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AULA 01
SUMÁRIO Página
Apresentação do professor 02
Informações sobre o curso 04
1. Conteúdo e cronograma das aulas 04
2. Metodologia utilizada 05
3. Legislação aplicável 06
4. Suporte 06
Questões propostas 07
Gabarito 31
Questões comentadas 32
RESUMO ESQUEMATIZADO 106
Estudar para concurso público hoje em dia não deve se limitar ao material
teórico. O nível de preparação dos candidatos não permite mais que você seja
aprovado em algum certame apenas livrando a nota de corte. É necessário
fazer a diferença naquelas matérias-chave.
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Questões comentadas ESAF de Direito Tributário
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Resolveremos aqui quase 500 questões, de tal forma que você se tornará
íntimo da ESAF e chegará à prova com bastante segurança. Você verá que,
apesar de ser tão temida por muitos candidatos, a ESAF passará a ser vista
com outros olhos, de um jeito bastante amigável, já que iremos conhecê-la a
fundo.
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Essa é o diferencial que quero trazer para a sua preparação. Espero, assim,
dividir com você a experiência de quem já foi concurseiro e enfrentou
diversas provas.
Feitas as apresentações iniciais, passemos à proposta do nosso curso.
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Definições iniciais. Conceito e classificação dos tributos.
53 questões ESAF
63 questões ESAF
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2. Metodologia utilizada
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3. Legislação aplicável
4. Suporte
Por fim, informo que nosso estudo não se limita à apresentação das aulas ao
longo do curso. É mais do que natural que você tenha dúvidas, mas elas não
podem permanecer até o dia da prova, não é mesmo?
Então, estarei sempre à disposição para responder aos seus
questionamentos através do fórum de cada aula.
Todos têm dúvidas! Errar é comum quando se está tentando aprender. O que
não pode acontecer é você guardar sua dúvida ao invés de expor a sua
dificuldade.
Conte comigo!
Nada será mais gratificante para mim do que receber uma mensagem
trazendo a notícia da sua aprovação. Vamos juntos até lá!
Assim, analisados todos os itens que nortearão o nosso curso, vamos ao que
interessa!!!
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QUESTÕES PROPOSTAS
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e) nem toda prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo, mas sim
toda prestação pecuniária que reúna o conjunto dos requisitos constantes do
art. 3º do CTN, como, por exemplo, o caráter obrigatório.
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c) taxa especial
d) empréstimo compulsório
e) imposto emergencial progressivo
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GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
E D D E C C B D E E D A A D D
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C D B A C A C E C A E E E C E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
E D C B D C - E B E A C E E B
46 47 48 49 50 51 52 53
C D D A C E A A
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QUESTÕES COMENTADAS
ESTÕES
Questão 01 – APOF – SEFAZ/SP - 2009
Constituem modalidade de receita derivada, exceto:
a) tributos
b) penalidades pecuniárias
c) multas administrativas
d) taxas
e) preços públicos
Comentários
Dos atos praticados pelo Estado, seja agindo em posição de superioridade
(poder de império), seja como se particular fosse, pode resultar o ingresso de
receitas nos cofres públicos. Agindo para a consecução dos seus interesses
primários, o Estado obtém receitas por meio de coerção dos particulares.
Seria o caso da aplicação de uma multa de trânsito, por exemplo. Agindo em
condições de igualdade, o Estado pode receber rendimentos de uma
aplicação financeira, da mesma forma que as demais pessoas. Partindo desse
ponto, surgiu a classificação das receitas públicas em receitas originárias e
receitas derivadas.
As receitas originárias têm origem nas relações regidas
preponderantemente pelo Direito Privado, nas quais o Estado não se reveste
do poder de império e age em condições de igualdade com o particular,
obtendo valores por meio da exploração do seu próprio patrimônio. É o caso
do aluguel de um prédio público. Nesse caso, o Estado não pode obrigar
ninguém a optar pelo seu imóvel. O particular o faz por vontade própria, por
meio de contrato firmado em condições de igualdade entre as partes. Da
concretização desse ato resulta uma receita de aluguel para o Estado,
classificada como receita originária. Da mesma forma, seria classificada uma
receita financeira, resultante de uma aplicação.
Já as receitas derivadas, como o próprio nome diz, derivam do poder de
império do Estado, ou seja, das relações de Direito Público, onde a
Administração atua em posição de superioridade, buscando o atendimento
do interesse público. É o caso dos tributos que resultam de uma imposição,
não havendo qualquer opção dos contribuintes. Trata-se de obrigação,
necessária para que o Estado possa arrecadar e fazer face às demandas
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Comentários
A questão solicita que marquemos a opção que contempla uma receita
originária. Verificamos, de início, que, dentre as cinco alternativas, quatro são
espécies tributárias (taxas, empréstimos compulsórios, contribuições sociais
e impostos), como veremos mais adiante.
Os tributos constituem as chamadas receitas derivadas, pois decorrem do
poder de império do Estado. Resta, portanto, como correta a alternativa D.
Gabarito: D
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Comentários
Antes de analisarmos cada uma das alternativas, vejamos o conceito de
tributo e todos os detalhes que o envolvem.
O conceito de tributo está expresso no Código Tributário Nacional, Lei nº
5.172/66. Daí, verifica-se que a definição de tributo é legal, ou seja, é
expressa em lei. Em seu art. 3º, o CTN assim define tributo:
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.
compulsória
instituída em lei
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• pecuniária
• compulsória
TRIBUTO É • em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir
PRESTAÇÃO • que não constitui sanção de ato ilícito
• instituída em lei
• cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
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Feita essa revisão sobre tudo o que envolve o conceito de tributo, passemos
à análise das alternativas.
Alternativa A – Correta. Na própria definição de tributo, estampada no art.
3º do CTN, temos que se trata de prestação cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada. Isso significa que não cabe margem de
discricionariedade ao agente público, este deve cobrar o valor previsto em lei.
Alternativa B – Correta. Essa afirmação também decorre do conceito de
tributo previsto no CTN.
Alternativa C – Correta. Assertiva também extraída do conceito de tributo.
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Comentários
Os gastos públicos são custeados pelas receitas auferidas pelo Estado.
Merecem destaque na arrecadação os tributos, que se classificam como
receitas derivadas.
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Comentários
O enunciado da questão traz o conceito de tributo, expresso no art. 3º do
CTN. Analisemos cada uma das assertivas.
Alternativa A – Correta. O tributo surge com a ocorrência de uma situação
prevista em lei (fato gerador) e não por ter o contribuinte cometido alguma
infração. Tributo não é punição. Ao contrário, as multas (inclusive as
tributárias) surgem em virtude do descumprimento da legislação, o que as
caracteriza como sanção (punição) ao ato ilícito (descumprimento da lei). Em
seu art. 113, §1º, o CTN define que a obrigação principal surge com a
ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente. Logo, percebe-se que, apesar de não ser tributo, as multas
constituem obrigação tributária principal.
Alternativa B – Correta. O Poder público arrecada os tributos se revestindo
do poder de império, fazendo valer suas prerrogativas para o atendimento
do interesse público. Uma vez instituído o tributo, sua cobrança é feita
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Alternativa C – Errada. A cobrança do tributo é vinculada, conforme
determinação do CTN. Ou seja, não resta qualquer margem de decisão para
a autoridade que irá efetuar o lançamento do tributo. Todos os aspectos do
tributo (fato gerador, alíquota, base de cálculo, contribuintes) são definidos
na legislação e cabe à autoridade que efetuará o lançamento obedecer à lei.
Não pode o servidor, na atividade de cobrança do tributo, decidir qual o valor
vai cobrar e de quem vai cobrar. Ele está estritamente vinculado à
determinação legal.
Alternativa D – Correta. Ocorre a tributação dos rendimentos mesmo que
estes sejam oriundos de atividades ilícitas, como o tráfico de drogas, por
exemplo. Isto porque não se estará punindo o infrator com o tributo. A
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punição pela atividade ilícita ocorrerá na esfera penal. O tributo surge pela
ocorrência do fato gerador (obter rendimentos).
Alternativa E – Correta. Para ser considerada tributo, a prestação deve
cumprir TODAS as exigências do CTN em seu art. 3º: 1) pecuniária; 2)
compulsória; 3) em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir; 4) que não
constitua sanção de ato ilícito; 5) instituída em lei; e 6) cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Gabarito: C
Comentários
A ESAF nessa questão cobrou nada mais que o conhecimento do art. 3º do
CTN. Senão, vejamos:
Alternativa A – Errada. A cobrança do tributo, de acordo com o CTN, é
atividade administrativa plenamente vinculada. Dessa forma, não cabe à
autoridade decidir quanto vai cobrar e de quem vai cobrar, pois todos os
aspectos do tributo estão definidos em lei. Cabe, portanto, à autoridade
cumprir a lei e exigir o tributo nos termos em que ela estabelece.
Alternativa B – Errada. Na definição do CTN, o tributo é uma prestação
instituída em lei. É importante observar que lei, aqui, corresponde a ato
normativo com força de lei (lei ordinária, complementar ou medida provisória
em alguns casos). Não é possível em nosso ordenamento jurídico a exigência
de um tributo que não esteja previsto em lei, mas em um ato infralegal, como
um decreto, por exemplo.
Alternativa C – Correta. Essa é exatamente uma das características do
tributo: ele não é punição por ato ilícito. A obrigação tributária surge com a
ocorrência do fato gerador e não para punir o contribuinte. Por isso, tributo
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e multa não se confundem, eis que o tributo não pode ser sanção por ato
ilícito, ao contrário da multa, que surge exatamente para punir as infrações à
legislação.
Alternativa D – Errada. O tributo surge em função do poder de império do
Estado e não pela vontade do contribuinte. Assim, o CTN o define como
prestação compulsória.
Alternativa E – Errada. O tributo é determinado pelo seu fato gerador (regra
geral, com algumas ressalvas, como veremos mais adiante) e não pela
destinação do valor arrecadado.
Gabarito: C
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Item I – Verdadeiro. O fato de o usuário ter sua linha clonada não afasta a
incidência do ICMS sobre o serviço de comunicação contratado.
Item II – Verdadeiro. A tributação dos rendimentos ocorre
independentemente da licitude ou ilicitude do ato praticado pelo
contribuinte. Trata-se do princípio do non olet, previsto no art. 118 do CTN.
Sendo assim, os rendimentos advindos da exploração do tráfico de drogas
são tributáveis, porquanto não se confunde a atividade ilícita do contribuinte
com o fato tributário de auferir rendas.
Item III – Verdadeiro. O ato ilícito não pode constituir o fato gerador do
tributo. O tributo não pode ser sanção por ato ilícito. A ação ilícita analisada
isoladamente está sujeita apenas à punição, que no caso em questão
culminou no perdimento das mercadorias.
Item IV – Falso. Se a empresa deixou de receber os valores dos seus clientes,
isso não significa que estará dispensado da tributação. A cobrança dos
valores pelas respectivas vendas é algo que faz parte da relação comercial,
mas pouco importa para a relação tributária.
Gabarito: B
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O principal objetivo da instituição de um tributo é arrecadar, abastecer os
cofres públicos a fim de satisfazer o interesse público. Este é o principal
objetivo, mas não é o único.
Nem sempre os tributos são criados com a finalidade exclusiva de arrecadar.
A tributação interfere, muitas vezes, no comportamento dos contribuintes,
principalmente naqueles tributos que incidem sobre o consumo.
Vimos recentemente em nosso país a redução das alíquotas do IPI que levou
milhares de consumidores às lojas para aproveitar os preços reduzidos de
eletrodomésticos e automóveis, por exemplo.
Sem dúvida, a instituição de um tributo ou a alteração das suas alíquotas
interferem no comportamento dos consumidores. Os estudiosos das
finanças públicas defendem que o ideal seria a tributação neutra, ou seja, um
sistema em que a carga tributária não interferisse nas escolhas dos
contribuintes. Mas não é o que ocorre em nosso país.
Quanto ao objetivo da instituição os tributos podem ser fiscais ou
extrafiscais.
Os tributos são considerados fiscais quando seu principal objetivo é
arrecadar, gerar renda para que o Estado possa abastecer os cofres públicos
e assim cobrir seus gastos. Como exemplo podemos destacar o ICMS, que
garantiu o ingresso de R$111.768.300.000 aos cofres do Estado de São Paulo,
de janeiro a novembro de 2015 (Fonte: SEFAZ/SP). Trata-se de um valor bastante
expressivo.
Podem ser classificados como tributos extrafiscais aqueles cuja finalidade
principal não é arrecadar, mas regular algum setor econômico ou social,
influenciando no comportamento do mercado. É o caso do imposto de
importação que, muitas vezes, serve para proteger a indústria nacional.
Ressaltamos que o caráter fiscal ou extrafiscal de um determinado tributo
define sua finalidade principal, mas não caracteriza a sua plenitude. Na
esteira desse entendimento, nenhum tributo será completamente fiscal
ou completamente extrafiscal.
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Como vimos, não existe tributo neutro por inteiro. Eles acabam interferindo
de alguma forma no comportamento dos contribuintes, dependendo da
carga suportada e da situação econômica de cada um.
Destarte, ainda que um tributo tenha sido criado com o objetivo de arrecadar,
não deixará de ter uma parcela de extrafiscalidade. Da mesma forma, um
tributo extrafiscal resulta em valores arrecadados para os cofres públicos.
É o que ensina Paulo de Barros Carvalho, ao defender que não existe
entidade tributária que se possa dizer pura, no sentido de realizar tão só a
fiscalidade, ou, unicamente, a extrafiscalidade. Os dois objetivos convivem
harmônicos, na mesma figura impositiva, sendo lícito apenas verificar que um
predomina sobre o outro.
Podemos então concluir que um tributo é preponderantemente fiscal ou
preponderantemente extrafiscal.
Analisemos as assertivas.
Item I – Correto. Por meio da extrafiscalidade é possível atingir outros
objetivos distintos da principal meta do governo. Entre eles, destacam-se a
regulação de algum setor econômico, o estímulo ou desestímulo do consumo
e a proteção da indústria nacional.
Item II – Errado. A intervenção na economia é uma das formas de
manifestação do caráter extrafiscal do tributo.
Item III – Correto. A extrafiscalidade não ocorre apenas com a tributação
propriamente dita, elevando ou reduzindo alíquotas. Outros benefícios fiscais
também são expressão da extrafiscalidade.
Item IV – Correto. A assertiva reproduz a lição de Paulo de Barros Carvalho,
que vimos acima.
Gabarito: D
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Comentários
Vimos que os tributos podem apresentar caráter fiscal ou extrafiscal.
Já a parafiscalidade ocorre quando o ente que detém a competência para
instituir determinado tributo delega a outra entidade a capacidade para
fiscalizar e cobrar, além de destinar a esta entidade os recursos arrecadados
para o desempenho das suas atividades institucionais. É o caso dos órgãos
de fiscalização dos conselhos de classe: CREA, CRC, CRM, etc., que cobram as
contribuições dos profissionais cujo produto da arrecadação é revertido para
o desenvolvimento das suas atividades institucionais.
Essa expressão parece estar em desuso pela doutrina majoritária. Alguns
entendem que a parafiscalidade não seria uma finalidade do tributo. A
finalidade seria arrecadar, ainda que distribuindo o resultado da
arrecadação. Com isso, o objetivo seria fiscal, não havendo que se falar em
parafiscalidade como objetivo.
De qualquer modo, críticas doutrinárias à parte, a parafiscalidade ainda tem
sido objeto de questões de prova, bastando que o candidato conheça as duas
características marcantes dessa classificação: delegação da capacidade
tributária ativa e destinação do produto da arrecadação à entidade
responsável.
Gabarito: E
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Questão que exige um pouco mais que a simples literalidade do art. 3º do
CTN. Vejamos:
Alternativa A – Errada. Com o advento da Lei Complementar nº 104/2001,
uma controvérsia foi levantada. Esta LC acrescentou o inciso XI ao art. 156 do
CTN, permitindo a dação em pagamentos em bens imóveis como forma de
extinção do crédito tributário. A grande discussão girou em torno do conflito
entre esta nova forma de quitação do tributo (através de bens imóveis) e a
previsão do art. 3º do CTN de que o tributo é pago em moeda. No entanto, a
segunda parte da expressão (cujo valor nela se possa exprimir) permite o uso
de algo que possa ter seu valor expresso em moeda, desde que previsto no
próprio CTN.
Alternativa B – Errada. A questão trata do princípio da legalidade, que será
visto detalhadamente mais adiante em questões específicas. A primeira parte
do enunciado está correta. No entanto, não há previsão para que os
Municípios majorem as alíquotas de tributos mediante decreto.
Alternativa C – Errada. Tributo não é sanção por ato ilícito. Pode ocorrer a
tributação mesmo quando o contribuinte praticar atividade criminosa. A
punição pela prática da infração virá na esfera correspondente (penal). O fato
gerador da obrigação tributária não é o mesmo fato da conduta criminal. Por
exemplo, auferir rendimentos oriundos do tráfico de drogas não se confunde
com traficar. O tráfico é atividade criminosa, mas os rendimentos obtidos
com esta prática estão sujeitos à incidência do imposto de renda, já que
auferir renda não é atividade ilícita. Tal entendimento tem sede legal e está
previsto no art. 118 do CTN.
Alternativa D – Errada. Pela definição de tributo, já identificamos o erro, pois
o tributo é cobrado mediante atividade administrativa plenamente vincula. O
que a ESAF tenta aqui é confundir o candidato misturando os conceitos de
tributos não vinculados e tributos de arrecadação não vinculada.
Tributos vinculados são aqueles cujo fato gerador ocorre em função de
alguma ação estatal relativa ao contribuinte. É o caso das taxas pela
prestação de algum serviço público, como a taxa de coleta de lixo, por
exemplo. Notamos que, nesse caso, há uma ação do Estado para fazer surgir
o tributo, sendo, portanto, classificado como vinculado.
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Nos tributos vinculados, dada a atuação do Estado na situação que faz nascer
a obrigação tributária, podemos afirmar que seu fato gerador é um FATO DO
ESTADO, vale dizer, o contribuinte demanda uma atuação estatal e, a partir
dela, tem-se a ocorrência do fato gerador do tributo.
Tributos não vinculados são os que surgem devido a alguma ação do
próprio contribuinte, independente de qualquer ação do Estado. É o caso
dos impostos.
Nos tributos não vinculados, dada a ausência de qualquer ligação entre o fato
gerador e a atuação estatal, podemos afirmar que o fato gerador é um FATO
DO CONTRIBUINTE. Guardemos, portanto, esses conceitos:
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Questões comentadas ESAF de Direito Tributário
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b) tributo é um gravame cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
c) são espécies tributárias, entre outras, imposto, taxa, contribuição em favor
de categoria profissional, preço público e contribuição de intervenção no
domínio econômico.
d) tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda, ou cujo valor
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em
lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
e) tributo é a prestação pecuniária compulsória, em moeda, ou cujo valor nela
se possa exprimir, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada, que não constitua sanção de ato ilícito,
ressalvado o caso de ato ilícito que requeira reparação em virtude de guerra.
Comentários
O art. 5º do Código Tributário Nacional define que:
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Para o CTN essa lista é taxativa ou numerus clausus. Isso significa que para
o Código essa lista não comporta modificação. Não existe outra espécie
tributária a não ser as expressamente relacionadas: impostos, taxas e
contribuições de melhoria.
Essa classificação do CTN foi denominada de teoria tripartida, ou
tripartição das espécies tributárias.
Acontece que o CTN foi publicado em 1966, bem antes da atual disciplina
constitucional. Pelo novo regramento, a partir de 1988 com a promulgação
da atual Constituição, veremos que esse dispositivo do CTN perdeu força.
A Constituição Federal de 1988 estabelece em seu art. 145:
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
instituir os seguintes tributos:
I – impostos;
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados
ao contribuinte ou postos à sua disposição;
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
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Não é difícil perceber que não faria sentido a menção a outras espécies
(empréstimos compulsórios e contribuições) no Capítulo denominado
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL se essas não fossem espécies tributárias.
Seria uma grande incoerência do constituinte originário.
Observa-se que, com o novo regramento constitucional, passamos a ter cinco
espécies tributárias e não apenas três. É o que se chama de teoria
pentapartida ou pentapartição das espécies tributárias.
Já houve muita discussão acerca da aceitação da pentapartição. Alguns
doutrinadores de escol, não classificam os empréstimos compulsórios como
espécie tributária autônoma. Não obstante as discussões doutrinárias, o
tema foi pacificado pelo Supremo Tribunal Federal após reiteradas decisões
e esse entendimento é o que prevalece em se tratando de prova de concurso.
Vejamos a fundamentação da Corte Suprema no julgamento do RE 146.733-
9/SP, no voto condutor do Min. Moreira Alves:
“De efeito, a par das três modalidades de tributos (os impostos, as taxas e
as contribuições de melhoria) a que se refere o art. 145 para declarar que
são competentes para instituí-los a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, os artigos 148 e 149 aludem a duas outras modalidades
tributárias, para cuja instituição só a União é competente: o empréstimo
compulsório e as contribuições sociais, inclusive as de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas.”
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IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
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De acordo com a teoria pentapartida, adotada pela ESAF, as espécies
tributárias são: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos
compulsórios e contribuições especiais.
Assertiva I – Errada. Preço público não é espécie tributária.
Assertiva II – Correta. Descrição literal do art. 4º do CTN.
Assertiva III – Correta. As contribuições de intervenção no domínio
econômico (CIDE) e as contribuições para a Seguridade Social são
subespécies das contribuições especiais. Portanto, são tributos.
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O Código Tributário Nacional estabelece, em seu art. 4º, a forma como
determinamos a natureza jurídica do tributo. Vejamos:
Art. 4º. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei.
II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.
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Com efeito, podemos verificar que o nome não define a natureza jurídica do
tributo. Tampouco o destino do valor arrecadado, eis que, como vimos, é
objeto do Direito Financeiro, não estando mais vinculado à relação tributária.
Há que se observar, contudo, que o CTN adota a teoria tripartida. Por isso,
essa regra é plenamente válida para determinar a natureza jurídica do tributo
se estivermos diante de apenas três possibilidades: impostos, taxas e
contribuições de melhoria. Ou seja, para diferenciar um imposto de uma taxa
ou de uma contribuição de melhoria, basta olharmos para o fato gerador.
Isso porque esses três tributos, originariamente previstos no CTN como
únicas espécies tributárias, têm fatos geradores bem característicos,
conforme veremos mais à frente. Sendo assim, analisando apenas o fato
gerador é possível diferenciá-las e determinar a sua natureza jurídica.
Com o advento da pentapartição, os empréstimos compulsórios e as
contribuições acabaram impedindo a aplicação plena do art. 4º do CTN. Isso
ocorre porque o fato gerador desses tributos não tem características
próprias, na grande maioria das vezes se apresentam como fatos típicos de
impostos.
Sendo assim, fica impossível identificar a natureza jurídica apenas pelo fato
gerador. Faz-se necessário analisar o destino legal da arrecadação. E é aí
que surge a controvérsia, já que o CTN disciplina que o destino legal do
produto da arrecadação é irrelevante para determinar a natureza jurídica do
tributo. Toda a discussão acerca da validade ou não das disposições do art.
4º do CTN é por conta do destino legal da arrecadação. Enfim, ele deve ser
verificado ou não?
Considerando que os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais
são espécies tributárias, cujos fatos geradores podem assumir natureza de
imposto na grande maioria dos casos, é de extrema importância analisar o
destino legal do produto da arrecadação para determinar a sua natureza
jurídica.
Ademais, o próprio regramento constitucional traça como elemento
característico desses tributos justamente a destinação dos recursos
arrecadados. Por exemplo, a CF define em seu art. 195:
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma
da lei, incidentes sobre:
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Essa é uma das questões preferidas da ESAF. Costuma aparecer em quase
todas as provas da área fiscal. Trata-se do art. 4º do CTN que faz menção à
natureza jurídica do tributo.
Adotando a forma de verificação apresentada na questão anterior,
identificamos que não é mencionada nenhuma espécie tributária. Ou seja, a
ESAF está cobrando a literalidade do art. 4º do CTN.
Gabarito: D
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De acordo com ao art. 4º do CTN, a natureza jurídica específica do tributo é
determinada pelo fato gerador. Questão onde, mais uma vez, a ESAF cobra a
literalidade deste artigo.
Gabarito: D
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Mais uma vez a ESAF adota a cobrança da literalidade do art. 4º do CTN. A
determinação da natureza jurídica específica do tributo é dada pelo fato
gerador da respectiva obrigação.
Gabarito: C
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Antes de analisarmos o teor de cada alternativa, cabe aqui uma observação.
A questão trata de vários aspectos dos tributos remente à disciplina legal e
constitucional. Cumpre aqui destacar que nem todos os conceitos ou
definições estão expressos na Constituição Federal. Grande parte deles está
previsto no CTN. Assim, ao analisarmos cada uma das alternativas, devemos
estar atentos à disciplina constitucional e às normas gerais previstas no
Código Tributário Nacional.
Vejamos cada uma das alternativas.
Alternativa A – Errada. A definição de tributo não está disposta de forma
expressa no texto constitucional. Trata-se de uma definição trazida pelo CTN
em seu art. 3º. Ademais, esta definição prevista no Código afasta do seu
conceito a sanção por ato ilícito.
Alternativa B – Errada. Essa assertiva requer muita atenção! A natureza
jurídica do tributo analisada sob a ótica legal é definida apenas pelo fato
gerador do tributo. Essa previsão legal decorre da adoção da teoria tripartida
à época da edição do CTN. Contudo, a disciplina constitucional inaugurada
em 1988 aceita o destino legal dado à arrecadação como fator determinante
para classificar as contribuições especiais e os empréstimos compulsórios,
espécies tributárias de acordo com a teoria pentapartida.
Alternativa C – Errada. Legalmente as espécies tributárias são apenas
impostos, taxas e contribuição de melhoria (teoria tripartida adotada pelo
CTN). Além disso, pela disciplina constitucional (pentapartição), temos
impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições especiais e
empréstimos compulsórios. A assertiva separou as subespécies de
contribuições como sendo espécies autônomas.
Alternativa D – Correta. Os possíveis fatos geradores das taxas estão
previstos tanto na Constituição Federal (art. 145, II) como no CTN (art. 77).
Trata-se do exercício regular do poder de polícia ou da utilização efetiva ou
potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição. A assertiva está correta ainda em
destacar a impossibilidade de adoção nas taxas de base de cálculo idêntica
ao dos impostos já existentes. Assim dispõe o art. 77, parágrafo único, do CTN
e aponta a jurisprudência do STF, vide Súmula Vinculante nº 29.
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A questão exigiu muito além da literalidade da Constituição Federal,
cobrando aspectos doutrinários e jurisprudenciais.
Em todos os impostos há a identificação de que, de alguma forma, o
contribuinte demonstra a capacidade para contribuir, ainda que discreta.
Vejamos, alguns exemplos.
No imposto de renda, receber salário significa que a pessoa trabalha, logo
tem renda e pode contribuir. No ICMS, vender mercadorias significa que a
empresa está faturando e pode ajudar a coletividade. No imposto de
importação, importar uma mercadoria significa que a pessoa tem condições
de adquirir produtos do exterior, logo também pode contribuir na
arrecadação.
Ocorre que não é justo que todos paguem da mesma forma, já que a
capacidade para contribuir não é a mesma. Um rico empresário certamente
tem mais capacidade para contribuir do que um trabalhador que recebe um
salário mínimo.
Nessa linha, a Constituição Federal estabelece em seu art. 145, §1º, que:
Art. 145, § 1º. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e
serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte,
facultado à administração tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais
e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.
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A questão versa sobre o princípio da capacidade contributiva, cuja definição
e objetivo estão dispostos no art. 145, §1º, da CF/88:
Art. 145. §1º. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e
serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte,
facultado à Administração Tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais
e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.
Gabarito: A
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Reza o art. 16 do Código Tributário Nacional:
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
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Questão semelhante à anterior e que se responde diretamente pela definição
de imposto constante no art. 16 do Código Tributário Nacional.
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
Gabarito: A
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Para responder a esta questão, faz-se necessária uma revisão sobre a
disciplina aplicável às taxas de polícia e o entendimento firmado pelos
tribunais superiores.
Nos termos da Constituição Federal, um dos fatos geradores possíveis da taxa
é o exercício regular do poder de polícia. O CTN traz a definição legal de poder
de polícia no art. 78:
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública
que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a
prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina
da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos.
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A questão, apesar de simples, tenta confundir o candidato ao atribuir às
taxas, características definidas na CF/88 para os impostos estaduais e
federais.
Alternativa A – Errada. Trata-se do princípio da capacidade contributiva
previsto no art. 145, §1º, da CF. Segundo este princípio, sempre que possível,
os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte.
Alternativa B – Errada. Trata-se de uma definição constitucional (art. 155,
§1º, IV) para o imposto sobre transmissão causa mortis e doação (ITCD), de
competência dos Estados e DF.
Alternativa C – Errada. Trata-se da previsão constitucional (art. 153, §3º, I e
II) válida para o IPI.
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A questão foi fundamentada nos arts. 77 e 79 do Código Tributário Nacional.
Transcrevendo o disposto no art. 145 da Constituição Federal, o CTN prevê
em seu art. 77:
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Art. 77. As taxas, cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal
ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como
fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva
ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.
Em seu art. 79, nos ajuda a conceituar cada item previsto no art. 77. Vejamos:
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o art. 77 consideram-se:
I – utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos
à sua disposição mediante atividade administrativa em pleno
funcionamento;
II – específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas
de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
III – divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte
de cada um dos seus usuários.
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Alternativa A – Correta. As taxas e contribuição de melhoria são tributos
vinculados, cujos fatos geradores demandam uma contraprestação estatal.
Nas taxas temos a atuação do Estado na prestação de serviços públicos ou
no exercício do poder de polícia; na contribuição de melhoria temos a
realização de obra pública. Por essa razão, tais tributos são também
chamados de contraprestacionais.
Alternativa B – Errada. Tanto as taxas de polícia como as taxas de serviço
são tributos vinculados, já que demandam uma atuação estatal direcionada
ao contribuinte.
Alternativa C – Errada. É exatamente o contrário: o imposto é tributo não
vinculado por excelência. Seu fato gerador é situação que independe de
qualquer atuação estatal.
Alternativa D – Errada. Não há exceção quanto ao caráter não vinculado dos
impostos. Todos os impostos são não vinculados, pois seus fatos geradores
são manifestações de riqueza do sujeito passivo, inclusive o imposto de
renda.
Alternativa E – Errada. Valem aqui os mesmos comentários da alternativa B.
Gabarito: A
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A questão trata das características dos serviços que ensejam a cobrança de
taxa. O candidato deveria completar as lacunas de acordo com a literalidade
do art. 79 do CTN.
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos
à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo
funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas
de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte
de cada um dos seus usuários.
Gabarito: E
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Comentários
A ESAF costuma fazer uma alternância entre os artigos 77, 78 e 79 do CTN.
Nessa questão temos o parágrafo único do art. 78:
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia
quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei
aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade
que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
Gabarito: E
Comentários
Primeiramente, cumpre-nos diferenciar as modalidades de serviços públicos.
Os serviços públicos tipicamente estatais, prestados diretamente pelo Poder
Público, devem ser remunerados mediante taxa. Já os serviços públicos que
não são tipicamente estatais, os quais são delegados pelo Poder Público e
prestados por concessionárias, devem ser remunerados por meio de tarifa
ou preço público. Assim defende o STF.
Quanto ao serviço postal, o próprio STF entende que sua competência é
exclusiva e indelegável da União (vide ADPF 46/DF). De acordo com esse
entendimento, tal serviço deve ser remunerado mediante taxa.
Por fim, no que diz respeito ao pedágio, entendeu a ESAF que terá natureza
tributária, da espécie taxa, apenas quando explorado diretamente pelo ente
tributante, pois, como visto, o tributo é prestação cobrada mediante atividade
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O enunciado da questão já nos remete à jurisprudência. Mas algumas
alternativas podem ser eliminadas pelo simples conhecimento dos princípios
constitucionais. Analisemos cada uma das alternativas.
Alternativa A – Errada. Os tributos, em regra, devem obediência aos
princípios constitucionais que constituem limitações ao poder de tributar. A
própria CF/88 prevê exceções à aplicação dos princípios em alguns casos
específicos. No entanto, não há previsão constitucional para que as taxas não
respeitem os princípios da anterioridade ou isonomia.
Alternativa B – De início, já podemos observar um erro na assertiva. De
acordo com o conceito expresso no art. 3º do CTN, o tributo é uma prestação
instituída em lei, consoante o art. 150, I, da CF, que define o princípio da
legalidade tributária. Por esta razão, decidiu o STF:
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"Dispositivo por meio do qual o Ministério do Meio Ambiente, sem lei que
o autorizasse, instituiu taxa para inspeção de importações e exportações
de produtos da indústria pesqueira, a ser cobrada pelo Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, com
ofensa ao princípio da legalidade estrita, que disciplina o Direito
Tributário." (ADI 2.247-MC, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 13-9-
2000, Plenário, DJ de 10-11-2000.)
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Questão bastante interessante, na qual o examinador busca verificar o
conhecimento das características inerentes ao IPI. No caso em questão,
podemos observar que as alterações ocorridas no imposto (redução das
alíquotas) não visam ao aumento da arrecadação, mas ao estímulo do
consumo de determinados bens, aqueles que consomem menos energia
elétrica.
Trata-se, portanto, do caráter extrafiscal do tributo. Nesse aspecto o tributo
é utilizado como forma de regular algum setor econômico ou social.
Gabarito: E
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Inicialmente, cabe observar que a banca repetiu a resposta nas alternativas A
e D, mas não chega a prejudicar a solução da questão.
São classificados como extrafiscais os tributos cuja finalidade principal não é
arrecadar, mas regular algum setor econômico ou social. O IPI, apesar de
apresentar hoje uma arrecadação bastante expressiva, foi criado como
predominantemente extrafiscal e é utilizado muitas vezes como forma de
incentivar ou desestimular certas condutas dos contribuintes.
O imposto de importação é típico imposto extrafiscal, pois visa muitas vezes,
à proteção da indústria nacional. Já a CIDE, como o próprio nome diz, é uma
contribuição de intervenção, criada para custear as atividades estatais em
prol de determinado setor ou atividade econômica, típico tributo extrafiscal.
Por fim, há que se observar que não é possível instituição de taxa para custeio
do serviço de iluminação pública. De qualquer forma, a instituição de tributo
com tal fim (hoje possível apenas mediante contribuição específica) não
apresenta caráter extrafiscal, eis que não se pretende estimular ou
desestimular a utilização da iluminação pública.
Gabarito: E
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Alternativa A – Correta. Essa é a característica mais marcante das taxas: seu
caráter contraprestacional. Enquanto os impostos são exigidos sem
qualquer atividade estatal relativa ao contribuinte, a instituição de taxas exige
uma contraprestação, seja através de serviço público específico e divisível,
seja pelo exercício regular do poder de polícia.
Alternativa B – Correta. Esta assertiva traz a literalidade da Súmula nº 545
do STF.
Súmula STF nº 545
Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,
diferentemente daqueles, são compulsórias e tem sua cobrança condicionada à
prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
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Alternativa A – Correta. A taxa surge em função de uma atividade estatal
relativa ao contribuinte. Nesse sentido, revela-se como um fato do Estado e
não do contribuinte (que é o caso dos impostos).
Taxas = fato do Estado
Impostos = fato do contribuinte
Alternativa B – Correta. De acordo com o art. 145, II, da CF, a taxa tem por
fatos geradores a prestação de serviços públicos ou o exercício regular do
poder de polícia.
Alternativa C – Errada. É certo que o fato gerador da taxa é a prestação de
serviços públicos. Entretanto, há que se observar alguns requisitos. O serviço
deve ser específico E divisível.
Alternativa D – Correta. Atenção a esta assertiva. Aqui não está se dizendo
que o fato gerador dos impostos são as atividades gerais do Estado. O que a
assertiva diz é que, por ser atividade geral, não pode ser financiada pelas
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Alternativa A – Dois erros podem ser identificados. Primeiramente, o tributo
instituído com fundamento no exercício regular do poder de polícia é a taxa
e não o imposto. Em segundo lugar, a taxa pode ser instituída por todos os
entes federados, desde que prestem o serviço ou exerçam a atividade de
polícia administrativa, com fundamento no art. 145, II, da CF.
Alternativa B – Errada. Apenas a União é competente para instituir
empréstimos compulsórios, mediante lei complementar.
Alternativa C – Errada. A contribuição de melhoria é devida em função da
valorização do imóvel decorrente de obra pública. O enunciado traz uma das
modalidades de taxa.
Alternativa D – Correta. Trata-se de determinação constitucional, prevista no
art. 145, §2º.
Alternativa E – Errada. São as contribuições de melhoria que decorrem da
realização de obras públicas que promovam a valorização imobiliária, e não
as contribuições sociais.
Gabarito: D
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AULA 01
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Esta questão exigiu do candidato, exclusivamente, o conhecimento da
jurisprudência do STF. Vejamos:
Alternativa A – A Súmula 665 do STF defende a constitucionalidade da taxa
da CVM.
Súmula nº 665
É constitucional a taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores
mobiliários instituída pela Lei 7.940/1989.
Súmula nº 670
O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.
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AULA 01
Súmula nº 596
É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas e rodagem
cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial rural.
Súmula Vinculante 29
É constitucional a adoção, no cálculo do valor da taxa, de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que
não haja integral identidade entre uma base e outra.
Gabarito: C
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AULA 01
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Essa questão teve como gabarito preliminar a alternativa B. Posteriormente
foi anulada.
Item I – Errado. O imposto, na dicção do art. 16 do CTN, é tributo cujo fato
gerador independe de qualquer atividade estatal relativa ao contribuinte. Isso
é suficiente para considerar o item errado. A título de ilustração, vejamos o
entendimento já firmado pelo STJ:
“Os impostos, diversamente das taxas, têm como nota característica sua
desvinculação a qualquer atividade estatal específica em benefício do
contribuinte. Consectariamente, o Estado não pode ser coagido à
realização de serviços públicos, como contraprestação ao pagamento de
impostos, quer em virtude da natureza desta espécie tributária, quer em
função da autonomia municipal, constitucionalmente outorgada, no que
se refere à destinação das verbas públicas. ” (STJ, 1ªT., REsp 478.958/PR,
Rel. Min. Luiz Fux).
Item II – Errado. Os serviços públicos que ensejam a sua cobrança devem ser
específicos E divisíveis. Devem, obrigatoriamente, atender aos dois
requisitos.
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AULA 01
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Alternativa A – Errada. O tributo em comento é a contribuição de melhoria
e não a taxa.
Alternativa B – Errada. A CF/88 determina que é vedado aos entes
tributantes estabelecer limitação ao tráfego através de tributos, ressalvada a
instituição de pedágios.
Alternativa C – Errada. Agora o tributo devido seria a taxa, conforme art. 145,
II, da CF/88.
Alternativa D – Errada. O imposto extraordinário, além de ser de
competência exclusiva da União, só pode ser instituído em caso de guerra ou
sua iminência.
Alternativa E – Correta. Todos os entes federados detêm a competência para
instituir taxas, desde que prestem o serviço ou desenvolvam a atividade de
polícia.
Gabarito: E
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AULA 01
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Questão que deve ser respondida com fundamento nas decisões do STF
sobre as contribuições. Vejamos em cada assertiva o entendimento que a
torna correta ou incorreta.
Alternativa A - Errada. Muito cuidado com o verbo prescindir. Ele significa
dispensar. A alternativa diz, em outras palavras, que seria obrigatório o uso
de lei complementar para instituir as CIDE e contribuições corporativas. Não
procede tal afirmação. A instituição dessas contribuições se dá por lei
ordinária.
"O STF fixou entendimento no sentido da dispensabilidade de lei
complementar para a criação das contribuições de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais." (AI
739.715-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 26-5-2009, Segunda
Turma, DJE de 19-6-2009.)
Alternativa B – Correta.
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AULA 01
Alternativa C – Errada.
“Contribuição em favor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas ( SEBRAE): constitucionalidade reconhecida pelo plenário do
STF, ao julgar o RE 396.266, Velloso, DJ de 27-2-2004, quando se afastou a
necessidade de lei complementar para a sua instituição e, ainda – tendo
em vista tratar-se de contribuição social de intervenção no domínio
econômico –, entendeu-se ser inexigível a vinculação direta do
contribuinte ou a possibilidade de que ele se beneficie com a aplicação dos
recursos por ela arrecadados, mas sim a observância dos princípios gerais
da atividade econômica.” (RE 389.016-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes,
julgamento em 30-6-2004, Primeira Turma, DJ de 13-8-2004.)
Alternativa D – Errada.
“Seguridade social. Servidor público. Vencimentos. Proventos de
aposentadoria e pensões. Sujeição à incidência de contribuição
previdenciária. Ofensa a direito adquirido no ato de aposentadoria. Não
ocorrência. Contribuição social. Exigência patrimonial de natureza
tributária. Inexistência de norma de imunidade tributária absoluta. EC
41/2003 (art. 4º, caput). Regra não retroativa. Incidência sobre fatos
geradores ocorridos depois do início de sua vigência. Precedentes da
Corte. Inteligência dos arts. 5º, XXXVI, 146, III, 149, 150, I e III, 194, 195,
caput, II e § 6º, da CF, e art. 4º, caput, da EC 41/2003. No ordenamento
jurídico vigente, não há norma, expressa nem sistemática, que atribua à
condição jurídico-subjetiva da aposentadoria de servidor público o efeito
de lhe gerar direito subjetivo como poder de subtrair ad aeternum a
percepção dos respectivos proventos e pensões à incidência de lei
tributária que, anterior ou ulterior, os submeta à incidência de
contribuição previdencial. Noutras palavras, não há, em nosso
ordenamento, nenhuma norma jurídica válida que, como efeito específico
do fato jurídico da aposentadoria, lhe imunize os proventos e as pensões,
de modo absoluto, à tributação de ordem constitucional, qualquer que
seja a modalidade do tributo eleito, donde não haver, a respeito, direito
adquirido com o aposentamento. Inconstitucionalidade. Ação direta.
Seguridade social. Servidor público. Vencimentos. Proventos de
aposentadoria e pensões. Sujeição à incidência de contribuição
previdenciária, por força de Emenda Constitucional. Ofensa a outros
direitos e garantias individuais. Não ocorrência. Contribuição social.
Exigência patrimonial de natureza tributária. Inexistência de norma de
imunidade tributária absoluta. Regra não retroativa. Instrumento de
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AULA 01
b) I e IV.
c) II, III e V.
d) II e III.
e) todos os itens estão corretos.
Comentários
O próprio enunciado fala que a questão deve ser respondida com base em
decisão recente do STF acerca do PIS e da COFINS.
Trata-se do RE 586.482/RS, de onde foram extraídas todas as assertivas.
Vejamos:
“TRIBUTÁRIO. CONSTITUCIONAL. COFINS/PIS. VENDAS INADIMPLIDAS.
ASPECTO TEMPORAL DA HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA. REGIME DE
COMPETÊNCIA. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE
DE EQUIPARAÇÃO COM AS HIPÓTESES DE CANCELAMENTO DA VENDA.
1. O Sistema Tributário Nacional fixou o regime de competência como
regra geral para a apuração dos resultados da empresa, e não o regime de
caixa. (art. 177 da Lei nº 6.404/76).
2. Quanto ao aspecto temporal da hipótese de incidência da COFINS e da
contribuição para o PIS, portanto, temos que o fato gerador da obrigação
ocorre com o aperfeiçoamento do contrato de compra e venda (entrega
do produto), e não com o recebimento do preço acordado. O resultado da
venda, na esteira da jurisprudência da Corte, apurado segundo o regime
legal de competência, constitui o faturamento da pessoa jurídica,
compondo o aspecto material da hipótese de incidência da contribuição
ao PIS e da COFINS, consistindo situação hábil ao nascimento da obrigação
tributária. O inadimplemento é evento posterior que não compõe o
critério material da hipótese de incidência das referidas contribuições.
3. No âmbito legislativo, não há disposição permitindo a exclusão das
chamadas vendas inadimplidas da base de cálculo das contribuições em
questão. As situações posteriores ao nascimento da obrigação tributária,
que se constituem como excludentes do crédito tributário, contempladas
na legislação do PIS e da COFINS, ocorrem apenas quando fato
superveniente venha a anular o fato gerador do tributo, nunca quando o
fato gerador subsista perfeito e acabado, como ocorre com as vendas
inadimplidas.
4. Nas hipóteses de cancelamento da venda, a própria lei exclui da
tributação valores que, por não constituírem efetivos ingressos de novas
receitas para a pessoa jurídica, não são dotados de capacidade
contributiva.
5. As vendas canceladas não podem ser equiparadas às vendas
inadimplidas porque, diferentemente dos casos de cancelamento de
vendas, em que o negócio jurídico é desfeito, extinguindo-se, assim, as
obrigações do credor e do devedor, as vendas inadimplidas - a despeito
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Gabarito: E
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Por se tratar de algo temporário e restituível, certa controvérsia surgiu acerca
da natureza tributária dos empréstimos compulsórios. Uma parcela da
doutrina defendia que por se tratar de algo restituível, com fundamento no
art. 81 do CTN, estaria afastada a natureza tributária dos empréstimos
compulsórios.
No entanto, devemos lembrar que, para ser considerada tributo, a prestação
deve atender às exigências do art. 3º do CTN. Analisando as características do
empréstimo compulsório, constata-se que ele atende ao disposto no art. 3º
do Código Tributário Nacional, sendo considerado, portanto, tributo.
Com o advento da CF/88 e após decisões do STF defendendo a natureza
tributária dos empréstimos compulsórios, essa teoria doutrinária perdeu
força.
Gabarito: A
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Questão que cobra o conhecimento das características dos empréstimos
compulsórios, definidos no art. 148 da CF.
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir
empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade
pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo
compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
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A contribuição de melhoria apresenta características de um tributo
contraprestacional, já que há uma ação estatal relativa ao contribuinte, qual
seja, a realização da obra. Exatamente por ser contraprestacional, o valor da
contribuição deve guardar relação com o custo da obra.
Nesse sentido, o próprio CTN estatui que o valor máximo individual é a
valorização decorrente da obra e o limite global (aquele arrecadado da
totalidade dos beneficiados) é a despesa realizada pelo ente público.
Esses limites fundamentam a atribuição do princípio do não
enriquecimento injusto às contribuições de melhoria. Com base nesse
princípio, não seria justo que a totalidade da sociedade arcasse com os custos
da obra indiretamente, enquanto que apenas um pequeno grupo foi
beneficiado com a valorização imobiliária. Por outro lado, ao estabelecer o
limite máximo a ser cobrado, o CTN também veda ao Estado o
enriquecimento sem causa, já que não pode arrecadar mais do que foi gasto
na obra.
Gabarito: E
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Com validade no disposto no art. 145, III, da CF/88, o CTN preceitua:
“Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados,
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que
decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa
realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra
resultar para cada imóvel beneficiado. ”
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AULA 01
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Alternativa A – Errada. A instituição de contribuição de melhoria, nos termos
do art. 145, III da Constituição Federal é de competência do ente federado
que executar a obra pública de que resulte valorização imobiliária para o
contribuinte. No entanto, de acordo com o art. 7º do CTN, a competência para
instituição de tributos é indelegável, tanto por ação como por omissão. Assim,
na inércia do ente competente para instituir a contribuição, não cabe à União
instituir o tributo. Item falso.
Alternativa B – Correto. Enunciado corresponde ao texto literal do art. 145,
II.
Alternativa C – Errada. De acordo com o art. 148, parágrafo único, da CF, a
aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Não resta opção à
União para aplicação diversa da prevista no texto constitucional.
Alternativa D – Errada. O art. 145, §1º, prevê que, sempre que possível, os
impostos terão caráter pessoal. Já o §2º do mesmo artigo determina que as
taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. Trata-se de
vedação aplicada às taxas, não aos impostos.
Alternativa E – Ao definir o princípio da capacidade contributiva, em seu art.
145, §1º, a Constituição faz menção somente aos impostos. Não obstante,
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Alternativa A – Correta, de acordo com o parágrafo único do art. 148 da
Constituição.
Alternativa B – Correta. Há exigência constitucional de lei complementar
para a instituição do empréstimo compulsório.
Alternativa C – Errada. De acordo com o art. 148, II, da CF, em caso de
investimento público de relevante interesse nacional, aplica-se o princípio da
anterioridade.
Alternativa D – Correta, nos termos do art. 148, I.
Alternativa E - Correta, nos termos do art. 148, I.
Gabarito: C
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As hipóteses que autorizam a instituição dos empréstimos compulsórios
estão previstas no inciso I, do art. 148 da Constituição Federal:
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir
empréstimos compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade
pública, de guerra externa ou sua iminência.
Gabarito: D
Comentários
Nos termos do art. 148 da Constituição Federal, a União poderá instituir
empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias,
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.
Gabarito: D
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A contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, sendo espécie
tributária, deve obediência aos princípios constitucionais tributários, salvo
quando houver ressalva na própria Constituição.
Ocorre que não há ressalvas na aplicação dos princípios a esta espécie
tributária.
Alternativa A – Correta. A Súmula 670 do STF define que o serviço de
iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. Assim, de
acordo com a previsão constitucional do art. 149-A, os entes tributantes
devem custear tal serviço mediante a instituição de contribuição específica,
que deve respeitar os princípios constitucionais tributários.
Alternativa B – Errada. Não há ressalva na CF quanto à aplicação do princípio
da anterioridade na cobrança da contribuição.
Alternativa C – Errada. Vide comentários à alternativa A.
Alternativa D – Errada. Segundo o princípio da legalidade, há que se prever
em lei os aspectos da instituição do tributo, não podendo ser estabelecidos
em atos infralegais, como o Decreto, por exemplo.
Alternativa E – Errada. O parágrafo único do art. 149-A, da CF, confere
faculdade ao ente tributante para a cobrança da contribuição na fatura de
consumo de energia elétrica. Não se trata de obrigação, mas de opção.
Gabarito: A
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Gabarito: C
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AULA 01
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Alternativa A – Errada. O regramento constitucional do §2º, do art. 145 é
direcionado apenas às taxas. Ademais, temos vários exemplos de
contribuições com base de cálculo própria de impostos, como é o caso da
CSLL, PIS e COFINS.
Alternativa B – Errada. No §1º, do art. 145, a CF/88 define o princípio da
capacidade contributiva. No entanto, faz alusão apenas aos impostos, e não
aos tributos de forma geral.
Alternativa C – Errada. Define o art. 149, §2º, II, da CF/88 que as contribuições
sociais e de intervenção no domínio econômico incidirão também sobre a
importação de produtos estrangeiros ou de serviços.
Alternativa D – Errada. Os empréstimos compulsórios devem ser instituídos,
em todos os casos, mediante lei complementar.
Alternativa E – Correta. A alternativa reproduz o disposto nos incisos I e II do
art. 146 da Carta Magna.
Gabarito: E
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AULA 01
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Item I – Não. Reza a Constituição Federal:
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais,
de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e
sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições
a que alude o dispositivo.
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AULA 01
sobre aqueles que compõem o setor atingido. Dessa forma, não há que se
falar em bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico. A Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, instituiu a CIDE-
Combustíveis, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente
sobre a importação e a comercialização de gasolina e suas correntes, diesel e
suas correntes, querosene de aviação e outros querosenes, óleos
combustíveis (fuel-oil), gás liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado
de gás natural e de nafta, e álcool etílico combustível.
Item III – Não. A vedação constitucional prevista no art. 145, §2º, é
direcionada às taxas. Estas não podem ter base de cálculo própria de
impostos. Quanto às contribuições sociais, não existe tal vedação. Inclusive
algumas contribuições apresentam base de cálculo própria de impostos,
como é o caso da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), cuja base
de cálculo é o lucro das empresas, base imponível do Imposto de Renda das
Pessoas Jurídicas.
Item IV – Sim. A CF/88 prevê a aplicação do princípio da capacidade
contributiva a estas contribuições, ao estabelecer que as contribuições sociais
previstas no inciso I do caput poderão ter alíquotas ou bases de cálculo
diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de
mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de
trabalho.
Gabarito: A
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AULA 01
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Item I – Não. O art. 154 da Constituição Federal confere à União competência
para instituir, na iminência ou no caso de guerra externa, impostos
extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária.
Item II – Sim. A Emenda Constitucional 30/2002 acrescentou o art. 149-A à
CF/88, passando a autorizar os Municípios e o DF a instituírem contribuição
para custear o serviço de iluminação pública.
Item III – Não. Segundo o STF, o serviço de iluminação pública não pode ser
considerado específico e divisível, a fim de ter o seu custeio mediante taxa.
Desse entendimento resultou a Súmula 670.
Gabarito: A
Caro aluno,
Com isso chegamos ao final da nossa aula demonstrativa.
Espero vocês em breve. Para mim será um prazer tê-lo conosco ao longo do
curso.
contato@georgefirmino.com.br
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Questões comentadas ESAF de Direito Tributário
AULA 01
Receitas públicas
Apesar da grande participação dos tributos (e demais receitas derivadas) na
arrecadação dos entes federados, outras formas de ingresso, mais precisamente as
receitas originárias, ainda que em volume bem menor, também abastecem os cofres
públicos.
Conceito de tributo
Para se enquadrar no conceito de tributo a prestação deve cumprir TODAS as
exigências do CTN em seu art. 3º, totalizando 6 características:
pecuniária
compulsória
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Questões comentadas ESAF de Direito Tributário
AULA 01
FISCAL Tem por objetivo arrecadar, abastecer os cofres públicos. Ex.: ICMS
ARRECADAÇÃO Os recursos arrecadados têm uma destinação específica e não podem ser Ex.: Emp.
VINCULADA utilizados livremente pelo ente tributante. Compulsórios
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
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Questões comentadas ESAF de Direito Tributário
AULA 01
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (sociais, de intervenção, corporativas)
Conceito de imposto
CTN - Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
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Questões comentadas ESAF de Direito Tributário
AULA 01
Taxas
EXERCÍCIO REGULAR DO
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
PODER DE POLÍCIA
ESPECÍFICOS E DIVISÍVEIS
UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
EFETIVA POTENCIAL
Taxa de serviço
Para o serviço ser específico, é necessário que exista um órgão responsável pela
sua prestação. O CTN fala em utilidade ou necessidade pública.
Nos termos do CTN, o serviço é divisível quando suscetível de utilização,
separadamente, por cada um dos usuários.
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Questões comentadas ESAF de Direito Tributário
AULA 01
Taxa de polícia
CTN - Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração
pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina
da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia
quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei
aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade
que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
Contribuição de melhoria
Princípio do não enriquecimento injusto
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