Você está na página 1de 1

Chefe da Polícia Civil tem que ser um Delegado de carreira, mas não se pode

limitar aos que integram a última classe É inconstitucional dispositivo de CE que


exija que o Superintendente da Polícia Civil seja um delegado de polícia integrante
da classe final da carreira.

STF. Plenário. ADI 3077/SE, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 16/11/2016 (Info
847).

-------------------------------------------------

No tocante à LETRA C - A investigação criminal é atividade exclusiva da polícia e


afasta os poderes de investigação do Ministério Público. (ERRADA)= TEORIA DOS
PODERES IMPLÍCITOS (INFORMATIVO 785 STF)= Segundo essa doutrina,
nascida nos EUA (Mc CulloCh vs. Maryland – 1819), se a Constituição outorga
determinada atividade-fim a um órgão, significa dizer que também concede todos
os meios necessários para a realização dessa atribuição.

obs: Acrescento que esse tema foi tema de questão discursiva para
MPU/AJ/2013/CESPE

https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/30971/cespe-2013-
mpu-analista-direito-prova.pdf

------------------------------------------------------------------

INFORMATIVO 785

A tese fixada em repercussão geral foi a seguinte: “O Ministério Público dispõe de


competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável,
investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que
assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado,
observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de
jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos,
em nosso País, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III,
XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado
democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos,
necessariamente documentados (Enunciado 14 da Súmula Vinculante), praticados pelos
membros dessa Instituição.” STF. Plenário. RE 593727/MG, rel. orig. Min. Cezar
Peluso, red. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em 14/5/2015 (repercussão
geral) (Info 785).

Você também pode gostar