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Agora, força a todos, confiem em Deus e façam a diferença! Estamos aqui para
desbravar os atalhos da informática e ensiná-los o caminho dessa trajetória
que será de MUITO SUCESSO.
Serão ao todo 8 aulas, além desta aula demonstrativa, em
que teremos resumos teóricos contemplando os pontos que
podem ser explorados pela banca e os comentários de 1000
questões (provenientes dos concursos realizados
exclusivamente pelo Cespe/UnB), para que você possa se
antecipar ao estilo de cobrança dessa banca e gabaritar a sua
prova!
Antes de partir para o desenvolvimento da teoria e dos exercícios,
gostaria de me apresentar. Vamos lá! Sou a Profa Patrícia Lima
Quintão, moro em Belo Horizonte e tenho ministrado aulas de informática no
Ponto dos Concursos desde 2009 (visando certames como Polícia Federal,
Polícia Rodoviária Federal, Senado Federal, MPU, TCU, Ministério da Fazenda,
Petrobrás, MPOG, ABIN, TRE, TRT, TSE, ANEEL, SEFAZ-DF, SEFAZ-RJ, SEFAZ-
SC, SEFAZ-SP, ISS-RJ, ISS-BH, ISS-SP, SUSEP, CGU, dentre outros), além de
lecionar disciplinas técnicas do curso de Sistemas de Informação e Ciência da
Computação, tanto na graduação, quanto na pós-graduação. Também, atuo
como Analista na área de Tecnologia da Informação e Comunicação da
Prodemge e sou instrutora autorizada CISCO, já tendo ministrando cursos
específicos da área de redes junto à Faculdade Estácio de Sá em Juiz de Fora.
Ah! Também sou autora do livro de questões comentadas de
informática para concursos (Foco: FCC), pela Editora
GEN/Método, sob a coordenação dos grandes mestres Vicente
Paulo e Marcelo Alexandrino. Neste mês de dezembro/2011 foi
lançada a segunda edição do livro,
http://www.editorametodo.com.br/produtos_descricao.asp?codi
go_produto=2303. Aproveitem! Em breve também teremos
mais novidades nessa área com foco no Cespe/UnB!
Sou mestre em Engenharia de Sistemas e Computação pela COPPE/UFRJ,
pós-graduada em Gerência de Informática e bacharel em Informática pela
Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atuo como membro da Sociedade
Brasileira de Computação e do Comitê Brasileiro de Processamento de Dados
da ABNT, que cria as normas sobre gestão da Segurança da Informação no
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Bem, passada a apresentação inicial, espero que este curso seja de grande
valia para o seu estudo, fazendo-o superar os desafios vindouros na prova!
Vamos começar então? Força, garra e determinação, e fiquem com
Deus sempre!
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Roteiro da Aula
-Introdução às redes.
-Protocolos de comunicação.
-Arquiteturas de camadas OSI x TCP/IP.
-Internet, intranet e extranet.
-Revisão em tópicos e palavras-chave.
-Questões de provas comentadas.
-Lista das questões apresentadas na aula.
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Introdução às Redes
O que é uma rede de computadores, senão um grupo de computadores
conectados entre si? Uma rede de computadores é a conexão de dois ou mais
computadores para permitir o compartilhamento de recursos e troca de
informações entre as máquinas.
Em informática, host é qualquer máquina ou computador conectado a uma
rede. Os hosts variam de computadores pessoais a supercomputadores,
dentre outros equipamentos, como roteadores.
Geralmente, as redes de computadores recebem uma classificação quanto à
sua extensão (abrangência), detalhada a seguir.
Redes pessoais ou PAN (Personal Area Network)
• Trata-se de uma rede pessoal - formada por nós (dispositivos conectados
à rede, como computadores, telefones e PDAs) muito próximos uns dos
outros e próximos a uma pessoa. O termo PAN é bem novo, surgiu em
função das novas tecnologias sem fio, como o bluetooth, que permitem a
ligação de vários equipamentos que estejam separados por poucos metros.
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• As MANs são redes que abrangem uma cidade. Normalmente são compostas
por agrupamentos de LANs, ou seja, há varias redes menores interligadas,
como ilustrado a seguir:
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Protocolos de Comunicação
Na maioria das redes, as informações enviadas são quebradas em partes
menores chamadas “pacotes”.
Cada pacote deve conter dados de endereçamento para que possam chegar
ao seu destino e serem recompostos.
Protocolo é um conjunto de regras que definem a forma de construção do
pacote. O protocolo também identifica o momento de se enviar o pacote,
quais pacotes devem ser enviados, quais devem ser reenviados devido a
erro de transmissão e o que fazer para que eles sejam reconstruídos. Dessa
forma, os dados são trocados de acordo com um protocolo, como, por
exemplo, o TCP/IP, utilizado na Internet.
Na verdade o TCP/IP é uma pilha de protocolos, sendo que os 2 protocolos
mais importantes dessa pilha são: o TCP (Transmission Control Protocol -
Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol).
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Fonte: Barrere,2011.
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Para memorizar!
O UDP (Protocolo de Datagrama de Usuário) => é não confiável e
não orientado à conexão.
O UDP é um protocolo que trabalha sem estabelecer conexões entre os
softwares que estão se comunicando.
Para memorizar!
O TCP (Protocolo de Controle de Transmissão) => é confiável,
orientado à conexão e faz controle de fluxo.
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cabe destacar que esse protocolo não é confiável. Mas o que significa
isso? O significado de não confiável é simplesmente que o IP não possui
a capacidade de gerenciar e recuperar pacotes não entregues ou
corrompidos. Guardem isso!!
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Classes IP Reservadas
Os endereços disponíveis na Internet são cada vez mais escassos, requerendo
dos administradores de rede uma criatividade cada vez maior para acomodar o
número crescente de computadores com cada vez menos endereços.
Uma forma de resolver este problema é utilizar, dentro das empresas ou nas
redes domésticas, classes de endereços IP reservadas. Estas classes de
endereços não são encontradas na Internet. Qualquer endereço pertencente a
estas redes que forem encontrados em pacotes IP circulando na Internet são
descartados pela maioria dos roteadores.
A vantagem de se utilizar estes endereços é que o administrador precisa
apenas de UM endereço REAL, para conectar o seu gateway principal à
Internet. Este gateway atua como um tradutor de endereços entre as duas
redes, a intranet de sua empresa e a Internet. Esta tradução é necessária visto
que sua rede interna utiliza endereços reservados. O protocolo que realiza esta
tradução denomina-se NAT, ou Network Address Translator.
O papel do NAT consiste em traduzir os endereços
privados que NÃO são válidos na Internet para um
endereço válido, ou seja, que possa navegar na
Internet.
Dos mais de 4 bilhões de endereços IPs disponíveis, três faixas são
reservadas para redes privadas. Essas faixas NÃO podem ser roteadas
para fora da rede privada, ou seja, NÃO podem se comunicar
diretamente com a Internet. Importante
Dentro das classes A, B e C foram reservadas redes, definidas pela RFC 1918,
que são conhecidas como endereços de rede privados.
São eles:
Endereço Faixa de IP
10.0.0.0/8 (10.0.0.0 – 10.255.255.255)
172.16.0.0/12 (172.16.0.0 – 172.31.255.255)
192.168.0.0/16 (192.168.0.0 – 192.168.255.255)
Uma nova versão de sistema de endereçamento IP surge como alternativa ao
IPv4. O IPv6 utiliza endereços de 128 bits disponibilizando 2128 endereços
possíveis.
O endereço IP (padrão IPv6) possui 128 bits.
O endereço IP (padrão IPv4) possui 32 bits.
Os endereços IPv6 são normalmente escritos como oito grupos de 4 dígitos
hexadecimais. O padrão hexadecimal comporta as seguintes representações:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, F. Como exemplo,
2001:0db8:85a3:0000:0000:0000:0000:7344 é o mesmo endereço IPv6 que:
2001:0db8:85a3::7344.
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Essas 2
camadas
não estão
presentes
no modelo
TCP/IP.
Internet/Intranet e Extranet
• Internet: rede mundial de computadores interconectados acessíveis a
qualquer um que saiba o número IP de um computador.
• Intranet: rede baseada em protocolos TCP/IP, pertencente a uma
empresa, acessível apenas por membros da organização, empregados
ou terceiros com autorização.
Uma rede restrita que utiliza os protocolos e tecnologias utilizados pela
Internet para a troca e o processamento de dados internos.
Consequentemente, todos os conceitos da Internet aplicam-se também
numa intranet, como por exemplo o modelo cliente-servidor.
Importante
A Intranet pode ser definida como uma “miniatura”
da Internet dentro da empresa, ou seja, uma rede
corporativa interna, baseada nos protocolos e
serviços da Internet, de acesso restrito dos
funcionários.
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Considerações Finais
Bem, por hoje é só!!!
Desejo um excelente curso a todos. Força!! Avante!!! Tenham a certeza
e a convicção de que qualquer esforço feito nessa fase será devidamente
compensado. Em outras palavras, esforce-se, mantenha-se focado e
determinado, pois, certamente, valerá à pena!
Para aqueles que venham a se matricular no curso, ainda teremos o
fórum para troca de informações e/ou esclarecimento de dúvidas que
porventura surgirem. Críticas e/ou sugestões são bem-vindas!
Fiquem com Deus, e até a nossa próxima aula aqui no Ponto dos
Concursos!!
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Profa. Patrícia
Referências Bibliográficas
Notas de aula da disciplina de Redes de Computadores, profa Patrícia
Lima Quintão. 2011.
QUINTÃO, PATRÍCIA LIMA. Informática-FCC-Questões Comentadas e
Organizadas por Assunto,2ª. Edição. Ed. Gen/Método, 2012. Novo!
BARRERE, Eduardo. Notas de Aula, 2011.
O'BRIEN, James A. Sistemas de informação: e as decisões gerenciais na
era da Internet. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2003.
Curso Cisco, CCNA Exploration v. 4.0, 2010.
Redes de Computadores, de Andrew S. Tanenbaum, 4ª. edição, 2003.
Redes de Computadores e a Internet, por James F. Kurose e Keith W.
Ross, 2010.
Interligação de Redes com TCP/IP, por Douglas E. Comer.
Infowester. Disponível em: http://www.infowester.com/. Acesso em: ago.
2011.
TCP/IP Illustrated – Vol. 1, por W. Richard Stevens.
ALBUQUERQUE, F. TCP/IP – Internet: Protocolos & Tecnologias. 3 ed. Rio
de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora Ltda. 2001.
Blog de Redes. Disponível em: http://www.redesbr.com/
GTA/UFRJ. Disponível em: http://www.gta.ufrj.br/.
PROJETOS DE REDES. Disponível em: http://www.projetoderedes.com.br/.
RNP. Disponível em: http://www.rnp.br/.
TELECO. Disponível em: http://www.teleco.com.br/.
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Gabarito
1- Item errado.
2- Item errado.
3- Item errado.
4- Item correto.
5- Item correto.
6- Item errado.
7- Item errado.
8- Item correto.
9- Item errado.
10- Item errado.
11- Item errado.
12- Item errado.
13- Item correto.
14- Item errado.
15- Item errado.
16- Item errado.
17- Item correto.
18- Item correto.
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Aula Demonstrativa
Apresentação.............................................................................................................................................. 36
Proposições ..................................................................................................................................................... 36
Leis do Pensamento ................................................................................................................................. 38
Relação das questões comentadas .................................................................................................... 47
Gabaritos...................................................................................................................................................... 50
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Apresentação
Olá, pessoal!
Tudo bem com vocês?
Como já foi bem divulgado, foi autorizado o concurso da PF.
Esta é a aula demonstrativa de Raciocínio Lógico para os cargos de Agente e
Escrivão da Polícia Federal (tomando como base o edital de 2009), já que o
conteúdo programático de RL é o mesmo nos dois cargos.
Para quem ainda não me conhece, meu nome é Guilherme Neves. Sou
professor de Raciocínio Lógico, Matemática, Matemática Financeira e
Estatística. Sou autor do livro Raciocínio Lógico Essencial (Editora Campus).
Posso afirmar em alto e bom tom que ensinar é a minha predileção. Comecei a
dar aulas para concursos, aqui em Recife, quando tinha apenas 17 anos
(mesmo antes de começar o meu curso de Bacharelado em Matemática na
UFPE).
Vamos seguir o seguinte cronograma para estudar tudo que há no edital.
Aula 0 Introdução à Lógica - Proposições
Aula 1 Compreensão de estruturas lógicas. Lógica de argumentação:
analogias, inferências, deduções e conclusões. Diagramas lógicos.
(Parte 1)
Aula 2 Compreensão de estruturas lógicas. Lógica de argumentação:
analogias, inferências, deduções e conclusões. Diagramas lógicos.
(Parte 2)
Aula 3 Princípios de contagem e probabilidade
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Quando a sentença possui uma variável, nós dizemos que ela é uma sentença
aberta. Ela tem um termo que varia, o que impede julgá-la em verdadeiro ou
falso. Logo, não é proposição.
Ora, não sabemos quem é “ele”. Portanto, não podemos classificar esta frase
em V ou F.
Se “ele” for Russel Crowe, então a frase é verdadeira.
Se “ele” for qualquer outra pessoa que não Russel Crowe, então a frase é
falsa.
Como não sabemos quem é “ele”, não podemos classificar a frase e, portanto,
não é considerada uma proposição.
Estas discussões que fiz sobre frases que não são proposições são
importantíssimas quando estamos falando de CESPE-UnB.
Leis do Pensamento
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Resolução
A expressão X + Y é positiva.
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O que é isto?
É uma frase interrogativa e, portanto, não é uma proposição.
02. (ICMS-SP/2006/FCC) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma
mesma característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa
característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
Resolução
A frase I é exclamativa. A frase II não possui predicado, não sendo assim uma
oração. A frase III é interrogativa e a frase V é imperativa. Portanto a
característica comum entre as frases I, II, III e V é que elas não são
proposições. A única proposição é a frase IV, pois é uma oração declarativa,
que podemos classificar em V ou F, apesar de não sabermos o seu valor lógico.
Letra D
03. (BB2/2007/Cespe) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada
como verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto, como, por
exemplo, P, Q, R, etc. Se a conexão de duas proposições é feita pela
preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧, então se obtém a forma P∧Q,
lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário, é F. Se
a conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por ∨, então
se obtém a forma P∨Q, lida como “P ou Q” e avaliada como F se P e Q forem F,
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Resolução
As frases (I) e (III) são proposições, pois são orações declarativas. A frase (II)
é imperativa e, portanto, não é uma proposição. O item está certo.
Resolução
A frase A está OK. É uma oração declarativa que pode assumir valores V ou F.
A frase B é uma frase interrogativa. Portanto, não é proposição.
A frase C é exclamativa. Portanto, não é proposição.
A frase D está OK. É uma oração declarativa que pode assumir valores V ou F.
A frase E é imperativa. Portanto, não é proposição.
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Resolução
Para que uma frase seja uma sentença aberta, o sujeito deve ser uma
variável.
A primeira frase é imperativa. Portanto não é proposição.
A segunda frase não tem sentido completo. O que aconteceu com este carro?
Não se trata de uma proposição lógica, pois estas devem possuir sentido
completo.
O item está errado.
06. Considere a seguinte sentença aberta: “x é um número real e x2 > 5”.
Nesse caso, se x = 2, então a proposição será F, mas, se x = –3, então a
proposição será V.
Resolução
Fazendo ;
Fazendo ;
07. (TRT 17ª Região 2009/CESPE-UnB) Proposições são frases que podem ser
julgadas como verdadeiras — V — ou falsas — F —, mas não como V e F
simultaneamente.
[...]
A partir das informações do texto, julgue o item a seguir.
Resolução
A primeira frase é uma oração declarativa e que, mesmo que não saibamos,
pode ser classificada em V ou F.
A segunda frase é interrogativa. Não é proposição.
A terceira frase é uma sentença aberta. “Ele” é um termo que varia. Esta frase
não pode ser classificada em V ou F. Não é proposição.
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Resolução
A frase I é uma sentença aberta, pois “Ele” pode, nesta questão, estar se
referindo a um homem qualquer. Não podemos classificá-la em V ou F, pois
não sabemos sobre quem estamos falando.
Já a frase III não é uma sentença aberta, pois facilmente podemos verificar o
sujeito e classificá-la em V ou F. Se quiser classificar esta proposição em V ou
F, basta fazer uma rápida pesquisa no Google (rss).
Letra A
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a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.
Resolução.
A frase II é interrogativa, não podendo ser julgada em V ou F.
A frase III é uma frase imperativa, que também não é proposição.
Logo, são proposições as frases I e IV.
Letra A
10. (TCE-PB/2006/FCC) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o
termo a respeito do qual se declara algo) e predicado (o que se declara sobre o
sujeito). Na relação seguinte há expressões e sentenças:
1. Três mais nove é igual a doze.
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de
números
a) 1,2 e 6.
b) 2,3 e 4.
c) 3,4 e 5.
d) 1,2,5 e 6.
e) 2,3,4 e 5.
Resolução
As frases 1,2 e 6 têm sujeito e predicado. São, portanto, sentenças.
As frases 3,4 e 5 não possuem sentido completo. Não são sentenças.
Letra A
11. (PM-BA 2009/FCC) Define-se sentença como qualquer oração que tem
sujeito (o termo a respeito do qual se declara alguma coisa) e predicado (o
que se declara sobre o sujeito). Na relação que segue há expressões e
sentenças:
1. Tomara que chova!
2. Que horas são?
3. Três vezes dois são cinco.
4. Quarenta e dois detentos.
5. Policiais são confiáveis.
6. Exercícios físicos são saudáveis.
De acordo com a definição dada, é correto afirmar que, dos itens da relação
acima, são sentenças APENAS os de números
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(A) 1, 3 e 5.
(B) 2, 3 e 5.
(C) 3, 5 e 6.
(D) 4 e 6.
(E) 5 e 6.
Resolução
A FCC conceitua sentença como proposição. A frase 1 é exclamativa, a frase 2
é interrogativa, a frase 4 não possui predicado e, portanto, não são sentenças.
As sentenças (proposições lógicas) são as frases 3, 5 e 6.
Letra C
12. (MPE/TO 2006/CESPE-UnB) Na lista abaixo, há exatamente três
proposições.
• Faça suas tarefas.
• Ele é um procurador de justiça muito competente.
• Celina não terminou seu trabalho.
• Esta proposição é falsa.
• O número 1.024 é uma potência de 2.
Resolução
• Faça suas tarefas. Não é proposição porque é uma frase imperativa.
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02. (ICMS-SP/2006/FCC) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma
mesma característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa
característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
03. (BB2/2007/Cespe) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada
como verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto, como, por
exemplo, P, Q, R, etc. Se a conexão de duas proposições é feita pela
preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧, então se obtém a forma P∧Q,
lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário, é F. Se
a conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por ∨, então
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07. (TRT 17ª Região 2009/CESPE-UnB) Proposições são frases que podem ser
julgadas como verdadeiras — V — ou falsas — F —, mas não como V e F
simultaneamente.
[...]
A partir das informações do texto, julgue o item a seguir.
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a) 1,2 e 6.
b) 2,3 e 4.
c) 3,4 e 5.
d) 1,2,5 e 6.
e) 2,3,4 e 5.
11. (PM-BA 2009/FCC) Define-se sentença como qualquer oração que tem
sujeito (o termo a respeito do qual se declara alguma coisa) e predicado (o
que se declara sobre o sujeito). Na relação que segue há expressões e
sentenças:
1. Tomara que chova!
2. Que horas são?
3. Três vezes dois são cinco.
4. Quarenta e dois detentos.
5. Policiais são confiáveis.
6. Exercícios físicos são saudáveis.
De acordo com a definição dada, é correto afirmar que, dos itens da relação
acima, são sentenças APENAS os de números
(A) 1, 3 e 5.
(B) 2, 3 e 5.
(C) 3, 5 e 6.
(D) 4 e 6.
(E) 5 e 6.
12. (MPE/TO 2006/CESPE-UnB) Na lista abaixo, há exatamente três
proposições.
• Faça suas tarefas.
• Ele é um procurador de justiça muito competente.
• Celina não terminou seu trabalho.
• Esta proposição é falsa.
• O número 1.024 é uma potência de 2.
13. (PRODEST 2006/CESPE-UnB) Considere a seguinte lista de frases:
1 Rio Branco é a capital do estado de Rondônia.
2 Qual é o horário do filme?
3 O Brasil é pentacampeão de futebol.
4 Que belas flores!
5 Marlene não é atriz e Djanira é pintora.
Nessa lista, há exatamente 4 proposições.
Gabaritos
01. Errado
02. D
03. Certo
04. Certo
05. Errado
06. Certo
07. Errado
08. A
09. A
10. A
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11. C
12. Errado
13. Errado
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Olá!
Meu nome é Décio Terror Filho (isso mesmo, Terror é nome, não é
apelido não!!!!). Atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público
há doze anos e venho estudando as principais estratégias de abordagem de
prova das diversas bancas. Sou professor concursado na área federal e tenho a
grata satisfação de ver vários policiais federais felizes em suas carreiras, após
realizarem nossos cursos.
É com essa felicidade que propomos este curso focado na Polícia Federal,
para os cargos de agente e escrivão. Está tudo engatilhado para esse concurso
sair logo, e não podemos deixar de nos preparar previamente ao edital.
Nossa estratégia é que você NÃO DECORE NADA e este material vai lhe
provar isso, com base nas questões de provas anteriores comentadas durante
as aulas. Nosso estudo segue o último edital e quem promoveu o concurso foi
a banca CESPE, como vem ocorrendo nos vários concursos da PF.
A seleção das questões foi feita num universo de 180 provas, as quais
servem para nos apontar a maior incidência dos temas que realmente caem na
prova.
Outra coisa importante a ser comentada é o seguinte: as questões em
concurso são cíclicas! O que quero dizer com isso? Em concurso, não podemos
estudar ou enfatizar demais provas que caíram só neste ano. É natural que
enfatizemos as provas de 2011, mas não desvalorize provas antigas; pois
aprendemos muito com elas e há forte tendência por determinados tipos de
cobrança voltarem. Isso é normal.
Há anos em que o CESPE cobra determinada questão, mas de repente
muda o foco. Isso ocorreu, por exemplo, com o uso da vírgula antes do
vocábulo “que”. Houve época em que esta banca cobrava exaustivamente essa
pontuação, de repente isso parou de ser cobrado, no ano de 2011, isso voltou
em praticamente todas as provas!!!
Portanto, aprendemos com o passado e aplicamos no presente. Não
desvalorize as provas antigas. Vamos trabalhá-las associando às deste ano,
ok.
Veja o programa do concurso passado (2009) da Polícia Federal para os
cargos de agente e de escrivão.
1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Tipologia textual. 3 Ortografia
oficial. 4 Acentuação gráfica. 5 Emprego das classes de palavras. 6 Emprego
do sinal indicativo de crase. 7 Sintaxe da oração e do período. 8 Pontuação. 9
Concordância nominal e verbal. 10 Regência nominal e verbal. 11 Significação
das palavras. 12 Redação de correspondências oficiais (conforme Manual da
Presidência da República e respectivas atualizações).
Ressalte-se o que previa aquele edital quanto à resposta das questões:
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Assim, haverá uma aula demonstrativa para que você tenha uma melhor
noção do conteúdo e da minha abordagem durante o curso. Críticas ao
material e à abordagem do professor são sempre bem-vindas e não há
qualquer melindre em recebê-las, mesmo porque o FOCO é seu pleno
aproveitamento e VOCÊ TEM TODO O DIREITO DE SUGERIR, QUESTIONAR,
SOLICITAR MAIS EXPLICAÇÕES, MAIS QUESTÕES etc.
Ao final de cada aula, teremos alguns tópicos como:
• o que devo tomar nota como mais importante;
• índice das provas analisadas;
• questões de temas anteriores, como revisão.
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Isso reforça a didática e nos aponta o que é mais importante. Você não
terá o direcionamento idealizado pelo professor. As questões das provas
anteriores nos guiarão mais concretamente e induzirão aos assuntos que mais
caem e como caem.
Outro detalhe, tire o mito de que a prova de analista é muito mais difícil
que a de Técnico. Na linguagem é a mesma coisa e vamos provar isso ao longo
do curso.
Aula Demonstrativa
(A estrutura coordenada e a pontuação)
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Note que temos apenas uma frase, porque só há um ponto final. Com
isso, percebemos que temos também um período. Como há vários verbos, há
várias orações em um período composto.
O resultado principal do enunciado é “passará no concurso.”. Para que
alguém consiga esse resultado, deverá passar por algumas condições: “se
mantiver atento à aula, realizar todas as atividades, ficar calmo durante a
prova”. Essas três condições estão paralelas, unidas, por isso as chamamos de
estruturas coordenadas. Elas estão justapostas justamente porque todas
possuem o mesmo valor: condição.
O CESPE chama esta justaposição (coordenação) de ENUMERAÇÃO.
Assim, perceba que as orações 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si. Mas
perceba também que a junção destas três condições (estruturadas em
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Lógico que não, então percebemos que a oração 4 é necessária para que
as outras (subordinadas) tenham sentido.
Resumindo, entendemos que as orações 1, 2, 3 estão coordenadas
entre si (justapostas, paralelas, enumeradas) e que estas mesmas orações
estão subordinadas em relação à oração 4 (principal).
A oração subordinada se refere a uma oração principal e a oração
coordenada se liga a outra também coordenada (ou também chamada de
oração inicial). Nesta aula, exploraremos apenas a estrutura coordenada.
Cabe aqui ressaltar que essas estruturas paralelas não ocorrem só com
orações. Elas também podem ocorrer com substantivos. Veja:
“Fui ao mercado e comprei os seguintes itens: carnes, frutas e legumes.”
Podemos dizer que esta estrutura possui termos coordenados, pois os
termos “carnes”, “frutas” e “legumes” estão paralelos entre si.
Dizemos que estão paralelos porque se somam e possuem o mesmo
valor: explicar a palavra “itens”.
Como falamos anteriormente, a banca CESPE chama esses termos
paralelos de ENUMERAÇÃO. Então podemos entender que termos paralelos
(enumerados, coordenados) podem ser substantivos (quando queremos
nominar os seres), adjetivos (quando queremos caracterizá-los) e verbos
(quando queremos demonstrar uma sequência de ações).
Enumeração de substantivos:
1 Estudo, trabalho e disciplina acompanham o homem moderno.
Enumeração de adjetivos:
2
Achei a pintura clara, intrigante, linda!
Sequência de ações
3 Joana foi ao trabalho, despachou poucos documentos, sentiu-se mal e
voltou para casa.
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O CESPE não cobra o nome destas orações, mas temos que entender sua
estrutura para sabermos trocar conjunções de mesmo sentido, saber quando
usamos a vírgula, além de entender o funcionamento textual destes valores e
por que tal conjunção foi utilizada.
Vejamos os principais valores:
1) Aditivas:
______________________ e ____________________. (aditiva)
oração inicial oração coordenada sindética
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Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Perceba isso
no nosso esquema do período composto por coordenação. Mas, se o “e” for
substituído por qualquer outra conjunção aditiva, como os mostrados acima,
naturalmente poderá receber a vírgula. Perceba isso nos exemplos.
Ex.: Ele caminha e corre todos os dias.
Ele não caminha nem corre.
Josefina não trabalha, tampouco estuda.
Ele não só ajuda financeiramente, mas também aconselha os amigos.
A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações:
a) quando o sujeito for diferente:
Ana estudou, e Jucélia trabalhou.
Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é
facultativa.
b) quando o sentido for de contraste, oposição:
Estudei muito, e não entendi nada.
Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste
caso houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode
ser substituída por “mas”. Apesar de alguns autores usarem esta estrutura
sem a vírgula, a norma culta a exige. Assim, pode-se considerá-la como
obrigatória.
c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter
valor significativo no texto, o qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja:
Enumeração subjetiva:
_________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.
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1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
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1 2
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1. Por não sermos só um corpo que precisa de água e comida, mas (sermos)
seres movidos pelo desejo de dar sentido à vida...
2. Por não só sermos um corpo que precisa de água e comida, mas (sermos)
seres movidos pelo desejo de dar sentido à vida...
3. Por não sermos um corpo que só precisa de água e comida, mas (um
corpo que) seres movidos pelo desejo de dar sentido à vida...
A frase 1 é a original do texto e está correta gramaticalmente, pois
mantém o paralelismo (não sermos só um corpo, mas sermos seres movidos).
A frase 2 apenas trouxe para antes do verbo a palavra denotativa “só”,
mas isso não tira ainda o paralelismo (não só sermos um corpo, mas sermos
seres movidos).
A frase 3 perde o referente do paralelismo, pois a palavra “só” foi
deslocada para outra oração, outro verbo, fazendo paralelo com a expressão
“um corpo que” (não sermos um corpo que só precisa...mas sermos um corpo
que seres movidos).
Pela falta de paralelismo, a construção 3 está errada e acarreta prejuízo
para a coerência do texto.
Gabarito: ERRADA
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5% de crescimento sustentado?
Quando se trata de crescimento sustentado, a teoria econômica indica
que o resultado positivo é fruto de dois tipos de ação: aumento da
produtividade ou acumulação de capital (físico e humano).
A elevação significativa da produtividade dos fatores de produção só
será obtida com reformas institucionais profundas. Já o acúmulo de capital
humano requer investimento em educação, cuja maturação é longa.
A substituição de “Já” (linha 9) pela expressão Por outro lado, seguida de
vírgula, mantém a informação original do período.
Comentário: No texto se fala de dois tipos de ação: aumento da
produtividade ou acumulação de capital. A primeira frase do terceiro parágrafo
desenvolve a “elevação significativa da produtividade”. Em seguida será feito
um contraste para se abordar o outro tipo de ação, naturalmente iniciado por
um termo adversativo: “Já”. Este vocábulo manteria a ideia de contraste
sendo substituído pela expressão “Por outro lado”.
Gabarito: CERTA
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coordenadas) podem ser substituídos por ponto final. Note que cada oração
(numerada abaixo) constitui um argumento a mais na composição do texto,
por isso cabe a divisão em períodos.
Além disso, perceba que o último enunciado coordenado já está com a
conjunção coordenativa conclusiva, o que permite a eliminação da conjunção
“e”. Veja:
1
Octaciano Nogueira, em trabalho a respeito do tema, parte da premissa de que essa
distorção “não é obra do regime militar, que, na verdade, se utilizou desse
expediente, como de inúmeros outros, para reforçar a Arena, durante o
2
bipartidarismo. Sua origem remonta à Constituinte de 1890, quando, por sinal, o
3
problema foi exaustivamente debatido. A partir daí, incorporou-se à tradição de
nosso direito constitucional legislado, em todas as subsequentes constituições. O
4
princípio, portanto, estabelecido durante as fases democráticas sob as quais viveu o
País e mantido sempre que se restaurou o livre debate, subsequente aos regimes de
exceção, foi invariavelmente preservado, como ocorreu em 1946 e 1988.”
Gabarito: CERTA
5) Explicativas: iniciam termo que esclarece uma declaração anterior ou
ameniza uma ordem. As principais conjunções são: porque, pois(anteposto
ao verbo), porquanto, que.
_____________________ , pois ____________________. (explicativa)
oração inicial oração coordenada sindética
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pontos. Mas, para isso, deve-se entender SEMPRE o valor semântico da oração
no texto. Veja os exemplos:
Ele não foi à casa dos pais. Sua aparência de esgotamento os preocuparia.
Pode-se substituir o ponto final pela conjunção “pois”, desde que o
vocábulo “Sua” mude a inicial maiúscula para minúscula. Veja:
Ele não foi à casa dos pais pois sua aparência de esgotamento os
preocuparia.(Note que a vírgula antes da conjunção “pois” é facultativa.)
Esta mesma estrutura poderia ser separada por dois-pontos. Veja:
Ele não foi à casa dos pais: sua aparência de esgotamento os preocuparia.
Questão 54: (TRE - ES / 2011 / Técnico)
Fragmento de texto: Trata-se de assunto cuja importância e mesmo
centralidade não podem ser desprezadas: princípio basilar da democracia
representativa é o voto de cada pessoa ter o mesmo peso eletivo.
Dadas as relações de sentido do período, o sinal de dois-pontos poderia ser
substituído pela conjunção “porque”, sem prejuízo do sentido geral do trecho.
Comentário: A expressão “princípio basilar da democracia representativa é o
voto de cada pessoa ter o mesmo peso eletivo” é uma explicação da estrutura
“importância e mesmo centralidade não podem ser desprezadas”. Essa
explicação é, na realidade, uma oração coordenada assindética explicativa.
Por isso, pode-se substituir esse sinal de dois-pontos pela conjunção “porque”,
a qual é uma conjunção explicativa. Note que com isso a oração coordenada
passaria a ficar sem vírgula, o que não compromete a norma culta. Veja as
estruturas abaixo:
Trata-se de assunto cuja importância e mesmo centralidade não podem
ser desprezadas: princípio basilar da democracia representativa é o voto de
cada pessoa ter o mesmo peso eletivo.
Trata-se de assunto cuja importância e mesmo centralidade não podem
ser desprezadas porque princípio basilar da democracia representativa é o
voto de cada pessoa ter o mesmo peso eletivo.
Gabarito: CERTA
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Fragmento de texto:
No estado de repouso e de movimento dos objetos — esta casa parada,
aquela pedra atirada que cai, o movimento do sol, da lua, no céu — estão
intimamente associados os conceitos de lugar que ocupam sucessivamente os
corpos, de espaço e de tempo.
Tempo, espaço e matéria são, pois, ideias que penetram o nosso
conhecimento das coisas, desde o mais primitivo, e que evoluíram por meio
das especulações filosóficas até as modernas investigações científicas, que as
integraram em um nível mais profundo de síntese, uma unificação que levou
milênios para ser atingida.
Na linha 5, caso se deslocasse a conjunção “pois” para o início da oração, a
coerência da argumentação seria preservada, desde que fossem retiradas as
duas vírgulas que isolam essa palavra e que se fizessem os necessários
ajustes nas letras maiúsculas e minúsculas.
Comentário: A conjunção “pois” está entre vírgulas e após o verbo. Isso
significa que todo o parágrafo possui o valor de conclusão ao que foi expresso
anteriormente no texto.
Um detalhe: não se inicia parágrafo com a conjunção coordenativa
explicativa “Pois”. Esta normalmente inicia uma oração subsequente a uma
inicial. Mas isso não é novidade para nós, basta inserirmos esta conjunção no
início do parágrafo para percebermos que “soa” estranho, concorda? Assim, o
deslocamento desta conjunção para o início do parágrafo traria prejuízo à
coerência dos argumentos.
Gabarito: ERRADA
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Fragmento de texto:
1 O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de consumo. Perde
importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a tecnologia.
Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz sem
considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada,
5 mas como opção pessoal de cada um.
Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a
revolução do conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana
se transformou, com a eficiência técnica e a conseqüente redução do
tempo social necessário à produção dos bens de sobrevivência.
10 O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou,
contudo, as distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre
para a prática da liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez
seu objetivo no sentido de ampliar o consumo.
Mantêm-se as mesmas relações de dependência sintática, e a mesma
classificação das orações, ao se substituir os dois-pontos depois de
“conhecidas” (linha 11) por um ponto final.
Comentário: Se fosse afirmado que a substituição dos dois-pontos por ponto
final manteria a coerência e o sentido, desde que houvesse o ajuste de
maiúscula e minúscula, a questão estaria correta.
Mas foi afirmado que essa troca manteria as mesmas relações sintáticas
e enfatizou que as orações teriam a mesma classificação. Isso está incorreto.
Note que a noção de explicação permaneceria, mas deixaríamos de ter
uma oração explicativa para ter um período explicativo. A primeira oração,
iniciada pela expressão “O privilégio”, deixaria de fazer parte de um período
composto (não podendo mais ser chamada de inicial) e passaria a ser
considerada um período simples.
Então, cuidado! A questão está errada, por motivos sintáticos, e não
semânticos, ok?
Gabarito: ERRADA
O que devo tomar nota como mais importante?
• Esquema do período composto por coordenação
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1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
1 2 3 4 5 6
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GABARITO
1. C 2. C 3. C 4. C 5. C
6. C 7. E 8. E 9. C 10. C
11. C 12. C 13. C 14. C 15. C
16. C 17. C 18. E 19. C 20. E
21. C 22. C 23. E 24. E 25. E
26. C 27. C 28. E 29. C 30. E
31. E 32. C 33. C 34. E 35. E
36. E 37. E 38. E 39. C 40. E
41. C 42. E 43. C 44. E 45. E
46. E 47. E 48. E 49. E 50. C
51. C 52. C 53. C 54. C 55. E
56. E 57. E 58. E 59. C 60. E
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