos, lençol freático, impacto das fundações e contenções a serem
executadas para as edificações vizinhas) realizados para as condições geotécnicas do local do
empreendimento, os quais devem ser associados às soluções do projeto específico a ser
apresentado pelo projetista.

Estruturas
Estruturas - Desempenho estrutural
O projeto do sistema estrutural deve estar em conformidade às normas aplicáveis no início do
projeto. O projeto deve considerar as condições de uso, operação e manutenção para que a
segurança e o desempenho ao longo da vida útil sejam assegurados, registrando-as no
memorial descritivo.
O incorporador ou empreendedor responsável pelo empreendimento deve apresentar relatórios
dos estudos técnicos realizados para efeito de projeto da estrutura quando estes se mostrarem
necessários, tais como estudos específicos quanto às condições de cargas de vento no local e
no empreendimento para edifícios de grande altura ou esbeltez (ABNT NBR 6123 – Forças
devidas ao vento em edificações) ou ainda em situação topográfica que favoreça a existência
de condições específicas sobre a estrutura, estudos de caracterização dos materiais locais, tais
como agregados para concreto, por exemplo, se forem sujeitos à reatividade que possa gerar
reação álcali-agregado nas fundações.
O projeto deve apresentar memorial de especificação das condições de uso, operação e
manutenção para que a segurança e o desempenho ao longo da vida útil sejam assegurados.
Além do estado limite último (ELU), devem ser consideradas nos projetos todas as condições
para que não ocorram deformações ou estados excessivos de fissuração (estado limite de
serviço – ELS), tanto nos elementos da estrutura como nos demais elementos da obra.
Estruturas - Segurança contra incêndio
O sistema estrutural adotado deve atender às exigências da ABNT NBR 15575 no que diz
respeito à segurança contra incêndio, além do disposto na ABNT NBR 14.432 – Exigências de
resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento. Para estruturas
de concreto deve atender ainda à ABNT NBR 15200 – Projetos de estruturas de concreto em
situação de incêndio; para estruturas de aço, a ABNT NBR 14323 - Projeto de estruturas de
aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio.
Para o sistema de alvenaria estrutural o documento “Orientações ao Proponente para
Aplicação das Especificações de Desempenho em Empreendimentos de HIS” apresenta
orientação técnica específica “Diretrizes para projeto de estruturas de alvenaria em situação de

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incêndio”, baseada no “Eurocode 6 - Design of masonry structures - Part 1-2: General rules -
Structural fire design)”.

Fachadas

Fachadas - Desempenho estrutural


O projeto deve mencionar a função estrutural ou não dos sistemas de vedação vertical externa,
indicando as Normas Brasileiras aplicáveis para sistemas com função estrutural ou sem função
estrutural.
Os sistemas de parede utilizados em fachadas devem atender aos requisitos de desempenho
estrutural apresentados na ABNT NBR 15575 - Edificações habitacionais — Desempenho -
Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas — SVVIE que
versam sobre:
− Estabilidade e resistência estrutural dos sistemas de vedação internos e externos;
− Deslocamentos, fissuras e ocorrência de falhas nos sistemas de vedações verticais
internas e externas;
− Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos sistemas de
vedações internas e externas;
− Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais internas e externas, com
ou sem função estrutural;
− Impacto de corpo mole nos sistemas de vedações verticais internas e externas – para
casas térreas – com ou sem função estrutural;
− Ações transmitidas por portas;
− Impacto de corpo duro incidente nos sistemas de vedação verticais internas ou
externas, com ou sem função estrutural.
Qualquer material, componente ou sistema a ser utilizado na fachada, ainda que parcialmente,
deve ter comprovado o atendimento aos requisitos.

Fachadas - Segurança contra incêndio


O tempo requerido de resistência ao fogo de, no mínimo 30 minutos, deve ser atendido por:
− Paredes estruturais de edificações habitacionais de até cinco pavimentos; e
− Paredes de fachada da cozinha e de outros ambientes fechados que abriguem
equipamento de gás em unidades habitacionais unifamiliares, isoladas, de até 2
pavimentos.
Para os demais casos, o tempo requerido de resistência ao fogo deve considerar a altura da
edificação, conforme a ABNT NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações - Procedimento.
Os revestimentos das duas faces da fachada (interna e externa), bem como os materiais
empregados no meio das paredes (miolo), devem atender aos requisitos de combustibilidade,
propagação de chamas e densidade ótica de fumaça previstas na ABNT NBR 15575 Parte 4.
Ficam dispensados deste tipo de comprovação os sistemas de fachada em que todas as
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camadas sejam constituídas de compostos exclusivamente incombustíveis (revestimentos à
base de cimento, cal, argila, por exemplo).

Fachadas - Desempenho térmico


As fachadas devem ser compostas por materiais e componentes que, no conjunto – vedação,
isolamento e revestimentos, incluindo pintura -, atendam ao requisito de transmitância térmica e
capacidade térmica segundo a zona bioclimática em que se encontra o empreendimento.
O memorial do projeto de arquitetura deve identificar a zona bioclimática a que pertence o local
do empreendimento (segundo a ABNT NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações -
Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações
unifamiliares de interesse social e ABNT NBR 15575 - Parte 1) e apresentar o cálculo, ou
resultado do cálculo segundo fontes específicas como as tabelas da ABNT NBR 15220, para a
transmitância térmica e capacidade térmica das paredes de fachadas e sua adequação à zona
bioclimática segundo os critérios mínimos previstos na ABNT NBR 15575 - Parte 4 e no
documento “Orientações ao Proponente para Aplicação das Especificações de Desempenho
em Empreendimentos de HIS”. Podem, também, ser apresentados resultados de ensaios de
transmitância térmica realizados conforme ABNT NBR 6488 - Componentes de construção -
Determinação da condutância e transmitância térmica - Método da caixa quente protegida.
Caso os cálculos de transmitância e capacidade térmicas não atinjam os valores previstos na
ABNT NBR 15575 é possível, sem alterar o sistema, avaliar o atendimento aos requisitos de
temperaturas de inverno e verão nos ambientes de permanência prolongada (salas e
dormitórios) por meio de simulação computacional com base na metodologia da ABNT NBR
15575. Os resultados de uma simulação computacional podem ser utilizados como referência
para empreendimentos com mesma tipologia construtiva (materiais, disposição de ambientes,
etc) para essa comprovação, considerando as condições de cada zona bioclimática.

Fachadas - Segurança no uso e operação


O projeto de arquitetura ou projeto específico de fachada deve apresentar especificações
completas dos materiais e componentes de revestimento, bem como o detalhamento
construtivo da fachada, segundo as respectivas normas de especificação aplicáveis e, ainda,
deve ser indicado o controle tecnológico a ser realizado na execução dos revestimentos de
fachada, visando minimizar os riscos de dessolidarização de qualquer componente ou parte da
fachada.
Os requisitos de desempenho quanto a este item são aplicáveis a:
− Portas e janelas na fachada;
− Argamassas de revestimentos;
− Argamassas colantes;
− Componentes cerâmicos, pedras naturais ou outros aderidos à fachada ou instalados
por sistema de fixação.

Os guarda-corpos em fachadas devem ser projetados segundo a ABNT NBR 14718 - Guarda-
corpos para edificação, e a ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios,
prevalecendo a exigência mais rigorosa, com anotação no documento de projeto de arquitetura
16
sobre este atendimento. Caso não haja este dimensionamento o guarda-corpo deve passar por
ensaio de protótipo (antes da produção para todo o empreendimento, com apresentação do
relatório de ensaio com a evidência de atendimento aos critérios de carga previstos na ABNT
NBR 14718 – Guarda-corpos para edificação). Em caso de guarda-corpo com vidro, este deve
ser laminado ou aramado.
As esquadrias de aço, alumínio, PVC ou materiais compostos devem atender à norma ABNT
NBR 10821 – Esquadrias externas para edificações. Portas de madeira devem atender, ainda,
à norma ABNT NBR 15930 – Portas de madeira para edificações.

Fachadas - Desempenho acústico


Paredes de fachada devem ter a capacidade de isolamento acústico mínima necessária para
que, compondo-se com as esquadrias em fachadas de dormitórios, apresentem o desempenho
mínimo requerido pela ABNT NBR 15575 - Parte 4 (20 dB para empreendimentos situados em
locais classificados como Classe I de ruído externo, 25dB para Classe II e 30dB para Classe III
de ruído externo).
Para identificação das fachadas de dormitórios que atendem esta condição é necessário
efetuar o cálculo de isolamento composto esquadria / parede (ver roteiro deste cálculo no
documento “Orientações ao Proponente para Aplicação das Especificações de Desempenho
em Empreendimentos de HIS”) a partir de dados de ensaios realizados em laboratórios
especializados, ou examinar ensaios realizados em campo por especialistas, segundo as
normas de método de ensaio previstas na ABNT NBR 15575 - Parte 4
O enquadramento do empreendimento segundo as classes de ruído previstas na ABNT NBR
15575 deve ser feito por medição de acordo com a ABNT NBR 10151 - Acústica - Avaliação do
ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento. Caso o ruído
ambiental seja oriundo, predominantemente, de tráfego de veículos, poderá ser feito o
enquadramento, seguindo o procedimento apresentado no documento “Orientações ao
Proponente para Aplicação das Especificações de Desempenho em Empreendimentos de
HIS”.
Esta condição de enquadramento deve estar registrada no memorial descritivo de arquitetura
ou em memorial de projeto específico de esquadrias.
O documento “Orientações para ao Proponente para Aplicação das Especificações de
Desempenho em Empreendimentos de HIS” apresenta as diretrizes de atendimento com dados
conhecidos até o momento para o projeto e especificação de paredes e esquadrias em
fachadas a partir dos dados fornecidos pelos fabricantes, construtoras ou laboratórios de
ensaios.
Em caso de proximidade de aeroporto, ferrovia, rodovia, ou estádios de futebol,
obrigatoriamente deve ser realizada medição do nível de ruído que atinge a fachada de
dormitório e o desempenho da solução adotada para que o nível de ruído no interior dos
dormitórios seja conforme a ABNT NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico -
Procedimento.
Nas casas térreas e sobrados, bem como nos apartamentos de cobertura, o nível interno de
ruído será ainda influenciado pela tipologia da cobertura, devendo a solução de cobertura
adotada ter desempenho acústico segundo a ABNT NBR 15575 Parte 5 (conjunto cobertura +
fachada).
17
Esquadrias externas - Desempenho estrutural e estanqueidade
Esquadrias devem ser especificadas segundo a região de vento em que se enquadra o local do
empreendimento, de acordo com a ABNT NBR 6123 – Forças devidas ao vento em
edificações, e segundo a altura da edificação, conforme previsto na ABNT NBR 10821 -
Esquadrias externas para edificações, Parte 2: Requisitos e classificação.
O projeto de arquitetura, ou projeto específico de esquadrias elaborado por projetista
contratado pela construtora ou pelo fornecedor de esquadrias, deve apresentar a
especificação/projeto da esquadria segundo estas duas variáveis e segundo as dimensões da
esquadria.
Esquadrias metálicas devem receber tratamento de superfície adequado, conforme normas
específicas. Para esquadrias de alumínio, deve ser atendido o disposto na ABNT NBR 14125 –
Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento orgânico para fins
arquitetônicos – Requisitos, ou na ABNT NBR 12609 - Tratamento de superfície do alumínio e
suas ligas – Anodização para fins arquitetônicos.

Esquadrias externas - Desempenho acústico


Esquadrias de dormitórios devem, em conjunto com as paredes que constituem a fachada,
proporcionar o desempenho acústico previsto na ABNT NBR 15575 - Parte 4.
O profissional responsável pela especificação da esquadria deve determinar o índice de
isolação sonora que a esquadria deve atender em ensaios de laboratório (Rw+Ctr), conforme
diretriz estabelecida no documento “Orientações ao Proponente para Aplicação das
Especificações de Desempenho em Empreendimentos de HIS”, para que o valor de atenuação
que deve ser atendido em campo seja alcançado em conjunto com a parede a ser utilizada na
fachada.
Esquadrias padronizadas ou fabricadas sob encomenda devem ter o desempenho acústico
comprovado por ensaios de caracterização do desempenho, sob a responsabilidade do
fabricante, caso seja o desenvolvedor do projeto, ou do construtor, caso seja o contratante do
projetista da esquadria.

Esquadrias externas - Desempenho térmico


Esquadrias devem ser especificadas com as áreas de ventilação previstas no código de obras
local e, na ausência deste item no código, devem atender ao requisito previsto na ABNT NBR
15575 - Parte 4 em função da zona bioclimática e região do País.

18
Paredes Internas

Paredes internas - Desempenho estrutural


Paredes internas devem atender aos requisitos de desempenho estrutural previstos na ABNT
NBR 15575 - Parte 4, o que deve ser comprovado por dados de ensaios realizados por
Entidades Gestoras Técnicas - EGTs de PSQ, ou fornecedores específicos, ou ainda
instituições de avaliação tecnológica.
As paredes adotadas devem ser apresentadas com a especificação completa do tipo de
componentes, tipo de revestimento e com os respectivos dados de desempenho estrutural
previsto na ABNT NBR 15575 - Parte 4, incluindo resistência a impactos, capacidade de
suporte de peças suspensas e outros.

Paredes internas - Segurança contra incêndio


O tempo requerido de resistência ao fogo de, no mínimo 30 minutos, deve ser atendido por:
− Paredes estruturais de edificações habitacionais de até cinco pavimentos;
− Paredes de geminação (paredes entre unidades) de casas térreas geminadas e de
sobrados geminados;
− Paredes entre unidades habitacionais e que fazem divisa com áreas comuns nos
edifícios multifamiliares, no caso de edifícios até cinco pavimentos; e
− Paredes de fachada da cozinha e de outros ambientes fechados que abriguem
equipamento de gás em unidades habitacionais unifamiliares isoladas de até 2
pavimentos.
Para os demais casos, o tempo requerido de resistência ao fogo deve ser considerar a altura
da edificação, conforme ABNT NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações - Procedimento.
Os revestimentos das duas faces de paredes internas, bem como os materiais empregados no
meio das paredes (miolo) devem atender aos requisitos de combustibilidade, propagação de
chamas e densidade ótica de fumaça previstas na ABNT NBR 15575 - Parte 4.
A comprovação deve ser feita pela apresentação de relatório de ensaio.
Ficam dispensados deste tipo de comprovação os sistemas de paredes internas em que todas
as camadas sejam constituídas de compostos exclusivamente incombustíveis (revestimentos à
base de cimento, cal, argila, por exemplo).

Paredes internas - Desempenho acústico


Paredes internas que separam duas unidades e paredes que separam a unidade de áreas
comuns da edificação devem atender os requisitos e critérios mínimos da ABNT NBR 15575 -
Parte 4, quando medidos na edificação, nas condições em que serão entregues ao morador,
conforme tabela a seguir:

19
DnT,w
Elemento
dB

Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de
≥30
trânsito eventual, tais como corredores e escadaria dos pavimentos.

Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas por hall (DnT,w obtida
entre as unidades).

Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de


≥40
trânsito eventual, tais como corredores e escadaria nos pavimentos.

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas


situações onde não haja ambiente dormitório.

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso de


pelo menos um dos ambientes ser dormitório.

Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de ≥45
pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, tais como home theater, salas de
ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e
lavanderias coletivas.

Os dados disponíveis no momento para os principais sistemas de paredes utilizados no


mercado brasileiro são apresentados no documento “Orientações ao Proponente para
Aplicação das Especificações de Desempenho em Empreendimentos de HIS”.

Pisos

Pisos - Desempenho estrutural


Elementos estruturais de pisos devem apresentar desempenho estrutural compatível com o
que está previsto na ABNT NBR 15575 - Parte 3, devendo ser especificados no projeto
estrutural.
Revestimentos de pisos devem apresentar características de resistência a impacto,
deformabilidade/vibrações e outras previstas na ABNT NBR 15575 - Parte 3 e nas normas de
especificações de cada tipo de revestimento.

Pisos - Segurança contra incêndio


A resistência ao fogo de elementos de compartimentação entre pavimentos e elementos
estruturais associados, como as vigas que lhes dão sustentação, devem atender ao disposto
no item 8.3 da parte 3 da ABNT NBR 15575.
Revestimentos ou miolos de piso que contenham materiais combustíveis em sua composição
devem atender aos requisitos de propagação de chamas e densidade ótica de fumaça
previstos na ABNT NBR 15575 Parte 3.
A comprovação deve ser feita pela apresentação de relatório de ensaio.

20
Ficam dispensados deste tipo de comprovação de reação ao fogo, os sistemas de piso em que
todas as camadas sejam constituídas de compostos exclusivamente incombustíveis
(revestimentos à base de cimento, cal, argila, por exemplo).

Pisos - Segurança no uso e operação


Revestimentos de pisos devem ser especificados com coeficiente de atrito ≥ 0,4 conforme
método de ensaio previsto na ABNT NBR 13818 – Placas cerâmicas para revestimento –
Especificação e métodos de ensaio em ambientes que se constituem em áreas molhadas
segundo a definição da ABNT NBR 15575 - Parte 3 (banheiros com chuveiro em toda a sua
extensão, áreas externas descobertas e áreas de serviço), rampas e escadas de qualquer
natureza.
As áreas acessíveis (rotas acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida) não podem ter
pisos irregulares que provoquem trepidação em cadeiras de roda ou pisos com coeficiente de
atrito menor que 0,4.
Os pisos não podem apresentar irregularidades que provoquem tropeções e quedas dos
usuários, nem frestas maiores que 4 mm entre componentes ou desníveis abruptos maiores
que 5 mm que não possuam identificação de mudança de nível (soleira, faixas, mudança de
cores).

Pisos - Estanqueidade
Pisos de áreas molhadas devem ser estanques segundo a definição da ABNT NBR 15575 -
Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos (áreas da edificação cuja condição de uso e
exposição pode resultar na formação de lâmina de água, como pisos de banheiros que
contenham chuveiro, em toda a sua extensão, se não houver desnível ou anteparo entre a área
de box e o restante do ambiente, ou apenas a área do box delimitada por rebaixo no piso;
áreas externas descobertas, área de serviço).
Estas áreas devem ser perfeitamente identificadas como tal no projeto ou procedimento de
execução detalhado para cada local da edificação, apresentando-se o sistema adotado para
assegurar a estanqueidade.
Pisos de áreas molháveis (segundo a definição da ABNT NBR 15575 - Parte 3) podem não ser
estanques e esta condição, com orientação adequada ao usuário para não utilizar água de
lavagem ou outra natureza, deve fazer parte do Manual de uso, operação e manutenção.

Pisos - Desempenho acústico


O sistema de piso, na forma como é entregue pelo incorporador ou empreendedor, deve
apresentar desempenho acústico previsto pela ABNT NBR 15575 - Parte 3 quanto ao ruído de
impacto e quanto ao ruído aéreo.
Deve ser apresentado relatório de ensaio que comprove o desempenho esperado do sistema.
O ensaio deve ter sido realizado em obra com sistema com características semelhantes às do
empreendimento em questão quanto às variáveis que influenciam o desempenho acústico –
espessura das camadas do sistema (laje, contrapiso, acabamento quando aplicável), área e
volume do ambiente, sistema de paredes e elementos estruturais (vigas) sobre os quais está
apoiado, características do concreto e do contrapiso.

21
Os dados disponíveis atualmente (ver documento “Orientações ao Proponente para Aplicação
das Especificações de Desempenho em Empreendimentos de HIS”) indicam os sistemas que
podem atender a estas condições.

Coberturas e Forros

Desempenho estrutural, segurança contra incêndio, segurança no uso e


operação, desempenho térmico, desempenho acústico, estanqueidade,
durabilidade e manutenabilidade.
As coberturas das edificações unifamiliares ou multifamiliares devem atender a todos os
requisitos aplicáveis da ABNT NBR 15575 - Parte 5.
No caso de coberturas de unidades residenciais unifamiliares, ou “renques” de sobrados, deve
ser apresentado projeto com memorial descritivo e de dimensionamento que comprove o
atendimento a todos os requisitos aplicáveis previstos na ABNT NBR 15575 - Parte 5
(desempenho estrutural, segurança contra incêndio, segurança no uso e operação,
desempenho térmico, desempenho acústico, estanqueidade, durabilidade e manutenabilidade),
considerando eventuais particularidades decorrentes desse tipo de agrupamento de unidades
habitacionais.
As platibandas ou elementos desta natureza devem cumprir as mesmas condições de
estabilidade das demais partições e, com mais ênfase, quando estiverem numa condição de
vinculação em balanço em relação a laje de cobertura.
Quando houver acesso de automóveis na cobertura (ou em sobressolos, ou ainda em condição
de edifício garagem) a proteção por guarda-corpo ou outros dispositivos de proteção para
evitar queda de veículos deve prever que este elemento suporte uma carga horizontal de ao
menos 25 kN quando aplicada a 0,50 m do piso. Este critério deve ser comprovado por
memorial de projeto.

Sistemas Prediais - água fria, água quente, combate a incêndio, gás, sistemas
elétricos

Saúde, higiene e qualidade do ar; segurança no uso e operação; estanqueidade,


desempenho estrutural, segurança contra incêndio.
Todos os sistemas prediais devem ser projetados de acordo com as respectivas normas de
projeto e as especificações dos materiais e componentes que fazem parte dos sistemas devem
seguir a conformidade às respectivas normas.
O projeto deve ainda atender integralmente aos requisitos da ABNT NBR 15575 - Edificações
Habitacionais – Desempenho - Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários.

Sistema elétrico - Segurança no uso e operação


Todo o sistema elétrico deve ser projetado e os componentes integralmente especificados e
adquiridos de acordo com as respectivas normas técnicas – sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, instalações de baixa e média tensão, quando for o caso.
Por outro lado, deve estar perfeitamente identificada no projeto a consideração de cargas
elétricas utilizada, de modo a contemplar a possibilidade de instalação de equipamentos
usuais.
22
MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
O Manual de uso, operação e manutenção deve elaborado ser conforme o roteiro de conteúdo
apresentado nos Anexos e atendendo à ABNT NBR 14037 - Diretrizes para elaboração de
manuais de uso, operação e manutenção das edificações — Requisitos para elaboração e
apresentação dos conteúdos.
Em relação à segurança dos sistemas elétricos e de gás, os seguintes cuidados adicionais
devem ser considerados nos manuais dos empreendimentos de HIS, para promover a redução
de riscos aos usuários:
− Orientação aos usuários sobre os riscos de sobrecargas e curto circuitos decorrentes
de intervenções indevidas sobre as instalações, como o emprego indiscriminado de
“Tês” e benjamins;
− Orientação adequadamente visível aos usuários sobre os riscos de sistemas de gás
envolvendo suas ações como a manutenção das condições de ventilação dos
ambientes em que há pontos de gás.
As áreas consideradas secas, molhadas e molháveis devem ser indicadas no Manual de uso,
operação e manutenção, visando deixar claro aos usuários onde se pode ter operações de
lavagem e onde estas operações não podem ser realizadas com o uso de água.
As condições de uso, operação e manutenção da estrutura e contenções, para que a
segurança e o desempenho ao longo da vida útil sejam assegurados, devem ser repassadas
aos usuários por meio de instruções específicas no Manual de uso, operação e manutenção.
O Manual de uso, operação e manutenção deve conter todas as ações que podem
comprometer o desempenho estrutural tais como sobrecargas, aberturas de vãos em paredes
com função estrutural, retirada indiscriminada de paredes ainda que de vedação, alterações em
elementos estruturais como vigas, pilares e lajes.
Orientações específicas quanto a cargas suspensas admissíveis previstas em projeto para
fixação de equipamentos em platibandas para manutenção e cargas que o usuário deve
respeitar em forros devem fazer parte do Manual de uso, operação e manutenção.
Os equipamentos de aquecimento de água quando não entregues pelo incorporador ou
empreendedor devem estar totalmente especificados (com suas características de
desempenho e com recomendação para serem adquiridos com nível A na etiqueta nacional de
consumo de energia do INMETRO) no Manual de uso, operação e manutenção, de modo que o
usuário tenha orientação adequada para a compra. Isso inclui chuveiros elétricos com
destaque para as cargas elétricas máximas permitidas e vazões.
Deve haver orientação específica e detalhada em linguagem adequada à compreensão do
usuário sobre as limitações de uso de cargas elétricas em função do que foi adotado em
projeto como cargas admissíveis nos circuitos.
Devem ser informadas aos usuários as cargas suspensas admissíveis para fixação de
equipamentos em platibandas para manutenção de fachadas de edifícios multipisos.
Devem ser informadas também as máximas cargas suspensas admissíveis em forros e em
beirais.

23
ANEXO 1
Especificações complementares dos empreendimentos de HIS, aplicáveis para
empreendimentos enquadrados como Faixa 1 do Programa Minha Casa Minha
Vida

24
Sumário

A1.1 Introdução
A1.2 Requisito: Funcionalidade, acessibilidade e conforto antropodinâmico
A1.3 Acabamentos e Complementos
A1.4 Fachadas
A1.5 Paredes Internas
A1.6 Pisos
A1.7 Sistemas Hidráulicos e Elétricos
A1.8 Adequação ambiental

25
A1.1 Introdução
Neste anexo são apresentados os requisitos complementares à norma ABNT NBR 15575 –
Edificações Habitacionais – Desempenho, Partes 1 a 6, e demais normas técnicas especificas
vigentes e que são adotados para os empreendimentos Faixa 1 do Programa Minha Casa
Minha Vida.

A1.2 Requisito: Funcionalidade, acessibilidade e conforto antropodinâmico


Os ambientes devem ser projetados, de modo a atender às dimensões de mobiliário mínimo
previstas no Anexo F da ABNT NBR 15575 - Parte 1.
OBS: As dimensões apresentadas no Anexo F na ABNT NBR 15575, em função do mobiliário
mínimo, são de caráter informativo. No entanto, adota-se no Programa Minha Casa Minha Vida
Faixa 1 estas dimensões mínimas como obrigatórias.
A área mínima deve ser a resultante das dimensões mínimas segundo o mobiliário da ABNT
NBR 15575 - Parte 1, Anexo F, considerando-se dois dormitórios, sala de estar/jantar, cozinha,
banheiro e circulação e, no caso de edifícios multifamiliares, também a área de serviço, não
podendo ser a área total privativa ser inferior a 39,00 m² para apartamentos de edifícios
multifamiliares e a 36,00 m2 para edificações residenciais unifamiliares de um pavimento.
Em todos os cômodos deve ser previsto espaço livre de obstáculos em frente às portas de no
mínimo 1,20 m. Deve ser possível inscrever, em todos os cômodos, o módulo de manobra sem
deslocamento para rotação de 180° definido pela ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, de no mínimo 1,20 m x 1,50 m, livre
de obstáculos.
Todas as unidades habitacionais devem permitir a adaptação para pessoas com deficiência na
forma prevista no item 7.3.4 da ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos.
A largura mínima de banheiros deve ser de 1,50m e deve ser assegurada a área para
transferência à bacia sanitária e ao box.
Para edificação acima de dois pavimentos em que não houver obrigatoriedade de instalação de
elevador, deve ser previsto e indicado na planta o espaço destinado ao elevador e informado
no manual do proprietário. O espaço deve permitir a execução e instalação futura do elevador.
Não é necessária nenhuma obra física para este fim. No caso do espaço previsto para futura
instalação do elevador estar no interior da edificação, a estrutura deve ser executada para
suportar as cargas de instalação e operação do equipamento.

A1.3 Acabamentos e Complementos


As unidades devem ser entregues aos usuários com os seguintes itens considerados como
parte dos acabamentos:
− Revestimentos finais de todas as paredes internas e de fachadas, sendo
especialmente definido como em azulejo com altura mínima de 1,50 m em todas as
paredes do banheiro, cozinha e área de serviço;
− Revestimentos de pisos em todos os ambientes;
26
− Sistemas de forros quando aplicáveis;
− Louças e metais sanitários:
 No mínimo 1 lavatório sem coluna, 1 bacia sanitária com caixa de descarga
acoplada, 1 box com ponto para chuveiro, de no mínimo 0,90 m x 0,95 m, com
previsão para instalação de barras de apoio e de banco articulado, desnível máx. 15
mm;
 Torneiras metálicas cromadas com acionamento por alavanca ou cruzeta.
Acabamento de registros de alavanca ou cruzeta;
− Bancadas de pias de cozinha de, no mínimo, 1,20 m x 0,50 m;
− Tanque de lavar, com capacidade mínima de 20 litros;
− Portas internas e externas e suas ferragens,
− Janelas completas (caixilho, vidro, ferragens e vedações), obrigatório uso de peitoril
com pingadeira ou solução equivalente que evite manchas de escorrimento de água
abaixo do vão das janelas;
− Todos os componentes das instalações elétricas das unidades habitacionais
(incluindo bocal em todos os pontos de iluminação). Instalar luminária completa,
incluindo lâmpada, para as áreas de uso comum;
− Todos os componentes das instalações de gás, exceto o medidor e equipamentos
para a queima do gás.

A1.4 Fachadas

Esquadrias externas - Desempenho térmico


Em todas as zonas bioclimáticas, as esquadrias de dormitórios devem ser dotadas de
mecanismo que permita o escurecimento do ambiente com garantia de ventilação natural. Este
mecanismo deve possibilitar a abertura total da janela para a entrada de luz natural quando
desejado. O usuário deve ser orientado no Manual de uso, operação e manutenção sobre a
necessidade de deixar o mecanismo acionado durante os dias de verão.

A1.5 Paredes Internas

Paredes internas - Desempenho estrutural


Nos empreendimentos com sistemas de paredes com função estrutural deve ser explicitado no
documento de constituição do condomínio (Manual de uso, operação e manutenção) e deve
ser instalada na entrada do edifico uma placa informativa, gravada de forma indelével, que
contemple a restrição de alterações nas paredes. Estes instrumentos permitem que
proprietários sucessivos do mesmo imóvel tomem conhecimento desta restrição.

Paredes internas - Desempenho acústico


Especial atenção deve ser dada às paredes que separem uma unidade de poço de elevador se
do lado da unidade o ambiente for dormitório.

27
Nestes casos a parede deve ser especificada e detalhada a sua composição por profissional
habilitado em desempenho acústico considerando a vibração, de forma a atender os critérios o
Anexo E 5.1 da ABNT NBR 15575 - Parte 1.

A1.6 Pisos

Pisos - Desempenho estrutural


Deve ser prevista, em projeto estrutural, a mobilidade do piso para expansão e contração
térmica, prevendo-se juntas entre o piso e as paredes, de modo a evitar a deformação
excessiva e até ruptura dos revestimentos aderidos ou não.

Pisos - Desempenho acústico


Deve ser atendido o desempenho acústico para o sistema de piso conforme ABNT NBR 15575.
Para essas definições de tipos de acabamentos ou sistemas de piso verificar “Orientações ao
Proponente para Aplicação das Especificações de Desempenho em Empreendimentos de
HIS”.

A1.7 Sistemas Hidráulicos e Elétricos


Os projetos de sistemas hidráulicos e elétricos devem ser compatibilizados com o projeto
estrutural, devendo especificar a locação, dimensão e armação dos furos ou passantes
necessários para solução de interferências, de forma a garantir o desempenho estrutural.
Para reservatório elevado de água potável, em edificações residenciais multifamiliares, prever
instalação de no mínimo 2 bombas de recalque com possibilidade de manobra alternada.
Em edificações residenciais unifamiliares de um pavimento prever reservatório elevado de água
potável de, no mínimo, 500 litros.
Prever solução para máquina de lavar roupas com pontos elétrico, de água e de esgoto
exclusivos.

A1.8 Adequação ambiental


Independentemente da adoção de requisitos de sustentabilidade específicos, recomenda-se
que os projetos sejam elaborados com as seguintes medidas visando à adequação ambiental:
− Medidas de uso racional da água ao menos nas áreas de uso comum, tais como
aparelhos economizadores qualificados no respectivo PSQ do SiMAC do PBQP-H e
requisitos da ABNT NBR 5626 – Instalação predial de água fria;
− Medidas de eficiência energética nos sistemas de iluminação das áreas comuns,
priorizando-se o aproveitamento de luz natural;
− Medição individualizada de água e gás combustível;
− Em edificações residenciais unifamiliares de um pavimento deve ser utilizado sistema
de aquecimento de água através de energia solar, com eficiência energética pelo
menos nível B, conforme programa de etiquetagem do INMETRO. Deve ser previsto
sistema de apoio para aquecimento de água através de segunda fonte de energia
(elétrica ou gás combustível).

28
ANEXO 2
Condições gerais de projeto e execução da obra e de demonstração de
conformidade

29
Sumário

A2.1 Condições de implantação do empreendimento no terreno a serem consideradas


A2.2 Condições de exposição a serem identificadas
A2.3 Condições de uso e operação a serem identificadas
A2.4 Conformidades dos projetos, materiais, componentes e subsistemas construtivos a
serem respeitadas e evidenciadas
A2.5 Diretrizes gerais para materiais, componentes e sistemas a serem consideradas

30
A2.1 Condições de implantação do empreendimento no terreno a serem
consideradas
Devem ser documentadas e apresentadas as condições de implantação do empreendimento
no terreno conforme:
− Além da documentação exigida pela legislação, o empreendedor deve apresentar a
avaliação geotécnica do terreno por meio de relatório de análise das sondagens
realizadas de acordo com as normas ABNT NBR 8036 – Programação de sondagens
de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios - Procedimento,
ABNT NBR 9820- Coleta de amostras indeformadas de solos de baixa consistência em
furos de sondagem - Procedimento, ABNT NBR 6484- Solo - Sondagens de simples
reconhecimentos com SPT - Método de ensaio, ou de outros meios de investigação do
subsolo.
− O profissional responsável pelo projeto de fundações e contenções deve apresentar e
assinar com seu número de registro no Conselho de classe, a análise da investigação
de subsolo e do impacto da edificação a ser construída sobre a integridade das
edificações vizinhas, quando aplicável.
− Não são aceitas análises que se caracterizem como desatualizadas em função de
alterações ocorridas no próprio terreno do empreendimento ou em terrenos vizinhos,
decorrentes de outras obras e movimentações de terra.
− O incorporador ou empreendedor responsável pelo empreendimento deve identificar
os riscos previsíveis à época do início do desenvolvimento do projeto, providenciando
os estudos técnicos necessários e as soluções para eventuais condições que possam
afetar o desempenho do empreendimento ou do seu entorno – contaminação de
terreno, eventual passivo ambiental, restrições do terreno em relação à legislação
federal, estadual ou municipal, regime de chuvas (granizo inclusive), geadas e neve,
regime de ventos, agressividade do solo, do ar e das águas no terreno, necessidade de
realização de obras de contenção de taludes. Todos os estudos realizados devem ser
apresentados por meio de relatórios técnicos devidamente assinados pelos
responsáveis pela elaboração.
− Deve ser elaborado e apresentado um Projeto de Implantação do Empreendimento
contendo, ao menos, cotas de situação das edificações no terreno, greide das ruas e
vias de acesso e projeto de drenagem, elaborado de tal forma a assegurar que,
considerado o regime de chuvas atuante no local (baseado em dados de volume e
frequência de chuvas no local de implantação – ver dados do Inmet –
www.inmet.gov.br), seja assegurada a estanqueidade das edificações, em todos os
seus pavimentos (subsolos, térreos, pavimentos tipo) bem como não se apresente
riscos de enchentes, erosões, assoreamentos e outros. O projeto deve respeitar a
legislação urbanística (ou de zoneamento) do município.

31
A2.2 Condições de exposição a serem identificadas
Os memoriais descritivos do empreendimento devem conter, ao menos, as seguintes
informações relativas a condições de exposição:
− Zona bioclimática da cidade do empreendimento (determinada segundo a ABNT NBR
15220 - Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento bioclimático
brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social);
− Região de vento, conforme localização do empreendimento, segundo a ABNT NBR
6123- Forças devidas ao vento em edificações;
− Classe de ruído do local do empreendimento (determinada segundo a ABNT NBR
15575 - Edificações habitacionais — Desempenho - Parte 4: Requisitos para os
sistemas de vedações verticais internas e externas — SVVIE e segundo a ABNT NBR
10151 – Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da
comunidade – Procedimento ou segundo o critério de enquadramento em classe de
ruído explicado no Manual do Proponente), explicitando a presença de fontes sonoras
especificas, tais como, estádios, aeroportos, ferrovias, rodovias pedreiras, fábrica,
arena esportiva e espaços usados para apresentações artísticas;
− Proximidade da orla marítima;
− Proximidade de fontes de poluição do ar como avenidas de tráfego intenso, indústrias,
etc.
Os memoriais descritivos dos projetos (arquitetura, estrutura, sistemas prediais e demais
específicos) devem explicitar as condições de exposição consideradas.

A2.3 Condições de uso e operação a serem identificadas


Os documentos do empreendimento devem registrar as condições de uso e operação
consideradas para a elaboração do(s) projeto(s).
Entende-se como documentos do empreendimento: memorial descritivo, projetos e manual de
uso, operação e manutenção.
As informações relativas às condições de uso e operação abaixo descritas devem constar do
respectivo documento:
− Descrição de todos os ambientes das áreas comuns e seus usos previstos em
projeto;
− Especificações de todos os materiais e componentes utilizados, com informações
sobre suas características de desempenho segundo suas normas de especificação e
segundo a ABNT NBR 15575 e vida útil prevista, quando esta informação for possível a
partir do fabricante, para as condições de uso consideradas no empreendimento;
− População total considerada no empreendimento, para efeito de dimensionamento de
reservatórios de água potável, rotas de evacuação e saídas de incêndio, cálculo do
tráfego de elevadores, largura de escadas e corredores etc., quando aplicável;
− Outras considerações em relação ao uso e operação (premissas) adotadas no projeto
do empreendimento como, por exemplo, fluxo de automóveis para cálculo de exaustão
de garagens, premissa de atender necessidades específicas de segurança no uso para
32
idosos ou pessoas com deficiência, premissas específicas de cargas ou esforços
considerados, etc.

A2.4 Conformidades dos projetos, materiais, componentes e subsistemas


construtivos a serem respeitadas e evidenciadas
O projeto de arquitetura e de todas as especialidades de engenharia devem estar em
conformidade (conforme modelo no documento) a todas as normas de projeto aplicáveis,
contendo a relação das normas atendidas com número, título e ano.
Salienta-se que o projeto deve atender sempre a versão de norma com data de entrada em
vigor na data de início de projeto. A comprovação da data de início de projeto requer um
documento de fé pública que registre esta data, sendo isso provido pela RRT – Registro de
Responsabilidade Técnica ou pela ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
Para fins de orientação, o documento “Orientações ao Proponente para Aplicação das
Especificações de Empreendimentos de HIS” apresenta uma relação contendo as normas
brasileiras que incidem sobre diferentes especialidades de projetos. Salienta-se que a não
conformidade dos projetos a estas normas pode afetar um ou mais requisitos de desempenho
previstos na ABNT NBR 15575.
A comprovação do atendimento aos requisitos de desempenho deve ser feita por meio de um
conjunto de documentos, dependendo do requisito a demonstrar, a saber:
− Relação de leis, regulamentos técnicos e normas técnicas utilizadas na elaboração
dos projetos de todas as especialidades, apresentadas no memorial descritivo do
projeto, representando a declaração de conformidade;
− Plano de controle tecnológico para a execução da obra visando assegurar o
desempenho previsto em projeto conforme previsto no Plano da Qualidade da Obra
previsto pelo SiAC do PBQP-H;
− Comprovação de que os materiais e componentes especificados e utilizados são de
empresas qualificadas nos Programas Setoriais da Qualidade do SiMaC do PBQP-H,
para produtos-alvo dos PSQs. No caso de não existir PSQ do produto-alvo,
apresentação de certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da
Conformidade (SBAC), emitido por Organismo de Certificação de Produto (OCP)
acreditado pelo INMETRO, ou de relatório dos ensaios dos lotes de produto, realizados
conforme as normas de especificação ou conforme a ABNT NBR 15575;
− DATec dos materiais, componentes e subsistemas/sistemas construtivos inovadores,
conforme o SINAT do PBQP-H;
− Modelo de Manual de uso, operação e manutenção a ser fornecido aos usuários
(áreas comuns e áreas privativas).

33
A2.5 Diretrizes gerais para materiais, componentes e sistemas a serem
considerados

Requisito: Durabilidade
Todos os materiais, componentes e subsistemas construtivos devem ser comprovadamente
conformes às suas respectivas normas de especificação.
Quando a norma de especificação não incorporar requisitos de desempenho da ABNT NBR
15575, deve ser comprovada também a conformidade à ABNT NBR 15575.
Os documentos comprobatórios podem ser apresentados pelo proponente junto com os demais
documentos de projeto.
O Manual de uso, operação e manutenção a ser entregue pela Construtora deve apresentar
orientações detalhadas quanto às operações e à periodicidade com que devem ser realizadas
as manutenções preventivas, incluindo produtos e processos, habilidades requeridas e outros,
sempre em conformidade com a norma ABNT NBR 14037 - Diretrizes para elaboração de
manuais de uso, operação e manutenção das edificações — Requisitos para elaboração e
apresentação dos conteúdos.
Materiais, componentes e subsistemas construtivos que requeiram operações de manutenção
frequentes ao longo da vida útil da edificação devem ser projetados e instalados de forma que
seja viável realizar tais operações, prevendo-se sempre que necessário a forma de acesso ao
local da manutenção e as condições de segurança necessárias Devem estar perfeitamente
indicados no Manual de uso, operação e manutenção os materiais, componentes e
subsistemas construtivos que devem ser substituídos ao longo da vida útil e o período de
tempo de uso máximo no qual esta substituição deve ocorrer.
Não havendo segurança por parte do fornecedor em declarar que o material, componente ou
subsistema terá vida útil igual à da edificação, como previsto na ABNT NBR 15575 - Parte 1,
tais produtos não devem ser instalados sem que o(s) projeto(s) assegure(m) condições
adequadas (técnicas e econômicas) para que seja efetuada a substituição.

34
ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO NOS EMPREENDIMENTOS DE HIS BASEADAS
NA NBR 15575 - EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO
Orientações ao Proponente para Aplicação das Especificações de Desempenho em
Empreendimentos de HIS

27 de agosto de 2015

35
Sumário
APRESENTAÇÃO
PARTE 1 – DOCUMENTOS TÉCNICOS DO EMPREENDIMENTO
Projeto
Ficha técnica do Empreendimento
Memorial Descritivo de Projeto
a) Arquitetura
b) Fundações
c) Estruturas
d) Sistemas Elétricos e Hidrossanitários
Especificações de materiais, componentes, subsistemas e sistemas construtivos
Orientações do projeto à contratação de fornecedores
Orientações do projeto à construção
Orientações do projeto ao usuário
Supervisão e controle tecnológico
Evidências de atendimento às normas técnicas de especificação e normas de
desempenho pelos materiais, componentes e sistemas – o que deve ser apresentado
pelos fornecedores
Mecanismos de demonstração da conformidade de materiais, componentes e sistemas
às suas respectivas normas de especificação
Roteiro para o Manual de uso, operação e manutenção com foco no desempenho ao longo da
vida útil
PARTE 2 - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS
Como caracterizar os riscos previsíveis e estudos técnicos necessários
Como caracterizar as condições de exposição requeridas pela NBR 15575
Roteiro para enquadramento do empreendimento na classe de ruído externo visando determinar
o critério de isolamento acústico de fachada de dormitório a ser adotado.
Estimativa do isolamento acústico de esquadrias de dormitórios necessário para atender ao
requisito de desempenho acústico da parede de fachada
Estimativa do isolamento acústico de portas de entrada em função da parede entre
apartamentos.
Como calcular a transmitância e capacidade térmica de paredes e coberturas.
Diretrizes recomendadas para projeto de estruturas de alvenaria em situação de incêndio
ANEXOS
1. Ficha Técnica do Empreendimento
2. Relação de cidades brasileiras e suas respectivas zonas bioclimáticas segundo a NBR
15220-3:2005 Desempenho Térmico de Edificações-Parte 3 Zoneamento bioclimático
brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social
3. Planilha de cálculo do isolamento requerido da esquadria para atender ao requisito de
desempenho acústico de fachada de dormitório
4. Relação de normas técnicas brasileiras incidentes sobre o projeto segundo a especialidade.
5. Relação de normas técnicas brasileiras de especificação de materiais, componentes e
subsistemas
6. Relação de normas técnicas brasileiras de execução de serviços e controle tecnológico

36
APRESENTAÇÃO
Este documento, de caráter evolutivo, tem por objetivo orientar e dar subsídios aos proponentes de
projetos de empreendimentos, no âmbito de Habitações de Interesse Social, HIS, no que diz
respeito ao cumprimento das especificações do Programa.
São apresentadas, neste documento, orientações para quem desenvolve empreendimentos, seja o
empreendedor, sejam os projetistas, seja a empresa construtora, no atendimento aos requisitos e
critérios estabelecidos na NBR 15575 – Edificações Habitacionais-Desempenho.

PARTE 1 – DOCUMENTOS TÉCNICOS DO EMPREENDIMENTO


Os documentos técnicos são apresentados em diversas fases ao longo do desenvolvimento do
empreendimento, segundo cronograma previamente definido e contemplando o conteúdo adequado
a cada fase e conforme os requisitos definidos pelo agente financiador.

Projeto

Ficha técnica do Empreendimento


No formulário do Agente Financeiro serão solicitadas, no mínimo, as informações técnicas
constantes do Anexo 1.

Memorial Descritivo de Projeto


Os memoriais descritivos de projeto devem apresentar, pelo menos, os seguintes itens:

Escopo contratado para o projeto (segundo a especialidade de projeto)


O escopo relativo a cada projeto contratado, para cada disciplina e fase do empreendimento, deve
caracterizar a abrangência do respectivo fornecimento, bem como identificar os produtos que dele
decorrem. O conjunto de especialidades contratadas deve garantir a totalidade do escopo para o
completo atendimento aos requisitos de desempenho da NBR 15.575.

Condições de exposição do empreendimento consideradas no projeto.


A identificação das condições de exposição do empreendimento, consideradas nos projetos, deve
incluir a caracterização dos riscos previsíveis e os estudos técnicos necessários para
mitigação/eliminação (ver item 3.1).
E, ainda, devem ser considerados os seguintes aspectos:
a) Arquitetura:
− Zona bioclimática do empreendimento (citar a fonte do dado – NBR 15220-Desempenho
térmico de edificações, etc);
− Vizinhança (edificações e suas características de altura, uso, etc) e vias lindeiras – croquis
de implantação;
− Classe de ruído segundo a NBR 15575-Edificações Habitacionais-Desempenho, citando
como foi obtido o dado e se existe fonte específica de ruído como estádio de futebol, vias de
alto tráfego, aeroporto, heliponto, etc;

37
− Presença de agentes agressivos que podem afetar a durabilidade de fachadas, pisos
externos, etc – poluição (de que tipo), salinidade, chuvas ácidas, poeira de fonte industrial,
tipo de solo, etc;
− Proximidade de fontes de vibrações (linha férrea, metrô, tráfego pesado e outros);
− Região de vento segundo a NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações;
− Possibilidade de alagamentos e enchentes no terreno.
b) Fundações:
− Caracterização do solo e subsolo, posicionamento de lençol freático, através da utilização
de sondagem e outros métodos de investigação necessários;
− Identificação de edificações vizinhas, fundações e contenções destas edificações;
− Caracterização de agentes agressivos no solo, subsolo ou na água presentes no terreno –
sulfatos, resíduos industriais ou de outras atividades anteriormente desenvolvidas no local;
− Levantamento planialtimétrico do terreno.
c) Estruturas:
− Caracterização das condições de vento segundo a NBR 6123-Forças devidas ao vento em
edificações;
− Classificação de agressividade dos ambientes segundo a NBR 6118-Projeto de estruturas
de concreto ou a NBR 8800 – anexo N, conforme o caso;
− Caracterização de possibilidade de sismo, vibrações pela proximidade a fontes geradoras de
vibrações.
d) Sistemas Elétricos e Hidrossanitários:
− Condições de chuva consideradas para o sistema de drenagem pluvial (conforme NBR
10844 - Instalações prediais de águas pluviais – Procedimento);
− Documentos de consulta prévia às concessionárias de saneamento básico e energia com a
viabilidade de interligação do empreendimento às redes públicas de abastecimento.

Premissas e justificativas de projeto


Considerações de concepção do projeto e especificações adotadas por subsistema e por tipos de
ambientes em cada especialidade de projeto, entre outras:
− População adotada para a edificação; premissas de uso consideradas para fluxo de tráfego
de elevadores; escadas de emergência; número de vagas de automóveis;
− Cargas consideradas nas áreas privativas e nas áreas comuns; restrições de uso a serem
estabelecidas em função das características da estrutura;
− Programa de necessidades dos sistemas hidráulicos e elétricos – pontos hidráulicos e
elétricos conforme as necessidades de utilização em cada ambiente; sistema de
aquecimento de água adotado (com previsão de carga elétrica para chuveiro quando for o
caso) e previsão ou não de ponto elétrico para ar condicionado (com respectiva carga, em
caso afirmativo); volume de água em reservatórios, entre outros.

38
Relação de normas técnicas aplicadas no projeto
Número, título e data de publicação das normas às quais o projeto atende.

Especificações de materiais, componentes, subsistemas e sistemas construtivos


As especificações que devem constar do projeto incluem: a descrição do desempenho que o
material, componente ou sistema deve apresentar para o ambiente em que será utilizado, formatos,
dimensões, cores, etc e a norma técnica de especificação à qual deve atender. Caso as
especificações sejam realizadas por denominação direta do produto com sua marca, modelo,
referência, caberá ao responsável pela especificação assegurar-se de que o mesmo atende aos
requisitos previstos na NBR 15575 – Edificações Habitacionais-Desempenho e na respectiva norma
de especificação do produto, conforme previsto na NBR 15575 Parte 1-Requisitos gerais.
Exemplo de especificação por desempenho:
Subsistema Especificação do material ou componente Normas técnicas a atender
Piso
Cozinha Características de desempenho: − NBR 13818 – Placas Cerâmicas para
Produto cerâmico do tipo XXX, com: revestimento – Especificação e
− Índice de absorção d’água de 0 a 0,5%, escolhido métodos de ensaio.
entre linhas de produto com cargas de ruptura e − NBR 14081 – Argamassa colante
módulo de resistência compatíveis com a industrializada para assentamento
absorção de água; de placas cerâmicas-
− Resistência à abrasão PEI ≥ 4; Especificação
− Resistência ao deslizamento em classe II − NBR 14992 A.R. - Argamassa à base
(coeficiente de atrito < 0,40); de cimento Portland para
− Máxima resistência a manchas (classe 5 de rejuntamento de placas cerâmicas
resistência a manchas), classe A (máxima) de - Requisitos e métodos de ensaios
resistência ao ataque químico,
− Dureza Mohs mínima 6,
− Resistência à gretagem assegurada por garantia
do fabricante;
− Resistência ao impacto conforme NBR 15575.
− Os rejuntes devem ser impermeáveis, laváveis e
com aditivos anti-fungos.
Características estéticas:
− Formato/dimensões 30 x 30 cm; cor bege;
− Produtos de referência: AAA, BBB, CCC.

As especificações de projeto, quando eventualmente modificadas pela construtora, passam a ser


de sua exclusiva responsabilidade, exceto quando submetida à aprovação do projetista
responsável. Tais modificações, se ocorrerem, devem constar de um memorial de especificações
da construtora assinado por profissional responsável de seu corpo técnico.
Especificações elaboradas pela construtora devem constar de um memorial de especificações da
construtora assinado por profissional responsável de seu corpo técnico e não devem fazer parte do
documento do projetista, pois este não tem responsabilidade sobre especificações que não foram
realizadas no seu escopo.

39
Orientações do projeto à contratação de fornecedores
O projeto deve especificar as informações a serem solicitadas aos fornecedores para assegurar
que os materiais, componentes e sistemas estejam em conformidade aos requisitos que devem
apresentar.
Deve ser citada, no memorial, a necessidade de apresentação, pelo candidato a fornecedor, das
seguintes informações:
a) Ficha técnica do produto na qual constem todas as características de desempenho deste
produto, previstas tanto na sua respectiva norma de especificação como na NBR 15575 e
menção específica às normas atendidas;
b) A comprovação da conformidade dos produtos deve seguir o estabelecido no ítem 2.4
deste documento.

Orientações do projeto à construção


Durante a obra devem ser mantidas as especificações de desempenho estabelecidas em projeto.
Apesar das especificações de projeto estarem baseadas nas características de desempenho
declaradas pelo fornecedor de produtos, cabe exclusivamente ao fornecedor comprovar ao
incorporador/empreendedor a veracidade de tais características.
A construtora deve aplicar procedimentos de execução e de inspeção dos serviços de acordo com
as respectivas normas técnicas e de modo a seguir as instruções específicas de detalhamento de
projeto e de especificação visando assegurar o desempenho final.
Cabe ao projetista apresentar eventuais recomendações específicas que devem ser observadas a
fim de que a execução possa assegurar o desempenho projetado, bem como recomendar os
ensaios e testes “in loco”, particulares, a serem realizados pela construtora. O projeto deve
especificar quais ensaios devem ser realizados, como ensaios de guarda-corpos, coeficiente de
atrito em pisos moldados “in loco” etc.

Orientações do projeto ao usuário


O Manual de uso, operação e manutenção a ser fornecido pela incorporadora ou construtora deve
ser elaborado de acordo com a NBR 14037 – “Diretrizes para elaboração de manuais de uso,
operação e manutenção das edificações- Requisitos para elaboração e apresentação dos
conteúdos”.
O Manual deve conter as informações sobre o desempenho assegurado pelo projeto e construção e
as instruções sobre as ações do usuário que podem alterar este desempenho (ex. abertura de
nichos decorativos em paredes de geminação, substituição de revestimentos de pisos, etc). Deve-
se mencionar especificamente a NBR 16280 - Reforma em edificações — Sistema de gestão de
reformas — Requisitos.
O Manual de uso, operação e manutenção deve apresentar as atividades de manutenção
necessárias para que seja assegurada a vida útil de projeto, alertando-se para as consequências
da falta de realização destas atividades para o desempenho do edifício.
O projetista deve apresentar as condições particulares do projeto que devem ser observadas como
limpeza e conservação, substituição ou atividades de manutenção necessárias para garantir o
desempenho dos sistemas ao longo da vida útil da edificação.

40
O usuário deve ser orientado no Manual quanto às suas responsabilidades previstas na NBR 5674 -
Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção.

Supervisão e controle tecnológico

Evidências de atendimento às normas técnicas de especificação e normas de desempenho


pelos materiais, componentes e sistemas – o que deve ser apresentado pelos
fornecedores
Os materiais, componentes e sistemas construtivos, para assegurar o cumprimento da vida útil
mínima segundo o sistema construtivo a que pertencem (ver tabela da NBR 15575 Parte 1), devem
estar em conformidade às suas respectivas normas de especificação.
O fornecedor deve indicar obrigatoriamente as condições necessárias para atingir esta vida útil,
tanto na instalação do produto (condições de execução em obra), quanto no uso e manutenção
(limitações de uso, condições de uso previstas no projeto do produto, etc).
Produtos que não têm a mesma vida útil do subsistema em que estão inseridos, ou da edificação,
devem ser passíveis de substituição ou de operações de manutenção ao longo da vida útil da
edificação.
Cabe ao fabricante explicitar qual é o prazo de substituição e o prazo de realização de atividades
de manutenção, bem como apresentar como deve ser realizada a manutenção considerando
condições normais de uso e operação.
O fabricante também deve explicitar as condições de exposição e as condições de uso necessárias
para que seja alcançada a vida útil.
Cabe ao construtor repassar estas informações para o Manual de uso, operação e manutenção a
ser entregue aos usuários.
O prazo de garantia se refere ao tempo que o produtor considera que será baixa a probabilidade de
ocorrência de defeitos de fabricação e que, portanto, pode dar garantia a seu cliente de que se algo
acontecer poderá arcar com os custos de reparar o dano.
A vida útil é o período durante o qual o componente ou sistema construtivo atende ao desempenho
especificado, segundo o previsto em projeto, desde que realizadas as atividades de manutenção
apontadas no Manual de uso, operação e manutenção e desde que não haja condições de
exposição não previstas ou condições de uso diferentes das que foram adotadas em projeto.
Segundo as definições da NBR 15575 Parte 1:
− “Garantia legal: direito do consumidor de reclamar reparos, recomposição, devolução ou
substituição do produto adquirido, conforme legislação vigente.
− Garantia contratual: condições dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de
garantia para reparos, recomposição, devolução ou substituição do produto adquirido.
− Prazo de garantia contratual: período de tempo, igual ou superior ao prazo de garantia legal,
oferecido voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de
certificado ou termo de garantia ou contrato, para que o consumidor possa reclamar dos vícios
ou defeitos verificados no produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos
componentes do produto a critério do fornecedor.

41
− Vida útil (VU): período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às
atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de
desempenho previstos nesta Norma, considerando a periodicidade e a correta execução dos
processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção
(a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual).”
NOTA
Interferem na vida útil, além da vida útil de projeto, das características dos materiais e da qualidade
da construção como um todo, o correto uso e operação da edifícação e de suas partes, a
constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção, alterações climáticas e níveis de
poluição no local da obra, mudanças no entorno da obra ao longo do tempo (trânsito de veículos,
obras de infraestrutura, expansão urbana, etc.). O valor real de tempo de vida útil será uma
composição do valor teórico de Vida Útil de Projeto devidamente influenciado pelas ações da
manutenção, da utilização, da natureza e da sua vizinhança. As negligências no atendimento
integral dos programas definidos no Manual de uso, operação e manutenção da edificação, bem
como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este ficar menor
que o prazo teórico calculado como Vida Útil de Projeto.
− “Vida útil de projeto (VUP): período de tempo estimado para o qual um sistema é projetado a
fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma, considerando o
atendimento aos requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do
projeto e supondo o atendimento da periodicidade e correta execução dos processos de
manutenção especificados no respectivo Manual de uso, operação e manutenção (a VUP não
pode ser confundida com tempo de vida útil, durabilidade, prazo de garantia legal ou contratual).”
NOTA
A VUP é uma estimativa teórica de tempo que compõe o tempo de vida útil. O tempo de VU pode
ou não ser atingido em função da eficiência e registro das manutenções, de alterações no entorno
da obra, fatores climáticos, etc.

Mecanismos de demonstração da conformidade de materiais, componentes e sistemas às


suas respectivas normas de especificação
Todos os produtos ou sistemas especificados em projeto e empregados em obra devem atender
suas normas técnicas correspondentes, ou no caso de inovadores, ao DATec avaliado em
instituição técnica avaliadora credenciada no SINAT do PBQP-H – Sistema Nacional de Avaliações
Técnica de Produtos Inovadores.
O processo básico para a “Comprovação da conformidade” é submeter os produtos a um processo
de “avaliação da conformidade” sistemática, que consiste na constatação do atendimento dos
requisitos de especificação previstos nas normas brasileiras dos produtos. Enquanto as normas
brasileiras de especificação dos produtos não abrangerem as exigências da NBR 15575, uma
empresa em conformidade deve ainda comprovar o atendimento às condições da NBR 15575 que
incidem sobre seus produtos.
Os materiais e componentes a serem especificados e utilizados devem ser de empresas
qualificadas nos Programas Setoriais da Qualidade do SiMaC do PBQP-H, para produtos-alvo dos
PSQs.

42
É vedado à empresa construtora a aquisição de produtos de fornecedores de materiais e
componentes considerados não-conformes nos Programas Setoriais da Qualidade do SiMaC do
PBQP-H listados no portal do MCidades (http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_simac_psqs.php).
No caso de não existir PSQ do produto-alvo, podem ser utilizados produtos certificados no âmbito
do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), emitida por Organismo de
Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO, ou produtos avaliados por ensaios de
lote, conforme a norma de especificação ou conforme a NBR 15575.

Programas Setoriais da Qualidade (PSQs) do PBQP-H – Programa Brasileiro de


Qualidade e Produtividade do Habitat
Os Programas Setoriais da Qualidade são mecanismos do PBQP-H no âmbito do SiMAC – Sistema
de qualificação de empresas de materiais, componentes e sistemas construtivos do Ministério das
Cidades. Os PSQs são implementados pelas entidades setoriais de fabricantes de produtos para a
construção civil e a gestão técnica é realizada por entidades de terceira parte, EGT (Entidade de
Gestão Técnica). As EGTs desenvolvem o programa permanente de avaliação da conformidade de
produtos e publicam, trimestralmente, a relação dos fabricantes qualificados e aqueles não
conformes com os Regulamentos e as Normas Técnica Brasileiras.
No website do PBQP-H é possível acessar cada PSQ e, dentro dele, os relatórios setoriais com as
listas dos fabricantes qualificados e aqueles não conformes. Os setores que têm PSQ e os
respectivos relatórios podem ser encontrados em: http://www4.cidades.gov.br/pbqp-
h/projetos_simac_psqs.php

Certificação da Conformidade de Produtos


No caso de não existir PSQ do produto-alvo podem ser utilizados produtos certificados no âmbito
do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), com certificado emitido por
Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO.
A certificação de produto no âmbito do SBAC pode ser compulsória ou voluntária seguindo os
modelos 4 ou 5 (ver http://www.inmetro.gov.br/qualidade/certificacao.asp ). Neste caso o produtor
deve contratar um OCP que coordenará o processo de certificação com a coleta de amostras nos
lotes de produção e no comércio para submetê-las a ensaios que comprovem sua conformidade.
O sistema de certificação compulsória, ou seja obrigatória, é determinado pelo Inmetro ou por outro
órgão do Governo como a ANVISA, Ministério do Trabalho, Ministério do Meio Ambiente e, em
geral, se refere a produtos ligados à saúde e/ou segurança dos usuários e meio ambiente.
Os sistemas de certificação voluntária, como o próprio nome já diz, não são obrigatórios e, em geral
são definidos por entidades interessadas na conformidade do produto.
Os produtos certificados compulsoriamente podem ser encontrados em
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/prodCompulsorios.asp e voluntariamente em
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/prodVoluntarios.asp.
O comprador dos produtos deve receber os lotes de entrega acompanhados dos certificados
emitidos pelo OCP.

43
Avaliação da conformidade do lote dos produtos a serem entregues na obra – ensaios de
recebimento.
Os produtos para os quais não exista PSQ e que também não possuam certificação no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), devem ser avaliados por ensaios de lote,
conforme a respectiva norma de especificação ou conforme a NBR 15575. Os ensaios devem ser
realizados por laboratórios da Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (RBLE), acreditados pelo
INMETRO. Caso os laboratórios da RBLE não tenham os ensaios necessários acreditados, estes
podem ser realizados nesses ou outros laboratórios com equipamentos calibrados na RBC (Rede
Brasileira de Calibração) e que se comprometam a iniciar o processo para a acreditação do
respectivo ensaio no prazo de 9 meses.
A acreditação de laboratórios é o reconhecimento formal por um organismo de acreditação, de
que um Organismo de Avaliação da Conformidade - OAC (laboratório, organismo de certificação ou
organismo de inspeção) atende a requisitos previamente definidos e demonstra ser competente
para realizar atividades com confiança. Ressalta-se que a acreditação é feita individualmente para
cada ensaio, segundo uma Norma Técnica específica e por faixa de determinação da grandeza sob
medição. Assim, quando um laboratório tem um ensaio acreditado, isso não garante que todos os
demais serviços por ele prestados estão acreditados também. Dessa forma, deve-se verificar
sempre o escopo de acreditação de um laboratório para verificar se ele está acreditado para
realizar a tarefa desejada.
A acreditação realizada pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Inmetro é de caráter
voluntário e representa o reconhecimento formal da competência de um laboratório ou organismo
para desenvolver as tarefas de avaliação da conformidade, segundo os requisitos estabelecidos.
Em http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/ é possível verificar os laboratórios da RBLE e os
respectivos ensaios acreditados nos vários estados do Brasil para construção civil. Basta selecionar
o estado, modalidade de acreditação=Todos, classe de ensaio – não é preciso preencher, áreas de
atividade da construção civil.
A comprovação de desempenho de um modelo de produto, em atendimento à NBR 15575, pode
ser feita uma única vez. A comprovação da manutenção do desempenho deste produto, em lotes
de produção, requer que sejam realizados ensaios de controle na produção ao longo do
fornecimento, definindo-se o tamanho de cada amostra com base nas normas de especificação. No
caso de produtos cujo desempenho pode ser afetado por operações no canteiro (por exemplo,
preparo de argamassa, instalação de caixilhos, entre outros), o fabricante deve especificar as
condições e cuidados necessários nestas operações para assegurar o referido desempenho.
Os ensaios devem apresentar as seguintes características:
a. Sempre ser realizados em laboratório de terceira parte e não em laboratório da própria fábrica;
b. O relatório deve apresentar todas as condições de realização do ensaio, contendo também a
descrição da amostra utilizada e todas as condições que delimitam o ensaio a estas condições
de aplicação do produto, como sistema de instalação por exemplo, título, número e ano de
publicação das normas de métodos de ensaios utilizadas, equipamentos utilizados;
c. Resultados obtidos e sua avaliação em relação a limites estabelecidos em Norma. (caso o
laboratório de ensaio não faça essa avaliação, o fornecedor deve explicitar a referência de
norma a ser atingida – critério da norma – e o resultado em comparação a esta referência).

44
d. Identificação dos técnicos responsáveis pela realização dos ensaios;
e. Data de realização dos ensaios;
f. Data do relatório;
g. Identificação e assinatura do responsável pela elaboração do relatório.

Roteiro para o Manual de uso, operação e manutenção com foco no desempenho ao


longo da vida útil
O Manual de uso, operação e manutenção deve ser elaborado com as características previstas na
NBR 14037 - Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
edificações — Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.
Devem ainda ser incorporados ao Manual os seguintes itens:
− Explicação, em linguagem acessível ao proprietário/usuario, sobre o desempenho da edificação
que está sendo entregue;
− Explicação sobre o conceito de vida útil da edificação e seus subsistemas e, em especial, em
que medida o uso e manutenção e/ou ações externas têm sobre esta vida útil;
− Explicação sobre as responsabilidades e sobre as ações que o proprietário/usuário deve tomar
para conservar o desempenho projetado ao longo da vida útil, com ênfase aos requisitos que
afetam a segurança (estrutural, contra incêndio, no uso e operação) e a durabilidade;
− Em especial no que diz respeito à segurança deve-se orientar o proprietário/usuario com
relação aos efeitos de ações em sua unidade para a segurança da edificação como um todo;
− Explicação sobre as ações ou falta de ações que podem afetar o desempenho projetado ao
longo da vida útil.

PARTE 2 - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS

Como caracterizar os riscos previsíveis e estudos técnicos necessários


A NBR 15575 estabelece na Parte 1 – Item 5 – “Incumbências dos intervenientes”, a
responsabilidade do construtor e incorporador quanto à identificação de riscos previsíveis para o
empreendimento e a provisão dos estudos técnicos requeridos:
“Construtor e incorporador
5.4.1 Salvo convenção escrita, é da incumbência do incorporador, de seus prepostos e/ou
dos projetistas envolvidos, dentro de suas respectivas competências, e não da empresa
construtora, a identificação dos riscos previsíveis na época do projeto, devendo o
incorporador, neste caso, providenciar os estudos técnicos requeridos e prover aos
diferentes projetistas as informações necessárias.
Como riscos previsíveis, exemplifica-se: presença de aterro sanitário na área de
implantação do empreendimento, contaminação do lençol freático, presença de agentes
agressivos no solo e outros riscos ambientais.”
O conceito de risco previsível refere-se aos aspectos que podem afetar o desempenho da
edificação e sobre os quais se dispõe de fontes de informação ou dados que permitam identificar o

45
risco e assim desenvolver os estudos técnicos que previnam estes riscos. Estes estudos devem ser
apresentados junto com os projetos do empreendimento.
Além dos exemplos citados na própria norma pode-se relacionar:
a) Riscos geotécnicos – devem ser identificados pelo empreendedor com o
projetista/consultor especialista em fundações e contenções. Podem envolver riscos em
função das:
− Características do solo local, agressividade do solo ou da água de subsolo que possa
afetar os elementos de fundações e estruturas;
− Condições topográficas do terreno e/ou de construções ou vegetação adjacentes, tais
como deslizamento de encostas; e
− Condições de drenagem natural do terreno e possibilidade de enchentes.
Os riscos existentes devem ser analisados e mitigados/eliminados com base em estudos
técnicos requeridos, tais como ensaios especiais de caracterização do solo e subsolo,
levantamento/inventário das condições das edificações vizinhas e outros que se mostrem
adequados para os aspectos envolvidos.
b) Riscos decorrentes das condições locais de vento: o projetista de estruturas deve
identificar os riscos decorrentes das condições de vento no terreno para a segurança da
edificação, incluindo a combinação da condição de vento e das condições topográficas, com
a forma geométrica e altura das edificações, bem como a possibilidade de formação de
vórtices entre edificações num mesmo terreno. A indicação de estudos como os ensaios de
túnel de vento deve ser feita pelo projetista formalmente (em carta assinada) ao
empreendedor quando for o caso.
c) Riscos decorrentes da presença de fontes de vibração externa como locais que usam
explosivos (pedreiras, etc), presença de ferrovia, etc. – devem ser identificados e estudos
requeridos do ponto de vista do desempenho estrutural.
d) Riscos de ruído excessivo sobre as fachadas a partir de fontes externas específicas no
entorno, existentes na época do projeto, conforme estabelece a Tabela 17 – Nota 2, da NBR
15575 Parte 4, que exige que nestes casos sejam feitos estudos específicos.
e) Riscos decorrentes de efeitos de chuvas e alagamentos, chuva de granizo, etc sobre a
fundação, a drenagem do terreno e da edificação, cargas em coberturas, etc devem ser
identificados por meio de dados meteorológicos obtidos em fontes oficiais de dados como o
Inmet – Instituto Nacional de Meteorologia, por exemplo.
f) Riscos ambientais como a presença no terreno de espécies vegetais em extinção, fontes
de contaminação de água, ou riscos de danos a serem causados pela obra ou pelo
empreendimento em uso ao solo, subsolo, flora e fauna locais.
g) Outros riscos que possam ser avaliados por meio de dados/informações. Entre outros
riscos podem estar aqueles decorrentes de expansão urbana prevista em planos diretores
como obras viárias nas divisas do empreendimento, dentre outros.

46
Como caracterizar as condições de exposição requeridas pela NBR 15575
As condições de exposição requeridas pela NBR 15575 são descritas a seguir identificando-se a
sua finalidade e a forma de realizar esta caracterização:

Condição de Requisito(s) associado(s) Como identificar


exposição

Zona Desempenho térmico: Definição de zona bioclimática: Região geográfica


bioclimática da homogênea quanto aos elementos climáticos que
− Requisito de transmitância e
cidade em que interferem nas relações entre ambiente construído e
capacidade térmica de
ocorrerá o conforto humano de acordo com a NBR 15220 – 1.
paredes e de transmitância
empreendimen
térmica de coberturas; áreas O zoneamento bioclimá tico brasileiro compreende oito
to
de ventilação quando a diferentes zonas, conforme indica a figura 1.
legislação do estado ou
A NBR 15575 Parte 1 apresenta os dados de zona
município não define critério
bioclimática das capitais brasileiras.
para esta finalidade; ou
A NBR 15220 Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e
− Requisito de limitação da diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de
diferença entre a temperatura interesse social apresenta os dados de 330 cidades
interna e a temperatura brasileiras. A relação das 330 cidades listadas na norma
externa, tanto na condição de está apresentada no Anexo 2. Além desta lista, a zona
verão como na condição de bioclimá tica das cidades pode ser consultada no software
inverno. “ZBBR – Zoneamento Bioclimá tico do Brasil”, disponível
FIGURA 1 em http://labeee.ufsc.br/downloads/softwares/zbbr.
Observação: As demais informações apresentadas pelo
programa zbbr, como amortecimento, atraso, estratégias
bioclimáticas não fazem parte do escopo da NBR 15575.
A NBR 15575 Parte 1 define que, na falta de dados para a
cidade onde se encontra o empreendimento, recomenda-se
utilizar os dados climáticos de uma cidade com
características climáticas semelhantes e na mesma Zona
Bioclimática brasileira (conforme indicado na NBR 15220-
Parte 3).

Região de Requerida para o cumprimento A região de vento é determinada por meio da NBR 6123 -
vento da da NBR 6118 quanto ao Forças devidas ao vento em edificações, na qual as
edificação desempenho estrutural da isopletas que delimitam as regiões de vento são definidas
edificação, citada pela NBR em função de dados de latitude, longitude e altitude dos
15575 Parte 1 e requerida pela municípios.
NBR 15575 Parte 4 no
Para enquadrar o municipio em que se encontra o
requisito de estanqueidade da
empreendimento na região de vento correta, o proponente
fachada, incluindo a
deve se utilizar do mapa que faz parte da NBR 6123 e
determinação das pressões a
fazer a interpolação das coordenadas de latitude e
que devem resistir as
longitude do município entre duas isopletas lá
esquadrias segundo a NBR
apresentadas.
10821 - Esquadrias externas
para edificações - Parte 2:
Requisitos e classificação.

47
Classe de Requerida para caracterizar o A maneira adequada de caracterizar a classe de ruído de
ruído do nível de isolamento acústico a entorno do empreendimento é realizando a medição por
empreendimen ser proporcionado pela meio de profissional especializado que se utilizará de
to fachada (parede + esquadria) método adequado para esta finalidade segundo o que
segundo a NBR 15575 Parte define a NBR 10151 - Acústica - Avaliação do ruído em
4. áreas habitadas, visando o conforto da comunidade -
Procedimento. Esta medição deve gerar um relatório com
recolhimento de ART – Anotação de Responsabilidade
Técnica ou de RRT – Registro de Responsabilidade
Técnica com a data em que foi realizada que deve ser à
época do desenvolvimento do projeto. O uso de “softwares”
de simulação acústica permite caracterizar os diferentes
níveis que podem afetar edificações em diferentes
posições num mesmo terreno, podendo haver fachadas em
que o ruído seja de nível diferente do que em outras no
mesmo terreno. Mesmo utilizando-se de software de
simulação, pode ser necessária a realização de medições
de ruído em função de condições específicas do entorno,
como, por exemplo, pavimentos de vias excessivamente
desgastados.Na impossibilidade de contar com um
profissional com esta capacitação, e sendo o ruído gerado
pelo tráfego de veículos, a empresa poderá caracterizar a
classe de ruído a tabela apresentada no item 3.3.

Condições de Classe de agressividade para A classe de agressividade para a estrutura é prevista na


agressividade a durabilidade da estrutura de NBR 6118 e é responsabilidade do projetista de estruturas
do solo, da acordo com a NBR 6118 que é identificar esta classe, explicitá-la nos documentos de
água ou do ar mencionada na NBR 15575. projeto e adotar as características de projeto
correspondentes à classe definida. A presença de
Agressividade aos demais
poluentes no ar, de salinidade no solo, na água ou
sistemas em função de
salinidade trazida pelo vento deve ser identificada por meio
características do local como
de dados de órgãos ambientais e/ou por ensaios
poluição do ar, da água e do
específicos de caracterização de agressividade no solo ou
solo. Deve-se considerar como
na água de subsolo (ex. no estado de São Paulo a
os agentes agressivos afetam
CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento
os materiais, componentes e
Ambiental disponibiliza dados de agentes poluentes do ar).
sistemas visando especificar
Na existência de atividade industrial ou comercial que
produtos que resistam a estas
possa ter proporcionado a presença de agentes
condições de agressividade.
contaminantes no solo os projetistas de fundações e
estruturas devem identificar os ensaios a serem realizados
para determinar o potencial de ataque aos elementos de
fundações e estruturas em especial no que diz respeito à
corrosividade. Cabe ao responsável pela especificação
considerar o grau de agressividade para revestimentos,
partes metálicas, etc visando a vida útil para especificar
produtos adequados. Ex. Na presença de salinidade,
especificar proteções à corrosão; na presença de chuva
com alto teor de enxofre (chuva ácida), não especificar
revestimentos de materiais calcáreos.

48
Roteiro para enquadramento do empreendimento na classe de ruído externo visando
determinar o critério de isolamento acústico de fachada de dormitório a ser
adotado.
Na impossibilidade de realizar a medição do ruído urbano e quando o ruído de trânsito é
predominante, o enquadramento do local do empreendimento quanto à classe de ruído externo
pode ser feito a partir da tabela abaixo, que apresenta o número médio de veículos por hora que
circulam nas vías lindeiras ao empreendimento, em função da velocidade máxima da via e da
fração de veículos pesados presentes no fluxo de tráfego.
A determinação do número médio de veículos deve ser feita considerando as seguintes condições:
− Dia em condições climáticas normais (sem chuvas, ventos fortes, etc.);
− Pista de tráfego seca, asfaltada e com o pavimento em bom estado de conservação; e
− Proceder à contagem na via de maior volume de tráfego existente ao redor do local do
empreendimento a uma distância de no máximo 100 m deste.
A contagem deve ser feita após se determinar o pior período de exposição, ou seja, o horário de
maior tráfego no local. A contagem deve ser feita durante pelo menos uma hora. O valor de
contagem a ser utilizado para consulta à tabela deve ser a média de, pelo menos, 3 contagens
realizadas em dias distintos, no horário que apresentar o maior volume de tráfego.
Orientação para Projeto para definição da clase de ruído do empreendimento em função do volume
horário de veículos, velocidade máxima da via e da fração de veículos pesados circulando.

Só Leve 30% Pesado


Classe
de Ruído 40 km/h 60 km/h 100 km/h 40 km/h 60 km/h 100 km/h

I 180 90 20 20 10 7

II 550 280 70 70 40 24

III 1700 890 220 220 120 75

Observação: Valores válidos para vias asfaltadas e com o pavimento em bom estado de conservação.

O resultado deste estudo deve ser apresentado na forma de relatório técnico contendo3:
a) identificação do profissional responsável;
b) local da contagem;
c) día e horario de cada contagem;
d) número de veículos em cada contagem; e
e) numéro médio de veículos obtido.

3 Observação: Como esse método é um procedimento alternativo simplificado em relação ao procedimento de

medição, em caso de conflito entre os resultados obtidos, valerão aqueles oriundos de medições.

49
Estimativa do isolamento acústico de esquadrias de dormitórios necessário para
atender ao requisito de desempenho acústico da parede de fachada
O isolamento acústico que a fachada apresenta é função do isolamento proporcionado pela parede
combinado com o isolamento proporcionado pela esquadria.
Quanto maior for o vão da esquadria maior será sua responsabilidade no desempenho acústico
global que é requerido pela NBR 15575.
O isolamento requerido é o medido em campo, que utiliza a grandeza D2mnTw que significa
Diferença Padronizada de Nível Ponderada porque se refere à diferença entre o ruído do meio
externo, medido a 2 metros da fachada, e o ruído no ambiente interno.
No entanto, essa medição só é possível num estágio da obra acabada já com as esquadrias
instaladas ou em uma unidade modelo fielmente reproduzida.
Se for utilizado sempre o mesmo tamanho de vão, sempre a mesma esquadria e a mesma parede
de fachada em dormitórios poderá contratar a medição em campo e, se a solução atender aos
critérios da norma bastará manter as condições que determinam este desempenho (mesma
qualidade de execução e especificações da parede e das esquadrias) e não será necessário repetir
as medições em todas as obras. Recomenda-se fazer essas medições em algumas unidades para
fins de controle da qualidade da execução.
O que determina o desempenho acústico do conjunto é:
− A capacidade de isolamento acústico da parede adotada – que depende do tipo de vedação
(bloco cerâmico, bloco de concreto, parede de concreto,), seus revestimentos e das condições
de execução desta vedação como juntas horizontais e verticais, danos causados para
passagem de eletrodutos, etc; e
− A capacidade de isolamento e as condições de instalação da esquadria. Observa-se que o
isolamento sonoro de uma janela é função de vários parâmetros: a espessura das folhas de
vidro, características dos caixilhos e, principalmente, das dimensões e do tratamento das frestas
existentes entre as partes móveis do caixilho. Nesse sentido, a existência de escovas e gaxetas
tem relevante importância. Observa-se, ainda, que para não haver perda de desempenho na
instalação, deve-se cuidar da vedação entre esquadria e parede.
Um modelo matemático definido na BS EN 12354 -3:2000 – “Building acoustics. Estimation of
acoustic performance in buildings from the performance of elements. Airborne sound insulation
against outdoor sound” permite estimar o desempenho da fachada em campo a partir de dados
conhecidos dos seus elementos (parede e esquadria+vidro) em laboratório mediante as áreas de
parede e de esquadria previstas em projeto.
Assim, a construtora que não conheça para seu projeto o desempenho medido em campo da
esquadria a ser utilizada em dormitório pode estimar o desempenho requerido para a classe de
ruído em que está o empreendimento. Isto permite que ao comprar a esquadria se possa
especificar o nível de isolamento que deve proporcionar e o que deve ser comprovado por meio de
ensaio de caracterização da esquadria por parte do fornecedor.
Para conhecer o desempenho acústico requerido da esquadria ao desenvolver o projeto, deve-se
fazer a estimativa a seguir:

50
Cálculo do isolamento requerido da esquadria para atender ao requisito de desempenho
a) Área total da parede (St) = definir a área de parede dos dormitórios onde está a esquadria.
b) Área da esquadria (Se) = área somente da esquadria.
c) Área da parede (Sp) = área total – área da esquadria.
Rw da parede (índice de isolação sonora da parede) medido em laboratório – este valor pode ser
adotado com os valores básicos apresentados no anexo a partir de informações fornecidas em
manuais de projeto ou por fabricantes de materiais ou suas associações representativas.
Cálculo do Re - Índice de isolação sonora requerido para a esquadria para a Classe de Ruído em
que se enquadra o empreendimento, com as características de projeto previstas em a, b e c.
− (D2m,n,T,w) =critério mínimo= 20 dB para empreendimentos situados em classe de ruído I;
− (D2m,n,T,w) =critério mínimo= 25 dB para empreendimentos situados em classe de ruído II;
− (D2m,n,T,w) =critério mínimo= 30 dB para empreendimentos situados em classe de ruído III.
O cálculo deve ser feito aplicando-se o modelo matemático a seguir com os valores a serem
retirados do projeto do empreendimento em esquadrias de dormitórios:

O que se deseja conhecer é o Re – Índice de isolação sonora que a esquadria deve apresentar, o
que deve ser evidenciado por meio de relatório de ensaio do fornecedor mediante o valor calculado
que se deve atingir para atender ao requisito de desempenho acústico naquelas condições de
projeto e condições de exposição.
A planilha anexa a este documento automatiza este cálculo e com ela o empreendedor e o arquiteto
projetista do empreendimento podem avaliar o impacto que o tamanho do vão ou a localização do
empreendimento podem ter em termos do isolamento acústico a ser requerido.
No entanto, o desempenho final dependerá de uma boa execução da instalação que deve
assegurar a vedação completa de frestas e orifícios. Observa-se que a NBR 15575 reconhece que
podem ocorrer perdas na isolação sonora de até 5 dB em campo, em relação aos valores medidos
em laboratório. Nesse sentido, caso não se tenha condições de manter um controle da qualidade
sobre a instalação das esquadrias, devem ser adotados valores de Re 5 dB maiores que os
calculados.
O empreendedor pode realizar medição de campo, após a instalação, visando constatar se o
isolamento do conjunto medido em campo efetivamente atingiu o valor previsto.

51
Estimativa do isolamento acústico de portas de entrada em função da parede entre
apartamentos.
Assim como no caso da esquadria, a NBR 15575 Parte 4 define que o conjunto de paredes e portas
que separam uma unidade de outra deve ter um isolamento mínimo de DnTw=40 dB.
Esse requisito se refere ao isolamento que a parede (que divide uma unidade de outra unidade)
mais a porta apresentam, possibilitando um nível mínimo de isolamento aos sons gerados na
unidade vizinha.
Para se estimar com precisão o valor do isolamento sonoro que a porta deve prover a fim de se
atender este requisito é necessário o conhecimento das dimensões e da absorção sonora das
superfícies do hall, para a determinação do nível de ruído gerado pela reverberação do som nesse
ambiente, além das características das paredes de geminação entre unidades e de separação entre
as unidades e o hall.
Considerando-se um hall com volume da ordem de 25m3, com todas a suas superfícies revestidas
apenas com argamassa e paredes com Rp de pelo menos 40 dB, as portas devem ter isolação
sonora, medida em laboratório, maior ou igual a 24 dB.
O fornecedor deve apresentar o relatório de ensaio comprovando este desempenho e identificando
também todas as condições de instalação da porta que assegurarão o valor do isolamento
apresentado no ensaio.

Como calcular a transmitância e capacidade térmica de paredes e coberturas.


A transmitância térmica de um componente expressa sua capacidade de transmitir calor.
A unidade da transmitância térmica (U) é W/(m2.K), ou seja fluxo de calor (em Watts) que atravessa
a unidade de área do componente em questão (m2) por unidade de diferença de temperatura
(Kelvin) entre o ar interior da edificação e o ar exterior.
A transmitância térmica é o inverso da resistência térmica total. A resistência térmica total é o
somatório das resistências térmicas das camadas em série do componente e das resistências
térmicas superficiais. A resistência térmica de cada camada é obtida pela razão entre a espessura
e a condutividade térmica do material constituinte. A NBR 15220-Desempenho Térmico de
Edificações Parte 2-Método de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso
térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações apresenta mais detalhes sobre
condutividade de materiais, resistência térmica de câmaras de ar e como tratar resistência térmicas
em paralelo.
A absortância à radiação solar define a razão entre radiaç ão solar absorvida por uma superfície e a
radiação solar incidente sobre a mesma. Normalmente está relacionada com a cor e deve ser
fornecida pelo fabricante do revestimento. Existem materiais ditos “frios”, com propriedades
especiais que possuem baixa absortância e cores não tão claras.
Como a absortância à radiação solar possui forte influência no fluxo de calor através dos
componentes construtivos, a NBR 15575 estabelece critérios quantitativos referentes aos limites de
transmitância térmica de paredes e coberturas em função da absortância solar para a zona
bioclimática em que se encontra o empreendimento, de modo a proporcionar desempenho térmico
mais adequado às condições climáticas de cada zona (tabelas 13 e 15).

52
A capacidade térmica (C) nas vedações verticais externas se refere à quantidade de energia
(kJoules) requerida para elevar em um Kelvin a temperatura de uma superfície unitária (1 m2).
A NBR 15575 estabelece limites de capacidade térmica paras as zonas 1 a 7 no caso de paredes
externas (tabela 14).
TABELA 13 - Transmitância térmica de paredes externas

Transmitância térmica U
W/(m2.K)

Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8

α a ≤ 0,6 α a > 0,6


U ≤ 2,5
U ≤ 3,7 U ≤ 2,5

a α é absortância à radiação solar da superfície externa da parede.

TABELA 14 - Capacidade térmica de paredes externas

Capacidade térmica (CT)


kJ/(m2.K)

Zonas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 Zona 8

≥ 130 Sem requisito

TABELA 15 - Critérios de coberturas quanto à transmitância térmica - M

Transmitância térmica (U)


W/(m2K)

Zonas 1 e 2 Zonas 3 a 6 Zonas 7 e 8

α < 0,6 α > 0,6 α < 0,4 α > 0,4


U ≤ 2,30
U < 2,3 U < 1,5 U < 2,3 FV U < 1,5 FV

α é absortância à radiação solar da superfície externa da cobertura.


NOTA O fator de ventilação (FT) é estabelecido na NBR 15220-3.

53
Figura 18 da NBR 15220-3 - Abertura (h) em beirais, para ventilação do ático

FT = 1,17 - 1,07 . h -1,04 (1)


Onde:
FT = igual ao fator de correção da transmitância aceitável para as coberturas da zona 8 (adimensional);
h = igual à altura da abertura em dois beirais opostos, em centímetros.
Para coberturas sem forro ou com áticos não ventilados, FT = 1.

Se o sistema de vedação vertical e ou horizontal adotado não atende aos critérios de transmitância
estabelecidos pela norma, pode-se alterar esta vedação por meio de materiais que tenham
propriedades térmicas mais adequadas ou por alteração das espessuras das camadas dos
materiais que compõem a vedação.
Caso o sistema não atenda aos limites das tabelas 13, 14 e 15, a norma também dá a possibilidade
de se verificar por meio de simulação computacional se, apesar de não atender aos critérios de
transmitância e capacidade térmica estabelecidos, o empreendimento atende critérios de
temperaturas de inverno e verão definidos na parte 1 da NBR 15575. Em função de outras
características de projeto como ventilação, pé-direito, materiais usados em paredes e pisos, etc o
empreendimento pode apresentar um desempenho satisfatório quanto às temperaturas internas de
inverno e verão.
Assim, o primeiro passo a ser realizado é o cálculo da transmitância e capacidade térmica para
então, se não atender aos critérios, se passar a uma alteração da composição dos elementos de
vedação ou à simulação computacional utilizando-se o software Energy Plus.
A NBR 15520 Parte 2, apresenta o método de cálculo da transmitância e da capacidade térmica,
bem como exemplos de propriedades térmicas dos materiais/componentes utilizados permitindo o
cálculo, incluindo exemplos, e, na Parte 3, uma tabela com algumas situações já calculadas.
Observa-se que tais valores são médios e baseados em espessuras e densidades de materiais la
listados, sendo necessária a realização de medições laboratoriais para a caracterização de
materiais não convencionais ou de características específicas.

Diretrizes recomendadas para projeto de estruturas de alvenaria em situação de incêndio


Considerações Iniciais
Esse item estabelece o conjunto de diretrizes e requisitos básicos para o projeto, em situação de
incêndio, de estruturas de alvenaria componentes de edificações de HIS a serem construídas.
Na ausência de normas brasileiras específicas para orientar o dimensionamento de estruturas de
alvenaria em situação de incêndio, foram tomadas como referência as recomendações da norma
europeia EN: 1996 - Design of Masonry Structures Part 1-2 General Rules - Structural Fire Design,
conforme recomendado pela NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho.
As diretrizes e requisitos mínimos adotados, de acordo com a filosofia das normas que as
embasam (e de forma similar ao considerado no caso de dimensionamento de estruturas de

54
concreto em situação de incêndio, como expresso na NBR 15200:2004 – Projeto de estruturas de
concreto em situação de incêndio – Procedimento, buscam assegurar que, no caso de ocorrência
de um incêndio em uma edificação cujo sistema estrutural predominante seja a alvenaria portante:
- seja limitada a propagação dos efeitos do incêndio (chamas, gases aquecidos, calor) para
outras áreas (função de compartimentação);
- não ocorra o colapso prematuro da estrutura, pelo menos por um tempo de duração
superior ao tempo requerido de resistência ao fogo adotado para cada parte da edificação
(função de manutenção da capacidade portante);
Cabe destacar que este item trata, especificamente, dos requisitos associados ao projeto e
construção dos elementos de alvenaria em si, de forma a assegurar desempenho compatível com
os objetivos acima.
Requisitos adicionais associados às características e forma de instalação de sistemas de combate
e proteção ativa, incluindo instalação de extintores e sistemas de hidrantes, assim como de
camadas de proteção e isolamento, não são objeto dessas diretrizes, pois estão detalhados, pelas
autoridades competentes, em outros documentos, que devem ser consultados e atendidos, quando
for o caso.
Recomendações de Projeto
Todas as estruturas de alvenaria de edificações multifamiliares de mais de um pavimento devem
ser projetadas para resistir a incêndios, considerando os tempos requeridos de resistência ao fogo
e outros requisitos especificados nas normas e regulamentos técnicos brasileiros aplicáveis.
Em consonância com a linha adotada nos Eurocodes, será admitido o uso de diferentes estratégias
para demonstrar a capacidade de uma parede de alvenaria de resistir à ação de altas temperaturas
em situação de incêndio, durante o tempo requerido, quais sejam:
- Uso de dados provenientes de ensaios e testes, especialmente aqueles conduzidos de
acordo com a NBR 14432:2001: Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações - Procedimento;
- Uso de cálculos teóricos: na ausência de norma brasileira específica, recomenda-se que
sejam seguidas as diretrizes e métodos de cálculo apropriados constantes do EN 1996
Eurocode 6: Design of masonry structures, especialmente aqueles referentes à parte 1-2,
que lida com o projeto de estruturas de alvenaria em situação de incêndio;
- Combinações das anteriores.
O processo de cálculo deve assegurar que, durante todo o período relevante de exposição ao fogo,
se mantenha a condição:
Efi,d ≤ Rfi,t,d
Onde:
Eti,d representa as solicitações de projeto para a situação de incêndio, incluindo, quando necessário,
efeitos de expansão térmica e deformação;
Rfi,t,d é a capacidade resistente de projeto na situação de incêndio, determinada considerando o
efeito da temperatura sobre os materiais.
O período relevante de exposição ao fogo deve ser determinado a partir da análise de
recomendações vigentes nas instruções normativas, leis e outros instrumentos aplicáveis às
características da edificação e situação de implantação específica a ser considerada.

55
A figura abaixo, adaptada do Eurocode EN: 1996 - Design of Masonry Structures Part 1-2 General
Rules - Structural Fire Design, descreve, de forma geral, o fluxograma de projeto, com base em
uma abordagem prescritiva das ações térmicas (ou seja, com ações térmicas determinadas a partir
da consideração de um fogo nominal, não de simulações ou estimativas da dinâmica de um
incêndio real).
Verifica-se que a análise pode ser feita em termos de elementos isolados, considerando partes de
estrutura (conjuntos de elementos), ou em termos globais. Podem ser usados métodos
simplificados ou avançados. Além disso, como ocorre no caso do dimensionamento a incêndio das
estruturas de concreto (NBR 15200), será admitido o uso de métodos tabulares. Para esse fim se
recomenda o uso das tabelas constantes do Eurocode EN: 1996 - Design of Masonry Structures
Part 1-2 General Rules - Structural Fire Design. Salienta-se que as mesmas foram concebidas
somente para análise de membros isolados.

Fluxograma de estratégias recomendadas de projeto de alvenaria em situação de incêndio com base em


considerações prescritivas.

Quando for efetuada uma análise estrutural global deve-se considerar qual o mecanismo de falha
relevante durante a exposição às altas temperaturas, adotar as propriedades do material em altas
temperaturas, ajustar as rigidezes ou rigidez dos elementos para a temperatura desejada e levar
em conta os efeitos de expansões e deformações térmicas (ações indiretas causadas pelo
incêndio).
Dada a complexidade das análises globais, admite-se, em consonância com o Eurocode EN: 1996 -
Design of Masonry Structures Part 1-2 General Rules - Structural Fire Design, que, para os fins
dessa diretriz, a análise de elementos isolados, inclusive pelo método tabular, gera soluções
satisfatórias, desde que consideradas as diferenças entre os materiais e condições de ensaio
adotadas para a geração das tabelas e as condições efetivas de aplicação, quando apropriado.

56
De acordo com o Eurocode EN: 1996 - Design of Masonry Structures Part 1-2 General Rules -
Structural Fire Design (e de forma conceitualmente similar à empregada em normas brasileiras
pertinentes, como a NBR 5628 - Componentes construtivos estruturais - Determinação da
resistência ao fogo, para cada parede de alvenaria analisada as exigências de projeto devem ser
determinadas considerando o tipo de uso e as funções a serem cumpridas pela parede, quais
sejam:
- Isolamento (I);
- Estanqueidade (E);
- Resistência ao fogo (R);
- Resistência Mecânica (M).
Seguindo esse princípio, as tabelas que embasam o uso do método tabular para projeto de
estruturas de alvenaria (constantes do Eurocode EN: 1996 - Design of Masonry Structures Part 1-2
General Rules - Structural Fire Design) são organizadas de acordo com o conjunto de requisitos a
cumprir (EI, REI, R, REI-M, EI-M).
Para efeitos de projeto devem ser diferenciadas as paredes de alvenaria com uso estrutural (load-
bearing) e não estrutural (non-loadbearing), como recomenda o Eurocode. Todas as paredes
estruturais devem necessariamente cumprir o requisito R.
Também devem ser diferenciadas as paredes com função de compartimentação. No caso dessas
últimas considera-se, para fins de métodos de projeto avançados, que as mesmas só receberão
aquecimento de um lado. Essa categoria inclui todas as paredes das rotas de evacuação, que
devem cumprir os requisitos EI-M e, caso tenham função estrutural, também o requisito R.
Recomendações Adicionais
Todos os elementos de enrijecimento considerados no projeto devem ter a mesma resistência ao
fogo da parede à qual se conectam.
O cálculo da resistência ao fogo de uma parede de alvenaria pode incorporar o efeito do
revestimento, desde que o mesmo tenha pelo menos 10 mm e seja constituído de uma matriz
cimentícia ou à base de gesso, não inflamável, compatível com as especificações do Eurocode EN:
1996 - Design of Masonry Structures Part 1-2 General Rules - Structural Fire Design e códigos
complementares referentes aos materiais (EN-13279-1 Gypsum binders and gypsum plasters.
Definitions and requirements e EN 998-1 Specification for mortar for masonry. Rendering and
plastering mortar, respectivamente). Para os fins dessa diretriz o efeito dos revestimentos poderá
ser demonstrado via ensaios específicos.
Considerações sobre redução de riscos de perda de seção de paredes de alvenaria com
blocos vazados devido ao desplacamento da parede lateral de blocos durante situação de
incêndio
A literatura especializada mais recente da área de Segurança contra Incêndio aponta que a perda
de parte da seção de blocos vazados de alvenaria estrutural, devido ao aquecimento de uma das
faces, pode representar um fator de risco, em função da redução da seção transversal da parede.
Existe atualmente uma lacuna de conhecimento sobre as condições que afetam esse fenômeno, e
sobre sua dinâmica. Não se dispõe, ainda, de critérios estabelecidos e validados para prevenir,
controlar, estimar ou projetar elementos de alvenaria considerando esse fator.
Dessa forma, as normas de projeto brasileiras e internacionais ainda não consideram esse efeito,
contendo, no máximo, recomendações genéricas para adoção de medidas mitigadoras.

57
Sabe-se, por exemplo, que o grauteamento dos vazios dos blocos reduz de forma significativa o
efeito negativo causado pelo desplacamento, seja pelo aumento de seção resistente e redução do
diferencial térmico nas paredes dos blocos expostas ao fogo.
No sentido de reduzir riscos, e na ausência de requisitos normativos específicos, recomenda-se aos
projetistas, especialmente no caso de edifícios mais altos (toma-se como referência para essa
categorização os edifícios que não possam ser atendidos somente com escadas, necessitando
instalação de elevadores), que seja considerada a possibilidade de proteção das paredes
estruturais de alvenaria, especialmente nos trechos e segmentos mais expostos, ou que tenham
maior contribuição para a estabilidade estrutural.
Para esse fim, considera-se que o uso de revestimentos cimentícios ou à base de gesso (com
espessura > 10mm) pode ser uma estratégia viável para mitigar o problema, pois retarda a
propagação do calor para as unidades de alvenaria.
A adequação dos mesmos para esse uso específico pode ser comprovada por testes ou
comparação com requisitos de normas apropriados.
Nas caixas de escada e rotas de fuga recomenda-se o uso de blocos maciços.
Além disso, recomenda-se que sejam adotadas medidas de combate a incêndio que limitem o
tempo e intensidade dos sinistros, de forma a minorar a possibilidade de ocorrência de danos
significativos a elementos estruturais de alvenaria.
Referências Normativas
NBR 5628: 2001 - Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao fogo
NBR 15575:2013 – Edificações habitacionais – desempenho.
NBR 15200:2004 – Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio – Procedimento
NBR 14432:2001 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –
Procedimento
Eurocode EN: 1996 - Design of Masonry Structures Part 1-1 General Rules for Reinforced and
unreinforced Masonry Structures
Eurocode EN: 1996 - Design of Masonry Structures Part 1-2 General Rules - Structural Fire Design
Eurocode EN: 1996 - Design of Masonry Structures Part 2 Design, Selection of Materials and
Execution of Masonry
Eurocode EN: 1996 - Design of Masonry Structures Part 3 Simplified Calculation Methods fou
Unreinforced Masonry Structures
Eurocode EN 998-1:2010 - Specification for mortar for masonry. Rendering and plastering mortar
Eurocode EN 13279-1:2008 - Gypsum binders and gypsum plasters. Definitions and requirements
Observações:
- Mais informações sobre os Eurocodes citados nessas diretrizes podem ser obtidas dos sites da
União Européia (http://eurocodes.jrc.ec.europa.eu/) e da Comissão Européia de Normalização -
CEN (www.cen.eu);
- Cópias dos Eurocodes podem ser adquiridas do site da British Standards
(http://shop.bsigroup.com/en/Browse-by-Subject/Eurocodes/) ou de outras organizações nacionais
de normalização associadas ao CEN/União Européia;
- Versões livres dos Eurocodes podem ser acessadas no site da Public Resources Organization
(https://law.resource.org/pub/eur/manifest.eur.html);

58
ANEXOS

1. Ficha Técnica do Empreendimento


2. Relação de 330 cidades brasileiras e suas respectivas zonas bioclimáticas segundo a
NBR 15220-3
3. Planilha de cálculo do isolamento requerido da esquadria para atender ao requisito de
desempenho acústico de fachada de dormitorio.
4. Relação de normas técnicas brasileiras incidentes sobre o projeto segundo a
especialidade.
5. Relação de normas técnicas brasileiras de especificação de materiais, componentes e
subsistemas.
6. Relação de normas técnicas brasileiras de execução de serviços e controle tecnológico.

59
ANEXO 1
Ficha Técnica do Empreendimento

a) Localização: cidade, endereço completo;


b) Zoneamento urbano: enquadramento na legislação local;
c) Área do terreno;
d) Área total a ser construída;
e) Tipos de uso: ( ) Residencial ( ) Residencial e comercial
f) Número de pavimentos acima do nível do logradouro de acesso principal, por edificação a
ser construída;
g) Altura total acima do nível do logradouro até a cobertura, por edificação a ser construída;
h) Número de subsolos, por edificação a ser construída;
i) Número de sobressolos, por edificação a ser construída;
j) Número de vagas para automóveis (cobertas e descobertas);
k) Número total de unidades;
l) Tipos de unidades no empreendimento;
m) Área privativa de cada tipo de unidade;
n) Área total de cada tipo de unidade;
o) Descrição dos ambientes de áreas comuns (quais são os ambientes e área útil de cada
ambiente);
p) Descrição dos ambientes de áreas privativas (quais são os ambientes e área útil de cada
ambiente, por tipo de unidade);
q) Planta de implantação;
r) Planta do(s) pavimento(s) tipo;
s) Planta do(s) pavimento(s) térreo(s);
t) Planta dos subsolos;
u) Elevações e cortes que possibilitem o perfeito entendimento do empreendimento.

60
ANEXO 2
Relação de 330 cidades brasileiras e suas respectivas zonas bioclimáticas segundo a NBR
15220-3:2005 Desempenho Térmico de Edificações-Parte 3 Zoneamento bioclimático
brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social
UF Cidade Zona UF Cidade Zona UF Cidade Zona
Cruzeiro do Sul 8 Barbalha 7 Aimorés 5
AC Rio Branco 8 Campos Sales 7 Araçuai 5
Tarauacá 8 Crateús 7 Araxá 3
Água Branca 5 Fortaleza 8 Bambuí 3
Anadia 8 Guaramiranga 5 Barbacena 3
Coruripe 8 Iguatu 7 Belo Horizonte 3
Maceió 8 Jaguaruana 8 Caparaó 2
CE
AL Palmeira dos Índios 8 Mondibim 8 Capinópolis 5
Pão de Açucar 8 Morada Nova 7 Caratinga 3
Pilar 8 Quixadá 7 Cataguases 5
Conceição do
Porto de Pedras 8 Quixeramobim 7 3
Mato Dentro
Barcelos 8 Sobral 7 Coronel Pacheco 3
Coari 8 Tauá 7 Curvelo 3
Fonte Boa 8 DF Brasília 4 Diamantina 3
Humaitá 8 Cachoeiro de Itapemirim 8 Espinosa 6
Iaurete 8 Conceição da Barra 8 Frutal 6
Governador
AM Itacoatiara 8 ES Linhares 8 5
Valadares
Manaus 8 São Mateus 8 Grão Mogol 3
Parintins 8 Vitória 8 Ibirité 2
Taracua 8 Aragarças 6 Itabira 3
Tefé 8 Catalão 6 Itajubá 2
Uaupes 8 Formosa 6 Itamarandiba 3
AP Macapá 8 Goiânia 6 Januária 6
Alagoinhas 8 Goiás 7 João Pinheiro 6
Barra do Rio Grande 6 Ipamerí 4 Juiz de Fora 3
GO
Barreiras 7 Luziânia 4 MG Lavras 3
Bom Jesus da Lapa 6 Paranã 6 Leopoldina 5
Caetité 6 Pirenópolis 6 Machado 2
Monte Alegre de
Camaçari 8 Posse 6 3
Minas
Canavieiras 8 Rio Verde 6 Monte Azul 7
Caravelas 8 Barra do Corda 7 Montes Claros 6
Carinhanha 6 Carolina 7 Muriaé 3
Cipó 8 Caxias 7 Oliveira 4
Correntina 6 Coroatá 8 Paracatu 6
Guaratinga 8 Grajaú 7 Passa Quatro 2
MA
Ibipetuba 6 Imperatriz 7 Patos de Minas 4
Ilhéus 8 São Bento 8 Pedra Azul 5
Irecê 6 São Luiz 8 Pirapora 4
Itaberaba 8 Turiaçu 8 Pitangui 4
BA
Itiruçu 5 Zé Doca 8 Poços de Calda 1
Ituaçu 6 Aquidauana 5 Pompeu 3
Jacobina 8 Campo Grande 6 Santos Dumont 3
Lençóis 8 Corumbá 8 São Francisco 6
Monte Santo 6 Coxim 6 São João Del Rei 2
São João
Morro do Chapéu 5 MS Dourados 3 3
Evangelista
Paratinga 7 Ivinhema 5 São Lourenço 2
Paulo Afonso 7 Paranaíba 6 Sete Lagoas 4
Remanso 7 Ponta Porã 3 Teófilo Otoni 5
Salvador (Ondina) 8 Três Lagoas 6 Três Corações 2
Santa Rita de Cássia 6 Ubá 3
São Francisco do Conde 8 Uberaba 3
São Gonçalo dos Campos 8 Viçosa 3
Senhor do Bonfim 7
Serrinha 8
Vitória da Conquista 5

61
UF Cidade Zona UF Cidade Zona UF Cidade Zona

Cáceres 8 Campo Mourão 3 Araranguá 2


Cidade Vera 5 Castro 1 Camboriu 3
Cuiabá 7 Curitiba 1 Chapecó 3
MT
Diamantino 7 Foz do Iguaçu 3 Florianópolis 3
Meruri 6 Guaíra 3 Indaial 3
Presidente Murtinho 3 Guarapuava 1 Lages 1
Altamira 8 Ivaí 2 Laguna 2
SC
Alto Tapajós 8 Jacarezinho 3 Porto União 2
PR
São Francisco do
Belém 8 Jaguariaiva 2 5
Sul
Belterra 8 Londrina 3 São Joaquim 1
Breves 8 Maringá 1 Urussanga 2
Conceição do Araguaia 8 Palmas 1 Valões 2
Itaituba 8 Paranaguá 3 Xanxerê 2
Marabá 8 Ponta Grossa 2 Aracajú 8
PA
Monte Alegre 8 Rio Negro 2 SE Itabaianinha 8
Óbidos 8 Angra dos Reis 8 Propriá 8
Porto de Moz 8 Barra do Itabapoana 5 Andradina 6
Santarém (Taperinha) 8 Cabo Frio 8 Araçatuba 5
São Félix do Xingú 8 Campos 5 Avaré 3
Soure 8 Carmo 3 Bandeirantes 3
Tiriós 8 Cordeiro 3 Bariri 3
Tracuateua 8 Escola Agrícola 5 Barra Bonita 3
Tucuruí 8 Ilha Guaíba 8 Campinas 3
Campos do
Areia 8 Itaperuna 5 1
Jordão
Bananeiras 8 RJ Macaé 5 Casa Grande 2
Campina Grande 8 Niterói 5 Catanduva 6
PB Guarabira 8 Nova Friburgo 2 Franca 4
João Pessoa 8 Petrópolis 3 Graminha 3
Monteiro 6 Piraí 3 Ibitinga 3
São Gonçalo 7 Rezende 3 Iguape 5
Umbuzeiro 8 Rio de Janeiro (15 Nov) 8 Itapeva 2
Arco Verde 7 Rio Douro 5 Jau 4
Barreiros 8 Teresópolis 2 Juquiá 5
Cabrobó 7 Vassouras 3 Jurumirim 3
Correntes 8 Xerém 5 Limeira 4
Fernando de Noronha 8 Apodí 8 Limoeiro 4
Floresta 7 Ceará Mirim 8 Mococa 4
Mogi Guaçu
Garanhuns 5 Cruzeta 7 SP 3
(Campininha)
Paraguaçu
Goiana 8 Florania 7 6
Paulista
PE Pindamonhangab
Nazaré da Mata 8 RN Macaiba 8 3
a
Pesqueira 8 Macau 8 Pindorama 6
Petrolina 7 Mossoró 7 Piracicaba 2
Presidente
Recife 8 Natal 8 6
Prudente
Ribeirão das
São Caetano 8 Nova Cruz 8 3
Antas
Surubim 8 RO Porto Velho 8 Ribeirão Preto 4
Tapera 8 Alegrete 2 Salto Grande 3
Triunfo 6 Bagé 2 Santos 5
Bom Jesus do Piauí 7 Bom Jesus 1 São Carlos 4
Floriano 7 Caxias do Sul 1 São Paulo 3
Parnaíba 8 Cruz Alta 2 São Simão 4
PI
Paulistana 7 Encruzilhada do Sul 2 Sorocaba 3
Picos 7 Iraí 3 Tietê 3
Teresina 7 Passo Fundo 2 Tremembé 3
RS Pelotas 2 Ubatuba 3
Porto Alegre 3 Viracopos 4
Rio Grande 3 Votuporanga 6
Santa Maria 2 Peixe 7
Santa Vitória do Palmar 2 TO Porto Nacional 7
São Francisco de Paula 1 Taguatinga 7
São Luiz Gonzaga 2
Torres 3
Uruguaiana 2

62
ANEXO 3
Planilha de cálculo do isolamento requerido da esquadria para atender ao requisito de
desempenho acústico de fachada de dormitorio

A planilha abaixo ilustrada será disponibilizada no site do Ministério das Cidades.

63
ANEXO 4
Relação de normas técnicas brasileiras incidentes sobre o projeto segundo a
especialidade4
(A qualquer momento podem surgir novas normas que devem ser analisadas verificando-se se
interferem em alguma disciplina de projeto. As existentes podem ser canceladas, canceladas e
substituídas por outras normas ou ainda revisadas.)

NORMAS QUE INCIDEM SOBRE O PROJETO DE ARQUITETURA


Normas gerais de projeto
NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico, 30/05/1994. Errata em 30/12/1996.
NBR 14645-1 - Elaboração de “como construído” (as built) para edificações – Parte 1: Levantamento
planialtimétrico e cadastral de imóvel urbanizado com área até 25.000 m², para fins de estudos, projeto e
edificação – Procedimento, 30/03/2001. Errata 30/01/2005.
NBR 14645-2 - Elaboração do "como construído" (as built) para edificações - Parte 2: Levantamento planimétrico
para registro público, para retificação de imóvel urbano – Procedimento, 30/12/2005, confirmada em 06/01/2011.
NBR 14645-3 Elaboração do "como construído" (as built) para edificações
Parte 3: Locação topográfica e controle dimensional da obra – Procedimento, 30/12/2005. Versão Corrigida: 2011
NBR 15492 - Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental – Procedimento, 18/06/2007
NBR 15515 - Passivo ambiental em solo e água subterrânea, Parte 1: Avaliação preliminar, 05/04/2011
NBR 15515 - Passivo ambiental em solo e água subterrânea, Parte 2: Investigação confirmatória, 22/03/2011
NBR 15515 - Passivo ambiental em solo e água subterrânea, Parte 2: Investigação detalhada, 02/09/2013
NBR 15873 – Coordenação modular para edificações, 01/09/2010.
NBR 16209 - Avaliação de risco a saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas, 02/09/2013
NBR 16210 - Modelo conceitual no gerenciamento de áreas contaminadas — Procedimento, 28/08/2013
Desempenho
NBR 15575-1 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 1: Requisitos gerais, 19/02/2013
NBR 15575-3 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 3: Sistemas de pisos, 19/02/2013
NBR 15575-4 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e
internas, 19/02/2013
NBR 15575-5 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 5: Sistemas de coberturas, 19/02/2013
Acessibilidade
NBR 9050 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e
equipamentos urbanos, 31/05/2004. Errata em 30/12/2005.
(Utilizar com o Decreto Lei Federal 5296/2004)
Desempenho acústico
NBR 10151 - Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade –
Procedimento, 30/06/2000
NBR 10152 – Níveis de ruído para conforto acústico, 30/06/1995.
NBR 12179 – Tratamento acústico em recintos fechados, 30/04/1992.
NBR 14313 - Barreiras acústicas para vias de tráfego - Características construtivas, 30/05/1999
Desempenho térmico

4
Relação de normas atualizada pelo Catálogo da ABNT até 31/01/2015.
Sempre atualizar verificando normas publicadas por período (mês, por exemplo) em www.abntcatalogo.org.br
fazendo a pesquisa de normas publicadas por período.

64
NBR 15220-1 Desempenho térmico de edificações – Parte 1: Definições, símbolos e unidades, 29/04/2005.
NBR 15220-2 - Desempenho térmico de edificações – Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da
capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificação, 29/04/2005.
NBR 15220-3 - Desempenho térmico de edificações
Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse
social, 29/04/2005
Drywall
NBR 15758 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para
montagem: Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes. 04/10/2009
NBR 15758 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para
montagem: Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros. 04/10/2009
NBR 15758 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para
montagem: Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos. 04/10/2009
Durabilidade
NBR 14643 - Corrosão atmosférica - Classificação da corrosividade de atmosferas, 30/01/2001
(Classifica a agressividade atmosférica a metais e ligas metálicas)
Elevadores
NBR 5665 – Cálculo do tráfego nos elevadores, 30/04/1983. Errata 1 em 30/10/1986 e Errata 2 em 02/03/1987 –
versão corrigida 1987.
Envidraçamento
NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil, 30/11/1989
NBR 16259 - Sistemas de envidraçamento de sacadas — Requisitos e métodos de ensaio, 16/02/2014
Iluminação
NBR 15215-1- Iluminação natural - Parte 1: Conceitos básicos e definições, 29/04/2005
NBR 15215-2 - Iluminação natural - Parte 2 - Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade de luz
natural, 29/04/2005
NBR 15215-3 - Iluminação natural - Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural
em ambientes internos, 29/04/2005
NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência, 14/03/2013
Impermeabilização
NBR 9575 – Impermeabilização – Seleção e projeto, 17/09/2010
Piscinas
NBR 9816 – Piscinas – terminologia, 30/05/1987
NBR 9818 – Projeto de execução de piscina (tanque e área circundante) – Procedimento, 30/05/1987
NBR 9819 – Piscinas – Classificação
NBR 10339 – Projeto e execução de piscina – Sistema de recirculação e tratamento – Procedimento, 20/06/1988
NBR 10819 – Projeto e execução de piscina (casa de máquinas, vestiários e banheiros) – Procedimento,
30/11/1989
NBR 11238 – Segurança e higiene de piscinas – Procedimento, 30/08/1990
Rochas
NBR 15012 - Rochas para revestimentos de edificações — Terminologia, 2/10/2013
NBR 15846 - Rochas para revestimento – Projeto, execução e inspeção de revestimento de fachadas de
edificações com placas fixadas por insertos metálicos, 14/07/2010
Segurança contra incêndio
NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios”, 30/12/2001.

65
NBR 10897 – Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos, 07/07/2014
NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio, 13/09/2013
NBR 13434-1 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto, 30/03/2004.
NBR 13434-2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões
e cores, 31/03/2004.
NBR 13434-3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 13714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, 30/01/2000
NBR 13860 – Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio, 30/05/1997.
NBR 14100 – Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projeto, 30/05/1998
NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimentos,
30/11/2001.
NBR 14880 – Saídas de emergência em edifícios – Escadas de segurança – Controle de fumaça por
pressurização, 30/08/2002.
NBR 14925 – Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em edificações, 28/02/2003
NBR 17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção
de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos, 01/11/2010, confirmada em 15/12/2014.
Segurança no uso e operação
NBR 7195 - Cores para segurança, 30/06/1995.
NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação, 28/01/2008
NBR 15000 - Blindagens para impactos balísticos - Classificação e critérios de avaliação, 30/12/2005
NBR 16071-1: 2012 - Playgrounds Parte 1: Terminologia, 2/10/2012
NBR 16071-2: 2012– Playgrounds Parte 2: Requisitos de segurança, 2/10/2012
NBR 16071-5: 2012 - Playgrounds Parte 5: Projeto da área de lazer, 2/10/2012
NORMAS QUE INCIDEM SOBRE OS PROJETOS DE ENGENHARIA
Solos e Fundações
NBR 6122 – Projeto e execução de fundações, 20/09/2010
NBR 6489 - Prova de carga direta sobre terreno de fundação, 30/12/1984
NBR 6502 – Rochas e solos, 30/09/1995
NBR 8036 - Programação de sondagens de simples reconhecimento do solo para fundações de edifícios –
Procedimento, 30/06/1983
NBR 8044 - Projeto geotécnico – Procedimento, 30/06/1983
NBR 11682 - Estabilidade de encostas, 21/08/2009
NBR 12069 - Solo - Ensaio de penetração de cone in situ (CPT) - Método de ensaio, 30/06/1991
NBR 13208 - Estacas - Ensaios de carregamento dinâmico, 4/06/2007
Estruturas
NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento, 07/08/2014.
NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações, 30/11/1980. Errata em 30/04/2000.
NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações, 30/06/1988. Errata em 30/12/1990.
NBR 7190 - Projeto de estruturas de madeira, 30/08/1997
(Projeto, na execução e no controle das estruturas correntes de madeira, tais como pontes, pontilhões, coberturas,
pisos e cimbres. Devem ser obedecidas também as regras de outras normas especiais e as exigências peculiares
a cada caso particular).
NBR 7196 - Telhas de fibrocimento - Execução de coberturas e fechamentos laterais – Procedimento
(Inclui projeto de cobertura com telhas de fibrocimento)

66
NBR 8039 - Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa – Procedimento, 30/06/1983.
NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas, Procedimento, 31/03/2004.
NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios, 25/08/2008.
NBR 9062 – “Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado”, 04/12/2006.
NBR 13858 - Telhas de concreto - Parte 1: Projeto e execução de telhados – 30/04/1997
NBR 14323 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de
incêndio, 14/08/2013.
NBR 14432 – “Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento”,
30/11/2001.
NBR 15200 - Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio, 26/05/2012.
NBR 15421- Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento - 30/11/2006
NBR 15812 - Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos - Parte 1: Projetos, 15/03/2010
NBR 15961-1 Alvenaria estrutural - Blocos de concreto – Parte 1 – Projeto, 18/07/2011
NBR 16055 – Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações – requisitos e
procedimentos, 10/05/2012.
Sistemas Prediais Hidráulicos
NBR 5626 – Instalação predial de água fria, 30/09/1998.
NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente, 30/09/1993.
NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução, 30/09/1999.
NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais, 30/12/1989.
NBR 15527 - Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis –
Requisitos, 24/09/2007, confirmada em 17/05/2013
NBR 15939-2 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Polietileno
reticulado (PE-X) - Parte 2: Procedimentos para projeto, 19/05/2011
Sistemas Prediais de Gás Combustível
NBR 13523 - Central de gás liquefeito de petróleo – GLP, 11/08/2008.
NBR 15358 - Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não residencial de até 400
kPa — Projeto e execução, 20/02/2014
NBR 15526 - Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais -
Projeto e execução, 12/02/2009.
NBR 16057 - Sistema de aquecimento de água a gás (SAAG) — Projeto e instalação, 19/04/2012
NBR ISO 16486-6 - Sistemas de tubulações plásticas para fornecimento de gases combustíveis — Sistemas de
tubos de poliamida não plastificada (PA-U) com união por solda e união mecânicas - Parte 6: Código de práticas
para projeto, manuseio e instalação, 01/07/2014
Sistemas de Aquecimento Solar
NBR 15569 - Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto - Projeto e instalação, 18/02/2008
Sistemas Prediais Elétricos
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, 30/09/2004. Errata em 17/03/2008.
NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, 29/07/2005.
NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - requisitos para segurança,
28/01/2008.
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público – procedimento, 28/02/1996.
NBR 14306 - Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em
edificações – Projeto, 30/05/1999.
NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV, 30/05/2005.

67
Sistema de Ar condicionado
NBR 16401-1 - Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 1: Projetos das instalações,
04/08/2008.
NBR 16401-2 - Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 2: Parâmetros de conforto
térmico, 04/08/2008.
NBR 16401-3 - Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 3: Qualidade do ar interior,
04/08/2008.
Sistema de Iluminação
NBR ISO/CIE 8995-1 - Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior, 21/03/2013
NBR 15215-1- Iluminação natural - Parte 1: Conceitos básicos e definições, 29/04/2005
NBR 15215-2 - Iluminação natural - Parte 2 - Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade de luz
natural, 29/04/2005
NBR 15215-3 - Iluminação natural - Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural
em ambientes internos, 29/04/2005
Impermeabilização
NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto, 17/09/2010
Normas gerais
NBR 16277 - Auditoria de projetos — Requisitos, 11/03/2014
(Estabelece requisitos para realização de auditoria de projetos com base nos aspectos de governança de projetos,
conforme NBR ISO 21500 e demais normas, frameworks, boas práticas e padrões utilizados como referência em
auditoria de projetos)
NBR 12721 - Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para
condomínios edilícios – Procedimento, 01/02/2007.
NBR 14037:2011 - Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações —
Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos, 28/07/2011, versão corrigida em 17/11/2014

68
ANEXO 5
Relação de normas técnicas brasileiras de especificação de materiais, componentes e
subsistemas5

(A qualquer momento podem surgir novas normas que devem ser analisadas verificando-se se
interferem em alguma disciplina de projeto. As existentes podem ser canceladas, canceladas e
substituídas por outras normas ou ainda revisadas.)

NORMAS GERAIS (aplicam-se a mais de um subsistema ou ao empreendimento como um todo)


Isolantes térmicos e acústicos
NBR 9688 - Isolantes térmicos de lã cerâmica mantas – Especificação, 30/12/1986
NBR 9909 - Isolantes térmicos de lã cerâmica - Painéis – Especificação, 30/06/1987
NBR 10412 - Isolantes térmicos de lã de vidro - Feltros de lamelas, 05/08/2013.
NBR 10662 - Isolantes térmicos pré-moldados de silicato de cálcio — Especificação, 22/08/2012
NBR 11358 - Painéis termoisolantes à base de lã de vidro, 22/02/2013
NBR 11359 - Cordões termoisolantes de lã de vidro – Especificação, 30/03/1989
NBR 11360 - Isolantes térmicos de lã de vidro – Flocos, 30/08/1989
NBR 11361 - Mantas termoisolantes à base de lã de rocha, 26/05/2014
NBR 11363 - Tubos termoisolantes à base de lã de rocha, 23/05/2014
NBR 11364 - Painéis termoisolantes à base de lã de rocha — Especificação, 26/05/2014
NBR 11621 - Isolantes térmicos de lã cerâmica - Fios – Especificação,30/08/1989
NBR 11625 - Isolantes térmicos pré-moldados de sílica diatomácea – Especificação, 30/03/1989
NBR 11626 - Isolantes térmicos de lã de rocha – Flocos, 30/03/1989.
NBR 11722 - Feltros termoisolantes à base de lã de rocha, 26/05/2014
NBR 11726 - Espuma rígida de poliuretano para fins de isolação térmica – Especificação, 01/01/1979
NBR 11752 - Materiais celulares de poliestireno para isolamento térmico na construção civil e refrigeração
industrial, 17/09/2007
NBR 11777 - Cimento isolante à base de silicato de cálcio para rejuntamento – Especificação, 30/06/1990
NBR 16279 - Isolantes térmicos rígidos moldados em placas e calhas à base de perlita expandida —
Especificação, 17/03/2014
Blindagem
NBR 15000 - Blindagens para impactos balísticos - Classificação e critérios de avaliação, 30/12/2005
Desempenho
NBR 15575-1 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 1: Requisitos gerais, 19/02/2013
NBR 15575-2 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 2: Sistemas estruturais, 19/02/2013
NBR 15575-3 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 3: Sistemas de pisos, 19/02/2013
NBR 15575-4 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e
internas, 19/02/2013

5
Atualizada pelo Catálogo da ABNT até 31/01/2015.
Atualizar verificando normas publicadas por período (mês, por exemplo) em www.abntcatalogo.org.br fazendo
a pesquisa das normas publicadas no período.

69
NBR 15575-5 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 5: Sistemas de coberturas, 19/02/2013
NBR 15575-6 – Edificações habitacionais – Desempenho Parte 6: Sistemas hidrossanitários, 19/02/2013
NBR 15873 – Coordenação modular para edificações, 01/09/2010.
Equipamentos de “playground”
NBR 16071-1: 2012 - Playgrounds Parte 1: Terminologia , 2/10/2012
NBR 16071-2: 2012– Playgrounds Parte 2: Requisitos de segurança, 2/10, 2012
Impermeabilização
NBR 9227 – Véu de fibras de vidro para impermeabilização, 30/01/1986.
NBR 9228 – Feltros asfálticos para impermeabilização, 30/01/1986
NBR 9229 – Mantas de butil para impermeabilização, 30/01/1986
NBR 9396 – Membrana elastomérica de policloropeno e polietileno clorossulfonado em solução para
impermeabilização, 21/05/2007
NBR 9685 - Emulsão asfáltica para impermeabilização, 31/05/2005.
NBR 9686 – Solução e emulsão asfálticas empregadas como material de imprimação na impermeabilização,
18/09/2006
NBR 9690 – Impermeabilização – mantas de Cloreto de Polivinila (PVC) para impermeabilização sem adição de
polímeros – características de desempenho, 10/12/2007
NBR 9910 - Asfaltos modificados para impermeabilização sem adição de polímeros - Características de
desempenho, 30/10/2002.
NBR 9952 - Manta asfáltica para impermeabilização, 27/04/2014
NBR 11797 – Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) para impermeabilização, 30/04/1992
NBR 11905 – Sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros, 30/04/1992
NBR 13121 – Asfalto elastomérico para impermeabilização, 18/05/2009
NBR 13321 - Membrana acrílica para impermeabilização, 14/07/2008.
NBR 13724 - Membrana asfáltica para impermeabilização com estrutura aplicada a quente, 14/07/2008.
NBR 15352 – Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade (PEAD) e de polietileno linear (PEBDL)
para impermeabilização, 30/04/2006
NBR 15375 - Bocal de etileno-propileno-dieno monômero (EPDM) para impermeabilização de descida de águas,
05/02/2007.
NBR 15414 – Membrana de poliuretano com asfalto para impermeabilização, 25/09/2006.
NBR 15460 – Membrana elastomérica de isobutileno isopreno em solução para impermeabilização, 05/02/2007.
NBR 15487 – Membrana de poliuretano para impermeabilização, 21/05/2007.
NBR 15885 - Membrana de polímero acrílico com ou sem cimento, para impermeabilização, 7/10/2010
NBR 16072 – Argamassa impermeável, 19/06/2012
COMPONENTES E SUBSISTEMAS DE FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
NBR 15575 2 – Edificações habitacionais – Desempenho, Parte 2 – Sistemas estruturais, 19/02/2013.
NBR ISO 1096 - Madeira compensada – Classificação, 18/12/2006
NBR ISO 1954 - Madeira compensada - Tolerâncias dimensionais, 18/12/2006
NBR ISO 2426 - Madeira compensada - Classificação pela aparência superficial Part 1: Geral, 18/12/2006
NBR ISO 2426 - Madeira compensada - Classificação pela aparência superficial Part 1: Folhosas, 18/12/2006
NBR ISO 2426 - Madeira compensada - Classificação pela aparência superficial Part 1: Folhosas, 18/12/2006
NBR 6136 - Bloco vazado de concreto simples para alvenaria – Requisitos, 11/03/2014
NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado, 03/09/2007.
NBR 7481 – Tela de aço soldada – Armadura para concreto, 30/03/1990.

70
NBR 7482 – Fios de aço para concreto protendido, 17/03/2008.
NBR 7483 – Cordoalhas de aço para concreto protendido, 17/03/2008.
NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e
consistência, 29/01/2015
NBR 9971 – Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas, 30/08/1987.
NBR ISO 12466-2 - Madeira compensada – Qualidade de colagem Parte 2: Requisitos, 16/04/2012
NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento – Procedimento, 15/01/2015
NBR 14859 – 1 - Laje pré-fabricada - Requisitos - Parte 1: Lajes unidirecionais, 30/05/2002.
NBR 14859 – 2 - Laje pré-fabricada – Requisitos, Parte 2: Lajes bidirecionais, 30/05/2002.
NBR 14860 – 1 - Laje pré-fabricada - Pré-laje – Requisitos, Parte 1: Lajes unidirecionais, 30/05/2002.
NBR 14860 - 2 - Laje pré-fabricada - Pré-laje – Requisitos - Parte 2: Lajes bidirecionais
NBR 14861 – Lajes alveolares pré-moldadas de concreto protendido — Requisitos e procedimentos, 28/10/2011
NBR 14862 - Armaduras treliçadas eletrossoldadas – Requisitos, 30/05/2002
NBR 15270 - Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e
requisitos, 31/08/2005
NBR 15329 – Produtos de ligas de alumínio para uso estrutural na arquitetura e na construção civil, 21/11/2014
NBR 15696 - Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto, dimensionamento e procedimentos
executivos, 15/04/2009.
NBR 15823 - Concreto auto-adensável - Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco,
13/04/2010
NBR 16258 - Estacas pré-fabricadas de concreto — Requisitos, 17/01/2014
COMPONENTES E SUBSISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS EXTERNAS E INTERNAS
NBR 15575 4 – Edificações habitacionais – Desempenho, Parte 4 – Sistemas de vedações verticais externas e
internas, 19/02/2013.
Alvenarias
NBR 6136 - Bloco vazado de concreto simples para alvenaria – Requisitos, 11/03/2014
NBR 14899 – Blocos de vidro para a construção civil. Parte 1: Definições, requisitos e métodos de ensaio.
30/09/2002
NBR 14974-1 - Bloco sílico-calcário para alvenaria
Parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaio, 30/08 /2003
NBR 15270-1 - Componentes cerâmicos
Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos- 30/09/2005
NBR 15270-2 - Componentes cerâmicos
Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos, 30/09/2005
Chapas cimentícias
NBR 15498 - Placa de fibrocimento sem amianto — Requisitos e métodos de ensaio,11/12/2014.
Painéis de vedação
NBR 9062- Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado, 04/12/2006.
(encontra-se em elaboração norma específica de painéis pré-moldados de concreto)
NBR 11364 - Painéis termoisolantes à base de lã de rocha, 26/05/2014
NBR 15253 - Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados em edificações -
Requisitos gerais, 13/11/2014
(Estabelece os requisitos gerais e métodos de ensaios para os perfis de aço formados a frio, com revestimento
metálico, para painéis reticulados utilizados em edificações e destinados à execução de paredes com função
estrutural, estruturas de entrepisos, estruturas de telhados e de fachadas das edificações - light steel framing).

71
Drywall – paredes e revestimentos
NBR 14715 – 1 - Chapas de gesso acartonado – Parte 1 - Requisitos, 09/04/2010.
NBR 15217 - Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado – Requisitos, 11/03/2009.
NBR 15758-1 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos
para montagem - Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes, 04/09/2009.
NBR 15758-3- Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos
para montagem
Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos, 04/09/2009.
Divisórias
NBR 11673 - Divisórias leves internas moduladas – perfis metálicos, 30/09/1990.
NBR 11681 - Divisórias leves internas moduladas, 30/09/1990.
NBR 11683 - Divisórias leves internas moduladas, 30/09/1990.
(Esta norma padroniza modulação das divisórias leves internas moduladas)
Esquadrias para janelas e portas e guarda-corpos
NBR 7178 - Dobradiças de abas - Especificação e desempenho, 30/05/1997
NBR 7800 - Fechadura de sobrepor - Tipo caixão, sem trinco, com gorges - Padrão popular - Tipo C, 30/03/1983
NBR 10821-1- Esquadrias externas para edificações - Parte 1: Terminologia - 11/01/2011
NBR 10821-2- Esquadrias externas para edificações - Parte 2: Requisitos e classificação - 11/01/2011
NBR 11711 - Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes
comerciais e industriais, 30/06/2003
NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência, 30/04/2003
NBR 11785 – Barra antipânico – Requisitos, 30/05/1997
NBR 12609 - Tratamento de superfície do alumínio e suas ligas – Anodização para fins arquitetônicos,
14/09/2012.
NBR 13049 - Fechadura de sobrepor interna só com lingüeta – Especificação, 30/11/1993
NBR 13050 - Fechadura de sobrepor interna com trinco e lingüeta – Especificação, 30/11/1993
NBR 13051 - Fechadura de sobrepor externa com trinco e lingueta - Requisitos, classificação e métodos de
ensaio, 01/10/2014
NBR 13053 - Fechadura de embutir externa para portas de correr – Requisitos, 30/08/1998
NBR 13060 - Fechadura auxiliar de embutir - Requisitos, classificação e métodos de ensaio, 15/01/2007
NBR 13756 - Esquadrias de alumínio - Guarnição elastomérica em EPDM para vedação, 30/12/1996
NBR 13768 - Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos, 30/01/1997
NBR 14125 - Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento orgânico para fins arquitetônicos –
Requisitos, 13/02/2009.
(Esta norma trata de requisitos para pintura de esquadrias de alumínio)
NBR 14297 - Fechaduras de sobrepor externa para portas de enrolar – Requisitos, 30/03/1999
NBR 14651 - Fechaduras para portas de vidro – Requisitos, 30/03/2001
NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação, 28/01/2008.
NBR 14 913 - Fechadura de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio, 6/09/2011
NBR 15144 - Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento orgânico de chapas para fins
arquitetônicos, 17/03/2008
NBR 15281 - Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartilhamentos específicos de
edificações, 31/10/2005

72
NBR 15737 – Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial – colagem de vidros com selante
estrutural, 15/07/2009
ASTM C 1184 - Standard Specification for Structural Silicone Sealants, 06/01/2014
OBS: A NBR 15737 estabelece que os selantes estruturais devem atender à norma ASTM C 1184. Esta norma
descreve as propriedades dos selantes classificando-os em tipos S, M e usos G e O.
NBR 15919 - Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial – Colagem de vidros com fita dupla-
face estrutural de espuma acrílica para construção civil, 25/01/2011
NBR 15930 - Portas de madeira para edificações
Parte 1: Terminologia, 25/11/11
NBR 15 930 - Portas de madeira para edificações
Parte 2: Requisitos, 25/11/2011
NBR 15969 -1 - Componentes para esquadrias - Parte 1: Roldana - Requisitos e métodos de ensaio, 27/07/2011
NBR 15969 -2 - Componentes para esquadrias - Parte 2: Escova de vedação - Requisitos e métodos de ensaio,
27/07/2011
NBR 15281- Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de
edificações, 30/10/2005.
Vidros
NBR NM 293 -Terminologia de vidros planos e dos componentes acessórios a sua aplicação, 31/05/2004
NBR NM 294 - Vidro float, 31/05/2004
NBR NM 295 - Vidro aramado, 30/11/2004
NBR NM 298 - Classificação do vidro plano quanto ao impacto, 30/04/2006
NBR 11706 - Vidros na construção civil,30/04/1992
NBR 14207 - Boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança, 06/01/2009
NBR 14488 - Tampos de vidro para mesa – Requisitos, 26/07/2010
NBR 14564 - Vidros para sistemas de prateleiras - Requisitos e métodos de ensaio, 30/07/2000
NBR 14651 - Fechaduras para portas de vidro – Requisitos, 30/03/2001
NBR 14696 - Espelhos de prata, 8/12/2008
NBR 14697 - Vidro Laminado, 30/05/2001
NBR 14698 - Vidro Temperado, 30/05/2001
NBR 14925 - Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em edificações, 28/02/2003.
NBR 16015 - Vidro insulado — Características, requisitos e métodos de ensaio, 01/03/2012
NBR 16023 - Vidros revestidos para controle solar — Requisitos, classificação e métodos de ensaio, 23/12/2011
NBR 16059 - Sistemas de envidraçamento de sacadas — Requisitos e métodos de ensaio, 16/01/2014.
Revestimentos com argamassas
NBR 7175 - Cal hidratada para argamassas – Requisitos - 30/05/2003
NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos, 30/09/2005.
NBR 13529 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas, Terminologia, 29/07/2013
NBR 13749 - Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas, Especificação, 20/09/2013
Revestimentos de pasta de gesso
NBR 13867 - Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso – material, preparo, aplicação e
acabamento, 30/05/1997.

73
Revestimentos cerâmicos
NBR 13817 - Placas cerâmicas para revestimento – Classificação, 30/04/1997
NBR 13818 - Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio, 30/04/1997.
NBR 15463 - Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato, 03/09/2013.
NBR 14081 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Parte 1 -
Requisitos,10/04/2012.
NBR 14992 - A. R. - Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas - Requisitos
e métodos de ensaios, 30/10/2003.
Tintas e pintura
NBR 11702 – Tintas para edificações não industriais - Classificação, 7/07/2010.
NBR 15079 - Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para
edificações não industriais - Tinta látex nas cores claras, 27/05/2011
NBR 15348 - Tintas para construção civil - Massa niveladora monocomponentes à base de dispersão aquosa
para alvenaria- Requisitos - 30/05/2006
NBR 15494 - Tintas para construção civil — Tinta brilhante à base de solvente com secagem oxidativa —
Requisitos de desempenho de tintas para edificações não industriais, 9/04/2010.
NBR 16211 – Tintas para construção civil – verniz brilhante à base de solvente para uso interior – Requisitos de
desempenho de tintas para edificações não industriais, 29/08/2013
Revestimentos de painéis de alumínio composto (ACM)
NBR 15446 - Painéis de chapas sólidas de alumínio e painéis de material composto de alumínio utilizados em
fachadas e revestimentos arquitetônicos – Requisitos, 04/12/2006.
Revestimentos vinílicos
NBR 7374 - Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes - Requisitos e métodos de ensaio -
30/04/2006
Revestimentos com pedras naturais
NBR 15012 - Rochas para revestimentos de edificações – Terminologia – 02/09/2013
NBR 15844 - Rochas para revestimento – Requisitos para granitos, 10/06/2010
COMPONENTES E SUBSISTEMAS DE PISOS
NBR 7374 - Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes - Requisitos e métodos de ensaio -
30/04/2006
NBR 7686 - Revestimentos têxteis de piso – terminologia e classificação, 30/01/1983.
NBR 9781 - Peças de concreto para pavimentação — Especificação e métodos de ensaio, 07/02/2013
NBR 11801 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos — Requisitos, 10/12/2012
NBR 11802 - Pisos elevados – Especificação, 28/02/1991.
NBR 14050 - Sistemas de revestimento de alto desempenho, à base de resinas epoxídicas e agregados minerais
– Projeto, execução e avaliação do desempenho – Procedimento, 30/04/1998.
NBR 14833-1 - Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência mecânica – Parte 1:
Requisitos, características, classes e métodos de ensaio, 24/03/2014.
NBR 14851-1 - Revestimentos de pisos – Mantas (rolos) e placas de linóleo – Parte 1: Classificação e requisitos,
27/10/2014.
NBR 14917 – Revestimentos resilientes para pisos – manta (rolo) ou placa (régua) vinílica flexível homogênea ou
heterogênea em PVC – Parte 1: requisitos, características e classes, 07/01/2012.
NBR 15799 – Pisos de madeira com e sem acabamento – padronização e classificação, 8/02/2010
(Esta norma trata de pisos do tipo assoalhado)

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NBR 15575 3 – Edificações habitacionais – Desempenho, Parte 3 – Sistemas de pisos, 19/02/2013.
NBR 15805 – Placas de concreto para piso, requisitos e métodos de ensaio, 01/09/2014
NBR 15963 - Alumínio e suas ligas — Chapa lavrada para piso — Requisitos, 13/07/2011
NBR 16071-3 - Playgrounds Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes de impacto, 2/10/2012
Revestimentos cerâmicos
NBR 13817 - Placas cerâmicas para revestimento – Classificação, 30/04/1997
NBR 13818 - Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio, 30/04/1997.
NBR 15463 - Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato, 03/09/2013.
NBR 14081 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Parte 1 -
Requisitos,10/04/2012.
NBR 14992 - A. R. - Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas - Requisitos
e métodos de ensaios, 30/10/2003.
COMPONENTES E SUBSISTEMAS DE COBERTURAS
Telhas e sistemas de telhado
NBR 7196 - Telhas de fibrocimento - Execução de coberturas e fechamentos laterais – Procedimento.
Esta norma inclui projeto de cobertura com telhas de fibrocimento
NBR 7581-1 - Telha ondulada de fibrocimento – Parte 1 – Classificação e requisitos, 01/09/2014.
NBR 7581-3 – Telha ondulada de fibrocimento – Parte 3 – Padronização, 13/09/2012
NBR 8039 - Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa – Procedimento, 30/06/1983.
NBR 13858-1 - Telhas de concreto – parte 1: Projeto e execução de telhados, 30/04/1997.
NBR 13858-2 - Telhas de concreto – parte 2: Requisitos e métodos de ensaio, 23/01/2009.
NBR 14331 - Alumínio e suas ligas – Telhas (chapas corrugadas) – Requisitos, 25/05/2009.
NBR 14513 - Telhas de aço revestido de seção ondulada – Requisitos, 31/03/2008.
NBR 14514 - Telhas de aço revestido de seção trapezoidal – Requisitos, 31/03/2008.
NBR 15253 - Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados em edificações -
Requisitos gerais, 13/11/2014
(Estabelece os requisitos gerais e métodos de ensaios para os perfis de aço formados a frio, com revestimento
metálico, para painéis reticulados utilizados em edificações e destinados à execução de paredes com função
estrutural, estruturas de entrepisos, estruturas de telhados e de fachadas das edificações - light steel framing).
NBR 15310 - Componentes cerâmicos – Telhas – Terminologia, requisitos e métodos de ensaio, 20/02/2009.
NBR 15575 5 – Edificações habitacionais – Desempenho, Parte 5 – Sistemas de coberturas, 19/02/2013.
Forros
NBR 14285-1 - Perfis de PVC rígido para forros, Parte 1: Requisitos, 24/04/2014
NBR 15217 - Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para "drywall" - Requisitos e
métodos de ensaio, 11/03/2009.
NBR 15253 - Perfis de aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados em edificações -
Requisitos gerais, 13/11/2014
(Esta Norma estabelece os requisitos gerais e métodos de ensaios para os perfis de aço formados a frio, com
revestimento metálico, para painéis reticulados utilizados em edificações e destinados à execução de paredes
com função estrutural, estruturas de entrepisos, estruturas de telhados e de fachadas das edificações - light steel
framing).
NBR 15758-2 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para
montagem Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros, 04/09/2009.

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COMPONENTES E SUBSISTEMAS PREDIAIS
Sistemas de transporte vertical
Elevadores
NBR 5666 - Elevadores Elétricos, 30/12/1977.
NBR ISO 9386 - Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida — Requisitos
para segurança, dimensões e operação funcional Parte 2: Elevadores de escadaria para usuários sentados, em
pé e em cadeira de rodas, deslocando-se em um plano inclinado, 04/05/2012
NBR 10982 - Elevadores Elétricos – Dispositivos de operação e sinalização, 30/04/1990.
NBR NM 207 Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação,
30/06/2005
NBR NM 267 Elevadores hidráulicos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação,
30/07/2002
NBR NM 313 - Elevadores de passageiros - requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos
particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência, 02/07/2007.
NBR 10982 - Elevadores elétricos - Dispositivos de operação e sinalização – Padronização,30/04/1990
NBR 12892 - Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida - Requisitos de
segurança para construção e instalação, 18/05/2009.
NBR 14712 - Elevadores elétricos - Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca - Requisitos de
segurança para projeto, fabricação e instalação, 04/09/2013
NBR 15597 - Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores existentes -
Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de
passageiros e cargas, 01/07/2010.
NBR 16042 - Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de segurança para construção e instalação de
elevadores sem casa de máquinas, 03/04/2012
NBR 16200 - Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente —
Requisitos de segurança para construção e instalação, 19/04/2013
Sistemas hidráulicos
Tubos e conexões
NBR 5648- Tubos e conexões de PVC-U com junta soldável para sistemas prediais de água fria — Requisitos,
19/01/2010
NBR 5688 - Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação –
Requisitos, 11/06/2010
NBR 8417 - Sistemas de ramais prediais de água - Tubos de polietileno PE – Requisitos, 30/05/1999
NBR 9052 - Conexão de PVC rígido para junta mecânica para tubos de polietileno PE 5 para ligações prediais de
água – Especificação, 30/09/1985
NBR 9821 - Conexões de PVC rígido de junta soldável para redes de distribuição de água - Tipos –
Padronização, 30/05/1987
NBR 10925 - Cavalete de PVC DN 20 para ramais prediais – Especificação, 30/09/1989
NBR 11304 - Cavalete de polipropileno DN 20 para ramais prediais – Especificação, 30/03/1990
NBR 14122 - Ramal predial - Cavalete galvanizado DN 20 – Requisitos, 30/06/1998
NBR 15420 - Tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil para canalizações de esgotos – Requisitos -
30/11/2006
NBR 15813-1 – Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria - Parte 1:
Tubos de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 – Requisitos”, 18/03/2010.

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NBR 15813-2 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria - Parte 2:
Conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 – Requisitos, 18/03/2010.
NBR 15575 6 – Edificações habitacionais – Desempenho, Parte 6 – Sistemas hidrossanitários, 19/02/2013.
NBR 15939-1- Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Polietileno
reticulado (PE-X) Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio, 15/04/2011
NBR 13206 – Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos – Requisitos,
10/05/2010
NBR 14745- Tubo de cobre sem costura flexível, para condução de fluidos – Requisitos, 07/05/2010
Reservatórios
NBR 5649 - Reservatório de fibrocimento para água potável – Requisitos, 30/04/2006.
NBR 8220 - Reservatório de poliéster, reforçado com fibra de vidro, para água potável para abastecimento de
comunidades de pequeno porte – Especificação, 08/01/2015
NBR 10355 - Reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro - Capacidades nominais - Diâmetros internos
– Padronização, 30/07/1988
NBR 13210 - Reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro para água potável - Requisitos e métodos de
ensaio, 30/12/2005
NBR 14534 - Torneira de bóia para reservatórios prediais de água potável - Requesitos e métodos de ensaio,
30/06/2000
NBR 14863 - Reservatório de aço inoxidável para água potável, 31/08/2012
NBR 14799 - Reservatório com corpo em polietileno, com tampa em polietileno ou em polipropileno, para água
potável, de volume nominal até 2 000 L (inclusive) — Requisitos e métodos de ensaio, 12/09/2011
Metais sanitários e acessórios
NBR 8194 - Medidores de água potável — Padronização, 12/11/2013
NBR 10281 – Torneira de pressão – Requisitos e métodos de ensaio, 30/08/2003
NBR 10283 – Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários, 31/03/2008
NBR 11535 - Misturadores para pia de cozinha tipo mesa, 30/04/1991.
NBR 11815 - Misturadores para pia de cozinha tipo parede - Especificação, 28/02/1991
NBR 12904 – Válvula de descarga. 14/07/2010.
NBR 14005 - Medidor velocimétrico para água fria, de 15 m³/h até 1 500 m³/h de vazão nominal, 30/11/2004
NBR 14162 – Aparelhos sanitários – Sifão – Requisitos e métodos de ensaio,13/10/2011
NBR 14390 - Misturador para lavatório – Requisitos e métodos de ensaio, 30/01/2001.
NBR 14788- Válvulas de esfera – Requisitos, 30/12/2001
NBR 15055- Válvulas-gaveta, globo, angular e de retenção de bronze – Requisitos, 30/04/2004
NBR 15083 - Válvulas-globo e angular de ferro fundido com extremidades roscada e flangeada – Requisitos,
31/05/2004
NBR 15206 - Instalações hidráulicas prediais - Chuveiros ou duchas - Requisitos e métodos de ensaio -
29/04/2005
NBR 15117-Válvulas-gaveta de ferro fundido com extremidades roscada e flangeada – Requisitos, 30/07/2004
NBR 15267- Instalações hidráulicas prediais - Misturador monocomando para lavatório - Requisitos e métodos
de ensaio - 31/10/2005
NBR 15704- Registro - Requisitos e métodos de ensaio - Parte 1: Registro de pressão, 31/03/2011
NBR 15705- Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta - Requisitos e métodos de ensaio, 21/05/2009
NBR 15806 - Sistemas de medição predial remota e centralizada de consumo de água e gás, 23/02/2010
NBR 15747 - Sistemas solares térmicos e seus componentes - Coletores solares Parte 1: Requisitos
gerais,11/08/2009.

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NBR 15748 – Torneiras com mecanismos de vedação não compressíveis, 13/08/2009
NBR 15857 – Válvula de descarga para limpeza de bacias sanitárias — Requisitos e métodos de ensaio,
12/07/2010
Louças sanitárias
NBR 15097-1 - Aparelho sanitário de material cerâmico - Requisitos e métodos de ensaio, 03/01/2011
NBR 15491 - Caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias - Requisitos e métodos de ensaio,
26/11/2010.
Componentes de sistemas de gás
NBR 8130 - Aquecedor de água a gás tipo instantâneo - Requisitos e métodos de ensaio, 30/06/2004
NBR 8613 - Mangueira de PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP),
30/09/1999
NBR 12727 - Medidor de gás tipo diafragma, para instalações residenciais - Requisitos e métodos de ensaios,
01/09/2014.
NBR 13206 – Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos – Requisitos,
10/05/2010
NBR 14462 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Tubos de polietileno PE 80
e PE 100 – Requisitos, 28/02/2000
NBR 14463 - Sistema para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Conexões de polietileno PE
80 e PE 100 – Requisitos, 28/02/2000
NBR 14745- Tubo de cobre sem costura flexível, para condução de fluidos – Requisitos, 07/05/2010
NBR 15203 - Aquecedores de ambiente domésticos não ligados à chaminé (inluindo os de combustão catalítica
difusiva), que utilizam exclusivamente gases liquefeitos de petróleo (GLP) – Especificações, 28/02/2003
NBR 15806 - Sistemas de medição predial remota e centralizada de consumo de água e gás, 23/02/2010
NBR ISO 16486 – 2 -Sistemas de tubulações plásticas para fornecimento de gases combustíveis — Sistemas de
tubos de poliamida não plastificada (PA-U) com união por solda e união mecânica - Parte 2: Tubos, 06/08/2013
NBR ISO 16486 – 3 -Sistemas de tubulações plásticas para fornecimento de gases combustíveis — Sistemas de
tubos de poliamida não plastificada (PA-U) com união por solda e união mecânica - Parte 3: Conexões,
06/08/2013
Componentes de sistemas elétricos e de iluminação
NBR 8451 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia
elétrica - Parte 1: Requisitos, 07/12/2011
NBR ISO 8528 - Grupos geradores de corrente alternada, acionados por motores alternativos de combustão
interna - Parte 1: Aplicação, características e desempenho, 16/12/2014
NBR 9114 - Condutores isolados flexíveis para ligações internas com isolação de borracha etilenopropileno
(EPR) para 130 °C e tensões até 750 V – Especificação, 01/12/2010
NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência, 14/03/2013
NBR 14 519 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) – Especificação, 25/11/2011
NBR 15129 - Luminárias para iluminação pública — Requisitos particulares, 26/07/2012
NBR 15465- Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de
desempenho, 04/08/2008
NBR 16093 - Condutores isolados flexíveis para ligações internas com isolação de borracha - silicone para 200
°C e tensões até 750 V — Requisitos de desempenho, 14/08/2012

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NBR 16205 – 2 - Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base única - Parte 2: Requisitos de
desempenho, 20/08/2013
NBR IEC 60081 - Lâmpadas fluorescentes tubulares para iluminação geral, 30/07/1997
NBR IEC 60598-1 Luminárias Parte 1: Requisitos gerais e ensaios, 09/11/2010.
NBR IEC 60598-2-1 Luminárias Parte 2: Requisitos particulares — Capítulo 1: Luminárias fixas para uso em
iluminação geral, 31/07/2012
NBR IEC 60670-1 - Caixas e invólucros para acessórios elétricos para instalações elétricas fixas domésticas e
análogas
Parte 1: Requisitos gerais – 17/03/2014
NBR IEC 60901 - Lâmpadas fluorescentes de base única - Prescrições de desempenho, 30/01/1997
NBR IEC 60947- 1 - Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão - Parte 1: Regras gerais, 05/06/2013
NBR IEC 60947- 2 - Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjuntores, 21/11/2013
NBR IEC 60947- 3 - Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão - Parte 3: Interruptores, seccionadores,
interruptores-seccionadores e unidades combinadas com fusíveis, 27/02/2014
NBR NM 60669 - Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas Parte 1: Requisitos gerais
(IEC 60669-1:2000, MOD), 29/10/2004
NBR NM 60669 - Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas - Parte 2-2: Requisitos
particulares — Interruptores de comando à distância (telerruptores), 01/04/2014
NBR NM 60669 - Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas Parte 2-3: Requisitos
particulares — Interruptores temporizados (minuterias), 01/04/2014
NBR IEC 60670 – 23 - Caixas e invólucros para dispositivos elétricos para instalações elétricas fixas para uso
doméstico e análogo - Parte 23: Requisitos específicos para caixas e invólucros de piso. 21/01/2015
NBR NM 60898 - Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares (IEC
60898:1995, MOD) – 30/07/2004
NBR NM 61008-2-1 Interruptores a corrente diferencial-residual para usos doméstico e análogos sem dispositivo
de proteção contra sobrecorrentes (RCCB) - Parte 2-1: Aplicabilidade das regras gerais aos RCCB
funcionalmente independentes da tensão de alimentação (IEC 61008-2-1:1990, MOD), - 30/09/2005
NBR IEC 62080 - Dispositivo de sinalização sonora para uso doméstico e análogo, 19/01/2011
Componentes de sistemas de ar condicionado
NBR 7541 - Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar-condicionado – Requisitos, 30/07/2004
NBR 15627 -1 - Condensadores a ar remotos para refrigeração Parte 1: especificação, requisitos de
desempenho e identificação, 22/09/2008.
Esta norma estabelece, para condensadores remotos resfriados a ar utilizados em refrigeração e ar-
condicionado, definições, requisitos mínimos de desempenho, de informações de catálogo e de identificação
NBR 16235 - Dutos fabricados em painéis pré-isolados, 01/11/2013
Componentes de sistemas para proteção e combate a incêndio
NBR 6135 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Especificação, 30/04/1992.
NBR 7240 – 2 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio, Parte 2: Equipamentos de controle e de indicação,
19/04/2012.
NBR 7240 – 3 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio, Parte 3 - Dispositivos de alarme sonoro, 29/01/2015
NBR 7240 – 4 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio, Parte 4: Fontes de alimentação, 17/04/2013.
NBR 7240 – 5 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio, Parte 5: Detectores pontuais de temperatura,
28/01/2014.
NBR 7240 – 11 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio, Parte 11: Acionadores manuais, 07/05/2012.
NBR 9695 - Pó para extinção de incêndio, 17/09/2014

79
NBR 10897 – Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos - Requisito, 07/07/2014.
NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência, 14/03/2013
NBR 11711 - Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes
comerciais e industriais, 30/06/2003
NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência, 30/04/2003
NBR 11785 – Barra antipânico – Requisitos, 30/05/1997
NBR 11836 - Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio, 30/11/1991
NBR 11861 - Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio, 30/10/1998
NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio, 13/09/2013
NBR 13434 – 3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico, Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio,
29/07/2005.
NBR 13714 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, 30/01/2000.
NBR 13768 - Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos, 30/01/1997
NBR 14880 - Saídas de emergência em edifícios — Escada de segurança — Controle de fumaça por
pressurização, 08/01/2014
NBR 14870 -1 - Esguicho para combate a incêndio. Parte 1: Esguicho básico de jato regulável, 07/01/2013.
NBR 14925 - Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em edificações, 28/02/2003.
NBR 15281 - Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartilhamentos específicos de
edificações, 31/10/2005
NBR 15808 - Extintores de incêndio portáteis, 18/12/2013.
NBR 15809 - Extintores de incêndio sobre rodas, 10/12/2013.
NBR 15647 - Tubos e conexões de poli (cloreto de vinila) clorado (CPVC) para sistemas de proteção contra
incêndio por chuveiros automáticos - Requisitos e métodos de ensaio, 8/12/2008
NBR 16021 - Válvula e acessórios para hidrante — Requisitos e métodos de ensaio, 23/12/2011
NBR ISO 16852 - Corta-chamas — Requisitos de desempenho, métodos de ensaio e limites de aplicação,
10/07/2013

80
ANEXO 6
Relação de normas técnicas brasileiras de execução de serviços e controle tecnológico67
(A qualquer momento podem surgir novas normas que devem ser analisadas verificando-se se
interferem em alguma disciplina de projeto. As existentes podem ser canceladas, canceladas e
substituídas por outras normas ou ainda revisadas.)

NORMAS DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS


Levantamento topográfico
NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico, 30/05/1994. Errata em 30/05/1994.
Solos e fundações
NBR 6122 – Projeto e execução de fundações, 20/09/2010.
NBR 5629 - Execução de tirantes ancorados no terreno - 17/03/2006
Estruturas: Fôrmas e Escoramentos
NBR 15696 - Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto, dimensionamento e procedimentos
executivos, 15/04/2009
Estruturas: Concreto
NBR 9062 – Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado, 04/12/2006.
NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento – Procedimento, 15/01/2015
NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento, 30/04/2004.
Estruturas: Alvenaria Estrutural
NBR 15812 - Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos - Parte 2: Execução e controle de obras, 15/03/2010.
NBR 15961 - Alvenaria estrutural — Blocos de concreto - Parte 2: Execução e controle de obras, 18/07/2011.
Estruturas: Paredes de Concreto Moldadas “in loco”
NBR 16055 – Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações – requisitos e
procedimentos, 10/05/2012.
Estruturas de madeira
NBR 7190 - Projeto de estruturas de madeira, 30/08/1997.
Vedação: Alvenaria
NBR 8545 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos, 30/07/1984.
NBR 14956-1 – Blocos de concreto celular autoclavado – Execução de alvenaria sem função estrutural – Parte 1:
Procedimento com argamassa colante industrializada, 30/04/2013.
NBR 14956-2 – Bloco de concreto celular autoclavado – Execução de alvenaria sem função estrutural – Parte 2:
Procedimento com argamassa convencional, 30/04/2013.
NBR 14974-2 - Bloco sílico-calcário para alvenaria Parte 2: Procedimentos para execução de alvenaria,
30/08/2003

6Esta relação inclui normas de projeto que contemplam itens de execução de obra relativas àquele projeto.
Estão listadas as normas de controle tecnológico mais diretamente relacionadas ao controle a ser realizado
pelas empresas construtoras. Não estão listadas as normas de método de ensaios relacionadas à fabricação
de materiais, componentes e sistemas construtivos.

7
Atualizada pelo Catálogo da ABNT até 15/03/2015.
Atualizar verificando normas publicadas por período (mês, por exemplo) em www.abntcatalogo.org.br fazendo
a pesquisa de normas publicadas no período.

81
Vedação: Drywall
NBR 15758-1 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos
para montagem - Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes, 04/09/2009.
NBR 15758-2 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para
montagem Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros, 04/09/2009.
NBR 15758-3- Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos
para montagem Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos, 04/09/2009.
Vedação: Envidraçamento
NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil, 30/11/1989
Vedação: Impermeabilização
NBR 9574 – Execução de impermeabilização, 01/12/2008.
Vedação: Pintura
NBR 13245:2011- Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais —
Preparação de superfície - 17/06/2011
Vedação: Revestimentos com Argamassa
NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento,
30/08/1998
NBR 13867 - Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso – material, preparo, aplicação e
acabamento, 30/05/1997.
Vedação: Revestimentos Cerâmicos
NBR 13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento,30/09/1997.
NBR 13754 - Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante –
Procedimento, 30/12/1996.
Vedação: Revestimentos com Rochas
NBR 15846 - Rochas para revestimento – Projeto, execução e inspeção de revestimento de fachadas de
edificações com placas fixadas por insertos metálicos, 14/06/2010
Pisos
NBR 12260 - Execução de piso com argamassa de alta resistência mecânica — Procedimento, 11/12/2012
NBR 13753 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante – Procedimento, 30/12/1996.
NBR 14050 - Sistemas de revestimento de alto desempenho, à base de resinas epoxídicas e agregados minerais
– Projeto, execução e avaliação do desempenho – Procedimento, 30/04/1998.
NBR 14851-2 Revestimentos de pisos – Mantas (rolos) e placas de linóleo – Parte 2: Procedimento para
aplicação e manutenção, 27/02/2014.
NBR 14833-2 - Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência mecânica – Parte 2:
Procedimentos para aplicação e manutenção, 24/03/2014.
NBR 14917 – Revestimentos resilientes para pisos – manta (rolo) ou placa (régua) vinílica flexível homogênea ou
heterogênea em PVC – Parte 2: Parte 2: Procedimentos para seleção, utilização, instalação, conservação e
limpeza, 07/12/2011.
NBR 15953 - Pavimento intertravado com peças de concreto — Execução - 25/06/2011.
Playgrounds
NBR 16071-6 - Playgrounds - Parte 6: Instalação, 2/10/2012
Piscinas
NBR 9816 – Piscinas – terminologia, 30/05/1987

82
NBR 9818 - Projeto e execução de piscina (tanque e área circundante) – Procedimento, 30/05/1987
NBR 10339 - Projeto e execução de piscina - Sistema de recirculação e tratamento – Procedimento, 30/06/1988
NBR 10819 - Projeto e execução de piscina (casa de máquinas, vestiários e banheiros) – Procedimento,
30/11/1989
NBR 11238 - Segurança e higiene de piscinas – Procedimento, 30/08/1990
Telhados
NBR 7196 - Telhas de fibrocimento - Execução de coberturas e fechamentos laterais – Procedimento,
11/11/2014.
Esta norma inclui projeto de cobertura com telhas de fibrocimento.
NBR 8039 - Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa – Procedimento, 30/06/1983.
NBR 13858 - Telhas de concreto - Parte 1: Projeto e execução de telhados – 30/04/1997
Guarda-corpos
NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação, 28/01/2008
Sistemas Prediais Hidráulicos
NBR 5626 – Instalação predial de água fria, 30/08/1998.
NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente, 30/09/1993.
NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução, 30/09/1999.
NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais, 30/12/1989.
NBR 15097-2 - Aparelho sanitário de material cerâmico Parte 2: Procedimento para instalação, 3/01/2011
NBR 15813-3 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria - Parte 3: Tubos
e conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 - Montagem, instalação, armazenamento e
manuseio, 18/03/2010.
NBR 15345 - Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre – Procedimento, 21/12/2013
NBR 15884 - Sistema de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Policloreto de
vinila clorado (CPVC) Parte 3: Montagem, instalação, armazenamento e manuseio.21/11/2010
NBR 15939-3 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Polietileno
reticulado (PE-X) Parte 3: Procedimentos para instalação, - 19/05/2011
NBR 16057 - Sistema de aquecimento de água a gás (SAAG) — Projeto e instalação, 19/04/2012
Sistemas Prediais de Aquecimento Solar
NBR 15569 - Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto - Projeto e instalação, 18/02/2008
Sistemas Prediais de Gás
NBR 13103 - Instalação de aparelhos a gás para uso residencial — Requisitos. 16/02/2011.
NBR 13523 - Central de gás liquefeito de petróleo – GLP - 11/08/2008
NBR 15358 - Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não residencial de até
400 kPa — Projeto e execução, 20/02/2014
NBR 15526 - Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais -
Projeto e execução. 06/12/2012
NBR 15923 - Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações residenciais e
instalação de aparelhos a gás para uso residencial — Procedimento - 01/03/2011
NBR ISO 16486-6 - Sistemas de tubulações plásticas para fornecimento de gases combustíveis — Sistemas de
tubos de poliamida não plastificada (PA-U) com união por solda e união mecânicas - Parte 6: Código de práticas
para projeto, manuseio e instalação
Sistemas Prediais de Proteção e Combate a Incêndio
NBR 17240 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção
de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos, 1/10/2020

83
Sistemas Prediais Elétricos
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, 30/09/2004. Errata em 17/03/2008.
NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, 29/07/2005.
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público – procedimento, 28/02/1996.
NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV, 31/05/2005
Sistemas de Ar-Condicionado
NBR 15848 - Sistemas de ar condicionado e ventilação – Procedimentos e requisitos relativos às atividades de
construção, reformas, operação e manutenção das instalações que afetam a qualidade do ar interior (QAI).
11/07/2010.
Elevadores
NBR 5666 - Elevadores elétricos, 30/12/1977.
NBR ISO 9386 - Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida — Requisitos
para segurança, dimensões e operação funcional Parte 2: Elevadores de escadaria para usuários sentados, em
pé e em cadeira de rodas, deslocando-se em um plano inclinado, 04/05/2012
NBR 10982 - Elevadores Elétricos – Dispositivos de operação e sinalização, 30/04/1990.
NBR NM 207 Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação,
30/06/2005
NBR NM 267 Elevadores hidráulicos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação,
30/07/2002
NBR NM 313 - Elevadores de passageiros - requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos
particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência, 02/07/2007.
NBR 10982 - Elevadores elétricos - Dispositivos de operação e sinalização – Padronização,30/04/1990
NBR 12892 - Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida - Requisitos de
segurança para construção e instalação, 18/05/2009.
NBR 14712 - Elevadores elétricos - Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca - Requisitos de
segurança para projeto, fabricação e instalação, 04/09/2013
NBR 15597 - Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores existentes -
Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de
passageiros e cargas, 01/07/2010.
NBR 16042 - Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de segurança para construção e instalação de
elevadores sem casa de máquinas, 03/04/2012
NBR 16200 - Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente —
Requisitos de segurança para construção e instalação, 19/04/2013

NORMAS DE CONTROLE TECNOLÓGICO


Solos e fundações
NBR 5681 – Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações, 30/11/1980.
NBR 6457 – Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização,
30/08/1986.
NBR 6459 – Solo – Determinação do limite de liquidez, 30/10/1984.
NBR 6484 – Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio, 28/02/2001.
NBR 6489 – Prova de carga direta sobre terreno de fundação, 30/12/1984.
NBR 8036 - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios –
Procedimento, 30/06/1983

84
NBR 12069 – Solo – Ensaio de penetração de cone in situ (CPT), 30/06/1991.
NBR 12131 – Estacas – Prova de carga estática – Método de ensaio, 16/10/2006.
NBR 13208 - Estacas - Ensaio de carregamento dinâmico, 04/06/2007.
Estruturas
NBR 5738 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova, 28/01/2015
NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos, 28/05/2007.
NBR 7680 - Concreto - Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1:
Resistência à compressão axial. 06/02/2015
NBR 7680 - Concreto - Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto. Parte 2:
Resistência à tração na flexão. 04/02/2015
NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e
consistência. 29/01/2015
NBR 9535 - Compensado - Determinação do inchamento - Método de ensaio - 16/05/2011
NBR 9607 – Prova de carga em estruturas de concreto armado e protendido, 11/12/2012
NBR 10342 –Concreto – Perda de abatimento, 11/10/2012.
NM 67 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de con, 28/02/1998.
NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento,
06/02/2015
NBR 15577 - Agregados - Reatividade álcali-agregado. Parte 1: Guia para avaliação da reatividade potencial e
medidas preventivas para uso de agregados em concreto, 24/11/2008.
NBR 15577 - Agregados - Reatividade álcali-agregado Parte 3: Análise petrográfIca para verificação da
potencialidade reativa de agregados em presença de álcalis do concreto, 24/11/2008.
NBR 15823 - Concreto auto-adensável - Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco,
13/04/2010
Vedação: Alvenaria
NBR 12118 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Métodos de Ensaio, 26/04/2013
NBR 14974 – Bloco sílico calcário para alvenaria. Parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaio,
30/08/2003.
NBR 15270-3 - Componentes cerâmicos Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação -
Métodos de ensaio - 31/08/2005
NBR 14321 - Paredes de alvenaria estrutural - Determinação da resistência ao cisalhamento, 30/05/1999
Esta norma se refere a alvenaria de blocos de concreto.
NBR 14322 - Paredes de alvenaria estrutural - Verificação da resistência à flexão simples ou à flexo-
compressão, 30/05/1999.
Esta norma se refere a alvenaria de blocos de concreto.
Vedação: Argamassas de Assentamento, Revestimento e Argamassas Colantes
NBR 12041 - Argamassa de alta resistência mecânica para pisos — Determinação da resistência à compressão
simples e tração por compressão diametral, 11/12/2012.
NBR 13528 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de
aderência à tração, 09/02/2010.
NBR 13276 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e
determinação do índice de consistência, 30/09/2005.
NBR 13277 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da retenção de
água,30/09/2005.
NBR 13278 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da densidade
de massa e do teor de ar incorporado, 30/09/2005
85
NBR 13279 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da resistência à
tração na flexão e à compressão, 30/09/2005.
NBR 13280 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da densidade
de massa aparente no estado endurecido, 30/09/2005.
NBR 14081-2. Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas- Parte 2: Execução
do substrato-padrão e aplicação da argamassa para ensaios, 10/04/2012.
NBR 14081 – 3. Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Parte 3:
Determinação do tempo em aberto, 10/04/2012.
NBR 14081 – 4. Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Parte 4:
Determinação da resistência de aderência à tração, 10/04/2012
NBR 14081 – 5. Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Parte 5:
Determinação do deslizamento, 10/04/2012
NBR 14086 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação da
densidade de massa aparente, 31/12/2004.
NBR 14992 - A.R. - Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas - Requisitos
e métodos de ensaios, 30/10/2003
NBR 15258 - Argamassa para revestimento de paredes e tetos - Determinação da resistência potencial de
aderência à tração,30/09/2005.
NBR 15259 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da absorção de
água por capilaridade e do coeficiente de capilaridade, 30/09/2005.
NBR 15261 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação da variação
dimensional (retratação ou expansão linear), 30/09/2005.
NBR 15839 - Argamassa de assentamento e revestimento de paredes e tetos – Caracterização reológica pelo
método “squeeze-flow”, 07/06/2010.
NBR 15630 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação do módulo de
elasticidade dinâmico através da propagação de onda ultra-sônica, 29/09/2008.
Vedação: Gesso Acartonado (Drywall)
NBR 14715-2 - Chapas de gesso para drywall - Parte 2 - Métodos de ensaio, 9/04/2010
Vedação: Serviços de Pintura
NBR 14847 – Inspeção de serviços de pintura em superfícies metálicas – Procedimento, 30/04/2002.
NBR 14951 – Sistemas de pintura em superfícies metálicas – defeitos e correções, 30/04/2003
Playgrounds
NBR 16071 - 4 - Playgrounds Parte 4: Métodos de ensaio, 2/10/2012
Iluminação (natural e artificial)
NBR 15206 - Instalações hidráulicas prediais - Chuveiros ou duchas - Requisitos e métodos de ensaio -
29/04/2005
NBR 15215-4 - Iluminação natural Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de
edificações - Método de medição, 29/04/2005
Segurança contra Incêndio
NBR 13434-3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio.
Manutenção
NBR 5674 – Manutenção de edificações – Procedimento, 30/09/1999.
NBR 14037 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações —
Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos, 28/08/2011.
NBR 16071-7 - Playgrounds - Parte 7: Inspeção, manutenção e utilização, 2/10/2012

86
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À EXECUÇÃO DE OBRAS DE EDIFICAÇÕES
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego8
NR 03 – Embargo ou interdição, 08/06/1978 atualizada em 09/03/1983.
NR 06 – Equipamentos de proteção individual (EPI), 08/06/1978. Última atualização, 23/07/2014.
NR 07 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 08/06/1978. Última atualização: 09/12/2013.
NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade, 08/06/1978 atualizada 07/12/2004.
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, 08/06/1978 atualizada em
01/06/2004.
NR 11 – Anexo I - Regulamento Técnico de Procedimentos para Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Chapas de Mármore, Granito e outras Rochas, 17/09/2003.
NR 12 - Máquinas e Equipamentos, 08/06/1978 atualizada em 28/01/1997.
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres (estabelece tolerâncias para ruídos, temperaturas, poeira, etc),
08/06/1978 atualizada em 11/03/2008.
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, 08/06/1978 atualizada em
07/03/2008.
NR 23 – Proteção Contra Incêndios, 08/06/1978 atualizada em 09/10/2001.
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho, 08/06/1978.
NR 28 – Fiscalização e penalidades, 08/06/1978, última atualização em 09/01/2015. Estabelece os critérios de
fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalhador.
NR 35 – Trabalho em altura, 23/03/2012. Atualizada em 28/04/2014 e 24/09/2014.

8 Normas do Ministério do Trabalho e Emprego atualizar diretamente no website do Ministério


(http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm)
87
ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO NOS EMPREENDIMENTOS DE HIS
BASEADAS NA ABNT NBR 15575 - EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO
Orientações ao Agente Financeiro para Recebimento e Análise dos Projetos

27 de agosto de 2015

88
Sumário

INTRODUÇÃO
PROPOSTA DE SOLICITAÇÃO DE FINANCIAMENTO
Verificação de documentação legal
Verificação de Itens Declaratórios
Verificação de Projeto
Anexo 1 – Relação de itens a serem verificados na análise de propostas

89
INTRODUÇÃO
A verificação das condições em que um empreendimento é desenvolvido, para comprovação do
atendimento às normas técnicas e legislação, deve abranger três etapas de avaliação e análise da
conformidade ao documento “Especificações de desempenho nos empreendimentos de HIS
baseadas na ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho”:
− Etapa 1: Proposta de Solicitação de Financiamento;
− Etapa 2: Projetos Executivos;
− Etapa 3: Execução da Obra.
Este documento tem por objetivo apoiar o Agente Financeiro na Etapa 1 – Proposta de Solicitação
de Financiamento, no processo de análise da conformidade ao documento “Especificações de
desempenho nos empreendimentos de HIS baseadas na ABNT NBR 15575 – Edificações
Habitacionais – Desempenho”.
As Etapas 2 e 3 serão detalhadas em documentos específicos para avaliação da conformidade de
projetos executivos e execução da obra.
A responsabilidade pelo atendimento às normas e cumprimento dos requisitos de desempenho da
ABNT NBR 15575 nas fases de projeto, especificação e execução é do
empreendedor/incorporador, construtora, projetistas e fabricantes de materiais e componentes,
conforme previsto e definido pela própria ABNT NBR15575, Parte 1, item 5 Incumbências dos
intervenientes.
As informações contidas neste documento devem ser incorporadas aos procedimentos
específicos de análise de propostas de cada Agente Financeiro.

PROPOSTA DE SOLICITAÇÃO DE FINANCIAMENTO


Na etapa de análise de propostas, cabe ao Agente Financeiro se certificar de que o proponente
está ciente de suas responsabilidades e demonstra intenção e capacidade de atendimento às
normas técnicas e legislação.
Independentemente do que a legislação municipal exigir como elementos técnicos para aprovação
de projetos, o Agente Financeiro deve verificar as evidências de atendimento aos requisitos que
são pertinentes a este estágio de desenvolvimento do empreendimento em conformidade ao
documento “Especificações de desempenho nos empreendimentos de HIS, baseadas na ABNT
NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho”.
A etapa de análise de propostas abrange três aspectos:
− Verificação de Documentação Legal;
− Verificação de Itens Declaratórios;
− Verificação de Projeto.

90
O Anexo 1 apresenta a relação de itens a serem verificados pela equipe técnica do Agente
Financeiro responsável pela análise de propostas, que deve apontar lacunas ou inconsistências a
serem sanadas pelo proponente para aprovação da solicitação de financiamento.
Durante a verificação do material apresentado pelo Proponente, cabe ao Agente Financeiro, em
cada item, preencher a coluna "não atende". Na coluna "evidência" deve ser fundamentada a
razão da decisão com base na documentação apresentada pelo Proponente (número da planta,
página do memorial descritivo, declaração de projetista, entre outros).
Verificação de documentação legal
O Agente Financeiro procederá análise da documentação legal conforme Anexo 1.
Verificação de Itens Declaratórios
Os itens declaratórios registram a ciência, pelo proponente, das responsabilidades e atribuições
assumidas ao receber a aprovação do financiamento. As declarações devem ser apresentadas
em via original, assinadas pelo proponente e com firma reconhecida. As declarações podem
também ser assinadas pelos responsáveis técnicos de cada disciplina, sem excluir a
responsabilidade do proponente.
Verificação de Projeto
O Agente Financeiro receberá o Projeto, composto por memorial descritivo, especificação de
materiais, componentes e sistemas construtivos, plantas, vistas e detalhes. O Projeto deve conter
todos os elementos necessários para o perfeito entendimento do empreendimento a ser
financiado. A documentação de projeto deve apresentar identificação de local, data e assinatura
original do projetista responsável e seu número de registro no respectivo Conselho Profissional
(CREA/CAU) e estar acompanhada pela ART/RRT do responsável.
As plantas devem conter layout dos ambientes, com dimensões de mobiliário, em conformidade
com o Anexo F da ABNT NBR 15575.

91
Anexo 1 – Relação de itens a serem verificados na análise de propostas
Verificação de Documentação Legal

Item atende não evidência


atende

1. ART/RRT dos responsáveis pelos projetos apresentados (prefeitura, arquitetura e


outros que forem apresentados para análise de proposta).

2. Diretrizes da concessionária de saneamento básico com viabilidade de


atendimento.

3. Diretrizes da concessionária de energia elétrica com viabilidade de atendimento.

4. Diretrizes da concessionária de gás com viabilidade de atendimento, quando for o


caso.

5. Licenças de órgãos ambientais, quando for o caso.

6. DATec dos materiais, componentes e subsistemas/sistemas construtivos


inovadores, conforme SINAT do PBQP-H, quando for o caso.

Verificação de Itens Declaratórios

Item atende não evidência


atende

7. De que atende ao documento “Especificações de desempenho nos


empreendimentos de HIS – Habitação de Interesse Social, baseadas na ABNT
NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho” do Ministério das Cidades.

8. De que foram identificados os riscos previsíveis, de acordo com a ABNT


NBR15575, e que os mesmos serão objeto dos estudos técnicos necessários para
obtenção de soluções para eventuais condições que possam afetar o desempenho
do empreendimento ou do seu entorno – regime de chuvas (granizo inclusive),
geadas e neve, regime de ventos, necessidade de realização de obras de
contenção de taludes.

9. De que foram avaliadas as condições do terreno no que se refere a eventual


contaminação, passivo ambiental, agressividade do solo, do ar e das águas, entre
outros, e que, em caso de qualquer destas condições, serão realizados os estudos
técnicos necessários para obtenção de soluções para eventuais condições que
possam afetar o desempenho do empreendimento ou do seu entorno.

10. De que será comprovado o atendimento das exigências relativas a ventilação


natural em garagens fechadas ou subsolos, conforme legislação. Caso contrário,
que será elaborado um projeto de ventilação mecânica para estas áreas.

11. De que, ao final da execução, será entregue ao Agente Financeiro o Manual de


Uso, Operação e Manutenção do empreendimento em conformidade com as
especificações do documento “Especificações de desempenho nos
empreendimentos de HIS baseadas na ABNT NBR 15575 – Edificações
Habitacionais – Desempenho”, compatibilizado com o Memorial Descritivo.

92
12. De que serão entregues, antes do início dos projetos executivos, os estudos
técnicos necessários para adequada implantação do empreendimento no terreno
conforme item A 2.1 do documento “Especificações de desempenho nos
empreendimentos de HIS baseadas na ABNT NBR 15575 – Edificações
Habitacionais – Desempenho”.

13. De que será realizada análise de investigação de subsolo e do impacto da


edificação a ser construída sobre a integridade das edificações vizinhas, quando
aplicável.

Verificação de Projeto: Memorial Descritivo


Na etapa de verificação do Memorial Descritivo do Projeto, a atribuição do Agente Financeiro
consiste na conferência dos itens da tabela abaixo, que deverão estar explicitados no Memorial
Descritivo do Projeto:

Item atende não evidência


atende

14. Relação de leis e normas atendidas pelo empreendimento.

15. População total provável considerada para efeito de dimensionamento de


reservatórios de água potável, rotas de evacuação e saídas de incêndio, cálculo do
tráfego de elevadores, largura de escadas, corredores e outros, quando aplicável.

16. Descrição dos ambientes das áreas comuns e seus usos previstos, com
identificação dos ambientes considerados molhados, molháveis e secos.

17. Outras considerações em relação ao uso e operação (premissas) adotadas em


projeto como, por exemplo, fluxo de automóveis para cálculo de exaustão de
garagens, premissa de atender necessidades específicas de segurança no uso para
idosos ou portadores de necessidades especiais, premissas específicas de cargas
ou esforços considerados.

18. Condições de uso, operação e manutenção que irão compor o Manual de Uso,
Operação e Manutenção.

19. Zona bioclimática da cidade do empreendimento (ABNT NBR 15220 Parte 3).

20. Região de vento (ABNT NBR 6123).

21. Altura máxima da edificação (metros) e número de pavimentos.

22. Classe de ruído do local do empreendimento (ABNT NBR 15575 Parte 4 e ABNT
NBR 10151 ou segundo o critério de enquadramento em classe de ruído conforme
Manual do Proponente).

23. Proximidade de fontes específicas de ruído do entorno existentes na época do


projeto (ABNT NBR 15575 Parte 4: estádios, aeroportos, ferrovias, rodovias), com
explicitação da distância.

24. Proximidade de pedreira, fábrica, arena esportiva, espaços usados para


apresentações artísticas, com explicitação da distância.

25. Proximidade da orla marítima, com explicitação da distância.

93
26. Proximidade de fontes de poluição do ar como avenidas de tráfego intenso,
indústrias, com explicitação da distância.

27. Especificações técnicas de todos os materiais e componentes a serem utilizados,


com informações sobre suas características de desempenho; especificação de vida
útil prevista, conforme as condições de uso consideradas para o empreendimento
(que também devem estar definidas no memorial descritivo).

28. Especificação de vidros de segurança (aramado, laminado ou temperado) em


alturas abaixo de 1,10 m a partir do nível do piso.

29. Especificação de pisos de áreas molhadas (banheiro com chuveiro – em toda a sua
extensão, áreas de serviços e áreas externas descobertas), de terraços/varandas,
de rampas e escadas das áreas privativas e comuns com coeficiente de atrito ≥0,4
(demonstrado por ficha técnica com ensaio fornecido pelo fabricante).

30. Número de unidades acessíveis conforme legislação ou definidos pelos programas


de HIS.

31. Para soluções não contempladas no Catálogo do Ministério das Cidades ou no


SINAT, comprovação, por meio de ensaios, do atendimento ao desempenho dos
subsistemas especificados no empreendimento conforme ABNT NBR 15575.

Para empreendimentos Faixa 1, do PMCMV, devem também ser verificados em Memorial


Descritivo os itens exigíveis pelo Programa, conforme especificações mínimas vigentes do
MCidades.

Verificação de Projeto: plantas, cortes, esquemas e detalhes


Na etapa de verificação dos elementos gráficos do Projeto (plantas, cortes, esquemas e detalhes),
a atribuição do Agente Financeiro consiste na análise do atendimento pelo Proponente, dos itens
relacionados na tabela abaixo.

Item atende não evidência


atende

32. Projeto de Implantação do Empreendimento contendo, ao menos, cotas de situação


das edificações no terreno, cotas de ruas e vias de acesso e projeto de drenagem,
devendo ser verificado:
- cotas de soleira;
- cotas de nível;
- tratamento de desníveis;
- afastamentos;
- direção e caimento do sistema de drenagem e posicionamento dos elementos de
captação.
Estas informações podem ser apresentadas em plantas separadas e não precisam estar
compatibilizadas nesta fase do empreendimento.
33. Desníveis em Áreas Comuns:
− devem estar claras no projeto as diferenças de níveis em todas as áreas comuns;
− em locais com desnível igual ou maior que 1,0 m deve haver guarda-corpo, com
indicação de estar em conformidade à ABNT NBR 14718.

94
34. Desníveis e caimentos de pisos internos das unidades: identificação clara de
caimentos dos pisos, desníveis entre áreas secas e molhadas, box de chuveiro e
desníveis entre pisos internos e externos.

35. Previsão de acesso a pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida e
idosos nas áreas comuns, devendo ser verificado:
- rota acessível;
- rampas;
- escadas;
- circulações;
- estacionamentos;
- elevadores;
- banheiros e demais equipamentos de uso comum.
36. Adaptações necessárias para pessoas com deficiência física ou com mobilidade
reduzida nos percentuais previstos na legislação ou definido pelo programa, para as
áreas privativas, devendo ser verificado:
- áreas de manobra;
- áreas de aproximação;
- áreas de transferência;
- larguras mínimas dos cômodos;
- desníveis;
- dispositivos de acessibilidade.
37. Identificação de áreas secas, molhadas e molháveis das áreas comuns e privativas.

38. Controles de acesso: existência de dispositivo de controle de acesso como portas


ou gradis nas seguintes áreas:
− Centrais de gás, cabines de força, geradores de energia;
− Partes elevadas, como áticos e coberturas;
− Piscinas (e entre piscinas de adulto e infantil).
39. Pé-direito mínimo de 2,50 m (exceto em vestíbulos, halls, corredores, instalações
sanitárias e despensas onde o mínimo deve ser de 2,30 m).
Tetos com vigas, inclinados, abobadados ou, em geral, contendo superfícies salientes,
altura piso a piso e pé-direito mínimo devem ser mantidos, pelo menos, em 80 % da
superfície do teto, admitindo-se na superfície restante que o pé-direito livre possa
descer até ao mínimo de 2,30m.

40. Acessos a todas as unidades (halls sociais e de serviços, corredores, escadas)


atendem as áreas mínimas necessárias para manobras e circulação (ABNT
NBR9070 e ABNT NBR9050).

41. Aberturas para ventilação conforme código de obras local ou, na sua ausência,
conforme ABNT NBR 15575 parte 4.

42. Recuos mínimos entre fachadas de edificações adjacentes com indicação do


número de pavimentos.

Para empreendimentos Faixa 1, do PMCMV, devem também ser verificados em planta os itens
exigíveis pelo Programa, conforme especificações mínimas vigentes do MCidades.

95
ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO NOS EMPREENDIMENTOS DE HIS
BASEADAS NA ABNT NBR 15575 - EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO
Catálogo de Desempenho de Subsistemas Convencionais

15 de setembro de 2015

96
Sumário

INTRODUÇÃO

CONTEÚDO DO CATÁLOGO

EXEMPLO – SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL

Anexo 1 – Catálogo: Exemplos de Sistemas de Vedação Vertical

97
INTRODUÇÃO
Este documento tem por objetivo apresentar e orientar a utilização de fichas para escolha de
sistemas, subsistemas e elementos construtivos que atendam aos requisitos de desempenho
estabelecidos na ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho.
Os dados apresentados neste documento resultam de relatórios técnicos cedidos, a pedido do
Ministério das Cidades, por empresas, entidades e instituições do setor da Construção Civil,
contendo resultados de ensaios e avaliações técnicas. Estes dados foram analisados pelo Comitê
Técnico e grupo de especialistas composto para esta finalidade pelo Ministério das Cidades, com
relação à metodologia de ensaio, características das amostras e resultados apresentados.
Todos os dados selecionados para compor as fichas deste documento representam o
desempenho de amostras de sistemas, subsistemas e elementos que foram ensaiados segundo
as respectivas normas técnicas, conforme prevê a ABNT NBR 15575.
Tais informações podem ser utilizadas para especificar elementos e subsistemas com as mesmas
características das amostras ensaiadas. Para se obter o mesmo desempenho na edificação
construída, em relação aos vários requisitos aqui apresentados, é necessário que sejam
respeitados as medidas de controle tecnológico previstas na normalização, as boas práticas de
execução e outros cuidados relacionados neste documento. Assim, cabe à construtora
estabelecer procedimentos de execução e sistema de verificação/inspeção que efetivamente
controlem as variáveis que influenciam o desempenho dos sistemas.
O desempenho dos sistemas, subsistemas e elementos é, também, influenciado pelas
características técnicas dos seus componentes sendo, assim, fundamental utilizar, apenas,
produtos fabricados em conformidade às normas técnicas.
Os relatórios de ensaios recebidos e analisados não permitem a apresentação de resultados de
desempenho para todos os requisitos num mesmo subsistema ou elemento. Eventualmente, as
soluções selecionadas para compor as fichas ainda poderão requerer ensaios complementares
para completa caracterização.

Identificação dos relatórios utilizados:


Cada subsistema ou elemento construtivo que compõe as fichas é apresentado com os resultados
de ensaios realizados em relação aos requisitos da ABNT NBR 15575.
Os relatórios de ensaios, que deram origem aos dados apresentados nas fichas, foram
codificados para preservar a identidade das empresas responsáveis pelos mesmos. Os códigos
permitem, ao Ministério das Cidades, a rastreabilidade das informações.
Responsabilidade pelos dados
A responsabilidade pelos resultados dos ensaios é das instituições que realizaram estes ensaios.
A utilização ou não de dados fornecidos, nas fichas técnicas, foi definida a partir da verificação da
caracterização das amostras, conformidade dos métodos de ensaio utilizados e consistência das
informações.

98
CONTEÚDO DO CATÁLOGO
O Catálogo de Desempenho de Subsistemas Convencionais abrange todos os subsistemas que
compõem Habitações de Interesse Social, sejam edificações térreas ou edificações com mais de
um pavimento.
O Catálogo é composto por fichas que representam possíveis soluções que atendem os requisitos
de desempenho da ABNT NBR 15575.
Cada ficha apresenta a caracterização da solução, os requisitos, critérios e parâmetros de
desempenho da ABNT NBR 15575 e os resultados fornecidos nos relatórios de ensaio, que
comprovam o atendimento.
E, finalmente, para cada subsistema são apresentadas orientações para projeto e/ou execução,
referentes a aspectos que possam comprometer seu desempenho.
O Catálogo tem caráter evolutivo tanto no sentido de preenchimento de lacunas ainda existentes
nas fichas atuais quanto no sentido de incorporação de novas fichas, à medida que sejam
realizados novos ensaios.
O Catálogo estará disponível em site do Ministério das Cidades. Em função da dinâmica de
elaboração das fichas, recomenda-se aos interessados o acesso contínuo e permanente ao site,
para garantia de utilização de fichas atualizadas.
O Anexo I apresenta, a título de exemplo, fichas de algumas soluções para sistemas de vedação
vertical. O conjunto completo de soluções para este e demais subsistemas deve ser obtido no site
do Ministério das Cidades.

99
ANEXO 1
CATÁLOGO: EXEMPLOS DE SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL
Para exemplificar a forma como as informações são fornecidas no Catálogo, este documento
apresenta, para três sistemas de vedação vertical, aspectos de projeto e execução que podem
comprometer o desempenho e as respectivas fichas técnicas. Estas fichas destinam-se apenas a
exemplificar a forma de apresentação de conteúdo.
Por ser o Catálogo um documento dinâmico, com permanente possibilidade de inclusão de dados
em fichas já publicadas e de inclusão de novas fichas, recomenda-se que, para utilização, as
fichas sejam sempre obtidas a partir do site do Ministério das Cidades, como garantia de utilização
de versões atualizadas.
Sistemas de Vedação Vertical: cuidados de projeto e de execução
a) Alvenaria de Blocos de Concreto e de Blocos Cerâmicos
Os blocos e as argamassas a serem utilizados nas obras devem apresentar, obrigatoriamente, as
mesmas características dos blocos e argamassas das paredes usadas como referência de
desempenho neste documento, para que seja possível se obter o desempenho aqui apresentado.
Os blocos devem ser assentados respeitando o mesmo sentido dos furos que foi utilizado na
parede que foi ensaiada e está sendo utilizada como referência de desempenho.
Juntas verticais e horizontais devem ser bem preenchidas com argamassa, evitando-se vazios
que transpassem a parede e permitam a passagem de som ou que possam comprometer os
vários aspectos de desempenho, como o estrutural, a estanqueidade, a permeabilidade, o TRRF
etc. Da mesma forma, a fixação superior na junção alvenaria-viga ou alvenaria-laje e a fixação
lateral entre alvenaria e pilar ou alvenaria e alvenaria deve ser perfeitamente vedada.
Em paredes que são solicitadas em requisitos de desempenho acústico, devem ser evitados,
como premissa de projeto, passagem de tubulações e instalação de caixas ou quadros de
instalações elétricas, pois são pontos pelos quais pode haver passagem de som. Caixas e
quadros de instalações elétricas que sejam inevitáveis não podem estar colocados em posição
fundo a fundo dos dois lados da parede e precisam ser perfeitamente preenchidos em sua volta,
de modo a não existirem frestas pelas quais possa passar som.
b) Drywall
O sistema em Drywall é formado por uma estrutura de perfis de aço galvanizado, na qual são
parafusadas chapas de gesso específicas para este sistema. As juntas entre as chapas são
tratadas com fitas e massas também específicas para Drywall.
Para que o sistema em Drywall apresente desempenho satisfatório em relação às exigências da
NBR 15575 – Parte 4, é necessário que:
- os componentes utilizados atendam às exigências das respectivas Normas Brasileiras
(NBR14715:2010 para chapas de gesso, NBR15217:2009 para perfis de aço, NBR15758:2009
para acessórios, massa e fita para tratamento de juntas e parafusos, e NBR11362:2013 para
lã/feltro de vidro para isolamento acústico);

100
- os requisitos de projeto e os procedimentos executivos para montagem sejam adotados em
atendimento à Norma Brasileira NBR15758-1:2009 – Sistemas construtivos em chapas de gesso
para Drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem – Parte 1: Requisitos para
sistemas usados como paredes. Obedecendo-se os critérios de projeto e montagem existem
opções de configuração de parede para atendimento a todos os parâmetros da NRB15.575.
A eficiência do sistema quanto ao desempenho mecânico, acústico e comportamento ao fogo
dependem de projeto e montagem adequados destacando-se como exemplo as seguintes
variáveis:
- Espaçamento e espessura dos montantes que separam uma chapa de outra;
- Espessura, densidade, tipo e quantidade de chapas de gesso aplicadas em cada face da parede;
- Densidade e espessura do material absorvente no interior da parede;
- Utilização de “banda acústica” aplicada na estrutura de contorno da parede, guias e montantes;
- Detalhes construtivos em relação à interface das paredes com tubulações, eletrodutos, caixas
elétricas e nas vedações das aberturas – portas e shafts.

Sistemas de Vedação Vertical: exemplos de fichas do Catálogo


As fichas apresentadas para exemplificar a forma de apresentação das informações são as
seguintes:
− SVV-CE-003-R00 – alvenaria de blocos cerâmicos vazados de vedação, assentados com
furos na vertical, com dimensões aproximadas de 115mm X 190mm X 390mm, com
revestimento de gesso (8mm) em ambas as faces;
− SVV-CO-003-R00 – alvenaria de blocos vazados de concreto, juntas em amarração – Bloco
Classe C - dimensões 140 x 190 x 390mm, com revestimento de argamassa na face externa
(25 mm) e interna (15 mm);
− SVV-DW-001-R00 – parede de 73mm, largura do montante 48 mm e espaçamento de 600 mm
entre montantes, 1 chapa de gesso Standard (ST) ou Resistente à Umidade (RU) ou
Resistente ao fogo (RF) de espessura nominal de 12,5mm por lado.

101
SVV-CE-003-R00 SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL - SVV 15/09/2015

BLOCOS CERÂMICOS TIPOLOGIA DA EDIFICAÇÃO PESO DO SISTEMA CONSTRUTIVO DESCRIÇÃO PAREDE

EDIFÍCIOS COM +1 PAVIMENTO > 60 kgf/m² (PESADO) ≤ 60 kgf/m² (LEVE)


Parede interna constituída por alvenaria em blocos cerâmicos vazados de vedação, assentados com furos na vertical, com dimensões
SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL aproximadas de 115mm X 190mm X 390mm, com revestimento de gesso (8mm) em ambas as faces

COM FUNÇÃO ESTRUTURAL SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL Altura parede h = 2,50 m

CARACTERÍSTICAS RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA ÍNDICE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA


DESCRIÇÃO SVV MATERIAL DENSIDADE (kg/m³) MASSA SECA (g)
GEOMÉTRICAS (mm) (MPa) (%) / RETENÇÃO DE ÁGUA

1. Revestimento gesso 8

2. Assentamento do blocos Argamassa (Multiplo Uso) NI 1629 (estado endurecido) 5,6 76

2. Bloco cerâmico cerâmico 113 x 190 x 392 6249 9,4 15,2

4. Revestimento gesso 8
SEGURANÇA ESTRUTURAL

REQUISITO R1.Estabilidade e Resistência estrutural do SVV PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Atende ao critério desde que o


dimensionamento e execução sejam
C1.Estado Limite Último (ELU) Atende as premissas de projeto. sem critério sem critério realizados de acordo com a NBR 8545
e os blocos produzidos de acordo com
a NBR 15270.

REQUISITO R2.Deslocamento , fissuras e ocorrência de falhas nos SVV PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Não ocorrência de falhas, tanto nas paredes como nas interfaces


C2.Limitação de deslocamentos, fissuras e descolamentos para cargas permanentes e deformações impostas sem critério sem critério idem observação acima (item C.1)
da parede com outros componentes

REQUISITO R.3.Solicitação de Cargas Provenientes de Peças Suspensas atuantes nos SVV PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Carga por ponto 0,4 kN dh ≤ h / 500 Carga por ponto 0,5 kN dh ≤ h / 500 Carga por ponto 0,6 kN dh ≤ h / 500 Sem falhas quando submetido Carga de uso aplicada em cada ponto=
C.3 Capacidade de Suporte para peças suspensas ao carregamento de 785N, por Mínimo 0,2 kN; fixação com Bucha Universal
Não ocorrência de fissuras ou Não ocorrência de fissuras ou 24 horas UX8mm
Ocorrência de fissuras toleráveis dhr ≤ h / 2500 dhr ≤ h / 2500 dhr ≤ h / 2500
destacamentos destacamentos
REQUISITO R.4 Impacto de Corpo Mole incidente nos SVV sem função estrutural PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
dh ≤ h / 125 Energia de 60J dh ≤ h / 125 Energia de 60J dh ≤ h / 125 Sem ocorrências
C4. 1 Estado Limite de Serviço (ELS)
Energia de 60J (não ocorrência de falhas); (não ocorrência de falhas);
dh = deslocamento horizontal
( Não ocorrência de falhas) dhr ≤ h / 625 Energia de 120J dhr ≤ h / 625 Energia de 120J dhr ≤ h / 625 Sem ocorrências
dhr = deslocamento horizontal residual Ensaio realizado em parede (bloco de
(limitação de deslocamento) (limitação de deslocamento)
11,5), com revestimento de
argamassa (face externa) e gesso (face
C 4. Resistência a Impactos de Corpo mole Mínimo
interna). Resultado pode ser
extrapolado para parades com gesso,
Não ocorrência de ruína e são
C 4.2 Estado Limite Último (ELU) Energia de 120J Energia de 240J Não ocorrência de ruína Energia de 240J Não ocorrência de ruína Sem ocorrências pois as energias exigidas são menores.
permitidas falhas localizadas

REQUISITO R.5. Ações transmitidas por portas PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

10 operações de fechamento Não devem apresentar falhas Atende ao critério, desde que o
C.5.1 Fechamento Brusco sem critério sem critério
brusco entre a porta e o SVV dimensionamento e execução sejam
realizados de acordo com a NBR 8545
Não pode ocorrer arrancamento e os blocos produzidos de acordo com
C.5.2 Resistência ao Impacto de Corpo Mole Energia de 240 J sem critério sem critério a NBR 15270
marco e instabilidade da parede

REQUISITO R.6 Impacto de Corpo Duro Incidente nos SVV sem função estrutural PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Não ocorrência de falhas que


Não ocorrência de falhas e a Não ocorrência de falhas e a
Energia de 2,5J comprometam o estado limite Energia de 2,5J Energia de 2,5J Sem ocorrências
profundidade mossa ≤ 2,0 mm profundidade mossa ≤ 2,0 mm
de serviço
Sem falhas quando sumetidos aos
C.6. Resistência a Impactos de Corpo Duro Mínimo
esforços de impacto de 2,5J e 10J
Não ocorrência de ruína por Não ocorrência de ruptura e Não ocorrência de ruptura e Ruptura localizada da parede
Energia de 10J Energia de 10J Energia de 10J
ruptura ou traspassamento transpasse transpasse externa do bloco

REQUISITO R.7 Cargas de Ocupação para guarda-corpos PARÂMETROS RESULTADO


Observações
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
C. 7. 1 Determinação do Esforço Estático Horizontal Pré carga dh < 7 mm
Não deve apresentar ruptura e
dh = deslocamento horizontal Carga dh < 20mm sem critério sem critério
não deve ocorrer afrouxamento
dhr = deslocamento horizontal residual dhr < 3 mm
C. 7. 2 Determinação do Esforço Estático Vertical
Não deve apresentar ruptura e dv < 20 mm Requisito para parede externa, não se
dv = deslocamento vertical sem critério sem critério não se aplica não se aplica
não deve ocorrer afrouxamento dvr < 8mm aplica para SVVI
dhr = deslocamento vertical residual
livre passagem do gabarito
C. 7. 3 Determinação da Resistência a Impactos Não deve apresentar ruptura e
prismático sem critério sem critério
dh = deslocamento horizontal residual não deve ocorrer afrouxamento
(25 x 11 x 11) cm
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

REQUISITO R1. Dificultar a ocorrência de inflamação generalizada PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS ISO1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662 Resultado Classificação
C 1.1 Ignitabilidade A B A B A B
I Incombustível (T≤ 30°, m ≤ 50% e Tf ≤ 10s)
II Combustível Combustível Ip ≤ 25 Ip ≥ 25 Dm ≤ 450 Dm > 450 revestimento de gesso e blocos Materiais incombustíveis, como
C1. Avaliação da reação ao fogo da face interna dos SVV e
III Combustível Combustível 25 < Ip ≤ 75 25 < Ip ≤ 75 Dm ≤ 450 Dm > 450 cerâmicos são materiais Classe I (incombustível) argamassa e gesso, atendem ao
respectivos miolos isolantes térmicos e absorventes acústicos Classe incombustíveis critério estabelecido
IV Combustível Combustível 75 < Ip ≤ 150 75 < Ip ≤ 150 Dm ≤ 450 Dm > 450
V Combustível Combustível 150 < Ip ≤ 400 150 < Ip ≤ 400 Dm ≤ 450 Dm > 450
VI Combustível Combustível Ip > 400 Ip > 400 Dm > 450

REQUISITO R2. Dificultar a propagação do incêncio PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS ISO1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662 Resultado Classificação
C 2.1 Ignitabilidade A B A B A B
I Incombustível (T≤ 30°, m ≤ 50% e Tf ≤ 10s)
II Combustível Combustível Ip ≤ 25 Ip ≥ 25 Dm ≤ 450 Dm > 450
C2.Avaliação da reação ao fogo de face externa das vedações Requisito para parede externa, não se
III Combustível Combustível 25 < Ip ≤ 75 25 < Ip ≤ 75 Dm ≤ 450 Dm > 450 não se aplica não se aplica
verticais que compõem a fachada Classe aplica para SVVI
IV Combustível Combustível 75 < Ip ≤ 150 75 < Ip ≤ 150 Dm ≤ 450 Dm > 450
V Combustível Combustível 150 < Ip ≤ 400 150 < Ip ≤ 400 Dm ≤ 450 Dm > 450
VI Combustível Combustível Ip > 400 Ip > 400 Dm > 450

REQUISITO R3. Dificultar a propagação do incêncio e preservar a estabilidade estrutural da edificação PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS 30 minutos 90 minutos 120 minutos Resultado Classificação

Não ocorrer sinal de Não ocorrer sinal de


C 3 .1 Estabilidade Não ocorrer sinal de instabilidade ou colapso. Impacto de 20J Impacto de 20J
instabilidade ou colapso. instabilidade ou colapso.
Atende no Mínimo 30 minutos, desde
C3. Resistência ao fogo de elementos estruturais e de
que a parede seja projetada conforme
compartimentação
C 3 .2 Estanqueidade Não inflamação do chumaço de algodão Não inflamação do chumaço de algodão Não inflamação do chumaço de algodão Observações do item C.1

Verificação do aumento da temperatura na face não exposta ao Verificação do aumento da temperatura na face não exposta ao Verificação do aumento da temperatura na face não exposta ao
C 3.3 Isolação térmica
fogo fogo fogo
DESEMPENHO ACÚSTICO

REQUISITO R1. Níveis de ruído permitidos na habitação para vedação vertical entre ambientes PARÂMETROS
RESULTADO
OBSERVAÇÕES
Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR
CRITÉRIOS
Campo (DnTw) Lab (Rw) Campo (DnTw) Lab (Rw) Campo (DnTw) Lab (Rw) Resultado Classificação

C 1. 1 Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas situações onde
40 a 44 45 a 49 45 a 49 50 a 54 ≥ 50 ≥ 55 Não atende
não haja ambiente dormitório

C 1. 2 Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso de pelo


45 a 49 50 a 54 50 a 55 55 a 59 ≥ 55 ≥ 60 Não atende
menos um dos ambientes ser dormitório

C 1. 3 Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito
40 a 44 45 a 49 45 a 49 50 a 54 ≥ 50 ≥ 55 Não atende
C 1 (Campo, DnT,w) = Para diferença padronizada de nível eventual, como corredores e escadaria dos pavimentos
ponderada, promovida pela vedação entre ambientes e
C 1 (Lab, Rw) = Índice de redução sonora ponderado de C 1. 4 Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito Rw = 33 (0;-1) dB Intermediário (I) Campo
30 a 34 35 a 39 35 a 39 40 a 44 ≥ 40 ≥ 45 Para o Critério C 1.4
componentes construtivos utilziados nas vedações entre eventual, como corredores e escadaria dos pavimentos Mínimo (M) Laboratório
ambientes

C 1.5 Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas,
atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de festas, 45 a 49 50 a 54 50 a 54 55 a 59 ≥ 55 ≥ 60 Não atende
salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas

C 1.6 Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT,w obtida entre Classificação não se aplica para a
40 a 44 45 a 49 45 a 49 50 a 54 ≥ 50 ≥ 55
as unidades) parede isoladamente

ESTANQUEIDADE À ÁGUA

REQUISITO R1. Infiltração de água nos sistemas de vedações verticais externas (fachadas) PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
Edificação com mais de um Edificação com mais de um Edificação com mais de um Edificação com mais de um
Tempo total de ensaio 7 horas Edificação térrea Edificação térrea Edificação térrea De acordo com a região do Brasil
pavimento pavimento pavimento pavimento
I
10% máximo da soma das áreas 5 % máximo da soma das áreas
II de manchas de umidade na face de manchas de umidade na face
C1.Estanqueidade à água de chuva, considerando-se a ação oposta a incidência da água, em oposta a incidência da água, em parede interna dispensada desse
Região do Brasil III Sem manchas Sem manchas Sem manchas Sem manchas não se aplica não se aplica
dos ventos em sistemas de vedações verticais externas relação à área total do corpo de relação à área total do corpo de critério
IV prova submetido à aspersão de prova submetido à aspersão de
água, ao final do ensaio água, ao final do ensaio
V

REQUISITO R.2. Umidade nas vedações verticais externas e internas decorrente da ocupação do imóvel PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

a parede com gesso é destinada a


A quantidade de água que
C 2 Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência direta de água - áreas molhadas ≤ 3 cm³ não se aplica não se aplica areas secas, por isso dispensada da
penetra em 24 horas deve ser
verificação desse critério

DESEMPENHO TÉRMICO
REQUISITO PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8:
Transmitância térmica U ≤ 2,5 (Zonas 1 e 2) U ≤ 2,5 (α>0,6) e sem critério sem critério sem critério sem critério não se aplica não se aplica parede interna dispensada desse
U ≤ 3,7 (α≤0,6) critério
Capacidade térmica Zonas 1 a 7: CT ≥ 130 sem critério sem critério sem critério sem critério sem critério não se aplica não se aplica
verão (Ti, max≤Te, max -2ºC) verão (Ti, max≤Te, max -1ºC) verão (Ti, max≤Te, max -4ºC) verão (Ti, max≤Te, max -2ºC)
verão (Ti, max≤Te, max)
Zonas 1 a 7 Zona 8 Zonas 1 a 7 Zona 8
Relação entre temperatura do ar interna à edificação e externa (avaliação deste critério por simulação computacional)
inverno (Ti, max ≥Te, max,+5ºC) inverno (Ti, max ≥Te, max,+7ºC)
inverno (Ti, max ≥Te, max,+3ºC) sem critério sem critério
Zonas 1 a 5 Zonas 1 a 5
DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE

REQUISITO Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação OBSERVAÇÕES

Atende desde que desde que a parede


seja projetada conforme Observações
do item C.1, e considerando que
Projetar os sistemas de vedação de acordo com os valores teóricos de vida útil estabelecidos em projeto Vedação ≥ 20 anos Vedação ≥ 25 anos Vedação ≥ 30 anos
sejam cumpridas as condições de
estanqueidade à água indicadas nos
itens anteriores
SVV-CO-003-R00 SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL - SVV 15/09/2015

BLOCOS DE CONCRETO TIPOLOGIA DA EDIFICAÇÃO PESO DO SISTEMA CONSTRUTIVO DESCRIÇÃO PAREDE

EDIFÍCIOS COM +1
> 60 kgf/m² (PESADO) ≤ 60 kgf/m² (LEVE)
PAVIMENTO
Parede externa em alvenaria de blocos vazados de concreto, juntas em amarração – Bloco Classe C - dimensões 140 x 190 x 390mm, com revestimento de
SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL argamassa na face externa (25 mm) e interna (15 mm).

SEM FUNÇÃO
COM FUNÇÃO ESTRUTURAL Altura parede h = 2,50 m
ESTRUTURAL

CARACTERÍSTICAS RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA ÍNDICE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA (%) /


DESCRIÇÃO SVV MATERIAL DENSIDADE (kg/m³) Classe
GEOMÉTRICAS (mm) (MPa) RETENÇÃO DE ÁGUA

1. Revestimento externo Argamassa 25

2. Assentamento do blocos Argamassa NI

2. Bloco concreto Concreto 140 x 190 x 390 C

4. Revestimento interno Argamassa 15


SEGURANÇA ESTRUTURAL

REQUISITO R1.Estabilidade e Resistência estrutural do SVVI PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Atende ao critério desde que a parede seja


dimensionada considerando ações e limites
de deslocamentos previstos na NBR 15575-
C1. Estado Limite Último (ELU) Atende as premissas de projeto. sem critério sem critério 4, incluindo cargas de ocupação e
estabilidade lateral e desde que a parede
seja executada conforme as disposições
aplicáveis da norma NBR 15961 - 2 .

REQUISITO R2.Deslocamento , fissuras e ocorrência de falhas nos SVVI PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
Não ocorrência de falhas, tanto nas paredes como nas interfaces da parede
C2. Limitação de deslocamentos, fissuras e descolamentos para cargas permanentes e deformações impostas sem critério sem critério idem Observações item C.1
com outros componentes

REQUISITO R.3.Solicitação de Cargas Provenientes de Peças Suspensas atuantes nos SVVI PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Carga por ponto 0,4 kN dh ≤ h / 500 Carga por ponto 0,5 kN dh ≤ h / 500 Carga por ponto 0,6 kN dh ≤ h / 500
Sem falhas quando submetido ao
Carga de uso aplicada em cada ponto= 0,2
C.3 Capacidade de Suporte para peças suspensas carregamento de 785N, por 24 Mínimo
kN fixação com Bucha Universal UX8mm
Não ocorrência de fissuras Não ocorrência de fissuras horas
Ocorrência de fissuras toleráveis dhr ≤ h / 2500 dhr ≤ h / 2500 dhr ≤ h / 2500
ou destacamentos ou destacamentos

REQUISITO R.4 Impacto de Corpo Mole incidente nos SVVI sem função estrutural PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
C4. 1 Estado Limite de Serviço (ELS) Energia de 120 e 180J Não ocorrência de falhas Energia de 120 e 180J Não ocorrência de falhas Energia de 120 e 180J Não ocorrência de falhas
dh = deslocamento horizontal dh ≤ h / 125 dh ≤ h / 125 dh ≤ h / 125
Energia de 240J Energia de 240J Energia de 240J
C 4. Resistência a Impactos de Corpo mole (requisito para dhr = deslocamento horizontal residual dhr ≤ h / 625 dhr ≤ h / 625 dhr ≤ h / 625
paredes e parapeitos sob janela) Não ocorrência de ruína e
Não ocorrência de ruína e são permitidas Não ocorrência de ruína e são
C 4.2 Estado Limite Último (ELU) Energia de 720J Energia de 720J são permitidas falhas Energia de 720J
falhas localizadas permitidas falhas localizadas
localizadas

REQUISITO R.5. Ações transmitidas por portas PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
10 operações de fechamento Não devem apresentar falhas entre a
C.5.1 Fechamento Brusco sem critério sem critério idem Observações item C.1
brusco porta e o SVV
Não sofrer danos que comprometam o
Sem danos no corpo de prova e
estado de utilização, e observar os limites
dh= 4 mm 10,4 (h/250)
C.5.2 Resistência ao Impacto de Corpo Mole Energia de 240 J de deslocamentos instantâneos e sem critério sem critério Mínimo
dhr =0 h/1250
residuais
dh  h/250
REQUISITO R.6 Impacto de Corpo Duro Incidente nos SVV sem função estrutural PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
Não ocorrência de falhas e
Não ocorrência de falhas que Não ocorrência de falhas e a
Energia de 2,5J Energia de 2,5J a profundidade mossa ≤ Energia de 2,5J Sem falhas quando submetidos aos esforços
comprometam o estado limite de serviço profundidade mossa ≤ 2,0 mm
C.6. Resistência a Impactos de Corpo Duro 2,0 mm Sem ocorrências Mínimo de impacto de 3,75J e 20J (mossas não
Não ocorrência de ruína por ruptura ou Não ocorrência de ruptura Não ocorrência de ruptura e medidas após o termino do ensaio)
Energia de 10J Energia de 10J Energia de 10J
traspassamento e transpasse transpasse

REQUISITO R.7 Cargas de Ocupação para guarda-corpo PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
C. 7. 1 Determinação do Esforço Estático Horizontal Pré carga dh < 7 mm Carga
Não deve apresentar ruptura e
dh = deslocamento horizontal dh < 20mm dhr sem critério sem critério
não deve ocorrer afrouxamento
dhr = deslocamento horizontal residual < 3 mm
C. 7. 2 Determinação do Esforço Estático Vertical
Não deve apresentar ruptura e dv < 20 mm dvr <
dv = deslocamento vertical sem critério sem critério idem Observações item C.1
não deve ocorrer afrouxamento 8mm
dhr = deslocamento vertical residual

C. 7. 3 Determinação da Resistência a Impactos Não deve apresentar ruptura e livre passagem do gabarito prismático
sem critério sem critério
dh = deslocamento horizontal residual não deve ocorrer afrouxamento (25 x 11 x 11) cm

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

REQUISITO R1. Dificultar a ocorrência de inflamação generalizada PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS ISO1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662 Resultado Classificação
C 1.1 Ignitabilidade A B A B A B
I Incombustível (T≤ 30°, m ≤ 50% e Tf ≤ 10s)
II Combustível Combustível Ip ≤ 25 Ip ≥ 25 Dm ≤ 450 Dm > 450 revestimento de argamassa e
C1. Avaliação da reação ao fogo da face interna dos SVV e Materiais incombustíveis, como argamassa e
III Combustível Combustível 25 < Ip ≤ 75 25 < Ip ≤ 75 Dm ≤ 450 Dm > 450 blocos cerâmicos são materiais Classe I (incombustível)
respectivos miolos isolantes térmicos e absorventes acústicos Classe gesso, atendem ao critério estabelecido
IV Combustível Combustível 75 < Ip ≤ 150 75 < Ip ≤ 150 Dm ≤ 450 Dm > 450 incombustíveis
V Combustível Combustível 150 < Ip ≤ 400 150 < Ip ≤ 400 Dm ≤ 450 Dm > 450
VI Combustível Combustível Ip > 400 Ip > 400 Dm > 450

REQUISITO R2. Dificultar a propagação do incêncio PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS ISO1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662 Resultado Classificação
C 2.1 Ignitabilidade A B A B A B
I Incombustível (T≤ 30°, m ≤ 50% e Tf ≤ 10s)
II Combustível Combustível Ip ≤ 25 Ip ≥ 25 Dm ≤ 450 Dm > 450 revestimento de argamassa e
C2.Avaliação da reação ao fogo de face externa das vedações Materiais incombustíveis, como argamassa e
III Combustível Combustível 25 < Ip ≤ 75 25 < Ip ≤ 75 Dm ≤ 450 Dm > 450 blocos cerâmicos são materiais Classe I (incombustível)
verticais que compõem a fachada Classe gesso, atendem ao critério estabelecido
IV Combustível Combustível 75 < Ip ≤ 150 75 < Ip ≤ 150 Dm ≤ 450 Dm > 450 incombustíveis
V Combustível Combustível 150 < Ip ≤ 400 150 < Ip ≤ 400 Dm ≤ 450 Dm > 450
VI Combustível Combustível Ip > 400 Ip > 400 Dm > 450

REQUISITO R3. Dificultar a propagação do incêncio e preservar a estabilidade estrutural da edificação PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS 30 minutos 90 minutos 120 minutos Resultado Classificação

Não ocorrer sinal de Não ocorrer sinal de


C 3 .1 Estabilidade Não ocorrer sinal de instabilidade ou colapso. Impacto de 20J Impacto de 20J
instabilidade ou colapso. instabilidade ou colapso.
C3. Resistência ao fogo de elementos estruturais e de
compartimentação C 3 .2 Estanqueidade Não inflamação do chumaço de algodão Não inflamação do chumaço de algodão Não inflamação do chumaço de algodão
Verificação do aumento da temperatura na face não Verificação do aumento da temperatura na face não
C 3.3 Isolação térmica Verificação do aumento da temperatura na face não exposta ao fogo
exposta ao fogo exposta ao fogo
DESEMPENHO ACÚSTICO

REQUISITO R1. Níveis de ruído permitidos na habitação para vedação vertical entre ambientes PARÂMETROS
RESULTADO
OBSERVAÇÕES
Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR
CRITÉRIOS
Campo (DnTw) Lab (Rw) Campo (DnTw) Lab (Rw) Campo (DnTw) Lab (Rw) Resultado Classificação
C 1. 1 Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas
40 a 44 45 a 49 45 a 49 50 a 54 ≥ 50 ≥ 55 não atende
situações onde não haja ambiente dormitório

C 1. 2 Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso de


45 a 49 50 a 54 50 a 55 55 a 59 ≥ 55 ≥ 60 não atende
pelo menos um dos ambientes ser dormitório

C 1. 3 Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de


40 a 44 45 a 49 45 a 49 50 a 54 ≥ 50 ≥ 55 não atende
trânsito eventual, como corredores e escadaria dos pavimentos
C 1 (Campo, DnT,w) = Para diferença padronizada de nível
ponderada, promovida pela vedação entre ambientes e
C 1 (Lab, Rw) = Índice de redução sonora ponderado de Rw (CCtr) = 40 (-1-4) dB
componentes construtivos utilziados nas vedações entre C 1. 4 Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de
ambientes 30 a 34 35 a 39 35 a 39 40 a 44 ≥ 40 ≥ 45 atende ao item C.1.4
trânsito eventual, como corredores e escadaria dos pavimentos

C 1.5 Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de
pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginástica,
45 a 49 50 a 54 50 a 54 55 a 59 ≥ 55 ≥ 60 não atende
salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias
coletivas

C 1.6 Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT,w obtida
40 a 44 45 a 49 45 a 49 50 a 54 ≥ 50 ≥ 55 não atende
entre as unidades)
ESTANQUEIDADE À ÁGUA

REQUISITO R1. Infiltração de água nos sistemas de vedações verticais externas (fachadas) PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
Edificação com mais de Edificação com mais de um Edificação com mais de um
Tempo total de ensaio 7 horas Edificação térrea Edificação com mais de um pavimento Edificação térrea Edificação térrea De acordo com a região do Brasil
um pavimento pavimento pavimento

I
10% máximo da soma das áreas
II 5 % máximo da soma das áreas de
de manchas de umidade na face
manchas de umidade na face oposta a
C1.Estanqueidade à água de chuva, considerando-se a ação Região do oposta a incidência da água, em
III incidência da água, em relação à área total Sem manchas Sem manchas Sem manchas Sem manchas
dos ventos em sistemas de vedações verticais externas Brasil relação à área total do corpo de
do corpo de prova submetido à aspersão
IV prova submetido à aspersão de
de água, ao final do ensaio
água, ao final do ensaio
V
R.2. Umidade nas vedações verticais externas e internas decorrente da ocupação do
REQUISITO PARÂMETROS RESULTADO
imóvel OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
A quantidade de água que
C 2 Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência direta de água - áreas molhadas ≤ 3 cm³
penetra em 24 horas deve ser
DESEMPENHO TÉRMICO

REQUISITO PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

atende para as zonas bioclimáticas 3 a 8


Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8: U ≤ 2,5
Transmitância térmica U ≤ 2,5 (Zonas 1 e 2) sem critério sem critério sem critério sem critério U = 2,7 W/(m².K) quando as fachadas apresentarem cores verificação feita por cálculo
(α>0,6) e U ≤ 3,7 (α≤0,6)
claras e não atende para zonas 1 e 2

Capacidade térmica Zonas 1 a 7: CT ≥ 130 sem critério sem critério sem critério sem critério sem critério CT = 228 kJ/(m².K), atende para as Zonas 1 a 7 verificação feita por cálculo

verão (Ti, max≤Te, max - verão (Ti, max≤Te, max - verão (Ti, max≤Te, max - verão (Ti, max≤Te, max -2ºC) atende zonas 1 e 2 quando as fachadas
verão (Ti, max≤Te, max) simulado em projeto de HIS
2ºC) Zonas 1 a 7 1ºC) Zona 8 4ºC) Zonas 1 a 7 Zona 8 apresentarem cores claras
Relação entre temperatura do ar interna a edificação e externa (avaliação deste critério por simulação computacional)
inverno (Ti, max ≥Te, inverno (Ti, max ≥Te, atende zonas 1 e 2 quando as fachadas
inverno (Ti, max ≥Te, max,+3ºC) sem critério sem critério simulado em projeto de HIS
max,+5ºC) Zonas 1 a 5 max,+7ºC) Zonas 1 a 5 apresentarem cores claras

DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE

REQUISITO Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação OBSERVAÇÕES

Atende aos critérios desde que as paredes


sejam projetadas de acordo com as
Observações do item C.1, e considerando
Projetar os sistemas de vedação de acordo com os valores teóricos de vida útil estabelecidos em projeto Vedação ≥ 40 anos Vedação ≥ 50 anos Vedação ≥ 60 anos Mínimo
que sejam cumpridas as condições de
estanqueidade à água indicadas nos itens
anteriores
SVV-DW-001-R00 SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL - SVV 73/48/600/1ST(RU ou RF) -1ST (RU ou RF) 15/09/2015

SISTEMA DRYWALL TIPOLOGIA DA EDIFICAÇÃO PESO DO SISTEMA CONSTRUTIVO DESCRIÇÃO PAREDE

TÉRREA EDIFÍCIOS COM +1 PAVIMENTO > 60 kgf/m² (PESADO) ≤ 60 kgf/m² (LEVE)

SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL Espessura da parede de 73mm, largura do montante 48 mm e espaçamento de 600 mm entre montantes, 1 chapa de gesso Standard (ST) ou
Resistente à Umidade (RU) ou Resistente ao fogo (RF) de espessura nominal de 12,5mm por lado.
COM FUNÇÃO ESTRUTURAL SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL Altura parede h = 2,50 m

Espessura total da parede Largura da estrutura Espaçamento dos montantes Chapas

A B C D

73 48 600 12,5

DESCRIÇÃO SVVI MATERIAL ESPESSURA (mm) TIPO QUANTIDADE RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA PERMEABILIDADE DENSIDADE/ESPESSURA

1. Banda acústica x x
Limite de escoamento ≥ 230 Mpa
2. Guia de aço aço galvanizado classe Z 275 48 Classe de revestimento Z 275 (235 Espessura do perfil ≥ 0,50 mm
g/m² para as duas faces)

Limite de escoamento ≥ 230 Mpa


3. Montante de aço aço galvanizado classe Z 275 48 Classe de revestimento Z 275 (235 Espessura do perfil ≥ 0,50 mm
g/m² para as duas faces)

Resistência à flexão longitudinal (≥


Absorção de umidade ≤ 5% Densidade superficial de massa ≥ 8,0
4. Chapa chapa de gesso p drywall 12,5 ST / /RU / RF 1 550 N) e transversal (≥ 210 N)
somente RU kg/m²
Dureza ≤ 20 mm

Resistência à flexão longitudinal (≥


Absorção de umidade ≤ 5% Densidade superficial de massa ≥ 8,0
5. Chapa chapa de gesso p drywall 12,5 ST / /RU / RF 1 550 N) e transversal (≥ 210 N)
somente RU kg/m²
Dureza ≤ 20 mm

6. Complemento x x
SEGURANÇA ESTRUTURAL

REQUISITO R1.Estabilidade e Resistência estrutural do SVV PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

C1.Estado Limite Último (ELU) Atende as premissas de projeto sem critério sem critério não se aplica não se aplica SVVI sem função estrutural

REQUISITO R2.Deslocamento , fissuras e ocorrência de falhas nos SVV PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Não ocorrência de falhas, tanto nas paredes como nas interfaces da


C2.Limitação de deslocamentos, fissuras e descolamentos para cargas permanmentes e deformações impostas sem critério sem critério não se aplica não se aplica SVVI sem função estrutural
parede com outros componentes

REQUISITO R.3.Solicitação de Cargas Provenientes de Peças Suspensas atuantes nos SVV PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Carga de ensaio com objeto Fixação direta na chapa de gesso com


Carga de ensaio por ponto 0,4kN dh ≤ h / 500 Carga de ensaio por ponto 0,5kN dh ≤ h / 500 Carga de ensaio por ponto 0,6kN dh ≤ h / 500 Mínimo (M)
específico: 0,4 kN Bucha Basculante com braço metálico

Fixação direta na chapa de objeto


C.3 Capacidade de Suporte para peças suspensas
específico de dimensões 67x80x29cm,
Não ocorrência de fissuras ou Não ocorrência de fissuras ou Carga de ensaio com objeto
Ocorrência de fissuras toleráveis dhr ≤ h / 2500 dhr ≤ h / 2500 dhr ≤ h / 2500 Superior excentricidade de 29cm - Fixação em 3
destacamentos destacamentos específico: 0,12 kN
pontos (2 superiores e 1 inferior) com
Bucha basculante com braço metálico

REQUISITO R.4 Impacto de Corpo Mole incidente nos SVVI sem função estrutural PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

C4. 1 Estado Limite de Serviço (ELS) dh = dh ≤ h / 125 Energia de 60J (não ocorrência de dh ≤ h / 125 Energia de 60J (não ocorrência de dh ≤ h / 125 Sem ocorrências
Energia de 60J
deslocamento horizontal dhr = falhas); Energia de 120J (limitação falhas); Energia de 120J (limitação
( Não ocorrência de falhas)
deslocamento horizontal residual dhr ≤ h / 625 de deslocamento) dhr ≤ h / 625 de deslocamento) dhr ≤ h / 625 Sem ocorrências
C 4. Resistência a Impactos de Corpo mole Mínimo (M)

Não ocorrência de ruína e são


C 4.2 Estado Limite Último (ELU) Energia de 120J Energia de 240J Não ocorrência de ruína Energia de 240J Não ocorrência de ruína Sem ocorrências
permitidas falhas localizadas

REQUISITO R.5. Ações transmitidas por portas PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

10 operações de fechamento Não devem apresentar falhas entre


C.5.1 Fechamento Brusco sem critério sem critério Nenhuma ocorrência
brusco a porta e o SVVI

Mínimo (M)
Não pode ocorrer arrancamento do
C.5.2 Resistência ao Impacto de Corpo Mole Energia de 240 J marco ou perda de estabilidade da sem critério sem critério Nenhuma ocorrência
parede

REQUISITO R.6 Impacto de Corpo Duro Incidente nos SVV sem função estrutural PARÂMETROS RESULTADO
Observações
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
Não ocorrência de falhas que Não ocorrência de falhas que
Não ocorrência de falhas e a Não ocorrência de falhas e a
Energia de 2,5J comprometam o estado limite de Energia de 2,5J Energia de 2,5J comprometam o estado limite de
profundidade mossa ≤ 2,0 mm profundidade mossa ≤ 2,0 mm
C.6. Resistência a Impactos de Corpo Duro serviço serviço Mínimo (M)
Não ocorrência de ruína por Não ocorrência de ruptura e Não ocorrência de ruptura e Não ocorrência de ruptura e
Energia de 10J Energia de 10J Energia de 10J
ruptura ou traspassamento traspasse traspasse transpasse

REQUISITO R.7 Cargas de Ocupação para guarda-corpo PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
C. 7. 1 Determinação do Esforço Estático Horizontal dh = Pré carga dh < 7 mm Carga
Não deve apresentar ruptura e
deslocamento horizontal dhr = deslocamento dh < 20mm dhr < 3 sem critério sem critério
não deve ocorrer afrouxamento
horizontal residual mm
C. 7. 2 Determinação do Esforço Estático Vertical dv =
Não deve apresentar ruptura e dv < 20 mm
deslocamento vertical dhr = sem critério sem critério não se aplica não se aplica SVVI sem função estrutural
não deve ocorrer afrouxamento dvr < 8mm
deslocamento vertical residual
livre passagem do gabarito
C. 7. 3 Determinação da Resistência a Impactos dh = Não deve apresentar ruptura e
prismático (25 sem critério sem critério
deslocamento horizontal residual não deve ocorrer afrouxamento
x 11 x 11) cm
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

REQUISITO R1. Dificultar a ocorrência de inflamação generalizada PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIO ISO1182 EN 13823 ISO 11925-2 (EXP. = 30s Resultado Classificação
C 1.1 Ignitabilidade A B A B A B
I Incombustível (∆T≤ 30°, ∆m ≤ 50% e Tf ≤ 10s)

FRIGRA ≤ 120 W/s LSF < canto CP THR 600s ≤ 7,5 MJ


II Combustível Combustível Fs ≤ 150 mm em 60 s Fs ≤ 150 mm em 60 s
SMOGRA ≤ 180m²/s² TSP SMOGRA > 180m²/s² TSP 600s >
600s ≤ 200m² 200m²
FIGRA - 25W/s
FRIGRA ≤ 250 W/s LSF < canto CP THR 600s ≤ 7,5 MJ
LFS - Não atingiu
III Combustível Combustível Fs ≤ 150 mm em 60 s Fs ≤ 150 mm em 60 s THR600s - 1 MJ
C1. Avaliação da reação ao fogo da face interna dos SVVI e SMOGRA ≤ 180m²/s² TSP SMOGRA > 180m²/s² TSP 600s >
600s ≤ 200m² 200m² TSP600s - 19m² Classe II A
respectivos miolos isolantes térmicos e absorventes acústicos Classe
SMOGRA - Limiar não alcançado
FRIGRA ≤ 750 W/s FRIGRA ≤ 750 W/s FS - Não atingiu 150mm
IV Combustível Combustível Fs ≤ 150 mm em 60 s Fs ≤ 150 mm em 60 s Gotejamento - não
SMOGRA ≤ 180m²/s² TSP SMOGRA > 180m²/s² TSP 600s >
600s ≤ 200m² 200m²

FRIGRA > 750 W/s FRIGRA > 750 W/s


V Combustível Combustível Fs ≤ 150 mm em 20 s Fs ≤ 150 mm em 20 s
SMOGRA ≤ 180m²/s² TSP SMOGRA > 180m²/s² TSP 600s >
600s ≤ 200m² 200m²
VI Fs > 150 mm em 20 s

REQUISITO R2. Dificultar a propagação do incêncio PARÂMETROS RESULTADO


Observações
CRITÉRIOS ISO1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662 Resultado Classificação
C 2.1 Ignitabilidade A B A B A B

I Incombustível (T≤ 30°, m ≤ 50% e Tf ≤ 10s)

II Combustível Combustível Ip ≤ 25 Ip ≥ 25 Dm ≤ 450 Dm > 450


C2.Avaliação da reação ao fogo de face externa das vedações
não se aplica não se aplica SVVI sem função estrutural
verticais que compõem a fachada III Combustível Combustível 25 < Ip ≤ 75 25 < Ip ≤ 75 Dm ≤ 450 Dm > 450
Classe
IV Combustível Combustível 75 < Ip ≤ 150 75 < Ip ≤ 150 Dm ≤ 450 Dm > 450
V Combustível Combustível 150 < Ip ≤ 400 150 < Ip ≤ 400 Dm ≤ 450 Dm > 450
VI Combustível Combustível Ip > 400 Ip > 400 Dm > 450

REQUISITO R2. Dificultar a propagação do incêncio e preservar a estabilidade estrutural da edificação PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS 30 minutos 120 minutos 240 minutos Resultado Classificação

Não ocorrer sinal de instabilidade ou Não ocorrer sinal de instabilidade ou


C 3 .1 Estabilidade Não ocorrer sinal de instabilidade ou colapso. Impacto de 20J Impacto de 20J
colapso. colapso
Manutenção da estabilidade, da
C3. Resistência ao fogo de elementos estruturais e de estanqueidade e da isolação
C 3 .2 Estanqueidade Não inflamação do chumaço de algodão Não inflamação do chumaço de algodão Não inflamação do chumaço de algodão Corta fogo CF 30 minutos
compartimentação térmica após 30 minutos de
ensaio

C 3.3 Isolação térmica Verificação do aumento da temperatura na face não exposta ao fogo Verificação do aumento da temperatura na face não exposta ao fogo Verificação do aumento da temperatura na face não exposta ao fogo

DESEMPENHO ACÚSTICO

REQUISITO R1. Níveis de ruído permitidos na habitação para fachadas PARÂMETROS


RESULTADO
OBSERVAÇÕES
Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR
CRITÉRIOS
Campo (D2m,nTw) Lab (Rw) Campo (D2m,nTw) Lab (Rw) Campo (D2m,nTw) Lab (Rw) Resultado Classificação

C1. 1 - Classe I: Habitação localizada distante de fontes de ruído intenso de quaisquer natureza ≥ 20 ≥ 25 ≥ 25 ≥ 30 ≥ 30 ≥ 35
C1.Diferença padronizada de nível ponderada da vedação
C1. 2 - Classe II: Habitação localizadaem áreas sujeitas a situações de ruído não enquadráveis
externas para ensaio de campo (D2m,nT,w) e C 1. ≥ 25 ≥ 30 ≥ 30 ≥ 35 ≥ 35 ≥ 40 não se aplica não se aplica SVVI sem função estrutural
nas classes I e III
B Índice de redução sonora ponderado de fachadas (Rw)
C1. 3 - Classe III: Habitação sujeita a ruído intenso de meios de transporte e de outras naturezas,
≥ 30 ≥ 35 ≥ 35 ≥ 40 ≥ 40 ≥ 45
desde que seja de acordo com a legislação

REQUISITO R1. Níveis de ruído permitidos na habitação para vedação vertical entre ambientes PARÂMETROS
RESULTADO
OBSERVAÇÕES
Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR
CRITÉRIOS
Campo (DnTw) Lab (Rw) Campo (DnTw) Lab (Rw) Campo (DnTw) Lab (Rw) Resultado Classificação
C 1. 1 Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas situações
40 a 44 45 a 49 45 a 49 50 a 54 ≥ 50 ≥ 55
onde não haja ambiente dormitório

C 1. 2 Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso de pelo


45 a 49 50 a 54 50 a 55 55 a 59 ≥ 55 ≥ 60
menos um dos ambientes ser dormitório
C 1 (Campo, DnT,w) = Para diferença padronizada de nível
ponderada, promovida pela vedação entre ambientes e C 1. 3 Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito
C 1 (Lab, Rw) = Índice de redução sonora ponderado de 40 a 44 45 a 49 45 a 49 50 a 54 ≥ 50 ≥ 55 Rw = 35 dB
eventual, como corredores e escadaria dos pavimentos
componentes construtivos utilizados nas vedações entre
ambientes C 1. 4 Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de
30 a 34 35 a 39 35 a 39 40 a 44 ≥ 40 ≥ 45 Mínimo (M)
trânsito eventual, como corredores e escadaria dos pavimentos

C 1.5 Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas,
atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de 45 a 49 50 a 54 50 a 54 55 a 59 ≥ 55 ≥ 60
festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas
ESTANQUEIDADE À ÁGUA

REQUISITO R1. Infiltração de água nos sistemas de vedações verticais externas (fachadas) PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
Edificação com mais de um Edificação com mais de um Edificação com mais de um
Tempo total de ensaio 7 horas Edificação térrea Edificação térrea Edificação térrea Edificação térrea De acordo com a região do Brasil
pavimento pavimento pavimento

I
10% máximo da soma das áreas 5 % máximo da soma das áreas de
II de manchas de umidade na face manchas de umidade na face
C1.Estanqueidade à água de chuva, considerando-se a ação dos Região do oposta a incidência da água, em oposta a incidência da água, em
III Sem manchas Sem manchas Sem manchas Sem manchas não se aplica não se aplica SVVI sem função estrutural
ventos em sistemas de vedações verticais externas Brasil relação à área total do corpo de relação à área total do corpo de
prova submetido à aspersão de prova submetido à aspersão de
IV
água, ao final do ensaio água, ao final do ensaio
V

REQUISITO R.2. Umidade nas vedações verticais externas e internas decorrente da ocupação do imóvel PARÂMETROS RESULTADO
OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação

Ensaios realizados em SVVI com chapa


A quantidade de água que penetra de gesso RU com revestimento
C 2 Estanqueidade de vedações verticais internas e externas com incidência direta de água - áreas molhadas ≤ 3 cm³ Infiltração ≤ 3 cm³ Mínimo (M)
em 24 horas deve ser cerâmico e com tinta epóxi bases água e
solvente

DESEMPENHO TÉRMICO

REQUISITO PARÂMETROS RESULTADO


OBSERVAÇÕES
CRITÉRIOS Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação
Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8: U ≤ 2,5
Transmitância térmica U ≤ 2,5 (Zonas 1 e 2) sem critério sem critério sem critério sem critério não se aplica não se aplica
(α>0,6) e U ≤ 3,7 (α≤0,6)
Capacidade térmica Zonas 1 a 7: CT ≥ 130 sem critério sem critério sem critério sem critério sem critério não se aplica não se aplica
verão (Ti, max≤Te, max -2ºC) - Zonas verão (Ti, max≤Te, max -4ºC)- parede interna dispensada desse critério
verão (Ti, max≤Te, max) verão (Ti, max≤Te, max -1ºC)- Zona 8 verão (Ti, max≤Te, max -2ºC) - Zona 8 não se aplica não se aplica
1a7 Zonas 1 a 7
Relação entre temperatura do ar interna a edificação e externa (avaliação deste critério por simulação computacional)
inverno (Ti, max ≥Te, max,+5ºC) - inverno (Ti, max ≥Te, max,+7ºC) -
inverno (Ti, max ≥Te, max,+3ºC) sem critério sem critério não se aplica não se aplica
Zonas 1 a 5 Zonas 1 a 5
DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE

REQUISITO Mínimo INTERMEDIÁRIO SUPERIOR Resultado Classificação OBSERVAÇÕES

Atendimento ao requisito desde que o


SVVI seja projetado e executado de
Projetar os sistemas de vedação de acordo com os valores teóricos de vida útil estabelecidos em projeto Vedação ≥ 20 anos Vedação ≥ 25 anos Vedação ≥ 30 anos Mínimo (M)
acordo com as normas técnicas para os
componentes e de projeto

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