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Teoria e exercícios
Prof. Aluisio Neto – Aula 00
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação Inicial 01
Conteúdo do Curso 10
Cronograma do Curso e Informações Adicionais 12
Competência Tributária 17
Definição 17
Características 21
Competência Legislativa 31
Classificação da Competência tributária 42
Bitributação e Bis in idem 62
Questões Propostas 66
Gabarito 95
Bibliografia 96
Mais um grande concurso fiscal para 2013 acabou de ser lançado pela
Secretaria da Fazenda do Estado do Pará (SEFAZ/PA)! E para dois cargos! E
ai, preparados para enfrentar a banca, serem aprovados e, quem sabe, irem
a ÓbiDos? CALMA! Falei ÓBIDOS, e não óbito. ☺ Óbidos é uma das possíveis
lotações dos futuros aprovados no concurso, sendo disponibilizadas para lá ao
menos seis vagas das 200 ofertadas. Quem já quiser ir se enturmando, segue
um link legal sobre a cidade:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93bidos_(Par%C3%A1)
É com muito prazer e satisfação que ministro mais este curso on-line no site
Estratégia, voltado para o concurso da Secretaria da Fazenda do Estado
do Pará, e para os seus dois cargos. O curso visa trazer até você o
conhecimento necessário para fazer uma boa prova quanto à disciplina Direito
Tributário, que engloba um conteúdo bastante extenso e de extrema
importância para a sua prova e aprovação. Vamos cair em cima da UEPA,
pessoal! Sem pena!
DIREITO TRIBUTÁRIO I
• Impostos da União.
• Domicílio tributário.
• Competência tributária.
DIREITO TRIBUTÁRIO II
• Impostos da União.
• Domicílio tributário.
• Competência tributária.
Acho que já deu para sentir um pouco da importância dessa matéria, não é,
caro aluno? Diante do grande conteúdo e de sua grande importância para a
sua aprovação, é indispensável a objetividade no trato da matéria a ser
estudada. E a isso é o que se propõe o curso. Espero trazer a matéria
abordada da forma mais objetiva e clara possível, na esperança de poder
ajudá-lo na sua preparação para esse certame, que é bastante atrativo, tanto
em termos profissionais quanto em termos remuneratórios.
Ainda temos o famoso complicador dos mínimos nas três provas. De acordo
com o edital regulador do concurso, será considerado APROVADO nas provas
objetivas o candidato que, cumulativamente e nessa ordem:
Conteúdo do curso
• Impostos da União.
• Domicílio tributário.
• Competência tributária.
Nosso curso apenas não abrangerá o item relativo à lei complementar nº 24,
de 1975, uma vez que esse tema será melhor visto na disciplina legislação
tributária. Caso queiram visualizar o nosso curso de legislação tributária
específica para o Estado do Pará, também suficiente para as duas disciplinas
de Legislação tributária cobrada no concurso, cobrindo todo o edital regulador
do concurso, basta acessar o link abaixo e conferir a nossa aula
demonstrativa:
http://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/1763/legislacao-tributaria-p-
sefazma
Será um prazer tê-lo como aluno nas duas turmas, contribuindo para a sua
aprovação com um pouco do nosso conhecimento. Faremos o melhor possível
para sermos objetivos e trazer somente aquilo que tem potencial de ser
cobrado em sua prova nos dias 28 e 29 de setembro de 2013! Espartanos,
beijem suas mulheres!
Ao final das nossas próximas doze aulas, espero prepará-lo para fazer uma
boa prova de direito tributário, abordando os temas e assuntos mais
importantes e que estarão presentes na sua prova, caro aluno. Fico na
esperança de poder contribuir com o pouco do meu conhecimento para a
sua aprovação nesse concorrido certame estadual.
Meu nome é Aluisio de Andrade Lima Neto, sou pernambucano “da gema”,
apaixonado por meu Estado e por tudo que nasce nele ou dele provém. Falo
oxênte, mainha, Ricifi e cumpadre, como todo bom e autêntico
pernambucano. Tenho muito orgulho de dizer que pertencem à minha terra
o Galo da Madrugada, a praia de Porto de Galinhas, o frevo que só é
cantado lá, Olinda, Petrolina, Capiba, Lampião, Luiz Gonzaga e tantos outros
ícones que identificam Pernambuco em qualquer lugar do nosso imenso
“Brazilzão”. Conto 31 anos de idade e sou Engenheiro Elétrico de
Como muito devem saber, a UEPA não está entre as mais tradicionais
bancas organizadoras de concurso do nosso país. Confesso que, até a
publicação desse edital, eu nem sabia que a mesma existia. A mesma, por
sua vez, organizou poucos concursos públicos, o que limita ainda mais o
número de provas disponíveis.
Desse modo, ao invés de incluí-las nas nossas aulas, resolvi agrupa-las num
único arquivo e, posteriormente, fazer com elas um (ou dois) pequeno
simulado, incluindo ainda mais vinte e duas questões a meu gosto para
complementar as trinta e cinco questões que serão cobradas em Direito
Tributário I e II. Caso entendam que esse não é o melhor caminho, ou
tenham outras sugestões, estarei aberto a elas, ok?
Competência Tributária
Definição;
Características;
Competência Legislativa;
Classificação da Competência Tributária;
Bitributação e “Bis in idem”.
Definição
Veja agora também uma pequena assertiva de prova quanto ao que acabei de
falar.
Como vimos acima, apenas o ente competente para instituir o tributo poderá
dispor sobre assuntos a ele relativos, exceto em relação àqueles
expressamente previstos na CF/88. Entretanto, o aumento e a diminuição do
tributo, bem como a isenção, são temas específicos relativos a um tributo,
devendo ser concedido por lei do próprio ente competente para a instituição.
Ainda que diante dessa situação, toda e qualquer regulação legal de matéria
relativa ao IR será de competência tributária exclusiva da União, nada sendo
“tomado” pelos demais entes.
Características
Porém, nada impede que o determinado ente atribua, a outra pessoa jurídica
de direito público, as funções descritas acima, EXCETO A DE INSTITUIR
O TRIBUTO, que, como vimos, é indelegável.
“Poxa, professor. Mas o senhor acabou de dizer que um ente não pode
instituir tributo pertencente à competência tributária de outro ente, mas pode
fazer tudo mais relativo ao tributo. Assim fica difícil entender.”
É, caro aluno. Mas é isso mesmo. Exceto quanto à função de instituir tributos,
todas as demais funções podem ser delegadas a OUTRO ENTE DE DIREITO
PÚBLICO. Atente bem. Tudo isso não foi eu que inventei, está tudo no CTN.
Veja:
Veja essas duas assertivas sobre o tema que acabamos de ver. Elas falam
sobre a possibilidade de delegação de competência a outros entes.
Vale a mesma explicação dada acima, uma vez que é possível a delegação da
função ou encargo de arrecadar os tributos, mas não da competência
tributária. Por sua vez, foi bem o legislador ao definir que a competência
tributária é indelegável. Assim, resta incorreta a assertiva apresentada.
Atente bem para um ponto importante: todo ente que possui competência
tributária possui também a capacidade tributária, mas o inverso nem
sempre é verdadeiro, apenas se estivermos falando da própria pessoa
jurídica que instituiu o tributo (aquela que é a titular da competência
tributária).
A atribuição da capacidade tributária, por sua vez, é sempre feita por meio de
lei, razão pelo qual não pode ser feita por outro ato normativo diferente desse
ou que não faça às vezes deste. Essa atribuição encontra vários exemplos no
texto constitucional, os quais veremos quando estivermos estudando a
capacidade tributária ativa.
Para ilustração, segue o que consta no artigo 153, §4º, III, da CF/88, relativo
ao Imposto Territorial Rural (ITR), de competência da União, mas que pode
vir a ser cobrado e fiscalizado pelos Municípios que assim optarem:
(...)
Calma, caro aluno. Também não seja tão radical, muito menos ir para
as ruas e pedir uma nova constituição só para poder ver se a
competência tributária pode ser mesmo alterada.
A competência tributária atual pode ser alterada sim, desde que pelo
poder constituinte derivado, aquele visto em direito constitucional e que
possui o poder de criar emendas à CF/88. Caso você tenha um livrinho
com a CF/88 antes de 17 de março de 1993, ano da publicação da
Emenda Constitucional nº 03/93, verá que a competência tributária dos
Estados e do DF, além dos impostos previstos atualmente, previa ainda
mais um: o Adicional ao Imposto sobre a Renda (AIR); enquanto que
para os Municípios, era previsto ainda o Imposto sobre Vendas a Varejo
de Combustíveis Líquidos e Gasosos (IVVC).
Por sua vez, o §2º nos diz que toda atribuição de capacidade tributária
poderá ser revogada, e a QUALQUER TEMPO pela pessoa jurídica que a tenha
conferido. Esse ato é unilateral, e independe da vontade ou aceitação da
pessoa que tenha recebido a capacidade tributária.
Por fim, a simples função de arrecadar tributos não se configura como uma
delegação da capacidade tributária. Por exemplo, a função atribuída aos
bancos de arrecadar os tributos dos entes políticos não constitui delegação.
Há apenas a simples função ou encargo de arrecadar tributos. Tanto é assim
que, qualquer restituição ou compensação por pagamento a maior será feita,
SEMPRE, junto ao ente competente para instituir e cobrar o tributo. Observe
ainda que, fora desses casos, não pode haver delegação a pessoa de direito
privado de nenhuma outra atribuição relacionada à competência tributária,
como, por exemplo, da função de fiscalizar os tributos.
Competência Legislativa
Por exemplo, o artigo 157, III, da CF/88 nos diz que pertencem aos
municípios cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do
Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus
Por sua vez, cada ente irá legislação sobre os tributos presentes em sua
competência tributária. Por sua vez, a competência tributária somente pode
ser exercida por aquele expressamente determinado na CF/88.
b) O Estado pode legislar a respeito, mas estará sujeito às regras gerais que
a União expedir sobre a matéria em lei federal.
(...)
Quanto ao artigo 24, temos o que nos dizem seus §§1º a 4º:
Como também vimos, a competência suplementar dos Estados não pode ser
afastada pela competência da União para legislar sobre normas gerais.
Quanto ao ISS, novamente, o DF é livre para estabelecer regras
suplementares às previstas na LC nº 116/03, inclusive suprindo eventuais
lacunas deixadas pela lei federal. O que não pode é inovar ou criar
disposições diferentes das previstas na lei de normas gerais.
A previsão do §3º, por sua vez, é muito importante, uma vez que confere
atribuições maiores aos Estados e ao Distrito Federal. Caso determinado
assunto que deveria ser regulamentado por lei de normas gerais da União não
venha a ser tratado, a competência dos Estados e do DF, antes suplementar,
passa a ser plena, uma vez que inexistirão normas gerais nacionais.
Observe, por fim, que a edição de normas pelos Estados e pelo Distrito
Federal, na falta de normas gerais da União, será apenas para atender às
suas peculiaridades, e não para impor algo aos demais Entes. A lei do IPVA de
Pernambuco, por exemplo, será válida apenas para o território do Estado,
ainda que dispondo sobre todos os elementos do tributo, já que, até o
momento, não há lei de normais gerais editada pela União. Essa lei, contudo,
não pode ser aplicada, regra geral, no Estado da Paraíba, por exemplo.
Por fim, temos a superveniência de lei federal quando já existente lei estadual
ou distrital. A lei federal, ao sobrevir, irá SUSPENDER A EFICÁCIA da lei
estadual ou distrital no que lhe for contrária. Os dispositivos não conflitantes
com a lei federal permanecerão em vigor, paralelamente à esta. Sendo
revogada a lei federal, a lei estadual ou distrital volta a ter força normativa
novamente.
Veja uma questão para fixar bem o tema que acabamos de visualizar.
Observe a figura para poder visualizar melhor o que falamos, caro aluno.
Por sua vez, diante de sua natureza anômala, ao Distrito Federal cabe, além
dos tributos estaduais, a instituição e cobrança dos tributos de natureza
municipal, uma vez que o Ente acumula as duas funções federativas. Desse
modo, o Distrito Federal possui competência para a instituição de seis
impostos, que veremos quais são mais adiante. Esta previsão também está
contida no artigo 147 da CF/88:
II. transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis e de direitos reais de garantia, bem como cessão de direitos à sua
aquisição;
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I e IV.
d) I.
Gabarito: alternativa d.
Como o próprio nome nos fala, o imposto somente poderá será instituído
caso sejam observadas a iminência ou a própria declaração de guerra
externa, podendo a União utilizar sua competência para a instituição do
imposto ainda que isto implique, caso não fosse observada a situação
extraordinária, a invasão de competência dos demais entes.
(...)
E caso ocorra no Brasil um grave guerra civil que exija da União a utilização
de grandes somas de recursos públicos, com severas consequências para as
finanças públicas federais? Os governantes terão que se virar. Somente o
que autoriza a instituição do IEG é uma guerra externa ou a sua iminência,
jamais uma guerra civil, que é de ordem interna, tenha os consequências
que tiver. Ok?
(...).”
Guarde bem as características acima, caro aluno. Elas são muito solicitadas
em prova. Não as perca de vista!
O gabarito foi dado como sendo a alternativa “d”, seguindo o que determina
a doutrina minoritária, prevendo que as taxas e as contribuições de
melhoria que não estejam previstas na competência tributária da União e
dos Municípios sejam instituídas pelos Estados e pelo Distrito Federal
(competência estadual), por meio de sua competência RESIDUAL.
Sendo assim, muito cuidado com esse tipo de questão de prova. Nunca se
sabe onde o elaborador irá buscar inspiração para fazer uma questão. Veja
algumas questões para treinar o que foi visto anteriormente.
a) F, V, F.
b) F, F, V.
c) F, V, V.
d) V, F, V.
e) V, V, V.
Vamos fechar a aula de hoje com uma questão quentinha cobrada no último
concurso para o cargo de ACE do MDIC? A questão foi muito boa, e serve
para vermos com mais detalhes o tema competência tributária que estamos
estudando nessa aula de hoje. Vamos em frente!
Item I) Correto. Conforme nos diz o artigo 7º, caput, do CTN, "a
competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de
arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou
decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa
jurídica de direito público a outra".
Por exemplo, imagine que a União edite lei complementar definindo que o
novo imposto sobre a comercialização de produtos radioativos (criado,
“inocentemente”, em razão da sua competência tributária residual) será
tributado em razão da circulação desse tipo de mercadoria pelas estradas
federais. Ora! A circulação de mercadorias, seja ela qual for, será tributada
com o ICMS, imposto de competência estadual e distrital, previsto
expressamente na CF/88 em seu artigo 155, II. Esse imposto tem como fato
gerador as operações relativas à circulação de mercadorias e a prestação de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Lá se foi sua alegria, caro aluno. Essa regra tem exceções sim. Mas, para
isso, tem que estar presente expressamente no corpo da CF/88, não
podendo jamais ser disciplinada originariamente em normativos
infraconstitucionais, como é o caso da lei complementar que criou o imposto
radioativo.
Nada impediria, por exemplo, que, numa possível guerra contra o Suriname,
a União instituísse o IEG tendo como fato gerador a propriedade predial e
territorial urbana de imóveis localizados nos Municípios dos Estados do Pará
e do Amapá. Como sabemos, a propriedade predial e territorial urbana é
fato gerador do IPTU, imposto de competência dos Municípios, portanto,
“invadindo” a competência tributária dos Municípios. Claro que não seria
uma invasão, pois, como dissemos, o IEG sobre esse fato gerador possui
respaldo na própria CF/88, sendo, assim, legítimo.
Por sua vez, o “bis in idem” é definido com a tributação de um único fato
gerador por mais de uma vez, e desde que PELO MESMO ENTE
COMPETENTE para instituir tributo relativo a esse fato gerador. É o caso
em que um ente federado, dentro da sua competência tributária, institui
novo tributo com fato gerador ou base de calculo já prevista para outro
tributo anteriormente instituído.
Segue um resuminho:
Questões Propostas
II. transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis e de direitos reais de garantia, bem como cessão de direitos à sua
aquisição;
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I e IV.
d) I.
b) pode ser exercida pela União Federal, até que o Estado a exerça.
c) não pode ser exercida por nenhuma outra pessoa jurídica de direito
público.
c) Não poderão ter base de cálculo ou fato gerador próprios dos impostos já
discriminados na Constituição Federal.
d) Caso sejam instituídos por meio de medida provisória, esta deverá ser
convertida em lei até o último dia útil do exercício financeiro anterior ao de
início de sua cobrança.
a) V, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) F, F, V, F.
d) V, V, V, F.
e) F, V, F, F.
Caso certo município paulista não exerça sua competência tributária, caberá
ao município limítrofe o exercício dessa competência.
Suponha que determinado tributo criado pela União, com base em sua
competência tributária residual, tenha o produto de sua arrecadação
destinado à formação de reservas cambiais. Nesse caso, o referido tributo
somente poderá ser uma contribuição.
Para que a União tenha competência para instituir impostos residuais por lei
ordinária federal, é suficiente que estes obedeçam ao requisito de não
cumulatividade.
III. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão sua
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
a) II e V, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, III e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
a) F, V, F.
b) F, F, V.
c) F, V, V.
d) V, F, V.
e) V, V, V.
Gabarito
1 D 17 C 33 B 49 B
2 B 18 D 34 E 50 E
3 A 19 A 35 C 51 C
4 C 20 A 36 C 52 E
5 A 21 C 37 E 53 D
6 C 22 C 38 C 54 C
7 C 23 A 39 C 55 E
8 A 24 B 40 A 56 E
9 A 25 E 41 C 57 E
10 D 26 C 42 B 58 E
11 C 27 E 43 E 59 B
12 D 28 B 44 E 60 D
13 C 29 D 45 A 61 C
14 B 30 D 46 A 62 D
15 E 31 A 47 E 63 D
16 A 32 D 48 E 64 C
BIBLIOGRAFIA