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Prezados alunos,
Situação-problema:
Seria um tanto quanto injusto escolher uma definição única para Engenharia,
mas, para esse trabalho, uma “definição” apropriada é que a Engenharia é
uma ciência que utiliza o conhecimento das Ciências Matemáticas e das
Ciências Naturais para desenvolver recursos e utilizar de forma rigorosa
aquilo que é obtido na natureza.
Um engenheiro também experimenta, abstrai ideias, formula hipóteses,
resolve problemas, valida, modifica e, por fim, faz aplicações a partir de suas
conclusões finais.
Como dito anteriormente, um engenheiro deve ser capaz de solucionar
problemas. Não podemos falar em solução de problema sem mencionar a
modelagem matemática.
A modelagem matemática tem como objetivo encontrar equações
matemáticas que descrevam adequadamente um fenômeno real e que
possibilitem encontrar uma solução para este.
Ao tentarmos solucionar um problema, necessitamos de dados e de um ponto
de partida. Temos um objetivo, mas não sabemos como chegar a ele, afinal,
temos um problema. É necessário que comecemos a explorar possibilidades,
experimentar hipóteses, buscar novas ideias, rejeitar as que não se ajustam
e nos organizarmos.
(1) Experimentação
Para a compreensão do problema, levantam-se dados a partir de
experimentos. Esses dados são bastante relevantes na estruturação,
formulação e possíveis modificações que possam vir a ser necessárias nos
modelos e na sua consequente validação.
(2) Abstração
Nessa fase de estudo são levantadas hipóteses para serem testadas no
modelo e, assim, verificar as variáveis essenciais para sua evolução.
(3) Formulação e Resolução do Modelo
Nesta fase, a linguagem matemática entra em ação substituindo a linguagem
usual para a formulação das hipóteses.
(4) Validação
A comparação é feita por intermédio dos resultados (obtidos com a solução
do modelo) e com os dados reais (obtidos experimentalmente).
Uma das partes consideradas de maior dificuldade de um modelo é o teste,
pois é nesse momento que podem aparecer os possíveis erros. É importante
ter em mente as previsões de erros no modelo considerado e nos dados
obtidos experimentalmente.
(5) Modificação
Esta etapa depende da anterior, pois, se a proximidade dos dados não está
de acordo com o que foi “projetado” inicialmente, então novas
variáveis/hipóteses devem ser inseridas no modelo, reiniciando, assim, o
processo.
(6) Aplicação
A aplicação do modelo permitirá um estudo da situação de acordo com as
variáveis selecionadas, permitindo, assim, o entendimento, a tomada de
decisões e as previsões, fornecendo “ferramentas” para criar estratégias de
trabalho para determinar melhoras em diversas situações modeladas.
Observação:
Para fazer o gráfico dos dados teóricos, utilizem muitos pontos, pois, caso
contrário, a linha representativa dos dados teóricos ficará com quebras
(descontínua). Este gráfico deve mostrar uma linha contínua e suave.
A experiência deverá ser gravada, o vídeo postado no youtube e o link
disponibilizado no trabalho.
Os dados coletados deverão constar no trabalho.
Com base nas conclusões obtidas na Parte I, vocês passarão para a fase de
modificação do modelo e deverão acrescentar a resistência do ar. Desta forma,
vocês entrarão em um novo ciclo de modelagem, não sendo necessário realizar
novamente a parte experimental.
Tarefa 5: Algoritmo
Orientações
É importante ter em mente que a solução para um problema nem sempre fornece
valores que se encaixa dentro de limites razoáveis! Nos problemas reais, os
dados com que se trabalha são medidas e, como tais, não são exatos. Erros são
inerentes ao processo, não podendo, em muitos casos, serem evitados!
Portanto, uma medida física não é um número, mas, sim, um intervalo devido à
própria imprecisão das medidas.
É de extrema importância ter noções sobre erros para podermos: identificar suas
fontes, controlá-los, evitá-los, estimá-los. Pesquisem sobre os tipos de erros que
podem estar mascarando os dados coletados. Isto será importante na validação
de seu modelo e consequente modificação.
Um outro ponto: Qual o número de casas decimais que devo utilizar na coleta de
dados? O fato de uma medida ter muitas casas decimais é um indício de maior
precisão? E maior exatidão? Estas perguntas também estão relacionadas com
o arredondamento das medidas: aritmética de precisão finita. Um exemplo: uma
régua escolar é precisa até a unidade dos milímetros, logo, qualquer medição
feita deve ser registrada com esta informação: duas casas decimais!
Trabalhe com materiais que estão disponíveis com facilidade para vocês, quem
sabe utilizar algo mais sofisticado como sensores, use da sua criatividade e saia
na frente.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO E ENTREGA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
ESTRUTURA DO TRABALHO
II. Introdução
A introdução teórica do trabalho deverá conter alguns pontos que são de extrema
importância:
III.1 Experimentação
Façam uma explanação sobre os erros que podem ter sido cometidos durante a
coleta dos dados. Devem sempre ser considerados apenas os algarismos
significativos nos resultados finais. Pesquisem o assunto nos livros:
Observações:
Identifiquem os instrumentos no esquema do equipamento utilizado. Isto
pode ser feito utilizando fotos do equipamento.
Coloquem o link do vídeo gravado (youtube) durante o procedimento
experimental.
III.2. Abstração
Com base nestas fórmulas, calculem os valores teóricos das posições e tempos
de queda. Estes dados serão necessários para a validação do modelo.
III.4. Validação
Observação: Para fazer o gráfico dos dados teóricos, utilizem muitos pontos,
pois, caso contrário, a linha do seu gráfico ficará quebrado. Ele deve mostrar
uma linha contínua e suave.
III.5. Modificação
Façam uma explanação sobre o movimento real da queda de corpos e
apresentem as modificações que serão feitas nas fases de Abstração e Modelo
Matemático.
III.6. Aplicação
V. Conclusão
VII. Anexos
Os anexos são utilizados para colocar alguma dedução que seja importante e
tenha sido utilizada nos cálculos das grandezas físicas da experiência, fotos do
experimento, etc.
REFERÊNCIAS
SPERANDIO, D., MENDES, J.T., SILVA, L.H.M. Cálculo Numérico. São Paulo:
Pearson Education. 2014. (Disponível na Biblioteca Digital)
VARGAS, J.V.C., ARAKI, L.K. Cálculo Numérico Aplicado. São Paulo: Manole.
2017. (Disponível na Biblioteca Digital)
Um ótimo trabalho!
Equipe de professores!