Você está na página 1de 281

1

www.
aut
oresespi
ri
tascl
assi
cos.
com

Ev
angel
hosApócr
if
os

Pi
sti
sSophi
a

Esucedeu,quandoJesusr essusci t
oudeent reosmor tos,que
passou onze anos di scorr
endo com os Seus di scí
pulos e
i
ns¬trui
ndo-ossomenteat éàsr egiõesdoPr i
meiroMandament o,
atéàsr egi
õesdoPr i
mei r
oMi stério,essequeestádentrodov éu,
dentro do Pr
imei
ro Mandament o,o qualé o Vi gési
mo Quar t
o
Mistéri
oporforaeem bai xo( essesv int
eequat r
o)queest ãono
SegundoEspaçodoPr i
mei r
oMi stério,oqualéantesdet odosos
Mistéri
os,oPaiem f
ormadePomba.

EJesusdi
sseaosSeusdi
scí
pul
os:Apar
eçof
oradoPr
imei
¬ro
2

Mi st
éri
o,queéoÚl t
imoMi stér
io,queéoMi stéri
oVinteeQuat ro.E
osSeusdi scí
pulosnãosabiam nem entendi
am queexistissecoisa
algumadent r
odesseMistéri
o,somentepensa¬v am desseMi stéri
o
queer aacabeçadoUni v
ersoeacabeçadet odaaexistência,que
eraof im detodososfi
ns,por queJesus,disse-
lhesem r el
açãoa
esseMi stéri
o,queenvolveoPr imei
roMandament oeasCi nco
ImpressõeseaGr andeLuzeosCi ncoAuxi li
areseoTesour o
Intei
rodaLuz .

Eporout rolado,Jesusnãohav i
af al
adoaosSeusdi scípulosda
totalexpansão det odasasregiõesdo Gr andeI
nvisíveledos
TriplosPoderesedosVi nt
eeQuatroInvisíveisedetodasassuas
regiõesedosseusAeonsedassuasor dens,nem decomoest as
seest enderam (essasquesãoasemanaçõesdoGr andeI nvisí
vel
)
edosseusNãoger adosedosseusAut oger adosedosGer adose
dosseusdoador esdeLuzedosseusí mpar esedosseusr egentes
edassuasaut oridadesedosseussenhor esedosseusAr canjose
dosseusAnj osedosseusdecanosedosseusser vidoresede
todasascasasdassuasesf erasedet odasasor densdecada
umadel as.

EJesusnãohav iadit
oaosSeusdi scí
pulosdatot alexpansãodas
emanações do Tesour o,nem das suas ordens e como est ão
desdobradas,nem dosseusSal vador
es,deacor docom aor dem
decadaum del es,comoer am;também nãolhesdi ssequeguar da
seencont r
aem cadapor tadoTesourodaLuz,nem l hesdisseda
regiãodoSal vadorGêmeo,oqualéoFi l
hodoFi lho;nem das
regiõesdosTr êsAmém,em quer egi
õesest ãoexpandi dos,nem
em quer egiãoasCincoÁr vor
esestãoexpandidas;nem dosSet e
Amém,osquai ssãoasSet eVozes,qualéasuar egiãoecomo
estãoexpandidas.

EJesusnãohavi
adi t
oaosSeusdi scí
pul
osdequet i
posãoos
Ci
ncoAuxi
li
aresnem aquer egiãoforam l
evados,nem comoa
Gr
andeLuzseexpandiuasiprópri
a,nem aquer egi
ãofoil
evada;
3

tãopoucol heshaviaditoacercadasCi ncoImpressões,nem do


Primeiro Mandamento eaquer egi
ão f or
am levadas,soment e
hav i
adiscorr
idocom el esdef ormager al
,ensi
nan¬do-lhesque
existi
am,porém nadal hesdisseacer cadasuaexpansãoeda
ordem dassuasr egiões,nem comosão.Porest emot i
vonão
souberam quetambém hav i
aoutrasregiõesdentr
odessemi st
éri
o.

Enãohav iadi
toaosSeusdi scí
pul os:Saídet aletai
sregiões,até
ent r
arnessemi stér
ioeat équet ivedesai rdel
e,senãoqueao
ensinar -
lhes disse:Saídesse mi stér
io.Por t almot ivo eles
pensar am det almi stér
ioqueéof im dosf i
ns,queéacabeçado
Uni versoequeéapl enitudetotal,poisJesushav iadit
oaosseus
discípulos:Essemi stér
ioenv ol
v eoUni verso,doqualv ostenho
faladodesdeodi aem quemer euniconv osco,atéestedia.Por
estemot ivoosdi scí
pulospensa¬r am entãoquenadahav iadentro
domi stéri
o.

Sucedeu ent ão que os di scí pulos se sent aram no Mont e das


Ol iveirasaf alarsobr eest aspal avras,r egozijando-secom gr ande
sat isfaçãoe, sumament ealv oroçados, dizi
am unsaosout ros:Bem
-av ent uradossomosant esdet odososhomensdaTer rapor queo
Sal vadori stonosr evelouepor quer ecebemosapl enitudedof i
m
tot al,( i
sto di zi
am)enquant o Jesus se sen¬t ava um pouco
af ast adodel es.
Esucedeuent ãoquenoDéci moQui ntodi adal ua,nomêsdeTy bi,
queéodi adel uachei a;nessedi aent ão,quandoosolhav i
a
apar ecidonoseucur sor egul ar,apar eceupordet r
ásdel euma
Gr andeFor çal uminosabr ilhandodemodoext r
aor¬dinár i
oenão
hav i
amedi dapar aessal uzem si mbi osecom essaFor ça,pois
tinhasaí dodaLuzdasLuzesesai udoÚl ti
moMi stéri
o,oqualéo
Vi gési moQuar t
oMi stéri
opordent roeporf or a(essesqueest ão
nas Or dens do Segundo Espaço do Pr i¬mei ro Mistér i
o).E a
l
umi nosaFor çadesceusobr eJesuseenv ol
v eu-ocompl et
ament e
enquant oseencont ravasent ado,af ast adodosseusdi scípul
ose
br i
lhouext raordinariament eenãohav i
amedi dapar aessaLuzque
4

est
avasobr
eel
e.

EosSeusdi scí
pulosnãovir
am Jesusdev i
doàGr andeLuzdentro
da qualseencont rav
a ou queo rodeava,poisosseusol hos
estav
am cegosdev i
doàGr andeLuznaqualEl eestava;somente
vi
ram aluzquelançavamui
tosrai
osdel uz.

Eosr ai
osdel uznãoer am semelhantesentresisenãoqueal uz
eradediver
sostiposdesdebaixoatéAci ma,um rai
omai sexcel
so
queooutro,
..
.numagr andeincomensur áv
elGlór
iadeLuz; est
endia
-sedesdea par teinfer
iorda Terra atéao Céu.E quando os
discí
pul
osvir
am essaLuzsent i
ram grandetemoreagitação.

Sucedeuent ão,quandoaFor çaLumi nosadesceusobr eJesus,


quegr adualmenteoenv olveuporcompl et
o.EntãoJesusascendeu
às Al turas, br il
hando ext r
aordinar
iamente numa Luz
Incomensur ável
.Eosdi scípul
osolhavam-noenenhum delesf alou
enquantoEl ealcançav aoCéu,senãoquet odoselesguardaram
profundosi l
ênci
o.Istosucedeunodéci moqui nt
odiadalua,nodi a
noqual aluaest ácheia,nomêsdeTy bi.

Sucedeuentão que,quando Jesusal cançouo Céu,t rêshor as


depoi
s,todosospoder esdo céu ent r
aram em agi t
ação e se
puseram em moviment ounscont raosout r
os;eleset odosos
Aeonset odasassuasr egiõeset odasassuasOr denseat err
a
i
ntei
raseagi t
ouet odosaquel esqueahabi t
avam et odosos
homensdomundoent raram em agi
taçãoetambém osdi scípulos,
etodospensaram:Porventur
aomundoser áarr
ebatado!

Etodosospoder esnoscéusnãocessar am nasuaagi t


ação,elese
omundoi ntei
roepuseram-seem mov iment
ounscont r
aout ros,
desdeat ercei
rahoradodécimoqui ntodiadal uadeTy biat éà
nonahor adamanhã.Et odososAnjoseosseusAr canj
oset odas
asForçasdoAl to,
louv
aram osI
nt er
ioresdosinteri
oresparaqueo
mundoi nteiroouvi
sseassuasv ozes,sem cessar,atéànonahor a
5

damanhã.

Masosdi scípul
ossent ar
am- sejuntoscom t emoreest i
ver
am
sumament ecom medoeper turbaçãodevidoaogr andet err
emoto
quehaviasucedidoejuntossecondoí am dizendo:Queser áent
ão?
Porvent
uraoSal vadordestr
uirátodasasr egiões?Dizendoassim,
todosseincl
inavam atéaosolo.

Enquant odiziam istoesei ncl i


nav am at éaosol onaquel et empo,
nanonahor adamanhã, oscéusabr i
ram- seev ir
am Jesusdescer ,
resplandecendo excessi vament e de t almodo que não hav ia
medi dapar aaLuzqueor odeav a.Nãoobst ante,r espl
andeceu
maisr adiantement equenomoment oem quehav iaascendi doaos
céus,par aqueoshomenssobr eaTer ranãopudessem descr ever
aLuzqueopossuí ael ançour aiosdeLuzem gr andeabundânci ae
nãohav i
amedi dapar adescr ev erosseusr ai
oseasuaLuzj unt a
nãoer aigual, massi m dedi v
er sascl assesedi versost i
pos,alguns
rai
os mai s sal i
entes que ou¬t ros..
.e t oda a Luz j unt a se
harmoni zava.Er adet ripl
acl asseecadaumasobr essaí
amai s
anteaout r
a...asegundaqueest avanomei oeramai ssali
ent eque
apr i
mei raqueest avaem bai xoeat erceiraqueest avaporci ma
dasout raser amai ssalientequeasduasqueest av am porbai xo.E
aPr imeiraGl ór
ia,aqualf oicol ocadapordebai xodet odasas
outrassepar eciacom aLuzquehav iar espl
andeci docom Jesus
antesdasuaAscensãoaosCéusev i
a-seasimesmacomoem
suapr ópriaLuz.EasTr êsFormasdeLuzer am dedi v er
sost ipose
dedi ver
sascl asses, umamai ssal ientequeaout ra.
..

E sucedeu então,quando os discípul


os v i
ram i sto,que se
atemori
zar
am com gr ande per turbação. Ent ão Jesus,
miseri
cor
diosoecompassivo,quandov i
uosSeusdi scípul
oscom
grandepert
urbaçãofal
ou-l
hesdizendo:Tendev al
or.SouEu,não
tenhai
smedo.

Esucedeuent
ão,quandoosdi
scí
pul
osouv
iram est
aspal
avr
as,
6

queexcl
amar am:Senhor,seéstu,r
ecolheatuaLuzdeGl óri
aem ti
própr
ioparaquepossamosr esi
sti
r-
lhe,decontrar
ioosnossos
olhosestar
ão em trevas;estamosper tur
bados,et odaat err
a
também est
áem perturbaçãodevi
doàGr andeLuzquet erodei
a.

EntãoJesusr ecolheuem Siprópri


oagl óri
adasuaLuzequando
i
st o sucedeu, todos os di scí
pul
os se encher am de v alor
encaminharam os seus passos at é Jesus e prost
ernaram-se,
glori
fi
caram-noregozij
ando-secom grandejúbi
loedi sseram-Lhe:
Rabi!Ondef ost
e?Qualfoiot eumini
stéri
opeloqualfoste?Porque
houvet odas estas confusões e todos os t err
emotos que
sucederam?

Ent ãoJesus,mi sericordioso,disse- lhesassi m:Regozi jai


¬-vose
alegr ai-
vosdehoj eem di antepor quef ui àsregiõesdeondeemer gi.
De hoj e em diante,poi s,falareiconv osco sem v éus,desde o
princípio da verdade at é ao seu f im ef al
areiconv osco sem
anal ogias.Dehoj eem di antenadav osocul t
areidomi stér
iodo
Altoedaquel ar egiãodaReal idade.Foi -Meconcedi dogr açasao
Inefáv elegraçasaoPr imei r
oMi stéri
odet odososmi st
éri
osf alar
conv osco, desdeopr i
ncípioatéàpl enitude,assim comodedent r o
par af oraedef orapar adent ro.Por tantoescut aiquepossodi zer-
vost odasascoi sas.

Esucedeu, quandoMesent eium poucoafastadodev ósnoMont e


dasOl iveiras,quemedi t
eiacercadaOr dem doMi ni
stéri
oporgr aça
daquel eporquem f uienviado,quejáest avaconsumadoequeo
ÚltimoMi stéri
o,queéoVi gésimoQuar toMi stéri
odedent ropar a
fora,essesqueest ãonoSegundoEs¬paçodoPr imeiroMi st
ér i
o,
nasor densdesseespaço,ai ndanãomehav iam enviadoami nha
veste.Esucedeuent ão,quandosoubequeaOr dem doMi nistéri
o
pelagr açadoqualf uien¬viado,est
avaconsumadoequeporesse
mi stéri
o,ami nhav estenãomehav i
asidoenv iada,aqualt inha
sidodei xadaat rásneleat équeoseut empof osseconcl uído;
medi tando ent ão nist
o,sent ei
-Me no Mont e das Olivei
ras um
7

poucoaf
ast
adodev
ós.

EsucedeuquandooSolsai upeloOr i
ente,depoisdes¬sesdi as
atr
avésdoPr i
mei r
oMi stéri
o,queexisti
udesdeopr i
ncípi
o,causa
pelaqualoUni versosur gi
uef or
adoqualt ambém Eumesmo
agorav enho,não ant esdahor adami nhacr uci
ficação,senão
agora,sucedeu,queat ravésdomandat odessemi stér
ioami nha
vestedeLuzdev eriaserenviada,aqualMet i
nhasi doconcedida
desdeopr incí
pioequehav i
adeixadoatrásnoÚl ti
moMi st
éri
o,que
éoVi gésimoQuar toMi st
éri
odedent roparafora,essesqueest ão
nasOr densdoSegundoEspaçodoPr i
mei r
oMi stéri
o.

EssaVest eadei xeient ãoatrásnoÚlti


moMi stér
io,atéàhor aque
dev er
iaserconsumadopar apoderusá- l
aeco¬meçaraf alarcom
ar açahumana,r evelando-
lheav erdadedesdeopr i
ncí
pioat éao
fi
m ef al
andocom el adesdeosI nt
erioresdosi nteri
oresatéaos
exteri
oresdosext er
ioresedesdeosext eri
oresdosext er
ioresaté
aosI nteri
oresdosi nte¬ri
ores.Regozijai-v
os,porconsegui nt
ee
alegrai
-vos,regozij
ai¬-vosmai semaispr ofundamenteporquev os
foiconcedidoquef alepri
mei roconvoscodaReal i
dadedesdeo
princí
pioatéaof im.

Porest arazão,em v erdadev osel egidesdeopr incípioat éaof im


doPr imeir
oMi stéri
o.Regozi jai-
v oseal egr
ai-
vos,por ¬quequando
par tidestemundo,t rouxecomi godozepot estades,t alcomov os
dissedesdeopr i
ncípio,asquai sdespoj eidosdozer edentoresdo
Tesour odaLuz ,deacor docom omandat odoPr imei r
oMi stério.
Estas,nout rotempov ert
i-
asnov entredasv ossasmães,quando
vi
m aomundo;essas,sãoaquel asqueagor aest ãonosv ossos
cor pos.Poi s estas pot estades f oram- vos concedi das ant eo
mundo;por quesoisv ósquem osal v aráepor quev óspoder eis
supor tarasameaçasdosgov ernant esdaTer r
aeasansi edadesdo
mundo,osseusper igoset odasassuasper segui ções,queos
príncipesdoal t
oacar ret
arãosobr ev ós.Muitasv ezesv ost enho
dito que l eveiparav ós a f orça dos doze r edent ores que se
8

encontram noTesour odaLuz.Port almotivover


dadei
rament ev os
di
ssedesdeopr i
ncípio,quenãosoi sdestemundo.Eut ambém
nãoosou.Apesardet odososhomensdaTer rat
erem engendr ado
assuasal masdaf or
çadosr edent
oresdosAeons.Porém, aforça
queest áem v ós,provém deMi m;asv ossasAlmasr esidem no
Alt
o.Tr ouxedozepot estadesdosdozer edentor
esdoTesour oda
Luz,extraídosdapartedomeupoderquepr imei
ramenter ecebi.E
quando Mepusacami nho pelo mundo,chegueiao mei o dos
prí
ncipesdaesf era,com af ormadeGabr iel
,oAnjodosAeons;e
ospr í
ncipesdosAeonsnãoMeconhecer am porqueacr edit
aram
queEuer aoAnjoGabr i
el.

E sucedeu ent ão,quando chegueiao Mei o dosRegentesdos


Aeons,queol heipar
abai xosobreoMundodahumani dadepor
ordem doPr i
meiroMist
ério.EncontreiEl
izabet
h,amãedeJoão,o
Baptista,antesdeohav erconcebi do,semeeinelaaf orçaque
haviar ecebi
dodoI AOmenor ,oDi gno,queest ánoMeio,Aquele
quet em opoderdepr oclamarant esqueEuepr epar
arocami nho
eBat izarcom aágua,doper dãodospecados.Essaf orça,por
consegui nt
e,estánocorpodeJoão.

Ademai s,em l ugardo espí ri


to dosr egentesaquem el ehav i
a
nomeadopar aagasal har,encont reioespíritodeEl i
asnosAeons
daesf eraeor etir
eidal ieleveioseuespí r
itoatéàVi rgem daLuze
elaent r
egou-oaosseusr ecept or
es;elesconduzi ram-noàesf era
dosr egentesev erteram- nonov en¬tredeEl i
sabet h.Destemodoo
PoderdoI AOMenor ,queest ánoMei oeoespí r
itodoPr of
etaEl i
as,
foram li
gadosaocor podeJoão,oBapt i
sta.Porest emot i
vov ós
duv i
dastesnout rotempo, quandov osafir
mei :«Joãodi sse:Eunão
souoCr i
sto,ev ósdissest eis-me:« Escri
toestáque:quandov enha
oCr i
sto,vi
ráEliasant esd’ El
eepr epararáoseuCami nho.Cont udo,
quandoMedi zíeisisto,Eur espondi -
vos:«Verdadei ramenteEl ias
veioet em preparadot odasascoi sastalcomoest áescrit
oeel es
têm feit
opar aEl eoquedev eri
am.Equandocompr eendiquev ós
nãot ínhei
sent en¬di doaqui loquev osf aleirelacionadocom o
9

espí
rit
odeEl i
asqueest áli
gadoaJoão,oBapti
sta,v
osr espondi
aber
tamen¬te:«Seacei
taisaJoão,
oBapti
sta:El
eéEliasdequem
vosfalei
quevir
ia.

Jesuscont inuou na Sua pr ática dizendo:Ent ão,depoi sdi sso,


acont eceuqueporor dem doPr imeiroMi stér i
ool heipar abai xo,
sobr e o mundo da Humani dade,e encont r
eiMar i
a,a quem
chamam « mi nhamãedeacor doaocor podemat éri
a.Fal eicom
elacomoGabr i
elequandor etor noudoal topar aMi m,dal iv ert
ia
Primei r
aFor çaquehav iarecebi dodeBar bel o,queéocor poque
tenhol ev adonoal to.Eem v ezdoespí r
ito,v er t
inel aaf orçaque
recebi doGr andeSabaot h,oDi gno, queest ánar egiãodaDi reita.
EasDozePot est adesdosDozeRedent oresdoTesour odaLuz,
queEuhav iar ecebi dodosdozemi nistrosdoMei o,v erti-
asna
esfera dos r egent es.E os decanos dos r egent es e os seus
l
i¬turgosacr edit ar am queel eser am osespí ri
tosdosr egent eseos
l
iturgost rouxer am- nosel i
garam- nosaoscor posdasv ossasmães.
Equandoháv ossahor achegou, nascestesnomundosem espí r
it
o
der egent es.Er ecebest esav ossapar t
edaf or çaqueoÚl t
imo
Auxili
art inhai nal adopar aaMescl a,forçaessaqueest áf undida
com t odososI nv isíveiset odososRegent eset odososAeons,
numapal avra,oqueest ácombi nadocom omundodadest ruição,
queéaMescl a.Est af orçaquedesdeopr incí pior essalteideMi m
próprio, v
er t
i-anoPr imei roMandament oeoPr imei roMandament o
verteuumapar tedest anaGr andeLuzeaGr andeLuzv er t
euuma
partedaquel aquehav iarecebi donosci ncoAuxi liares,eoÚl t
imo
Auxili
art omou uma par te daquel a que r ecebeu e v erteu-a na
Mescl a.Eest apar teest áem t odososqueest ãonaMescl a,tal
comov osacabodedi zer.

Jesusdisseent
ãoistoaosSeusdi scípulosnoMont edasOl i
vei
ras.
Conti
nuou de novo na prát
ica,di zendo- l
hes:Rego¬zij
ai-
vos e
al
egrai
-vos,agr
egaigozoaov ossogozo,por quechegouàhor a
paraqueuseami nhavest
e,aqual foi preparadaparaMim desdeo
pri
ncí
pio e que dei
xeino Último Mi stér
io até à hor
a da sua
10

consumação.Agor a,nahoradasuaConsuma¬ção,éomoment o
em que ser eior denado pelo Primeir
o Mi s¬tér
io,par af al
ar
convoscodeVer dade,desdeopr i
ncípioatéaof i
m edesdeos
Int
eri
oresdosinteri
oresatéaosexteri
oresdosext eri
ores,paraque
omundosej asalvoporv ós.Regozi
jai
-v
oseal egrai-
vospor quevós
soisosescol hi
dosent reoshomensda t erra.Soisv ósquem
sal
varáomundo.

Sucedeuque,quandoJesusacaboudedi zerest aspal avr


asaos
Seusdi scí
pulos,cont i
nuoucom asuaexposi çãoedi sse¬-lhes:
Vede aqui ,que col oqueia mi nha Vest e e com el at oda a
AutoridadequeMef oiconcedidaat ravésdoPr i
mei r
oMi stéri
o.Um
moment omaisev osdi reiomi st
ér i
odoUni versoeapl enit
udedo
mesmo e nada v os ocultareia par ti
r dest a hor a. Eu os
aperfeiçoareiporcompl etocom t odaaper fei
çãoeem t odosos
mistériosquesãoaper fei
çãodet odasasper f
eiçõeseagr andeza
det odasasgr andezas,aGnosedet odaaGnose,osquai sest ão
na mi nha Vest e.Eu v os di
reit odos os mi stéri
os,desde os
exteri
or esdosext eri
oresat éaosi nterior
esdosi nteri
ores.Por ém
escutai-Me,que posso di zer-v
os t odas as coi sas que Me
suceder am.

E sucedeu então,que quando o solhav i


a saído pel
o Orient
e,
desceuumagr andefor çadeluz,naqualestav
aami nhav esti
dura
quehav i
adeixadoatrásnoVi gésimoQuartoMi st
éri
o,talcomoj á
voshaviadit
oeencont reium mistéri
oescr
it
onami nhav est
e,com
ci
nco pal av
ras prov eni
entes do Al t
o: ZAMA ZAMA OZZA
RACHAMAOZAI ,
cuj
asol uçãoéest a:

Oh!Mi stér
ioquenãot em parnoMundo,porcuj acausasur gi
uo
Universo— estaéat otalsaí
daeaascensãot otalqueemanou
todasasemanaçõeset udooqueestádepoiseporcuj arazão
surgir
am todososmi stérios—.Vem anósporquesomosv ossos
membr osesemelhantes.Todosestamoscontigo,somosum eo
mesmo.TuésoPr imeiroMi st
éri
oqueexist
iudesdeopr i
ncípi
o,no
11

I
nefável,antesdeapar ecereoSeunomesomost odosnós.Agora
port
anto,v imosencont rar
-Tenoúl timoli
mite,oqualéoÚl t
imo
Mistéri
odesdedent ro,Elemesmoéum pedaçodenós.Agor a
port
anto,env i
amos-Te a v estidur
a que Te pertence desde o
pri
ncípi
oequedei xasteatrásnoÚl ti
moLimite,oqualét ambém o
Últ
imoMi stér
iodesdedent ro,atéquesejaconsumadaasuahor a
deacor docom osmandament osdoPrimei
roMi stér
io.Vedeaqui
,
hásuahor achegou;veste-
a.

Vem at énósparaquenosaproxi
memosdeTieTev i
stamoscom
oPr imei roMist
éri
oetodaasuaGl óri
a,pormandatodelepr
óprio,
noqueoPr i
meir
oMist
éri
onosconcedeuequeconsi steem duas
Vestidur asdemodoaor nar
-Tecom elas,al
ém daquelaqueTe
enviamospor queésdignodelas,desdeomoment oqueTués
anterioranós.Porest emot i
vo,oPr i
meir
oMi st
éri
oVosenv iou
atr
av ésdenós,omi st
éri
odet odaasuagl óri
aqueconsisteem
duasv estes.

NaPr imeir
aestáaGlór
iai
ntei
radet
odososNomesdetodosos
Mist
érioset odasasEmanaçõesdasOrdensdosEspaçosdo
I
nefável.

EnaSegundaestáaGlór
iai
ntei
radoNomedetodososMi
stéri
os
edet
odasasEmanaçõesqueestãonasOr
densdosDoi
sEspaços
doPr
imeir
oMistér
io.

Enest aTer cei


raVest
e,quer ecentement eTeenv i
amos,est áa
Glóri
a do Nome do Mi stér
io do Rev el
ador,que é o Pr i
meiro
Mandament oedoMi st
ériodasCi ncoImpressõesedoMi stéri
odo
GrandeEnv i
adodoInef
áv el
,queéaGr andeLuzedoMi stéri
odos
CincoGuiasquesãoosCi ncoAuxi l
i
ares.Hámai snestaVest e,a
gl
ór i
adoNomedoMi st
ériodetodasasOr densdasEmanaçõesdo
TesourodaLuzedosseusSal vadoresedoMi st
éri
odasOr dens
dasOr dens,quesãoosSet eAmém easSet eVozeseasCi nco
ÁrvoreseosTr êsAmem eoSalv adorGêmeoqueéFi lhodoFi l
hoe
12

doMi stér
iodosNov eGuar dasdasTr êsPortasdoTesour odaLuz.
Hámai sai
ndaal i,aGl óriainteir
adoNomedet odosAquel esque
estãonaDi reit
aedet o¬dosAquel esqueest ãonoMei o.Mais
ai
nda,háal ident ro,aGl óriaEter nadoGr andeI nvi
sívelqueéo
GrandeAnt ecessoreo Mi st
éri
o dosTr êsTr iplosPoder eseo
Mistéri
odasuar egi ãototal eoMi stéri
odetodososseusI nvisí
vei
s
edet odosAquel esqueest ãonoDéci moTer ceiroAeoneoNome
dosDozeAeonsedet odososseusRegent esedet odososseus
Arcanjosedet odososseusAnj osedet odosAquel esqueest ão
nosDozeAeonseoMi stériototaldoNomedet odosAquel esque
estãonoDest i
noeem t odososCéuseoMi stéri
ocompl etodo
Nome de t odos Aquel es que est ão na Esf era e dos seus
Fir
mament osedet odososqueest ãonelesedet odasassuas
Regiões.

Eisque,porconsegui nte,Teenv iamosest aVest equeni nguém


conheciadesdeoPr i
mei r
oMandament opar abaixopor ¬quea
GlóriadaLuzest avaocul t
anel aeasesf eraset odasasr egiõesdo
PrimeiroMandament opar abai xonãoaconhece¬r am.Apr essa-Te,
portanto,põeem Tiest aVest eev em aténóspar aquepossamos
aproximar -
nosdeTiev esti
r-Tepormandat odoPr i
mei roMi stéri
o
com ast uasduasVest esqueexi sti
ram paraTidesdeoPr i
ncípi
o
com oPr imeiroMi stér
ioatéqueot empoassi nal
adopel oI nefável
fosse consumado.Vem r api dament e até nós par a que Te
possamosv estircom el as,at équet enhasconsegui dooMi stéri
o
totaldaPer feição do Pr i
mei ro Mi stér
io queéassi nalado pelo
Inefável
.Vem r api dament eat énóspar aquet ascol oquemosde
acor do com as Or dens do Pr i
mei r
o Mi st
éri
o.Fal ta ainda um
moment o,um pequenomoment oev i
rásat énósedei xaráso
Mundo.Vem, por tanto,rapidament eparaquer ecebasaTuaGl óri
a
compl etaqueéaGl óri
adoPr imei r
oMi stér
io.

Sucedeuentãoquequandov ioMist
éri
odetodasessasPal
avras
naVestequeMeenv i
aram equev
esti
,bri
l
heient
ãoexcel
samente
eascendiàsAlt
uras.
13

Apresent
ei-Me na Pri
meir
a Port
a do Firmament
o bril
hando
excessi
vamenteenãohav i
ameiodemediraLuzqueestavaem
Mim easPor t
asdoFi r
mamentofor
am sacudi
dasumascontra
outr
aset odasseabr
ir
am aomesmotempo.

Et odososAr contes,Aut ori


dadeset odososAnj osdal iforam
possuí dosdeagi t
açãodev i
doàGr andeLuzqueest avaem Mi m.E
el
esv i
ram ar adianteVest edeLuzqueEuv esti
aev i
ram oMi stér
io
quecont ém osseusnomesef oiexcessi vooseut emorEt odosos
l
açosqueosuni am f oram desat adosecadaum dei xouasua
Ordem et odossepuser am dej oelhosant eMi m, gl orifi
caram- Mee
disseram:« Comopassouent renósoSenhordoUni versosem o
saber mos?Et odosel esj un¬toscant aram louvor esaosI nteri
ores
dosi nt er
iores,porém aMi m nãoMev ir
am ai ndaquesoment e
vi
ssem a Luz. E at emo¬r izar
am- se, estando enor mement e
agitadosecant aram louvoresaosI nteri
oresdosi nt eriores.

EdeixeiessaRegi ãoeascendiàPr imei


raEsf er
abr i
l
handocom
enor
mei ntensidade,quar
ent
aenov evezesmai sint
ensament
edo
quehav i
abr i
lhadonoFi rmament
o.Sucedeuent ãoque,quando
al
cancei as por t
as da Primei
ra Esfera, est
as se abrir
am
i
mediatamentedepoi sdeseter
em sacudi
do.

Penetreinascasasdaesf era,
br i
lhandoradiantement eenãohav i
a
mododemedi raintensidadedaLuzqueMer odeava.Etodosos
Arconteset odosAquel esqueest avam nessaEsf eraseagi t
aram
entr
e si.E el es vi
ram a gr ande Luz que est av a em Mi m e
observaram com atençãoami nhaVest eev i
ram nelaoMi stér
io
dos seus nomes.Fi caram possuí dos de mai or agitação e
most r
ando grande t emordi ziam:« Como é que o Senhordo
Univer
sopassouent renóssem onossoconheci ment o?Eto¬dos
osseusl açosforam desatados, assuasRegi õeseassuasOr dens
ecadaum dei xouasuaOr dem et odossepr ostraram ant
eMi me
14

anteami nhaVeste.Ador
aram-
Meecantar
am j
unt
osl
ouvor
esaos
I
nteri
oresdosI nt
erior
escom gr
andet
emorepossuí
dosdeuma
grandeagit
ação.

EabandoneiessaRegi ãoechegueiàPor tadaSegundaEsf era,


queéo Dest ino.Depoist
odasassuaspor tasseagi t
aram e
abr
iram-seporsimesmaseent reinacasadoDest i
nobr i
l
hando
com grandei
ntensi
dadeenãohav i
aformademedirai nt
ensidade
daLuzqueest avaem Mim,porquebri
lheinoDest
inoquarentae
novevezesmaisdoquenaPrimeiraEsf
era.

Et odososAr conteset odosAquel esqueest ãonoDest inof


oram
possuí dos de uma gr ande agi tação,pr ost
ernaram- se e f
oram
i
nv adidosporum gr andet emoraov eraimensaLuzqueest avaem
Mi m.Eobser v
aram com at ençãoami nhaVest eev ir
am nelao
mi stéri
odosseusnomesecom agi taçãoecom gr andetemor
diziam: «Comofoi queoSenhordoUni v
ersopassouent renóssem
quet i
véssemosconheci ment o?Et odososl açosdassuasRegi ões
e das suas Or dens f or am desat ados. Todos el es vier
am
i
medi atament
epr osternar-seant eMi m,glori
¬fi
caram- meej untos
cant aram louvores aos I nteri
ores dos I nte¬ri
ores, estando
possuí dosdegrandet emoregr andeagi t
ação.

Eabandoneiessar egi
ãoeascendiàdosAeonsdosRegent ese
chegueianteosseusv éuseassuaspor tasbri
l
handocom gr ande
i
ntensidadeenãohav iamedi daparaaLuzqueest avaem Mi m.
Sucedeuentão,quandocheguei aosDozeAeons, queosseusv éus
e as suas por t
as f oram sacudi das umas cont ra out ras.
Espontaneamenteosseusv éus(porsimesmos)seaf as¬t
aram e
assuaspor tasseabr i
ram deparem parEent reinosAeons
bri
lhandocom grandeintensidadeenãohav iamedi daparaaLuz
queMer odeava,quar
entaenov ev ezesmaisintensaqueaLuz
com quebr i
l
heinascasasdoDest i
no.

Et
odososAnj
oseAr
canj
osdosAeonseosseusAr
cont
eseos
15

seusDeuseseosseusSenhor eseassuasAut or i
dadeseosseus
TiranoseosseusPoder eseassuasChi spasdeLuzeassuas
Font esdeLuzeosseusI nigualáv eiseosseusI nvisíveiseosseus
Ant ecessor es e os seus Tr iplos Poder es,v ir
am- Me br i
¬lhar
i
ntensament eenãohav iamododemedi rai ntensidadedaLuzque
Meenv olvi
aef oram (eles)possuí dosdegr andeagi taçãoeum
grandet emorosi nvadiuquandov i
ram aGr andeLuzqueest ava
em Mi m.E na sua gr ande agi tação e em seu gr ande t emor
reti
rar am- separ aar egiãodoGr andeAnt ecessorI nvi¬sív
eledos
TrêsGr andesPoder esTr i
plos.Edev idoaogr andet emoreàsua
grande agi tação,o Gr ande Ant ecessorcom os Tr ês Poder es
Triplos, cont inuaram noseumov iment odeum aout r
ol adodasua
regiãoenãopuder am f echart odasassuasr egiõesdev idoao
grandet emorqueosi nv adia.Eagi taram t odososAeonset odas
asEsf er aset odasassuasOr dens, inv adidosdet emoreagi tação,
dev idoàGr andeLuzqueest avacomi go, aqualnãot i
nhaomesmo
poderquet inhaquandoEuest av anaTer ra,quandoaVest edeLuz
veioat éMi m,por queoMundonãopodi asupor taraLuzt alcomo
eranar eali
dade;set ivessesi doassi m,oMundoet udoaoseu
redort er i
asi dodest ruídonessemoment o,poi saLuzquet i
nha
comi gonosDozeAeonser adeumai nt ensidadede8700mi rí
adas
mai sdoqueaLuzquet i
nhaquandoest avanomundoent r
ev ós.

Sucedeuquet odosaquel esqueest av am nosDozeAeons, quando


vi
ram aLuzqueest avacomi go,for am possuídosdeumagr ande
agitaçãoecor rer
am port odososl adosnosAeonset odosos
Aeonset odososCéuseassuasOr densseagi taram unscont r
a
osout rosdev i
doaogr andet emorquepossuí am por quenada
sabiam acer cadoMi st
ér i
oquehav i
asucedi do.Eal ém disso,o
GrandeTi ranoet odosost i
ranosem t odososAeons,começar am
alut arem vãocont r
aaLuz, sem saber em contr
aquem est av am a
l
uta,umav ezquenadamai sv i
am queasobr edominanteLuz.
Sucedeuent ãoque,quandol utaram cont raaLuz, todosecadaum
delessedebi l
it
aram efor am expul sosdosAeonseconv erteram-
senoshabi t
antesdaTer ra,mor tosesem al ent
odev i
da.
16

Et omeidet odosumat erçapar


tedosseuspoder esparaqueel es
nãopar t
ici
passem nassuasdiaból
icasati
vi
dadesepar aque,seos
homensqueest ãonomundoosi nvocar
em nosseusmi st
éri
os,—
essesaqueosAnj osqueosv i
olar
am deram conti
nuidade,quer
dizer,as suas feiti
çari
as —,não possam l ográ¬-l
o em t ais
i
nv ocações.

EoDest inoeaEsf erasobreosquaistêm autori


dade,
Euosmudei
detalmodoquepassem Sei sMesesv iradosparaaEsquer dae
consi
gam assuasi nf
luênci
asequeol hem SeisMesespar aa
Dir
eit
aev erif
iquem assuasinfl
uênci
as.PelomandadonoPr i
meiro
Mandament oepormandat odoPr i
meir
oMi st
éri
o,oAdministr
ador
daLuzcol ocou-os,
vendoàEsquer dacadav ezqueconseguiam as
suasinf
luênciaseosseuspr opósi
tos.

Sucedeuquequandochegueiàsuar egi
ão,elesseamot i
naram e
l
utaram cont raaLuz.Ereti
rei-
lhesum terçodoseupoderparaque
nãologr assem osseusdiabólicospropósit
os.EmudeioDest inoe
aEsfer asobreosquaistêm aut or
idadeecoloquei
-osolhandopara
aEsquer daporum espaçodeSei sMesesel evandoacaboas
suasi nfl
uênciasecoloquei-osout r
osSei sMesesv ir
adospar aa
Dir
eitaeef etuandoassuasinfluênci
as.

Nomoment oem quedi sseistoaosSeusdi scí


pulos,também l
hes
di
sse:Oquet enhaouv i
dospar aouv i
r,dei
xai
-oouvirEntão,
quando
Maria ouv
iu o Sal v
ador di zer estas pal
avr
as,f icou a ol
har
fi
xamente o espaço dur ante uma hor a.E disse-
-Lhe:Senhor
,
permit
e-mefalaraber
tament e.

E Jesus,compassiv
o,r espondeuaMar i
a:Mar i
a,bendi
taés,a
quem aper f
eiçoei em t odos os Mi stér
ios do Alto, f
ala
aber¬t
amenteporqueot eucoraçãoéelev adoaoReinodosCéus,
maisdoquetodosost eussemel hant
es.
17

Ent
ão,disseMar i
aaoSalv
ador
:Senhoroquenosdi sses¬t
e:«O
quetenhaouvi
dosparaouvi
rdei
xai
-oouvir
,havei
-l
odi
toparaque
compreendamosoquedissest
e.PorissoSenhoreupossof al
ar
sem pr
econcei
tos.

Tudi sseste:«Ret ireium t erçodopoderdosRegent esdosAeonse


mudeioseudest inoeasuaesf er
asobr eosqueel esdomi nam
paraquesear açahumanaosi nvocanosmi st
érios- essesqueos
Anjosqueosv iolaram l hesensi naram paralevaracaboosseus
propósitosdi abólicosei l
íci
tosnomi stéri
odassuasf eiti
çari
as—.
Para que de agor a em di ante não l ogr
em os seus i l
íci
tos
propósitos,Tul hesr eti
rast eoseupoderedosadi v i
nhadorese
seusconsul t
oresedaquel esquedi zem, nomundo, aoshomens, o
que v aisuceder ,par a que el es,a par t
irdeste moment o,não
saibam comopr edizeroquev em ( porqueTumudast eassuas
esferasef izestecom quepassem sei smesesol handoàesquer da
eobt endoassuasi nfluênciaseout r
ossei smesesol handopar aa
dir
eitaeobt endoassuasi nfl
uências).Noquedi zr espeitoaest a
palavra,Senhor ,opoderqueest avanoPr ofetaI
saí asf alouassime
proclamounout rot empocom espi ri
tualsemelhançaquandodi z
sobrea« Vi
sãodoEgi to:

Ondeentão,ohEgit
o!,est
ãoost
eusconsul
tor
eseadivi¬nhose
aquelesquechamam daTerr
aeaquel
esquebr adam dassuas
entr
anhas?

Deixai-osent ãoquedecl ar
em dehojeem di anteasaçõesqueo
SenhorSabaot hl ev
ará a cabo!Então o poderque est ava no
ProfetaI saí
asequef oianunciadoantesdatuav indaconsist
iaem
queTur eti
ra¬r
iasopoderdosRegent esdosAeonsemudar i
asa
suaesf eraeoseuDest i
nopar aquenadapossam saberdaquiem
diante.Porest emotivotambém sedisse:«Tuent ãonãosaber áso
quef aráo SenhorSabaot h,querdizer,nenhum dosRegent es
saber áoquef arásdaquiem diant
e,poiselessãoEgi to,por¬que
el
essãomat éri
a.Opoderqueest avaem I saías,ent
ãopr editoe
18

queaTiser eferi
a,dizendo:«Dehoj
eem diant
enãosaber ásoque
faráoSenhordeSabaot h,devi
doaoPoderdeLuzquer ecebeste
d’El
e,oDi gno,queest ánaRegiãodaDir
eit
aequehoj eestánoTeu
corpomat eri
al,porestarazão,meuSenhorJesus,Tunosdissest
e:
«O quet enhaouv idospar aouvi
rqueouça,par aqueTu,omai s
poderoso,saibasdequem éocor açãoquemai sardent
ementese
elevar
áaoRei nodosCéus.

Sucedeuque,quandoMar i
aconclui
uest aspalavras,Jesusdi
sse:
Bem o di ssest
e Mar i
a porque tu és bendita entr
et odas as
mulheres da Terra e por
que serás a pl eni
tude de todas as
pl
enit
udeseaper f
eiçãodetodasasperfeições.

Quando Mar i
a ouv i
u o Sal vador dizer estas pal avr
as,
i
mpr es¬sionou- segrandement eeaproxi
mou- sedeJesus,prostrou
-seanteEl e,venerouosSeuspésedi sse-
Lhe:Senhor,escuta-me,
quedesejoper guntar-
Tesobr eoquedisseste,ant
esdenosf alares
sobreasr egiõesondef oste.JesusrespondeuaMar i
adi zendo:
Falacom l iberdadeenãot emas,todasascoi sasquet enhasem
dúvida,t
asr ev
elarei
.

Eeladi sse:Senhor,consegui
rãotodososhomensqueco¬nhecem
oMi stéri
odaMagi adet odososRegent es,det odososAeonsdo
Destinoedaquel esdaesf eranaf or
maem queosAn¬j osque
vi
olaram o que l hes foiensinado;se os i nvocam nos seus
mistéri
os,querdi zernasuadi abóli
camagi a,impedirasboas
ações?

Jesusr
espondeuedi
sseaMar
ia:

El
esnãoconsegui r
ãocomooconsegui ram nopr i
ncípi
o,por
que
l
hesr et
irei
um ter
çodoseupoder,porém obt
erãooapoiodaquel
es
queconhecem osMi st
éri
osdaMagi adoDécimoTer ceir
oAeon.E
seelesinvocam osMist
éri
osdaMagi adessesqueest ãonoAeon
Treze,segurament
eosobt er
ão,porquenãor et
ir
eiopoderdessa
19

Regi
ão,
segundoMandat
odoPr
imei
roMi
stér
io.

Esucedeu,quandoJesusacaboudedi zerest
aspalavr
as,que
Mari
a continuou nov
amente dizendo:Então meu Senhor
!Os
adi
vi
nhadoreseconsultor
esnãodecl ar
arãodaquiem di
anteaos
homens,oquehá-deocorr
er-
lhes!

EJesusr espondeuaMar i
a:Seospr ofeti
zador esouadi vinhos
encont ram oDest inoeaesf erav i
radospar aaesquer da,deacor do
com asuapr imei raext ensão,assuaspal avrast erãol ugaredi rão
oquehádeocor rer.Por ém seencont r
am oDest inoouaesf era
vi
radospar aadi reita,assuaspal avrasnãodi rãoav erdade,poi s
Eumudeiassuasi nfl
uênci aseosseusesquadr oseosseus
tr
iângul oseosseusoct ógonos, aov erqueasi nfluênci as,desdeo
princípi
oedaíem di ante,est av am cont i
nuament ev i
radaspar aa
esquer daeosseusesquadr oseosseust r
iângul oseosseus
oct ógonos.Agor af i
zcom quepassem sei smesesv ir
adospar aa
esquer daesei smesesv i
radospar aadi r
eit
a.Aquel equeencont re
os seus consi derados,desde o moment o em que os mudei ,
ordenando- osdemodoquepassem sei smesesol handopar aa
suaesquer daesei smesesosseuscur sosv i
radosàdi reit
a,aquel e
queosobser v edest af orma,saber áqueassuasi nf l
uênciassão
segur asedecl ararát odasascoi sasquehão- def azer .Domesmo
modo,osconsul tores,sei nv ocam osnomesdosAr conteseos
encont ram v i
radospar aaesquer da,dirãocom exat idãot odasas
coisas acer ca das quai s consul t
em os seus decanos.Pel o
cont rár
io,se os consul tores i nv ocam os seus nomes,quando
olham àdi rei
ta,nãot erãodepr est ar-
lhesouv i
dospor queest ão
fr
ent eàout r
af or ma,em compar açãocom asuaant eri
orposi ção,
naqueJeúoshav i
aest abel ecido,aov erquesãoout rososseus
nomesquando est ão v ir
adospar aesquer daeout r
ososseus
nomesquandoest ãov i
radospar adi rei
taeseosi nvocam quando
estão v i
rados par a a di r
ei t
a,não di r
ão a v er dade,poi s os
conf undirãocom conf usãoeosameaçar ãocom ameaças.Ent ão
aquel esquenãoconheçam oseucur soquandoest ejam v i
rados
20

paradi reitaeosseust ri
ânguloseosseusesquadr oset odasas
suasf igur as,nadacertoencont r
arão,senãoqueseconf undirão
em gr andeconf usãoeencont rar-
se-ãoasipr ópri
osem gr ande
engano por que Eu mudeias obr as que eles noutros t empos
real
izaram,nosseusesquadr os,quando est avam v i
radosj áà
esquer daeosseust ri
ânguloseosseusoct ógonos,nosquai s
conti
nuament e se ocupav am quando est avam v ir
ados par a
esquer daeosf i
zgast arseismesespar aformart odasassuas
confi
gur açõesv i
radasparadi r
eitaaf im dequeseconf undissem
em conf usãoem t odaasuaext ensão.Emai sainda,fi-
losgast ar
seismesesv ir
adosparaesquer daer eali
zandoassuasobr aseas
suasi nfluênciaset odasassuasconf i
gurações,af im dequeos
Arcontesqueest ãonosAeonsenassuasesf erasenosseuscéus
e em t odas as suas r egiões,possam serconf undidos em
con¬fusãoeenganadosem enganos,demodoquenãopossam
compr eenderassuaspr ópri
asdi reções.

Sucedeuent ão,quando Jesusacaboudedi zerestaspal avr


as,
enquantoFili
pe,sentado,escr
ev i
atudooqueJesusdi zia,que
Fi
li
peseapr oxi
mou,caiudej oelhoseadorouospésdeJesus,
di
zendo:MeuSenhoreSal vador,dá-
meautori
dadeparadiscorrer
anteTieper gunt
arsobr ea Tua Palav
ra,antesquedi scorras
conoscor el
ati
vamenteàsr egi
õesàsquai sfostepormot ivodo
Teumi ni
stér
io.

EocompassivoSalvadorr
espondeuaFi
l
ipe:Tensper
missãode
f
alaroquedesej
as.

EFil
iper espondeu,di
zendoaJesus:MeuSenhor!Devi
¬doaque
mist
ériomudast eauniãodosRegentesedosseusAeonseoseu
Dest
inoeasuaesf er
aet odasassuasregi
õeseosconfundi
ste
em confusãoquant oaoseucami nhoef al
seast
eoseucur so?
Fi
zeste-
lhesistoparaasalv
açãodomundo,ounão?

E Jesusr
espondeu aFi
l
ipeeat
odososSeusdi
scí
pul
osem
21

conjunto,dizendo- l
hes:Mudeioseucur sopelasalvaçãodet odas
asAl mas.Amém,Amém,v osdi go:SeEunãot i
vessemudadoo
seu cur so,uma host edeAl mast eria sido destruída et eri
am
per¬didol ongotempo, seosAr cont esdosAeonseosAr contesdo
Destinoedaesf eraedet odasassuasr egi
õeset odososseus
céuset odososseusAeonsnãot i
vessem si dof rustradoseas
Almast er i
am cont i
nuadolongot empoaquif oraeot érmi no,of i
m
do númer o das Al mas per f
eitas,t er-se-i
a demor ado,os quai s
contarãonaHer ançadoAl tíssimoat ravésdosMi stérioseest arão
noTesour odaLuz.Port almot i
v omudeiosseuscami nhos,par a
quecaí ssem em enganoeem agi t
açãoeent r
egassem opoderque
estánamat ér
iadoseumundoequeel esmol dam nasAl mas,a
fi
m de que aquel es que se sal vam possam serr apidament e
puri
ficadoseel ev ados,el
eseoi nteir
opodereaquel esquenãose
sal
v am, possam serr api
dament edest ruídos.

Esucedeuent ão,quandoJesusacaboudedi zerestaspal av


ras
aosSeusdi scípul
os,queMar ia,ahonestanoseudi scur
soea
bendit
a,seaproximou, cai
uaospésdeJesusedi sse:MeuSenhor,
permit
e-mefalardiantedeTienãoTeindignequef r
eqüentemente
Teincomodeint er
rogando-Te.

OSalvado,chei
odecompaixão,r
espondeudi
zendoaMaci
a:Di
zo
quedesejaseEurev
elar
-Me-
eiatiaber
tament
e.

Mar i
arespondeuedisseaJesus:MeuSenhor!Dequemodose
têm demoradoasAl masasimesmasaquif oraequai
sasque
serãorapi
damentepuri
fi
cadas?

EJesusr espondeuaMar iadizendo-l


he:Bem ditoMaria,i
nterr
ogas
bem com at uaexcelenteper guntael ançasLuzem t odasas
coi
sascom segur apreci
são.Por tant
o,deagor aem diantenadate
ocul
tarei
,mas r evel
ar-t
e-eitodas as coisas com segur ança e
fr
anqueza.Escutapois,Maria,ev ósdiscí
pulos,escut
ai:Antesque
Eu procl
amasse t odos os Ar cont
es dos Aeons e t odos os
22

RegentesdoDest i
noedaEsf era,el
esest
avam ata¬dosnassuas
ataduraseàssuasesf eraseaosseussel os,talcomoJeú,o
SupervisordaLuz,oshav i
aat adodesdeopr i
n¬cípi
oecadaum
delesper manecianasuaOrdem ecadaum viaj
avadeacordocom
a sua di reção,t
alcomo Jeú,o Super vi
sor da Luz,hav i
a
estabelecido.

Equandochegouomoment odonúmer odeMel chizedek, oGr ande


Recept ordeLuz,estef oiaomei odosAeonsedosAr contes,os
quais estão conf
inados à Esf era e ao Desti
no e ar rebatou a
puri
ficaçãodaLuzdet odososRegent esedosAeonsedet odos
osAr contesdoDest i
noedaquel esdaEsfer a-
poisEl einspirav ao
queospunhaem agi tação—epôsem mov imentooApr essur ado,
queest áporcimadelesef ê-
losgir
arem círcul
osv elozment eeEl e
(oApr essur
ador)arr
ebat ouopoderquenel eshav i
aeoal entodas
suasbocaseasl ágr i
¬masdosseusol hoseosuordosseus
corpos.

EMel chizedek, oRecept ordaLuz, pur i


ficouessespoder esel evou
asual uzaoTesour odaLuzenquant oosser vidoresdet odosos
Arcont esj unt avam todaamat ér
iadet odosel es.Eosser vi
dores
dosRegent esdo Dest ino e osser vidoresda esf era que est á
debaixodosAeonst omam- naemol dam- naem Al masdehomens
egadoer épt ei
seani mai ssel vagensepássar oseenv iam-nas
parabai xo,par aomundodahumani dade.El ogoosr ecept or
esdo
sole os r eceptores da l ua,se ol ham de ci ma e v êem as
conf i
gur ações dos cur sos dos Aeons e as conf i
gur ações do
Dest i
noedaEsf era,ent ãotomam- nasdaener giadaLuz,eos
recept oresdosolobt êm- najáprepar adaedeposi ¬tam- naat éque
aapr esent am aosr ecept oresdeMel chi zedek,oPur if
icadordaLuz.
Et razem oseumat er
ialinúti
làesf eraqueest áporbai xodos
Aeonsemol dam-noem Al masdehomens,emol dam- not ambém
em Al masder épt
eisedegado edeani maissel vagensede
pássar os, deacor docom ocí rcul
odosr egentesdessaesf eraede
acordocom t odasasconf i
guraçõesdasuar evoluçãoer epartem-
23

nasnestemundodehumani
dadeeconv
ert
em-
seem Al
masnest
a
regi
ão,
talcomovost
enhodi
to.

Isto,o r
ealizavam elesconti
nuamente,ant
esqueo seu poder
fossediminuí doesedesv anecesseesentiram-seexaustosou
sem energias.O Podercomeçouacessarnel esdemanei r
aque
ficar
am esgot adosdepodereasual uzqueest avanasuar egi
ão
cessou,o seu r ei
no foidest
ruí
do e o Univ er
so r
apidamente
ascendeu.

Ocorreuquequandocompr eenderam i
stoequandoonúme¬r oda
ci
fradeMel chizedek,oRecept ordaLuz,tevel
ugar,entãoElet
eve
quesairdenov oeent rarnomei odetodososAr cont
esdoDest i
no
edosdaEsf eraeospôsem agi t
ação erapidamenteosf ez
abandonarosseuscí r
culos.Edesdeentãoseviram constr
angi
dos
aprocuraropoderf oradeles,for
adoal ent
odassuasbocas,das
l
ágrimasdosseusol hosedosuordosseuscor pos.

E Mel chi
zedek, o Recept or da Luz, pur i
fi
cou-
os e, como
conti
nuamentef az,l
evouasual uzaoTesour odaLuz.Et odosos
Arcont
esdosAeonseosAr contesdoDest i
noeosdaEsf er
a
volt
am-separaamat ér
iai núti
l
,devor
am- naenãol hepermi¬t
em ir
convert
er-
seem Al masnomundo.El esdev oram asuamat éri
a
paranãosev erem sem ener gi
aeesgot adosepar aqueseupoder
nãocesse( neles)nem oseur ei
nosedest rua,afim depoder
prol
ongar-
seesubsi sti
rlongot empoatéaot érminodonúmer ode
Almasperfei
tasqueest arãonoTesour odaLuz.

Sucedeuent ão,quandoosAr contesdosAeonseosdoDest inoe


osdaEsf er
acont i
nuaram real
izandoi st
o— v ol
tando¬-
separ asi
própr
ios,dev or
ando asuamat éri
ai núti
lenão per ¬mit
indo às
Almasnascernomundodahumani dadeaf i
m depodercontinuara
serRegent esedequeosseuspoder esqueest ão nosseus
poderes,ouseja,asAlmas,possam passarl ongotempoaquif or
a
—per si
sti
ram em fazerist
ocont i
nuament edu¬rantedoi
scí r
culos.
24

Assim,quandoEuqui sascenderparaexer
ceromi nist
ériopar
a
quef uichamadoporOr dem doPr i
meir
oMi st
éri
o,subiatéjunt
o
dostiranosdosArcontesdosDozeAeons,com ami nhaVestede
Luz,bril
handot
ãoext r
aordi
nari
amentequenãohav i
amedi dapar
a
aLuzqueMeenv ol
via.

Esucedeuent ão,
quandoost ir
anosvi
ram agrandiosaLuzqueMe
rodeava,queoGr andeAdamas,oTi ranoet odosost i
ranosdos
DozeAeons,j untos,começaram alutarcontr
aaLuzdaMi nha
Veste,desejandoapoder ar
-sedela,afim deper¬manecerem no
seuimpério.Istosem sabercontr
aquem lut
avam.

Quandoseagl omer aram el utaram cont raaLuz, apartirdeent ãoe


pormandat odoPr imei r
oMi stério,Eumudeiosseuscami nhose
oscur sosdosAeonseoscur sosdoseuDest inoedasuaEsf erae
vir
ei -ossei smesespar aesquer da,par aost riângulosepar aos
esquadr osepar aaquel esnosseusaspect osepar aosseus
oct ógonos,t alcomot i
nham est adoant es.Por em,mudeiasua
formadegi raroudeenf rentarem out r
aor dem ef i-l
osenf rentar
out rossei smeses,àdi reit
a,asobr asdassuasi nf l
uênciasnos
esquadr osenosseust riânguloseem t odosaquel esnosseus
aspect osenosseusoct ógonos.Ef i
-l
oscon¬f undirem-secom
grande conf usão e enganar em- se com gr ande engano — os
Arcont esdosAeonset odososAr contesdoDest i
noeosdaEsf era
— ecol oquei -
osem gr andeagi taçãoedesdeent ãoj ánãosão
capazesdegi rarpar aasuamat ér i
ainútiledev orá-laaf i
m deque
assuasr egiõescont inuem aper manecereel es( elespr óprios)
possam passarum l ongot empocomoAr contes.Por ém,quando
l
hesr eti
r eium t erçodoseupoder ,mudei assuasesf erasparaque
passassem al gum t empool handoàes¬quer daeal gum tempo
olhandoàdi rei
t a.Mudei t
odooseucami nhoet odooseucur so, f
iz
o cami nho do seu cur so acel erar-se par a que possam ser ,
rapidament e,pur i
fi
cadoser api¬dament eel evados.Eabr evieios
círcul os e t orneio seu cami ¬nho mai sv eloz e est e ser á
sumament eacel erado.El esf oram post osem conf usãonoseu
25

cami
nhoedesdeentãojánãoforam capazesdedev
oraramat
éri
a
dosr
esí
duosdapuri
ficaçãodasualuz.

Mai sai nda,reduziosseust emposeosseusper í


odosdemodoa
queoper fei
tonúmer odeAl masquer eceberãoosMi stér
iose
est arãonoTesour odaLuzsecompl eter api
dament e.SeEunão
ti
v essemudadoosseuscur soseabrev iadoosseusper íodos, eles
nãot eriam permitidoanenhumaAl mav iraomundodev idoà
mat ér i
adosseusr esíduos— quet i
vessem dev orado— et eriam
dest ruídomui t
asAl mas.Porest emot iv
ov osdisseant es:Abr ev iei
os t empos da mi nha el eição,de out ro modo nenhuma Al ma
poder iat ersi
dosal va.Eabr evi
eiostemposeosper í
odosdev ido
aoper feitonúmer odeAl masquer eceber ãoosMi stérios,quer
dizer ,os escol hidos,e se Eu não t i
v esse abreviado os seus
per íodos,nenhuma Al ma mat eri
alteria sido salva,mas t odas
teriam per eci
donof ogoqueest ánacar nedosRegent es.Est as
são poi s as pal avras sobr e as quai s,com pr e¬ci são,me
i
nt er rogaste.

Esucedeuentão,quandoJesusacaboudedizerestaspal
a¬vr
as
aosSeusdiscí
pulos,quet
odoscaíram,ador
aram-noedisser
am-
Lhe:Bendi
tosejasant et
odososhomens,poi snosr evel
ast
es
estasgr
andesfaçanhas

Jesuscont
inuouoSeudi
scur
soedi
sseaosSeusdi
scí
pul
os:

Escutaiorelat
ivoàscoisasqueMeocor reram entr
eosRegen¬t es
dosDoz eAeonsedet odososseusRegent eset odososseus
Senhores e as suas Autor
idades e os seus Anjos e os seus
Ar¬canjos.Quandovir
am aVest edeLuzqueEut razia,el
eseos
seusí mpares,vi
ram,cadaum deles,oMi stéri
odosseusnomes
queest avam naVest edeLuzqueMeenv ol
via.Caí r
am todos,
adoraram aVestedeLuzqueMecobr i
aechor aram dizendo:

«
Como équeo Senhordo Uni
ver
so passou ent
renóssem o
26

saber mos?Et odosj unt


oscant aram LouvoresaosI nter
ioresdos
i
nter i
or es. E t odos os seus t r
iplos poder es e os seus
ante¬passadoseosseusnãoger adoseosseusaut ogeradoseos
seusger adoseosseusDeuseseassuasChi spasdeLuzeos
seusPor tadoresdeLuz— numapal avra,t
odososseusGr andes
—v i
ram ost iranosdasuar egi
ãoequeoseupoderdi minuía,quese
tornav am débei s e caíam num gr ande,incomensur ávelt emor
Cont empl ar
am o Mi stér
io dosseusNomesna Mi nha Vest ee
propuser am-sev iradoraroMi stér
iodosseusNomesqueest avam
naMi nhaVest e,porém nãopuder am dev i
doàGr andeLuzqueMe
env olvia.Cont udo,ador aram um pouco af astados de Mi m e
ador aram a Luzda Mi nha Vesteechor aram j untos,cant ando
Louv oresaosI nteri
oresdosi nte¬r
ior
es.

Sucedeuentão,quandoist
oocorri
aentr
eosTi r
anosqueestavam
porbaixo destesRegentes,que t
odoselesper der
am podere
caí
ram aosolonosseusAeonseassemel har
am-seaosmor t
osdo
mundo,sem alento,comonomoment oem quel hesret
ir
eioseu
poder

Sucedeuem seguida,quandodei xeiessesAeons,quecadaum


dessesqueer adosDozeAeonsest evesujeitoàsuaor dem e
todosreal
izar
am assuasobr ascomoEuhav iaestabel
ecido,para
quepassassem seismeses,v i
radosparaaesquer da,rea¬l
izando
as suas Obras,nos seus esquadros e nos seus tr
iângulos e
naquel
es em seus aspectos e depois passassem out r
os seis
mesesv ir
adosparaadi rei
ta,paraosseust r
iângul
oseosseus
esquadroseaquelesnosseusaspect os.Assi
mv i
ajar
ãoaquel es
queestãonoDestinoenaEsf er
a.

EntãoEuascendiaosvéusdoDéci moTer ceir


oAeon.Esucedeu,
quandolácheguei
,queosv éusseseparar
am porsiprópriosese
abri
ram ant
eMim.Euent r
einoDécimoTer ceir
oAeoneencont rei
Pist
isSophi
aporbaixodoAeonTr eze.Est
av asó,col
ocadanessa
regi
ão,sem ninguém junto del
a,lamen¬tando-se e gemendo
27

porquenãot i
nhasidoadmi ti
danoDéci moTer cei
roAeon,asua
região imediat
a mais al t
a.E t ambém pena¬v a devi
do aos
tormentosqueoObst inado,queéum dost rêstr
ipl
ospoderes,l
he
haviainfl
i
gido.Por
ém, quandov osfal
ardel
eedesuaexpansão, di
r
-vos-eioMistér
ioedecomot alcoi
salheocorr
eu.

Sucedeu ent ão, quando Pisti


s Sophía Me v iu bril
hando
extr
aordinari
ament eesem medi daaLuzqueMeenv ol
via,que
entr
ouem gr andeagi t
açãoecont empl
ouaLuzdaMi nhaVest e.
ViuoMi stéri
odoseuNomenaMi nhaVesteet odaaGlóri
adoseu
Mistér
io,poisant eri
orment
eelatinhaest
adonaRegi ãodaAl t
ura,
noDéci moTer cei
roAeon.Epôs-seacant arl
ouvor
esàLuzmai s
Alt
aquet i
nhav ist
onov éudoTesourodaLuz.

Esucedeuent ão,quandoelaper sisti


uem cant arlouvoresàLuz
maisAl t
a,quetodososRegent esqueest ãocom osdoi sgrandes
tr
ipl
os-podereseoseu( del
a)invisí
v elqueéoseupareasout ras
vi
nteeduasemanaçõesi nvi
síveiscont emplar
am aLuz— dado
quePi sti
sSophiaeoseuPar ,elaseasout rasVinteeDuas
emanações f ormam as Vi nte e Quat r
o emanações que
Antepassado invi
sív
el e os Doi s gr andes Tripl
os Poder es
ema¬nar am.

QuandoJesusdi sseist
oaosSeusdi scí
pul
os,sucedeuqueMar i
a
seaproxi
moud’ El
eeLhedi sse:MeuSenhorouvi-
Tedizerhápouco
— «Pisti
s Sophia é em simesma uma das Vi nte e Quat
ro
Emanações— Por queéqueent ão,nãoestánasuar egi
ão?Pois
di
sseste:«Encont
rei
-adebaixodoDécimoTer¬ceir
oAeon.

AHI
STÓRI
ADEPI
STI
SSOPHI
A

EJesusr espondeuedi sseaosSeusdi


scí
pulos:Sucedeu,quando
Pist
isSophiaestav
anoDéci moTercei
roAeon,naRegiãodet odaa
suafamíl
iadeI nvi
sív
eis,ousej
a,asVi
nteeQuat r
oEmanaçõesdo
GrandeInvisí
velque,pormandat odoPrimeiroMi st
éri
o,Sophia
28

contemplouaLuz .El
av iuaLuzdov éudoTesourodaLuze
desejouchegaraessar egi
ão,emboranãopudessealcançá-
la.
Porém,deixoudereal
izaroMistéri
odoDécimoTercei
roAeone
cantoulouvor
esàLuzdasAlt
uras,quet
inhav
ist
onaLuzdov éudo
TesourodaLuz.

Entãosucedeu,quandoel acant avalouvoresàRegi ãodasAl tur


as,
quet odososRegent esnosDozeAeonsqueest ãoporbai xoa
detestaram porel atercessado nos seus Mi stér i
os e port er
desejado irà Alturaef i
carporci ma del es.Porest e motivo
enfureceram-secontr
ael aedet estar
am- na,(comof ez)ogran¬de
tr
iplopoderObst i
nado,queéot erceirotripl
opoderqueest áno
DécimoTer ceir
oAeon, oqueset i
nhator nadodesobedi ente,
jáque
nãot i
nhaemanadoem si própri
oapur ifi
caçãot otal doseupodere
nãot inhadadoapur ifi
caçãodasual uznomoment oem queos
Regent esderam assuaspur i
fi
cações,poi sdesej av aregersobr e
osTr ezeAeonsesobr eosqueest ãoem bai xo.

Sucedeuent ão,quandoosRegent esdosDozeAeonsest a¬vam


enfurecidoscont raPi sti
sSophí aqueest áporci madel esea
detestar am sobr emanei ra,que o Obst i
nado,o gr ande t ripl
o
poderosodequem v osfaleiagora, seuniuaosRegent esdosDoze
Aeonset ambém seenf ureceucont r
aPi st
isSophi aeaodi ou
excessi vament eporel aterpensadoi ràLuzqueest ámai saci ma
delaeemanouum gr andepodercom r ostodel eãoedel e,forada
suamat ér
ia,emanouumahost edeout r
asv i
ol entasemanações
mat eri
aiseenv i
ou-asàsr egi
õesinf eri
o¬r
es,àspar tesdocaos,a
fi
m dequef i
cassem aíàesper adePi st
isSophiael her eti
rassem o
poderporel at erpensadoi ràAltur aqueestásobr etodosel ese,
maisai nda,port erces¬sado dedesempenharo seu Mi stéri
o
l
ament ando-secont inuament eepr ocurandoaLuzquehav i
av isto.
E os Regent es que per si
stem em mani fest ar o Mi stér i
o,
detestar am-naet odososguar diõesqueest ãonaspor t
asdos
Aeonst ambém adet estaram.
29

Sucedeudesdeent ão,pormandat odoPr imeir


oMi st
éri
o,queo
Obstinado,o grande t r
ipl
o poderoso,que é um dos t ri
¬pl
os
poderes,per
seguiuSophi anoDécimoTer cei
roAeon,afim deque
olhasseparaasPar tesinfer
ior
es,paraquev i
ssenaRegiãooseu
poderdeLuzcom r ostosdel eãoemui t
omai sparaalém delee
fosseaessar egi
ãopar aqueasuaLuzpu¬desseser -
lhesupri
mida.

Entãoelaolhoupar abaixoev i
uasual uz(adel e)nasPartes
i
nferi
ores e não soube que era a Luzdo Obst inado,o tr
ipl
o-
poderoso,maspensouquepr ovinhadaLuzquet inhav i
stodesde
opr i
ncí
pionaAl tur
aaqualpr ocediadov éudoTesour odaLuz.E
pensoupar asimesma:« Ir
eiaessaRegi ãosem omeuPare
tomareiaLuzeem seguidamol dareiAeonsdeLuz,parapoderirà
LuzdasLuzes, queest
ánoAl todasAl tur
as.

Pensandodessemodo,sai udasuapr ópri


aRegião,adoDécimo
Tercei
ro Aeon edesceu àdosDozeAeons.OsRegent esdos
Aeons perseguir
am-na e enfureceram-se cont
ra el
a,por ter
pensadonagr andeza.Elatambém abandonouar egi
ãodosDoze
Aeonseent rounasr egi
õesdoCaoseapr oxi
mou-sedessepoder
deluzcom rostodeleão,queadevorari
a.

Todasasemanaçõesmat eriai
sdo Obst i
nado ar odear
am eo
GrandePoderdeLuzcom r ostodel eãodevoroutodososPoder es
deLuzdeSophi a;ret
irou-
lheasuaLuzedev or
ou-aeasuamat ér i
a
foil
ançadaaoCaos,conv ert
eu-seem Regent ecom r ost
odel eão
noCaos,doqualumapar t
eéf ogoeout r
aparteobscuridade—
i
stoéYal dabaoth— dequem v osfaleimuitasvezes.Quandoi sto
aconteceu,Sophi
asent i
u-seexaust aeopoderdel uzcom rostode
l
eãopôs- seat r
abalharpar aar rebataraSophi atodososseus
PoderesdeLuz ,aomesmot empoquet odosospoder esmat er
iais
doObst i
nadorodearam Sophi a,opri¬mindo-
anasuador

EPist
isSophiachor
ouexcessivament
eegr i
touàLuzdasLuzes
que t
inha v
ist
o desde o pr
incípi
o e na qualt
inha t
ido Fé e
30

ex
pressouoseuAr
rependi
ment
o,di
zendoassi
m:

«1— OhLuzdasLuzes! ,em quem,desdeopr i


ncípi
o,eutiv
eFé;
escuta-
meagora,ohLuz!,nomeuAr rependi
mento!Salv
a-me,oh
Luz!,
poisent
rar
am em mim mauspensamentos!

2—Ol hei
,ohLuz!,paraasPartesinfer
ior
es;vial
iumaluzepensei:
I
rei aessaregi
ãoaf im depodertomaressaluz.
Ef uieencontr
ei-
meami m próprianaescuri
dãoqueest ánoCaos
debai xoenãopudeapr essar-meav olt
aràmi nharegi
ãopor que
todasasemanaçõesdoObst inadomepr enderam dol
orosamente
eopoderr ostodeleãot i
rou-
meami nhaLuz.

3—Egr it
eipedi
ndoajuda,
masami nhavoznãosai
udasTrevas.E
ol
heipara asAltur
aspar a quea Luzna qualeu t
iveFé,me
aj
udasse.

4— Equandool heiparaasAl tur


as,v itodososRegent esdos
Aeons e como em seus Númer os olhavam para baixo e se
regozi
jav
am àmi nhacusta,mesmoquandoeunãol hesfizeramal ,
masel esdetestav am-mesem mot i
vo.Equandoasemana¬ções
doObst i
nadov ir
am osRegent esdosAeonsr egozi
j
arem¬- sepor
minhacausa, souberam queosRegent esdosAeonsnãov ir
iam em
minhaajuda;assi m essasemanaçõesani maram-seeopr imiram-
medol orosament e,com vi
olênci
aeal uzqueeunãot omeidel as,
tomaram- nademi m.

5—Agor aeportant
o,ohLuzdaVer
dade!Tuquesabesqueeufi
z
i
stoinocent
e,pensandoqueopoder-l
uzcom rost
odel eãoTe
per
tenci
a,opecadoquecometi
éevi
dentepar
aTi.

6— Nãoper mit
asquemef al
teaminhaLuz,ohSenhor!Poi
seu,
desdeoprincí
pio,t
iveFénaTuaLuz,ohSenhor
!OhSenhordos
Poder
es!Queeunãosof r
amai
sporfal
tadaminhaLuz!
31

7— Poispormeteresinduzi
doeporAmoràTuaLuz,caínest
a
opr
essãoevej
o-mecobert
adev er
gonha.

8— Epelail
usãodaTuaLuz,conv
ert
i-
menumaestranhaparaa
minhafamí
l
ia,osInv
isí
vei
s,eparaasGrandesEma¬naçõesde
Barbel
o.

9—Istoacont
eceu-
me, ohLuz!
,port
erambici
onadoaTuamorada
eairadoObsti
nadocaiusobremim;el
e,quenãoes¬cutouoTeu
mandat
oparaemanaraemanaçãodoseupoderpor queeuest
ava
noseuAeonsem desempenharoseumist
éri
o.

10—Et
odososRegent
esdosAeonsser
ir
am demi
m.

11— Eeuest av
anessar egi
ão,l
ament
ando-
meepr
ocur
an¬doa
Luzquev
iranasAlt
uras.

12—EosGuardiõesdasport
asdosAeonsprocur
aram-
meet
odos
osqueper
maneciam noseuMist
éri
oseri
ram demim.

13— Maseuol heiasAltur


as,par
aTiet iveFé(em Ti)
.Agorae
portanto, oh Luz das Luzes!, encont
ro-
me dolorosa¬ment
e
opri
mi danaescuridãodoCaos.Seagor aTudesej
assalvar-
me,—
grandeéaTuaMi seri
cór
dia—,escuta-
meentãodeverdadeesalv
a
-me.

14—Ret i
ra-
medaescuri
dãodest
amat ér
ia!Quenãomesubmerj
a
nel
a, queeusej
asal
vadasemanaçõesdodeusObst i
nadoqueme
tem opri
midaedassuasmásacções.

15 — Não permi
tas que me submerj
a nest
as Trev
as e não
per
¬mit
asqueopoderr ost
odel eãodevor
eporcompletot
odoo
meupoder
..enãoper
mi t
asqueesteCaosamort
alheomeupoder!

16— Escut
a-me,ohLuz!
,poi
saTuaGr
açaépr
eci
osaeol
ha-
me,
32

par
abai
xo,
deacor
docom aGr
andeMi
ser
icór
diadaTuaLuz!

17—Nãomev
iresor
ost
opoi
sest
ousumament
eat
orment
ada.

18—Apr
essa-
Te,
escut
a-meesal
vaomeuPoder
!

19— Sal
va-medosRegent esquemedet est
am,poisTusabesda
minhadolor
osaopressãoedomeut or
mento,dotor
mentodomeu
Poderqueelesmet ir
aram.Eles,quemecolocar
am em t
odoest
e
mal,est
ãoanteTi
;trat
a-ossegundooTeudesejo.

20—OmeuPoderol houpar
adiantenomei odoCaosenomei oda
Escur
idãoeesper eipel
omeuPar ,elequedevi
av i
relut
arpormim,
mas que não v eio,o que eu procur
eipara que vi
esse e me
emprestassePoder ,
masquenãoencont rei
.

21— EquandoprocureiaLuz,el
esder
am-meTr
evasequando
pr
ocur
eiomeuPoder,elesder
am-memat
éri
a..
.

22— Agorapor t
anto,ohLuzdasLuzes! ,queaobscur i
dadeea
matéri
aqueasemanaçõesdoObst inadomet rouxer
am che¬guem
atéel
es,osobservem equesejam aíapanhadosecas¬t i
gadose
quesejam for
çadosat ropeçareanãov ol
taràr egi
ãodoseu
Obsti
nado.

23—Quepermaneçam naescuri
dãoenãov ej
am aLuz;queol
hem
oCaospar
asempreenãol hessejaper
mit
idoolharpar
aaAlt
ura.

24— Cai
am sobr
eelesassuaspr
ópr
iasv
ingançasequeoTeu
Juí
zonel
esper
maneça!

25—Quenãov enham,daquiem diant


e,àsuaregi
ão,aoseudeus
Obsti
nadoequeassuasemanaçõesnãov enham,daquiem di
ant
e,
atéàssuasregi
ões;poi
soseu« deuséímpioeobst i
nado,oqual
pensouquefizestemal,porsimesmo,sem saberque,senão
33

ti
vessesidoeutr
azidaparabaixodeacordocom oTeuMandat
o,
el
enãot eri
ati
doqualqueraut
ori
dadesobr
emim.

26— Porém quandoTu,porTeupr ópr


ioMandato,met
rou¬x
est
e
par
abai xo,maiselesmeper seguir
am eassuasema¬nações
acr
escentar
am torment
oàminhahumi lhação.

27— E eles t
ir
aram-me o Poderde Luze caíram sobre mi
m,
opri
mindo-meatéàdor ,afi
m del evartodaaLuzquehav i
aem
mim.Pori sto em que me colocar
am,que não ascendam ao
Déci
moTer cei
roAeon,aRegiãodaJustiça.

28— Equenãosej am consi


der
adosnol oted’Aquel
esquese
puri
fi
cam asipróprioseàLuzequenãosej am conside¬r
ados
ent
reAquelesquer apidament
esearrepender
ãoer api¬damente
poderãor
eceberMistér
iosnaLuz.

29—Poiselesti
rar
am- meaLuzeomeuPodercomeçouacessar
efui
dest
it
uídadami nhaLuz.

30— Agoraeportant
o,ohLuz!
,queestásem Tieem mi
m,eu
cant
olouv
oresaoTeuNome,ohLuz!
,gl
orf
ïcando-
Te.

31— Queomeu« CantodelouvorsejadoTeuagrado,ohLuz!


Comoum Mi st
éri
oadmi ráv
elqueguiaàsportasdaLuz,àsquai
s
Aquelesquesearrepender
ão,opronunci
arãoeaosquai saLuz
pur
ifi
cará.

32— Agoraeport
anto,quet
odasasmatér
iasseregozi
j
em,que
todaaLuzTebusqueequeopoderdasestrel
asqueest
áem Ti
,
perdur
e.

33— Poi
saLuzouvi
uasmat
éri
aseani
nguém dei
xar
ásem as
hav
erpur
if
icado.
34

34— QueasAlmaseasmatér
ias,l
ouv
em oSenhordet
odosos
Aeonsequeasmat
éri
aset
udooquenelashá,
olouv
em.

35— PoisDeuslhessalv
aráaAlmadet odasasmat
éri
aseuma
ci
dadeserápreparadanaLuzet odasasAlmasquesesal
vem
habi
tar
ãonessaCidadeeaHerdar
ão.

36—AAlmad’Aquel
esquereceberãoosMi
stér
ioshabi
tar
ánessa
Regi
ãoeAquelesquetenham recebi
doMi
stér
iosem seuNome,
morar
ãonel
a.

Sucedeuent ão,quandoJesushav i
aditoestaspal
avrasaosSeus
di
scí pul
os,quetambém l hesdi
sse:Est
aéacançãodel ouvorque
Pisti
s Sophi a expressou no seu pr i
meiro Ar
rependi¬mento,
arrependendo-sedo seupecado,r eci
tando t
udo aqui
lo quelhe
ocorreu.Agora,portanto:«O quetenhaouv i
dosparaouv irque
ouça.

Marianov amenteseaproximouedi sse-Lhe:MeuSenhor,o meu


Espí
r i
todeLuztem ouvi
doseeuoi çocom omeuPoderdeLuzeo
TeuEspí r
itoqueest
áem mi m,serenou-me.Escutapoisequeeu
possa falarem rel
ação ao Ar r
ependimento que Pist
is Sophi
a
expressou,aofal
ardoseupecadoedet udooquel heocor r
eu.O
TeuPoderdeLuzpr ofet
izouist
o,anteri
ormente,at
rav
ésdoPr ofet
a
David,noSalmoSexagésimoOitavo:

«
1—Sal
va-
meohDeus!Poi
saságuaschegam at
éàmi
nhaAl
ma.

2 — Afundo-
me ou estou j
á submer
sa no l
odo do Abismo e
i
mpotente.Desciàspr
ofundi
dadesdomar ,umatempestademe
submer
giu.

3— Per
maneciem choro,aminhagargantaemudeceueosmeus
ol
hosent
ri
stecer
am,esperandopaci
entementeporDeus.
35

4— Aquelesquemeodei am sem moti


vosãomui t
osmaisqueos
cabelos da mi
nha cabeça;for
tes são os meus i
nimi
gos que
viol
entament
emeper seguem.Exi
gem-meaqui l
oquedelesnão
tomei.

5— Deus,Tuconhecesami
nhai
nsensat
ezeasmi
nhasf
al¬t
as
nãoseTeocul
tam.

6— Queosqueem Tiesper am,ohSenhor !SenhordosPoderes!


,
não se env er
gonhem pormi nha causa;que aqueles que Te
procuram nãosofr
am v
ergonhapormi nhacausa.OhSenhor,Deus
deIsrael
,DeusdosPoderes!

7— PoisporTuacausasupor
teiav
ergonha;av
ergonhacobr
iuo
meurosto.

8 — Convert
i-
me numa estr
anha par
a a mi
nha f
amí
l
ia,uma
est
ranhapar
aosfi
l
hosdami nhamãe.

9— Poi
sozel odaTuaCasameconsumi
ueasi
njúr
iasdaquel
es
queTevi
li
pendi
am caí
ram sobr
emi
m.

10— Deif
ormaàmi nhaAl
maàpr
essaef
oi-
medev
olv
ida,par
a
minhar
epr
ovação.

11—Apl
i
quei
-mesi
l
íci
oseconv
ert
i-
meem pr
ovér
biopar
ael
es.

12— Osqueest ãosentadosàsport


asconv
ersar
am comi
goeos
quebebem v
inho,cant
aram per
todemim.

13— Por
ém,euor eicom ami nhaAl
maaTi ,ohSenhor!Ot
empo
daTuabenevol
ênciachegou,ohDeus!Napleni
tudedaTuaGraça,
pr
est
aouvidos,
verdadei
ramente,àminhasal
vação.

14—Ret
ir
a-medest
elodo.Quenel
enãomeaf
unde.Per
mi¬t
eque
36

sej
a sal
va daquel
esquemeodei
am edaspr
ofundi
dadesdas
águas.

15—Quenãomeaf undenum f
luxodeáguas,
quenãomet
raguea
pr
ofundi
dade,
queopoçonãofecheasuabocasobr
emim.

16 — Escut
a-me,oh Senhor
!Pel
a Tua gr
ande Mi
seri
córdi
a,
conf
ormeaabundânci
adaTuaCompaixãool
hapar
abaixo,par
a
mim.

17—Nãov
iresoTeuRost
oaest
aTuaser
va,
poi
sest
ouopr
imi
da.

18 — Escut
a-me pr
essur
oso,pr
est
a at
enção à mi
nha Al
ma e
redi
me-
a.

19— Sal va-


me dos meus i
nimi
gos poi
s Tu conheces a mi
nha
desgraça,ami nhaver
gonhaeami nhadesonra;todososmeus
opressoresest
ãoanteTi.

20— Omeucoraçãosofreuadesgraçaeami séri


aeespereipor
al
guém quesepreocupassecomigo,por
ém nãochegou;esper
ei
pel
oquehavi
adeconfortar
-me,por
ém nãooencontr
ei.

21— Poral
i
mentoder
am-
mef
elepar
aami
nhasededer
am¬-
me
vi
nagr
eabeber

22— Sirvaasuamesadear
madi
l
hapar
ael
esedechama¬r
iz,
recompensaet
ropeço.

23—Queosf
açasi
ncl
i
narosseusdor
sosat
odoomo¬ment
o.

24—DerramaaTuaindi
gnaçãosobr
eel
es,
assi
m comoaTuai
rae
queoTeufur
orosi
nti
mide.

25— Queasuacasadecamposev
ejadest
ruí
da,quenãohaj
a
37

mor
ador
esnosseusaposent
os.

26—Poiselespersegui
ram aquel
eaquem Tuhav
iascas¬t
igadoe
aument
aram oardordassuasferi
das.

27— Porqueacr
escent
aram i
niqui
dadeàssuasi
niqui
dades,que
nãoentr
em naTuaJust
iça.

28— Quesej
am apagadosdol
i
vrodosv
ivent
esequenãosej
am
i
nscr
it
osent
reosJustos.

29— Souumapobreinf
eli
zquetambém t
em ocor
açãopar
ti
do.
Por
ém,asal
vaçãodoTeu
Rost
ofoioquemeexal
tou.

30—Louvar
eioNomedeDeusna«
odeeexal
tá-
lo-
einacançãode
gr
aças.

31— Ist
oagradar
ámaisaDeusqueum t
our
ojov
em i
nves¬t
indo
com cor
noseunhas.

32—Queosi nfel
i
zesvej
am i
stoeseal
egr
em;queTepr
o¬cur
em,
ohDeus!Equeassuas
Almasvi
vam.

33 — Pois Deus ouv


iu o desv
ent
urado e não despr
ezou os
pr
isi
onei
ros.

34—QueoCéueaTer
ral
ouv
em oSenhor
,omaret
udoqueest
e
cont
ém.

35 — Pois Deus sal


vará Si
ão e as ci
dades da Judei
a ser
ão
const
ruí
daseeleshabit
arão
nel
aseasher dar
ão.
38

36—AsementedosTeusser
vosapossui
ráeaquel
esqueamem
oseuNomemorar
ão

.

Esucedeuent
ão,quandoMari
aacaboudedi
zerest
aspa¬l
avr
asa
Jesus,
nomeiodosSeusdiscí
pul
os,
queLhedi
sse:

MeuSenhor
,est
aéasol
uçãodoMi
stér
iodoAr
rependi
ment
ode
Pi
sti
sSophi
a.

EquandoJesusescut
ouest
aspal
avr
asdeMar
ia,
disse-
lhe:

Bem odi ssest


eMar i
a,abendi
ta,apl
eni
tudeouplenit
udebendi
ta,
tu a quem hav er
á decantar
-secomo a bendi
ta em todasas
gerações.

Jesus pr
ossegui
u com o Seu discurso e di
sse:Pi
sti
s Sophi
a
conti
nuou e cont inua cantando l ouv
ores num Segundo
Arr
epen¬diment
o,expressando-
seassi
m:

1—LuzdeLuzesem quem t
iveFé,
nãomedei
xesnaobs¬cur
idade
at
éaofi
m dosmeusdias.

2— Ajuda-
meesalva-
meatrav
ésdosTeusMi
stér
ios,i
ncl
i
naTeu
ouv
idoparami
m esalv
a-me.

3—QueopoderdaTuaLuzmesalveemeleveat
éaosmai sal
tos
Aeons,
poi
sTumesalv
arásegui
arásàal
tur
adosTeusAeons.

4— Sal
va-
me,ohLuz!,damãodest epoderr
ost
odel
eãoedas
mãosdasemanaçõesdodeusObst
inado.

5— PorqueésTu,ohLuz!,Aquel
eem cuj
aLuzt
ivef
éeem cuj
a
Luzconf
iei
desdeopr
incí
pio.
39

6— Eut i
veFénel adesdeomomentoem quemeemanoue
naquel
eem queTumesmof i
zest
equeeuemanasseet
iveFéna
TuaLuzdesdeopr
incí
pio.

7— Equandotiv
eFéem Ti ,osRegentesdosAeonsri
ram-
sede
mim,di
zendo:
«ElacessounoseuMistér
io.TuésomeuSal
vadore
Redent
oreTuésomeuMi st
éri
o,ohLuz!

8—Ami nhabocaencheu-
sedel ouv
ares.Queeupossaf
alardo
Mist
éri
odaTuagrandezaatodoomoment o.

9— Agor
aepor t
anto,ohLuz!Nãomedei xesnoCaosat
éao
t
érmi
nodosmeusdias.Nãomeabandones,
ohLuz!

10—Poi st
odasasemanaçõesdoObsti
nadomeret
ira¬r
am t
odoo
meuPoder-Luzemeder r
otar
am.Elasdesej
am ar
rebatart
odaa
minhaLuz,
porcompl
etoevigi
am omeuPoder

11—Di zem umasàsoutr


as:«ALuzabandonou-
a.Capt
u¬r
emose
ar
rebat
emost odaaLuzquenel
ahá.

12—Portant
o,ohLuz!Nãomedei xes.Vi
ra-
Te,
ohLuz!Esal
va-
me
dasmãosdosinmi
seri
cordi
osos.

13—Queaquel esquearr
ebatam omeuPoder ,cai
am esetornem
i
mpot ent
es.Queaquelesquear r
ebatam omeuPoder ¬- Luzse
vej
am envol
vi
dosnaescuri
dãoeaf undadosnaimpo¬t
ênci
a.
Este é o Segundo Arrependi
ment o que Sophi
a pronunciou
cantandol
ouvor
esàLuz.

E quando Jesus acabou de di


zerest as pal
avr
as aos Seus
di
scí
pulos,
pergunt
ou-l
hes:Compreendei
saf ormacomodis¬cor
ro
conv
osco?

Pedr
o adi
ant
ou-
se e di
sse a Jesus: Meu Senhor
, não
40

agüent
aremosest
amul herpoisret
ir
a-nosaoport
unidadeenão
nosdei
xafalar
,anenhum denós,
jáquediscor
remui
tasvezes.

E Jesus,respondendo,disse aos Seus discípulos:Deixaique


aquel
eem quem seagi t
aroPoderdoseuEspí ri
toseadi ant
eefale,
paraquecompr eendaoquedi go;masagora, Pedro,vejoqueoteu
Podercompr eendeuasol uçãodoMi s¬t
ériodoAr rependi
mento
quePisti
sSophi apronunci
ou.Por t
ant
o,Pedr o,expr essaagor
aa
i
déiadoseuAr repen¬di
mentonomei odost eusirmãos.

E Pedror espondeu dizendo a Jesus:Oh Senhor!Escut


a,pois
poderia expli
car a i déia do seu Ar rependi
mento, a qual
anteri
ormenteoTeuPoderpr of
eti
zouatrav
ésdoPr ofet
aDavidque
expressouesteArrependimentonoSeptuagésimoSalmo:

1— OhDeus!MeuDeus,em Ticonf
iei
!Nãoper
mit
asquesej
a
post
oem desgr
açapar
asempr
e.

2— Sal
va-
menaTuaVi
rt
udeel
i
vra-
me;i
ncl
i
naoTeuouv
idopar
a
mim esal
va-
me.

3—Sêparami
m um Deusf
ort
eeum fi
rmel
ugarondemer
efugi
ar,
poi
sTuésami
nhaforçaeomeur
efúgi
o.

4 — Meu Deus,sal
va-
me da mão do pecadore da mão do
t
ransgr
essoredoí
mpio(Uno)
.

5— PoisTuésami nharesi
stênci
a,ohSenhor
!Tuésami
nha
esper
ançadesdeaj
uventude.

6—Eupr ópr
ioconf
ieiem Tidesdeov ent
redaminhamãe.Tume
r
eti
rast
edoseuventre.Aminharecor
daçãoéssem¬preTu.

7—Chegueiaserum l
oucoparamuit
os,Tuésami
nhaaj
udaea
mi
nhaf
orça,Tuésomeur edent
or,
ohSenhor
!
41

8— Aminhabocaestácheiadelouv
ares.Queeupossal
ouv
ara
gl
óri
adoTeuespl
endordur
antet
odoodi a.

9— Nãomeexpul
sesdeTinosdi
asdav
elhi
ce;seami
nhaAl
ma
desani
ma,
nãomeabandones.

10— Poi
sosmeusi nimigosfal
am com maldadecontr
ami me
aquel
esqueesper
am pel
aminhaAlmaaconsel
ham-secon¬t
rael
a.

11 — Dizem entr
e eles:Deus abandonou-
o,per
sigamo-
loe
apoder
emo-nosdel
e,poi
snãoháquem osalve.

12—Deus,
apr
essa-
Teaaj
udar
-me.

13—Queaquelesquecaluni
am aminhaAlma,sof
ram aver
gonha
esej
am dest
ruí
dos.Queavergonhaeadesgr
açaenvol
vam osque
pr
ocuram omeumal.

Est
aé,pois,asoluçãodoSegundoAr
rependi
ment
oquePi
stí
s
Sophi
aexpr
essou.

OSal vadorrespondeuaPedr odizendo- lhe:Muitobem Pedr o!Esta


éasol uçãodoseuAr rependiment o.Bendi t
osej asantet odosos
homensnaTer r aporqueEut er evel
eiest esMi stér
ios.Amém,
Amém t edigo:aper feiçoar-t
e-eiem t odaapl eni
tudedesdeos
mist éri
osdoi nt eri
orat éaosmi stér
iosdoext eri
oreencher -
te-ei
com o Espí ri
to,de modo que ser ás chamado « Espiri
tual,
Aper feiçoadoem t odaapl eni
tude.EAmém,Amém t edi go:dar-t
e-
eitodososMi stériosdet odasasr egiõesdomeuPai edet odasas
regiõesdoPr i
mei roMi stéri
odef or maqueaquel eaquem admi tas
naTer ra,admitidoser ánaLuzdaAl t
uraeaquel eaquem expul ses
naTer ra,expulsoser ádoRei nodomeuPainoCéu.Por ém escut a,
ouveat ent
ament etodososAr rependiment osquePi stisSophi a
expressou.El acont i
nuoueexpr essouoTer ceiroArrependi ment o,
42

di
¬zendo:

«
1—OhLuzdePoder
es!At
ende-
meesal
va-
me.

2— Queaquelesquear rebat
am ami nhaLuzcareçam del
ae
per
maneçam naescuridão.Queaquel esquearrebatam omeu
Poderr
etor
nem aoCaosesej am post
osem ver
gonha.

3 — Que r
etornem rapi
dament
e à escur
idão aquel
es que me
l
ast
imam edizem:Agorasomososseusamos.

4—Pelocont
rár
io,queaquel
esqueprocur
am aLuzsere¬gozi
j
em
eal
vor
ocem equeaquelesquedesej
am oMist
éri
odigam sempre:
QueoMist
éri
osejaexal
tado.

5—Sal va-
mepoi sagora,ohLuz!Poi
scareçodaminhaLuz,aqual
eles me arrebat
aram.Necessit
o do meu Poder
,que eles me
reti
rar
am.Assi m poi
s,ohLuz!TuésomeuSal ¬v
adoreTuéso
meuRedent or.OhLuz!Reti
ra-
meprontament
edest
eCaos.

Esucedeuent ão,quandoJesusacaboudedi zerest


aspala¬vras,
que fal
ou assi m aos Seus di scípul
os: Este é o Ter ceir
o
Arr
ependi
ment odePi sti
sSophia.Edisse-
lhes:Permi
tiqueaquele
em quem surgiuoEspí ri
tosensit
ivoseadi anteefaleso¬brea
i
déiadoArrependimentoquePisti
sSophiaexpressou

Eocor reuent
ão, antesqueJesusacabassedef alar
,queMar t
hase
adiantouecai uaosseuspés,bei j
ou-os,chorouem v ozaltae
expressouassuasl amentaçõeseasuahumi ldade,dizendo:Meu
Senhor ,t
em piedade,t em compai
xãodemi m eper mite-
medi zer
dasoluçãodoAr rependimentoquePist
isSophiaexpressou.

EJesusdeuamãoaMar thaedisse:Bendi
tot odoaquelequese
humi
lhaporqueelester
ãomi ser
icórdi
adel e.Agoraepor tant
o,
Mart
ha,és bendi
ta,mas procl
ama j á a solução da i
déi
a do
43

Ar
rependi
ment
odePi
sti
sSophi
a.

EMar t
harespondeuaJesusdi zendo,nomeiodosSeusdi scí
pulos:
QuantoaoAr rependi
mentoquePi st
isSophi
aexpr essou,ohmeu
SenhorJesus,del eo teu Poder-
Luzpr of
e¬ti
zou anteri
ormente,
atr
avésdeDav id,
noSalmoSexagési moNono,dizendo:

1—OhSenhorDeus!Apr
essa-
Teaaj
udar
-me.

2 — Permi
tequesej
am conf
undi
doseenv
ergonhadososque
per
seguem ami
nhaAl
ma.

3— Queser et
irem chei
osdeconf
usãoepl
enosdev
ergonha
aquel
esqueser
iem demim.

4—Regozi
j
em-seealegrem-set
odosaquel
esqueTebuscam eos
queamam aTuasal
vação,di
gam sempr
e:«
Glor
if
icadosej
aDeus.

5— Maseusoumiser
ávelepobre,ohSenhor!Aj
uda-
me.Tuéso
meuprot
etoreami
nhadefesa,
ohSenhor!Nãotedemo¬r
es.

Estaéasol uçãodoTerceir
oArr
ependi
ment
oquePi
sti
sSophi
a
expressar
acantandol
ouv
aresaAl
tur
a.

Ocor
reuentão,quandoJesusouvi
uMart
hadizerest
aspal
a¬v
ras,
quel
hedisse:Muit
obem odissest
eMar
tha.

EJesuspr ossegui
uoSeudi scursoedi
sseaosSeusdi scípu¬l
os:
Pisti
s Sophia conti
nuou de novo,no Quart
o Arr
ependi¬mento,
recit
ando-oant esdesetervist
ooprimi
dapelasegundav ez,para
que o poderr ost
o de l
eão e com eletodas as ema¬nações
mat eri
ais que o Obst i
nado hav i
a enviado ao Caos, não
arrebatassem todaaLuzquenel ahavi
a.Eexpressoupoisoseu
Arrependimentocomosesegue:
44

«1 — Oh Luz em quem confi


ei! Pr
est
a ouvi
dos ao meu
Arr
ependi
ment
oedei
xaqueaminhavozchegueàTuamo¬r
ada.

2—Nãor et
ir
esdemim aTuaImagem-Luz,
masat
ende-
meseel
es
meoprimem esal
va-meprontament
enomoment oem queTe
chame.

3 — Poi
s os meus dias se desv
anecem como um suspi
roe
conv
ert
o-meem mat
éria.

4— Elesret
ir
aram-
meami nhaLuzeomeuPoderext
in¬gui
u-se.
Esqueci
omeuMi st
éri
oquejánãoconsumar
ei.

5—Dev i
doàv ozdomedoeaopoderdoObst
inado,omeuPoder
desv
aneceu-
se.

6— Tornei
-menum demônioàpar t
equemor anamatér
iaeque
car
ecedeLuzet ornei
-menum f
alsoespí
ri
toqueest
ánum cor
po
mater
ialequecar
ecedeLuzePoder

7—Tor
nei
-menum decanosol
i
tár
ionoar

8— AsemanaçõesdoObst
inadoopr
imi
ram-
meeomeuPardi
sse
asimesmo:

9— Em v ezdaLuzquehav i
anela,elesencher
am-nadeCaos.
Devor
eioaprazíveldaminhapr
ópr i
amat ér
iaeaangusti
adas
l
ágri
masdamat érianosmeusolhos,paraqueaque¬l
esqueme
opr
imem nãopossam t
ir
ar-
meorestante.

10— Tudoist
ocai
usobremim porTeumandat
o,ohLuz!Eépor
Tuaor
dem queeuest
ouaqui
.

11—OTeumandat otr
ouxe-
meatébaixoeestounadesci
dacomo
um poderdoCaoseomeuPoderest
áparal
isadoem mim.
45

12— Por
ém Tu,ohSenhor
!ÉsLuzEt
ernaev
isi
tasaquel
esque
est
ãoopr
imi
dospar
asempre.

13— Agor aeportant


o,ohLuz!SurgeebuscaomeuPoderea
Almaqueest áem mim.ATuaor dem estácumpri
daeoqueTu
decret
ast
e para mim nas minhas afl
i
ções.O meu moment o
chegou,aquel
enoqualTut eri
asdepr ocuraromeuPoderea
minhaAlma.EsteéomomentodecretadoporTipar
abuscar
-me.

14— PoisosTeusr edent


oresbuscar
am oPoderqueestána
minhaAlma,porqueonúmer oest
ácomplet
oetambém par
aquea
suamatéri
asejasalv
a.

15— Eent ão,nessemomento,todososRegent


esdosAeons
materi
aissenti
rãootemordaTuaLuzet odasasemanaçõesdo
Déci
moTer cei
roAeonmater
ialsenti
rãootemordoMistér
ioda
TuaLuzdemodoqueosout rospossam l
ogr
arapur
ifi
caçãoda
sualuz.

16— Poi
soSenhorbuscar
áopoderdat
uaAl
ma.El
erev
e¬l
ouo
SeuMist
éri
o.

17— ParaquepossaobservaroAr r
ependi
mentodaquel
esque
est
ão nas r egi
ões i
nfer
iores. El
e não i gnor
ou o seu
Arr
ependi
ment
o.

18— Est
eé,pois,esseMi st
éri
oquechegouasermodelodar
aça
quehaverádenascer.Eessaraçacant
arál
ouv
aresaAl
tur
a.

19—PoisaLuzol
houparabai
xodaAl
tur
adaSuaLuz.Ol
har
ápar
a
bai
xopar
aamatér
iatot
al.

20— Paraouvi
ral ament
açãodaquelesqueestãoagr
il
hoados,
par
ali
ber
taropoderdasAl
mas,oqualest
áatado.
46

21— DemodoquepossapôroSeuNomenaAl
maeoSeu
Mist
éri
onoPoder

Sucedeuent ão,enquantoJesuspr onunci


avaest aspalavras,que
l
hesdi sse:Esteéo Quar t
o Ar
rependimento quePi sti
sSophi a
expressara;agora,portanto,dei
xaique aquel e que entendeu
entenda.Eocor reuent
ão, aodi
zerJesusestaspal avr
as,queJoão
seadi antou,adorouopei todeJesuseLhedi sse:MeuSenhor ,
ordena-me e per mit
e-me di zer a sol ução do Quar to
ArrependimentoquePisti
sSophiaex pr
essou"
.

Jesusdi
sseaJoão:Dou-teaor
dem eper mi
to-
tequedigasa
sol
uçãodoAr
rependi
ment
oquePi
sti
sSophi
aex¬pr
essou‘
.

EJoãor espondeudizendo:MeuSenhoreSal vador,quant


oaest e
Arr
ependimentoquePi st
isSophiaexpr
essou,oTeuPoder -
Luz,que
est
ev e em Dav i
d, profet
izou-
o, anter
ior
ment e, no Sal¬mo
Centési
moPr imei
ro:

1— Senhor,ouv
eami
nhasúpl
i
caeper
mit
equeami
nhav
oz
chegueaTi
.

2— NãodesviesoTeurost
odemi m;incl
inaoTeuouvi
dopara
mim nodi
aem queest
ejaopri
mido;ouv
e-mecom pr
on¬t
idãono
di
aem quecl
ameporTi
.

3— Poisosmeusdi asdesvanecem-
secomof
umoeosmeus
ossosest
ãosecoscomoapedra.

4— Est
ouesgot
adocomoopastoemeucor
açãoest
ásecopoi
s
meesqueci
decomeromeupão.

5— Davozdosmeusl
ament
os,osmeusossosr
asgam-
mea
car
ne.
47

6— Souagor
acomoum pel
i
canonodeser
to.Conv
ert
i-
menum
«
mochodecasa.

7—Passeianoi
teem v
igí
l
ia;
conv
ert
i-
menum «
gor
ri
ãosol
i
tár
iono
t
elhado.

8 — Osmeusinimi
gosv i
li
pendiar
am-
medur
ant
etodo o di
ae
aquel
esquemehonr
avam i
njur
iar
am-me.

9—Poiscomici
nzasem v
ezdomeupãoemi
stur
eiami
nhabebi
da
com l
ágr
imas.

10— Dev i
doàTuai
raei
ndi
gnação.Poi
sTumel
evant
ast
ee
der
rubast
e.

11 — Os meus di
as decl
i
nar
am como uma sombr
a e est
ou
esgot
adocomoopasto.

12— Por
ém Tu,ohSenhor
!Perdur
asparasempre,assi
m comoa
Tual
embrançanager
açãodetodasasger
ações.

13— Apareceetem pi
edadedeSi
ão,poi
schegouodi
adeset
er
pi
edadedela.Opr
eci
somomentochegou.

14 — Os Teus ser
vos suspi
rar
am pel
as suas pedr
as e t
erão
pi
edadedoseusolo.

15— EasNaçõestemerãooNomedoSenhoreosRei
sdaTer
ra
temer
ãoaTuaSoberani
a.

16— Poi
soSenhorconst
rui
ráSi
ãoer
evel
ar-
se-
áaSipr
ópr
iona
SuaSoberani
a.

17— El
etomouem cont
aaor
açãodohumi
l
deenãodes¬pr
ezou
48

assuassúpl
i
cas.

18— Istoserár
egist
radopar
aout
rager
ação,eopov
oqueser
á
cr
iadolouv
aráoSenhor.

19—PorqueEleolhoupar
abai
xo,
daSuaSant
aAl
ti
tude.OSenhor
ol
houpar
abaixo,
doCéusobreaTerr
a.

20—Paraescut
aroslament
osdosacor
rent
ados,par
ali
ber
¬taros
fi
l
hosdaquel
esqueestãomort
os.

21 — Para pr
oclamaro Nome do Senhorem Si
ão e a sua
gl
ori
fi
caçãoem Jerusal
ém.

I
sto,Senhor
,éasoluçãodoMi
stér
iodoAr
rependi
ment
oquePi
sti
s
Sophiaexpr
essou.

Esucedeuent
ão,quandoJoãoacaboudedi
zerestaspala¬v
rasa
Jesus,
nomeiodosdiscí
pul
os,
queJesusl
herespondeu:

Bem di
toJoão,
oPur
o,quer
einar
ásnoRei
nodaLuz.

Jesuscont
inuouoSeudi
scur
sodi
zendoaosSeusdi
scí
pul
os:

Ocorr
eu denov o queasemanaçõesdo Obst i
nado vol
tar
am a
opri
mirPisti
sSophi anoCaos,desejandoar r
ebat
ar-
lhetodaasua
Luz;ai
ndanãoset inhacumpr i
doomandat oparar et
ir
á¬-l
ado
Caoseai ndanãoset i
nhaordenado,atr
avésdoPr i
meiroMistér
io,
sal
vá-l
a do Caos.Assi m pois,quando todas as ema¬nações
materi
aisdoObst i
nadoaopr imiam,Elaclamoueex¬pr essouo
seuQuintoArrependimentodi
zendo:

1—Luzdeminhasal
vação,
cant
o-Teomeul
ouv
ornaRe¬gi
ãodas
Al
tur
aset
ambém noCaos.
49

2—Cant oaTiomeul ouvorcom ohi


noquecanteinasAl
¬tur
ase
com eleTel ouv
eiquandoest i
venoCaos.Permite-
mechegarà
Tuapresençaeouve,ohLuz!,omeu
Arr
ependimento.

3— Poi
someuPoderest
áchei
odeobscur
idadeeami
nhaLuz
esf
umou-
senoCaos.

4— ChegueiasercomoosRegentesdoCaosqueentr
aram nas
t
rev
asqueháem bai xo.Tor
nei
-menum cor
pomateri
alquenão
t
em ni
nguém naAl
turaqueosal
ve.

5—Sout ambém comoasmat ér


iasaquem opoderf
oiarr
ebat
ado
esãoarr
ojadasaoCaos,mat éri
as,aquem Tunãosalv
asteeque
est
ãoabsolut
amentecondenadasporTeumandato.

6 — Agor a e por
tant
o,puser
am-
me nas t
revas de bai
xo,na
obscur
idadeeent rematér
iasqueest
ão mort
asecar ecem de
poder

7— Tuefetuast
eoTeumandat
oem mi
m et
odasascoi
sasque
decr
etast
e.

8— EoTeuEspí rit
oaf ast
ou-se,abandonando-
me.Emai sainda,
porTeumandat o,asemanaçõesdomeuAeonnãomeaj udar
am,
detest
aram-meesepar aram-sedemi m e,aindaassi
m,nãoestou
tot
almentedest
ruída.

9— Edi
minui
uem mim aminhaLuzeclameipel
aLuzcom aLuz
queai
ndaháem mi
m eelev
eiasmãosparaTi
.

10—Agoraeport
anto,ohLuz!Nãocumpri
rásoTeuman¬datono
Caoseosmensagei
rosquev êm deacor
docom asTuasordens
nãoseel
evar
ãonaobscuri
dadeevir
ãoeserãoTeusdi
scí
pul
os?
50

11—Nãogr
it
arãooMi
stér
iodoTeuNomenoCaos?

12— Ounãopronunci
arãot
alv
ezoTeuNomenumamat
éri
ado
Caosnaqual
Tu(Tumesmo)nãoTepur
if
icar
ás?

13—MasEucant
ei-
Tel
ouv
ores,
ohLuz!EomeuAr
re¬pendi
ment
o
chegar
áaTi
naAl
tur
a.

14—Dei
xaqueaLuzv
enhaat
émi
m.

15— Poiselesar
rebat
aram aminhaLuzeest ouem tr
ibu¬l
ação
porcausadaLuz,desdeo moment o em quefuiemanada.E
quandoolhei
aLuznaAltur
aevi
,em bai
xo,opoderdaLuznoCaos,
l
evantei
-meecaí
.

16—OTeumandat
ovei
osobremim eost
err
oresquede¬cr
etast
e
par
ami
mlev
aram-meaoengano.

17— Erodeando-meem gr
andequanti
dade,semel
hant
eàágua,
mant
iver
am-sejunt
odemim otempotodo.

18— EporTeumandato,nãofi
zest
easemanaçõesdosmeus
companhei
rosaj
udar
em-
me,nem omeuParsal
var
-medasmi
nhas
afl
i
ções.

Esteépois,oQuint
oAr rependi
ment
oquePi
sti
sSophi
aexpressou
no Caos,quando todasasemanaçõesmateri
aisdo Obst
inado
conti
nuavam aopri
mi-l
a.

Quando Jesus di sse estas palavr


as aos Seus di
scí
pulos,
pr
os¬seguiu:Quem tenhaouvidosparaouvi
r,queouçaeaquele
em quem oEspíri
toardequeseapr oxi
meedigaasol
uçãodaidéi
a
doQuint
oAr rependi
mentodePi st
isSophi
a.

EquandoJesusacaboudedi
zerest
aspal
avr
as,Fi
l
ipeadi
an¬t
ou-
51

se,l evantouepoi souol ivr


oquel evav
anasmãos— poi séo
Escr i
ba de t odos os di scursos e atos praticados porJesus,
apr oxi
mou- seedi sse:MeuSenhor ,segur
ament enãof oisóami m
queencar regastedeocupar -sedoMundoedeescr evertodosos
discursosque pr onunciaremose o que f aremost odosnóse,
todav i
a,Tu não me f i
zestev iraquipara di zera sol ução dos
Mi stérios do Ar rependiment o de Pi sti
s Sophi a mas,
const antement e,omeuEspí rit
omeabr asaconst r
angendo- mea
adiant ar-
meaquiedi zerasol uçãodoAr r
ependi ment odePi sti
s
Sophi amasnãot enhopodi dof azê-l
oporquesouoEscr i
bade
todososdi scursos.

Esucedeuent ão,quandoJesusescut ouFi l


ipe,quel hedis¬se:
EscutaFil
ipe,bendito,com quem f al
o:ést u,ToméeMa¬t eusa
quem oPr i
mei r
oMi stéri
omandaescr ev
ert odososdi scursosque
Eudireiet udooquef areiet odasascoi sasquev erei
s.Mas,
quantoat i
,onúmer odedi scursosqueescr evestenãoest áainda
completo.Quandoest i
ver,virásepr oclamar ásoquet eagrade.
Agoraepor tant
o,vósost rêst er
eisdeescr evertodososdi scursos
quedirei(todasascoi sasquef ar
ei)equev erei
s,af i
m deque
possai
ssert estemunhasdet odasascoi sasdoRei nodosCéus.

QuandoJesusconcl uiu,disseaosSeusdi scí


pulos:O quetenha
ouvi
dospar aouvirqueouça.Mar i
adenov oseadi antouedando
unspassospar ao cen¬t r
o ondeestavam reunidoscolocou-
se
j
untodeFi li
peedi sseaJesus:MeuSenhor ,aLuzqueest áem
mimt em ouvi
doseeuest ouprontaaescut
aromeuPoderpor que
compreendiapala¬vraquepr onunci
ast
e.Agorapoi s,meuSenhor,
escut
aomeusi ncerodiscurso,Tuquenosdisseste:«Oquetenha
ouvi
dospar aouvi
rqueouça.

Comodi ssest
eaFil
ipe:«Éstu,ToméeMat eusaquem oPr imei
ro
Mistériomandaescrevertodososdi
scur
sosdoRei nodaLuzeser
testemunhas,escut
aent ãoequeeupr oclameasol uçãodessas
palavras.SãoasqueoTeupoderdeLuzpr ofet
i¬zouanter
ior
mente,
52

at
rav
ésdeMoi sés:«
Todooassunt
oest
abel
ecer
-se-
ámedi
ant
e
Tr
êsTest
emunhas.

AsTr
êsTest
emunhassãoFi
l
ipe,
ToméeMat
eus.

Eocor r
euent ãoqueJesus,aoescutarestaspalavras,disse:Bem
falaste,Mar ia.Estaéasol uçãodaspal avr
as.Agor aepor tanto,
vem t uFi l
i
peepr oclamaasoluçãodoQui ntoAr r
ependi mentode
PistisSophi a;depoistomarásassentoeescr ev
erásosdi scursos
queEupr onunci ar
eiatéqueocorrespondentenúmer odepalav r
as
quet er
ásdees¬cr eversobr
eoRei nodaLuzest ejacompl eto.
Depoi sv ir
ásepr oclamarásoqueot euEspíri
toent enda.Mas
agor apr oclamaasol uçãodoQui ntoAr r
ependiment odePi stis
Sophi a.

EFil
iperespondeuaJesusdizendo:MeuSenhor
,escutaami nha
sol
ução do seu Ar rependi
ment o. O Teu Poder pr
ofet
izou
ant
erior
mente,em r
elaçãoael e,atr
avésdeDavi
dnoseuSal mo
Oct
ogésimoSét i
mo,di
zendo:

1—Senhor
,Deusdami
nhasal
vação,
diaenoi
teTechamei
.

2— Deixa-
mechor
arant
eTi
;pr
est
aouv
idosàmi
nhasúpl
i
¬ca,oh
Senhor
!

3— Poi
saminhaAlmaest
áchei
ademal
dadeef
uiar
ras¬t
ado
par
aomundoi
nfer
ior

4— Encont
ro-meent
reaquel
esquebaixar
am àf
ossa;soucomo
um homem quenãot
em quem oaj
ude.

5—Osl iv
resent
reosmor t
ossãocomoosassassi
nadosquesão
arroj
ados paral
onge e dormem nas t
umbas,a quem Tu não
recordasmaisesãodest
ruí
dospormeiodasTuasmãos.
53

6 — Puser
am-
me numa f
ossa i
nfer
ior
,na obscur
idade e nas
sombr
asdamorte.

7— ATuai
raapagou-
seeosTeuscui
dadoschegar
am at
émi
m.
(
Sel
ah)
.

8— Tuaf ast
ast
edemi m osmeusami goseel
estor
naram-
me
abomináv
elaosseusol
hos.Abandonar
am-meeeunãopossosai
r
daqui
.

9—Ami nhavi
staobscureceu-senaminhami
séri
a;chamei
-Te,oh
Senhor
!,t
odoodiaelevanteipar
aTiosmeusbr
aços.

10— Acaso não f


arás marav
il
has com os mor
tos?Acaso os
médi
cosnãoselevantam eTeconf
essam?

11—Acasonãopr
ocl
amar
ãooTeuNomenast
umbas?

12—EaTuaVi
rt
udenumat
err
aqueesquecest
e?

13—Maseuchamei
-Te,
ohSenhor
!Eami
nhaor
açãoal
¬cançar
-t
e-
ápel
amanhã.

14—Nãor
eti
resdemi
m oTeuol
har
.

15 — Poi
ssoumi ser
ávelesof
ro desdeaminhajuvent
ude.E
quandomeexal
toamim mesmo,
humilho-
meel
evant
o-me.

16— OsTeusdesgost
oschegar
am ami
m eosTeust
err
ores
l
evar
am-
meaoengano.

17—Rodear
am-
mecomoaágua.Tor
nar
am-
mepr
isi
onei
rodur
ant
e
todoodi
a.

18—Af
ast
ast
e de mi
m os meus companhei
ros e as mi
nhas
54

ami
zadesdami
nhami
sér
ia.

Esta é, poi
s, a solução r el
ati
va ao Mistér
io do Quinto
Ar¬r
ependi
mento que Pist
is Sophi
a pr
onunci
ou quando est
eve
opri
¬midanoCaos.

Eent ão,aoouv i
r,Jesus,aspalavr
asdeFi l
i
pe,disse:Bem fal
aste
Fil
i
pe, Bem-Amado.Agor aeportanto,
vem,senta-
teeescreveat ua
part
edosdi scur
sosqueEupr onunci
arei
,detodasascoi sasque
far
eiedet udo o quev ej
as.Seguidamente,Fili
pesentou-see
escreveu.

Depois,Jesus conti
nuou o Seu discur
so e disse aos Seus
discí
pul
os:Ent
ãoPi sti
sSophiachamouaLuz,aqualper doouo
seupecadodeabandonarasuaRegi ãoedesceràobscur i
dade.E
el
apr of
eri
uoseuSext oAr
rependi
mento,di
zendo:

1—Cant
ei-
TeLouv
ores,
ohLuz!Naobscur
idadequeem bai
xohá.

2—EscutaomeuAr
rependi
ment
oequeaTuaLuzat
endaami
nha
súpl
i
ca.

3— OhLuz!Sepensasnomeupecadonãoser
eicapazdeest
ar
f
rent
eaTieTumeabandonar
ás.

4— Por
ém Tu,ohLuz!ÉsomeuSal
vador
,poi
spel
aLuzdoTeu
Nometi
veFéem Ti
,ohLuz!

5— EomeuPodert eveFénoTeuMi st
ério.Eaindamais,omeu
Poderconfi
ounaLuzquandoseencont ravaentreaque¬lesdas
Al
turaseconfi
oun‘
Elaquandoseencont
rav anoCaosdebai x
o.

6— Deix
aquet odosospoder
esqueháem mi m confi
em naLuz,
agor
a,quando estounaobscur
idadedebaixo equepos¬sam
conf
iardenov
onaLuzsechegam àRegiãodaAl
tura.
55

7—PorqueEl
a(aLuz)équem t
evecompai
xãodenósenosgui
ou.
Um gr
andeMist
éri
odesal
vaçãohán‘El
a.

8— EElalevarát odosospoder
espar
aforadoCaosdevi
doà
minhatr
ansgressão,poi
sdei
xeiami
nhaRegi
ãoevi
m par
abaixo,
aoCaos.

Agoraeport
ant
o,per
mit
a-secompr
eenderàquel
ecuj
ament
esej
a
exal
tada.

Esucedeuent ãoqueJesus,aoterminarestaspal
avras,di
s¬seaos
Seusdiscí
pulos:Compreendeisafor
maem quedi scorroconvosco?
Andréapr oxi
mou-seedi sse:MeuSenhor , em relação com a
sol
uçãodoSext oArr
ependimentodePi sti
sSophia,TeuPoderde
Luz profeti
zou,anteri
ormente,através de Dav i
d,no Sal mo
Centési
moVi gési
moNono, dizendo:

1—Desdeomai
spr
ofundo,
clamei
porTi
,ohSenhor
!

2 — Escut
aami nhav oz;dei
xaqueosTeusouv
idosest
ejam
at
entosàvozdaminhasúpli
ca.

3—Seconservasalembrançadasminhasi
niqüi
dades,
ohSenhor
!
Quem ser
ácapazdepassaraProv
a?

4—Poisoperdãoest
ánasTuasmãoseporTeuNomeesper
eipor
Ti
,ohSenhor
!

5—Ami
nhaAl
maesper
ouaTuapal
avr
a.

6—Ami nhaAlmaesperounoSenhor,desdeamanhãatéànoi
te.
Dei
xaqueIsr
aelesper
enoSenhordesdeamanhãatéànoit
e.

7- Por
queaGr
açaest
ájunt
odoSenhorecom El
eégr
andea
56

Redenção.

8—El
esal
var
áIsr
ael
det
odasassuasi
niqüi
dades.

EJesusdi sse:Bem f alaste,Andr ébendi to.Est aéasol u¬çãodo


seuAr r
ependiment o.Amém,Amém t edi go,aper f
eiçoar¬-te-
einos
Mi stérios da Luz e em t odos os Conheci ment os,desde os
Interioresdosi nteri
oresat éaosExt eri
or esdosext eri
ores,desdeo
Inefáv elparabaixoat éàst revasdast revas, desdeaLuzdasLuzes
atéà. ..damat ér
ia,desdet odososdeusesat éaosdemôni os,
desde t odos os senhor es at é aos decanos,desde t odas as
aut oridadesat éaosser vi
dor es,desdeaCr iaçãodoHomem at éàs
best assel vagens,do gado edosr épt eis,a f i
m dequesej as
chamado « Perfeit
o,aper feiçoado em t oda a pl eni
tude.Amém,
Amém t edi go:naRegi ãoem queest areinoRei nodeMeuPai ,
também est aráscomi go.EquandooNú¬mer oPer feitoest i
ver
compl eto,quando amescl aest i
verdi s¬solvidadar -t
e-eior dem
par aquet ragast odososdeusest i
ranosquenãoent regaram a
pur i
ficaçãodasual uzeor denareiaoSábi oFogo,sobr eoqual
passao« Per f
eit
o,paradev oraressest i
ranosat équeent reguem a
últi
mapur i
fi
caçãodasual uz.

EquandoJesusacaboudepr
ofer
irest
aspal
avr
as,di
sseaosSeus
di
scí
pulos:
Compreendei
samanei
racomofal
ocon¬vosco?

EMar iadisse:Sim meuSenhor ,compr eendooquemen¬ci onaste.


Relat
ivament eàsTuaspal avr
as,disseste:Com ai nt
eir
adissolução
daMescl at omarásoTeuassent onumaLuz- PodereosTeus
discí
pulos,ousej atodosnós,sent ar-nos-
emosàTuadi reit
ae
j
ulgarásosdeusest i
ranosquenãor enunciar
am àpur i
fi
caçãoda
sualuzeoSábi oFogoconsumi -l
os-áat équer enunciem àúltima
l
uz que possuem;sobr eisto,a Tua Luz¬- Poder pr ofet
izou,
anter
iorment e,através de David,no seu Sal mo Oct ogésimo
Primeir
o,di zendo:« Deussentar-
se-ánaAssembl éia(Sinagoga)
dosDeusesej ulgá-
los-á.
57

EJesusdi
sse:
Bem f
alast
e,Mar
ia.

EJesuscont inuouoSeudi scursodi zendoaosSeusdi scí


pu¬los:
Sucedeu, quando Pi sti
s Sophi a expr essou o seu Sext o
Arre¬pendi ment oparaoper dãodasuat ransgressão,quedenov o
sev iroupar aaAl t
uraaf i
m desaberseosseuspecadosl he
haviam si doper doadoseseser iaconduzi dapar af oradoCaos.
Porém,pormandat o do Pr imeiro Mi stéri
o,não f oi,t odavia,
escut adadef ormaaqueoseupecadol hef osseper doadoef osse
conduzi daparaf or
adoCaos.Aov ol
t ar
-separ aaLuzdemodoa
veri
ficarse o seu Ar r
ependiment o er a aceite,v iut odos os
Regent esdosDozeAeonsr indo-sedel aer egozijando-sepornão
tersidoacei teoseuAr r
ependiment o.Aov erqueser i
am del a,
fi
cout ãodoridaquecl amouàAl tura,
num Sét i
moAr rependiment o,
di¬zendo:

«
1—OhLuz!El
evei
omeuPoderpar
aTi
,ami
nhaLuz.

2— Em Tit
iveFé.Nãoper
mitasqueseri
am demim,nãodeixes
queosRegentesdosDozeAeons,quemeodeiam,seregozi
j
em
pormi
nhacausa.

3—PoistodoaquelequetenhaFéem Tinãoser
áenver¬gonhado.
Queosquearrebatar
am omeuPoderper maneçam nast r
ev ase
quedi
ssonãoobtenham pr
ovei
to,
masqueest el
hessej
ar et
irado.

4—OhLuz!Most
ra-
meosTeusmodosenelesserei
sal
va;most
ra-
meosTeuscami
nhospel
osquai
sser
eir
eti
radadest
eCaos.

5— Egui
a-menaTuaLuzedeixa-
mesaber
,ohLuz!
,queTuéso
meuSal
vador
.Em Ti
conf
iot
odootempo.

6—Apressa-
Teasal
var
-me,
ohLuz!QueaTuaGr
açaper
¬dur
epar
a
sempr
e.
58

7—Quant oàtransgressãoquecometidesdeopri
ncí
pio,
nami nha
i
gnorânci
a,nãoal evesem cont
a,ohLuz!
,massalv
a-meatrav
ésdo
TeugrandeMistériodoPerdãodospecadosdev
idoàTuaBondade,
ohLuz!

8—Poi sboaesinceraéaLuzeporEl
ameser
ádadaaf
ormade
sersal
vadaminhatransgr
essão.

9— EquantoaosmeusPoder esquef or
am di
mi nuí
dospormedo
dasemanaçõesmater
iai
sdoObstinado,r
eti
rá-
los-ápou¬codepoi
s
doTeumandat oemost r
aráem mi m essesPoder esqueforam
di
minuí
dosdevidoaoí
mpio,noseuconhecimento.

10—Poi stodososConhecimentosdaLuzsãomei osdeSalvação


e Mist
éri
os paratodo aquele que busca as Regi
ões da sua
Her
ançaedosseusMi stér
ios.

11 — Pelo Mi
stér
io do Teu Nome,oh Luz!Per
doa a mi
nha
tr
ansgr
essãoqueégrande.

12 — A todo aquel
e que conf
ie na Luz,El
a dar
á o Mi
stér
io
adequado.

13— EasuaAl mahabi


tar
ánasr
egi
õesdaLuzeHer
dar
áseu
Poder
,oTesour
odaLuz.

14—ALuzdáFor çaatodososquetêm Fén‘El


aeoNomedoSeu
Mist
éri
oper
tenceaosquen‘ El
aconfi
am.EEstamost
rar
¬-l
hes-
áa
Regi
ãodaHerançaqueestánoTesourodaLuz.

15—Maseusempr eti
veFénaLuz,
poi
sEl
ali
ber
tar
áosmeuspés
dasat
adur
asdast
revas.

16—At
ende-
me,
ohLuz!Esal
va-
mepoi
snoCaosmef
oir
eti
radoo
59

meuNome.

17— Devidoatodasasemanações,asmi nhasaf


li
çõeseami
nha
possessãofor
am mult
ipl
icadasexcessi
vament
e.Sal
va-
medomeu
pecadoedestaobscur
idade.

18—Vêomeupesareami
nhaangúst
iaeper
doaomeupecado.

19— Vigi
aosRegent
esdosDozeAeonsque,porci
úmes,me
det
estam.

20—CuidadomeuPoder,sal
va-
meenãomedei
xesper
¬manecer
nast
rev
as,poi
sti
veFéem Ti
.

21—El
esr
ir
am-
sedomeuPoderport
ert
idoFéem Ti
,ohLuz!

22 — Agora e por
tanto,oh Luz!Sal
va os meus Poderes das
emanaçõesdoObstinado,porcuj
acul
paestouangus¬t
iada.

Agor
apoi
s,osensat
oqueosej
a.

QuandoJesusdi sseistoaosSeusdi scí


pulos,Toméapr o¬ximou-
sed’ El
eedi sse:MeuSenhor eusousensat o,com¬pl et
ament e
sensatoeomeuEspí ri
toest ápront o.Regozija-
-me, em extr
emo, oquenosr evelaste.Certament eatéagorat enho
sidopacientecom osmeusi rmãos,par anãoTei rr
itardeixeique
viessem atéTiedessem asuasol uçãoacadaAr rependimentode
Pisti
sSophi a.Agoraepor tanto,meuSenhor , eudi reique,no
tocanteàsol uçãodoSex t
oAr repen¬di mentodePi sti
sSophi a,a
Tua Luz- Poderprof
etizou já,at ravésdo pr of
eta Dav i
d,no seu
SalmoVi gésimoQuarto,talcomosesegue:

«
1—OhSenhor
!Par
aTi
elev
eimi
nhaAl
ma,
ohDeus!

2—Abandonei
-meaTi
.Nãoper
mit
asquesej
apost
oem v
ergonha
60

equeosmeusi
nimi
gosser
iam demi
m.

3 — Poistodo aquele que em Tiesper


a não ser
á expost

i
gnomíni
a.Dei xa que sej
am postosem vergonha aquel
esque
cometem i
njusti
çassem causaal
guma.

4— OhSenhor
!Most
ra-
measTuasr
otaseensi
na-
meosTeus
cami
nhos.

5— Conduz-
mepel
oCami
nhodaTuaVer dadeeensina-
me,poi
s
ésomeuDeuseomeuSal
vadoreem Ti
esperar
eit
ododia.

6—RecordaoTeuper dão,ohSenhor
!Eosf
avor
esdaTuaGr
aça,
poi
svêm daEt
erni
dade.

7— Masnãor ecor
desospecadosdami nhajuventudeeosda
mi
nha ignorânci
a.Recor
da-me segundo a pleni
tude da Tua
Mi
ser
icórdi
adev i
doàTuaBondade,
ohSenhor!

8 — O SenhoréBondoso eSi
ncer
o epori
sso ensi
nar
á,aos
pecador
es,
oCaminho.

9— Eleguiar
áosmansosdecor
açãonoJuí
zoeensi
nar
á,aos
bondosos,
oCami
nho.

10— Todososcami nhosdoSenhorsãoGraçaeVerdadepar


a
aquel
esquebuscam asuaVi
rt
udeeosseusTest
emu¬nhos.

11—PelaMiser
icórdi
adoTeuNome,ohSenhor
!Per
doaomeu
pecadopoi
séextremament
egr
ande.

12— Quem temeoSenhor


?El
erest
abel
ecer
áasLei
sdeacor
do
com asuaVont
ade.

13—AsuaAl
maper
manecer
ánobem easuasement
eher
¬dar
áa
61

Ter
ra.

14— OSenhoréaForçadequem Ot emeeoSeuNomeaest


es
per
tencepar
adar
-l
hesaconheceraSuaVont
ade.

15— Osmeusol hosel


evam-sesempr
epar
aoSenhor
,poi
sEl
e
ret
ir
aráosmeuspésdaarmadil
ha.

16 — Olha-
me e dá-
me a Tua Gr
aça poi
s sou um par
ia,um
miser
ável
.

17— Asaf l
i
çõesdomeucor
açãoaument
aram.Ret
ir
a-medas
minhasmi
séri
as.

18—Vêami nhahumi
l
haçãoeami
nhami
sér
iaeper
doat
odosos
meuspecados.

19— Ol
haparaosmeusi ni
migos,comoaument
aram ecomome
odei
am,com ódi
oinj
ust
o.

20— Preser
vaami nhaAl
maesal va-me.Nãodei
xesquesej
a
post
oem ver
gonhapoi
sem Ti
esper
ei.

21— O simplesever
dadei
roem mi
m est
ãor
euni
doseem Ti
esper
ei,
ohSenhor
!

22—OhDeus!ConduzI
srael
par
alongedet
odasassuasaf
li
ções.

QuandoJesusescut ouaspal avrasdeTomé,di sse- l


he:Bem e
sagazment e fal
ast
e Tomé. Est a é a sol ução do Sét imo
Arre¬pendimentodePi
stisSophia.Amém, Amém t edi go,todasas
geraçõesdoMundot elouvar
ãonaTer rapoister eveleiistoque
recebestedoMeuEspí r
it
oet et ornastecompr eensivo,espi¬ri
tual
eent endesoquedigo.Daquipar adiante,encher-
te-eiplenamente
da Luzedo Poderdo Espí ri
to par a quedesdeagor a possas
62

compreendert
udoaquil
oquet eser
ádi
toequet er
ásdeverDent
ro
em poucofal
ar-
te-
eidaAlt
ura,
foradoi
nter
ioredent
rodoext
eri
or.

Jesuspr
ossegui
uoSeudi
scur
so,
diz
endoaosSeusdi
scí
¬pul
os:

Sucedeuent ão,quandoPi st í
sSophi aexpr essounoCaososeu
Sétimo Ar rependi ment o,que o Mandat o através do Pr imei¬ro
Mistérioai ndanãot inhachegadopar asal vá-laeconduzi -l
apar a
foradoCaos.Cont udo,Eu,sent indocompai xão,con¬duzi -
asem
mandat oal gum aumaespaçosar egiãodoCaos.Equandoas
emanaçõesmat eriaisdoObst i
nadov iram queel at i
nhasi dolevada
aessar egião,dei xar am deaf li
gi-l
acom t antai ntensidadepoi s
pensar am quet ambém ser ialevadapar af oradoCaos.Enquant o
i
stosucedi a,Pi stisSophi ai gnorav aquem ahav i
aaj udado;nãome
reconhecendo absol ut ament e,cont i¬nuou e per si
sti
u cant ando
l
ouv oresàLuzdoTesour oquet i
nhav istoenaqualhav iati
doFé.
Pensouqueer aEl a( aLuz)quem at inhaaj udado;essaLuz,a
quem cant avaosseusl ouv oresacr editandoqueer arealmentea
Luz.Mascomov er dadeira¬ment eel at inhat idoFénaLuzque
realment eper tenci aaoTesour o,serialev adapar aforadoCaoseo
seuAr rependi¬ment oser -
lhe- í
aacei te.Nãoobst ante,oMandat o
doPr imei r
oMi st érionãoset inhaai ndar eali
zado,par aqueoseu
Arrepen¬di ment of osseacei t
e.

Escut
aiagora,que hei
-de cont
ar-
vos t
odas as coi
sas que
acont
ecer
am aPi
sti
sSophia.

Sucedeu então,quando a conduzia uma r egi


ão do Caos
rel
ati
vamente espaçosa, que as emanações do Obst inado
ces¬sar
am porcompl etodeaopr i
mir,acredi
tandoquehav i
ade
serconduzi
dacompl etamenteparaforadoCaos.Eocor reuque,
quandoasemanaçõesdoObst i
nadoseder am cont aquePi sti
s
Sophianãotinhasidolevadapar
af or
adoCaos,v ol
taram t
odasa
opri
mi-l
av i
olent
amente.Foipori sso queelaexpr essouo seu
Oit
avo Ar r
ependimento porque não cessav am de af li
gi-
la,
63

opr
i¬mindo-
a ao máxi mo. E ent
ão expr
essou o seu
Arr
ependiment
o,di
zendo:

1— Em Ti
,ohLuz!Confi
ei.Nãomedei
xesnoCaos,gui
a-mee
sal
va-
medeacor
docom aTuaGnose.

2—At ende-
meesal
va-
me.SêomeuSal
vador
,ohLuz!Sal
¬va-
me
econduz-meat
éàTuaLuz.

3— Poi
sTuésomeuSal v
adoremel
evarásatéTi
.Pel
oMi
stér
io
doTeuNomegui
a-meedá-
meoTeuMist
ério.

4— Tumesalvar
ásdest
epoderr
ost
odeleãoqueel
espuser
am
comoci
ladapar
amim,poi
sTuésomeuSal
vador
.

5—EnasTuasmãoscol ocar
eiapuri
fi
caçãodami
nhaLuz.Tume
sal
vast
e,ohLuz!Deacor
docom aTuaGnose.

6— Tumet or
nast
eir
acundacom aquelesquemevigi
am enão
ser
ãocapazesdemereterporcompl
etopoi
stiv
eFénaminhaLuz.

7— Regozi
jar-
me-eiecantar
-Te-
eil
ouv
orespelacompaixãoque
t
ensti
doepormehav eresescut
adoesalvodaangústi
aem que
meencont
rava.ETuporásomeuPoderforaeli
vredoCaos.

8— Não medeixast
enasmãosdo poderrosto del
eão mas
gui
ast
e-meaumaregi
ãoquenãoest
áat
ri
bul
ada.

Quando Jesus t er
minou,disse aos Seus di scí
pulos:Suce¬deu
entãoque,quandoopoderr ost
odel eãoviuquePist i
sSophi
anão
ti
nhasidogui adaparaf oradoCaos,v ol
toucom t odasasout r
as
emanações mat er
iai
s do Obstinado e,t odas el as,opr
imir
am
novamente Pi st
is Sophia.E ocor r
eu ent ão que,ao sent i
r-
se
oprimi
da,gri
tounoseupr ópr
ioArrependimento:
64

«9—Tem pi
edadedemi m,ohLuz!Poi
sopr
imem-
menova¬ment
e.
Devi
doaoTeuMandat o,aLuzem mi m,omeuPodereomeu
Ent
endi
ment
oficam cont
urbados.

10 — O meu Podercomeçou a desv anecer-


se enquant
o me
encontr
onestasafli
ções,assi
m comoonúmer odomeut empo
enquantopermaneçonoCaos.A mi nhaLuzdiminuiu,poi
seles
arr
ebataram-
meomeuPoderet odasasf
orçasem mim seagit
am.

11—Tor nei
-meimpotent
enapresençadet odososRegen¬tesdos
Aeons que me odeiam e na pr esença das Vinte e Quat
ro
emanaçõesem cujaRegiãoesti
ve.Eomeui rmão,omeu« Par,
tev
emedodeaj udar
-medevidoàqui
loem quef uicol
ocada.

12— Et odososRegent
esdaAltur
ameconsiderar
am ma¬téri
a
sem Luz.Tornei
-me num poder mat
eri
alabandonado pel
os
Regent
es.

13—Et odososquemoram nosAeonsdi


sser
am:El
acon¬ver
teu-
senoCaos.Edesdeentãotodasasfor
çasímpi
asmerodearam
pr
opondo-
searr
ebat
araLuzqueháem mim.

14—Maseuconf
iei
em Ti
,ohLuz!Edi
sse:
ÉsomeuSal
¬vador
.

15— EomeuMandat o,quedecr


etast
epar
ami
m,estánasTuas
mãos.Sal
va-
medasmãosdasemanaçõesdoObst
inadoqueme
opr
imem eper
seguem.

16—Env i
a-meaTuaLuzpoisapar
eçosem v
alorant
eTi
.Sal
va-
me
segundoaTuacompai
xão.

17—Nãomedesdenhes,poisTecant
eilouv
ores.Dei
xaqueCaos
cubraasemanaçõesdoObst
inadoefazcom quesejam l
evadas
parabai
xo,
par
aast r
evas.
65

18—Queassuasbocasemudeçam, essasbocasquecom manha


medevorar
iam equedir
iam:Ret
ir
emos-lhetodaasuaLuz,não
obst
ant
eeunãolhesterf
eit
omal.

QuandoJesusacaboudef
ala,
Mat
eusadi
ant
ou-
seedi
sse:

MeuSenhor ,oTeuEspír
it
oagi t
ou-seem mi m eaTuaLuzme
tor
nousábioparapr
ocl
amaresteOi t
avoArr
ependi
mentodePist
is
Sophia,poi
soTeuPoderpr ofet
izousobreissoant
eri
or¬ment
e,
atr
avésdeDavid,
noSal
moTr i
gési
mo, di
zendo:

«1—Em Ti
,ohSenhor
!Conf
iei
.
Per
mit
equejamaissej
aexpostoài
gnomí
nia.Sal
va-
mese¬gundo
aTuaj
usti
ça.

2— Incl
inaoTeuouv i
doparamim.Sal
va-mepront
amen¬te.Sê
par
ami m um Deuspr
otect
oreumafor
tal
ezadesal
¬vação.

3—Poi sTuésomeusustent
oeomeur
efúgi
o.PorTeuNomeme
gui
arásemeali
ment
arás.

4 — E Tu me ret
ir
arás dest
ar ede que eles,secr
etament
e,
est
ender
am par
amim,poi
sésami nhaprotecção.

5— NasTuasmãospor eiomeuEspí
ri
to.Tumer
edí
mist
e,oh
Senhor
!DeusdaVer
dade.

6— Tuabor
recest
e-Tecom aquel
esquesepr
endem àv
ai¬dade,
maseuconf
iei
.

7—Er egozi
jar-me-einomeuSenhorealegrar
-me-
einaSuaGr
aça.
PoisTuv i
steami nhahumil
dadeelibert
asteami nhaAl
madas
suasnecessidades.

8—Enãomear
roj
ast
enasmãosdosmeusi
nimi
gos,
ergues¬t
e-me
66

num espaçoaber
to.

9— Sêbondosocomigo,ohSenhor!Poi
sv ej
o-meator
men¬t
ado;
osmeusolhosper
tur
bam-sedeira,bem comoami nhaAl
maeo
meucor
po.

10— Gastar
am-semalosmeusanosnat r
ist
ezaeaminhav
ida
per
de-
seem suspir
os.O meuPoderdebi
l
ita-
senami
séri
aeos
meusossosest
ãosepar
ados.

11—Chegueiasermotivoder
isopar
atodososmeusi
ni¬migose
semelhant
es.
Convert
i-
menum probl
emaparaosmeusami goseaquelesque
meveem afast
am-
sedemi m.

12 — Per
maneço esqueci
do nos seus corações t
alcomo um
cadáv
erecheguei
asercomoum bar coem ruína.

13 — Poisescuteiat
roçademuitosquemer odei
am eque,
agrupando-
secontr
ami
m,seaconsel
ham par
aar
rebat
arami
nha
Alma.

14—Maseuconf
iei
em Ti
,ohSenhor
!Edi
sse:
TuésomeuDeus.

15— Omeudesti
noestánasTuasmãos.Sal
va-medasmãosdos
meusini
migosel
ivr
a-medosmeusper
segui
dores.

16—Rev el
aoTeurost
oaoTeuser
voel
i
ber
ta-
mesegundoaTua
Graça,
ohSenhor
!

17—Nãopermit
asquesej
apostoem v
ergonhapoi
sporTi chamei
.
Deixaqueosí
mpiossej
am post
osem vergonhaelanadosao
i
nferno.

18— Queosl
ábi
osdoshi
pócr
it
asemudeçam,l
ábi
osesses,que
67

f
alam i
niquament
econt
raoj
ust
ocom sober
baeescár
nio.

QuandoJesusescut ouest aspalav r


asdisse:Bem dit
oMat eus.
Agoraepor tanto,
Amém t edigo:quandooNúmer oPerfeit
oest i
ver
completoet erminadooUni v
erso,Eut omareiMeuassent ono
TesourodaLuzev óssentar-v
os-ei
snosDozePoder es-
Luzat éque
tenhamosr estauradot odasasor densdosDozeSal vadores,na
RegiãodasHer ançasdecadaum del es.Eaot er
minarist
o,disse:
Compr eendeisoquev osdigo?

Mar
ia adi
ant
ou-se di
zendo:Oh Senhor
!Com respei
to a est
a
mat
éri
a,Tudi
sseste-
nos,t
emposatr
ás,al
gosemel
hant
e:

«Esper
ást
eiscomigonast ri
bulaçõeseEul egar
-vos-eium Rei
no
comoMeuPaiMel egouepoder eiscomerebeberàmi nhamesa
noMeuRei noesentar
-vos-
eisem DozeTronosejulgarei
sasDoze
Tri
bosdeIsrael
.

EEl
erespondeu:
Bem di
toMar
ia.

Jesuscont
inuouaf al
araosSeusdiscí
pulos:Esucedeuentão,
quandoasemanaçõesdoObstinadoopri
mi am Pi
sti
sSophiano
Caos,queelaexpr
essouoseuNonoAr r
ependimento,comose
segue:

1— OhLuz !Ani
quil
aquem arr
ebat
ouomeuPoderear
re¬bat
ao
poderdaquel
esquearr
ebat
aram omeu.

2—Poi
seusouoTeuPodereaTuaLuz.Vem esal
va-
me.

3— Dei
xaqueast r
evasenvol
vam osmeusopr
essor
es.Di
zao
meuPoder
:EusouAquel
equehá-desal
var
-t
e.

4— Quetodosaquelesquear
rebat
am tot
alment
eaminhaLuzse
vej
am pr
ivadosdepoder
.Quesej
am env
iadosaoCaoseset
ornem
68

i
mpot
ent
es;
sim,
essesquear
rebat
am t
otal
ment
eami
nhaLuz.

5—Queoseupoderset
ornepóeque«
Jeú,
oteuAnj
o,osani
qui
l
e.

6— Ese,porvent
ura,chegassem àAlt
ura,queaobscur
i¬dadeos
env
olva,r
esv
alem eretornem aoCaos.EqueoTeuAnj o« Jeúos
per
sigaeosarroj
eàstrevasinfer
ior
es.

7—Epoi squeusaram opoderr


ostodel
eãocomoumaar madil
ha
paramim,apesardequenadal hesfi
zdemal,asualuzlhessej
a
arr
ebatada poi
s oprimir
am o meu Poder
.Contudo,não ser
ão
capazesdemoar rebatar
.

8—Agoraeportant
o,ohLuz!Ret i
raapur i
fi
caçãodopoderrostode
l
eão,sem queeleosaiba— ai déiaqueoObst inadohav
iatidode
l
evarami nhaLuz— er eti
ra-
lheasuapr ópri
aluz;quealuzseja
ar
rebat
ada,aessepoderrostodel eão,
oqual pôsaarmadil
hapara
mim.

9— MasomeuPoderr
egozi
j
ar-
se-
ánaLuzeal
egr
ar-
se-
ádeser
sal
voporEl
a.

10— Et odasaspar t
ícul
asdomeuPoder,di
rão:Nãohámaior
Sal
vadordoqueTu.Poi smesal
varásdamãodopoderrost
ode
l
eão,o qualarr
ebatouo meuPoderemesal var
ásdasmãos
daquel
esquelev
aram omeuPodereaminhaLuz.

11—Poi sel
escontr
ami m sel
evant
aram,ment i
ndoacercademim
edizendoqueeuconheçooMi stér
iodaLuzqueest ánaAl t
ura(
a
Luznaqualt iv
eFé)emeconst ranger
am ( di
zendo)diz-
noso
Mistér
iodaLuzdasAlt
uras—oqual desconheço.

12—Ev i
ngar
am-secom t
odoestemalef
íciopor
quet
iveFénaLuz
dasAl
tur
asedei
xaram omeuPodersem Luz.
69

13—Masenquant
omeconst r
angi
am,sent
ei-
menaobscur
i¬dade
eami
nhaAl
madobr ou-
se,
lament
ando-
se.

14—Real iza-
o,ohLuz!—PorestarazãoTel ouv
o—salv a¬-
me.Eu
seiquemesal var
ásporquecumpri
,at odoomoment o,com aTua
vontadequandoestavanomeuAeon,t alcomoosI nv
isívei
sque
estãonami nhaRegi
ãoet alcomoomeu« Parechor
avabuscando
i
ncessantementeaTuaLuz.

15—Agorat odasasemanaçõesdoObst inadomerodear


am et
êm-
seregozij
adopormi nhacausaeopr i
miram-
medol or
osament
e
sem euasconhecer .Etêm- sedi
stanci
adoecessadodeopri
mir-
me,porém,nãotiver
am piedadedemi m.

16—Ret ornar
am etêm-mehumi l
hadoeopri
midoecr
ava¬r
am os
seusdentesem mi
m, desej
andoarr
ebat
ar-
meaLuzporcomplet
o.

17—Dur ant
equantotempoper
miti
rás,ohLuz!
,quemeoprimam?
Salv
aomeuPoderdosseusmauspensament osesalva-
medo
poderr
ostodeleãopoissouaúni
cadosI nv
isí
vei
squeestánest
a
regi
ão!

18— Cantar
-Te-
eilouvor
es,ohLuz!Nomeiodaquel
esquecont
ra
mim seunem egri
tar
-Te-
einomeiodosquemeoprimem.

19—Agor aeportant
o,ohLuz!Nãopermit
asqueaquelesqueme
odeiam edesejam arrebat
aromeuPoderser egozi
jem com a
minha desdit
a — esses que me detest
am e lançam olhar
es
ful
mi nant
es,
aindaquandonadalhest
enhafei
to.

20 — Cer t
ament
e,me têm eles adul
ado com doces pal
avr
as,
i
nter
rogando-mesobreosMi stér
iosdaLuzquedesconheço e
mali
ciosamentef
alar
am maldemim, i
rr
it
ando-sepor
queti
veFéna
LuzdaAl t
ura.
70

21—Abr i
ram assuasf
aucesf
rent
eami
m edi
sser
am:Cer
tament
e
ar
rebat
ar-
lhe-
emosasuaLuz.

22— Agorapois,ohLuz!Conhecesasuacul
pa;nãoaf
ast
esde
mim aTuaaj
uda.

23—Rei
vi
ndi
ca-
meev
inga-
mer
api
dament
e,ohLuz!

24— Julga-
mesegundoaTuaBondade.Assim poi
s,ohLuzde
Luzes!Nãoper
mit
asquemear
rebat
em aminhaLuz.

25—Enãodeixesquedi
gam nosseuscor
ações:«Onossopoder
est
ásedent
odasuaLuz.Equenãodigam:«Consu¬mi
mososeu
Poder
.

26—Masper mit
eantes,queaobscuri
dadechegueatéel
eseque
aquel
esquedesejam ar
rebatar
-meaLuzset ornem i
mpotent
es.
QueoCaoseast r
evasenvolv
am osquedizem:
«Arr
ebat
aremosasuaLuzeoseuPoder .

27—Agoraepor
tant
o,salv
a-meequeeumeregozi
j
e,poi
ssuspi
ro
pel
oDécimoTercei
roAeon,aRegi
ãodaVirt
udeesempr edir
ei:
QueaLuzdoTeuAnjo«Jeúbri
l
hemaisemai
s.

28 — E a minha l
í
ngua cantar
-Te-
álouv
ores na Tua Gnose,
et
ernament
e,noDéci
moTerceir
oAeon.

QuandoJesusacaboudef
alar
,di
sseaosSeusdi
scí
pul
os:

Oquesej
aSábi
oent
rev
ós,
procl
ameasuasol
ução.

Santi
agoadi
antou-se,bei
jouopeit
odeJesusedi sse:MeuSenhor,
oTeuEspíri
todeu- meSabedori
aeest oupront
opar aprocl
amara
sol
ução.A esser espei
tooTeuPoderpr ofet
izouant eri
orment
e,
atr
avés de David,no Sal mo Tr i
gési
mo Quar to,o seguinte
71

r
elat
ivament
eaoNonoAr
rependi
ment
odePi
sti
sSophi
a:

«1— Jul
ga,Senhor
, quem mei
njust
içaecombat
equem l
uta
cont
rami
m.

2—Empunhaaar
maeoescudoel
evant
a-Teem meusocor
ro.

3— Desembaí
nhaumaespadaeocult
a-adosmeusopr
esso¬r
es.
Di
zàmi nhaAl
ma:Eusouat
uasal
vação.

4 — Sejam humil
hados e expostos ao opróbí
o aqueles que
per
seguem aminhaAlma;quecaiam parat r
ásesej am cober
tos
dever
gonhaaquel
esquemaqui nam malescontr
ami m.

5— Quesejam comoapalhalev
adapel
ovent
oequesej
am
per
segui
dospel
oAnj
odoSenhor

6— Quesejaobscur
oeper
igosooseucami
nhoequeoAnj
odo
Senhorosassol
e.

7—Poi ssem r
azãoalgumamont ar
am umaarmadi
lhaaf
im deme
despoj
areescarnecem demi
m sem qual
quermot
ivo.

8— Cai asobr
eeles,sem osaberem,umaar
madil
haequeo
estr
atagemaparamim escondi
doosapanheenel
ecai
am el
es
própr
ios.

9— Masami nhaAl
maal
egr
ar-
se-
ánoSenhorer
egozi
j
ar-
se-
ána
suasal
vação.

10— Todososmeusossosdi r
ão:OhSenhor!quem háquese
assemelheaTi?Tuqueli
ber
tasomiser
áveldequem oul
tr
apassa
em for
çaesalv
asoinfel
i
z,opobr
e,dasmãosdequem odespoj
a.

11— Chegar
am f
alsast
est
emunhasei
nter
rogar
am-
mesobr
eque
72

eui
gnor
ava.

12 — Pagar
am-me malpel
o bem e dei
xar
am a mi
nha Al
ma
desampar
ada.

13— Quando me mal


tr
atavam,vesti
-me de bur
ele com j
ejum
mort
if
iquei
-meeaminhaoraçãov
oltouaomeupei t
o.

14—Servi
-TeaTi,
aomeupróximoeaomeui rmãoehu¬mil
hei
-me
amim mesmo,t
alcomoquem andaem pesar
esetr
ist
ezas.

15— Elesregozi
jar
am- secom aminhadesventur
aeagor aestão
cober
tosdev er
gonha.Comopr agaseuni
ram contramim,sem eu
osaber.Por
ém, f
oram separ
adosechei
osdei ncer
tezas.

16— Pert
urbar
am-
me,zombar
am demi
m ecr
avar
am osseus
dent
esem mim.

17— Oh Senhor!Quando ol
har
áspar
a mi m?Recupera-
medos
danosquecausaram àmi
nhaAlmaeli
vra-
medasgarrasdosseus
l
eões.

18— Terevel
arei
,ohSenhor!
,nagr
andeassembl
éiaecan¬t
ar-
Te-
eil
ouvor
esnomei odamulti
dão.

19—Quenãomet r
atem i
njust
ament
e,comoaum i
nimigo,
nãose
ri
am demi
m nem mepisquem osol
hosaquel
esque,sem causa
al
guma,meodei
am.

20— Poiseles,cer
tamente,di
scor
rem comigocom pal
a¬v
rasde
paz,
aindaquandoconspi
ram mali
ciosament
econ¬t
ramim.

21—Abr i
ram amplament
eassuasfaucescont
ramim edi
sser
am:
Porcer
to,osnossosol
hossesaci
aram deol
há-
lo.
73

22—Tuov ist
e,ohSenhor
!Nãoguar
dessi
l
ênci
o.OhSe¬nhor
!Não
Ter
eti
resdemim.

23— Levant
a-Te,oh Senhor
!Apressa a minha r
eiv
indi
cação,
apr
essaaminhav i
ngança,
meuDeuseSenhor

24— Julga-
me,ohSenhor
!,segundoaTuaJust
iça;quenãose
regozi
j
em demi
m,meuDeus!

25— Equenãodi
gam:Bem f
eit
o,al
masnossas.Quenãodi
gam:
Nósdevor
ámo-
lo.

26— Quesej
am colocadosem vergonhaeem opróbi
oaque¬l
es
queseregozi
jam dami nhadesvent
ura.Quesej
am cober
tosde
ver
gonhaedesgraçaosquecontr
ami mfal
am.

27—Queaquel esquedesejam ami


nhajust
if
icaçãoseale¬gr
em e
regozi
j
em eaquelesquedesej
am apazdoseuser v
odigam:Queo
Senhorsej
alouvadoeexal
tado.

28—Ami nhal
í
nguacl
amar
ánaTuasant
if
icaçãoepar
aTuahonr
a
dur
ant
etodoodia.

QuandoSant iagoterminou,di
sse-l
heJesus:Falastebem,muito
bem,Sant i
ago.Estaéasol uçãodoNonoAr r
ependi
¬mentode
Pist
isSophia.Amém, Amém, tedi
go:tuserásopri¬mei
ronoReino
dosCéus,ant esquet odososI nvi
sív
eiset odososDeusese
Regentes que estão no Décimo Tercei
ro Aeon e no Déci
mo
Segundo Aeon.E não soment et u,mas também aqueles que
real
izem osMeusMi stéri
os.

E quando Jesus t er
minou, disse aos Seus discí
pul
os:
Com¬preendei
somodocomodi scorr
oconvosco?
Mari
aadiantou-
sedenovoedisse:Sim,Senhor,ist
oéoqueTu
nosdissest
e:«Osúlt
imosserão ospr i
meiroseospri¬mei
ros
74

serãoosúlti
mos.Assi
m pois,
osquepri
meir
ofor
am cri
ados,ant
es
de nós,são os Invisí
vei
s e,cert
ament
e,surgi
ram antes da
humanidade;el
es,osDeuses,osRegenteseosHo¬mensque
receber
ãoosMistér
ios,ser
ãoospri
meir
osnoRei
nodosCéus.

Jesusrespondeu: Bem dit


oMari
a.
Denov odisseJesusaosSeusdi scí
pul
os:Sucedeuentão,quando
Pist
isSophiapr ocl
amav aoseuNonoArrependi
mento,
queopoder
rost
odel eãonov ament eaopri
miudesejandoarr
e¬batar
-l
heos
seusPoder es.Elagri
touàLuzdi
zendo:

«OhLuz!Em quem t i
veFédesdeoPr incípioeporcuj acausa
suporteigrandespenas, aj
uda-me!
Enessahor afoiaceiteoseuAr r
ependi ment o.OPr i
meiroMistéri
o
escutou-aeporSeuMandat of uienviado.Fuiaj udá-laeconduzi-
a
paraf oradoCaos,por queel aset i
nhaar rependidoet ambém
porquehav i
atidoFénaLuzesupor tadoest asgr andespenase
estesgr andespe¬rigos.Elat i
nhasi doenganadapel oObstinado,
com apar ênciadeDeuseporni nguém mai s,àexcepçãodeum
Poder-Luzdev i
doàsuasemel hançacom aLuznaqualt i
nhat i
do
Fé.Porest arazãof uienv i
ado,poror dem doPr imeir
oMi stéri
o,
paraajudá-lasecretamente.Cont udo,nãof uiàRegi ãodosAeons,
senãoquepasseient reelessem queum sóPoderosoubesse,
nem osdoI nter
iordoi nteri
or, nem osdoExt eri
ordoext eri
or,
exceptooPr imeiroMistéri
o.

Eocor reuentão,quandof uiaoCaosaj udá-la,queelaMev iu.


Compreendendo, br ilhou excessivamente e Me enchi de
com¬pai x
ãoporel a;poisEunãoer aObst i
nadocomoopoder
rost
odel eãoquear rebataraaLuz-PoderaSophi aeaopr i
mir
aa
fi
m dear r
ebatar-
lhetodaaLuz.
Assim pois,Sophiaviu-Mebr i
lhardezmilvezesmai squeopoder
rost
odel eãoev i
uqueest avacheiodecompai xãoporel
a.
SoubequeEuv i
nhadaAl t
uradasAl t
uras,em cujaLuzelati
nha
ti
doFédesdeoPr i
ncí
pi o.
75

Pi
sti
s Sophi
a,então,encheu-
se de v
alore pr
ofer
iu o Déci
mo
Ar
rependi
mento,
dizendo:

«1— PorTiclamei
,nami
nhaopr
essão,ohLuzdasLuzes!ETu
escut
ast
e-me.

2—OhLuz!Sal
vaomeuPoderdosl
ábi
osi
njust
osesem l
ei.Edas
ast
utasar
madi
l
has.

3—ALuzquecom subt
ilar
dil
for
aar
rebat
ada,
ser
álev
adapar
aTi
.

4 — Pois as armadi
lhas do Obst
inado e os l
aços dos
i
nmi
ser
icor
diososest
ãoportodool
ado.

5—Ai
demi
m,l
ongedami
nhamor
adaev
ivendonoCaos.

6—OmeuPoderest
avanasRegi
õesquenãosãoasmi
nhas.

7— Eimplor
eiàquel
esímpios.Equandol
hesi
mpl
orei
,lut
aram
cont
rami
m sem moti
voal
gum.

Quando Jesus t er
mi nou,di sse aos Seus di
scí
pulos:Ago¬rae
portanto,aqueleem quem o Espí r
it
o seagite,venhaedi gaa
soluçãodoDéci moAr r
ependiment odePist
isSo¬phia.
Pedror espondeudi zendo:OhSenhor !QuantoàTuaLuz¬- Poder
,
profeti
zaste anter
iorment e,at r
avés de David,no seu Salmo
CentésimoDéci moNono, dizendo:

«1 — Cl
ameiporTina mi
nha opr
essão,oh Senhor
!E Tu me
escut
ast
e.

2— OhSenhor!Salv
aami
nhaAl
madosl
ábi
osi
njust
osedas
l
í
nguasmal
i
ciosas.

3—QueseTedar
áaTi
ouacr
escent
arácom umal
í
nguamal
i
ciosa?
76

4—Asf
lechasdof
ort
efor
am af
iadascom ocar
vãododeser
to.

5— Aidemi
m quev
ivol
ongedami
nhamor
ada,nast
endasde
Kedar

6—Ami
nhaAl
mamor
ouem mui
tasr
egi
ões,
comohóspede.

7—Fuipací
fi
cocom aquel
esqueodiav
am aPaz.Seeul
hesf
alav
a,
l
utav
am cont
ramim sem mot
ivoal
gum.

Estaépois,ohSenhor !
,asoluçãodoDécimoAr r
ependi¬ment
ode
Pist
isSophia,oqueel aexpressouquandoasema¬naçõesdo
Obsti
nadoaopr i
mi ram;est
aseoseupoderr ostodeleão,quando
todosaoprimiam excessi
vament e.
EJesusrespondeu: Bem di
toemui tobem,
Pedro.
EstaéasoluçãodoDéci moAr rependi
ment
odePi st
isSophi
a.

Jesuscont i
nuouoSeudi scur
sodi zendoaosSeusdi scípul
os:
Sucedeuent ãoque,quandoopoderr ostodeleãoMev iuev i
uque
chegavaat éPist
isSophiabri
lhandoexcessivament e,pôs- seainda
maisf ur
ioso e arroj
ou de simesmo múl ti
plas ema¬nações
sumament ev i
olent
as.Quando i st
o acont eceu,Pi stis Sophia
expressouoseuDéci moPr i
meiroAr rependi
ment o,di¬zendo:

«
1—Por
queéqueogr
andepoderseenl
açounomal
?

2— O seuconj
uroarr
ebat
ouaLuzqueem mi
m hav
iae,como
af
iadof
err
o,r
eti
rouomeuPoder

3—Pr ef
eridesceraoCaosdoqueper
manecernoDéci
moAeon,
a
Regi
ãodaVi r
tude.

4— Eel
esast
utament
emel
evar
am,af
im deconsumi
rem t
odaa
mi
nhaLuz.
77

5— Porestarazão,aLuzr et
ir
ar-
lhes-átodaasual uzet ambém
todaamatéri
aseconv er
teráem nada.Ser -
lhes-
áreti
radatodaa
sualuzenãolhesserápermiti
dopermanecernoDéci moTer cei
ro
Aeon,oseulugardemor adaenãot erãooseuNomenaRegi ão
daquel
esqueviv
erão.

6— EasVi nt
eeQuat r
oemanaçõesverãooquet esucedeu,oh
poderrost
odel eão!Et
emerãoenãodesobedecer
ãomasdar ãoa
puri
fi
caçãodassuasLuzes.

7— Ever-
te-
ãoer egozij
ar-
se-
ãodizendo:Olhaiumaemana¬ção
quenãodeuapur i
fi
caçãoparapodersersalva,masquealar
deou
desiprópri
anaabundânci adaLuzdoseuPoder , aqualnão
emanadoPoderquenel eháequeaf i
rmou:"Levar
eicomi
goaLuz
dePi
sti
sSophia,
aqual nãomeseráreti
rada"
.

Agoraepor
tant
o,queaquelecuj
oPodert
enhasurgi
dovenhae
procl
ameasol
uçãodoDécimoPri
mei
roArr
ependi
mentodePist
is
Sophia.

EntãoSaloméapr oximou-seedisse:MeuSenhor
,aTuaLuz-Poder
foiprofet
izada anteri
ormente,atr
avésdeDav i
d,no seu Sal
mo
QuinquagésimoPr i
meiro,di
zendo:

«1— Porqueéqueo poder


oso al
ardei
adesipr
ópr
io,nasua
mal
dade?

2— At ualí
nguaest
udouaini
qui
dadetodoodi
ae,comoaf
iada
nav
alha,pr
ati
cast
ehabi
l
ment
ecom ela.

3—Tuamast
eomal mai
sdoqueobem;
qui
sest
eapr
egoaromal
,
mai
sdoqueaVi
rt
ude.

4—Tuamast
easpal
avr
ashi
pócr
it
aseaast
utal
í
ngua.
78

5— Pel
oqueDeusteabandonarát
otalmenteetedesenrai
zar
áda
tuamoradaear
roj
aráf
oradavida(
Selah)astuasr
aízes.

6—OJust
ovê-
lo-
áet
emer
á;el
esdespr
ezá-
lo-
ãodi
zendo:

7— Olhai
,éum homem quenãoconfiounaaj udadeDeus,mas
apenasnasuagr
ander
iquezaequesobressai
unasuavai
dade.

8—Por ém eusoucomoaoli
vei
racarr
egadadefrutosnaCasade
Deus.Confi
einaGr
açadeDeusdesdetodaaEt
erni¬dade.

9— Er econhecer
-Te-
ei,poi
sTupr
ocedestelealment
ecomi ¬go;e
esper
areinoTeuNome,oqueser áfavorávelnapresençados
TeusSantos.

Est
a é pois,meu Senhor
, a solução do Décimo Pr
imei
ro
Arr
ependiment
odePi
sti
sSophi
a.
Aosur gi
roTeuPoder-
Luzem mim,faleideacor
docom aTua
Vontade.

Sucedeuent
ãoque,quandoJesusescut
ouaspal
avr
asdeSalomé,
di
sse:Fal
ast
ebem,Salomé.Amém,Amém t edi
go:aper
fei
çoar
-t
e-
eiem t
odososMist
éri
osdoReinodaLuz.

EJesuscont inuounoSeudi scursodizendoaosSeusdi scí


¬pul os:
Ocorreu ent ão que cheguei at é ao Caos br il
hando
extr
aordinar
iament eparaarrebataral uzdopoderr ostodel eão.
ComoEubr i
lhavaint
ensament e,elesentiutemorecha¬mouem
suaajudaodeusObst inado.
ImediatamenteodeusObst inadopr ocurouoDéci moTer ¬ceir
o
Aeoneol houpar aoi nt
eri
ordoCaos,sumament ei r
a¬cundoe
desejandoajudaropoderr ostodel eão.Deimedi at
o,opoderr osto
de leão e todas as suas emanações r odearam Pistis Sophi a
desejandoarrebatartodaaLuzquenel ahav i
a.Aconteceuent ão,
79

quandoopri
mi am Sophia,queEl
agrit
ouaoAltopedi
ndo-
Meajuda
eentão,quandool houpar aoAlto,vi
uoObst i
nadosumamente
i
racundo e sentindo temor, expressou o Déci
mo Segundo
Arr
ependi
ment orelat
ivamenteaoObsti
nadoeàssuasemanações.
Egrit
ou-
Medi zendo:

«
1—OhLuz!Nãoesqueçasomeucant
odel
ouv
ores.

2— PoisoObsti
nadoeoseupoderr ost
odeleãot
êm aber
toas
suasf
aucescont
ramim eact
uadoast
utament
e.

3—Etêm-merodeadodesej
andoar
rebat
aromeuPodereodei
am-
meporTet
ercantadol
ouvor
es.

4— Em vezde me amar
em,di
famar
am-
me.Por
ém,eu cant
ei
l
ouvor
es.

5—Contr
ami mfizeram maqui
naçõespar
aar
rebataromeuPoder
,
porTehavercantadolouvor
es,ohLuz!Eodeiam-meporTeter
amado.

6— Queaobscur i
dadecai
asobr
eoObst
inadoeoRegent
eda
mai
orescur
idãoper
maneçaj
unt
oaele.

7— EquandoTulhederesasentença,t
omadeleoseupodere
anul
aosact
osquetem ur
didopar
amear r
ebat
araLuz.

8—Equet odososseuspoderes,
assi
m comoal uzquenelehá,se
acabem eoutrodosTrêsTr
ipl
osPoderesrecebaasuasoberani
a.

9 — Quetodosospoderesdassuasemanaçõescar
eçam de
i
nfl
uênci
aequeasuamatéri
afi
quesem Luz.

10—Queassuasemanaçõesper
maneçam noCaosenãoousem
i
ràsuaRegi
ão.
80

11— QueoRecept
or,oPurif
icadordasLuzes,pur
if
iquet
odasas
l
uzesquehánoObst
inadoeasreti
redassuasema¬nações.

12— QueosRegentesdaobscur
idadei
nfer
iordominem assuas
emanaçõesenãopermi
tam quenenhumavenhaamor arnasua
Regi
ão.Enãopermit
asquenoCaosalguém atendaaopoderdas
suasemanações.

13—Deixaquel
evem aluzquehánassuasemanaçõeselimpao
seunomedoDécimoTercei
roAeon,oumelhorai
nda,r
eti
raoseu
nomedessar
egi
ão,par
asempre.

14— Epermi
tequeponham nopoderr
ost
odeleão,opecadoque
el
eemanouanteaLuzenãoapagueasini
qui
dadesdamatéri
aque
oproduzi
u.

15— Queoseupecadoest ej
aeternament
eanteaLuzequenão
l
hesej
apermit
idoolharpar
aalém doCaoseret
ir
arosseusnomes
det
odasasregiões.

16— Poi
snãosecompadecer am,masopr i
miram atodoaquel
e
cuj
aLuzePoderar r
ebat
aram,bem comoami m,deco¬mum
acor
docom quem aímecolocou.Edesej
aram ar
rebat
araminha
Luz.

17—Elesqui
ser
am desceraoCaos.Dei
xa-
os,
pois,
aíper
¬manecer
equedaínãosaiam.Nãodesej ar
am aRegiãodaVirt
udecomo
moradaejamai
sserãolev
adosaí.

18— El
eenv ol
veu-
senaobscuri
dadecomor oupagem een¬t
rou
nel
acomonaágua,i nt
roduzi
ndotambém nel
aosseuspoder es,
comooazei
te.

19—Dei
xa-
oenv
olv
er-
seasimesmonoCaos,
comonumav
est
ee
81

ci
ngi
raobscur
idadecomoum ci
ntur
ão,
par
asem¬pr
e.

20— Queistoocor
raaquem,em NomedaLuz,met
rouxeaqui
,
di
zendo:
Arrebat
emos-
lhet
odooPoder

21—Porém Tu,
ohLuz!Tem pi
edadedemim pel
oMi
stér
iodoTeu
Nomeesal
va-mepel
abondadedaTuaGraça.

22— Poiselesarrebat
aram aminhaLuzeomeuPodereest e
desmor
onou-sei
nternamentedemodoquenãopudeest
arer
gui
da
noseucent
ro.

23—Chegueiasercomomatér
iacaí
da,
arr
ojadadaquipar
aacol
á,
tal
comoum demónionoar

24—OmeuPoderpereceuporquenãopossuoMi stéri
oeami nha
mat
éri
adi
minui
uporf
altadeLuz,poi
sel
esarreba¬taram-na.

25— Et êm escar
necidodemi
m,ol
hando-
meemov
endoassuas
cabeçasdemodot rocist
a.

26—Aj
uda-
mesegundoaTuaMi
ser
icór
dia.

Agora e por
tant
o,que aquel
e cuj
o Espí
ri
to est
eja prepa¬r
ado,
venhaeexpresseasol
uçãodoDécimoSegundoAr repen¬diment
o
dePist
isSophia.

EAndr élevantou-seedisse:MeuSenhoreSalvador,oTeuPoder-
Luzprofetizou,anteri
ormente,at
rav
ésdeDavid,em rel
açãoaeste
Arr
ependi ment o expr
esso porPisti
sSophi
a,dizendo,no Sal
mo
Centési
moOi tavo:

«
1 — Oh Senhor
!Não guar
dessi
l
ênci
o ant
e o meu Cant
o de
l
ouv
ores.
82

2— Poisasbocasdopecadoredomali
ciosoabri
ram-seecom a
l
ínguaast
utaeenganosaf
alar
am mal
demi m nasmi¬nhascost
as.

3— Emev exaram com pal


avr
asodi
osasel
utar
am cont
rami
m
sem mot
ivoalgum.

4—Em v
ezdemeamar
em,
cal
uni
aram-
me;
maseuor
ei.

5—Der
am-
memal
dadeporbondadeeódi
oporamor

6 — Col
oca um pecadorsobr
e el
e e dei
xa que o cal
uni
ador
per
maneçaàsuamãodi r
eit
a.

7— Quequandojulgadosej
acondenadoequeasuaor
açãose
conv
ert
aem pecado.

8— Queseencur
tem osseusdi
asequeout
ror
ecebaasua
sober
ani
a.

9—Queosseusf
il
hosf
iquem ór
fãoseasuaesposa,
viúv
a.

10—Queosseusfil
hossejam l
evadosparal
ongeeobr
i¬gadosa
i
mpl
orar
;quesej
am expul
sosdassuascasas!

11— Queoseupr estamist


aseapoderedetudoquant
opossuae
quepessoasest
ranhassaquei
em osseusbens.

12— Quenãohaj ahomem algum queoapoi


eequeni
n¬guém
tenhapi
edadedosseusór
fãos.

13 — Que os seus f
il
hos sej
am ext
ermi
nados e o seu nome
apagadonumasógeração.

14—Equeopecadodopai dessesf
il
hosf
iquenaf
rent
edoSenhor
enãoseapagueopecadodasuamãe.
83

15—Queest
ejasempr
epr esent
e,nosseuspecados,
ant
eSenhor
,
por
ém,
queasuamemór i
asejaarrancadadaTer
ra.

16— Poi
selenãopensouem api
edar
-seeper segui
uohomem
pobr
eecoit
ado,
assi
m comot
ambém acriat
uraafli
tapar
aani
qui
l
á
-l
a.

17— Gostav
adeamaldiçoar
,masassuasmal
diçõesr
ecaí
¬ram
sobr
e ele.Nãodesej
avabênçãoseest
asest
arãofor
adoseu
al
cance.

18— Revest
iu-
seasiprópr
iocom amal
diçãocomor ou¬pagem e
penet
rounoseuint
eri
orcomoaáguaeoazeitenosseusossos.

19— Quesejaparaeleumavest
enaqualest
áenv
olv
idoecomo
um ci
ntur
ãocom queest
ásempreci
ngi
do.

20— Est
aéaobr adaquelesquemecal
uni
am ant
eoSenhore
fal
am i
ndev
idamentecont
raaminhaAl
ma.

21— Por
ém Tu,ohSenhorDeus!Sêmi
ser
icor
diosocomi
go;pel
o
TeuNome,sal
va-
me.

22—Poissoupobr
eemi
ser
ável
,omeucor
açãoéum t
umul
tono
meui
nter
ior

23— Soueli
minadocomoumasombr
aquesedi
l
uiesacu¬di
do
comosesacodeosinsect
os.

24—Osmeusj
oel
hossãodébei
semagr
aami
nhacar
ne.

25—Souobjectoder
iso;
elesv
eem-
meemov
em assuascabeças
em t
om demofa.
84

26—Aj
uda-
me,
ohSenhorDeus!Esal
va-
mepel
aTuaGr
aça.

27—Queelessai
bam queest
aéaTuamãoequeTu,
ohSenhor
!,
osf
ormast
e.

Esta é,pois,a solução do Déci


mo Segundo Ar
rependi
¬ment
o
expressoporPi
stisSophiaquandoseencont
rav
anoCaos.

EJesuscont
inuounoSeudi
scur
sodi
zendoaosSeusdi
s¬cí
pul
os:

Sucedeul
ogoquePi
sti
sSophi
agr
it
ou-
Medenov
o,di
zendo:

«OhLuzdeLuzes!At r
avesseiosDozeAeons, descidelese,
portal
moti
vo,expresseiDoze Ar r
ependimentos,um porcada Aeon.
Agoraeportant
o,ohLuzdeLuzes!Per doaami nhat r
ansgr
essão,
queémuitogrande,umav ezqueabandonei asRegiõesdaAltur
ae
vi
m morarnasregi
õesdoCaos.
QuandoPisti
sSophi adisseisto,cont
inuoucom oseuDé¬ci mo
Ter
ceir
oArrependi
ment o,di
zendo:

«1— EscutaomeuCant
odel ouv
oraTi ,ohLuzdeLuzes!Ouv eo
meuArrependi
ment
opel
oAeonTr eze,aRegi
ãofor
adaqualest iv
e
afi
m dequeoDécimoTercei
roArrependi
mentodoAeonTr ezese
cumpra— oDécimoTer
cei
rodaquelesAeonsquetranspuzef or
a
dosquai
sestou.

2—Agor aepor
tant
o,ohLuzdeLuzes!Escutaomeu"Canto"de
l
ouvoresaTinoAeonTr eze,ami
nhaRegi ão,f
oradaqualme
encontr
o.

3— Salva-
meohLuz!NoTeuGr
andeMi
stér
ioeper
doaomeu
pecadoem Teuper
dão.

4—Dá-
meoBapt ismoeper
doaosmeuspecados,
pur
if
ica¬-
meda
mi
nhat
ransgr
essão.
85

5—Omeupecadoéor ost
odeLeão,quenuncaTeser
áocul
tado
poi
s,dev
idoael
e,desci
.

6— Esóeu,entr
eosInvi
sív
eisem cuj
asRegi
õesesti
ve,pequeie
desciao Caos. E mai
s ainda por
que pequei
,que o Teu
Mandament
osecumpra.

Ist
of oioquedi ssePi st
isSophi a.Agoraeportant
o,queaquel e
cujoEspír
it
ot enhaur gênciaem entenderassuaspala¬vr
as, v
enha
aquieproclameoseupensament o.
Mar t
ha adiantou-se e disse:Meu Senhor!O meu Espí ri
tot em
urgênci
aem pr oclamarasol uçãodoquePi st
isSophiaexpressou.
OTeuPoderopr ofetizouant er
ior
mente,at
ravésdeDav i
d,noseu
SalmoQuinquagési mo, di
zendo:

«1— Sêbondosocomigo,ohDeus!Pel
aTuagrandeBon¬dade.
Pel
aTuagr
andePiedadeapagaomeupecado.

2—Lav
a-met
otal
ment
edami
nhai
niqui
dade.

3—Equeomeupecadoj
amai
sest
ejapr
esent
eant
eTi
.

4— Sêjusto ao jul
gar
-meequeasTuaspal
avr
aspr
eval
eçam
quandosej
ajulgado.

Est
aéasol
uçãodaspal
avr
asexpr
essasporPi
sti
sSophi
a.

Edi
sse-
lheJesus:
Fal
ast
ebem,
Mar
thabendi
ta.

E Jesus conti
nuou com o Seu di scurso di
zendo aos Seus
di
scípul
os:Sucedeuentão,quandoPistisSophi
apronunciouestas
pal
avras,que se havi
a cumprido o tempo para que el
af osse
conduzi
daparaf or
adoCaos.Esem oPr i
meiroMistér
io,porMim
mesmo, envi
eium Poder-
LuzaoCaospar aquecon¬duzissePisti
s
86

Sophiadaspr ofundasr egi


õesàsal t
asr egi
õesdo Caos,onde
chegasseoMandat odoPr i
mei r
oMistér
ioepu¬desseentãoser
conduzidapar
af oradoCaos.EoMeuPoder -
Luzconduzi
uPisti
s
Sophiaparaasregiõessuperi
oresdoCaos.

Sucedeuentãoque,quandoasemanaçõesdoObst inadonotar
am
quePisti
sSophi aer aconduzi
daparaasr egiõessu¬peri
oresdo
Caos,seapr essaram atr
ásdeladesejandobai xá¬-l
adenov oàs
regi
õesinfer
iores.Então,oMeuPoder -Luz,queEut i
nhaenv i
ado
para conduzi r Sophi a par a f ora do Caos, br il
hou
extr
aordi
nari
ament ee,quandoelaseviunasr egiõessuper
ior
esdo
Caos,cant
ounov ament eosseuslouv
ores,cla¬mando:

«1—Cantar
-Te-eil
ouvor
es,ohLuz!Poi
sdesej
eiv
irpar
aTi
.Cant
ar-
Te-
eil
ouv
ores,ohLuz!PoisésomeuGui a.

2—Nãomedei xesnoCaos,
sal
va-
me,
ohLuzdasAl
tur
as!Poi
sés
quem t
enhol
ouvado.

3—Tumeenv i
asteaTuaLuzatr
avésdeTiPr
ópr
iaesal
¬vast
e-me.
Tumeconduzi
steat
éàsregi
õessuper
ior
esdoCaos.

4 — Que as emanações do Obsti


nado,que me persegue,se
afundem nas regi
ões i
nfer
ior
es do Caos e não al
cancem as
par¬tessuper
ior
espar
amev erem.

5— Equeamai orobscur
idadeascubraeamai sescur
at r
eva
desçasobreel
as.Nãoper mitasquemev ej
am naLuzdoTeu
Poder
,queenv i
asteparasalvar
-me,par
aqueassi
m nãologr
em
novodomíni
osobremim.

6— Enãopermitasquear esol
uçãoquetomaram dearr
eba¬taro
meuPodertenhaef ei
to.Etalcomofalar
am cont
ramim parame
ar
rebat
arem aLuz,assi
mlhessejaret
ir
adaasua,em v
ezdami nha.
87

7—Pr opuser
am-
searrebatartodaaminhaLuz,
masnãopuder
am
f
azê-
lopoisoTeuPoder-Luzestavaem mi
m.

8— Post
oquef or
maram consel
hosem oTeuMandat
o,ohLuz!
Nãof
oram capazesdear
rebatarami
nhaLuz.

9—Eporquet
iveFénaLuz,
nãot
emer
ei;
aLuzéomeuGui
aenão
t
emer
ei.

Agoraeport
anto,queaquel
ecujoPoderestej
aexal
tadodi
gaa
sol
uçãodaspal
avrasquePi
sti
sSophi
apronunci
ou.

Esucedeu,quandoJesust er
minoudepr onunciarestaspal
avras,
que Sal
omé se adiantou e di
sse:Meu Senhor , o meu poder
const
range-
seapr ocl
amarasol uçãodaspal avrasex¬pr
essadas
porPisti
s Sophia.O Teu Poderpr of
etizou-as ant
e¬ri
ormente,
atr
avésdeSalomão,dizendo:

«1— Expr
essar
-Te-
eiami
nhagr
ati
dãoohSenhor
!Poi
sTuéso
meuDeus.

2—NãomeabandonesSenhor
,poi
sésami
nhaesper
ança.

3—Tur
eiv
indi
cast
e-meeeuv
ejo-
mesal
voporTi
.

4—Quecai
am osquemeper
seguem.

5— Queumanuv em defumocubraosseusol
hoseanévoaos
obscureça;nãoper
mitasquev
ejam odi
aparaquenãopossam
captur
ar-me.

6— Queasuar esol
uçãoset
ornei
noper
ant
eequet
udoquant
o
t
ramam cai
asobr
eeles.

7—Ur
dir
am umar
esol
uçãoeest
anãol
hessur
ti
uef
eit
o.
88

8— Et êm dominado,pois são poder


osos,mas t
udo quant
o
v
il
ment
epreparar
am recai
usobreeles.

9—Ami nhaesper
ançaest
ánoSenhorenãot
emer
eipoi
sTuéso
meuDeus,meuSal
vador

Eocorr
euent ão,quandoSaloméacaboudef alar,queJesusl
he
di
sse:
Falastebem Saloméemui t
obem.
Est
aéasol uçãodaspalav
raspronunci
adasporPisti
sSophi
a.

Jesuscont inuouent ãocom oSeudi scur


so,dizendoaosSeus
discípulos:Sucedeuent ão,quandoPisti
sSophiaaca¬boudedi zer
estaspal avras,noCaos,queoPoder -Luzqueenv ieiparasalv á-l
a
seconv ert
eunumaaur éolasobreasuacabeçae, daíem diante, as
emanações do Obst inado já não t
eriam domínio sobr e Ela.E
quandoessaaur éolasef or¬mou,t
odasasmat éri
asv is,del
af oram
sacudi dasepur ifi
cadas.Per ecer
am eper maneceram no Caos,
enquant o as emanações do Obst i
nado a contempl avam e se
regozija¬vam.Eapur ifi
caçãodaLuzPur aqueem Pi sti
sSophi a
havia,deuf orçaàLuzdomeuPoder -Luzqueset inhacon¬v ertido
em aur éolaaor edordasuacabeça.

Assim,ocorr
euqueaor odearaaur éolaaLuzPur adeSophia,esta
Luzjánãosesepar oudaAur éoladoPoderLuz- Chama,demodo
queasemanaçõesdoObst inadonãoasr oubar
am e,quandoi sso
sucedeu,aPur aLuzdoPoderdeSophi a,ini
ciouum cânticode
l
ouvores.LouvouomeuPoder -Luz,queeraaAur éolaaoredorda
suacabeça,ecantouassi
m:

«1—ALuzconvert
eu-
senaAuréol
aaoredordaminhacabeçaej
á
nãomeseparar
eidel
a;assi
m,asemanaçõesdoObsti
nadonãoa
roubar
ãodemim.

2— Emesmoquandot
odasasmat
éri
asf
orem sacudi
das,eunão
89

oser
ei.

3 — E mesmo quando t
odas as mi
nhas mat
éri
as per
eçam e
per
maneçam noCaos— essasemanaçõesqueoObst i
nadovê-
eunãoper
ecerei
.

4—Poi
saTuaLuzest
áem mi
m eeuest
oucom aLuz.

Estasfor
am aspal
avrasdePisti
sSophia.Agor
aepor tant
o,aquel
e
que compreende o sent
ido das suas pal
avras v
enha aquie
procl
ameasuasolução.

Então Mari
a,a MãedeJesus,adiant
ou-seedi sse:Meu Fi
lho
segundo o Mundo,Meu Deus e Sal
vadorsegundo a Al
¬tura,
permite-
meprocl
amarasoluçãodaspalavr
asquePi st
isSophia
pronunci
ou.

EJesusr espondeudi zendo:Tutambém, Mari


a,recebest
ed’Aquele
que está em « Barbel
o de acordo com a mat éri
aer ecebeste
semelhançacom aVi rgem daLuzsegundoaLuz;t ueaout ra
Mari
a, aBendi t
a; eportiaobscuri
dadef oil
evantadaedet ipr
oveio
ocorpomat er
ialem queest ou— oqualpur i
¬fiqueierefi
nei—
agor
aepor tanto,ordeno-t
equepr ocl
amesasol uçãodaspalavras
expr
essasporPi sti
sSophia.
EMar i
a,aMãedeJesus, respondeudizendo:

Meu Senhor, o Teu Poder -Luz pr


ofet
izou ant
eri
ormente,
re¬l
ati
vament
eaest aspal
avr
as,atr
avésdeSalomãonasua« Ode
DécimaNona,di
zendo:

«1— OSenhorest
ásobr
eami
nhacabeçacomoumaaur
éol
a,e
nãomesepar
eid’
Ele.

2—AAur éol
a,Cor
oadeLuz,f
oi,em ver
dade,t
eci
dapar
ami
m ef
iz
com queassuasv
ari
nhasf
lor
escessem em mi
m.
90

3— Masdeumacoroamurchanãosur
gir
ãot ai
sr eben¬t
os.Mas
Tuest
ásv
ivonami
nhacabeçaeem mi
mf l
ores¬ceste.

4—OsTeusf
rut
osest
ãopl
etór
icoseper
fei
tos,
chei
osdesal
vação.

Sucedeuent ãoque,quandoJesusescut ouaSuaMãeMar i


afal
ar
assim,lhedi sse:Falast
ebem,mui tobem;Amém,Amém,Eut e
digo:proclamar-t
e-ãoBenditadesdeum confim aoout
rodaTerra,
pois a promessa do Pr i
meiro Mistér
io mantém-
se cont
igo e,
atravésdessapr omessa,t udoaquiloproveni
entedaTerraeda
Altur
aser ásalvo,eessapromessaéopr i
ncí
pioeofim.

EJesuscont i
nuouoSeudi scursodi zendoaosSeusdi scípulos:
Quando Pi sti
s Sophi a expr essou o Déci mo Ter ceir
o
Arrependiment o — nesse moment o cumpr ia-se o Mandat o de
todas as at ri
bulações decretadas par a Pistis Sophia — par a
cumpr i
mento do Pr imeir
o Mi st
ér i
o,que t ev el ugar desde o
Princípi
o,chegaraomoment odesal v á-ladoCaoseserconduzi da
paraf oradaobscur i
dade,poisoseuAr r
ependi mentohav i
asi do
aceiteat r
avésdoPr i
meiroMi stério.EsseMi st éri
oenviou-
Meum
GrandePoder -
LuzdaAl tura,quehav eriadeaj udarPi st
isSophi ae
conduzi -
laparaforadoCaos.Assi m, ol heiat
rav ésdosAeonspar a
aAl turaev iessePoder-LuzqueoPr imei roMi stéri
oMeenv i
av ae
quehav i
adesal varPi
sti
sSophi adoCaos.

Equandoov idescerdosAeonsat éMi m,apressando-


se— Eu
estavasobreoCaos—out roPoder-Luzsai
udeMi m, t
ambém par
a
aj
udarPisti
sSophi a.EoPoder -LuzqueMet i
nhachegadodoAl t
o
atr
avésdoPr imei
roMi st
ério,
desceuat éaoPoder-
LuzquedeMi m
haviasaídoeambossej untar
am econv er
ter
am- senum Gr
ande
RaiodeLuz .

QuandoJesusdi
ssei
stoaosSeusdi
scí
pul
os,
excl
amou:
91

Compr
eendei
saf
ormacomodi
scor
roconv
osco?

Mari
aadiant
ou-sedenovoedi sse:MeuSenhor,compreendooque
di
zes.Relati
vamente à solução dest
as palavras,a Tua Luz
pr
ofeti
zouanter
ior
mente,atr
av ésdeDavid,noSalmoOct ogési
mo
Quart
o,di
zendo:

«10— AGr açaeaBondadeencont


rar
am-
seeaVi
rt
udeeaPaz
procur
aram-
seumaàoutr
a.

11— AVer
dadebr
otoudaTer
raeaVi
rt
ude,doCéu,ol
houpar
a
bai
xo.

EntãoaGr açaéoPoder -
Luzquedesceuat r
avésdoPr i
¬meir
o
Mistér
io,porqueoPrimei
roMi st
éri
oescutouPist
isSophi
aet ev
e
pi
edadedassuasat ri
bul
ações.Porout
rolado,
aVerdadeéoPoder
quesaiudeTi ,poi
scumpri
stecom aVerdadeaf i
m desal
vá-l
ado
Caos.

A Virt
udeé,al
ém di sso,oPoderquev ei
oat r
avésdoPr i
¬meir
o
Mistéri
opar
aguiarPistisSophi
a.
A Paz é também o Poderque sai u de Tipara ent
rarnas
emanaçõesdoObst inadoer eti
rardel
asasLuzesdequef or
a
pr
ivadaPist
isSophia,istoé,paraqueTupudessesr euni
-lasem
Pi
stisSophi
aepudessespó- lasem Pazcom oseuPoder.

AVer dade,porout r
ol ado,éoPoderquedeTiemanouquando
est avasnasregiõesinferi
oresdoCaos.Portalmoti
vo,oTeuPoder
disse,atravésdeDav i
d:«AVer dadebrot
oudaTer r
a,poisestav
as
nasr egi
õesinferi
oresdoCaos.AVi r
tudequetinhaolhadopara
baixo,doCéu,éoPoderquedesceudaAl turaat
ravésdoPrimeir
o
Mi stéri
oequeent rouem Pi st
isSophi
a.

Esucedeuque,quandoJesusescut
ouest
aspal
avr
as,di
sse:Bem
f
alast
e,Mari
a,aBendit
a,queher
darást
odooRei
nodaLuz."Então
92

Maria,aMãedeJesus, adi
antou-
setambém edi sse:MeuSenhore
MeuSal vador,ordena-
met ambém quer epi
taestaspalavras.E
Jesus respondeu-l
he:Não i mpedir
ei,pelo contrár
io,inci
¬tarei
aquelecujoEspír
itocompreenda,aexpressaraidéiaqueomov eu.
Agoraepor tant
o,Mar i
a,MinhaMãesegundoamat éri
a,tuquem
Eu tiv
e pormor ada,convido-
te a que expres¬ses a i
déia do
di
scurso.

E Mar i
ar espondeu di
zendo:Meu Senhor, no quer espei
taàs
pal
av r
as que o Teu Poderexpressou,profet
izando através de
David:A GraçaeaVi rt
udeencontr
aram-seeaVi rtudeeaPaz
bei
jaram-seumaàout ra.AVerdadebrotoudaTer r
aeaVi r
tude
ol
houpar abaixo,doCéu.OTeuPoderprofeti
zoutambém sobr eTi.

Quandoer ascr i
ança,antesqueoEspí r
itoest i
v esseem Ti ,estando
Tu,um dianov i
nhedocom José, oEspírit
ov eiodaAl t
uraechegou
atéMi m,ami nhacasa.Eer acomoTu.EunãoOconheci acont udo,
penseiqueEl eer asTu.OEspí ri
todisse-me:« Ondeest áJesus,o
meui rmão,par aquemer eúnacom El e?Quandomedi ssei sto,
surpr
eendi -meepenseiqueer aum fantasmaquedesej av air
ritar-
me.Demodoque,agar rei
-Oeatei-Oaospésdacama,em mi nha
casa.Imedi atament esaíparaocampoecami nhei atéchegarj unto
deTiedeJosé,no campo.Encont rei-
Vosno v inhedo eJosé
escoravaasv ides.Esucedeuque, quandof aleiaJosédoocor rido,
Tu entendest easmi nhaspalavras,alegrast e-Te e di sseste:—
Ondeest ápar aqueEuov eja!— Deout ramanei raaguar dá-l
O- ei
nestelugar .-Eent ão,quandoJoséTeouv i
udi zeressaspal av ras,
surpr
e¬endeu- se. Descemos j untos, ent rámos em casa e
encontrámosoEspí ri
toatadoàcama.Ol hámos- Teeol hámo- Loe
Tuer asi gualaEl e.EEl equeest avaat adoàcamaf icoul ivre,
tomou-TenosSeusbr açosebeijou-TeeTut ambém Obei j
astee
convertesteis-Vosem Um.Est assãopoi s,aspal avraseasol ução.

AGraçaéoEspíri
toquechegouaTidaAl
tur
a,at
ravésdoPr
imei
ro
Mi
stéri
o,poi
stev
epiedadedaRaçaHumanaeenv i
ouSeuEspí
ri
to
93

par
aqueEl epudesseper
doarospecadosdet odososhomense
est
esrecebessem osMist
éri
oseHer dassem oReinodaLuz.A
Ver
dade,porseulado,
éoPoderquefezdemim aSuamor ada.

Quandosai udeBar belo,converteu-senocor pomat eri


alparaTie
proclamouaRegi ãodaVer dade.AVi rtudeéoTeuEspí rit
oque
trouxeosMi stér
iosdaAl t
urapar adá-losàr açahumana.APaz,
porseul ado,éoPoderquemor ounoTeucor pomat eri
alsegundo
omundo,quebapt izouar açahumanapar atornaroshomens
estranhosaopecadoepó- l
osem Pazcom oTeuEspí r
it
o,demodo
queest ej
am em Pazcom asema¬naçõesdaLuz.I stoé:aGr açae
aVer dadebei j
aram-seumaàout ra.Eem:« AVer dadebr otouda
Ter r
a,a Verdade é o Teu cor po mat er i
alque sur giu de mi m
segundo o mundo dos homens e pr ocl
amou t udo o que se
relaci
onacom aRegi ãodaVer dade.Et ambém em:« AVirtudeéo
Poderqueol houdaAl t
uraaquedar áosMi stér
iosdaLuzàr aça
humanapar aqueoshomensset ornem virt
uosos,bonseher dem
oRei nodaLuz .

E sucedeu então que,quando Jesus escut


ou as pal
avr
as
pr
o¬nunciadas porSua Mãe,Mar
ia,disse:Bem f
alast
e Mar
ia,
muit
obem.

AoutraMariaadiantou-
seedisse:MeuSenhor
,tol
era-
meenãoTe
i
rri
tescomigo.Sim,desdeomoment oem queaTuaMãef al
ou
conti
gosobreasol uçãodest
aspalavr
as,omeuPoderinci
tou-
mea
adi
antar
-meepr oclamarasuasolução.

EJesusr
espondeu-
lhe:
Ordeno-
tequepr
ocl
amesasuasol
ução.

EMar iadi
sse:MeuSenhor,«
AGr açaeaVirtudeencon¬tr
aram-se;
assim,pois,a Graça é o Espí
ri
to que chegou a Ti,quando
recebest
eoBapt i
smodasmãosdeJoão.AGr açaé,portant
o,o
Espíri
toDiv
inoqueaTichegou.Eletevepi
edadedar açahumana,
desceueencontrou-
secom oPoderdeSabaot h,oBom,queest á
94

em TietrouxeosMistér
iosdaAl
tur
aparadá-l
osàraçahumana.A
Paz,poroutrol
ado,éoPoderdeSabaot
h,oBom,queestáem Ti
,o
quebaptizoueperdoouaraçahumana,pondoem Pazoshomens
com osFilhosdaLuz.

E Jesus,quando escut
ou Mar
ia,di
sse-
lhe:Bem f
alast
e Mar
ia,
Herdei
radoReinodaLuz.

Edenov oMar ia,aMãedeJesus,apr oximou-sed’El


e,caiude
j
oelhosebei jouospésdeJesusdi zendo:MeuSenhor ,meuFi l
ho
eSal vador
,nãoTei rr
it
escomi go,masper doaquemai sumav ez
expresseasol uçãodest aspalavras.«AGr açaeaVer dadeunir
am-
se.Somosnós, Mar i
aaTuaMãeeI sabelaMãedeJoão, asquese
encont r
am.ÉaGr aça,então,oPoderdeSabaot hem mim equede
mim sai u equeésTu.E t ivestepi edadedar açahumana.A
Verdade,porseul ado,éoPoderqueest avaem Isabelequeer a
João, oqualveioepr oclamouo« Cami nhodaVer dadequeerasTu
equem opr oclamouant eTi.
Etambém « AGr açaeaVer dadeencont raram-se—soi sVós,meu
Senhor , e João,que v os encont r
ástei
s quando rece¬best
eo
Baptismoenov ament eTueJoãosoi s« AVirt
udeeaPaz.quese
beij
aram umaàout r
a.

«AVer dadebrotoudaTerraeaVi rt
udeolhoupar abaixo,doCéu,
signi
fi
caquedur ant
eo tempo em queTedest eaTimesmo,
tomasteaf ormadeGabr iel,ol
hast
epar ami m doCéuef al
ast
e
comigo.E quando f al
ast
e comigo,surgist
e em mi m e erasa
Verdade,aqualéoPoderdeSabaot h,oBom,queest ánoTeu
corpomat er
ial
equeéaVer dadequebrot
oudaTer ra.

QuandoJesusouviuaspal
avr
asdeMar i
a,aSuaMãe,di sse-
lhe:
Fal
astebem emuitobem.Est
aéasoluçãodetodasaspal av
ras
ref
erent
esao queo Meu Poder
-Luzprof
eti
zou ant
eri
¬ormente,
atr
avésdoprof
etaDavi
d.
95

NOTADEUM ESCRI
BA

Agora,est essãoosNomesqueEudar eidesdeoPor virsem


l
imites.Escr evei
-oscomoum sí mboloequedaquiem di ¬ant
e
sej
am r ev eladosaosFi l
hosdeDeus.
EsteéoNomedoI mor tal:AAA,000eesteéoNomedaVozpel a
qualoHomem Per f
eitosepôsem mov i
ment o:III.Eestassãoas
i
nterpretaçõesdosNomesdest esMistér
ios:dopr i
mei r
o( Nome)
queéAAA,asuai nterpretaçãoéFFF;dose¬gundocuj oNomeé
MMM,oumel hor000,asuai nt
erpr
e¬t
açãoéAAA;dot ercei
roque
éPsPsPs,asuai nterpretaçãoé000;doquar toqueéFFF,asua
i
nterpretaçãoéNNN;doqui ntoqueéDDD,asuai nt
erpretaçãoé
AAA.
Aquelequeest ánoTr onoéAAA.
Estaéai nterpret
açãodosegundo: AAAA,AAAA, AAAA.
Estaéai nterpret
açãodoNomeCompl eto.

I
I

Joãoadiant
ou-seedisse:OhSenhor
!Or
dena-
metambém quediga
a solução das palavr
as que o Teu Poder
-Luz pr
ofe¬t
izou,
anter
ior
mente,at
rav
ésdeDav id.

E Jesus r
espondeu,di
zendo:Também a t
i,João,ordeno que
ex
pressesasoluçãodaspalav
rasqueoMeuPoder-Luzpr
ofet
izou
at
ravésdeDavid.

10— A GraçaeaVerdadeencont
ram-
seeaVi
rt
udeeaPaz
bei
j
aram-
seumaàout
ra.

11— AVer
dadebr
otoudaTer
raeaVi
rt
udeol
houpar
abai
xo,do
Céu.

E João r
espondeu di
zendo:I
sto é o que Tu nos di
s¬sest
e
96

anteriormente:« Vim daAlt


ura,entr
eiem Sabaoth,oBom, eabracei
o Poder -
Luz que nel e há. Assi m poi s, Graça e Ver dade
encont rar
am-se.TuésaGr aça.Tuquef osteenviadodasRegi ões
daAl tura,atravésdoTeuPai ,oPr i
¬meiroMi st
ér i
oqueol houo
i
nterioreondeTeenv i
oupar aquet iv
essespi edadedomundo
i
nteiro.AVer dade,porout r
ol ado,éoPoderdeSabaot h,oBom,
queem Tiseenl açoueaquem pusest eàesquer da.Tu, oPri
mei r
o
Mistér i
oqueol houpar aoext er
ior
.EoPequenoSabaot h,oBom,
tomou- a e pó- l
a na mat éri
a de Bar belo, pr oclamando o
concer nenteàsRegi õesdaVer dadeat odasasr egiõesdaqueles
queest ãoàesquer da.

Eessamat ér
iadeBar beloé,ent ão,oqueactualment eéTeucor po.
Equant oà« Vir
tudeeàPazque« sebeij
aram umaàout r
a,a
Vir
tudeésTu,quet rouxest et odososMi stéri
osat r
a¬vésdoTeu
Pai,oPr imeiroMi stério( queol houparadentro)ebapt i
zasteeste
PoderdeSabaot h,oDi gno;TuésAquel equef oiàRegi ãodos
Regent esel hesdeuosMi st éri
osdaAl t
ura,t or
nando-os,então,
vi
rtuososebons.
A« Pazé,porout rol ado,oPoderdeSabaot hqueéaTuaAl ma,a
qualent r
ounamat ér i
adeBar belo.Assi
m,poi s,osRegent esdos
Sei
sAeonsdeYabr aot hf i
zeram aPazcom oMi s¬téri
odaLuz.Ea
«Verdadeque« brotoudaTer raéoPoderdeSabaot h,oBom,que
sai
udaRegi ãodaVi rtudequej aziafor
adoTesour odaLuzeque
vei
oàr egiãodaquel esqueest avam àesquerda.Ent r
ounamat éria
deBar beloepr ocl
amouosMi stéri
osdaRegiãodaVer dade.

A« Vir
tude,porseul ado,queolhouparabai
xo,doCéu,ésTu,o
Pri
meiroMi stér
ioqueol houparaoext er
ior
,parabai xo,Tuque
saí
stedosespaçosdaAl turacom osMist
éri
osdoRei nodaLuze
Tuquedescest enessaVest edeLuz,quer
ece¬bestedasmãosde
Barbel
o,a( Vesti
ment a)queéJesus,nossoSal vadorenaqual
descestesobreElecomoumaPomba.

Esucedeuent
ão,quandoJoãodi
sset
aispal
avr
as,queoPr
imei
ro
97

Mi
stér
io,queolhoupar
aoext
eri
or,l
hedi
sse:Fa¬l
ast
ebem,João,
meuamadoi r
mão.

OPr i
meiroMi stéri
ocont i
nuoudizendodenov o:Ocor r
eupor t
anto,
queoPoderquehav i
adescidodaAl tura,ousejaEumesmo,que
meuPaienv i
oupar asalvarPi
sti
sSophi adoCaoseoPoderquede
Mim sai ueaAl maqueEut i
nhar ecebidodeSabaot h,oDi gno,
uniram-seent resieconv er
ter
am- senum só Rai o deLuzque
bril
hava excessi v
ament e.E chameiGabr iele Miguelpar a que
saíssem dosAeonspormandat odeMeuPai ,oPr i
mei roMistéri
o,
queol houoi nteri
oredei -l
hesoRai odeLuzedei xei-
osdescerao
Caospar aajudarPi sti
sSophi aet omarosPoder es-Luzqueas
emanaçõesdoObst inadolheti
nham ar r
ebatado,paraent r
egá-
lasa
PistisSophi
a.

Eem seguida,quandolevar
am oRai odeLuzaoCaos,el ebri
l
hou
extr
aordi
nari
amenteem todooCaoseder r
amou-sesobr
etodasas
regi
ões.EquandoasemanaçõesdoObst i
nadovir
am gr
andeRaio
deLuz ,at
err
ori
zaram-se.O Raiotomoudel ast
odososPoder es-
Luzquehav iam arr
ebatadoaPi sti
sSophi aeasemanaçõesdo
Obsti
nado não puderam atrev
er-se a t
ocara Luz do Rai
o no
obscuroCaos,nem mesmocom osar t
if
íci
osdoObstinadoque
regeessasemanações.

EGabr i
eleMi guell
evaram oRai odeLuzaocor podemat ériade
Pisti
sSophiaev er
ter
am nel atodososPoder esquel hehav iam
sidoarr
ebatados.E,então,oseucorpomat er
ialbr
ilhouportodaa
parteet odos os Poder es,cuja Luz havia sido arr
ebat ada,
recuper
aram-naecessar am depreci
sardela,assim queobtiveram
aLuzquel hesforaarrebatada.ALuzf ora-l
hesdadaat ravésde
Mi m.

EMigueleGabri
el,quehaviam administ
radoetr
azidooRaiode
LuzaoCaos,deram-lhesosMi stér
iosdaLuz;eles,aquem foi
conf
iadooRai
odeLuz, oquall
hesdei etr
ouxeaoCaos.EMiguel
e
98

Gabr i
elnãot omar am par asimesmosaLuzdasLuzesdeSophi a,
quer eti
rar am dasemanaçõesdoObst i
¬nado.
Sucedeuent ão que,quando o Rai o deLuzi ntegrouem Pi sti
s
Sophi at odososPoder es-Luzquel hehav iam sidoarrebatados
pelasemanaçõesdoObst i
nado,t
odaelaset or
noul umi
nosaeos
Poder es-Luzquehav iam permanecidoem Pi sti
sSophiaequenão
hav i
am si do arrebatados pelas emanações do Obst i
¬nado,
rejubi
laram eencher am- sedeLuz.EasLuzesquef oram verti
das
em Pi sti
sSophi aav ivar
am ocor podasuamat ér
iaem quenão
hav i
aLuzequeest avaapont odeper ecerouhav iapereci
do.E
elevaram nel atodososPoder esqueestav am apontodedissolver-
se.E t omar am par asium Poder -
Luzet ornaram asero que
hav i
am si doecr esceram denov onosent i
dodaLuz.

EtodososPoder
es-
LuzdeSophi
aseconheceram mut
ua¬mente
mediant
eoMeuRaiodeLuzefor
am sal
vosat
ravésdaLuzdesse
Rai
o.

EoMeuRaiodeLuz,quandoretir
oudasemanaçõesdoObsti
nado
asLuzesqueelasti
nham arrebatadoaPist
isSophi
a,ver
teu-
as
nel
aegir
andosobr
esiprópr
iosaiudaprof
undi
dadedoCaos.

QuandooPr imeir
oMi stér
iomencionouoqueocor reuaPi sti
s
Sophi
anoCaos,per guntouaosdiscípulos:Compr eendei
saf or
ma
comodi scor
roconv osco?Pedroadiantou- seedisse:MeuSenhor ,
noqueconcer neàsol uçãodaspal avrasquepr onunciaste,oTeu
Poder-
Luzprofeti
zou,anteri
ormente,atravésdeSal omão,nassuas
Odes:

«
1—Um Rai
ochegoueconv
ert
eu-
seem gr
andei
nundação.

2—Tudoder
rubouàsuapassagem er
etor
noupar
aoTem¬pl
o.

3—Represaseedif
íci
osnãopuder
am r
esi
sti
r-
lhe,
nem aquel
esque
ost
inham const
ruí
do.
99

4—Passousobr
eaTer
rai
ntei
ra,
inundando-
a.

5— Osqueestav
am sobr
eaar ei
asecabeber
am.Asuasedef
oi
saci
adaemi
ti
gadacom adádi
vavert
idadamãodoMai
sAl
to.

6— Bendit
ossejam osMi
nist
rosdessadádi
va,aquem aáguado
Senhorf
oiconf
iada.

7— Elesrefr
escaram oslábi
osgretados.Aquel
escuj
opoderfor
a
arr
ebatado,alegr
aram-se de cora¬ção e avi
var
am as Almas
derr
amandoáguanosseusal entos
paraquenãomor ressem.

8 — Levant
aram os membros caí
dos e der
am Poderà sua
si
ncer
idadeeLuzaosseusol
hos.

9— Poistodoselesseconheceram asiprópr
iosnoSenhore
sal
var
am-seatr
avésdaáguadaVidaEter
na.

Deixa-
me,por
tanto,MeuSenhor ,expr
essarcom fr
anquezapoiso
Teu Poderprofet
izou atr
avés de Salomão:«Um Rai ov eioe
convert
eu-
seem grandeinundação,i
stoé:oRai
odeLuzder r
amou-
senoCaossobret odasasregiõesdasemana¬çõesdoObstinado.

Enov amenteapal avraqueoTeuPoderpr onunci


ouatravésde
Sal
omão:« Tudo der r
ubou à sua passagem e ret
ornou par
ao
Templo,querdizer:reti
rout
odososPoder es-
Luzdasema¬nações
doObst i
nado,aquelesqueestashav i
am tomadodePisti
sSophiae
ver
teu-osnelanovament e.

ETu,pel
asuaboca,denov odi
ssest
e:«Represaseedifí
ciosnão
puder
am resi
sti
r-
lhe,i
sto é:as emanações do Obst
inado não
puder
am r
eteroRaiodeLuzdent
rodasparedesdaobs¬curidadee
doCaos.
100

E de novo as Tuas palavras:«Passou sobre a Ter


raint
eira,
i
nundando-a,querdi
zer:quandoGabrieleMiguelolevar
am at
éao
cor
podePi sti
sSophiaderramaram nelatodasasLuzesqueas
emanaçõesdoObst i
nadol hehaviam arr
ebatadoeoseucor po
mater
ialbr
ilhou.

Eoquedi sseste:«Aquel
esqueestav
am naar
eiasecabebe¬r
am,
i
stoé:tudoaqui l
oem Pisti
sSophi
a,cuj
aLuzfor
aante¬r
ior
mente
ar
rebat
ada,obteveLuz.

Elogoem segui
da:«Asuasedef oisaci
adaemit
igada,querdi
zer
:
osseusPoderescessaram decarecerdaLuzporqueasuaLuz,
queti
nhasidoar
rebat
ada,foi
-l
hesdadadenovo.

Enovamente,talcomooTeuPoderdisser
a:«Com adádi
vaver
ti
da
doMaisAlt
o,istoé:aLuzf
oi-
lhesdadaatr
avésdoRaiodeLuzque
pr
oveiodeTi,
oPr i
mei
roMi
stéri
o.

Ecomodi sseraoTeuPoder :«Bendi


tossejam osMini
strosdessa
dádi va,isto é o que Tu pr onunciaste:Miguele Gabri
elque
admi nist
raram,t r
ouxer am oRai odeLuzaoCaoset am¬bém o
l
ev aram daípordi ante.DarãoEl esosMi st
éri
osdaLuzedaAl tura,
El
esaquem f oiconfiadooRai odeLuz.
Edenov o,segundooTeuPoderdi ssera:«El
esrefr
escaram os
l
ábi osgretados,istoé:Gabr i
eleMi guelnãot omar
am asLuzesde
PistisSophiapar asi ,essasLuzesquer eti
rar
am àsemanaçõesdo
Obst i
nado, masv erteram-nasem PistisSophi
a.

Enov ament e:«AquelescujoPoderf or


aar rebat
adoal egr
a¬ram-se
decor ação,istoé:todososout r
osPoder esdePistisSophia,que
nãohav iam sidoarrebatadospelasemanaçõesdoObst inado,se
alegraram i nf
ini
tamente e se encher am da Luz dos seus
companhei r
osdeLuz, poisest
estinham-nader r
amadonel es.
E apal avraqueo TeuPoderexpr essou:« Avi
varam asAl mas,
vertendoem seusal entosparaquenãomor r
essem,querdi zer
:
101

quandoEl
esver
ter
am asLuzesem Pisti
sSophi
a,avi
var
am ocor
po
materi
aldoqualelashavi
am tomado,ante¬ri
orment
e,assuas
Luzesequeest
avaapontodeperecer.

Edenov oapal avraqueoTeuPoderexpr essou:« Eleslevantar


am
osmembr oscaídosouquenãodev eri
am cai r,querdizer:quando
Elesv er
teram nelaasLuzes,l ev
ant ar
am t odososPoder esque
estavam apont odeserdissol
vi
dos.
Enov ament e,talcomooTeuPoder -
Luzdi sser a:«El
esr eceber
am
denov oasuaLuzev ol
tar
am aseroquehav iam sidoenov amente:
«Todosel esseconhecer am asiprópri
osnoSenhor ,i
stoé:t odos
osPoder esde Pi st
isSophia se conhece¬r am unsaosout ros
atrav
ésdoRai odeLuz.

Edenovo:«
Elessal
var
am-seat
rav
ésdaáguadaVi
daEt
erna,
ist
oé:
el
essãosal
vosmediant
eoRaiodeLuz.

Enov amenteaTuapal avra:«ORaiodeLuzder ruboutudoàsua


passagem eretor
nouparaoTempl o,i
stoé:quandooRai odeLuz
tomou todos os Poderes-Luz de Pi
sti
s Sophia do poderdas
emanaçõesdoObst i
nado,v er
teu-
asem Pist
isSophiaegirousobr
e
simesmo, sai
udoCaosev eioparaTi,
TuqueésoTempl o.

Esta é a sol
ução de t
odas as pal
avr
as que a Tua Luz-
Poder
expressouatr
avésdaOdedeSalomão.

Eocorr
euentão,quandooPr i
mei r
oMi st
éri
oescut
ouaspalavr
as
dePedroquel hedisse:Bem dissest
e,PedroBendi
to.Est
aéa
sol
uçãodaspal
avrasqueforam dit
as.

OPr i
meiroMistér
ioconti
nuounov
ament eoSeudi scursodizendo:
Assi
m sucedeuant esdeEuconduzi rPist
isSophiaparaf orado
Caos,poisnãoMet inhasidoordenadoat r
avésdeMeuPai ,o
Pri
meiroMistéri
oqueol haparaoi nter
ior
,queof izesse.Nesse
moment o, depois de as emanações do Obst i
¬nado se
102

aperceber
em queoMeuRai odeLuzl hesti
nhareti
radoosPoder es
-Luzquehav i
am arr
ebatadoaPi st
isSophia,vert
en¬do-osnel ae
quandov ir
am nov ament ePist
isSophi abril
handocomobr i
l
hara
desdeopr i
ncípio,
enfurecer
am-secont rael
aedenov ogrit
aram ao
seuObst i
nadopar aquev i
esseajudá-l
asaar r
ebatarnovament eos
PoderesaPi sti
sSophia.

EoObst inadoenv iou,foradaAl t


uradoDéci moTer cei
roAeon,
outrograndePoder -
LuzquedesceuaoCaos,comoset av oadora,
paraqueaj udasseassuasemanaçõesaar r
ebatardenov oas
Luzes de Pi stis Sophia.E quando o Poder -
Luz desceu,as
emanaçõesdoObst inadoqueestavam noCaosequeopr i
¬miam
Pisti
sSophi a,encheram-sedevaloreperseguir
am-na,par
agr ande
terr
oreenor meal armedePi st
isSophia.Ealgumasemanaçõesdo
Obstinadoopr i
miram- na.

Umadelast r
ansf or
mou-seasimesmanumagr andeser¬pente,
outr
aem basili
scodeset ecabeçaseai ndaoutr
at omouaf orma
deum dragão.Emai sainda,opr i
mei ropoderdoObst inado,o
rost
odel eãoet odasassuasnumer osasemana¬çõesv i
eram
j
untas e opr
imiram Pisti
s Sophia conduzindo-
a novamente às
regi
õesi
nferi
oresdoCaos, assust
ando-aexces¬sivament
e.

Entãoocor r
euque,
for
adosDozeAeons,Adamas, oTi
ra¬no,
olhou
parabaixo.Elet
ambém sent
iair
acont
raPisti
sSophiaporqueela
desejavairàLuzdasLuzesqueest
avasobretodosel
es.Porisso
detestav
a-a.

Sucedeupoisque, quandoAdamas, oTirano,ol


houparabaixodos
DozeAeons,v iuasemanaçõesdoObst inadoopri
¬mindoPisti
s
Sophia,desej
osasdear rebatartodasassuasLuzes.Ent ão,o
poderde Adamas desceu ao Caos,at é às emana¬ções do
Obsti
nado,precipitando-
se sobre Pist
is Sophia,acont
e¬cendo
entãoqueopoderr ostodeleãoeasemanaçõescom af or
made
ser
pente,debasil
iscoededr agãoemui tasoutr
asemanaçõesdo
103

Obsti
nado,t odas juntas,rodearam Pisti
s Sophia pr
ocurando
arr
ebatar
-l
he osseusPoder es,opri
mindo-
a exces¬si
vamentee
ameaçando-a.Ent ão,ao sent i
r-
se assi
m oprimida,al
armou-se
muito Pi
stis Sophia e gr
it
ou nov ament
e à Luz,can¬tando os
segui
nteslouvores:

«1— OhLuz!Tuquemet
ensaj
udado,dei
xaqueaTuaLuzv
enha
at
émim.

2— Poi
sésomeupr otect
oreeuv
enhoat
éTi
,ohLuz!Com a
mi
nhaFéem Ti
,ohLuz!

3— PoisésomeuSal v
adordasemanaçõesdoObst i
nadoede
Adamas,o Ti
rano e Tu hás-
de sal
var
-me das suas v
iol
ent
as
ameaças.

QuandoPi sti
sSophi aacaboudedizeri
sto,oPrimeir
oMi stér
io,
que
vêoi nteri
or,Eu,pormandat odoMeuPai ,env
ieidenov oGabriel
,
Migueleogr andeRaiodeLuzpar aquepudessem aj udarPistis
Sophia.
OrdeneiaGabr i
eleaMi guelquetomassem nassuasmãosPi stis
Sophiaeael evassem demodoqueosseuspésnãot ocassem na
obscuridade abaixo deles e or
denei-
lhes,além disso,que a
guiassem pelasregiõesdoCaoseal ev
assem parafora.

Então,quandoosAnj osdesceram aoCaoscom oRai odeLuz,


ocorreu queasemanaçõesdo Obst i
nado easemanaçõesde
Adamasv ir
am queoRai odeLuzbr i
lhavadeformaextraor¬dinár
ia,
sem quehouv essemedi dapossí
velparaasuaLuze, aterr
orizadas,
ret
iraram-sedePi st
isSophia.OgrandeRaiodeLuzr odeouPi sti
s
Sophiaport odaapar t
e,peladir
eit
a,pelaesquerdaeport odosos
l
ados,con¬v ertendo-
senuma aur éola deLuzao r edorda sua
cabeça.

Eacont
eceuque,quandooRai
odeLuzr
odeouPi
sti
sSophi
a,est
a
104

senti
ugr andev
alor
.ALuznãocessouder odeá-l
aeelanãomais
temeuasemanaçõesdoObst i
nado,oshabi t
antesdoCaosnem o
novopoderqueoObst i
nadohavi
al ançadoaoCaoscomoset a
voadora,nem tr
emeumai sdemedoant eopoderdeAdamas,
proveni
entedosAeons.

Maisai nda,porMeumandat o,oPr imeiroMi stéri


oquev êoI nteri
or,
oRai odeLuzquer odeav aPist
isSophi aport odososl adosbr il
hou
mai sintensamenteePi stisSophiaapar eceunomei odaLuz,com
umagr andeLuzàsuaesquer daeàsuadi r
eitaeport odosos
l
ados,f ormandoumaaur éol
aaor edordasuacabeça.Et odasas
emanaçõesdoObst i
nadonãopuder am mudardenov oosseus
rostos,nem suportarochoquedagr andeLuzdoRai o,queer auma
auréola ao redorda sua cabeça.E t odas as emanações do
Obst i
nado caíram,umas à di reit
a de Pi stis Sophia,pois esta
bri
lhavaexuber ant
ement eemui tasout rascaí ram àsuaesquer da
enãof oram capazesdeseapr oximardePi sti
sSophi aporcausa
dasuagr andeLuz.Caí ram umassobr easout rasenãopuder am
i
nfli
ngirmalal gum aPi sti
sSophi a,por ¬queel ahaviaconfiadona
Luz.

Epormandat odeMeuPai ,oPri


mei r
oMi st
érioquev êoI nterior,ou
seja,Eupr ópri
o,desciaoCaosbr il
handoext raor¬di
nariament e,
aproximei-me do poder r ost o de l eão que br i¬lhava
excessivamenteer eti
rei
-l
hetodaasual uzcont endot odasas
emanações do Obst inado para que, daí em di ante, não
ret
or nassem àsuar egi
ão,oDécimoTer cei
roAeon.Ret ireiopoder
det odasasemanaçõesdoObst inadoeest ascaí r
am impot entes
noCaos.Egui eiPisti
sSophiapar adiant
e,i ndoel aàdi reitade
Gabr i
eledeMi guel.

Eogr andeRai
odeLuzent r
ounelanovament
eePi st
isSophia
cont
emploucom osseusol hososini
migosdequem Eut i
nha
tomadooseuPoder-Luz.EconduziPist
isSophi
aparaf or
ado
Caos,opr
imi
ndoEl
a,debaixodosseuspés,aemanaçãorost
ode
105

serpent
edoObstinadoe,maisainda,cal
candocom osseuspésa
emanaçãocom af ormadebasi li
scodeset ecabeçaseopoder
rostodeleãoerostodedragão.Fizcom queSophiacontinuasse
sobreaemanaçãobasili
scodeset ecabeçasdoObst i
nadoeest a
foimaispoder
osaquetodosnosseusf ei
tosmaldosos.

EEu,oPr i
meir
oMi st
ério,aproxi
mei
-medel
aer et
ir
ei-
lhet
odosos
seuspoderesefi
zper ecertodaasuamatéri
aparaquedelanão
fi
cassesement
ealgumaquepudessesurgir

E quando o Pr
imei
ro Mist
éri
o disse i
sto aos Seus di
scí
pulos,
i
nter
rogou-
os:Compreendei
saformacom quedi scorr
ocon¬vosco?

Santiago adi
ant
ou-se e di
sse:Meu Senhor,no que r
espei
taà
solução das palavras que pronunci
ast
e, a Tua Luz-Poder
profe¬ti
zou,ant
eri
ormente,atrav
és de David,no Nonagési
mo
Salmo:

«1—Aquel
esquevi
vem sobapr
otecçãodoAl

ssi
momo¬r
arãoà
sombr
adoDeusdoCéu.

2—Eledir
áaoSenhor :Tuésomeur
efúgi
oeami
nha pr
otecção,
meuDeus,em quem conf
io.

3— PoisElel
i
vrar
-me-
ádasar
madi
l
hasdoscaçador
esedav
oz
poder
osa.

4— Pr ot
eger
-t
e-ácom oSeual ent
oeacolher
-t
e-ásobasSuas
asas.ASuaVerdadeenv
olv
er-
te-
ácomoescudo.

5—Nãot
emer
ásot
err
ordanoi
te,
nem aset
aquev
oadedi
a.

6 — Nem o que se mov


ef ur
ti
vament
e na escur
idão,nem a
cal
amidadeeodemóni
oem pl
enomeio-
dia.
106

7— Milcai
rãoàtuaesquer
daedezmi
làt
uadi
rei
ta,masnãose
apr
oxi
marãodeti
.

8—Pel ocontr
ári
o,com ost
euspr
ópr
iosol
hosv
erásocast
igodos
pecadores.

9— Poi
sTu,ohSenhor!Ésaminhaesper
ança.Est
abel
e¬cest
eo
Al

ssi
mocomorefúgi
oparat
i.

10— Omalnãov
irásobr
etieocast
igodi
vi
nonãoal
canar
áa
tuamor
ada.

11— PorqueordenaráaosSeusAnj
os,par
ateubem,quev
igi
em
todososteuscaminhos.

12— Etelev
em nassuasmãospar
aqueot
eupéj
amai
str
opece
em al
gumapedr
a.

13—Passar
ássobr
eaSer
pent
eeoBasi
l
iscoecal
car
ásoLeãoe
oDr
agão.

14—Por queel
econf
iouem Mi
m,sal
vá-
lo-
ei.Ampar
á-l
o-ei
,por
que
el
econheceoMeuNome.

15—Invocar
-Me-á e escut
á-l
o-ei
.Eu est
ou a seu l
ado na sua
atr
ibul
ação,sal
vá-
lo-
eiehonrá-
lo-
ei.

16 — E acr
escent
á-l
o-eicom di
l
atadosdi
asemost
rar
-l
he-
eia
Minhasal
vação.

I
sto,MeuSenhor,éasol
uçãodaspal
avr
asqueTupr
onun¬ci
ast
e.
Escut
a-me,
pois,
paraqueeuasdi
gaaber
tament
e.

Éassi
m,pois,oqueexpressasteatr
avésdeDav i
d:«
Aquel
esque
moram sobaprot
ecçãodoAl t
íssi
moper manecer
ãoàsombrado
107

Céusigni
fi
caquequandoSophiaconfi
avanaLuz,mor
avasoba
LuzdoRaiodeLuzque,
atr
avésdeTi,
veiodaAl
tur
a.

Easpalavr
asqueoTeuPoderexpr essouatr
avésdeDavid,
dir
-t
as-
eiSenhor
:«Tuésami nhaprotecçãoeomeur efúgi
o,meuDeus
em quem conf
io,são aspalavrascom asquai sPist
isSophia
cant
ouosseuslouvor
es:«
Tuésami nhaprot
ecçãoeve¬nhoaTi.

Etambém aspalav
rasqueoTeuPoderexpr essou:«
MeuDeus,
em
quem confi
o,Tumesalvarásdasarmadil
hasdoscaçador
eseda
ameaça,sãoasquePist
isSophi
aexclamou:

«OhLuz!Eut enhoFéem Ti
,poisTumesal
var
ásdasemana¬ções
doObstinadoedasdeAdamas, oTir
anoemesal
var
ástambém de
todasassuaspoderosasameaças.

Easpal
avr
asqueoTeuPoderexpr
essouat
rav
ésdeDav
id:

«El
ecobr i
r-
te-ácom oseupeit
oeest ar
ásconfi
antesobasSuas
asassignif
icam quePi
sti
sSophiaest
evenaLuzdoRaiodeLuz,o
qualpr
ov i
nhadeTiecont i
nuoucom fi
rmeconfi
ançanaLuz,ada
suadir
eitaeadasuaesquerda,quesãoasasasdoRaiodeLuz.

Eamensagem queoTeuPoder -Luzt


ransmiti
raat
rav
ésdeDavi
d:
«AVerdader
odear
-te-
ácomoumacour aça,éaLuzdoRaiodeLuz
quer
odeouPist
isSophiaport
odososlados,
comoumacouraça.

Easpalavr
asqueoTeuPoderexpr essou:«El
enãotemer
áoter
ror
danoitesi
gni
fi
cam quePist
isSophianãot emeuosalar
meseos
ter
ror
esentr
eosquaisfoi
colocadadentrodoCaosqueéa«noi
te.

E aquil
o que dissest
e:«Não temerás a set
a que v
oa de di
a,
si
gnifi
caquePi sti
sSophianãot emeuopoderqueoObst i
nado
fi
nalmente envi
ara do Al
to,que chegou ao Caos como set
a
voadora,pori
ssooTeuPoder -
Luzdisse:«Nãotemer
ásasetaque
108

voaem pl enodia,poi
sessepoderchegoudoDéci moTer ceir
o
Aeon,senhordosDozeAeonsequem dáaLuzat odososAeons.
PorissoEle(Davi
d)di
sse«di
a.
Etambém aspal avr
asqueoTeuPoderpr onunci
ou:«Nãotemerá
coisaalgumaquesemov afur
ti
vamentenaescur i
dão,si
gnif
icam
queSophi anãot evetemordaemanaçãor ostodeleão,quea
assustaranoCaosequeéa« obscur
idade.

EaTuamensagem:« Nãotemerásacal amidadeeodemó¬ni oem


plenomei o-di
asignif
icaquePist
isSophi anãot emeuaemanação-
demóni odoTiranoAdamas,queal ançaraaosol ocom grande
i
nf ortúni
oequet inhasaídodeAdamas,f oradoDéci moSegundo
Aeon.Port almotivooTeuPoderexpr essou:
«Elenãot emerádodemóni o,oinfor
túniodomei o-di
a(«mei
o¬-dia,
por quechegoudosDozeAeonsquesãoo« meio-di
a,eda«noi t
e
por quesaiudoCaos, queéa«noite)
,poissaiudoDéci moSegundo
Aeonoqualéamet adeentr
eambos.Por ¬tantooTeuPoder -
Luz
disse« mei
o-di
a,porqueosDozeAeonsest ão entr
eo Décimo
Ter ceir
oAeoneoCaos.

Edenov oaspal avr


asqueoTeuPoder -Luzpronunci ouat ravésde
David:« Milcairãoàsuaesquer daedezmi làsuadi r ei
ta,porém
não seapr oximarão,signifi
cam quequando asemanaçõesdo
Obstinado, quesãosumament enumer osas, nãopuder em suportar
agrandeLuzdoRai odeLuz,mui tasdel ascai r
ãoàesquer dade
Pist
isSophi aemui tasàsuadi rei
taenãopoder ãoapr oximar-se
paral he causardano.E as pal avras que o Teu Poder -
Luz
expressouat ravésdeDav id:«Pelocont rári
o,com ost euspr óprios
ol
hosv erásocast igodospecador es,poi sTu,ohSenhor !Ésa
minha espe¬r ança,signi
ficam que Pi sti
s Sophi av iu os seus
i
nimigos, ousej a,asemanaçõesdoObst i
nadocaí rem umassobr e
asout rasenãosóv iui
stocom osseuspr ópriosol hos,masTu
mesmo, meuSenhor ,oPri
mei roMistério,tomasteoPoder -Luzque
há no poderr osto de l
eão e t omast e o poderde t odas as
emana¬çõesdoObst i
nadoeai ndaosf izesteprisioneirosnoCaos.
109

Assi
m,desdeent
ão,
elasnãor
etor
nar
am àsuapr
ópr
iar
egi
ão.

Entãoepor t
anto,Pisti
sSophiaviuosseusi ni
mi gos,ouseja,as
emanaçõesdoObst inadoet udooqueDav idpr of
eti
¬zar
acom
respei
toaela,quandodisse:«Pel
ocontr
ári
o,com ost eusprópri
os
olhosver
ásocast igodospecadores.Nãosóel av i
ucom osseus
própri
osolhoscomocaí am umassobreasout rasnoCaos,mas
também vi
uocast i
goquer eceber
am.

O queasemanaçõesdoObst i
nadofi
zer
am,arrebat
araLuzde
Sophia,f
oi-
lhesf
eit
oporTi
.Reti
rast
eoPoder
-Luzquehav
ianel
as,
em vezdasLuzesdeSophi
a,quetev
eFénaAl
tura.

E o que o Teu Poder -Luz expr


essou at r
avés de David:«Tu
estabelecesteoAltí
ssi
mocomor efúgi
opar atipr
ópri
oeomalnão
chegar áat inem ocastigodivi
noàt uamor ada,si
gnif
icaque,
quandoPi sti
sSophiatev
eFénaLuzesev i
upersegui
da,cantou
l
ouv oresaEl aeasemanaçõesdoObst i
nadonãopude¬r am inf
li
gir
-l
hedanoal gum,nem l
amentá-l
a,nem aproxi
¬mar-sedel
a.

Eamensagem doTeuPoder -
Luz,at
ravésdeDav i
d:« Eleor
denará
aos Seus Anj os,parat eu bem,que guar dem t odos os teus
caminhoset elevem nassuasmãospar aqueot eupénãot ropece
em pedr aalguma,si gnif
icandoqueTuor denast
eaGabr ielea
Miguelquegui assem PistisSophiaportodasasregi õesdoCaos
atéaconduzi rparaforaequeal evant
assem com assuasmãos
paraqueoseupénãot ocasseaobscur i
dadedebai xoepar aque
aquel
es que est iv
essem debai xo da obscu¬r i
dade não a
apri
sionassem.

EasTuaspal avr
aspronunciadasat r
avésdeDav i
d:«Pas¬sarás
sobreaSerpenteeoBasili
scoecal carásoLeãoeoDr agão.Pois
el
econf i
ou em Mi m,Eu o salvareieo ampararei
,porqueel e
conheceoMeuNome, si
gni
ficam que,quandoPi
sti
sSophiaesteve
prest
es a sair do Caos,passou sobr e as emana¬ções do
110

Obsti
nadoesobreasquet inham r
ostodeser
penteedebasili
sco
desetecabeçasepassousobr eopoderrost
odel eãoesobreo
poderrost
odedr agão.PorqueelateveFénaLuz,sal v
ou-
sede
todosel
es.
Estaé,meuSenhor,
asoluçãodaspalavr
asquepronun¬ci
ast
e.

Esucedeuentãoque,quandooPr imei
roMist
éri
oescut
ouest
as
pal
avr
as,di
sse:Bem f
alast
eSant
iago,Meumuit
oamado.

EoPr i
meir
oMi st
éri
oconti
nuou,denov o,oSeudiscur
sodiz
endo
aosSeusdiscí
pul
os:Ocor
reuentão,quandoconduziPi
sti
sSophi
a
par
aforadoCaos,queel
aexclamou:

«1— Estouasal
vodoCaosel
i
vredasat
adur
asdaobscur
i¬dade.
Cheguei
aTi,ohLuz!

2—Poi
sTuf
ost
eaLuzquemeenv
olv
eu,
sal
vando-
meeaj
udando-
me.

3—AsemanaçõesdoObst i
nado,contr
aasquaisl
utar
a,obst
ruí
ste
-ascom aTuaLuzenãopuder am aproxi
mar
-se,poi
saTuaLuz
estav
aem mim esal
vou-
memedi ant
eoseuRaioLuminoso.

4 — Porque as emanações do Obst


inado me const
ranger
am,
arr
ebatar
am omeuPoderear roj
aram-
meaoCaossem ami nha
Luz. Assim, poi
s, conver
ti
-me numa pesada mat ér
ia, em
compa¬raçãocom el
as.

5— Porém,imediatamentevei
oami m um Rai
odeLuz,at
ravésde
Ti,quemesal vou.Bri
lhavaàmi nhaesquerdaeàminhadirei
tae
envolv
ia-meport odososlados,detalmodoquenãohav iapart
e
demi m sem Luz.

6— ETucobr
ist
e-mecom aLuzdoTeuRaioereti
rast
edemim
t
odasasmásmatéri
aseeuser
eiper
doadadet
odaselaspel
aTua
111

Luz.

7—Ef oioTeuRai
odeLuzquemeel ev
ouequeret
ir
oudemi
m as
emanaçõesdoObst
inadoquemeconst
rangi
am.

8—Econv
ert
i-
menaTuaLuzeem LuzPur
if
icadanoTeuRai
o.

9 — E as emanações do Obst
inado,que me constr
angi
am,
ret
ir
aram-se de mi
m.E eu br
il
ho no Teu gr
ande Poder,poi
s
sal
vaste-
meparasempr
e.

EsteéoAr rependi
ment oqueexpressouPi
sti
sSophiaquan¬do
sai
udoCaosef oili
bert
adadasamarrasdoCaos.Agor
aeport
anto,
quem t
enhaouvidosparaouvi
rqueouça.

Esucedeuent ão,quandooPr imeiroMi stér


ioacaboudedi ¬zer
estaspalav
r asaosSeusdi scípulos,queToméseapr oximoue
disse:MeuSenhor ,oqueal bergaaLuzt em ouvi
doseami nha
ment ecompr eendeuasTuaspal avras.Agoraepor t
antoor dena-
mequeest abeleçaclaramenteasol uçãodessaspala¬vras.Eo
Primeir
oMist éri
orespondeuaTomé:Or deno-
tequeestabeleçasa
soluçãodoCânt icoquePist
isSophi aentoouparaMim.

Tomér espondeudi zendo:MeuSenhor,


noquerespei
taaoCânt
ico
dePist
isSophi a,cantadoquandofoisalv
adoCaos,oTeuPoder-
Luzprofeti
zou,ant eri
ormente,at
rav
ésdeSalo¬mão,o fil
ho de
Davi
d,nassuasOdes:

«
1—Fui
Sal
vodasamar
rasev
oei
par
aTi
,ohSenhor
!

2— Poi
stensest
adoàmi
nhaDi
rei
tasal
vando-
meeauxi
¬li
ando-
me.

3— Tuobst
ruí
steosmeusadver
sári
oseel esnãosemostr
aram
por
queoTeuRostoest
avacomi
go,sal
vando-mepel
aTuaGr
aça.
112

4—Euf uidespr
ezadoàvistademui
tosecondenado,
sendocomo
chumboparaosseusolhares.

5—At r
avésdeTi,
obtiveum Poderquemeajudoupoi
sTupusest
e
l
âmpadasàmi nhaDireit
aeàmi nhaEsquer
da,demodoquepor
nenhum l
adomefalt
asseLuz.

6— Amparast
e-me com a sombr
a da Tua Gr
aça e eu mudei
camadasdepele.

7 — Com a Tua mão Di


rei
tal
evant
ast
e-me e r
eti
rast
e-me a
enf
ermi
dade.

8— Tor
nei
-mepoder
osonaTuaVer
dadeepur
if
iquei
-menaTua
Vi
rt
ude.

9—Osmeusadv ersár
iosr
eti
rar
am-sedemim efuij
ust
if
icadopel
a
TuaBondade,
por
queoTeuapoi odur
aeter
namente.

Estaé,Senhor,asoluçãodoAr
rependi
mentoquePist
isSophi
a
expressouquandofoisal
vadoCaos.Escut
ai-
apar
aquepossa
di
zê-laaber
tament
e.

Assim pois,amensagem doTeuPoder


-Luz,at
rav
ésdeSa¬l omão:
«Fuisalvodasat adur
asevoeiparaTi
,ohSenhor!,r
epresentaas
palav
ras de Pi sti
s Sophi
a: «Est
ou li
vre das atadu¬ras da
obscuri
dadeev i
m paraTi
,ohLuz!.

Easpal avrasdoTeuPoder :«Est


ivest
eàmi nhaDireit
a,salv
ando-
meeauxi li
ando- me,sãotambém aspal avr
asquePi sti
sSophia
pronunciou:« Foste a Luz que me env ol
vi
a,sal ¬vando-
me e
auxil
iando-me.
E as pal avras do Teu Poder -
Luz:« Tu obst
ruíste os meus
adversárioseel esnãosemost r
aram,sãoaspal av r
asdePi st
is
113

Sophi
a:«EasemanaçõesdoObst
inado,cont
raasquai
slut
ara,Tu
asobstr
uíst
emedi
anteaTuaLuzenãopuderam apr
oxi
¬mar-sede
mim.

Easpal
avr
asdoTeuPoder
:«OTeuRostoest
avacomi
go,
sal
vando
-
menaTuaGraça,
sãoaspalav
rasdePi
sti
sSophi
a:

«
ATuaLuzest
avacomi
go,
sal
vando-
mecom oTeuRai
odeLuz.

EaspalavrasdoTeuPoder :«
Eufuidesprezadoàvistademuitose
condenado,sãoaspal avraspronunci
adasporPi stisSophi
a:«As
emanações do Obstinado constr
angeram-me e r eti
rar
am-
me o
meuPoderef uidesprezadaanteelesear roj
adaaoCaossem a
minhaLuz.

Easpalav r
asdoTeuPoder :«Convert
i-
meem chumboant eos
seusol
hares,sãoasdePi
sti
sSophia:«Quandoel
esar
re¬bat
aram
aminhaLuzt or
nei
-memat
éri
ainert
efrenteael
es.

Emaisai nda,aspal avrasdoTeuPoder :« AtravésdeTiobti


veum
Poderquemeaj udou, sãotambém aspal av rasdePist
isSophi
a:«E
l
ogov ei
oat émi m umaLuz- Pode,atravésdeTi ,
quemesalvou.
Easpal avrasdoTeuPoder :«Fuil
ibertodecamadasdepel e,são
também asdePi st
isSophia:« Epurif
icaram- medasmi nhasmás
matéri
asef ui
levantadasobr eel
asnaTuaLuz.
Easpalav r
asdoTeuPoderexpr essasat r
av ésdeSalomão:

«Foia Tua mão Di rei


ta que me l evant
ou e me r et
ir
ou a
enfer
¬midade,sãoaspalav
rasdePi st
isSophia:«
EoTeuRai ode
Luzlevant
ou-menaTuaLuzer eti
roudemi m asemanaçõesdo
Obsti
nadoquemeconst r
angiam.

Easpalavr
asdoTeuPoder
:«Tor
nei
-mepoderosonaTuaVer
dade
epur
if
icadonaTuaVi
rt
ude,
sãoasdePist
isSophí
a:
114

«Tornei
-mepoder
osanaTuaLuzepur
if
iqueiami
nhaLuznoTeu
Raio.

Easpalavr
asdoTeuPoder :«
Osmeusadv ersár
iosr
eti
rar
am-sede
mim,sãoaspr onunci
adasporPistisSophia:«Asemana¬çõesdo
Obst
inado,quemeconstrangi
am, r
etir
aram-sedemim.
Easpalavr
asdoTeuPoderexpr essasatrav
ésdeSalomão:

«Fuijust
ifi
cado na Tua Bondade,por
que o Teu apoi
o dura
eter
namente,sãoaspalavr
asdePisti
sSophi
a:«
Fuisal
vapelaTua
Bondade,poi
sTuat odossalv
ast
e.

Estaépois,ohmeuSenhor !
,asoluçãodoAr
rependi
mentoque
Pist
isSophi
aexpressouquandofoisalv
adoCaosel i
ber
tade
todasasamarr
asdaobscur
idade.

Esucedeuentãoque,quandooPrimei
roMistér
ioouv
iuTomédizer
est
aspalavr
as,di
sse:Falast
ebem,muitobem,ToméBendit
o.Esta
éasoluçãodoCânti
codePi sti
sSophi
a.

EoPr i
meir
oMi st
éri
oconti
nuou,di
zendoaosSeusdi s¬cí
pul
os:
Pi
sti
sSophi
aconti
nuouacant
ar-
Melouvor
es,
di¬zendo:

«1— Cant
oparaTium Cânt
ico.At
rav
ésdoTeuMandat
olev
aste-
meporbaixodomaisalt
oAeonqueestáem ci
maeconduzist
e-
meatéàsregi
õesqueest
ãoem bai
xo.

2 — E nov ament
e,através do Teu Mandat
o,sal
vaste-
me das
regi
õesinfer
ior
ese,at
ravésdeTi,col
ocast
eaíamatéri
adosmeus
Poderes-
Luzeeuv i
-a.

3— Edi ssi
past
eem mim asemanaçõesdoObst i
nadoqueme
constr
angiam e me er
am hosti
s e confer
ist
e-me poderpar
a
l
iber¬t
ar-
medasamarrasdasemanaçõesdeAdamas.
115

4—ETuani qui
l
asteoBasil
i
scodesetecabeçasar
remes¬sando-o
com asTuasmãosepuseste-
mesobreasuamatéri
a.Dest
ruíst
e-o
par
aqueasuasementenãot or
neasurgi
r

5—Eest i
vest
ecomigo,dando-
meforçasem t
udoist
oeaTuaLuz
r
odeou-
meport odososladoseatr
avésdeTitor
nast
eimpot
ent
es
t
odasasemanaçõesdoObst i
nado.

6—PoisTutomastedelesoPoderdasuaLuzedeso¬bst
ruí
steo
meucami
nhoparaconduzir
-mepar
afor
adoCaos.

7—Emer eti
rastedasobscuri
dadesmater
iai
setomast
edel
asos
meusPoderes,aosquai
shav i
am arr
ebat
adoaLuz.

8—Pusestenel
esLuzPuri
fi
cadaeem todososmeusmem¬br os,
nosquai
snãohavi
aLuz,
pusesteLuzPur
if
icadadaLuzdaAl
tur
a.

9—Edesobstruí
steocaminhodeles(osmeusmembr
os)eaLuz
doTeuRost
otornou-
sei
ndestr
utí
velnaminhavi
da.

10— Conduzist
e-meacimadoCaos,r egi
ãodoCaos,r egiãode
caoseext ermíni
o,af i
m dequet odasasmat ér
iasquenessa
regi
ãohá,fossem li
ber
tados,quet
odososmeusPoder esf ossem
renovadosnaTuaLuzequeaTuaLuzem t odosest
ivesse.

Est
eé, repi
to,
osegundoCânti
coquePisti
sSophi
aentoou.Aquel
e
quetenhacompreendi
doest
eAr r
ependi
mento,
ve¬nhaediga-
o.

E sucedeuent ão,quando o Primeiro Mistéri


o acaboudedi zer
estaspalavras,queMat eusseadi antouedi sse:Euen¬t endia
solução do «Canto que Pist
is Sophi
a entoou.Agor a,por t
anto,
ordena-mequeodi v
ulgueabert
ament e
EoPr imeir
oMi stéri
orespondeuedisse:Euor deno-t
e,Mateus,que
divul
guesainterpret
açãodoCant oquePi st
isSophiaentoou.
116

EMat eusr espondeuedisse:Acer


cadai nter
pretaçãodoCânti
co
que Pisti
sSophi a ent
oou,assim a Tua Luz-Poderpro¬f
eti
zou,
ant
eri
or mente,nasOdesdeSalomão:

«1—Aquelequemef ezdescerdasmai
sAlt
asRegi
õesqueest
ão
em cimaconduzi
u-mepar
af or
adasregi
õesqueestãonof
undo
i
nfer
ior.

2—Aquel
equel
evouosdoMei
oinst
rui
u-meacer
cadel
es.

3 — Aquel
e que di
sseminou os meus i
nimi
gos e adversár
ios
conf
eri
u-mefor
tal
ezasobr
easat adur
as,
paraenf
raquecê-
las.

4— Aquelequeesmagouaser
pentedasset
ecabeçascom as
suasmãosel ev
ou-
mesobr
easr aí
zesdel
a,par
aqueeupossa
exti
ngui
rasuasement
e.

5— ETuestav
ascomi go,aj
udando-
meeoTeuNomer
ode¬av
a-
meem t
odasasregi
ões.

6— A TuaDest
radestr
uiuovenenododifamador
.A Tuamão
tor
nouclar
aaSendapar
aosqueTesãof
iéi
s.

7—Tul
i
vrast
e-osdast
umbaser
eti
rast
e-osdeent
reoscadá¬v
eres.

8—Tomast eossosmort
osev est
ist
e-oscom um cor
poeàquel
es
queest
avam i
nert
es,
concedest
eaactivi
dadedavi
da.

9—ATuaSendat
omou-
sei
ndest
rut
ível
eoTeuRost
otambém.

10 — Tu encaminhasteosséculosdossécul
osparaalém da
di
ssol
uçãoer enovaçãodaTuaLuz,par
aquesej
aum al
i
cer
cepara
el
es.

11— Enchest
e-osder
iquezaseconv
ert
eram-
seem l
ugar
esde
117

mor
ada.

Estaé,então,meuSenhor
,asoluçãodoCânt
icoquePi
sti
sSophia
entoou. Escuta com atenção par
a que eu possa dizê-
la
abertamente.

A palavr
aqueoVossoPoderpr onunci
ouat r
avésdeSalo¬mão:
«Aquelequemefezdescerdasmai sAlt
asRegiõesqueestãoem
cima,também meconduzi
upar aforadasr egi
õesqueestãono
fundoinf
eri
or,
éapal
avraquePist
isSophiaenunciou:

«Eucanto-Telouvor
es.AtravésdoTeuMandament ofizest
e-me
descerdesteAeonqueest áem ci
maeconduzist
e-meàsr egi
ões
debaixo.E,novamente,at
rav
ésdoTeuMandament osalvast
e-me
econduzist
e-meparaforadasregi
õesqueest
ãoem bai
xo.

Eapal
avr
aqueoTeuPoderenunci
ouat
rav
ésdeSal
omão:

«Aquel
e que l
evou os do Meio,i
nstr
uiu-
me acerca del
es,é a
pal
avraquePisti
sSophiapronunci
ou:«E,nov
ament e,atr
avésdo
TeuMandamentoinduzi
steamat ér
iaaserpur
if
icadanocent r
oda
minhafor
çaeeuoobser vei
.

E,além disso,apal avraqueoTeuPoderexpr essouat r avésde


Salomão: « Aquel
e que di sseminou os meus i nimi gos e
ad¬versári
os,é a pal avr
a que Pi st
is Sophia pronunciou.« Tu
di
ssemi naste,paralongedemi m,todasasemanaçõesdami nha
própri
adecisãoquemedet inham emeer am hosti
s.
Eapal avraqueaTuaFor çat inhaenunciado:«Foi-
mecon¬cedi da
Sabedoriasobr easatadur aspar aenf r
aquecê-l
as,éapal av r
aque
Pisti
sSophiapr onunciou:« EEl econferi
u-meSabe¬dor iapar aque
pudesseescapardasat adurasdessasemanações.

Eapalavr
aqueoTeuPoderenunciou:«
Aquel
equeesma¬goua
ser
pent
edasset
ecabeçascom assuasmãosemeelevousobr
e
118

asraízesdelaparaqueeupossaext ingui
rasuasemen¬te,éa
pal
avraquePi st
isSophiapr
onunci
ou:«
ETuesmagasteaserpent
e
dasset ecabeçascom asTuasmãosemeel ev
astesobr
eesta
matéri
a.Tudest r
uíst
e-ademodoqueasuasement ej
ánãopossa
vol
tarafrut
if
icar.

Eapal av
raqueoTeuPoderpr onunci
ou:«ETuestavascomigo,
aj
udando-me,éapalav
raquePi sti
sSophiamencio¬nou:«
ETu
est
avascomigo,
comuni
cando-
meFor çaem t
udoi
sto.

Eapalav
raqueoTeuPoderenunci ou:«EoTeuNomer odeava-
me
port
odasasr egi
õeséapalav
raquePi st
isSophi
amencionou:«
Ea
TuaLuzrodeava-
meportodososlados.

Eapal avr
aqueoTeuPodermenci onou:«
EaTuaDes¬t r
adestrui
u
ovenenodoscaluniador
eséapalavr
aquePi sti
sSophiaexpr
essou:
«EatravésdeTi,asemanaçõesdoObst i
na¬doper der
am asua
f
orça,porqueTulhesret
ir
ast
ealuzdasuaf orça.

Eapal avraqueoTeuPoderenunciou:«
A Tuamãoacl a¬rouo
Caminhopar aosqueTesãof i
éiséapalavr
aquePist
isSophia
mencionou:«Tufizest
eRect
oomeucami nhopar
areti
rar-
medo
Caos,porqueti
veFéem Ti
.

E a palavr
a que o Teu Poderenunci ou:«Tu l
iber
tast
e-os das
tumbaseosr eti
rastedoscadávereséapalavr
aquePi st
isSophia
expr
essou:« Tul i
bertast
e-medoCaoser eti
rast
e-medast revas
materi
ais,i
stoé,par aforadasobscur
asemanaçõesqueest ãono
Caos,doqual ret
irast
eaLuz.

Eapal av
raqueaTuaFor çamencionou:«Tuapoderaste-
Tedos
ossosmor tosevest
iste-
oscom um cor poeàquel
esqueest av
am
i
nertes,desteaativ
idadedav idaéapal avr
aquePi sti
sSophi a
expressou:«ETuapoder aste-
Tedet odososmeusPoder es,nos
quaisnãohav i
aLuzeconcedest e-
lhesaLuzPur if
icadaeaos
119

meusmembr os,nosquai
snãosemanif
est
avaqual
querLuz,Tu
dest
eLuz-
VidadesdeasTuasAl
tur
as.

Eapalavr
aqueoTeuPoderenunci ou:«OTeuCami nhotomou-se
i
ndest
rut
íveleoTeuRostotambém éapal avr
aquePist
isSophia
menci
onou:«ETuendir
eit
asteomeucami nhoparaTieaLuzdo
TeuRost
ot omou-
separ
ami m em v
idaindestr
utí
vel
.

Eapal av
raqueoTeuPoderenunci ou:«Tuencami
nhasteomeu
Aeon porcima da destrui
ção de modo que tudo possa ser
l
iber
tadoerenovadoéapalavraquePisti
sSophi
aexpr
es¬sou:«Ea
TuaLuztem est
adoem todaselas.

Eapal avr
aqueaTuaLuz- Poderenunciouatr
avésdeSal o¬mão:
«Tu enchest
e-o de ri
quezas e ele conver
teu-
se num r eci
nto
sagr
adoéapal avraquePisti
sSophiamencionou:«Tulan¬çastea
LuzdaTuaTor r
entesobremim eeuconv er
ti
-meem LuzPur i
fi
cada.

Estaéentão,meuSenhor
,asol
uçãodoCânt
icoquePi
sti
sSophi
a
prof
eri
u.

Eentãosucedeuque,quandooPr imei
roMi st
éri
oouviuMat eus
pr
onunci
arestaspal
avras,di
sse:Bem odissesteMateus,muito
amado.Est
aéasoluçãodoCânticoquePist
isSophi
aentoou.

EoPr
imei
roMi
stér
iocont
inuouedi
sse:

«1— Eudecl ar
o:TuésaLuzdasAl turasporquemesal ¬v
ast
ee
conduzi
ste para Tie não per
mit
iste que as emanações do
Obsti
nado,quemesãohosti
s,mepri
v assem daminhaLuz.

2—OhLuzdeLuzes!Eucant
o-Tel
ouv
ores;
Tumesal
vast
e.

3— OhLuz!Tuconduzist
eami nhaFor
çaparaf
oradoCaose
sal
vast
e-medaquel
esquedescer
am àsTr
evas.
120

Est
aspalav r
astambém ashaviapr
onunci
adoPist
isSophi
a.Agora,
por
tanto,aquel
escujasmentesset
enham tor
nadocompreensi
vas,
compreendendoaspal avr
asquePist
isSophi
apronunci
ou,quese
adi
antem eofereçam asol
ução.

Eentãoacont eceu,quandooPr i
meir
oMi stéri
oti
nhaaca¬badode
di
zerest aspalavr
asaosSeusdi scí
pul
os,queMar iaseadiant
oue
di
sse:Meu Senhor ,a mi nha mente est
á sempr e di
spostaa
aguardare,em todoomoment o,aadiant
ar-separadarasolução
das palavras pr
onunciadas.Porém,eu tenho temorde Pedr o
porqueelemeameaçoueodei aonossosexo.

Equandoel adi
ssei st
o, oPri
mei r
oMi stér
iodi
sse-l
he:Todoaquele
queset enhasentidopl enodoEspí r
it
odaLuzdev eadiantar-
see
pronunci
arasoluçãodoqueEudi goeni nguém poder
áev i
tarqueo
faça.Agora,
por
tant o,
ohMar ia!Dá-nosasoluçãodaspalav r
asque
Pisti
sSophiapr
onunci ou.

Ent
ãoMar i
ar espondeuedi
sseaoPr
imei
roMi
stér
io,r
o¬deado
pel
osSeusdiscí
pulos:

Meu Senhor,com respei


to à sol
ução das pal
avr
as que Pi
sti
s
Sophia pr
ofer
iu,do mesmo modo,a Tua Luz-Poderprof
eti
zou
at
ravésdeDav i
d:

«1—Exal
tar
-Te-
ei,ohSenhor
!Por
queTumer
ecebest
eenãodest
e
al
ent
oaosmeusi nimi
gos.

2—OhSenho,
meuDeus!PorTi
clamei
eTumecur
ast
e.

3— OhSenhor!Li
bertast
eami nhaAl
madoI
nfer
no,sal
vas¬t
e-me
daquel
esquecaí
ram aoAbismo.

EquandoMar
iamenci
onoui
sto,
oPr
imei
roMi
stér
iodi
sse-
lhe:
Bem
121

esubt
il
ment
eof
izest
e,Mar
ia,
tuésBendi
ta.

E cont
inuou na Sua di
ssert
ação e di
sse aos Seus di
scí
pul
os:
Sophi
aconti
nuout ambém nesteCânt
icoedi
sse:

«
1—ALuzf
oiomeuSal
vador
.

2—Emudouasmi nhasTr
evaspar
aLuzer
asgouoCaosqueme
env
olv
ia,
cingi
ndo-
mecom Luz.

Eaconteceuent ão,quandooPr imeiroMi


stér
ioacaboudedizer
est
aspalavras,queMarthaseadiantouedi
sse:MeuSenhor
,oTeu
Poderprofeti
zou no passado,atravésdeDavid,acer
cadestas
pal
avr
as:

«
10—OSenhorconv
ert
eu-
senomeuAuxi
l
iador
.

11— Eletr
ansf
ormouami nhalamentaçãoem j
úbi
l
o;r
asgoua
minhat
úni
cadepesareci
ngi
u-mecom alegr
ia.

E ocor
reuque,quando o Pr
imeiro Mi
stér
io escutoudeMar
tha
est
aspalav
ras,
disse:
Bem odissest
eemui t
obem, Mart
ha.

EoPr i
meir
oMi st
éri
ocont i
nuoudi
zendoaosSeusdi
scí
pu¬l
os:
Pi
sti
sSophi
atambém cont
inuouoCânt
icoedi
sse:

«1—OhmeuPoder ,
entoal
ouvoresàLuzenãoesqueçast
odosos
poder
esdaLuzquetef
oram concedi
dos.

2— Eospoder
esqueem t
ihá,l
ouv
em oNomedoSeuSant
o
Mi
stér
io.

3—Oqualper doatodaasuat r
ansgr
essão,quetesal
vadet odas
as angúst
ias com as quai
s as emanações do Obst
inado te
l
imi
taram.
122

4— O qualsal v
ouat uaLuzdasemanaçõesdoObst
inadoque
cor
respondem àdestrui
ção,quet
ecorooucom aLuznaSua
compaixão,at
étesal
var.

5—OqualteinundoudeLuzPurif
icada.Eot
euPr
incí
pior
enov
ar-
se-
ácomoum Inv
isí
vel
dasAlt
uras.

Com est
aspalav
rasPist
isSophi
aent
ooulouv
ores,por
queEl
afoi
sal
vaerecor
davatudooqueEufi
zporel
a.

Eacont eceuentãoque,quandooPr i
meiroMi st
éri
oacaboude
di
zerest aspal
avrasaosSeusdiscí
pulos,novamentelhesdisse:O
que tenha entendi
do a sol
ução destas palav
ras,adiant
e-se e
decl
are-oabert
ament e.

Mari
aadi antou-sedenovoedisse:MeuSenhor,acer
cadest
as
pal
avrascom asquai sPi
sti
sSophiaentooul
ouv
ores,aTuaLuz-
Poderprofet
izou,at
rav
ésdeDav
id,assi
m:

«1—MinhaAl
ma,Bendi
tosej
aoSenhor
!Quet
odoomeuSerl
ouv
e
oSeuSant
oNome.

2— MinhaAlma,l
ouv
adosej
aoSenhorenãoesqueçaasSuas
r
ecompensas.

3— O queperdoatodasast
uasi
niqui
dades,quecur
atodasas
t
uasenfer
midades.

4—Oqueredi
meat
uav
idadadi
ssol
ução,
quet
ecor
oacom Gr
aça
eCompai
xão.

5 — O que sati
sfaz os t
eus anel
os com coi
sas boas.A t
ua
j
uvent
uderenovar
-se-
ácomoadeumaágui a.
123

I
stoé:Sophiaser ácomoosI nv
isí
veisqueestãonasAl t
uras.Por
i
ssoeleaf i
rmou« comoumaágui apor queoninhodaágui aestá
nasal
turas,talcomoestãonasAlturasosInv
isív
eis.I
stoé,Pist
is
Sophi
abr i
lharátalqualosInvi
sív
eis,comoacont e¬ci
adesdeo
Pri
ncí
pio.

Eaconteceuentãoque,quandooPr imei
roMist
éri
oouv
iuMar
ia
ex
pressarestaspal
avr
as,lhedisse:Bem odi
ssest
eMari
aBem-
Avent
urada.

Edepois,sucedeuqueoPr i
meiroMi stéri
oconti
nuounov amenteo
SeudiscursoedisseaosSeusdi scípulos:EutomeiPist
isSophiae
conduzi-
a a uma região abaixo do Déci mo Ter¬cei
ro Aeon e
i
ntroduzi
-aem um novoMi st
ériodaLuzquenãoéodoseuAeon, a
regi
ãodosI nvisí
vei
s.Além disso,dei-lheum «Cânti
codaLuzde
modoque,daíem di ant
e,osRegent esdosAeonsnãot i
vessem
podersobreEla.

Elevei
-aaessaregi
ãoat
équepudesseir,
porel
aprópr
ia,at
éàsua
r
egiãomai sel
evada.Eaconteceuent
ão,quandoaleveiaessa
r
egião,quepr
onunci
ouesteCânti
co,
assi
m:

«1—Defatotiv
eFénaLuzeEl
arecor
dou-
sedemi
m eescut
ouo
meuCânt
ico.

2—El aconduziuosmeusPoderesparafor adoCaosedasbai


xas
tr
evasdetodaamat ér
iaelev
antou-
me.El at r
anspor
tou-
meaum
Aeonmaisaltoemaisseguro,
subli
meegr andi
osoemudouomeu
l
ugarnocami nhoqueconduzàminharegião.

3—Eent r
egou-meaum Nov oMist
érioquenãoestánomeuAeon
edeu-meum « Cânt
icodaLuz.Agora,por
tant
o,ohLuz!Todosos
Regent
esv er
ãooqueTuf izest
eem mi m,temerãoeter
ãoFéna
Luz.
124

EsteCânt
icoent
oou-oPist
isSophi
a,r
egozi
j
ando-
sepor
quehavi
a
si
doconduzidapar
af or
adoCaosel evadaaregi
õesqueest
ão
abai
xodoDécimoTercei
roAeon.

Agora,port
ant
o,aquele cuj
a ment
e est
ejat
ranqüi
laetenha
compreendi
doasoluçãodopensamentodoCânticoquePi
sti
s
Sophiaent
oou,
adi
ante-
seediga-
o.

Andréadi
antou-seedisse:MeuSenhor
,ist
oéoqueaTuaLuz-
Poderpr
ofet
izou,ant
eri
orment
e,at
rav
ésdeDavi
d:

«1— Com paci


ênci
aesper
eioSenhor
.El
eescut
oueat
endeuos
meuslament
os.

2— Eleconduziuami nhaAlmaparaf
oradoAbi
smodemi séri
ae
doasquerosolodo.Colocouosmeuspésnumar
ochaeendirei
tou
osmeuspassos.

3—El epôsnaminhabocaum novoCânt


ico,
um Cânti
codelouv
or
aonossoDeus.Muit
osver
ãoet emer
ãoeabrigar
ãoesper
ançasno
Senhor

Eacont
eceuentão,quandoAndréexpr
essouopensament ode
Pi
sti
sSophi
a,queoPr i
meiroMist
éri
olhedisse:Bem odi
ssest
e
Andr
éBem-Avent
urado.

EElecont
inuounaSuadi
sser
taçãoedisseaosSeusdiscí
pul
os:
Est
essãoosacont
eci
ment
osporquepassouPist
isSophi
a.

Eacont eceuentão,quandoEuaconduziàRegi ãoqueestápor


baixo do Déci
mo Ter cei
ro Aeon e est
ava par
av ol
tarà Luze
separar-
Medela,queMedi sse:

«
OhLuzdeLuzes!Tui
rásàLuzedei
xar
-me-
ás.
125

Eot ir
anoAdamassaber áqueTumedei xasteesaberáqueomeu
Salvadornãoestápresent
e.Eregr
essaráaest aregi
ão,eleetodos
osseusRegent esquemeodei am eo Obst i
nado repar
ti
ráos
poderespelasuaemanaçãocom r ostodel eão,demodoque
todoselesv i
rão,for
çar-
me-ãoet omarãot odaami nhaLuzpar a
queeuf i
queindefesaenovamentesem Luz.

Agora,
por
tant
o,ohLuzeminhaLuz!Ret
ir
a-l
hesafor
çadasual
uz,
par
aquenãopossam det
er-
medehojeem diant
e.

Esucedeuent ãoque,quandoEuescut eiessaspal


avrasquePi sti
s
Sophia havi
a di t
o,lhe r espondidizendo:Meu Paique me
engendrouaindanãoMeconcedeupoderpar aret
irar
-l
hesal uz.
Porém,Eusel areiasregiõesdoObst i
nadoedet odososseus
Regentesquet eodeiam,por quetuti
v est
eFénaLuz.Et ambém
sel
areiasregi õesdeAdamasedosseusRegen¬t espar aque
nenhum possacombat ercont i
go,at
équesecom¬pl eteoseu
tempoechegueàest açãoem queMeuPaimeor denereti
rar-
lhes
aluz.

Edepoisdisse-
lheael a:Escutaquev ouf
alarconti
goacercado
seutempo,quandoi stoquev osdigohaj
aocorrido.Suceder
am
quandosecompl et
arem Trêsvezes.

Pist
is Sophi
ar espondeu e di
sse-Me:«Oh Luz!Como pode¬rei
saberquandosecumpr em ast rêsvezesparaquemer egozij
e
porqueestápróximaadat aem quel hesret
ir
arásaLuz-
Poder,a
todoselesquemeodei am,porterti
doFénaTuaLuz?

EEur espondidizendo-l
he:SevêsaPor t
adoTesour odaGrande
Luzqueest áabertadepoisdoDéci moTer cei
roAeone,seéà
esquerda,quandoessaPor t
aest
iveraberta,
asTrêsVezesest
arão
completas.
Pist
isSophiarespondeudenovoedi sse:«OhLuz!Comosaberei—
j
áqueest ounestaregião—queessaPor t
aseabriu?
.
126

EEur espondi-l
heedisse:QuandoaPor taseabrir
,aque¬lesque
estão em t odos os Aeons sabê-
lo-
ão porque a Grande Luz
preval
ecer
áem t odasasSuasRegiões.Porém,vê,
Euagoraajustei
demodoqueel esnãoexerçam máv ontadesobreti
,atéquese
completem asTrêsVezes.

EtuterásoPoderpar airaosseusDozeAeonsquandot eagradee


também r egressareent rarnatuaRegiãoqueest áporbai xodo
DécimoTer ceir
oAeoneent r
arnat uaRegi
ãodaqualdescest e.
Entãosim,cumpr ir
am-seasTr êsVezeseoObst inadoet odosos
seus regent es novament et ef or
çar
ão parar eti
rar
-t
e a Luz,
enfur
ecidoscont i
goepensandoquet uaprisi
onasteoseupoder
noCaos.El eest ar
áfuriosocontigoporlhehaverreti
radoal uz,
paramandá- laparaoCaosechegaràsuaemanação,demodo
queelepossasai rdoCaosesubi ràsuaRegi
ão.

Adamastr
atar
ádeconsegui rtudoi
sto.Porém r
eti
rar
-l
he-
eit
odas
asfor
çasedar
-tas-
ei.Euv
ireit
omá-l
asdele.

Agora,portant
o,se t e pressi
onam nesses moment os,entoa
l
ouvoresàLuzeEunãodemor areiaaj udar
-t
e.Rapidamenteirei
atétiaessasregi
õesqueest ãoabaixo.Edescereiàssuasregi
ões
pararet
ir
ar-l
hesaluz.Evir
eiaestaRegi ãoondet elev
eiequeestá
abaixodoDécimoTer cei
roAeon,atéquet el
eveàRegi ãodaqual
vi
este.

Esucedeuent
ão,quandoPisti
sSophiaouvi
uestaspalavras,que
seregozi
j
oumuit
o.Contudo,Eul ev
ei-
aàRegiãoqueest áabaixo
doDécimoTer
cei
roAeon.FuiparaaLuzeseparei
-Medela.

Et odos est
es acont
eci
mentos for
am rel
atados pel
o Pri
meiro
Mistéri
oaosSeusdiscí
pul
os,par
aqueelespassassem porPist
is
Sophia.
127

Esent
ou-
senoMontedasOliv
eir
as,nar
randotodasestascoi
sas
nomei
odosSeusdi
scí
pul
os.El
econti
nuouedisse-l
hes:

Depoisdi
stov olt
ouasucederque,enquant oEuestavanomundo
doshomens, quandomesent einocami nhoqueest ánestar egi
ão,
oMont edasOl ivei
ras,ant
esquemeenv i
assem ami nha« Túnica
queEut i
nhadeposi tadonoMi stér
ioVigésimoQuarto,doI nter
ior
,
porém oprimeirodoext er
ior,queoGr andeIncontí
velnoqualEu
est
avaenv ol
vido,antesqueEusubi sseàsAl tur
aspar arecebera
minhaSegundaVest e(enquant oEuest avasentadonestar egi
ão,
queestánoMont edasOl i
veiras),quesehav i
acumpr i
doot empo
daqui
loqueEut inhaditoaPistisSophia:

Adamaset
odososseusRegent
espôr
-l
he-
ãoi
mpedi
ment
os.

Esucedeuent ão,quandochegouessemoment oeest andoEuno


mundodoshomens,sent adocont
igonestar egiãoqueéoMont e
dasOliveir
as,queAdamasol houparabaixodoDéci moSegundo
Aeonev iuasregiõesdoCaoset ambém adi abó¬l
i
caf or
çaque
neleexisteequenãopossuí aqualquerluz,porqueEuahav i
a
ret
ir
ado.El evi
uqueest avamuit
oobs¬cur oequenãopodi aira
essaregiãoousejaaoDécimoSegundoAeon.

EntãoAdamasv oltouar ecordarPisti


sSophi aeenf u¬receu-se
muit í
ssimo,pensandoquet i
nhasidoel aquehav iaapreendidoa
suaf orçanoCaosepensandoserel aquem t i
nhalevadoasual uz.
Apinhou i r
asobr ei r
aeemanou desimesmo umat enebrosa
emanaçãoeout r
acaót icaedi aból
icapar aper¬seguir
,com el as,
Pist
isSophi a.Efezapar ecerumar egiãotenebrosa,nasuar egião,
parar estri
ngirSophi a.E,acompa¬nhado de v ári
os dos seus
Regent es,per
seguir
am Pi sti
sSophiapar aqueasduast enebrosas
emanaçõesemi ti
dasporAdamaspudessem l ançá-l
anoobscur o
caos que el etinha f ei
toear es¬tr
ingi
ssem nessa r egião,
acossando- aatélhereti
rartodaaLuz.Adamasquer i
areti
raraLuz
aPi sti
sSophi aparaadaràsduasnegr asev iol
entasemanações,
128

demodoqueest asal ev
assem aogr
andeCaosqueestáem baixo,
nasTrevasealançassem nomeiodoseuobscuroecaót
icopoder.
I
stonocasodesercapazdev i
raessaregião,dadoquehav i
a
fi
cado excessi
va¬mente obscur
o,uma vez que Eu lhe havi
a
ret
ir
adoasuaLuz- Poder
.

Esucedeuent ão,quandoelesperseguir
am Pi st
isSophia,queela
tornouagritareentooulouvoresàLuz,poi sEut i
nha-l
hedito:Se
foresrestr
ingi
daeMecant areslouvor
es,Eu v ir
eirapidamente
ajudar-
te.Esucedeuentão,quandoEl af oires¬tr
ingi
daeEume
senteicont
igonestaregi
ãoqueest ánoMont edasOl i
veir
as,que
Elaentooulouvor
esàLuz, di
zendo:

«1— OhLuzdeLuzes!EutiveFéem Ti
.Sal
va-
medet
odosest
es
Regent
esquemeperseguem eaj
uda-
me.

2— Que,nav er
dade,elesnuncamer etir
em aLuz,comof eza
for
çacom rostodeleão.PorqueaTuaLuznãoest ácomi go,nem a
Tuatorr
ent
el uminosaparasalvar
-me.E,mai sainda,Adamasest á
muitocol
éri
cocomi goedi z-
me:Tuapr i
sionasteami nhaf or
çano
Caos.

3— Agor
a,por
tant
o,ohLuzdeLuzes!Seeuf i
zistoeat
or¬nei
pr
isi
onei
ra,
seeucomet
ial
gumai
njusti
çaaessafor
ça.

4—Ouseeuar est
ri
ngi
,comoel
amer est
ri
ngi
u,ent
ãoper
mit
eque
todososRegentesquemeperseguem,mer et
ir
em aLuzeme
deixem v
azi
a.

5— Equeoi ni
migoAdamaspersi
gaami nhaForçaequedel a
tomeposseereti
reaminhaLuz,arr
ojando-adentr
odosseus
negr
ospoder
esqueest
ãonoCaoseaíconserv
eami nhaFor
ça.

6— Agora,por
tant
o,ohLuz!Apoi
aem mim aTuair
ael evant
aa
TuaFor
çasobreosmeusi ni
migosquesel
evant
aram cont
ramim
129

at
éaof
im.

7—Rápi
do,
rápi
docomodi
ssest
e:Euaj
udar
-t
e-ei
.

Esucedeuentãoque,quandooPr i
meiroMistéri
oacaboudedizer
est
as palav
ras aos Seus di
scí
pulos,disse ainda:Quem haja
ent
endidoaspalavr
asquepronunci
eiadiante-
seeexpli
¬queasua
sol
ução.

Santi
agoadiantou-seedisse:MeuSenhor,acer
cadeste«Cânti
co
que Pisti
sSophia entoou,a Tua Luz-
Poderprof
eti
¬zou assi
m,
anter
iorment
e,atravésdeDavidnoSéti
moSalmo:

«1 — Oh meu Senhor
,meu Deus!Em Ticol
oqueias mi
nhas
esper
anças.Li
vra-
medosmeusper
segui
dor
esesal
va-
me.

2—E, nav
erdade,el
enuncateriar
oubadoami nhaAl
macomoum
l
eão,
sem queninguém apudessel
iber
taresal
var.

3— OhSenhor
,meuDeus!Seeuf
izi
sto,secomet
iinj
ust
içapor
mi
nhasmãos

4— Sepagueidamesmafor
maàquelesquemepagaram com o
mal
,ent
ãopermit
equecai
avazi
aant
eosmeusini
¬migos.

5—Epermitequeel
es(
osmeusi
nimi
gos)per
sigam ami
¬nhaAlma,
espezi
nhem nosol
oaminhavi
daearroj
em aopóami nhahonr
a
(Sel
ah).

6— Levant
a-TeohSenhor
!NaTuai
ra,l
evant
a-Tepar
ater
¬mi
nar
com osmeusini
migos.

7—Lev
ant
a-Teconf
ormeoTeumandament
o.

Esucedeuent
ãoque,quandooPr
imei
roMi
stér
ioouv
iuSant
iago
130

pr
onunci
arest
aspal
avr
as,
lhedi
sse:
Bem odi
ssest
eSant
iago,
meu
amado.

EoPr i
meir
oMi stér
iocont i
nuouedi sseaosSeusdi scí
pu¬l
os:E
sucedeuentão,quandoPi sti
sSophi aacaboudedi zeraspal
avras
deste«Cânti
co,queelaol houpar atrásaf i
m deverseAdamase
os seus Regentes ti
nham r egressado ao seu Aeon.E v i
u-os
conti
nuarem apersegui-
la.Então,elav ol
tou-
separaelesedisse-
l
hes:

«1—Porquemeperseguem echamam.Eunãodev
eri
aTeraj
udae
aLuznãodev
eri
ali
vrar
-medev ós?

2—Agor a,
portanto,
omeudefensoréumaLuzFor t
e.Porém,dev
e
padecermuitotempoat équemedi ga:Euvir
eiaj
udar-
te.Enão
atr
air
ásempr eaSuai r
acontr
ati.Porém,est
eéomo¬ment odo
qualEl
emef alou.

3— Agora,por
tanto,sevósnãoregr
essai
senãodeixai
sdeme
per
segui
r,aLuzpreparar
áaSuaForçaeestar
ápr
ont
acom todoo
SeuPoderi
o.

4— EoSeuPoderpr eparou-
seasimesmoepode,dest emodo,
ret
ir
arasluzesqueem vósháesubmer gir-
vosnaobscur
idade.O
SeuPoderprepar
ouist
opar aqueaconteça.Assi
m,El
epodedi spôr
dosvossospoderesearr
ojá-l
osaosolo.

EquandoPi sti
sSophi adisseisto,l
ançouum ol haràRegi ãode
Adamasev iuatenebrosaecaót i
caregiãoqueeletinhaproduzi
do.
Viutambém asduasemanaçõesexcessi vamentev i
olent
asque
Adamashav i
aemanadopar aquepudessem capturarPisti
sSophia
elançá-
laaocaosqueel ehav i
af ei
to,assim comor estri
ngi
-l
ae
acossá-
lanessaregi
ão,atéqueelaslher et
ir
assem todaasuaLuz.

Esucedeuque,quandoPi
sti
sSophi
avi
uest
asduast
enebr
o¬sas
131

emanaçõeseatenebr
osar
egi
ãoqueAdamast
inhapr
odu¬zi
do,
tev
emedoegri
touàLuz:

«1— OhLuz!Adamas,oquepr oduzav


iol
ênci
a,est
áir
a¬cundoe
pr
oduzi
uumat enebr
osaemanação.

2— Etambém emanouout
rocaost
enebr
osoecaót
icoet
em-
no
pr
ont
o.

3— Agora,por
tanto,ohLuz!Dessecaosqueel
eproduzi
upara
l
ançar
-meereti
raraminhaLuz-
Poder,
ret
ir
aTuasuapr
ópri
aluz.

4—Eopl anoqueideal
izou,par
aret
ir
ar-
meaLuz, seráusadopar
a
l
hereti
rarasua.Eai nj
ustiçadequefal
ou,deret
irar
-measLuzes,
exer
ce-
anel eeret
ir
a-l
heTut odaaqueelepossui
.

Estasforam aspalavr
asquePi sti
sSophiapronunciouno seu
Cânti
co.Agoraeporconsegui
nte,
aquelequeest
ivertr
an¬qui
l
oem
Espír
it
o,queseadianteedêasol uçãodaspalav r
asquePi st
is
Sophiadi
ssenest
e« Cânt
ico.

Mar thanov ament eseadi ant


ouedi sse:MeuSenhor ,euest ou
tr
anqui l
aem Espí r
itoeentendoaspalav rasqueexpr es¬sas.Agora,
portanto,autor
iza-meadarasol ução,
aber ta¬ment e.
EoPr i
meiroMi stéri
orespondeuedi sseaMar tha:Aut o¬r
izo-
te,
Mar tha,a explicara solução das pal avras que Pisti
s Sophia
pronunciounoseuCânt i
co.

EMarthar
espondeuedi sse:MeuSenhor,est
assãoaspal
avr
as
queaTuaLuz-
Poderprofeti
zou,ant
eri
orment
e,at
ra¬v
ésdeDav
id,
noSét
imoSal
mo, di
zendo:

«12—Deuséum defensorj
ust
icei
ro,
for
teedor
ido,
quenãoi
nci
ta
aSuai
raem cadadi
a.
132

13—Senãomudai
s,El
eaf
iar
áaSuaespada;
jáest
icouoSeuar
co
etem-
nopr
ont
o.

14—Ej áprepar
ouosSeusinst
rumentosdemor
te.Jáf
ezasSuas
fl
echaspar
aaquelesquev
aiqueimar
.

15—Eisaqui!Ainjust
içaest
eveem moment
ocr
ít
ico,ger
oumale
pr
oduzi
uini
quidade.

16—Cavouum f
ossoet
ornou-
ovaz
io.Cai
rá,
assi
m,nobur
acoque
pr
oduzi
u.

17—Omal
regr
essar
áeasuai
njust
içacai
rásobr
easuacabeça.

QuandoMarthadisseist
o,oPri
meir
oMi
stér
ioqueviuparaal
ém
di
sso,r
espondeu-
lhe:
Bem odi
ssest
eMar
thaBem-Av
en¬tur
ada.

E sucedeu ent ão,quando Jesus acabou de cont araos Seus


di
scípulos todos os acont eci ment os que Pi sti
s Sophi a hav i
a
pas¬sado,quando est eve no Caose o modo como el a hav i
a
entoadolouvor esàLuz, queadev iasal varereti
rá-l
adoCaospar a
alevaraosDozeAeonseai ndaaf ormacomoat i
nhasal vodas
afl
içõescom asquai sosRegent esdoCaosahav i
am r estr
in¬gido,
porque ela quer iairpar a a Luz,que Jesus cont inuou o Seu
di
scur soedi sseaosSeusdi scípul
os:Esucedeu,depoi sdet udo
i
sto,queMeapoder eidePi sti
sSophi aeconduzi -aaoDéci mo
Terceiro Aeon, br i
lhando ext raordi
nari
ament e, sendo
i
ncomensur áv elaLuzqueMer odeav a.EntreinaRegi ãodosVi nt
e
eQuat roI
nvisíveisquebrilhavam i ntensament eeel esent r
aram em
grande confusão.Vi r
am que Sophi a estava comi ¬go.A el a,
conheciam-na,por ém,nãosabi am quem Euer aeconsi deravam-
MeumaemanaçãodaTer r a-
Luz.

Esucedeuque,quandoPi
sti
sSophiav
iuosseusseme¬l
hantes,os
I
nvi
sívei
s,regozi
jou-
se muit
íssi
mo e gl
ori
fi
cou-Me,desejando
133

pr
ocl
amarasmaravi
lhasqueEulhehaviaprodi
galizadoem bai
xo,
nomundodosser
eshumanos,atéatersal
vo.El
af oiaocent
rodos
I
nvi
sív
eise,
nomeiodeles,
ent
oou-Melouvor
esdizendo:

«1— Eudar -
Te-eiGr
aças,ohLuz!Por
queésSal
vador
a,Tués
Li
ber
tador
a,parasempre.

2— Ent
oareiest
eCânti
coàLuzporquemesal
vouemel
i
ber
tou
dasmãosdosRegent
es,meusi
nimi
gos.

3— ETupr ot
egeste-meem t odasasRegiões,sal
vaste-
medas
amarras e das profundezas do Caos e,f
ora dos Aeons,dos
RegentesdaEsfera.

4—EquandoEusaídasAltur
asepercor
riasRegi
õesem quenão
háLuzenãopodi
aregressaraoDécimoTercei
roAeon,aminha
morada.

5—Porquenãohavi
aem mi m Luznem Poder
.OmeuPodert
inha-
sedebi
l
itadocompl
etament
e.

6— EaLuzsalvou-
medet odasasminhasafl
ições.Euent
oei
l
ouv
oresàLuzeEl
aescut
ou-
mequandoestav
ali
mi t
ada.

7— Gui
ou-
mena cr
iação dosAeonspar
alev
ar-
meao Déci
mo
Ter
cei
roAeon,
ami
nhamor ada.

8— Eeudar -
Te-
eiGraças,ohLuz!Por
quemesalvast
eepel
os
Teusgr
andi
osost
rabal
hosentr
earaçadoshomens.

9— Quandomefal
touami nhaForça,Tudest
e-maequandome
fal
touaLuz,
Tui
nundast
e-mecom LuzPuri
fi
cada.

10— Euestav
anastrev
asenasombr adoCaos,pr
isi
o¬nei
radas
ter

vei
scadei
asdoCaosenãot
inhanenhumaLuz.
134

11— Por queeupr ov


oqueiquem comandaaLuzet rans¬gr
edi
.
Encol
eri
zeiquem comandaaLuzporquesaídami
nhaRegião.

12— Quandodesci,per
diami
nhaLuz,f
iqueient
ãosem El
ae
ni
nguém meaj
udava.

13—Enami
nhaaf
li
çãoent
oeil
ouv
oresàLuzquemesal
voudessa
afl
i
ção.

14— Etambém rompeuasamar


raser
eti
rou-
medast
rev
aseda
af
li
çãodoCaos.

15— E dar
-Te-eiGr
aças,ohLuz!Porquemesal
vast
eepel os
mar
avi
l
hosostrabal
hosquelev
ast
eaefeit
onar
açadoshomens.

16— ETuquebr
ast
easgr
adessuper
ior
esdast
rev
aseosdar
dos
doCaos.

17— E per mit


ist
e-me part
ir da regi
ão em que eu hav
ia
tr
ans¬gredi
do e me t i
nham r et
ir
ado a Luz por
que hav
ia
tr
ansgredi
do.

18— Eut
ermi
neicom osmeusMi
stér
iosedesciàspor
tasdo
Caos.

19— Equandofuiconstr
angidaent
oeil
ouv
oresàLuzqueme
sal
voudet
odasasminhasafl
i
ções.

20—Tuenviast
eaTuacorrent
equemedeuf
orçasemesal
voude
todasasmi
nhasaf
li
ções.

21—Eudar-
Te-
eiGr
aças,
ohLuz!Porquemesal
vast
eepel
osTeus
mar
avi
l
hosostr
abal
hosnaraçadoshomens.
135

Éest e,ent
ão,o« Cânt i
coquePi st
isSophi
aentoounomei odos
VinteeQuatroInvi
sívei
s, desejandoqueelessoubessem queEuf ui
ao mundo dos homens e l hes comuniqueios Mi s¬t
éri
os das
Altur
as.
Agora, portanto, aquel e que est i
ver exal
tado nos seus
pen¬samentos,adiante-seedi gaasoluçãodoCânt i
coquePi sti
s
Sophiaentoou.

Esucedeuent ão,quandoJesusacaboudedi zerestaspalav


ras,
que Fili
pe se adiant
ou e di
sse:Jesus,meu Senhor ,os meus
pensamentosest ãoexalt
adoseeuent endiasoluçãodoCânt i
co
quePi st
isSophiaentoou.Oprofet
aDavidprofeti
zouacercadi
sto,
anter
iormente,
noSal moCentési
moSext o,
dizendo:

«
1—Dai
graçasaDeuspor
queEl
eéBom eaSuaGr
açaéEt
erna.

2— Queosliber
adosdoSenhordigam i
stopor
quef
oiEl
equeos
l
iber
toudasmãosdosseusi
nimigos.

3—Eleconduzi
u-osdassuast
err
as,doEst
eedoOest
e,doNor
te
edoMar

4 — Elesvaguear
am pel
o deserto,num Paí
ssem águaenão
encont
rar
am ocaminhopar
aaci dadedasuamorada.

5—Esf
omeadosesedent
os,
assuasAl
masesv
aíam-
se.

6 — Ele sal
vou-os das suas necessi
dades.El
es chamar
am o
SenhoreEleescutou-
osnasuaaf li
ção.

7— Econduzi
u-osporumaSendaRect
a,par
aquepudessem i

regi
ãodassuasmoradas.

8— Quedeem graçasaoSenhorpel
aSuaBondadeepel
osSeus
mar
avi
lhososTr
abalhoscom osf
il
hosdoshomens.
136

9— Por
queEl
edeixousatisf
eit
aumaAl
maf
ami
nta;El
esaci
ou
umaAl
mafami
ntacom coi
sasboas.

10— El
esestavam sentadosnastr
evaseàsombr
adamor
te.
Est
avam acor
rent
adoscom fer
roemi
séri
a.

11—Porqueelest
inham pr
ovocadoai
radeDeuseencol
eri
¬zado
adet
ermi
naçãodoAltí
ssi
mo.

12— Oseucoraçãofoihumilhadonassuasmi
sér
ias,t
or¬nar
am-
sedébei
seni
nguém osajudou.

13—El esclamaram aoSenhornasuaaf


li
çãoeEl
esal
¬vou-
osdas
suasnecessidades.

14—Eleconduzi
u-ospar
afor
adast
rev
asedasombr
adamor
tee
dest
rui
uasuasuj
eição.

15— Quedeem graçasaoSenhorpelaSuaBondadeeosSeus


mar
avi
lhososTr
abalhoscom osf
il
hosdoshomens.

16— Porque El
e dest
roçou aspor
tasde br
onze e r
ompeu os
fer
rol
hosdeferr
o.

17— Eletomou-osparaSi,for
adasendadassuasiniqui
¬dades,
dadoqueeleshavi
am desci
domuit
odevidoàssuasi
niqui
dades.

18— Osseuscoraçõesdet
estav
am todaacl
assedecar
nee
est
avam pr
óxi
modosumbr
aisdamort
e.

19—El esclamaram aoSenhornasuaaf


li
çãoeEl
esal
vou¬-
osdas
suasnecessidades.

20— El
eenv
iouaSuapal
avr
a,cur
ou-
osel
i
ber
tou-
osdassuas
137

mi
sér
ias.

21— Quedeem graçasaoSenhorpelaSuaBondadeeosSeus


mar
avi
lhososTr
abalhoscom osf
il
hosdosho¬mens.

Então,meuSenhor ,est
aéasol uçãodoCânt i
coquePi sti
sSophia
entoou.EscutameuSenhor ,
paraqueeupossadi zê-l
ocl arament
e.
Nav erdade,apalavraqueDav i
dpr oferi
u:«
DaigraçasaoSenhor ,
porqueEleéBom eaSuaGr açaéEt er
naéapal avraquePi st
is
Sophiaexpr i
miu:«Eudar-Te-eigr aças,ohLuz!Por queTuésa
minhasalvadoraeemancipadora, parasempre.

Eapal avr
aqueDav idexpr essou:«Dei
xaiqueosemanci¬padosdo
Senhordigam isto,por queEl eliber
tou-
osdasmãosdosseus
i
nimigoséapal avraquePi sti
sSophi atambém expr
essou:«Eu
entoeieste Cânti
co à Luz,por que me salv
ou das mãos dos
Regentes,meusini
mi gos.Assim comoor estodoSal
mo.

Estaéentão,meuSenhor,asoluçãodo« Cânti
coquePi st
isSophia
entoounomei odosVinteeQuat roI
nvisí
veis,desej
andoqueel es
soubessem dosmaravil
hosost r
abal
hosqueTuf i
zest
eporel ae
desejandoqueel
essaibam queTuentregasteosTeusMi st
éri
osà
raçadoshomens.

TERMI
NAAHI
STÓRI
ADEPI
STI
SSOPHI
A

Então,depoi
sdet udoist
o,denovosucedeuqueMar iaseadiant
ou,
glor
ifi
cou ospésde Jesuse di sse:Meu Senhor
,que não Te
desgosteseeuTei nter
rogo,porquei nt
err
ogamos,em r
elaçãoa
tudoisto,
com exacti
dãoecerteza.

Tudissest
e-nos,anter
iormente:«Oquepr
ocuraencont
raeaoque
chamaabr e-se-
lhe.Porqueaquelequeprocuraencon¬t
rar
áea
todoaquel
equechamaabr ir
-se-l
he-
á.
138

Agora,portanto,meuSenhor ,aquem équebuscar emosoua


quem équechamar emos?Oumel hordi to,quem équeestaráapt o
adar-nosaexpl i
caçãodaspal avr
asr elati
vasaoqueper guntamos?
Oumel horainda,quem conheceapot estadedaspalavrasrelati
vas
aoqueper guntamos?Tudeposi taste« MentedeLuznanossa
mente e concedest e-nos I nteligência e um pensament o
sumament eexal t
ado.Pori sso,nãoexi sti
uninguém nomundodos
homensnem naAl turadosAeonsquepudessedaraexpl icação
daspalavrasrelati
vasàsnossasi nt errogaçõesexceptoTu.Tuque
conheces o Uni verso e nel e est ás consuma¬do. Nós não
i
nterr
ogamoscomoof azem oshomensdomundo,massegundo
aGnosedaAl tura,quenosensi nast e,istoé,in¬t
err
ogamosde
excel
entemodo, t
al comonosensi nast e.

Agor
a,por
tant
o,meuSenhor,nãoTedesgost
escomi goer
evel
a-
metudooqueserel
aci
onecom oqueTepergunt
arei
.

Sucedeuque,quandoJesusouv iuMar i
aMagdal enapr o¬nunciar
estaspalavras,lherespondeu:Perguntaoquedesej essaber,que
Eut or ev
elareicom exactidãoecer t
eza.Amém,Amém t edi go:
regozij
a-t
ecom gr andejúbil
oeal egra-t
ecom gr andesat i
sfação.
Se per guntas t udo com exact idão,ent ão Eu al egr
ar-Me-ei
i
ntensament e por que t
ui nterr
ogas na f orma como se dev e
i
nterrogartudo.Com exact idão.Agora,portant
o,per gunt
aoque
queri
assaber ,queEuor evelarei
com alegri
a.

Sucedeuent ão que,quando Mariaescut ou,do Salv


ador,est as
pal
avras,seregozi
joucom grandejúbil
oesumament ealegr
edi sse
aJesus:MeuSenhoreSal vador
,comosão,ent ão,osVi ntee
Quatr
oI nvi
sívei
s?Dequet i
poou,di zendomelhor,dequecl asse
sãoeles,oudequecl asseéasuaLuz?

EJesusrespondeuedisseaMar ia:Oqueéquehánomundoque
sej
aassim?Oumel hor,queregi
ãohánestemundoqueselhes
possacomparar?Port
anto,dequemodosouEusemel
hant
eaeles?
139

Ouaindamelhor,quem souEupar afal


ararespeitodeles?Por que
nãoexistenadanest emundoquesel hespossacompar ar,nem
for
maal gumaquesel hesassemel
he.Porisso,nadaexi st
enest e
mundoquet enhaomér it
odoCéu.Amém v osdi go:cadaum dos
I
nvisí
vei
sénov ev ezesmai orqueoCéueaEsf erasuper i
oreos
DozeAeonsjuntos,talcomoEujávosdisseanter
iormente.

Enãoexi steLuznest emundoquesobr essai amai squeaLuzdo


Sol.Amém,Amém,v osdi go:osVi nteeQuat r
oI nv i
sívei
sbr il
ham
dezmi lv ezesmai squeaLuzdoSolqueest ánest emundo,como
j
áv osdi sse, temposat rás.Por queaLuzdoSol ,nasuav erdadeira
forma,nãoest ánest emundo,umav ezqueasuaLuzpenet ra
atravésdemui tosv éuser egiões.MasessaLuzdoSolnasua
verdadei raf orma,queest ánaRegi ãodaVi rgem deLuz,br i
lhadez
milv ezesmai squeosVi nteeQuat roInvisí
vei seoGr andeI nv i
sível
Ant epassadoet ambém ogr andeDeusTr ípli
ce-Poder ,t alcomo
vost inhadi to, anterior ment e.
Agor a,por tant o,Mar i
a,nãoháf or
manest emundo,nem Luz,nem
fi
gur aquesej acompar áv elaosVi nteeQuat roI nvi¬síveisequese
possaassemel harael es.Por ém, Euconduzi r¬-
v os-ei
, assim como
aosv ossosi r
mãosecondi scípulos,at odasasRegi õesdaAl tur
ae
l
ev ar-vos-eiaosTr êsEspaçosdoPr i
¬mei r
oMi stério,except uando
asRegi õesdoEspaçodoI nef ávelev ósapr eciareist odasassuas
formas v erdadei ras,sem nenhu¬ma semel hança.E se v os
conduzo à Al tura apr eciareis a Sua Gl ória. Ent ão,f icar
eis
grandement eassombr ados.

EseEuv osconduziràRegiãodosRegentesdoDest ino,ver


eis
entãoagl óri
anaqualseencontram edevi
doàsuapr edominante
glóri
a,vósconsider
arei
sestemundocomoaTr ev
adasTr evase
verei
st odo o mundo dos homens como uma mancha de
escombr os,devi
doàenormedistânci
aaquedel e(
oDest i
no)está
edev idoàgr andeli
nhagem queéconsiderav
elment
emai orque
ele.
140

Esev osconduzi
raosDozeAeons,v er
eisent ãoagl ór
ianaqual
el
esseencont r
am.E,dev i
doàsuagr andegl ór
ia,aregiãodos
ArcontesdoDest i
noser áporvósconsideradacomoaTr evadas
Trevaseteráparav ósacondiçãodeumamanchadeescombr os,
devidoàenor medistânci
aaquedeleest áepel agrandecondi
ção
que é consider
avelmente maiorque eles,talcomo v os di
sse
anteri
orment
e.

Ese, al
ém di
sso,vosconduzi
raoAeonTr eze,
verei
sentãoaglóri
a
em queelesseencont r
am econsiderar
eisosDozeAeonscomo
TrevasdasTrevaseverei
sar egi
ãodosDozeAeonssemel hantea
umamanchadeescombr osdevi
doàenor medis¬tânci
aquedele
está(AeonTreze)eagr andecondiçãoqueéconsi der
avel
mente
maiorqueaanteri
or.

Esev osconduziràRegi
ãodosqueest
ãono«Meio,v
ereisentãoa
gl
órianaqualelesseencont
ram eosTr
ezeAeonsserão,porvós,
consider
adosasTrevasdasTrev
as.

Enov amentev er
eisosDozeAeons,oDest inoComplet
o,aOrdem
Compl eta,t
odasasEsf erasetodasasout rasnasquaisel
esse
encontram equet erãoparavósacondi çãodeumamanchade
escombr os,devi
doàenormedistânci
aqueasuar egí
ãoestádel
ae
devidoàgr andecondiçãoqueéconsi der
a¬vel
mentemaiorquea
anteri
or.’

Esev osconduziràRegiãodosdaDi rei


taver
eisent
ãoagl ór
iana
qualseencont r
am e,aRegi ão dosdo Mei o,consi
derá¬-
la-
eis
comoanoi tequeestánomundodoshomens.Eseol har
despar a
osdoMei o,est
ar egi
ãoterápar
av ósacondiçãodeumamancha
deescombros,devidoàgrandedi
stânciaaqueestádaRegiãodos
daDir
eit
a.

Esev osconduzi
ràTerr
adeLuzqueest ánoTesour
odaLuz,
v
erei
saglóri
anaqualel
esseencont
ram.Ent
ão,
aosdaRegi
ãoda
141

Dir
eita,consi
der
á-l
os-ei
scomoaLuzdoMei o-Dianomundodos
homens,quandooSolai ndanãosepôseseol har
desparaa
Região dosda Direi
ta estat er
á par
avósa condição deuma
manchadeescombr os,devidoàgrandedi
s¬tânci
aaqueestádo
TesourodaLuz.

Esev osconduzi
ràRegiãodosquer eceber
am asHer ançaseos
Mistéri
osdaLuzv er
eisaglóri
adaLuznaqualseencon¬t r
am e,a
Terr
adaLuz,consi derá-
la-
eiscomoaLuzdoSolqueest áno
mundo doshomens.E seol har
desparaaTer r
adaLuz,i rei
s
considerá-
lacomoumamanchadeescombr os,devi
doàenor me
di
stânciaaqueseencont radestaRegiãoedev idoàgr andeza
destaqueéconsider
avelmentemaiorqueaanteri
or

Sucedeuentãoque,quandoJesusacaboudedi zerestaspal
avr
as
aosSeusdi scí
pul
os,Mar i
aMagdal enaseadiantouedisse:Meu
Senhor,nãoTedesgost escomigoseTei nt
errogo,poi
snósTe
i
nterr
ogamoscom exactidãor
elat
ivamenteatudo.

E Jesusr espondeudi zendo aMar i


a:Per guntao quedese¬j es
saberqueEu o r evelar eiabertament eesem anal ogi
as.Tudo,
rel
acionado com o que per guntes,di r
-te-eicom exactidão e
cer¬teza.Eu aper fei
çoar -
te-eiem t odo o Poderecom t oda a
Pleni
¬t ude desde o I nteriordosI nter
ioresat é ao Ext
eri
ordos
Exte¬riores,desdeo I nefáv elatéàsTr ev asdasTr evas;assi
m
seráschamada« aPl enitudeAper f
eiçoadaem t odaaGnose.Agor a,
porconsegui nte,Maria, perguntaoquemai squeirassaber,queEu
terevelareicom grandej úbi l
oer egozij
o.

Sucedeuent ão,quandoMariaescut
ouestaspalavr
asdoSal vador,
queser egozij
ousumament ecom grandeal egr
iaedi sse:Meu
Senhor,serãooshomensdomundoquer eceber
am osMi stéri
os
da Luz,super i
oresàsemanaçõesdo Tesour o,no Teu Reino?
PorqueTudi sseste.«Sevosconduzi
ràRegi ãoda¬quelesque
receber
am osMi stér
iosdaLuz,ser
áar egiãodasemanaçõesda
142

Terra da Luz consi


derada por vós como uma mancha de
escombr osdev
idoàenormedistânci
aaqueest ádaquelar egi
ãoe
pelagrandeLuzem queelaseencontra,querdi
zer,aTerradaLuz
éo Tesour o,aRegião dasEmanações.Por t
anto meu Senhor,
serãooshomensquer eceber
am osMi s¬téri
os,super
ior
esàTer r
a
daLuzesuper i
oresàsEmanaçõesnoRei nodaLuz?

E Jesus r espondeu e disse a Mar i


a:Na v erdade,subt i
lmente
perguntasem r el
açãoat udo,com exactidãoecer teza.Porém,
escuta atentament e Maria,por que posso falar -
te acer
ca da
Con¬sumaçãodoAeonedaAscensãodoUni v
er so.Todavia,i
sto
nãoser eali
zará.Contudo,disse-vos:«Sev osconduzi ràRegi ão
das Her anças d’Aquel
es que r eceber
am o Mi stéri
o da Luz,o
TesourodaLuz ,aRegiãodasEmanaçõesser áent ão,porv ós,
consideradacomoumamanchadeescombr osúni caecomoal uz
doSol em plenodi a.

Por t
anto, Eu di sse: «Ist
o r eal
izar
-se-á no moment o da
consumaçãoeascensãodoUni verso.
OsDozeSal vadoresdoTesour oeasDozeOr densdecadaum
d’
Eles,quesãoasEmanaçõesdasSet eVozesedasCi ncoÁrvor
es,
estarão comigo na Região das Heranças da Luz,sendo Reis
comigonoMeuRei no,sendocadaum d’ El
esReisobr easSuas
emanaçõese, al
ém disso,
sendocadaum del esReisegundoasua
glóri
a,grandezaepequenez.

EoSal vadordasEmanaçõesdaPr imeir


aVozest aránaRegiãodas
Almasdaquel esquer eceber
am o« pri
mei r
omi st
é¬ri
odoPr imei
ro
Mi stéri
o,noMeuRei no.EoSal v
adordasEmanaçõesdaSegunda
Voz est ará na Região das Almas daquel es que receberam o
«segundomi sté¬r
iodoPr i
meiroMistér
io.
Dei gualmodo,est arát ambém o Sal v
adordasEmanaçõesda
Ter cei
raVoznaRegi ão dasAl masdaquel esquer eceberam o
«terceir
omi stéri
odoPr i
meiroMistéri
onasHer ançasdaLuz.
143

EoSal v
adordasEmanaçõesdaQuart
aVozdoTesour odaLuz
est
aránaRegiãodasAlmasdaquel
esquer eceber
am o«
quar
to
mist
éri
odoPri
meir
oMistér
ionasHer
ançasdaLuz.

EoQui nt
oSalvadordaQuintaVozdoTesourodaLuzestar
ána
Regi
ãodasAl masdaquel
esquer eceber
am o«
qui
ntomist
éri
odo
Pri
meir
oMi st
éri
onasHerançasdaLuz.

EoSextoSalv
adordasEmanaçõesdaSext
aVozdoTesou¬roda
Luzest
aránaRegi
ãodasAlmasdaquel
esquer
eceber
am o«sext
o
mist
éri
odoPri
meir
oMi st
éri
o.

EoSét i
moSalvadordasEmanaçõesdaSéti
maVozdoTesour oda
Luz est
ará na Regi
ão das Al
mas daqueles que r
eceber
am o
«sét
imomistér
iodoPrimei
roMistér
ionoTesourodaLuz.

EoOi tavoSalv
adorqueéoSal v
adordasEmanaçõesdaPrimei
ra
Árv
oredoTesour odaLuzest
aránaRegiãodasAlmasdaqueles
que receber
am o « oi
tav
o mist
éri
o do Pr
imei
ro Mis¬t
éri
o nas
HerançasdaLuz .

EoNonoSal vadorqueéoSalvadordasEmanaçõesdaSe¬gunda
Árv
oredoTesour odaLuzestaránaRegiãodasAlmasdaqueles
que receber
am o « nono mi
stér
io do Pr
imei
ro Mist
é¬r
io nas
HerançasdaLuz.

EoDéci moSalvadorqueéoDécimoSalvadordasEma¬naçõesda
Tercei
raÁrvor
edoTesour odaLuzestaránaRegiãodasAl mas
daquel
esquer eceberam o«déci
momistéri
odoPr i
mei
roMi st
éri
o
nasHerançasdaLuz .

Deigualfor
ma,t ambém o Déci
mo Pri
mei r
o Sal
vador
,queéo
Sal
vadordaQuartaÁr v
oredoTesour
odaLuz,est aránaRegi
ão
dasAlmasdaquelesquereceber
am o« déci
moprimeir
omist
éri
o
doPri
meiroMist
érionasHer
ançasdaLuz.
144

EoDéci moSegundoSalvador,queéoSalvadordasEma¬nações
daQuintaÁrvoredoTesourodaLuz,est
aránaRegiãodasAlmas
daquel
esquer eceber
am o«déci
mosegundomi st
é¬r
iodoPri
meiro
Mistér
ionasHerançasdaLuz.

EosSeteAmens,asCi ncoÁr vor


eseosTr êsAmensest a¬rãoà
MinhaDir
eit
a,sendoRei sdasHer ançasdaLuz.EoSal ¬v
ador
Gémeo que é o Fil
ho do Fi
lho e os Nov
e Guardiões estar
ão
t
ambém àMi nhaEsquer
da,sendoReisnasHerançasdaLuz.

Ecadaum dosSalv
ador esgov
ernar
ásobr
easOr densdassuas
emanaçõesnasHerançasdaLuz,comot ambém ofizer
am no
Tesour
odaLuz.

EosNov eGuardiõesdoTesour odaLuzser ãosuperi


oresaos
Salv
adores nas Heranças da Luz
.E o SalvadorGémeo será
superi
oraosNov eGuar di
õesnoRei no.EosTr êsAmensserão
superi
oresaoSalvadorGémeonoRei no.EasCincoÁr
vor
esserão
superi
oresaosTrêsAmensnasHer ançasdaLuz.

E« Jeú eo « Guardi
ão do Véu da Gr andeLuz,assi m como o
«ReceptordeLuz,os« doisMagnosGui aseo« GrandeSabaoth,o
Digno,ser ão Rei
s no Pr imei
ro Salvadorda Pr i
¬meira Voz do
Tesouro da Luz.O Sal vadorestará na Região d’Aquel
es que
receberam o« pri
meiromi stér
iodoPr i
meiroMistéri
o.Porque,na
verdade,« Jeú é o Guardião da Região d’
Aqueles da Dir
eit
ae
«Melchizedek,oMagnoRecept ordaLuzeos« doisMagnosGui as
emanar am daLuzPur ifi
cada,Int
eir
ament ePura,dapr i
meir
aat éà
«QuintaÁrv or
e.

«Jéué,nav erdade,o« VeedordaLuz,queemanou,em pri


meiro
l
ugar,daLuzPur ada« Pri
mei r
aÁrvor
e.Poroutr
olado,oGuardi
ão
doVéud’ AquelesdaDi rei
taemanouda« SegundaÁrvor
e.OsDois
Guias,porseul ado,emanar am daPuraeInt
eir
amentePuri
fi
cada
145

Luz da « Ter
ceira e «Quar
ta Árvor
es do Tesouro da Luz.
«Melchi
zedek,além di
sso,ema¬nouda«QuintaÁrvor
e.Porfi
m,
«Sabaot
h,oDi gno,aquem chamei«MeuPai,emanoude«Jeú,o
VeedordaLuz.

Estes seis,poi
s,pormandat o do Pr i
meiro Mist
ério que é o
supremo « Auxi
li
arf icaram na Regi ão dos da Di rei
ta,paraa
«economiadacol heit
adaLuzSupr emadosAeonsdosRegen¬t es
dosMundosedet odasasRaçasquenel eshá.Edecadaum del es
vosdireiodestinoqueEl eestabeleceunaexpansãodoUni v
erso.
Porque,além daimpor tânciadodest i
noest abe¬l
ecido,el
esserão
Reis Companhei r
os no Pr imeiro Salvadorda Pr i
meira Voz do
TesourodaLuz ,queest ar
ánaRegi ãodasAl masdaquel esque
receberam o«pr
imei r
omi st
éri
odoPr i
¬meiroMi st
éri
o.

E a Virgem de Luze o Admi rávelGuia do Mei o,a quem os


RegentesdosAeonsnor malmentechamam « GrandeJeúdepois
doMagnoRegent equeestánasuaRegião, Ele,aVi
r¬gem deLuze
osDozeMi ni
stros,dequem vóshaveisrecebidoav ossaf
ormaeo
vossopoder,todoselesser ãoReiscom oPr i
meiroSal
vadorda
Pri
meiraVoznaRegi ão dasAl masquer eceber
ão o «pri
meir
o
mistér
iodoPrimeiroMist
érionasHerançasdaLuz.

EosQui nzeAuxil
iaresdasSet eVirgensdaLuzqueest
ãonoMei o,
estender-se-
ão,el
espr ópr
ios,nasRegiõesdosDozeSalvador
ese
osr estantesAnjosdo Mei o,cada um confor
me a sua gl
óri
a,
governarãocomi gonasHer ançasdaLuzeEugov er
nareisobr
e
todoselesnasHer ançasdaLuz.

Tudoistoquev ost enhodi


tonãoser áreal
izadoagora,masna
ConsumaçãodoAeon,querdi zer
,naAscensãodoUni v
ersoqueé
a sua di
ssolução e na tot
alascensão do número das Al
mas
Perf
eit
as,nasHer ançasdaLuz.

Ant
esdaConsumação,
porconsegui
nte,
ist
oquev
osdi
ssenãose
146

reali
zar
á,porquecadaum estaránasuapr
ópr
iar
egi
ão,naqueEle
estabel
eceudesdeoPr i
ncípi
oat équeonúmerodaColhei
tadas
AlmasPer f
eit
asestej
acompleto.

AsSet eVozes,asCi nco Árvores,osTr êsAmens,o Sal vador


Gémeo,osNov eGuar diões,osDozeSal vadores,osdaRegiãoda
Dir
eit
aeosdar egi
ãodoMei o,
cadaum, permaneceránaRegiãona
qualfoiestabel
eci
do,at équeoNúmer odasAl masPer f
eit
asdas
HerançasdaLuzsej am,t odasjuntas,erguidas.Et ambém todos
osRegent esqueset enham ar r
ependido,per manecerãonaregião
naqualf oram est
abelecidos,atéqueNúmer odasAl masdaLuz
sej
am, conjunt
amente, ergui
das.

Todas as Al
mas vi
rão,no momento em que Elereceber
á os
Mist
éri
oset odososAr cont
esquesearrepender
am passar
ãoe
vi
rãoàregi
ãodoMeio.

EosdoMei obapti
zá- l
os-ãoel hesdar
ãoaUnçãoEspi ri
¬tualeos
sel
arãocom osSelosdosseusMi st
éri
os.
Eelespassarãoatr
av ésdet odososdar egiãodoMeioedar egi
ão
daDi r
eit
aedoi nt
eriordar egiãodosNov eGuardi
õesedoi nter
ior
dar egi
ãodoSal vadorGémeoedoi nt
eri
ordar egi
ãodosTr ês
AmensedosDoz eSal vadoresedoi nter
iordasCincoÁrvorese
dasSeteVozes.

Cadaum l hesdar áoSelodoseuMi stér


ioepassarãoaoi nteriorde
todosel eseirãoàr egiãodasHer ançasdaLuzecadaum f i
car ána
regiãonaqualr ecebeuosMi stéri
osnasHer ançasdaLuz.Numa
palav ra,todasasAl masdosHomensquer eceberãoosMi stéri
os
daLuzpr ecederãoosAr contesquesear repende¬ram eest es
preceder ão aqueles da região do Mei o e aqueles da r egi
ão
compl etadoTesour odaLuz.Numapal avr
a,elesprecederãot odos
aquel esdaRegi ãodoTesour oepr ecederãotodosaquel esdas
Regi õesdoPr imeiroMandament oepassa¬rãoaoi nt
eriordet odos
aquel eseent r
arãonaHer ançadaLuzat éàRegiãodoseuMi stér
io.
147

Ecadaum per
manecer
ánaRegi
ãonaqual
recebeuosMi
stér
ios.

Eosdar egi
ãodoMeioeosdaDirei
taeosdaRegi
ãoCompl etado
Tesour
o,cadaum per
manecer
ánaregi
ãodaordem par
aaqualf oi
desi
gnadodesdeoPri
ncí
pioat
équeouniv
ersosej
aelevado.

Ecadaum del escompl et


aráasuaeconomi a,naqualfoicolocado,
rel
ati
v amenteàCol hei
tadasAl masquer eceberam osMi stéri
os,
em relaçãocom est aeconomi aparaquepossam sel artodasas
Almasquer eceberãoosMi stéri
osequepassa¬r ãoatravésdoseu
i
nteri
orpar aaHer ançadaLuz.Por tant
oMar i
a,est
aéapal avr
a
rel
acionada com as tuas interr
ogações cheias de exact
idão e
cert
eza.Oquet enhaouv i
dospar aouvir
,queouça.

Sucedeu ent
ão,quando Jesus acabou de pronunci
ar est
as
pal
avras,
queMari
aMagdalenaseadiant
ouedisse:

MeuSenhor ,omeuMor adordeLuzt em ouv i


dosecom¬pr eende
cadapalav
raquepr onunci
aste.Porconsegui nt
e,meuSenhor ,com
respei
toàpal avr
asobr eaqualdi sseste:« TodasasAl masdas
raçasdoshomensquer eceber
ão osMi stéri
osda Luz,irão à
HerançadaLuzant esdetodososRegent esquesear r
ependam e
antesdosdet odaaRegiãodaDi r
eit
aeant esdosdet odaaRegi ão
doTesourodaLuz .
Porestemot i
vo,meuSenhor ,
Tunosdi sseste,anter
ior
mente:

«Ospr i
meirosserãoosúlt
imoseosúl timosser ãoospri
mei¬ros,
querdi zer
,os últi
mos são t
odas as r aças dos homens que
entr
arãonoRei nodaLuzmai srapidament edoquet odososda
RegiãodasAltur
as,quesãoos«pri
mei r
os.

Port
anto,meuSenhor
,Tunosdissest
e:«Oquet enhaouvi
dospar a
ouvi
r,queouça.Éov ossodesejodesabersecom¬pr eendemos
cadapalavr
adoquedi ssest
e.Ist
o,porconseguint
e,éapal av
ra,
meuSenhor.
148

Esucedeu,quandoMar i
afi
nal
izouestaspalavr
as,queoSalvador
seassombr ougrandement
epelasdef i
niçõesdaspala¬v
rasque
el
a prof
eri
u porque se havi
a convert
ido complet
amen¬te em
Espí
ri
toPuro.

Jesusr
espondeu-
lhe,
nov
ament
e,di
zendo:

Bem o di
ssest
e,Pur
a eEspi
ri
tualMar
ia,est
a éa sol
ução da
pal
avr
a.

Sucedeu ent
ão,depoi
s de todas est
as palav
ras,que Jesus
conti
nuounoSeudi
scur
sodizendoaosSeusdiscí
pulos:

Escutaicom at
ençãoquedevofal
arconv
oscodaGlóri
adosdas
Alt
urasecomoel essão,
com af
ormacomovosfal
ei,
est
edia.

Agora,port
anto,sevosconduzoàRegi ãodoÚl t
imoAu¬xil
iarque
rodei
aoTesour odaLuzesev osconduzoàRegi ãodesseÚl t
imo
Auxil
iarver
eisaglór
ianaqualEleseencontra.Então,aRegiãoda
HerançadaLuzser áconsi
deradaporv ósdosingulart
amanhode
umaci dadedomundo,dev i
doàgr an¬dezaem queest áoÚl t
imo
Auxil
iareàGrandeLuznaqual seencontr
a.

Edepoi sdissofal
ar-vos-eit
ambém dagl óriadoAuxil
iarqueest á
acimadoPequenoAuxi l
i
ar.Porém,nãomeser ápossí
velfalar-vos
dasr egiõesdaquelesqueest ãoacimadet odososAuxi li
ares,
porquenãoexi st
eni nguém nestemundoquepossadescr ev ê-l
os,
umav ezquenãohánadaquel hessej
ai gualoucompar ávelem
GrandezaeLuz.Enãosónest emundo.Também nãot êm qual quer
semelhançacom osdasAl t
urasdeJust içadasuar egi
ãopar a
ci
ma.

Porestemot i
vo,nãoexi st
ef or
manest emundoqueospossa
descr
everdevi
doàgr andeglóri
ad’
AquelesdaAlt
uraepel
asua
desmesuradaGrandeza.Assim,nãoexistef
orma,nest
emundo,
149

capazdeosdescr
ever
.

Sucedeu então,quando Jesus acabou de di zeristo aos Seus


discí
pulos,queMar iaMagdal enaseadi antoueLhedi sse:Meu
Senhor ,não Te desgostes comi go se Te interr
ogo e causo
pro¬bl
emas r epeti
damente.Assi m,poi s,meu Senhornão Te
abor¬reças comigo se Te i
nt errogo com exact i
dão e cer t
eza,
porque os meus irmãos proclamar ão isto entr
e as raças dos
homenspar aquepossam ouv i-l
o,sear rependam esejam sal vos
dosv i
olentosjuí
zosdosmal ignosRegent esparai r
em àAl tura,a
fi
m deher daroReinodaLuz.Por que,meuSenhor ,nósnãosomos
compassi vossóconoscopr ópr ios,mast ambém com t odasas
raças dos homens,par a que el es se li
bert
em dos v i
olentos
regentes das tr
evas e sej
am sal vos das mãos dos v i
olentos
recept
or esdasTrevasmaisprof undas.

Eaconteceuque,quandoJesusouvi
uMariadi
zerest
aspal
avr
as,
l
herespondeucom grandeCompai
xãodi
zendo-
lhe:

Per
guntaoquedesej esqueEuv o-
lor
evel
areicom exact
idãoe
cer
tezaesem qual
queranal
ogi
a.

Sucedeuent ãoque,quandoMar i
aouviuoSal v
adordizerest
as
pal
avras,ser egozi
joucom grandejúbi
l
oe,com enormeal egr
ia,
di
sseaJesus:MeuSenhor !QualéagrandezadoSegundoAuxil
iar
em relaçãoaoPr i
meir
o?A quedi st
ânciaestáum doout r
oou,
di
zendomel hor,quant
asvezesbril
haum maisqueooutr
o?

Jesusr
espondeuaMar
ia,
nomei
odosSeusdi
scí
pul
os:

Amém,Amém v osdigo:o Segundo Auxili


arestá af
astado do
Pri
meiro,adesmesur adadi stânci
a,deacordocom aal turade
ci
maeapr ofundi
dadedebai xoeocompr i
ment
oeal argura,
porqueeleest
áexcessi vament edi
stant
edoPr i
mei
ro,agr andee
desmesuradadist
ânci
a, graçasaosAnjoseatodososArcan¬j ose
150

gr
açasaosDeuseseat odososI nvi
síveis.Eéconsi de¬ravelment
e
maiorqueoPr i
mei r
o,num incalculávelgrau,gra¬çasaosAnj ose
Ar
canjosegraçasaosDeuseseat odososI nvi
síveis.Ebri
lhamais
do queo Primeir
o,numadi mensão t otalmentei ncal
culável
,de
modoquenãohámedi daparaaLuznaqualseencont ra,nem
medidapar
aEl egraçasaosAnj oseAr canjosegr açasaosDeuses
eatodososInvisí
veis,
talcomov osdisseem ant eriorocasião.

Também,da mesma f orma,o Terceir


o,o Quarto e o Qui
nto
Auxil
iar
essão, cadaum, mai
orqueoout r
oebr i
l
ham maisdoqueo
anter
ioreestãoaf astadosunsdosoutrosagrandeedesmesurada
dist
ânciagraçasaosAnj oseAr canj
osegr açasaosDeusesea
todos os I
nv i
síveis,talcomo v os di
sse em ocasi
ão anter
ior
.
Também vosf alareidaRegiãodecadaum delesnasuaexpansão.

Sucedeuentão,quandoJesusconcl ui
uest
aspalav
ras,queMari
a
Magdalenaseadi antoudenovoedisseaJesus:MeuSenhor!Em
queregiãoestarãoosquer eceber
am oMistér
iodaLuzdoMei o,
doUlti
moAuxi l
iar?.

EJesus,r odeadopel osdiscí


pul os,respondeudi zendoaMar ia:
Aquel esquer eceberam oMi stériodaLuz,emanar am docor pode
matér iadosRegent esecadaum est aránasuaor dem deacor do
com oMi st
érioquer ecebeu.Aquel esquer e¬ceberam osMi stéri
os
maisel evadosper manecerãonumaor ¬dem mai selevada;Aqueles
quer eceberam Mi st
ériosMenor esper manecer ãonasor densmai s
bai
xas,at éàr egi
ãodaqualcadaum r ecebeuosMi stéri
oseal i
permanecer ão,nasuaor dem, naHer ançadaLuz.
Port almot iv
ov osdi sseanteriormente:« Ondeov ossocor a¬ção
est
iver ,estaráov osso Tesour o,querdi zer,deacor do com a
Regiãoem quer ecebeuosseusMi st
ériosestarácadaum.

Acont
eceu que,quando Jesus acabou de pr
onunci
ar est
as
pal
avr
as,Joãoseadi
antoueLhedi
sse:
151

MeuSenhoreSal vador,dá-meoTeuconsentimentopar afal


are
nãoTedesgost esseTei nt
err
ogoem rel
açãoat udoisto,com
exacti
dão e cert
eza,por que Tu,meu Senhor,me pr ometest
e
revel
ar-
nost udosobreoqueTei nt
err
oguemos.Por tanto,meu
Senhor,nadanosocultessobreoqueTeint
er¬rogamos.

EJesusr
espondeuaJoãocom gr
andecompai
xão,
dizendo-
lhe:

At itambém Bem- Aventur


ado e Amado João,Eu or
deno que
expr
esses a quest ão que te compr aza que Eu rev
elarei
fr
ontal
mente,sem nenhumaanalogi
aedir
-te-
eit
udoacer
cadoque
Meper gunt
ares,
com exacti
dãoecert
eza.

EJoãor espondeu,dizendoaJesus:MeuSenhor,per
ma¬necer
á,
ent
ão,cadaum nar egiãoatéondehajar
ecebi
doosMi st
éri
ose
nãoter
ápoderpar ai
ràsOr densqueest
ãoaci
madele?

E Jesus respondeu di zendo a João:Real mentetudo o que


pergunt
ast em precisãoecer teza.Por
ém,escut acom at
enção
João,quepossof alarcontigo.Oquehaj arecebi
doMistér
iosda
Luz,per
manecer ánaRegi ãoem queost enharecebi
doenãot er
áo
poderdeiràAltura,àsOr densqueestãoacimadele.

Assim,poi s,oquer ecebeuMi stér


iosnoPrimeir
oMan¬dament o
tem opoderdei ràsOr densqueest ãoabaixodele,querdi zer,a
todasasOr densdoTer ceiroEspaço.Cont
udo,nãot em opoderde
i
ràAl t
ura,àsOr densqueest ãoacimadele.Eoquer ecebaos
Mistéri
osdoPr i
mei r
oMi stéri
o—queéoVi gési
moQuar t
oMi st éri
o
def oraeacabeçadoPr imeiroEspaçoqueest áf or
a— t em o
poderdei rat odasasor densquenãoest ãocom eleexcept uando
odei ràsRegi õesqueest ãoacimadeleouquepassam porel as.

Eaquelesquer eceber
am osMi st
éri
osnasOrdensdosVi nt
ee
Quat
ro Mist
éri
os irão,cada um,à Regi
ão na qualr
eceber
am
Mist
éri
oseterãopoderdepassarportodasasOrdenseEspaços
152

quenãoestãocom el
e.Cont
udo,
nãoterãoopoderdeiràsOrdens
maisel
evadasqueestãoaci
madeleouquepassam porel
as.

E aquele que recebeu os Mist


éri
os nas Or dens do Pr
imeir
o
Mistér
ioqueestánoTer cei
roEspaçot em opoderdeiratodasas
Ordensmai sbaixas,queestãoabai xodeleepassarporel as.
Porém,nãot em opoderdeiràsRegiõesqueest ãoacimadeleou
depassarporelas.

E aquel e que recebeu os Mi st


éri
os do « Primeiro Três Vezes
Espiri
tual—quegov ernasobr etodososVi nteeQuat r
oMi s¬téri
os,
osquai sgovernam sobreoEspaçodoPr i
mei roMi s¬tér
io,aRegião
daEx tensãodoUni ver
sodequem v osfalarei—esse,por t
anto,que
recebeuoMi stériodoTr êsVezesEspi r
i¬tual,tem opoderdei r
abaixo,ist
oé,at odasasOr densqueest ãoabai xodele.Cont udo,
nãot em opoderdei ràsAlturasdasQrdensqueest ãoacimadel e,
querdizer,atodasasOr densdoEspaçoI nefável.

EaquelequerecebeuoMi stéri
odo«SegundoTrêsVezesEspiri
tual
,
tem opoderdei ràsOr densdoPr i
meiroTrêsVezesEspiri
tuale
passarportodasel aseport odasasOr densquenelasest ão.
Porém,não tem o poderde i ràs Ordens mais el
evadas do
«Tercei
roTr
êsVez esEspir
itual
.

EaquelequerecebeuoMi st
éri
odo« Terceir
oTr êsVezesEspir
itual
quegov er
nasobr eos«TrêsVezesEspi ri
tuai
seos« TrêsEspaços
doPr i
meiroMistéri
oconjuntamente,tem opoderdei ràsOr dens
queestãoabai
xodel e.Contudo,nãotem opoderdei ràAltur
adas
Ordensqueest ão acima,querdi zer,àsOr densdo Espaço do
I
nefável.

Eaquelequer ecebeuoMi st
éri
o« MaiordoPri
meir
oMi s¬tér
iodo
Inef
ável
,querdi zer,osDozeMi stér
iosdoPri
meiroMist
ério,todos
j
untos,quegov ernam sobretodososEspaçosdoPrimei
roMi stér
io,
essequer ecebeuoMi stér
io,t
em opoderdepassarport odasas
153

Ordens dos Espaços dos Três Vezes Espi


ri
tuais e dos Três
EspaçosdoPr imei
roMi st
éri
oet odasassuasOr dens.Tem ainda,
opoderdepassarport odasasOr densdasHerançasdaLuz,de
passá-l
asdef oraparadentroededent ropar
af ora,assim como
de cima para baixo e de baixo par
a cima,da Al tur
a atéà
profundi
dade e da profundi
dade à Altur
a,do compr i
mentoà
l
arguraedal arguraaocompr imen¬to.Numapal avra,eletem o
poderdeper manecernaRegi ãoquel heagrade,naHer ançado
ReinodaLuz.

EAmém vosdigo:esseHomem,aodissol
ver
-seoMundo,ser
áRei
sobr
etodasasOr densdaHerançadaLuzeoquer ecebeesse
Mist
éri
odoInef
áveloqual«
EuSou.

EsseMi stériosabeporqueéqueasTr evassel ev ant


ar am eaLuz
apareceu.
EesseMi stéri
oconhecepor queéqueasTr ev asdasTr evasse
l
evantaram eaLuzdasLuzessur gi
u.
EesseMi stéri
osabepor queéqueoCaossur giueoTesour oda
Luzsobr eveio.
EesseMi stéri
osabepor queéqueosj uízosapar eceram eaTerra
daLuzeaRegi ãodasHer ançasdaLuzsurgi¬r
am.
E esse Mi stéri
o sabe porque é que osímpi ossur gir
am e os
mansossepuser am depé.

E esse Mi stério conhece porque é que os castigos e j uízos


surgi
ram et odasasEmanaçõesdaLuzr essusci
taram.
EesseMi stériosabepor queéqueoFogodoCast i
gosur giue
porqueéqueosSel osdaLuz, paraqueof ogonãoospr e¬judique,
aparecer
am.
EesseMi stér i
osabepor queéqueai raapareceueaPazsur giu.
EesseMi stér i
osabepor queéqueacal úniasurgiueosCânt icos
daLuzapar ecer am.
EesseMi stér i
osabepor queéqueasPr ecesdaLuzapa¬r ecer am.
E esseMi st éri
o sabepor queéqueaper ver
sidadesur giueo
154

enganoapar eceu.
EesseMi st ér i
osabepor queéqueamal diçãosur giueaBenção
apar eceu.
EesseMi st ér i
osabepor queéqueocr imesur giueav i
vifi
cação
dasAl masapar eceu.
EesseMi st ériosabepor queéqueoadul térioeaf ornica¬ção
surgiram eaCast i
dadeapar eceu.
E esseMi st ério sabepor queéqueo t rato sexualsur giu ea
Cont inênci aapar eceu.
EesseMi st ér i
osabepor queéqueai nsolênci aeaost en¬tação
surgiram epor queéqueaHumi ldadeeaMansi dãosel evantaram.
EesseMi st ér i
osabepor queéqueopr antof oior i
ginadoeor iso
foisusci tado.
EesseMi st ér iosabepor queéqueacal úniasel ev ant
ouepor queo
bom escl areci mentoapar eceu.
E esse Mi st éri
o sabe por que é que a apr eciação sur giueo
despr ezosobr evei
o.
E esseMi st ério sabepor queéqueamur mur ação sur giuea
Inocênci aeaHumi ldadesobr evier
am.
EesseMi st ér i
osabepor queéqueopecadoapar eceueaPur eza
sobr eveio.
EesseMi stér iosabepor queéqueaFor çasur giuedebi ¬li
dadese
apr esentou.
EesseMi stér iosabepor queéqueomov iment odocor posur giue
asuaut il
idadesobr ev ei
o.
EesseMi st ériosabepor queéqueapobr ezaf oioriginadaea
riquezaf oi susci t
ada.
EesseMi st ér iosabepor queéqueaLi berdadedoMundoapar eceu
eaescr av idãosobr ev ei
o.
E esse Mi st éri
o sabe por que é que a mor te sur gi
ueav ida
sobr eveio.

Sucedeuentão que,quando Jesusconcl


uiuest
aspalav
ras,os
Seusdiscí
pulos,aoouvi-
lO,seregozi
j
aram com gr
andejúbi
l
oe
al
egri
a.
155

EJesuscont
inuoucom aSuapr
áti
cadi
zendo-
lhes:

Prest
aiai
ndamaisat
ençãoagor
a,ohMeusdiscípul
os!Par
aque
vosfal
edaGnoseCompl
etadoMist
éri
odoI
nef
áv el
.

EsseMi stériodoI nefáv el sabepor queéqueaf alt


ademi sericór di
a
surgiueaMi seri
córdiaapar eceu.
EesseMi stériosabepor queéquear uí naapar eceueoEt erno
Deussur giu.
EesseMi stér i
osabepor queéqueosr épt eisapar eceram epor que
serãodest ruídos.
EesseMi stér i
osabepor queéqueosani mai sselvagenssur giram
epor queser ãodest ruídos.
EesseMi stér i
osabepor queéqueogadosobr eveioeospássar os
aparecer am.
EesseMi st éri
osabepor queéqueasmont anhasseel e¬v aram e
pedraspr eciosasapar ecer am nelas.
EesseMi stér i
osabepor queéqueamat ér iadoour of oior i
ginada
eamat éri
adapr ataapar eceu.
EesseMi stér i
osabepor queéqueamat ér iadocobr eapar eceuea
mat ériadof errofoioriginada.
EesseMi stér i
osabepor queéqueamat ér i
adochumbosur giu.
EesseMi stériosabepor queéqueamat ériadov i
drosur giuea
mat ériadacer aapar eceu.
EesseMi stér i
osabepor queéqueaser v as, querdizer,osv eget ai
s
surgiram et odasassubst ânciasapar ecer am.
EesseMi stéri
osabepor queéqueaságuasdaTer r
aet odasas
coi
sasquenel ahá,sur giram eaTer raapar eceu.
EesseMi stér i
osabepor queéqueosmar eseaságuassur giram e
osani mai ssel vagensmar inhosapar eceram.
EesseMi stér i
osabepor queéqueamat ér iadoMundosur giueo
Mundoser ár apidament edest ruí
do.
Jesuscont i
nuou, di
zendoaosSeusdi scípul os:
Eai ndamai s,ohMeusdi scípuloseI r
mãos!Sedesi mpl escom o
156

Espí r
itoquer esideem v ós,queent endeecompr eendet odasas
palav r
asquev osdi reipor que,deagor aem di ante,f a/ar-vos-ei
sobr etodaaGnosedoI nef áv el
.
EsseMi stér i
osabepor queéqueoOest esur giueoEst eseel evou.
EesseMi st ériosabepor queéqueoSulsur giueoNor tese
l
ev antou.
Aindamai sMeusdi scípul os,escut
aicom at ençãoemant endea
vossasobr i
edadepar aqueescut ei
saGnoseTot aldoMi st éri
odo
Inefável.
EsseMi stér iosabepor queéqueosdemóni osapar ecer am eo
géner ohumanosur gi
u.
EesseMi st ér i
osabepor queéqueocal orf oisusci tadoeobom
temposobr ev eio.
E esseMi st ério sabepor queéqueasest r
elassur gi r
am eas
nuv ensapar ecer am.
EesseMi stér iosabepor queéqueaTer r
aseapr of undoueaágua
delapr oveio.
EesseMi st ér i
osabepor queéqueacar estiasur giueami séri
a
apar eceu.
EesseMi st ériosabepor queéqueabr ancageadasur giueo
saudáv elor v alhoapar eceu.
EesseMi st ériosabepor queéqueaTer r
asecoueaáguaescor re
sobr eela.
E esseMi st ério sabepor queéqueo pó sur giueadel i
ciosa
frescuraapar eceu.
EesseMi st ériosabepor queéqueogr ani zosur gi
ueaagr adáv el
nev eapareceu.
EesseMi stér i
osabepor queéqueov ent odooest esur giueo
vent odoest eapar eceu.
EesseMi st ér i
osabepor queéqueoFogodaAl t
urasur giueas
águasapar ecer am.
EesseMi st ér iosabepor queéqueov entodoest esur giu.
EesseMi st ériosabepor queéqueov entodosulsur giueov ento
donor t
eapar eceu.
EesseMi st ériosabepor queéqueasest relasdoscéuseos
157

discosdosVeedor esdeLuzsur gir


am eoFi rmament o,com t odos
osseusv éus, apar eceu.
E esse Mi stério sabe por que é que os Ar cont es das Esf eras
surgiram eaEsf era,com t odasassuasRegi ões, apar eceu.
E esse Mi stér io sabe por que é que os Ar cont es dos Aeons
surgiram eosAeons, com osv éus, apar ecer am.
EesseMi st éri
osabepor queéqueost ir anosAr cont esdosAeons
surgiram eosAr cont esar r
ependi dosapar eceram.
E esse Mi stério sabe por que é que os ser vos sur giram e os
Decanosapar ecer am.
E esse Mi stér i
o sabe por que é que os Anj os sur gir
am e os
Arcanj osapar ecer am.
EesseMi stér i
osabepor queéqueosAmossur giram eosDeuses
apar eceram.
EesseMi stér i
osabepor queéqueosCéus, naAl t
ur a,surgir
am ea
Concór di
aapar eceu.
E esse Mi stér i
o sabe por que é que o ódi o sur giu e o Amor
apar eceu.
EesseMi stér i
osabepor queéqueadi scór diasur giueaConcór dia
apar eceu.
EesseMi st ériosabepor queéqueaav ar ezaeodesej odeposse
apar eceram eaRenúnci aat udosur giu.
E esse Mi stér i
o sabe por que é que a v oracidade sur giuea
saciedadef oi susci tada.
EesseMi stér i
osabepor queéqueosPar essur gi r
am eosÍ mpar es
apar eceram.
EesseMi st ériosabepor queéqueaf altader eli
giosidadese
originoueot emoraDeussur gi
u.
E esseMi st ério sabepor queéqueosVeedor esdeLuzeas
Cent elhassur giram.
EesseMi stér i
osabepor queéqueoTr êsVezesPoder ososur giue
osI nvisív
ei sapar ecer am.
EesseMi stériosabepor queéqueosAncest r
ai ssur giram eos
pur i
tanosapar ecer am.
EesseMi st ériosabepor queéqueoGr andeObst i
nadosur giuea
158

suaf idelidadesobr eveio.


EesseMi stériosabepor queéqueogr andeTrípli
ce-Podersurgiue
ogr andeI nv i
sívelAncest ralapar eceu.
EesseMi stériosabepor queéqueoDéci moTer cei
roAeonsur gi
u
eaRegi ãodosdoMei oapar eceu.
E esse Mi stéri
o sabe por que é que os Recept ores do Mei o
surgiram easVi r
gensdaLuzapar ecer
am.
EesseMi stér i
osabepor queéqueosMi nist
rosdoMei osurgiram
eosAnj osdoMei oapar ecer am.
EesseMi stériosabepor queéqueaTer r
adeLuzsur gi
ueo
GrandeRecept ordaLuzapar eceu.
EesseMi stériosabepor queéqueosGuar diõesdaRegi ãoda
Direitasur giram eosseuscondut oresapareceram.
E esseMi stério sabepor queéquea Por t
a da Vi da sur
giue
Sabaot h, oDi gno,apareceu.
EesseMi stériosabepor queéqueaRegi ãodaDi reit
aeaTer rade
Luz, queéoTesour odaLuz, apareceu.
EesseMi stériosabepor queéqueasEmanaçõesdaLuzsur giram
eosDozeSal vadoresapar ecer am.
EesseMi stériosabepor queéqueasTr êsPor tasdoTe¬sour oda
Luzsur giram eosNov eGuar diõesapar eceram.
EesseMi stér i
osabepor queéqueoSal vadorGémeosur giueos
TrêsAmensapar eceram.
EesseMi stér i
osabepor queéqueasCi ncoÁr voressur¬giram e
osSet eAmensapar eceram.
EesseMi stériosabepor queéqueaMescl a,quenãoexi sti
a,
surgiuesepur if
icou.

EJesuscont
inuoudi
zendoaosSeusdi
scí
pul
os:

Aindamai s,ohMeusdi scí


pul
os!Sedesimpl
esetrazei,
cadaum de
vós,at éaqui,aFor çadesent i
raLuzdi ant
edel e,poispodeis
percepcioná-l
acom segurançaporque,deagor
aem di ante,fal
ar-
vos-eicom verdadedetodaaRegiãodoInef
áveledecomoel aé.
159

Sucedeu então que, quando os di


scí
pul
os ouv
iram Jesus
pro¬nunci
ar estas pal avr
as, ceder
am, compl et
amente
desanimados.

Então,Maria Magdal
ena,adiant
ou-se ar
roj
ando-
se aos pés de
Jesus,bei
j
ou-oselamentando-
sedisse:

Tem mi sericórdiademi m Senhor ,porqueosmeusi rmãos,ao


escutaras pal avras que pronunciaste,desani maram.Por tanto,
meu Senhor ,relati
vamente à Gnose de t odas as coi sas que
expressasteaf im dequeelesestejam noMi st
ériodoInefáv el
, ouvi
quemedi sseste:« Deagoraem di anteiniciareiosMeusser mões
convosco,sobr eaGnoseTot aldo Mi stér io do I
nefável.Est as
palavr
asquepr onunciast
eant enós,nãoasmenci onastepar aque
sej
am compl et
adas.Porest emot i
vo,osmeusi rmãosescut ar am e
nãocompr e¬enderam omodocomol hesf alaste,r
elat
ivament eàs
palavr
asquepr onunciast
e,meuSenhor !
SeaGnosedet udoistoestánesseMi stério,ondeest áoHomem
queest ánoMundoet em acapacidadedeent enderesteMi stéri
o
em todaasuaGnoseeosí mbolodet odasessaspal av r
asque
expressaste?

Esucedeuque,quandoJesusouv i
uMariadi
zerestaspal
a¬v
rase
sedeucontadequeosdi scí
puloshav
iam começadoaperdero
seuâni
mo,osalentoudi
zendo-l
hes:

Nãovosafl
ij
aismai
s,Meusdiscí
pul
os,pel
oMi st
éri
odoI
nef
ável
,
cr
endoquenãooent
ender
eis.Amém vosdi
go:

EsseMi st
éri
oév ossoedet odoaquelequev osouçaparaque,
destemodo,renunci
em atodasascoi
sasdestemundoeat odaa
matéri
a que nel e est
á e renunci
em t ambém a t odos os
pensamentosperver
soseatodasaspreocupaçõesdest
eAeon.

Agor
a,porconsegui
nte,v
osdi
go:Par
aaquel
equer
enun¬ci
eao
160

mundo ea t udo o quenelehá esesubmet a a siprópr


ioà
Divi
ndade,esseMi st
éri
oestar
ámai spr óxi
modoquet odosos
Mistér
iosdoRei nodaLuzeent endê-
lo-
ámai srapidamenteemais
faci
lmentedoquet odososoutros.Oqueal canceaGnosedesse
Mistér
iorenunciar
áaest emundoeàscoi sasquenel ehá.

Porestemoti
vov osdi
sse,ant
eri
orment
e:«Todosaquel
espar
a
quem sej
apesadaacarga,v
enham at
éMi m,queEuvosdar
eia
Vidapor
queaMinhacar
gaéleveeoMeujugo,suav
e.

Agor a,por
tanto,oquer ecebaesseMi st
éri
ot er
áder enun¬ciarao
Mundoeàscoi sasquehánel e.Porest
ar azão,Meusdi scípulos,
nãov osafl
ij
ais,acredi
¬tandoquenãoent endereisesseMi stér
io.
Amém v osdigo:« EsseMi st
érioécompr eendidodemodomai s
rápidodoquet odososMi stér
ios.Amém v osdigo:«EsseMi st
éri
o
év ossoedet odoaquelequer enunci
eaoMundoeàscoi sasque
hánel e.

Escutaiagoracom at enção,Meusdi scípulos,Companhei ¬r


ose
I
r mãos,porquedev oimpulsionar
-vospar aaGnosedoMi st
éri
odo
I
nefávelem r elaçãocom oquet enhodi scor
ri
doconv osco.Na
real
idade,Euchegueiat éondepossof alar-
vosacercadaGnose
Compl eta na expansão do Universo,visto que a expansão do
UniversoéasuaGnose.

Porém, agora pr estai atenção, porque posso f al


ar-
vos
progr
essi
vamentesobr eaGnosedesseMi st
éri
o.
E esse Mist
ério sabe por
que é que os Ci nco Auxi
l
iar
es se
separ
aram asiprópri
oseapareceram dosÓrf
ãosdePai.

EesseMist
éri
osabeporqueéqueaGr andeLuzdasLuzesse
separ
ouasi
própr
iaeapar
eceudosÓr
fãosdePai
.

EesseMistér
iosabeporqueéqueoPr i
meir
oMandament
ose
separ
ouasiprópr
ioesediv
idi
unosSet
eMist
éri
osepor
queéque
161

échamadoPr
imei
roMandament
oeapar
eceudosÓr
fãosdePai
.

EesseMistér
iosabepor
queéqueaGr andeLuzdasIm¬pr
essões
daLuzsesepar ouasipr ópr
iaeseexal touasimesmasem
emanaçõeseporqueéqueapareceudosÓrfãosdePai
.

EesseMi stéri
osabeporqueéqueoPr imeir
oMi stér
io,querdizer
,
oVigésimoQuar t
oMistér
iodefor
a,seseparouasi pr
óprioe,em si
mesmo,i mi t
ou os Doze Mi
stér
ios,de acordo com o númer o
(quant
idade)danumeraçãodosIncont
idoseIli
mitadosepor queé
queapareceudosÓrfãosdePai.

E esse Mistér
io sabe porque é que os Doze I
namoví
vei
s se
separar
am eseest abel
eceram asipr ópr
ios,com t
odasassuas
ordenseporqueéqueapar ecer
am dosOr f
ãosdePai.

E esse Mistéri
o sabe porque é que os Empr eendedor
es se
separar
am eseest abel
ecer
am asiprópr
ios,di
vi
dindo-seem Doze
Ordens e porque é que apar
ecer
am dos Ór fãos de Pai,que
pert
encem àsOr densdoEspaçodoInef
ável.

E esse Mistéri
o sabe porque é que os I
ncompr
eensív
eis,que
pertencem ao Segundo Espaço do I
nefável
,seseparar
am asi
próprioseporqueéqueemanar am dosÓrfãosdePai
.

EesseMi st
ériosabepor
queéqueosDozeSi ncerosseseparar
am
eestabel
eceram asipr
ópri
os,
depoi
sdet odasasOr densdosNão-
Desi
gnados,sendoporsimesmosIncont
idoseIli
mitadoseporque
équeemanar am dosÓrf
ãosdePai.

E esseMi st
ério sabepor queéqueessesNão- Designadosse
separar
am asipr ópri
os,nãosedesi gnar
am asimesmosnem se
deram aconhecerdeacor docom aEconomi ado«Um e«Úni¬co,
o
Inef
áveleporqueéqueemanar am dosÓrfãosdePai
.
162

E esse Mist
éri
o sabe porque é que os Super
-Pr
ofundos se
separar
am esedist
ri
buí
ram asiprópri
os,sendoumasóOr dem e
porqueequeemanaram dosÓrf
ãosdePai .

EesseMi st
ériosabeporqueéqueasDozeOr densdosI
nef
áv ei
s
sesepar
aram esedi v
idi
ram asipr
ópr
iasem Tr
êsPart
eseporque
équeemanar am dosÓrf
ãosdePai.

EesseMi st
éri
osabepor queéquet odososI mperecívei
s,sendo
DozeOr dens,sesepar
aram eestabelecer
am asipróprias,t
endo-
seestendidonumasóOr dem eporqueéquesedi vi
dir
am asi
mesmas, f ormando dif
er ent
es Ordens, sendo Incontí
vei
s e
Il
i
mitadaseporqueéqueemanar am dosÓr f
ãosdePai .

EesseMi st
éri
osabeporqueéqueosInsuperáveissesepa¬raram
eseexaltar
am asipr
óprios,
sendoDozeEspaçosI li
¬mitadosese
estabel
ecer
am asimesmos,sendoTr êsOrdensdeEspaçosde
acordocom aEconomiado«Um eÚni co,oI ne¬fáveleporqueé
queemanaram dosÓrf
ãosdePai.

EesseMistér
iosabepor
queéqueosDozeI nconti
dosqueresi
dem
nasOrdensdo«Um eÚnico,oInefável,
seseparar
am asiprópr
ios
eporqueéqueemanar am dosÓr f
ãosdePai ,atéquefossem
l
evadosaoEspaçodoPrimei
roMi stéri
oqueéoSegundoEspaço.

EesseMist
ériosabepor
queéqueasVi nt
eeQuat r
oMi r
íadesdos
queent
oam louvoressesepar
aram esedi l
atar
am asipr ópri
as
par
aforadoVéudoPr imei
roMistér
io,queéoMi stéri
o-Gémeo,
quevêpordentr
oeporforado«Um eÚni ¬co,oInef
áv eleporque
équeemanaram dosOrf
ãosdePai.

E esse Mist
ério sabe porque é que t
odos os Inconti
dos se
separar
am asipr ópri
os,aquel
esquer ecent
ement enomeei,que
estãonasRegi
õesdoSegundoEspaçodoI nefáv
el,queéoEspaço
doPr i
meir
oMi st
érioeporqueéqueessesI nconti
doseI l
i
mi t
ados
163

emanar
am dosÓr
fãosdePai
.

EesseMi st
ér i
osabeporqueéqueosVi nteeQuatr
oMi s¬tér
iosdo
Pri
meiro Três Vezes Espi
ri
tualse separaram a sipró¬prios e
porque é que são chamados os Vi nte e Quat
ro Espaços do
Pri
meiro Três Vezes Espi
ri
tuale emanar am do Segundo Tr ês
VezesEspir
itual.

EesseMi stér
iosabeporqueéqueosVi nt
eeQuatroMistéri
osdo
Segundo Três Vezes Espir
it
ualse separ
aram e emanaram do
Tercei
roTrêsVezesEspiri
tual
.

EesseMi st
éri
osabepor queéqueosVinteeQuatr
oMi st
éri
osdo
Tercei
ro Tr
ês Vezes Espir
it
ual
,querdizer
,os Vint
e e Quat
ro
EspaçosdoTer cei
roTrêsVezesEspiri
tual
,sesepara¬r
am asi
própri
oseemanaram dosÓr f
ãosdePai
.

EesseMi st
éri
osabepor queéqueasCincoÁr vor
esdoPrimeir
o
TrêsVezesEspir
it
ualseseparar
am esedi l
atar
am asiprópri
as,
i
móv ei
s,umaapósout r
ael i
mit
adasumacom out raecom t
odas
assuasOrdenseporqueéqueemanaram dosÓrfãosdePai
.

EesseMist
éri
osabeporqueéqueasCi ncoÁrvor
esdoSegundo
Tr
êsVezesEspir
it
ualsesepar
aram asiprópr
iaseemanar
am dos
Ór
fãosdePai
.

EesseMist
éri
osabepor queéqueasCi ncoÁr v
oresdoTer
cei
ro
Tr
êsVezesEspi
ri
tualsesepar
aram asiprópr
iaseemanar
am dos
Or
fãosdePai
.

EesseMistér
iosabeporqueéqueosI nabarcáv
eisdoPri
meiro
Tr
êsVezesEspir
it
ualsesepar
aram asiprópr
ioseemanaram dos
Ór
fãosdePai.

EesseMi
stér
iosabepor
queéqueosI
nabar
cáv
eisdoSegundo
164

Tr
êsVezesEspi
ri
tualsesepar
aram asipr
ópr
ioseemanar
am dos
Or
fãosdePai
.

EesseMistér
iosabeporqueéqueosI nabarcáv
eisdoTer
cei
ro
Tr
êsVezesEspir
it
ualsesepar
aram asiprópr
ioseemanar
am dos
Ór
fãosdePai.

EesseMi stér
iosabepor
queéqueoPr i
mei
roTrêsVezesEspi
ri
tual
daregiãodebaixodosqueresi
dem nasOr
densdo«Um eÚnico,o
I
nefável,
seseparouasiprópr
ioeemanoudoSegundoTrêsVezes
Espi
ri
tual.

EesseMi stér
iosabeporqueéqueoTercei
roTrêsVezesEspir
it
ual
,
querdizer
,oPr i
meir
oTrêsVezesEspi
ri
tual
decimasesepar ouasi
própr
ioeemanoudoDéci moSegundoPró-Tr
êsVezesEspi r
it
ual
,
queestánaúl t
imaregi
ãodosÓrfãosdePai.

EesseMi st
éri
osabeporqueéquetodasasregi
õesqueest ãono
EspaçodoInefáv
eletodososquenel
asest
ãoseest ender
am asi
própr
iaseemanaram daÚl
ti
maMargem doI
nefável
.

EesseMi st
éri
osabe,
porsi
mesmo, porqueéquesesepa¬rar
am a
siprópr
iosparaemanardoI nef
ável
,querdizer
,d’
Aquelequea
todosgover
naequeosexpandedeacordocom assuasOrdens.

Fal
ar -
vos-eidet udoi stonaexpansãodoUni verso,numapal av ra,
detodosaquel esdequem v ostenhofal
ado:aquel esquesur giram
eosquehão- dev i
r,aquelesqueemanam eosqueapar ecem,
aquelesqueest ãoext eri
ormentesobreel eseosquenel esest ão
i
mpl antados,aquelesquecont erãoaRegiãodoPr imeir
oMi st
érioe
aquelesqueest ão no Espaço do Inefáv el— del esv osf alarei,
porqueosr evelareiav ósef alar-v
os-
eideles,deacor docom cada
Regiãoecom cadaOr dem, naexpansãodoUni verso.
Erevelar-
vos-eitodososMi stéri
osquegov ernam sobr etodosel es,
osseusPr ó-TrêsVezesEspi r
it
uaiseosseusSuper -TrêsVezes
165

Espir
it
uai
s que gov
ernam sobr
e os seus Mi
stér
ios e as suas
Ordens.

Agora,por
tanto,oMist
éri
odoI nef
áveleatr
avésdoqualtodos
est
essurgi
ram,sabeporqueéquesurgir
am t
odosest
esdequem
vostenhof
aladoaber
tamente.

EsteéoMi stér
ioqueest ácontidoem t odoseleseéasaí da,a
ascensãoeaexal taçãodetodosel es.
EoMi st
éri
odoI nefáv
eléoMi stérioqueestácont
idoem todos
estes de quem v os tenho fal
ado e de quem v os f
alar
eina
expansãodoUni verso.

Eest eéoMi stéri


oqueest ácont i
doem todoseles,éoÚni co
Mistéri
odoI nefáveledaGnosedet odosestesdequem v osfalei
,
dequem v osf alareiedequem aindanãov osfal
ei.Destes,fal
ar-
vos-einaexpansãodoUni versoedasuaGnoseCompl e¬ta,uma
com outraepor queéquesur gir
am.
EstaéaÚni caPal avradoI
nefável.

Efalar
-vos-
eidaexpansãodet odososMistéri
oseot ipodecada
um deleseomododeserdasuaconsumaçãoem t odasassuas
for
mas.Ev osdir
eioMist
éri
odoUm eÚni co,oInefáveletodosos
seustipos,todasassuasformaseasuaeconomi acompl etae
porqueéqueapar ecer
am daÚlti
maMargem doI nefável.Epor
que
équeesseMi st
éri
oéaexalt
açãodetodoseles.

EesseMistér
iodoInef
áveléUmaeÚni
caPal
avraqueexi
steno
Ver
bodoI nef
áveleesteéaEconomi
adasoluçãodetodasas
pal
avr
asquevostenhofal
ado.

Eaquelequerecebaa« UmaeÚni caPalavradesseMi stér


iodo
qualagorav
osfal
arei,
assi
m comot odososseust iposetodasas
suasformaseomododer eal
i
zaroseuMi stér
io,vósporquesoi
s
Perf
eit
osecompl etament
ePer f
ei¬tosreali
zarei
st odaaGnose
166

desseMist
éri
ocom t
odaasuaeconomi
a,j
áqueav
ósf
oram
confi
adost
odososMi
stér
ios.

Agor
a,escutaicom at enção,por
que posso r
evel
ar-
vos esse
Mist
éri
o,queé(.
..
..
..
.?
).

Porconsegui nte,o que r eceba a Uma e Úni ca Palavra desse


Mistériodoqualv ost enhof alado,seprov ém docor podemat éri
a
dosAr cont eseseosRecept or
esRet r
ibuintesv êm li
bertá-lodo
corpodemat éri
adosAr cont es— osRecept oresquel ibertam do
corpo,t odasasAl masquepar t
em — l ogo queosRecept ores
Retri
bui ntesl i
bertam aAl madaquel equer ece¬beuest eUm e
Único Mi st
ério do I nefáv el,de que r ecentement ev os f alei,
i
medi atament e,seest áliber todocor podemat éri
a,seconv er
te
numagr andecor rentedeLuznomei odessesRe¬cept oreseest es
senti
r-se- ãot err
ivelmenteat emor i
zadospel aLuzdessaAl mae
serãot or nadosi mpot ent
esecai rão,desisti
n¬doem conj unt o,por
temoràgr andeLuzqueacabar am dever.

EaAl maquer ecebeoMi stér


iodoI nef
ávelel
evar
-se-
ádenov oà
Alt
ura,conver
ti
danumagr andecor rent
edeLuzeosRecept ores
nãopoder ãocompr eendê-laenãosaber ãocomoéconst ituí
doo
caminho sobre o quali rá.Por que,conver
ti
da numa gr ande
corr
entedeLuz,el evar-
se-áàAl t
uraenenhumaf orçaser
ácapaz
deadet ernem aproxi
mar -
sedel a.

Contudo,passaráat r
avésdet odasasRegi õesdosAr contesede
todasasEmanaçõesdaLuzenãodar árespostasem ne¬nhuma
Região,nem desculpas,nem sinaisenenhumaf orçadosAr contes,
nem qual querfor
çadasEmanaçõesdaLuz,ser áca¬pazdese
aproximardessaAl ma.Por ém,todasasRegi õesdosAr contese
todasasRegi õesdasEmanaçõesdaLuz,l hecan¬t ar
ãol ouvores
nassuasr egi
õesport emoràLuzdacor rentequeaenv olve,até
quet enhapassadoport odaselasesedi r
ijaàRegi ãodaHer ança
doMi st
éri
oquer ecebeu,oMi st
ériodo«Um eÚni co,oInef ávele
167

seconv
ert
aem «Um com osseusMembr
os.

Amém vosdigo:estar
áem t odasasRegi
õest
ãor
api
dament
e
comoumafl
echadisparada.

Agora,por
tant
o,Amém v osdi
go:oquerecebaesseMi
s¬tér
iodo
I
nefáveleoreal
izeem t
odososseusti
posef or
maséum Homem
nomundo.

Cont
udo,
sobressai
rámai
sdoquet
odososAnj
osedest
a¬car
-se-
á
ai
ndamaisdoquetodosel
es.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobressair


ámai sdoque
todososAr
canj
osedest
acar
-se-
ámaisdoquet odosel
es.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobressai


rámaisdoque
todososTi
ranoseer
guer
-se-
á,porsipr
ópri
o,sobretodosel
es.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobressai


rámai sdoque
todososAmoseer
guer
-se-
á,porsi
própr
io,
sobretodosel
es.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobressai


rámai sdoque
todososDeuseseer
guer
-se-
á,porsipr
ópri
o,sobretodosel
es.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobr essai


rámai sdoque
todososVeedor
esdeLuzeer
guer
-se-
á,porsiprópri
o,sobr
etodos
eles.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobr


essai
rámaisdoque
todososSant
oseer
guer
-se-
á,porsipr
ópr
io,
sobret
odosel
es.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobressai


rámaisdoque
todosPoder
es-
Tri
ploseer
guer
-se-
á,porsiprópri
o,sobr
etodos
eles.
168

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobressair


ámai sdoque
todososÓr
fãosdePaieer
guer
-se-á,porsiprópri
o,sobr
etodos
eles.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobressair


ámaisdoque
todososI
nvi
sív
eiseer
guer
-se-
á,porsi
própr
io,sobret
odosel
es.

El
eéum Homem nomundo.Por
ém,sobressai
rámaisdoqueo
Gr
andeI
nvi
sív
elÓr
fãodePaieer
guer
-se-
á,porsipr
ó¬pri
o,sobr
e
el
e.

Eleéum Homem nomundo.Por ém,sobressai


rámaisdoque
todososdoMei
oeer
guer
-se-
á,porsi
própr
io,sobr
etodosel
es.

Eleéum Homem nomundo.Por


ém,sobressai
rámaisdoqueas
EmanaçõesdoTesour
odaLuzeer
guer
-se-
á,porsipr
ó¬pr
io,
sobr
e
todasel
as.

El
eéum Homem nomundo.Por ém,sobr
essai
rámaisdoquea
Mescl
aeer
guer
-se-
á,porsi
própr
ioecompl
etament
e,sobr
eel
a.

Eleéum Homem nomundo.Porém, sobr


essai
rámaisdoquet
oda
aRegi ão do Tesour
o eer
guer
-se-
á,porsipr ópr
io edemodo
completo,sobr
eele.

El
eéum Homem nomundo.Por
ém,gov
ernar
ácomi
gonoMeu
Rei
no.

El
eéum Homem nomundo.Por
ém,
éRei
naLuz.

El
eéum Homem nomundo.Por
ém,
nãoédest
emundo.

EAmém v osdi
go:esseHomem souEueEusouesseHomem.
E nadissol
ução do Mundo,querdi
zer
,quando o Uni
verso f
ôr
el
evadoequandooNúmer odeAl masPer
fei
tasfôrconce¬bi
do,
169

todasel
asjuntasequandoEuf ôrReinomei odoÚl t
imoAux ili
ar,
sendoReisobretodasasEmanaçõesdaLuzeReisobr eosSet e
Amens,asCincoÁr vores,osTrêsAmenseosNov eGuar di
ãese
sendoReisobreoFi l
hodoFi lho,querdi zer
,oSal vadorGémeoe
sendoReisobreosDozeSal vadoresesobr etodooNúmer odas
AlmasPerf
eit
asquer eceberãoosMi st
éri
osdaLuz, ent ãotodosos
Homensquet enham recebi
doosMi stér
iosnoI nef
áv el
, ser
ãoRei s-
Companhei
roscomi goesent ar
-se-ãoàMi nhaDireitaeàMi nha
Esquer
danoMeuRei no.

EAmém v
osdi
go:
essesHomenssouEueEusouessesHomens.

Poreste mot i
vovos di
sse,ant
eri
orment
e:«
Sent
ar-
vos-
eis nos
vossosTronos,àDi
rei
taeàEsquerdadoMeutr
onoegovernarei
s
comigo.

Porestemoti
vo,nãot i
tubeeinem Meenv er
gonheidev oschamar
MeusI r
mãoseCompanhei rosporqueserei
sRei s-
Com¬panhei
ros
comigo,noMeuRei no.Pori sso,vosdi
goisto,sa¬bendoqueEu
vosdareioMist
éri
odoI nef
ável,i
stoé,«
EsseMi stér
iosouEueEu
souesseMist
éri
o.

Agora,portanto,nãosoment evósr ei
narei
scomigonoMeuRei no
sendoRei s-Companhei r
os,comot odosAquelesquer e¬cebam o
MistériodoI nefável
.«Eusouel eseel essouEu.Por ém,oMeu
Trono sobressairá sobreeles.Padecerei
safli
¬çõesno mundo,
maisdo que t odososhomens,at é que pr
ocl
amei stodosos
Ensinamentosquev osdei.Eosv ossosTronosuni
r-se-
ãoaoMeu,
noRei no.

Porest emot iv
o,ant eri
ormentev osdi sse:« OndeEu estej
aal i
estarãotambém osMeusDozeMi nist
ros.
Porém,Mar i
a Magdal ena e João,« o Vir
ginal,sobr
essai
rão de
todososMeusdi scí
pulosedet odososquer ecebam osMistéri
os
noI nefável
.EestarãoàMi nhaDireit
aeàMi nhaEsquerdae« Eu
170

souel
eseel
essouEu.

Eelesserãocomov ósem t
odasascoi
sasexcept
oqueosv ossos
Tronossobressai
rãodosdeleseoMeuTr onosobr
essai
¬rádos
vossos.

EtodooHomem queencont reaPal avradoInefável-Amém v os


di
go:osHomensqueconheçam essaPal avra,
conhecer ãoaGnose
de todos estes Ensi nament os que v os t enho dado. Os
Ensi
namentosqueest ãoem bai xoeosqueest ãoem ci ma,osque
seestendem paradianteepar aosl ados,numapal av r
a,todoo
Homem conheceráaGnosedet odosestesEnsinament osquevos
deiedosqueai ndanãov osfaleimasdequev osf alarei
,Regi
ão
porRegi
ãoeOr dem porOr dem naexpansãodoUni v
er so.

EAmém v osdigo:el
esconhecer
ãodequef or
maoMundoest á
est
abel
ecidoeconhecer
ãodequef or
matodosAquelesdaAltur
a
est
ãoestabel
eci
doseconhecer
ãodequet
errasurgi
uoUniver
so.

QuandooSal vadordisseist
o,Mari
aMagdalenaadian¬t
ou-see
di
sse:MeuSenhor ,t
em paci
ênci
aenãoTedesgos¬tescomigose
Teinterr
ogosobret odasascoisascom exa¬ct
idãoecer t
eza.
Port
anto,meuSenhor ,éentão out
raaPalavrado Mist
éri
o do
I
nefáveleout
raaPalavrade«TodaaGnose?

O Sal
vadorr
espondeudiz
endo-
lhe:Si
m.Out
roéoMi
sté¬r
iodo
I
nefáv
eleout
raaPalavr
ade«TodaaGnose.

E Mar ia acrescent
ou,dizendo ao Sal
vador:Meu Senhor
,tem
paciênci
aseTei nt
err
ogoenãoTedesgost escomi
go.Portant
o,
meuSenhor ,amenosqueVi v
amoseConheçamosaGnoseda
PalavraÍntegrado Inefável
,não ser
emoscapazesdeher daro
ReinodaLuz?

EoSal
vadorr
espondeudi
zendoaMar
ia:Segur
ament
e,cadaum
171

querecebaum Mi stéri
odoRei nodaLuz, i
ráeher dar
áatéàRegião
naqualr ecebeuMi st
érios.Por ém,não conheceráaGnosedo
Uni
versoepor queéquet udoi st
osurgi
uamenosqueconheçaa
UnaeÚni caPalav
r adoInef áv
el queéaGnosedoUni ver
so.
Edenov ovosdigoaber tament e:«EusouaGnosedoUni ver
so.

E,al
ém di sso,éi
mpossívelconheceraUnaeÚni caPal
avrada
Gnose,amenosquepr i
meiroser ecebaoMi stér
iodoIne¬fáv
el.
Mast odososquereceberem osMi st
ériosnaLuzirãoeherdar
ão
at
éàRegi ãonaqualr
eceberam Mistér
ios.

Porest ar azãov osdi sseanteriorment


e:«O quet enhaFénum
Profetar eceber
áar ecompensadeum Pr ofetaeoquet enhaFé
num Homem Just o,receberáar ecompensadeum Homem Just o.
Querdi zer,cadaum i r
áatéàRegi ãonaqualrecebeuMi st
éri
os.O
quer ecebaum Mi stéri
oMenor ,herdar
áum Mi stér
ioMenoreoque
receberum Mi stér
ioMai or
,her
dar áasRegiõesMai sAl
tas.

Ecadaum mor aránasuaRegiãonaLuzdoMeuRei noecadaum


ter
áPodersobreasOr densqueestãoabai
xodele,masnãot er
áo
poderdei ràsOr densqueest ãoacima.MoraránaRegi ãoda
HerançadaLuzdoMeuRei no,sendoumagran¬deedesmesur ada
LuzparaosDeuseset odososInvi
sív
eiseest
aráem grandejúbil
o
egranderegozi
j
o.

Agor
a,port
anto,escut
aicom atenção,por
quepossofal
ar¬-
vosda
gr
andeza d’
Aqueles que r
eceberam os «Mist
éri
os do Pr
imei
ro
Mist
éri
o.

Consequentemente,o que r ecebeu o « Pri


meiro Mistér
io do
Pri
meiroMistér
ioeseencont r
anomoment oem quesaidocor po
demat ér
iadosAr contes,osRecept or
es-Ret
ri
butiv
osv i
¬rãologo
em segui
daeconduzi r
ãoasuaAl maf oradocor po.EessaAlma
conver
ter
-se-á numa gr ande corrente de Luz nas mãos dos
Recept
ores-Ret
ributi
vos.E tai
sRecept orester
ão te¬morà Luz
172

dessaAl
ma.

EssaAlmairáparaci maepassar áatravésdet odasasRegi ões


dosArcont
esedet odasasRegi õesdasEmanaçõesdaLuz.Enão
darásol
uções,nem j
ustif
icações,nem sinaisem nenhumaRegi ão
daLuz,nem em qualquerRegiãodosAr contes.Contudo,passará
portodasasRegi õesecr uzá-l
as-á demodo a quecheguee
gover
nesobretodasasRegi õesdoPr i
mei r
oSal vador.

Dei gualfor
maoquer ecebao« SegundoMi stér
iodoPr i
meiro
Mistéri
oeo« Terceir
oeo« Quart
oat érecebero« DécimoSegundo
Mistéri
odoPr imeiroMistér
io,seest ánomoment odesairdo
corpo da matéria dos Arcontes,os Recept o¬res-
Ret
ri
buti
vos
chegarãodesegui daeconduzirãoasuaAl maf oradocorpode
mat ér
ia.

EessasAlmasconverter
-se-ãoem grandescorr
entesdeLuznas
mãosdosReceptor
es-Retr
ibutiv
os.EssesRecept
o¬rester
ãot
emor
àLuzdessasAl
mas, sent
ir
-se-ãoimpotent
esecairão.

E,imedi at
ament e,essasAlmasel evar-
se-ãodenov oparaoAl toe
cruzarãot odasasRegi õesdosAr conteset odasasRegi õesdas
EmanaçõesdaLuz.Enãodar ãosoluções,nem justi
fi
cações,nem
si
nais em nenhuma Regi ão.Cont udo,passar ão portodas as
Regiõesecr uzá-l
as-ãoegov ernarãosobr etodasasRegi õesdos
Doze Sal vadores.Assim,aquel es que r eceberem o «Segundo
MistériodoPr imeiroMi st
éri
o,governarãosobr etodasasRegi ões
doSegundoSal vador,nasHerançasdaLuz.

Deigualmodo,aquelesquer eceberem o«Ter


cei
roMi s¬t
ériodo
Pri
meiro Mist
éri
o eo « Quarto eo « Quint
o eo «Sexto at
éao
«Déci
moSegundo, gover
narãosobr etodasasRegi
õesdoSal v
ador
,
atéaoMistéri
oquetenham rece¬bido.

Eoquer
eceber
,sucessi
vament
e,osMi
stér
iosat
éao«
Dé¬ci
mo
173

SegundoMi stéri
odoPr imei r
oMi st
ério,i
stoé, oMi sté¬rioPr i
ncipal
em relaçãoaoqualv ost enhof aladoe,por tanto,oquer eceberos
DozeMi st
ériosqueper tencem aoPr i
mei r
oMi stério,seabandona
omundo,passar áatravésdet odasasRegi õesdosRegent ese
todasasRegi õesdaLuz, conv er
¬t i
donumagr andecor rentedeLuz
egov ernarásobretodasasRegi õesdosDozeSal v
ador es,masnão
serácomoosquer ecebem o« UnoeÚni coMi stéri
odoI nef ável
.
Contudo,oquer eceberessesMi stéri
osmor aránessasOr dens,
ondet odossãoexal tadoseper manecer ánasOr densdosDoze
Salvadores.
Sucedeu,quandoJesusacaboudef alaraosSeusdi scípulos,que
Mar i
aMagdal enaseadiant ouebei jando-Lheospésdi sse:

MeuSenhor ,tem paci


ênciacomi goenãoTeabor r
eçasseTe
i
nterrogo.Most
ra-
nosaTuaMi seri
córdi
a,meuSenhor ,
er ev
ela-
nos
todasascoisasqueTepergunt
amos.Agor a,por
tant
o,meuSenhor,
porque é que o Pr
imei
ro Mistéri
o possuiDoze Mistéri
os e o
I
nefáv el
somenteUm eÚnicoMistéri
o?

EJesusrespondeu-l
he,di
zendo:Naverdade,Est
epossuium Unoe
Úni
coMi stéri
o,nãoobstanteconsti
tui
r« Tr
êsMi s¬t
éri
osembora
est
esejaoUm eÚni coMistéri
o.Contudo,osímbolodecadaum
del
esédiferente.

Assi
m, est
es«CincoMist
éri
ossãosemelhant
esunsaosout
rosno
Mistér
iodoRei no,nasHerançasdaLuz,por
ém,afor
madecada
um delesédif
erente.

EoseuRei noémaiselevadoeexalt
adodoquet odooReinodos
DozeMi stéri
osdoPr i
mei r
oMi st
éri
ojuntos,emboranãosejam
semelhantes ao Um e Único Mist
éri
o no Reino do Pr
i¬mei
ro
Mist
ério,noReinodaLuz.

Deigualmodo,t
ambém osTrêsMi
stér
iosnãosãoseme¬l
hant
es
noReinodaLuz,
por
ém afor
madecadaum delesédi
fer
ent
e.
174

Etambém nãosãosemelhant esasimesmosnoRei no,aoUm e


ÚnicoMist
éri
odoPr i
mei
roMi stério,noRei
nodaLuzeaformade
cadaum dosTr êseaconf
igur açãodecadaum del
esédifer
ent
e
deum paraoutr
o.

O« Pr i
mei
roMi stéri
odoPr imeir
oMi stéri
o,ser eal
izardesoseu
Mistéri
oint
eiramenteeper sever
ardescumpr i
ndo- osub¬til
mente
em todasassuasf ormas,entãosai r
eisimedi
atament edov osso
corpo,converti
dos numa gr ande corrent
e de Luzque passar á
atr
av ésdetodasasRegi õesdosAr contesouRegent eseat r
avés
det odasasRegi õesdaLuz.Todost emerãoessaAl maatéque
chegueàRegiãodoseuRei no.

O« SegundoMi stériodoPr i
mei r
oMi st
éri
o,poroutrolado-seo
real
izaissubt i
lment e,em todasassuasf ormas— oHomem que
real
izeoseuMi stéri
o,sef al
ardesseMi st
ériosem contarcom
qualquerHomem quet enhasaídoforadocor poel hefal
ardele
secretament e,senar eali
dadeoHomem quesai uf oradoseu
corpor ecebeuMi stéri
ospelaSegundaVezeest ácompar t
il
hando
aPal avradaVer dade, Amém v osdigo:seAqueleHomem saiufora
do seucor po mat erial
,asuaAl maentão conver
ter-
se-ánuma
grandecor rentedeLuzepassar áatrav
ésdet odasasRegiõesaté
quechegueaoRei nodesseMi stér
io.

Porém,se aquel e Homem não r ecebeu Mi stéri


os e não está
compar t
il
handoasPal av r
asdeVer dade,seel e,queexercitoutal
Mistéri
o,fal
ardel esem cont arcom um Homem quet enhasaído
foradoseucor poenãot enhar ecebidoosMi stér
iosdaLuzenão
compar t
il
heasPal avr
asdaVer dade, Amém v osdigo:esseHomem,
seapar eceuf oradoseucor po,nãoser ájulgadoem nenhuma
Região dosAr contesou Regent esnem pode sercor rigi
do ou
melhoradoem nenhumaRegi ão,absol utament eenem sequero
fogolhetocará, pel
oGr andeMi stéri
odol nefávelquecom el eest
á!
175

Eelesapressá-
lo-ão,col
ocando-
onoseut urno,deum aooutr
oe
gui
á-l
o-ãodeRegi ãoem RegiãoedeOr dem em Ordem at
équeo
l
evam anteaVirgem daLuz.Entret
ant
o,todasasRegiõesest
arão
com t
emordoMi stér
ioedoSinaldoRei
nodoI nefáv
elquecom el
e
est
á.

Eseol evam anteaVi rgem daLuz,El


av er
áosi naldoMistér
iodo
ReinodoI nefávelqueest ácom el
e:aVirgem daLuzoadmi r
aráe
exami ná-
lo-
á.Por ém,elessofrer
ãopornãool evaràLuzat éque
reali
zeat otalci dadania da Luz desse Mistéri
o,ist
o é,as
Purif
icaçõesdaRenúnci aaoMundoeàmat éri
at ot
alquenele
exist
e.

A Vir
gem daLuzsel á-lo-ácom um Sel
omai selevadoqueeste
(.
..
..
..
?)eper mit
ir
-l
he-
á,nessemêsem quesai adoseucor pode
matéri
a,repousarnum cor poquesejajust
oequeencont r
aráa
Essênci
aDi vi
nadaVerdadeeosEl eva¬dosMist
ériospar
aqueos
HerdeeHer deaLuzEt ernaqueéoDom do« SegundoMistéri
odo
Pri
meiroMistéri
odoInefável.

O Ter ceir
oMi stériodoI nefável,poroutr
ol ado,oHomem que
reali
zeesseMi stérioesaia,porsimesmo,doseucor po,nãosó
herdaráoRei nodoMi st
ériomas,secompl etat alMi s¬téri
oeo
reali
zaem t odasassuasf ormas, istoé,
sepassaesseMi stér
ioeo
exercitasubtil
ment eepronunci aoNomedesseMi st
érioanteum
Homem quesai adoseucor poeconheçat alMi stéri
o— dei xaao
primeiroqueset enhademor adoou,depr eferência,quenãose
tenha demor ado — um que est ej
a no hor r
endo cast i
go dos
Arcont esouRegent esenosseusespan¬t ososj uízosemúl ti
plos
fogos, Amém v osdi go:

O Homem que tenha saí


do do seu corpo,se o Nome desse
Mist
éri
oépronunci
adoem seubenefí
cio,el
espreci
pit
ar-
se-
ãopara
tr
azê-
loel
evá-l
odeum aooutro,
atéqueol ev
am anteaVir
gem da
Luz.
176

EElaselá-
lo-ácom um Sel
omai ordoqueest e(
..
..
..
?)e,nessemês,
dei
xá-l
o-ár epousarno corpo just
o que encont
rará a Essênci
a
Div
inanaVer dadeenoMi stéri
omai selev
ado,paraqueHer deo
Rei
nodaLuz.
I
stoportanto,éoDom doTer cei
roMistér
iodoInef
ável.

Porconseguinte,oquer ecebaUm dosCincoMi stéri


osdoI nefável
,
sesaidoseucor poeher daatéàRegi ãodesseMi stério,em
seguida,éoRei nodessesCi ncoMist
éri
os,mai selevadodoqueo
Reinodos« DozeMi st
éri
osdoPr i
meir
oMi stéri
oemai sel
ev adodo
quetodososMi stéri
osqueestãoabai
xodel es.
Porém,essesCi ncoMi stér
iosdoInef
ávelsãosemel hantesum ao
outronoseuRei no,masnãosãosemel hant esaosTr êsMi stér
ios
doInefável
.

Oquer ecebeuosTr êsMi st


éri
osdoI nef
áv el
,poroutr
olado,sesai
do cor
po,her dará até ao Rei
no desse Mi st
éri
o.E essesTr ês
Mist
éri
ossão semel hantesum ao out ro no Rei
no esão mai s
el
evadosemai sexalt
adosdoqueosCi ncoMi st
éri
osdoI nef
ável
,
noReino.Cont udo,nãosãosemel hantescom o«Um eÚni co
Mist
éri
odoI nefável
.

Oquer ecebeuo« Um eÚni coMistériodoI nefável,porout rol ado,


herdaráaRegi ãodoRei noComplet o,deacor docom asuai nteira
gl
ór i
a,comoj ávoshav iaditonoutr
aoca¬si ão.Ecadaum r eceber á
oMi stéri
oqueest ánoEspaçodoUni versodoI nefávelet odosos
Mistéri
osqueest ãouni dosnos« LimbosdoI nefável
,ar espei to
dosquai stodaviaaindanãov osfalei,assim comoacer cadasua
ext
ensão, confi
guraçãoet i
podecadaum.Comoéepor quer azão
échamado« oIne¬fáveloupor quemot ivoper maneceexpandi do
com todososSeusLi mbos.Quant osLi mbosest ãon‘ Eleet odos
osSeusdesí gni
osdi vinos,dosquai sporagor anãov osf al arei
,
masapenasquandochegaràexpansãodoUni ver
so.Ent ãodi r-vos-
eitudo,indivi
dualmente,istoé,assuasexpansõesedescr ições,
177

como são e o Conj unt


o( ?)de todos os Seus Limbos,que
per¬t
encem aodesígniodivi
nodoUm eÚni co,oI
nacessívelDeus
deVer dade,atéqueRegi ãocadaum r eceberáosMi stéri
osno
EspaçodoI nef
ável
eat équeRegiãoher
darádoquer ecebeu.

Eàquel esdaRegi ãoCompl etadoEspaçodoI nefávelnãodará


respostanessaRegião,nãol hesdar ádesculpasenãol hesdará
sinai
snem símbolosjáqueest ãosem el esenãot êm Receptores.
Contudo,passarãoatr
av ésdet odasasRegi õesat équecheguem
àRegiãodoRei nodoMi stér
ioquer ece¬beram.
De igualmodo,t ambém aquel es que r ecebam Mi st
éri
os no
SegundoEspaçonãot êm respost asnem descul pas,jáqueestão
sem sinai
snessemundoqueéoEspaçodo« Pri
mei roMistér
iodo
Primeir
oMi st
éri
o.

EaquelesdoTer ceir
oEspaço,queest áfora,queéo« Ter¬cei
ro
Espaçodefora(dentro?
);cadaRegi
ão,nesseEspaço,tem osseus
Recept
ores,assuasexpl i
caçõeseosseussí m¬bol
os,dosquais
um diav osfal
arei,quando vierafalardet alMist
éri
o,isto é,
quandovosfal
ardaexpansãodoUni ¬verso.

Nãoobstante,nadissol
uçãodoUniv er
so,istoé,quandooNúmer o
deAlmasPer fei
tasesti
vercomplet
oeoMi st
éri
o(através)doqual
o Uni
verso surgiuset enhacompletado,Eupassar eiMilAnos,
conf
ormeosAnosdaLuz,sendoReisobr etodasasEmanações
daLuzesobr eo Númer o Completo dasAl masPer f
eit
asque
haj
am recebi
dot odososMi st
éri
os.

Sucedeu,quandoJesusacaboudedi zerestaspalavrasaosSeus
di
scípul
osqueMar i
aMagdal enaseadi ant
ouedisse:MeuSenhor!
Quantosanos,dosanosdomundof ísi
coper f
azem um AnodaLuz?
JesusrespondeuaMar i
adizendo-
lhe:Um Di adaLuzequi ¬v
alea
milanosdomundof í
sico,peloquet r
intaeseismi r
ía¬desemeia
deanosdomundof í
sicoequival
em aum sóAnodaLuz.
178

Portanto,
Eupassar
eiMil
AnosdaLuzsendoRei
nomeiodoÚlt
imo
Auxili
aresobretodasasEmanaçõesdaLuzesobreoNúmer o
TotaldeAlmasPerf
eit
asquet
enham r
ecebi
doosMi
stér
iosdaLuz.

Evós,Meusdiscí
puloset
odooquer eceberoMi st
éri
odoI
nef
ável
,
morar
áàMi nhaDirei
taeàMinhaEsquerda,sendoRei
scomi
go,no
MeuReino.

Etodososquet enham recebidoosTrêsMi stér


iosdoI ne¬fável
ser
ãoRei s-Companheir
osconv osconoRei nodaLuz,masnão
ser
ãosemel hant
esav ósnem àquelesquereceberam osMistéri
os
doInef
ável.Pel
ocontrári
o,sendoReismorar
ãopordet rásdevós.

E osquereceberem osCinco Mistér


iosdo Inefáv
el,t
am¬bém
morar
ãopordetr
ásdosTrêsMistér
ios,sendoReis,
tam¬bém.

E,al
ém disso,osquereceber
em o«DécimoSegundoMistér
iodo
Pri
meir
oMi stéri
otambém morar
ãopordetr
ásdosCincoMist
éri
os
doInef
ável,sendotambém Rei
sdeacordocom aOrdem decada
um del
es.

Etodososquer eceberem osMi st


éri
osem t odasasRegi õesdo
EspaçodoI nef
áveltambém serãoReisemor arãodiant
edaquel es
quer eceberam oMi st
éri
odoPr imei
roMi st
éri
oesten¬dendo-sede
acordocom agl ór
iadecadaum del es.Assim,osquer eceberem
osmai oresMistér
ios,morarãonasRegi õesmai selevadaseos
que r eceberem os Mi st
éri
os menor es,mor ar
ão nas Regiões
menor es,sendoReisnaLuzdoMeuRei no.

Est
essãoapenasumapar
tedoRei
nodoPr
imei
roEspaçodo
I
nefáv
el.

Poroutrolado,
osquereceber
am osMist
éri
osdoSegundoEspaço,
querdizer
,doEspaçodoPrimei
roMist
éri
o,morar
ãonaLuzdoMeu
Reino,est
endendo-
sedeacordocom aglóri
adecadaum delese
179

cadaum est
aránoMi
stér
ioat
éaoqual
tenhar
ecebi
do.

Eosquetenham recebidoosmaioresMistéri
ost ambém mo¬r
arão
nas Regi
ões mais elevadas e os que recebam os meno¬res
Mist
éri
osmorarãonasmenor esRegiõesnaLuzdoMeuRei no.

EstaéapartedosegundoRei
paraosquer
eceber
am oMi
stér
iodo
SegundoEspaçodoPrimei
roMist
éri
o.

Porout rolado,osquer eceberem oMistéri


odoTer cei
roEspaço,
querdi zer,doPr i
meiroEspaçodeFor a,mor ar
ãopordet r
ásdo
segundoRei ,est
endendo- senaLuzdoMeuRei nodeacordocom a
glóriadecadaum del esecadaum mor ar
ánaRegi ãoatéàqual
tenhar ecebidoMi stér
ios.Assim,aquel
esquet enham recebi
doos
mai oresMi stéri
osmor arãonasRegiõesmai selevadaseosque
receberem osmenor esMi st
éri
osmora¬rãonasmenor esRegiões.

Est
assãoasTr
êsPar
tesdoRei
nodaLuz.

Os Mi st
éri
os destas Tr ês Par
tes da Luz são excessivamente
numerosos.Encont r
á-los-ei
snosDoi sGr andesLivrosde« Jeú.
Contudo,dar-
vos-eier evelar
eiosGrandesMi st
éri
osdecadaPar t
e,
que está mais el evada do que cada Regi ão,querdi zer
,os
Fundamentos,deacor docom cadaRegi ãoedeacor docom cada
Ordem quegui arát odaaRaçaHumanapar aasRegi õesmai s
el
evadasdeacor docom oEspaçodeHer ança.

Or estantedosMi st
éri
osmenores,nãovosénecessár
iopor
queo
encont r
arei
snosDoi sLi
vrosdeJeú,osquai sEnochescreveu
enquant oconversáv
amosacercadaÁr v
oredaGnoseedaÁr vore
daVi danoParaísodeAdão.

Agor a,port
antoquandov osexpl
icaraExtensãoCompl e¬ta,dar-
vos-eier evel
areiosGrandesMistéri
osdasTr êsPart
esdoMeu
Reino, quesãoFundamentodosMi st
éri
osquev osdar
eier evel
arei
180

em todasassuasf or
mas,símbol
oseassuaschav eseselosdo
Últ
imoEspaço,querdi
zer,oPri
mei
roEspaçodeFor
a.
Er evel
ar-
vos-
eiassol uçõeseasapologi
aseossi nai
sdesse
Espaço.

O SegundoEspaçoqueestá« dentronãopossuisol
uções,nem
apol
ogias,nem si
nai
s,nem chaves,nem sel
os.Somentepossui

mbolosef or
mas.

QuandooSalvadoracaboudedizertudoist
oaosSeusdis¬cípul
os,
André adi
ant
ou-se e disse:Meu Senhor ,não Te des¬gostes
comigoet em miseri
córdiademi m.Peço-Tequemer ev
eleso
Mist
éri
o do que Te per gunt
arei
,por que me tem sido dif
íci
l
Compreendê-
lo.

O Sal
vadorrespondeu,dizendo-l
he:Per
gunta o que dese¬j
as
per
gunt
ar,por
quevo-l
orevelar
ei,f
rent
eafr
enteesem analogi
as.

EAndr érespondeu,dizendo:MeuSenhor ,estouassom¬bradoe


sumament edeslumbradodecomooshomensdest emun¬docom
corpodemat éri
a,mesmoquandopr ovenham domun¬do,poderão
passaratravésdestesFirmament os,dosArcontes,detodosos
Senhoresedet odososDeuses, detodososInv i
¬sí
vei
sedet odos
osdaRegi ãoCompl etadaDi rei
taedet odososGr andesdas
EmanaçõesdaLuzepoder ãoentrarem todaselasherdandoo
ReinodaLuz.Istonãocompr eendo!

QuandoAndr édissei stooEspí ri


todoSalvadordesper t
oun‘ Elee,
exclamando,di
sse- l
he:Porquant otempot ereidesupor tar
-t
e?Por
quantotemposer eiindulgenteconti
go?Ent ãonãoent endestee
permanecesnaignor ânci
a?Nãocompr een¬dest eaindaquev óse
todososAnj oset odososAr canj
os,osDeuseseosSenhor ese
todososdaRegi ãoCompl etadaDi r
eit
aet odososGr andesdas
EmanaçõesdaLuzet odaasuaGl óri
a,sãot odosUm com Out r
o
deuma ea mesma t extur
a,da mesma mat éri
a eda mesma
181

subst
ânci
aequet
odosv
óssoi
sdamesmaMescl
a?

PorMandat odoPr imeir


oMi stér
io,aMescl afoif
orçadaatéque
todososGr andesdasEmanaçõesdaLuzet odaasuaGl ór
iase
Purif
icassem asipr ópr
ioseat ésePur i
fi
carem asimesmos,da
Mescl a.Eles não se havi
am Pur if
icado a sipró¬pri
os,porsi
mesmos,mast i
nham-sePurifi
cadoasipr ópri
ospornecessi
dade,
deacor docom aEconomi adoUm eÚni co,oInefáv
el.


‘Realment eel
esnãohav
iam sofr
idonenhum padecimento,
nem se
haviam transf
ormadoasipr ópr
iosnasRegi ões,nem setinham
desdobradoasimesmos,nem v erti
doporsimesmosem cor pos
dedi fer
enteclassedeum aout r
o,nem hav i
am tidoqual¬quer
afl
ição.

Vós,em par t
icul
ar,soi sor esíduodoTesour oesoi sor esí
duoda
Regi ãodaDi rei
taesoi sor esíduodaRegi ãodosdoMei oesoi so
resíduo det odososI nvisív
eisedet odososRegent es.Numa
palav r
a,vóssoi sor esíduodet odosest es.Eestaiscom gr andes
padeci mentoseaf l
içõesem v ossoSer ,verti
dosdeum aout roem
disti
ntas classes de cor pos f ísicos.E depoi s de todos est es
padeci mentos hav eisl utado e com¬bat ido convosco própr i
os,
tendor enunciadoat odasascoi sasdomundoeoquenel ehá.Não
havei sdeixadodebuscarat éencont rarosMi st
ériosdoRei noda
Luzquev osPur if
icar am econduzi r
am par aaLuzmai sPur i
ficada,
sumament eDepu¬r ada, quev osconv erteuem LuzPur if
icada.
Porest arazão, v
osdi sseant erior ment e: «Oqueprocuraencont ra.

Evosdisse:«
BuscaiosMist
éri
osdaLuzquepur
if
icam ocorpode
matér
iaeoconvert
em em l
uzdepur
ada,
sumamentepuri
fi
cada.

Amém vosdigo:«PorAmoràRaçaHumana,poi sest


aémat er
ial
,
Eumedesdobr eiaMim mesmoel hest
rouxetodososMistér
ios
daLuzparaquesej am puri
fi
cados,j
áqueelessãoor esí
duode
todaamatér
iadasuamat éri
a.Masnãoseriasalv
aumasóAl ma
182

daRaçaHumananem estar
iacapacit
adaparaHerdaroRei
noda
Luz,
senãol
hest
rouxesseosMistér
iosquePuri
fi
cam.

AsEmanaçõesdaLuznãonecessi tam dosMi stéri


osj áqueel as
est
ãopur if
icadaspor ém,aRaçaHumana,si m necessi t
adel es,
por
quet odael anãoémai sdoquer esí
duosmat eri
ais.Pori sso,
vosdissenout rasocasiões:«O homem sãonãone¬cessi t
ado
médico,apenasoenf ermo,querdizer:Aquelesquemor am naLuz
não necessit
am dos Mi st
éri
os por que são Luzes Pur i
ficadas.
Por
ém aRaçaHumana, si
m necessi
tadel es,porserresíduo.

Portanto divul
gai a t odos, di zendo que não desani mem,
procurando dia e noite at é encont r
arem os Mi st
érios que
Puri¬f
icam,quer enunci
em àscoi sasdoMundoeaoquenel ehá.
Porqueoquecompr aev endenest emundoeoquecomeebebe
dasuamat ér
iaeoquev ivedosseusi nter
esseseasso¬ciações
acumul aoutr
ascoi sasaor estodasuamat ér
ia,j
áquet odoeste
mundoet udooquenel eháet odasassuasassoci a¬çõessão
resí
duosmat eri
ais,queserãoinvestigadossobreasuapureza.

Porest ar azão vosdi sse,anter


ior
ment e:«Renunciaiàscoisas
destemundoeaoqueex i
steneleparaquenãoacumul eisoutr
as
coisasalém dasquej ápossuí s.Apregoaiporisso,atodaaRaça
Humana,di zendo quer enunci
em at udo no mundo eàssuas
associaçõespar aquenãoacumul em outrascoisasalém dasque
j
át êm eacr escent
aiquenãocessem debuscar ,di
aenoi t
e,os
Mistéri
os que Pur i
fi
cam e não se apr esentem até os t er
encontradoj áqueest espur i
fi
cá¬-l
os-ãoel evá-l
os-ãoatéàLuz
Depuradapar aquecheguem àAl t
uraeHer dem aLuzdoMeu
Reino.

Agora,port
anto,André,com os t eus ir
mãos e condiscí
pul
os,
devi
do às vossas renúncias e aos padeci
mentos que haveis
supor¬t
adoem cadaRegi ãoepelasv ossasmudanças,obti
dasem
cadaRegiãopelosvossosSer esverti
dosdeum aout rocorpode
183

dif
erenteclasseeportodasasv ossasafl
i
çõesepor quedepoisde
tudoistohav ei
srecebi
doosMi stéri
osquePur if
icam ev oshav ei
s
converti
doem LuzDepur adasumament ePurif
icada,chegarei
s,por
estar azão,à Altur
a e penetr
areis em todas as Regi ões das
grandesEmanaçõesdaLuzeser ei
sReisnoRei nodaLuz,par a
sempr e.

Mas,se pr ov indo do corpo de mat éri


a chegai s mais aci ma,
alcançandoaRegi ãodosAr contes,ent
ão, estessur pr
eender-se-ão
env ergonhadosdi antedev ós,devidoaque, embor asendoresíduo
dasuamat éria,voshav ei
sconv erti
doem Luzmai sPurif
icadado
quet odosel es.Esechegai sàRegi ãodoGr andeI nvi
síveleà
Regi ãodosdoMei oedosdaDi r
eit
aeàsRegi õesdet odasas
grandesEmanaçõesdaLuzser eisent ãov eneradosentret odos
eles,dev i
doaque,apesardeser desresíduodasuamat ér
ia,v os
hav eisconv erti
doem Luzmai sPur i
fi
cadadoquet odosel es.E
todasasRegi õesv oslouvarãoatéqueent reisnaRegi ãodoRei no.

Est
aéar
espost
aàper
gunt
aquef
izest
e.

Agor
a,por
tant
o,Andr
é!Ai
ndaduv
idasedesconheces?

QuandooSal v
adordisseisto,
Andréentendeuclar
amenteenãosó
el
e,mast odososdiscípuloscompreenderam com exacti
dãoque
Herdar
iam o Reino da Luz.E arroj
aram-se aos pés de Jesus
cl
amando em al tav oz e lamentando-se,supl
icant
es,ant eo
Sal
vadoredisser
am-Lhe:

Senhor!Perdoaaonossoir
mãoopecadodeduv
idar
.Sal
vador
respondeu-
lhesdi
zendo:

Per
doo-
oeperdoar
ei.Paraissomeenvi
ouoPr
imei
roMi
stér
io,
par
aqueper
doeospecadosdetodos.

ACONCLUSÃODEOUTROLI
VRO
184

Eaosquemer ecem osMi stér


iosqueresidem noInefável
,osquais
nãoseconhecem poi sestesexistem antesdoPr i
meir
oMi stér
io,
direi,usando al go semelhante e parecido para que possam
ent ender,sãocomoosmembr osdoCor podoI nefável
.Ecadaum
exist edeacor docom adi gnidadedasuaGl ória.aCabeçade
acor docom adi gni
dadedacabeçaeosOl hosdeacor docom a
digni dadedosolhoseosOuv i
dosdeacor docom adi gni
dadedos
ouv idoseor estodosmembr osdocorpo( deigualmodo)par aque
amat éri
asejamanifest
ada.Hápoi sumamul ti
dãodemembr os,
por ém, um sócorpo.

Realmente,fal
o di
sto sob a f
orma de analogia,model
oe
semelhançaenãonaformadeVerdade,nem r
eveleiaPal
avr
ana
Verdade,masoMist
éri
o(Úni
co)doInef
ável
.

Et odososmembr osqueest ãon‘ El


e(deacor docom apal avr
a
com aqualOcompar ei
),querdizer,osquemor am noMi st
ériodo
Inefáveleosquemor am n‘Ele,assim comoosTr êsEspaçosque
estãodepoisdel es,deacordocom osMi stér
ios,detodosestes,na
reali
dade,verdadeiramente,EuSouoTesour o, semelhanteaoqual
nãoháout r
oTesour onomundo.Cont udo,aindahámai sPalavr
as
eMi stéri
oseout rasRegiões.

Agora,por t
ant
o,Bem- Av enturado é aquel e que encont
rou as
Palavr
asdoPr imei r
oEspaçoqueest áForapor queseráum Deus
queencont r
ouest asPal avrasdosMi st
éri
osdoSegundoEspaço
queest ánoMei o.Eéum Sal v
adoreum I ncontidoqueencont
rou
asPal avr
asdosMi stér
iosdoTer ceir
oEspaçoqueest áDentr
oe
sobressai
rámaisdoqueoUni v
er soeosqueest ãonoTercei
ro
Espaço,porqueencont r
ouoMi stérioem queelesest ãoenoqual
permanecem.Por tantoeleécomoel es.

Poroutr
olado,
oqueencont
rouasPalav
rasdosMist
éri
osquev
os
descr
evi
,deacordocom aanalogi
adosmembr osdoCorpodo
185

I
nef
ável
,Amém,
vosdi
go:

EsseHomem encont r
ouasPal av
rasdestesMist
éri
osnaVer dade
Divi
na,éoPr i
meir
onaVer dadeeécomoEl e(
oPrimeir
o,oInefáv
el)
porqueatrav
ésdessasPal avr
aseMi st
érios.
..eoUniversoem si
mesmo, permaneceporcausadoPr i
meiro.

Porestarazão,oqueencont
rouasPal
avr
asdessesMi
sté¬ri
osé
como o Primeir
o por
queéaGnosedaGnosedo I nef
áv elem
rel
açãoaoquef al
amosnodiadeHoj
e.

I
II

Jesuscont
inuounoSeudi
scur
soedi
sseaosSeusdi
scí
pul
os:

QuandoEut enharegressadoàLuz ,pr


ocl
amaientãoaoMundo,
di
zendo:Não cessei s,dia e noi
te,na vossa busca e não
desfal
eçai
satéquet enhai
sencontr
adoosMi st
éri
osdoReinoda
Luz,osquaisvospurif
icar
ãoev osconv
ert
erãoem LuzPuri
fi
cada
evosconduzir
ãoaoRei nodaLuz.

Dizei
-l
hes:Renunciaiaomundoeàmat ér
iaquenel
ehá,at
odosos
i
nteresseseat odososseuspecados,numapal avr
aatodasas
associaçõesquehánel e,par
aquesejaisdi
gnosdosMist
éri
osda
Luzesal vosdetodososcastigosquehánosjuí
zos.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aiàmurmuração,paraquesej
aisdi
gnosdos
Mi
s¬tér
iosdaLuzesal
vosdofogodor ost
odecão.

Dizei-
lhes:Renunci
aiaescut
arasconv
ersaçõesal
hei
as,par
aque
se¬jai
sdi gnosdosMistér
iosdaLuzesalvosdosjuí
zosdorost
o
decão.
186

Di
zei
-l
hes:Renunci
aiàvossai
ncl
inaçãoaolit
ígi
o,par
aquesejai
s
di
gnosdosMistéri
osdaLuzesej
aissal
vosdoscasti
gosdeAr
iel
.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aià calúni
a para que sej
ais di
gnos dos
Mi
stér
iosdaLuzesejai
ssal
vosdosr
iosdefogodorostodecão.

Dizei
-l
hes:Renunci
aiaos f
alsos t
est
emunhos,par
a que sej
ais
di
gnosdosMi st
éri
osdaLuzepossaisescaparesersal
vosdos
ri
osdef ogodorost
odecão.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aiaoorgul
hoeàar r
ogânci
a,paraquesejai
s
di
gnosdosMi st
éri
osdaLuzesej
aissal
vosdosabismosdefogo
deAri
el.

Di
zei-
lhes:Renunci
aiàgul
a,paraquesej
aisdi
gnosdosMi
stér
ios
daLuzesej ai
ssalv
osdosj
uízosdoAmenti
.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aià i
ndiscri
ção,para quesej
aisdignosdos
Mi
sté¬r
iosdaLuzesej
aissalvosdosfogosdoAmenti.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aià astúci
a,para que sej
ais di
gnos dos
Mi
stér
iosdaLuzesejai
ssal
vosdoscast
igosquehánoAmenti.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aià avareza,par
a que sej
ais di
gnos dos
Mi
stér
iosdaLuzesejai
ssal
vosdosri
osdefogodorostodecão.

Dizei
-l
hes:Renunci
aiaoamorter
reno,par
aquesej
aisdi
gnosdos
Mis¬tér
iosdaLuzesej ai
ssal
vosdascapasdefogodor ost
ode
cão.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aià pil
hagem,par
a que sej
ais di
gnos dos
Mi
stér
iosdaLuzesejai
ssal
vosdosr
iosdefogodeAri
el.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aiàmaledi
cênci
a,par
aquesejaisdi
gnosdos
Mi
s¬tér
iosdaLuzesejai
ssal
vosdoscast
igosdosr
iosdefogo.
187

Di
zei
-l
hes:Renunci
aià ini
quidade,par
a que sej
ais di
gnos dos
Mi
sté¬r
iosdaLuzesej
aissalv
osdosmar esdefogodeAr i
el.

Dizei
-l
hes:Renunci
aiàf
alt
ademi ser
icór
dia,par
aquesej
aisdignos
dosMi st
éri
osdaLuzesejaissal
vosdosjuízosdor
ost
odedr agão.

Di
zei-
lhes:Renunci
aiàcól
era,par
aquesej
aisdi
gnosdosMi st
éri
os
daLuzesej ai
ssalv
osdosriosdefogodosr
ostosdedragão.

Di
zei-
lhes:Renunci
aiàsmaldições,par
aquesejai
sdignosdos
Mist
é¬riosdaLuzesejai
ssal
vosdosmar esdef
ogodosrost
osde
dr
agão.

Di
zei-
lhes:Renunci
aiaof
urt
o,par
aquesej
aisdi
gnosdosMistér
ios
daLuzesej ai
ssalv
osdosagit
adosmar
esdosrostosdedr
agão.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aiao roubo,par
a que sej
ais di
gnos dos
Mi
stér
iosdaLuzesejai
ssal
vosdeYal
dabaot
h.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aià calúni
a,para que sej
ais di
gnos dos
Mi
stér
iosdaLuzesejai
ssal
vosdosr
iosdefogodorostodel
eão.

Dizei
-l
hes:Renunciaiàlutaeàr ival
idade,par
aquesejai
sdignos
dos Mi st
érios da Luz e sej
ais salvos dos f
erv
ent
es ri
os de
Yalda¬baoth.

Dizei
-l
hes:Renunciaià i
gnor
ânci
a,par
a que sej
ais di
gnos dos
Misté¬r
iosdaLuzesejaissal
vosdosser
vosdeYaldabaothedos
seusmar esdefogo.

Dizei
-l
hes:Renunci
aiaomal,par
aquesejai
sdignosdosMistér
ios
daLuzesej ai
ssalvosdosdemôniosdeYal
dabaothedetodosos
seusjuí
zos.
188

Dizei
-l
hes:Renunci
aiànegl
i
gência,par
aquesej
aisdi
gnosdos
Mistéri
osdaLuzesejai
ssalvosdosfer
vent
esmar
esdebreude
Yaldabaot
h.

Di
zei-
lhes:Renunci
aiao adul
tér
io,par
a que sej
ais di
gnos dos
Mist
ériosdoReinodaLuzesejaissal
vosdosmaressulfurosose
debreudorostodeleão.

Dizei
-l
hes:Renunci
aiaoassassi
nat
o,par
aquesejaisdi
gnosdos
Mistéri
osdaLuzesej ai
ssal
vosdoRegenterost
odecr ocodil
o,
essequeest áno f r
io equeéapr imei
racâmaradasTr ev
as
exteri
ores.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aiao at
eísmo,par
a que sej
ais di
gnos dos
Mi
stér
iosdaLuzesejai
ssal
vosdochor
oerangerdedentes.

Dizei
-l
hes:Renunciaiàf
alt
ademi ser
icórdi
aeài mpiedade,para
que sejai
s di
gnos dos Mistér
ios da Luz e sej
ais sal
vos dos
RegentesdasTrevasext
eri
ores.

Di
zei
-lhes:Renunciaiàs posi
ções (
mágicas)
,para que sej
ais
di
gnosdosMi stér
iosdaLuzesej aissalvosdo gr
andef r
ioe
gr
anizodasTrevasexter
ior
es.

Di
zei-
lhes:Renunci
aià bl
asf
êmia,par
a que sej
ais di
gnos dos
Mist
ériosdaLuzesej ai
ssalvosdograndedragãodasTr evas
ex
teri
or es.

Dizei
-l
hes:Renunci
aiàsfalsasdout
ri
nas,par
aquesej
aisdi
gnos
dosMi stér
iosda Luzesej aissal
vosdoscasti
gosdo gr
ande
dragãodasTrevasext
eri
ores.

Dizeiàquel
esqueensinam asfal
sasdoutri
naseacadaum dos
quenelassãoinst
ruí
dos:Aidevós!Poissenãov
osarr
ependeise
não abandonai
so vosso err
o sofr
erei
soscasti
gosdo grande
189

dr
agão edasTr evasexter
ior
es,quesão sumamentecruéise
j
amai sser
eisl
ançadosnomundo,mas,aocontr
ári
o,f
icar
eissem
exi
stênci
aatéaofi
nal.

Dizeiàquel es que abandonam as v erdadeir


as Doutrinas do
PrimeiroMistér
io:Aidevós!Ov ossocasti
goét ri
ste,compa¬rado
com odet odososhomens.Per manecereisnogr andefr
io,geloe
granizonomei ododr agãoedaobscur idadeexteri
orej amais
serei
st razi
dosao mundo desdeessemoment o.Ao contrár
io,
congelar-
vos-ei
s nessa região,perecereis na dissol
ução do
Universoedeixarei
sdeexist
irparasempre.

Dizei
,pr
ior
it
ari
amente,aoshomensdomundo: SedePaci ent
es,
paraquepossai
sreceberosMi
stér
iosdaLuzeel
evar
-vosaoRei
no
daLuz.

Di
zei
-l
hes:Amaia Humani
dade,par
a que sej
ais di
gnos dos
Mi
stér
iosdaLuzev
osel
evei
saoRei
nodaLuz.

Dizei
-l
hes:SedeBondosos,
par
aquer
ecebai
sosMi
stér
iosdaLuze
voselevei
saoReinodaLuz.

Di
zei-
lhes:SedePací
ficos,par
aquepossai
sreceberosMi
stér
ios
daLuzepossaiselev
ar -
vosaoRei
nodaLuz.

Di
zei
-l
hes:Sede Mi
seri
cordi
osos,par
a que possai
sreceberos
Mi
stér
iosdaLuzeel
evar-
vosaoReinodaLuz.

Dizei
-l
hes:Pr
ati
caiaCar
idade,par
aquer
ecebai
sosMi
stér
iosda
Luzev osel
evei
saoRei
nodaLuz.

Dizei
-l
hes:Assistiaopobreeaoenfer
moeaoaf l
it
o,paraque
recebai
sosMi stéri
osdaLuzev
osel
evei
saoRei
nodaLuz.

Di
zei
-l
hes:AmaiaDeus,par
aquer
ecebai
sosMi
stér
iosdaLuze
190

v
osel
evei
saoRei
nodaLuz.

Di
zei-
lhes:SedeVirtuosos,par
aquepossai
sreceberosMi
stér
ios
daLuzeel evar
-vosaoReinodaLuz.

Dizei
-l
hes:SedeDignos,par
aquer
ecebai
sosMi
stér
iosdaLuze
voselevei
saoReinodaLuz.

Di
zei
-l
hes:Renunci
aiatudo,par
aquer
ecebai
sosMi
stér
iosdaLuz
evosel
eveisaoReinodaLuz.

Est
essãoos«li
mitesdoscami
nhospanaAquel
esquesãoDi
gnos
dosMi
stér
iosdaLuz.

Por tanto,Àquel
esquer enunciaram (nesta«Renun¬ciação),daios
Mist éri
osdaLuzenãoosocul teismesmoquesej am pecador ese
tenham comet i
dotodosospecadoset odasasi ni
quidadesdo
mundo, asquai
sref
eridetalha¬dament eparaquepossam v ol
tara
arrepender -
seeobede¬ceraoquev osdisse.Dai-
lhesosMi stéri
os
doRei nodaLuzenãoosocul t
eisdeles,poisépr eci
sament epor
causadopecadoquet rouxeos« Mistéri
osaoMundo.Euposso
Per ¬doart odos os pecados que sej am comet i
dos desde o
prin¬cípio.

Porest
emot
ivo,
disse-
vosant
eri
orment
e:

«
Nãov
im par
achamarosVi
rt
uosos.

Agoraepor
tant
o,trouxeos«Mist
éri
osparaqueosseuspecados
sej
am t
odosperdoadoseelessej
am todosr
ecebi
dosnoRei
noda
Luz.

Os« Mi
stér
iossãouma« dádi
vadoPr imei
roMi st
éri
o,por
queEle
podeapagarospecadoseasiniqui
dadesdetodosospecador
es.
191

Esucedeuentão,quandoJesusacaboudedi zerestaspal
a¬v r
as
aosSeusdiscípulos,queMari
aseadiantouedisseaoSal v
ador :
MeuSenhor,entãoum Homem Vir
tuosoequeéper f
eitonaVi
rtude,
um Homem quej amaispecou,
ser
áator¬ment
adopeloscasti
gose
osjuí
zos,
ounão?Ser áesseHomem l
evadoaoReinodosCéus, ou
não?

EoSal vadorrespondeuaMar ia:Um Homem Vi rt


uosoquese
Aperf
eiçoouem t odaaVi r
tudeequej amaiscomet eupecado
al
gum,quenuncat enhar ecebidoosMi stéri
osdaLuz,quando
chegue o moment o propício para que deixe o seu cor
po,os
Receptor
esdeum dosTr ipl
osPoder es— entreosquai sháum
el
evado— v i
rãodiretamentear rebataraAlmadesseHomem das
mãos dos Recept or
es-Retri
but i
vos e passar ão t rês di
as
ci
r¬cul
andocom el aport odasascr i
atur
asdomundo.

Depoisdet r
êsdiasconduzi-
la-ãoaoCaospar alevá-l
aatodosos
«casti
gosdosJuí zoseenv i
á-laat odososJuí zos.Osf ogosdo
Caosnãoamol estar
ãograndement e,massóem par teedurante
brevetempo.
Rapidament e se compadecer ão dela,r eti
ra-l
a-ão do Caos e
conduzi-l
a-ão pelo Caminho do « Mei o,através de todos os
Arcontes.E eles (os Ar
cont es)não a cast i
garão com Juízos
severosef ogodassuasregiõesmol esta-l
a-áparcialment
e.

Eseél evadaàr egi


ãodeYacht hanabas,oInmiseri
cor
dioso,não
seráelecapazdecast igá-
larealment ecom osseusmal i
gnos
j
uízos,masapenasar et
eráum brevet empoenquantoofogodos
seuscast
igos,
sóparcial
mente,
amol estar
á.

I
mediatamentesecompadecerão del
aeconduzi
-l
a-ão àssuas
própr
iasregi
ões.Nãoal evar
ãoaosAeonseosAr contesdos
Aeonsnãoal evar
ãoàf or
ça.Traz
ê-l
a-ãopar
aa«SendadoSole
antea«Vir
gem daLuz.
192

Elaexami na-
la-áev er
ifi
car
áqueest áli
mpadepecado,po¬r ém,
nãoper miti
ráqueal evem àLuz,porquenãotem consi
goo« Sinal
do Reino do Mi stéri
o.Contudo,selá-l
a-ácom «Selo Superi
ore
deixá-
la-
áserar rojadano corpo,nosAeonsdaVi r
¬tude.Esse
corposeráapr opriadoparaencontraros«Si
gnosdosMi st
éri
osda
LuzeHer daroRei nodaLuzpar asempr e.

Se,pel
ocontr
ári
o,ohomem tiv
erpecado,
uma,duasoutrêsvezes,
ent
ãoserádevolv
idoaomundodeacor docom otipodepecados
quetenhacometi
do,otipoqueEuvosmostrar
eiquandovosfalar
daexpansãodoUniv
erso.

Porém, Amém, Amém v


osdigo:
aindaqueum homem Virt
uosonão
tenhacomet i
dopecado,nãopoderáserlevadoaoReinodaLuz
porque o «Sel
o do Rei
no dos Mist
éri
os não est
á nel
e.Numa
palavr
a,éimpossíveltr
azerAl
masàLuzsem osMi s¬tér
iosdo
ReinodaLuz.

E quando Jesus acabou de di


zerest
as pal
avr
as aos Seus
di
scí
pulos,
Joãoadiantou-
seedi
sse:

MeuSenhor ,imaginaum homem pecadorei nf


ract ordaTuaLei ,
repletodei niqui
dades,quecessounomalpel oRei no,dosCéuse
quer enunciouaomundoeat odasascoi sasquenel ehá,aoqual,
desde o pr i
ncípi
o,damos os Mi st
érios da Luz que est ão no
Primei ro Espaço Ext erior.Seel erecebeosMi stériosepouco
depoi sv oltaat ransgr edi
redenov ov oltaacessarnosseus
pecadoser enunciaat udonomundoeàscoi sasmat eriai
squehá
nele,de modo que v ol
ta arr
ependi
do.Como sabemos que
verdadei rament eanelaascoi sasdeDeus,damos- lheoSegundo
Mist ério do Pr i
mei r
o Espaço que est á no Exte¬r i
or .De modo
semel hantev olt
aat ransgredi
rev olt
aaospe¬cadosdomundo.
Cont udo,r egressaeent ãocessadeest arnopecadoenov amente
renunci a ao mundo i nt ei
roeat udo que nele há,nov amente
arrependi do.Sabendocom cer tezaquenãoéum f arsante,damos-
193

l
he os Mi st
éri
os do Pr
incí
pio que estão no Pri
mei
ro Espaço
Exter
ior.Demodosemelhantevoltaaco¬met ertodaaclassede
pecados.Desej
ari
asTu,queper doássemosat ésetevezesel he
déssemososMi st
éri
osqueestãonoPr imei
roEspaçoExteri
orsete
vezes,ounão?

OSal
vadorr
espondeuaJoãodi
zendo:

Nãosól heperdoar
eissetev ezes,mas,Amém vosdigo:perdoai
-
l
hemui tasvezessetev ezesedai -l
heosMistér
iosque,desdeo
Pr
incí
pio,est
ãonoPr i
mei r
oEspaçoExt er
ior
.Et al
vezganhei
sa
Al
madessei rmãoeeleHer deoRei nodaLuz.

Port
almot
ivo,
quandoMepengunt
ást
eis,
ant
eri
orment
e:

«Se o nosso ir
mão peca cont ra nós,desejar
ias que lhe
per
doássemos até set
ev ezes? — Eu respondie v os di
sse
i
gualmente:
«Nãosomentesetevezes,
massetentavezesset
e.

Assim,pois,per
doai
-lhe muit
as vezes e dai-
lhe cada v
ez os
Mistér
iosqueestão no Pri
meiro Espaço queestáno Exteri
or.
Talv
ezganheisaAlmadesseirmãoeel eHerdeoReinodaLuz .

Amém,Amém v osdigo:aquelequeseconser vanav i


daesal va
umasóAl ma,além daDi gnidadequepossuinoRei nodaLuz
receber
áoutr
aDignidadepelaAl maquesalvou.Assim,Aqueleque
salva mui
tas Al
mas,al ém da Di gnidade que possuina Luz,
receber
ámuitasout
rasDignidadespelasAlmasquesal vou.

QuandooSal
vadorr
efer
iui
sto,
Joãoadi
ant
ou-
seedi
sse:

Meu Senhor
,tolera que Te per
gunt
e,pois de hoj
e em di ant
e
começar
eiafazer-Tepergunt
assobretodasascoisasrelat
ivasà
for
macomopr oclamaremosoTeuEnsinamentoàhumani dade.
194

Sedou, ent
ão,aest ei
rmãoum Mi stéri
odosdoPr incípi
oqueest ão
noPr i
meiroEspaçoExter
ioreaindaout rosMisté¬rioseel enãofaz
oqueédi gnodoRei nodosCéus, desej
ar i
asTuqueodei xássemos
passaraosMi stér
iosdoSegundoEspa¬ço?Ganhar í
amost alv
eza
Almadessei r
mão, quesearrepen¬deri
aeher dariaoRei nodaLuz?
Desejari
as,pois,que o dei
xássemos ent r
arnos Mi stéri
os que
estãonoSegundoEs¬paço, ounão?

EoSal
vadorr
espondeuaJoão:

Seéum i rmãoquenãoéf arsanteeverdadeir


amenteanelaas
coisasdeDeus,selhehavei
sdadomui t
asv ezesosMist
ériosdo
Princí
pioe,devi
doànecessidadedoselement osdoDesti
no,não
reali
zouoqueédi gnodosMi stér
iosdoReinodaLuz,perdoai-
lhe
então,deixai
-oent
raredai-
lheopr i
meir
oMi st
éri
oqueest áno
SegundoEspaço.Talv
ezganheisaAl madesseirmão.

E senão r eali
zouo queédi gno dosMistéri
osdaLuz,pecou
cometendo di versos del it
os e, mais tarde, v ol
tou muit
o
arr
ependido,renunciandoaomundoeat odososseuspecadose
vós sabeis,com cer t
eza,que não é f arsant
e mas anela
ver
¬dadeiramenteascoi sasdeDeus,entãor epeti
.Perdoai
-l
hee
dei
xaiquepasse.Dai -l
heosegundoMi st
ériodoSegundoEspaço
doPr i
meiroMi stéri
o.Tal vezganheisaAlmadessei rmãoeele
herdeoRei nodaLuz.

Eseel e,novament e,nãoreal


izaroqueédi gnodosMi s¬t
ériosmas
pecar,comet endodi ver
sosdelit
osedepoi sregressararrependido,
renunciandoaomundoeàscoi sasquenel ehá,abandonandoo
pecado a fim dequev óssaibais,na verdade,quenão éum
i
mpost ormasanel adef act
oascoi sasdeDeus, repeti
.Perdoai-l
he
e aceitaio seu ar rependi
ment o,porque o Primeiro Mistéri

Compassi voeMi seri
cordi
oso.Deixai
-o,denov o,
entraredai -
lheos
TrêsMi stér
iosj untosqueest ãonoSegundoEspaçodoPr i
mei r
o
Mistéri
o.
195

Se,porout rol
ado,essehomem peca,cometediv
ersospecadosa
part
irdessemoment o,vósnãopoderei
sperdoar
-l
henem aceit
aro
seuar rependi
mento.Contudo,permi
ti
-l
heestarentr
ev ós,como
um tropeçoecomoum t ransgr
essor

PorqueAmém v osdigo:esses« Tr
êsMi stér
iosserãotes¬temunha
doseuúl ti
moar rependi
ment o.Nãot eráarrependi¬mentodesse
moment o em diante.Porque Amém v os digo:a Al ma desse
homem não ser á de nov ov ert
ida no mundo a par t
irdesse
moment o.Apenasest ará nasmor adasdo Dr agão dasTrevas
ext
erior
es.

Porque,em r elaçãoàsAl masdet aishomens,f aleiconv os¬co


anterior
ment edemodosemel hante,dizendo- v
os:« Seot euirmão
pecacont rat iatrai-
oer esol veioassunt o,tueel e,asós.Set e
escuta,t erásganho o t eu i rmão;senão t eescut al evaout r
o
contigo.Senãot eescut anem escut aoout ro,leva- oant euma
Assembl éi
a.Senãoescut ani nguém,dei xai -
ocomot rans¬gressor,
comoumapedr adet ropeço.Querdi zer ,senãoapr o¬veit
ano
«Primeiro Mi st ér
io,dai-l
he o « Segundo e se não apr oveit
a no
Segundo,dai -l
heos« Trêsjunt osquesãoa« Assembl éiaesenão
aprov ei
tano« Tercei
roMi stério,dei¬xai-
ocomopedr adet ropeço,
comot ransgressor .Eapal avraqueexpr esseiant eri
or ment e,«Par
a
que,me¬di ante duas ou t r
ês t estemunhas,cada pal avra sej
a
estabele¬cida,éest a:«
EssesTr êsMi st
ériosdar ãot estemunhodo
seuúl ti
moar rependiment o.EAmém v osdi go:

Seessehomem sear repende, nenhum Mi stér


iopoderáper doaros
seuspecados,nem podeseracei teoseuar rependimento,nem
podeserescut adoporqual querMi stéri
o,excetopel o« Pri
meiro
Mistér
iodoPr i
meiroMi st
éri
oeosMi stéri
osdoI nefável
.Soment e
estes acei
tar
ão o seu ar rependiment o e perdoarão os seus
pecados, porque esses Mi stéri
os são v er
dadeiramente
Compassi v
oseMi ser
icordi
ososeper doam sempr e.
196

Então,quandooSal v
adordi
sseisto,Joãocont i
nuoudizen¬do-lhe:
MeuSenhor ,supondoqueum consumadopecadorr enunciouao
mundoeàscoi sasqueneleháeat odososseuspecadose
i
nteressesecompr ovamosquerealmentenãonosengana, masde
facto,deverdade,anelaascoi
sasdeDeuseal ém di
ssosabemos
queset or
noumer ecedordosMi stér
iosdoSegundoeTer ceir
o
Espaços,desejas,poracaso,quel hedemososMi st
é¬ri
osdo
Segundo e do Ter ceir
o Espaços ant es que tenha recebido
Mistéri
osdaHer ançadaLuz,ounão?Assi m odesej
as?

E o Salv
adorr
espondeu,di
zendo a João,no mei
o dos Seus
di
scí
pulos:

Sesabeis,com cer teza,queessehomem r enunciouaomun¬do,a


todososseusi nteresses,associaçõesepecadosesesa¬bei s,
com verdade,quenãov osengananem éum i mpost oroucur i
oso
porconheceros Mi stérios e como El es se r eali
zam e que
real
ment e anela as coi sas de Deus,não o ev it
eis.Dai-l
he os
Mistér
iosdo Segundo eTer ceir
o Espaços,ei nvestigaideque
Mistér
ioémer ecedor .Essedoqualémer ecedor,dai-l
o,nãoo
ocult
eispor que,seoocul t
ais,poderei
st ornar-v
oscul padosde
umagr andecondenação.

Sel heconcedeisumav ezosMi stéri


osdoSegundoeTer ¬ceir
o
Espaçosev ol
taaopecado, dev
eisinsi
sti
rdenovo,pelasegundae
atét er
cei
rav ez.Seai
ndaassi m cont i
nuar
,não insi
stai
smai s,
porqueesses« TrêsMistér
iosserãotestemunhasdoseuúl t
imo
arr
ependimento.

EAmém v
osdi
go:

Oqueoutor
guenovamenteaessehomem Mist
éri
osdoSegundoe
Ter
cei
roEspaçosécul
padodeumagrandeconde¬nação.Cont
udo,
per
mit
i-
lheserparavóscomo um t r
ansgr
es¬soroucomo um
197

tr
opeço.
Amém v osdi go:aAlmadet alhomem nãopodeserv ert
idade
nov onomundoapar t
irdessemoment oeasuamor adaest
aráno
mei odasFaucesdoDr agãodasTr evasexter
ior
es,aRegiãodo
prantoer angerdedent es.Nadi ssol
uçãodomundo,asuaAl ma
será congelada eper ecerá no fr
io eviol
entofogo enão ter
á
existênci
a,eternamente.

Emesmoquev olt
eer enuncieaomundocom t odososseus
i
nter
esses e todos os seus pecados e demonstre grande
ar
rependi
mento, nenhum Mi stér
io pode acei tar
-l
he o
ar
rependi
mento,nem pr
estar-
lheat
ençãodef
ormami seri
cordi
osa
eperdoar-
lheosseuspecados,excet oo«Mist
éri
odoPr i
meiro
Mist
éri
oeoMi stér
iodoInefáv
el.

Estessãoosqueacei tar
ãooar r
ependimentodet alhomem e
perdoar-
lhe-
ão os seus pecados porque,na r eal
idade,esses
Mistéri
ossãoCompassivoseMi ser
icor
diososeper doam sem¬pre
ospecados.
EquandooSal vadordi
sseist
o,Joãocontinuou,
dizendo:

Meu Senhor , tem paci ênci


a comigo se Te i nt
err
ogo
i
nsist
entementeenãoTedesgost esporqueTeint
err
ogosobre
todasascoisascom segurançaecer
tezademodoaconhecerde
queformadev emosprocl
amaroTeuEnsinament
oàhumanidade.

EoSal
vadorr
espondeu,
dizendoaJoão:

Perguntatodas as coi
sas que desej
es,que Eu as revel
arei
fr
ontalment
eesem analogi
as.Aber
tamenteecom segur
ança.

E João respondeu,dizendo:Meu Senhor ,se nós saí


mos a
procl
amaroTeuEnsi namentoechegamosaumaci dadeouauma
al
deiaeoshomensdet alcidadesaem aonossoencontro,sem
quesaibamosquem sãoenosadmi tem ent
reel
esdemodof also
198

eenganosoenosl ev
am asuascasasdesej andopôràpr ovaos
Mistér
iosdoRei nodaLuz,nosenganam f azendo-nossuporque
anel
am ascoi sasdeDeusedamos- l
hesosMi stér
iosdoReinoda
Luzmas,mai st ar
de,consideramosquenãot êm méri
tosparaos
Mistér
iosesabemosquenosenganar am ef i
zeram um espet
ácul
o
dosMi st
érios,regi
ãoporr egião,pondo-nosàpr ovaetambém aos
nossosMi stér
ios,queacont ecer
á,então?

EoSal vadorrespondeu,di
zendoaJoão:
Sev óschegai saumaci dadeoual deia,em qualquercasaque
entreisev osrecebam,dai-l
hesum Mi stéri
o.Seelesomer ecem
ganhar eisassuasAl maseher darãooRei nodaLuz.Por ém,se
eles não o mer ecem e v os enganam e t ambém f azem um
espet áculopúbli
codosMi stéri
os,pondo-vosàprovaassi m como
também aos Mi st
éri
os,invocaientão o « Pr
imei
ro Mi st
éri
o do
Pri¬mei r
oMi stér
iooqual t
em miseri
córdiadecadaum edi zei
:

«Tu,Mist
éri
oqueout or
gamosaest
asAl
masímpiaseper ¬v
ersas
quenãoomer ecem r
egr
essaanósefá-
losdesconhecerpara
sempreoMi st
ériodeTeuRei
no.

E sacudio pó de v
ossos pés como t
est
emunho cont
ra el
es,
di
zendo:

«
Queasv
ossasAl
massej
am comoopódav
ossacasa.

EAmém v osdigo:nessemoment otodososMistér


iosquel hes
haveis out
orgado r
egressarão a v
ós e t
odas as Pal
av r
as e
Mistér
ios da Regi
ão até onde r
eceber
am i
magens ser-
lhes-ão
ret
ir
adas.

Rel
ati
vament
e a t ai
s homens, di
sse-
vos de modo si mil
ar,
ant
eri
orment
e:Nacasaem queent
rei
sesejai
srecebi
dos,
dizei
:

«
APazest
ejaconv
osco.
199

Seamer ecer
em, deixaiqueav ossaPazest ejacom eles.Senãoa
merecem,dei xaique el ar egresse a v ós.Se esses homens
merecem osMi stéri
oseanel am v erdadeiramenteascoi sasde
Deus,concedei -
lhesosMi st éri
osdoRei nodaLuz.Por ém,seeles
sãoi mpostoresev osenganam,sem v ósosaber desesel hes
concedeisosMi stériosdoRei nodaLuzedepoi sel esfazem dos
Mistéri
osum espet ácul opúbl i
coev ospõem àpr ov abem como
aos Mi st
éri
os,exer ceient ão o « Pr i
mei ro Mist
éri
o do Pr i
meiro
Mistéri
oeest ef ar
ár egressarav óst odososMi stéri
osquel hes
haveisdadoedesconhecer ãoosMi stéri
osdaLuzpar asempr e.

Etaishomensnãoser ãoconduzi dosder egressoaest emundo,a


parti
rdessemoment o.Mas,Amém v osdi go:assuasmor adas
estar
ãonomei odasFaucesdoDr agãodasTr evasexteriores.Ese,
no moment o de se ar r
ependerem,r enunciam ao mundo e às
coi
sasquenel eháeat odososseuspecadoseapr esent am intei
ra
submissãoaosMi st
ériosdaLuz, nenhum Mi stériopo¬der áescutá-
l
osnem per doar-
lhes,excetoest emesmoMi st ér
iodoI nefável,que
tem Miser
icórdi
adet odosePer doaacadaum osseuspecados.

Acont
eceu,quandoJesusacaboudepronunci
arest
aspal
a¬vras
aosSeusdiscí
pulos,queMar
iaador
ouospésdeJesusbei
jando-
osedisse:

MeuSenhor ,supondoqueum i rmão,dignoeadmi r


ável,aquem
tenhamospr epar
ado em t odososMi stéri
osdaLuz,t enhaum
i
rmãooupar ente(ou,deum modoger al,qualquerhomem) ,
sej
aou
nãopecador,quet enhadesencarnadoeoCor açãodobom i r
mão
seaf l
igeechor aporelepor queest ájulgadoecast i
gado.Que
podemosf azer,meuSenhor ,parareti
rá-l
odosCast i
gosedos
ri
gorososJuízos?

EoSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:
200

Em rel
açãoai sto,j
áv osf al
ei,ant
eri
ormente.Contudo,prestai
at
enção,porque posso dizer-
vos novamente para que sejai
s
Per
feit
os em todos os Mistéri
os e vos conheçam como « os
Per
feit
osem todaaPleni
tude.

Assim,pois,todos os homens,sej am ou não pecador es,se


desejai
squesej am afastadosdosJuí zosev i
olent
osCast igose
também quesejam r et
ir
adospar aum cor pojusto,afim depoder
encontr
arosMi stéri
osdaDi v
indadeepr ogr
edireher ¬daroReino
daLuz,prat
icai
ent ãooTer cei
roMi st
éri
odoI nef
áv el
edi zei
:

«LevaiaAl madesteoudaquel ehomem noqualpensamoscom o


nossocor ação,parafor
adoscast i
gosdosAr cont
es¬-Regentese
conduzi-
o,imediatamente,anteaVi r
gem daLuz.Que,em cada
mês, aVir
gem osel ecom um Sel
omai sel
evadoe,em cadamês, a
Vir
gem daLuzov ert
anum corpojustoedignoparaquepr ogri
da
nasAltur
aseher deoRei nodaLuz.

E,sedizei
sisto,Amém vosdigo:todooqueservenasOr densdos
JuízosdosAr contesouRegentes,aceler
aaentregadessaAlma,
deum aout r
o, at
équeaconduzam ant eaVir
gem daLuz.

EaVi rgem daLuzsela-


ocom oSí mbol
odoRei nodoI nefávele
ent
rega-oaosseusReceptoresparaqueovert
am num corpojusto,
afi
m dequeencont reosMi st
éri
osdaLuzdemodoaquesej a
di
gno,prossi
gaparaaAlturaeherdeoReinodaLuz.

Ei
saqui
oqueMeper
gunt
ást
eis.

EMar iarespondeu,dizendo:Assi
m, pois,meuSenhor,
Tutrouxeste
osMi stéri
osaomundopar aqueohomem nãomor radeacordo
com amor tedesignadapel osArcontesouRegent esdoDest i
no,
querodest i
nem amor rerpelatrai
ção,oupel aságuas,oupel a
tor
turaeat osviol
ent osqueest ãodent rodaLeiouat ravésde
qualqueroutramor t
e?Tr ouxest
eTu, então,osMist
éri
osaomundo
201

paraqueohomem nãomor r
adeacor docom amor tequelhe
desti
nem osArcontesdoDest i
no,maspar aquemor rademodo
repenti
no,senãot em quesuportarsofr
imentosatr
avésdet ai
s
formasdemor t
e?Por quesãoexcessi
vamentenumerososaquel
es
que nosperseguem dev i
do ao Teu nome e,se nost or
tur
am,
possamos pr onunciar o Mi stér
io para deixar o cor po
i
medi at
amentesem terdesuport
arnenhum sof
riment
o.

OSal
vadorr
espondeudi
zendoat
odososSeusdi
scí
pul
os:

Relati
vamenteaest apalavrasobr eaqualmei nt
errogais,
falei-
v os,
anteri
ormente.Cont udo,escut aicom at ençãopor quepossodi zer-
vosdenov o:Nãosóv ós,mast odoaquel equeconsi gar ealizar
esse « Pri
meiro Mi stér
io do Pr i
mei ro Mi stéri
o do I nefável,o
prati
queeor ealizeem todasasSuasf ormas,em t odososSeus
ti
poset odososSeusest ádios,aor eal i
zá-lo,nãosai r
ádocor po
senãodepoi sdeot erlogradoem t odasasSuasf ormaseem
todososSeust ipos.Sóent ão,quandoev ocaroSeuNome,se
salvar
áasipr óprio detudo o quel het enham des¬t inado os
ArcontesdoDest i
no.E,nessemoment o,sairádocor podemat éria
dosAr conteseasuaAl maconv ert
er-se-ánumagr andecor rent e
deLuz,el e¬var
-se-ádenov oàsAl turasepenet r
aráem t odasas
RegiõesdosAr cont eseem t odasasRegi õesdaLuzat éconsegui r
aRegi ãodoseuRei no.Eem nenhumaRegi ãodarár espostasnem
j
ustifi
caçõespor queestarásem si nais.

Depoi
sdeJesusexpressari
sto,Mari
acont
inuou.Arr
ojando-seaos
pésdeJesusebei j
ando-osdisse-
Lhe:MeuSenhor ,aindatenho
al
goapergunt
ar-
Te.Revela-
no-l
oenãono-l
oocultes.

Jesusr
espondeuaMar
ia:

Pergunt
a o que qui
seres per
gunt
ar,por
que v
o-l
o r
evel
arei
,
abert
ament
eesem anal
ogias.
202

Então,Mar iadi sse:MeuSenhor ,Tut rouxesteosMi stéri


osao
mundo porcausa da pobr eza e da riqueza e porcausa da
debili
dadeedaopul ênciaeporcausade. ..ecorpossãos,numa
palavra,porcausadet udooquemenci onamos.Assi m,sevamos
pelasdi ferentesr egiõesda Terra e não t êm Fé em nós,não
prestando at enção às nossas pal avr
as,quando r eal
i
zamos
qualquer um dos Mi stér
ios nesses l ugar
es, saberão el
es,
real¬ment eeem v erdade,quenóspr oclamamosasPal avr
asdo
DeusdoUni verso?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia,
nomei
odosdi
scí
pul
os:

Relati
vamente a est
e Mist
éri
o acer
ca do qualMe pergun¬t
as,
ensinei
-vosant
eri
orment
e.Contudo,r
epet
i-
lo-
eipar
avós.

Nar eal
idadeMar ia,nãosoment et u,masqual querhomem que
real
izeoMi stér
iodaRessur r
ei çãodamor t
e— essequecur aos
demônios,todasasdor es,todasasdoenças,assi m comoocego,
oaleij
ado,omanco, omudoesur doequev osdeiant eri
ormente—
todoaquelequer ecebaer ealizeesseMi stéri
o,sóent ão,sepede
portodasascoi sas,pobrezaer iqueza,debil
idadeeopul ência,
corposãoeport odaacur adocor poepel aRessurreiçãodamor te
epelacur adoaleijado,docego,domudoedosur doet odasas
doençasedor es,numapal avra:oquer eali
zeesseMi stér
ioepeça
todasascoisasquev osacabodemenci onar,imediatamentev i
rão
auxil
i
á-l
o.

QuandooSal vadordisseist
o,osdiscípul
osadiantar
am-seejuntos
excl
amar am:Oh Sal vador
!Est amos agi t
ados pelas Grandes
Reali
dadesquenosdi zesepor quesupor t
asteasnossasAl mas.
El
ast êm- nospressi
onadopar asairdenósem di r
eçãoaTi,porque
nascemosdeTi .Assim,pois,devidoàsGr andesReali
dadesque
nos di zes, as nossas Al mas del i
ram e pr essi
onam- nos,
excessi
v amente,ansiandosairdenóspar aaRegiãodoTeuRei no.
203

Quandoosdi
scí
pul
osdi
sser
am i
sto,
oSal
vadorcont
inuoudi
zendo-
l
hes:

Sei desaci dades,reinosoupaí sesdivul


gai(aPalavr
a)dizendo-
l
hesem pr i
meirolugar :Procuraisempr e,sem cessar,atéque
encont r
eisosMi st
ériosdaLuz,quev oslevar
ãoaoRei nodaLuz.
Dizei-
lhes:
Acautelai-
vosdasdout r
inasdoer r
o.Porquevir
ãomui t
osem Meu
Nomeedi r
ão:EusouEl e(Cri
sto).Nãoosãoeconduzi r
ãomui tos
pelocami nhodomal .

Assi
m,pois,atodosaquelesquev enham av óseem v óstenham
Féeprestem at
ençãoàsvossaspal avr
aser eal
izem oqueédi gno
dosMistéri
osdaLuz,dai
-l
hesosMi stéri
osenãoosocul t
eisdeles.
Paraoquemer eçaosMi stériosMai or
es,concedei-
lhos.Eparao
quemereçaosMi st
éri
osMenor es,
concedei-
ost ambém enãol hes
ocul
tei
snadadenenhum del es.

OMi stériodaRessur reiçãodamor teedacur adosenf er¬mos, por


outrolado,nãoodei sani nguém,nem i nstruçõessobr eel e,post o
que esse Mi stéri
o per tence aosAr cont escom t odososseus
nomes.Porest emot ivo,nãoodei sani nguém,nem i nstruções
sobreel e,atéqueest abeleçai
saFépel omundoi ntei
ro,af im de
que,sev óschegaisàsci dadesoupaí sesenãov osr ecebem bem
enãot êm Fé, nãopr estandoat ençãoàsv os¬saspal avras,possai s
despertarosmor tos,cur arosal ei
jados,oscegoseasmúl tiplas
doençasnessasr egiões.E,at ravésdet udoi sto,terãoFéem v ós.
Assim,podei sdivulgaroDeusdoUni v ersoet er
ãoFénasv ossas
pal
av r
as.Porest ar azão, nãovosdar eiesseMi stérioenquant onão
estabeleçaisaFépel omundoi nt
eir
o.

QuandooSal
vadordi
ssei
sto,cont
inuounov
ament
ecom oSeu
ser
mãoedi
sseaMar i
a:

Assi
m,poi
s,Mar
ia,pr
est
aat
ençãoàPal
avr
arel
aci
onadacom o
204

queMeper guntast
e:«Quem f
orçao homem at
équepeque?
Prest
aiat
ençãoagora:

Acr i
ançanasceenel aédébi laForça,édébilaAlmaet ambém
nel
aédébi loEspí ri
toFalso.Numapal avra,osTrêsj unt
ossão
débeis.Contudo,sem nenhum del esnadapercebe¬r
ia,dobom ou
domau,dev i
doaopesodo« esqueci
mento,queémui tograve.O
corpot ambém édébi l.E,acr i
ançaalimenta-
sedasdel í
ciasdo
mundodosAr contes.AFor çaatraiparasimesmaumapor çãoda
Forçaqueest ánasdel íci
as,aAl maat r
aiparasimesmauma
porçãodaAl maqueest ánasdel í
ciaseoFal soEspíri
toatraipara
simesmoumapor çãodomal ignoqueest ánasdelí
ciasenassuas
cobiças.E,poroutrolado,ocor poat r
aiparasimesmoamat ér
ia
quenãoper cebe,queestánasdel íci
as.

ODest
ino,pelocont
rár
io,
nãotomanadadasdel
í
cias,
por¬quenão
est
ámisturadocom el
as,masest
ánovamentenacon¬diçãoque
vei
oaomundo.

E,poucoapouco,aFor ça,aAl maeoEspí rit


oFal socr escem e
cadaum per cebe,deacordocom asuanat ureza.AFor çaintuino
sentidodeobt eraLuzdaAl tur
a.A Al ma,porseul ado,aspira
procuraraRegi ãodaRet i
dãoqueest ámi s¬turada,aqualéa
RegiãodaMescl a.EoEspírit
oFal so,porseulado,pr ocurat odas
as perversi
dades,cobiças e todos os pecados.O cor po,pel o
contrári
o,nãoper cebenada,amenosequeobt enhaf orçada
mat éri
a.

Ei mediatament
eosTr êsdesenv ol
vem um sentidodeacor ¬do
com a sua pr ópr
ia nat
ureza. E os Receptor es-
Ret
ri
buti
vos
designam os Servi
dor
es (Li
turgos)para segui
-los e par
a ser
test
emunhasdet odosospecadosquecomet am,com opropósi
to
deobt erumafor
maoumét odopar acast
igá-
losnosJuízos.

E,depoi
sdi
sto,o Espí
ri
to Fal
so concebe e per
cebe t
odosos
205

pecadosemaldadequeosAr
cont
esdoGr
andeDest
inoor
denar
am
efizer
am par
aaAlma.

AFor çaInteri
orinci
taaAlma,parapr ocur
araRegi ãodaLuzea
Divi
ndadeCompl et
aeoFal soEspír
it
oconduzpar alongeaAlmae
obri
ga-a,cont i
nuamente,aprati
cartodososat osdemalv i
ver
,
todososagr avoset odosospecadose,persist
entemente,at
ri
bui
-
osàAl ma, sendohosti
lpar
acom ela,obri
gando-aacomet ert
odas
asmal dadeset odosospecados.

E est e i nci
ta os Ser vi
dores-
Retr
ibuti
vos par a que sej am
testemunhasdet odosospecadosquecomet erá.
Além disso,seaAl madescansadenoiteoudur anteodia,
perturba
-anosseussonhos,com ascobi çasdomundo,f azendocom que
aneletodasascoi sasdomundo.Numapal avra,i
ndu¬laatodasas
coisasqueosAr cont esor
denam parael aequel hesejam hostis,
obrigando-aaquef açaoquenãol heagrada.

Assim,poi
s,Mar
ia,est
eénar eal
idadeo«i
nimi
godaAl
maquea
for
ça,at
équecometatodosospecados.

Port
anto,se o t
empo desse homem se complet
ou,o Desti
no
apar
eceprimei
rament
eecondu- l
oàmor teat
rav
ésdosArcontese
dassuascadei
ascom asquai
sest ãoat
adosaoDesti
no.

Emai sadi
ante,chegam osReceptores-
Retr
ibuti
vosecon¬duzem
essaAlmaf oradocor po.E,temposdepoi s,estespassam t
rês
diascom elacircul
andoport odasasr egi
õeseenv i
am-napara
todososAeonsdomundo.OEspí ri
toFal
soeoDest i
noseguem-na
eaForçaregressaàVirgem daLuz.

Et r
êsdiasdepois,osReceptores-
Retri
but
ivosgui
am parabaixo
essaAlma,aoAment idoCaosequandoal ev
am par
abaixo,ao
Caos,ent r
egam-na àquel
es que casti
gam.E os Re¬ceptores-
Retr
ibut
ivos regr
essam às suas r egi
ões de acordo com a
206

Economi
adosTr
abal
hosdosAr
cont
es,r
elat
ivosaosur
giment
o
dasAlmas.

EoEspí ri
toFalsoconvert
e-senoRecept
ordaAlma,ca¬bendo-
lhe
deslocá-
ladeacordocom ocast i
gopel
ospecadosquecometeue
estarem grandei
nimizadecom el
a.

EquandoaAl maconcl uiu,noCaos,oscast igos,deacor ¬docom


ospecadoscomet idos,oEspí r
itoFalsocondu-laparafor
adoCaos,
cabendo-lhedeslocá-l
apar acadar egiãoconformeospecadosque
comet eu.Esteconduzi-l
a-áaocami nhodosAr cont
esouRegent es
do Mei o.E quando el a chega j unto del
es,per gunt
am- l
he se
encontrou,ounão, osMi stéri
osdoDest i
noe,senãoosencont rou,
i
nterrogam-na sobr e o seu pr ópri
o des¬tino.E os Ar contes
casti
gam essa Al ma deacor do com ospecadosdosquai sé
cul
pada.Di r-
vos-
eiqualot i
podosseuspecadosnaexpansãodo
Universo.

Port
ant o,quandoterminaot empodoscast i
gosdessaAlmanos
Juí
zosdosAr cont
esdoMei o,oEspíri
toFalsoconduzaAl mapar a
for
adet odasasregiõesdosAr contesdoMei oetrá-
laanteaLuz
doSol ,
deacor docom oMandat odoPr imeiroHomem, «Jeúeleva-
aant eoJui z,aVirgem daLuz.Elaexami na-aeconsider
aqueé
umaAl mapecador aear roj
aoseuPoderdeLuzpar aasuaexat a
posição,peloseucor poepel oseusent idocomum doqualv os
fal
areinaexpansãodoUni v
erso.EaVi rgem daLuzsel aaAlmae
entr
ega- aaum dosseusRecept or
es,paraqueav ert
anum corpo
queseadapt eaospecadosquecomet eu.

EAmém v
osdi
go:

El
esnãolibert
arãoessaAl
madasmudançasdocorpoantesdeter
passadopelasuaúlt
imavol
ta,
deacor
docom oseumereciment
o.

Depoi
s,f
alar
-vos-
eiacer
cadet
udoi
stoedot
ipodecor
posdent
ro
207

dosquai
sasAlmasser
ãov er
ti
das,deacor
docom ospecadosde
cadaAl
ma,quandov
osfal
ardaexpansãodoUni
ver
so.

Jesuscont
inuoucom oSeuser
mãodi
zendonov
ament
e:

Se,pelocontrári
o,éumaAl maquenãoescut ouoEspí ri
toFalso
em todososseusat os,masqueset ornoudignaer e¬cebeuos
Mist
ériosdaLuzquemor am noSegundoEspaçoeosqueest ão
noTerceir
oEspaçoqueest á«dentr
o,quandochegarahor adessa
Almadesencar nar,ent
ãooEspí ri
toFalsosegui¬-
la-
áj untamente
com oDestinopeloseucami nhoquealev ar
áparacima.

E,ant esdesedesl ocarparaci ma,estar evelaráoMi stéri


oda
anulaçãodosSel osedet odososv í
nculosdoEspí ri
toFal socom
queosAr contesaat aram.Quandoistoforrevelado,osv íncul
osdo
Espíri
toFal soanul ar
-se-
ãoasimesmoscessandodev iraelae
deixa-
la- ão em l i
berdade de acordo com os Mandat os dos
Arcont esdoGr andeDest i
no.Elesdi
rão:«Nãodei sl
iberdadeaest a
Almaat év osdi zeroMi st
ériodaanulaçãodet odosossel oscom
osquai sat emosat ado.

Ent ão,seaAl mar evel


ouoMi stéri
odaanul açãodossel osede
todososv ínculoscom oEspír
itoFalsoeseest ecessadev irat
é
elaedei xadeest arat
adoael a,nessemoment o,el
ar evel
aum
Mi stér
ioeliberta,oDesti
no,asuar egi
ãocom osAr contesque
est ãonocami nhodoMei o.Rev el
aoMi stér
ioel iber
taoEspí r
it
o
Falso,dosAr contesdoDesti
no,par aare¬gi
ãoàqualf oiatadoa
ela.

E,nessemoment o,converte-
senumagr andeCor rentedeLuz,
bri
lhando excessivamente e os Receptores-Retr
ibutiv
os que a
conduziram for
adocor po,sentem temordevidoàLuzdessaAl ma
ei ncli
nam as suas cabeças.E,nesse moment o,essa Al ma
converte-senumagr andeCor ¬rentedeLuz.Est af ormaAsasde
Luz,eternamente.AAlmapene¬t r
atodasasRegi õesdosAr cont
es
208

etodasasOr densdaLuzat
éal
cançaraRegi
ãodoseuRei
noat
é
onderecebeuMistér
ios.

Poroutrolado,seéumaAl maquer ecebeuMi st


éri
osnoPr i
meir
o
Espaçoqueest á«forae,depoi
sdet ê-
losrecebi
do,osr eali
zoue
em seguidaprevar
icaeseot empodasuasaí daterminou,ent
ão
osReceptores-
Retr
ibut
ivosvêm par
al ev
á-l
aforadocor po.

EoDest i
noeoEspírit
oFalsoper
seguem essaAl
mapor ¬queo
Espír
it
oFal soest
áatadoaelacom osseloseosv í
nculosdos
Arcontes.Assi
m,este per
segue essa Al
ma que vi
aja pel
os
caminhoscom oEspí
ri
toFal
so.

Estarev
elaoMist
éri
odaanul
açãodet odososví
nculosedetodos
osseloscom osquaisosArcontesaat ar
am aoEspíri
toFal
so.E
quando a Alma revel
a o Mi stér
io da anul
ação dos selos,
i
mediatament
eosv í
ncul
osdossel osqueestãoatadosnoEspír
it
o
Fal
soàAl masedesat
am asimesmos.

E quando a Al ma revel
a o Mistéri
o da anul
ação dos sel
os,
i
medi atamenteoEspíri
toFalsosedesataasimesmoecessade
serdest i
nado à Alma.E,nesse moment o,a Alma revel
a um
Mistéri
oel imitaoEspí r
it
oFalsoeoDest i
noel iber
ta-
osdea
perseguir
.Porém,nenhum delesestásoboseupoder ,maséela
queestánodel es.

Entãochegam osReceptor
esdessaAl macom osMist
ériosque
el
a r ecebeu e arr
ebatam-na das mãos dos Recept or
es¬-
Retri
buti
voseestesregr
essam aostrabal
hosdosAr
contescom
propósi
todaeconomiadaconduçãodasAlmas.

EosReceptoresdessaAl maquepertenceagor
aàLuz,porseu
l
ado,conv
ert
em- seem AsasdeLuzeem VestesdeLuzparaelae
nãoaconduzem aoCaos,por quenãoél í
cit
oconduzi
raoCaos
Almasquereceberam Mist
éri
os,masconduzem-
napelocaminho
209

dosAr contesdoMei o.
Equandoest achegaaosAr cont
esdoMei o,est
esv êm aoseu
encontro,senti
ndogr andet
emorecom di
fer
entesaspect
os,numa
palav
ra, com grandeedesmedidot
emor.

E,nessemoment o,aAl marevelaoMi stéri


odasuaapo¬l ogia.E
el
es,sent i
ndo-se sumament e atemor izados,i ncl
inam as suas
cabeças,at
emor i
zadospeloMi st
ér i
orev eladoepel asuaapologia.
EessaAl maent rega-
lhesoDest inodi zendo- l
hes:Tomaiov osso
desti
no.Deagor a em diant
enão v oltareiàsv ossasr e¬giões.
Convert
i-
me num est ranho parav ós,par a sempr e,estan¬do
próxi
maami nhaparti
daparaar egiãodami nhaHerança.’

E quando a Al ma di sser i sto, os Recept ores da Luz


desapa¬r ecerãocom el anaAl t
uraeconduzi -l
a-ãoaosAeonsdo
Des¬t i
no, dandoacadaRegi ãoasuaapol ogiaeosseussel osdos
quaisv osf alareinaexpansãodoUni verso.Eest adar áoEspí r
ito
FalsoaosAr cont esexpr essando- l
hesoMi st
ér i
odosv ínculoscom
queest av aat adaael e,di zendo-l
hes:Aít endesov ossoEspí r
ito
Falso.Deagor aem di ant enãov ir
eiàv ossar egião.Tor nei-
meum
estranhopar av ós, par
asempr e.Edáacadaum del esoseusel oe
asuaapol ogia.
E quando a Al ma t i
v er di t
o ist o,os Recept ores da Luz
desapar ecerãocom el anaAl turaeconduzi -l
a-ãopar afor ados
AeonsdoDest ino, l
evando- aat odososAeonsdeci ma, dando- l
he,
em cadar egião,asuaapol ogiaeaapol ogiadet odasasr egiõese
ossel osdosTi r
anosdoRei ,o« Adamas.Eest adáaapol ogiade
todososAr cont esdet odasasr egiõesdaEsquer da.A est as
apologiascol ectivasesel os,referi
r-Me-einodi aem quev osfalar
daexpansãodoUni verso.

Porout
rolado,osReceptor
esconduzem essaAl
maatéàVi rgem
daLuzeest aout
orga-l
heosseloseagl ór
iados«Can¬t
osde
l
ouvoràVirgem.EaVi r
gem daLuz,conj
unt
amentecom asoutras
Set
eVir¬gensdaLuz,examinam essaAlmaeencontr
am nelaos
210

seusSinai
s,osseusSelos,osseusBapti
smoseassuasUnções.
AVirgem daLuzconfir
ma-a,osRecept
oresdaLuzbat
izam edão-
l
heaUnçãoEspi ri
tualecadaumadasVi r
gensdaLuzconfi
rma-a
com osseusSel
os.

E,porseulado,osReceptor
esdaLuzentregam-naaoGran¬de
Sabaoth,oDigno,queest
ána«Port
adaVidanaRegi ãodosda
Dir
eit
aequeéchamado« Pai
.EessaAl
madáaEst eagl
óri
ados
seusEncant
os,osseusSel
oseassuasApol
ogias.

ESabaoth,oMagnoeDi gno,conf i
rma-acom osseusSelos.Ea
Almadá-l
heasuaci ênci
aeagl óriadosseusCantoseossel osde
todaaRegiãodosdaDi r
eit
a.Todosel esaconfi
rmam com osseus
seloseMelchi
zedek,oGrandeRecept ordeLuzqueestánaRegião
dosdaDi rei
ta,confi
rmaessaAl ma,assim comoaconf i
rmam
todososReceptoresdeMel chizedekel evam-naaoTesour oda
Luz.

Est
adá-l
heagl ór
ia,ahonr aeolouvordosseuscant
osetodosos
sel
osdetodasasr egiõesdaLuz.
EtodososdaRegi ãodoTesourodaLuzaconf i
rmam com osseus
sel
oseparteparaar egiãodaHerança.

Depoi
sdoSal vadort
erdi
toi
stoaosSeusdi
scí
pul
os,con¬t
inuou
di
zendo-
lhes:

Compr
eendei
somodocomoMet
enhoexpr
essado?

Edenov oMar i
aseadi antouedi sse:Sim,meuSenhor !Entendoa
formacomoTeexpr essasecompr eendot odasasTuaspal avr
as.
Assim,poi s,relati
vamente ao que di sseste,à minha ment e
afloraram quatr
or ef
lexõeseomeuSergui a-me,regozi
j
a-seeagita
-se,desejandosairdemi m paraent r
arem Ti .
Por t
ant o,meu Senhor ,escut a-
me por que posso expressaras
quatr orefl
exõesqueem mi m sur
giram.
211

A pr i
mei rar efl
exão que em mi m surgiu,dizr espeito ao que
disseste:«AAl madeuaapol ogiaeoseloat odososAr contesque
estãonar egiãodoRei ,oAdamasedeuaapol ogi
a,ahonr aea
glóri
a det odososseussel oseosCant osà Regi ão da Luz.
Relati
vament e a esta palav r
a,Tu disseste-nos,ant er
iormente,
quandoTet r
ouxeram umamoedaeaonot aresqueer adepr atae
decobr eper guntast
e:«Dequem éest aimagem?Er espon¬deram-
Te:« DeCésar !ETu,aov eresqueerafeitadami st
uradecobr ee
prata,disseste:«DaiaCésaroqueédeCésareaDeusoqueéde
Deus.
Querdi zer:

SeaAl mar ecebeMistér


ios,
dáaapol ogiaatodososRegen¬t ese
àregiãodoRei ,oAdamaseahonr aeaglóri
aat odosaquelesda
RegiãodaLuz.Eapal avr
a:«Eest abri
l
hava,quandov i
stequeera
fei
tadeprat aecobre.Taléot ipodaAl ma.NelaestáoPoderda
Luz,queédePr at
aref
inadaeest áoEspíri
toFalsoqueéamat éri
a
decobre.Estaé, meuSenhor,apri
meiraref
lexão.

A segundar ef
lexãoest ár elaci
onadacom oquer ecent e¬ment e
nosdissesterelati
vamenteàAl maquer ecebeosMi sté¬r i
os:« Se
chegaàr egiãodosAr cont esdoCami nhodoMei o,estesv êm ao
seuencontrochei osdegr andet emoremedo.EaAl madá- lheso
Mistér
iodoTemoresent em pav orant eel a.QuantoaoDest ino,
devolv
e-oàsuar egi
ão,assim comoaoEspí rit
oFalsoe, acadaum
dosAr cont
esqueest ãonoscami ¬nhos,dáasuaapol ogi aeos
seusselosedáat odososdaRegi ãodaLuzahonr a,agl ória,o
l
ouvordossel oseosCân¬t i
cosdel ouv or.Noquedi zr espeitoa
i
sto,Tu,meuSenhor ,fal
ast e-
nos,anteriormente,atravésdov erbo
donossoi r
mãoPaul o,
dizendo.« Daitr
ibut oaquem t ri
butomer ece,
temoraquem t emormer ece,homenagem aquem homenagem
merece,honraaquem honr amer ece,louvoraquem l ouv ormer ece
enadadev asani nguém —queri stodizer ,meuSenhor :
212

«
AAl
maquer
ecebeMi
stér
iosdáaapol
ogi
adet
odasasRegi
ões.

Est
aé,
meuSenhor
,asegundar
efl
exão.

Atercei
raref
lexão,porseulado,di
zrespei
toàpal
avr
aquenos
ex
pressast
eanteri
ormente:

«OEspíri
toFalsoéadv ersoàAl ma,induzindo-aacomet ertodos
ospecadoset odososagr av os,tr
ansportando-apar aoscast i
gos
dequeémer ecedora,dev idoaospecadosqueaf ezcomet er
.
Numapal avr
a,est eéadv ersoàAl maem t odoosent idoeaest e
respei
toTudissest eanteriormente:«Osi nimigosdohomem são
osquemor am nasuapr ópriacasa,querdi zer,osquemor am na
casadaAl ma.SãooEspí r
itoFalsoeoDest i
noosquai ssão
sempre adversos à Al ma f azendo-
a comet ert odo o tipo de
pecadoseini
qüi dades.

Est
aé,
meuSenhor
,at
ercei
rar
efl
exão.

A quartaref l
exão,porout rolado,di zr espeit
o à pal avra que
pronunci
aste:«SeaAlmasaidocor poev iajapelocami ¬nhocom
oEspí r
it
oFal so,masnãoencont rouoMi st
ériodaAnul açãode
todososv í
nculoseselosqueaat am ael eaf im dequeest ecesse
deobsedá- l
aou deael aestarl i
gado,ent ão o Espí
rito Falso,
conduzaAl maant eaVirgem daLuz, oJuiz.Esta(aVirgem daLuz)
examina-aev eri
fi
caquepecoue,comonãoencont ranel aos
Mistér
iosdaLuz ,entr
ega-aaum dosseusRecept oreseest e
condu-l
aev ert
e-anocor poenãosai r
ádasmudançasdecor po
antesdeterminarasuaúl ti
mavolta.

Rel
ati
vamente a est
a pal
avr
a, meu Senhor
, Tu di
ssest
e
ant
e¬ri
orment
e:

«Reconci
li
ai-
voscom ov
ossoini
migo,enquant
oestai
scom el
eno
caminho.Sendovossoi
nimi
go,tal
vezv osent
regueaoJui
z,est
e
213

vosentregueaoser v
oeest evosencerr
enocárcer
eenãosai
ais
dessaregiãoatéquetenhai
spagooúl t
imoquar
todepeni
que(
até
aoúlt
imocent avo)
.

Porque,écl araav ossapal avra,quando diz:«CadaAl maque


abandonaocor poev i
ajapelocami nhocom oEspí r
it
oFalso,sem
encontraroMi stéri
odaanul açãodet odosossel osevínculos,a
fi
m dequesel iberte,porsiprópri
a,doEspíri
toFalsoqueael aestá
atado,em talcaso,senãooencont r
ou,oEspíri
toFalsocondu- l
a
anteaVi rgem daLuzeest aj ul
ga-a,entr
egando-
aaum dosseus
Receptoresparaqueav ert
anaesf eradosAeonsenãosai adas
mudançasdocor poant esdet erminaraúltimav ol
taquel hef oi
desti
nada.

Est
aé,
poi
s,meuSenhor
,aquar
tar
efl
exão.

Acont
eceu,ent ão que,quando Jesus ouvi
u Mar
ia di
zerest
as
pal
avr
asdi sse:Bem odissesteMar i
a,Bendi
taeEspi
rit
ual
.Est
as
sãoassoluçõesdaspalavrasqueprofer
i.

Mariarespondeudi zendo:Ai ndadesejopergunt


ar-
Teal go,meu
Senhor,por
quedeagor aem di anteter
eideact
uarcom segurança
em rel
açãoat odasascoi sas.Assim,meuSenhor,tem paci
ência
conoscoer evel
a-nost odasascoi sasqueTeperguntemospar a
queosmeusi rmãospossam pr ocl
amá-l
asatodaahumani dade,
naVossaGr aça.

E quando el
a disse i
sto ao Sal
vador
,est
erespondeu-
lhe com
gr
andecompai xão,di
zendo-l
he:

Amém, Amém vosdigo:nãosomentevosrevelareit


odasascoisas
que Me per gunt
ais,como também,de agor a em diante,vos
rev
elareioutras coi
sas sobre as quais não hav ei
s pensado
perguntar
-Me,asquaisnãopenet r
aram nocor açãodohomem e
quet ambém nãosãoconheci dasdetodososDeusesqueest ão
214

abaixodohomem.Assim,pois,Maria,per
gunt
aoquedesej es
pergunt
ar por
¬que v
os rev
elarei t
udo front
alment
e e sem
analogi
as.

EMar
iar
espondeudi
zendo:

MeuSenhor ,dequef ormaosBapt i


smosper doam ospecados?
Tenho-Teouv i
dodi zer
:«OsSer vidor
es-Ret
ri
butiv
osper seguem a
Almasendot estemunhasdet odosospecadosquecomet eu,par
a
condená-l
anosJuí zos.Assi
m,poi s,meuSe¬nhor ,osMistér
iosdo
Bapti
smol i
mpam ospecadosqueest ãonasmãosdosSer vi
dores-
Retr
ibuti
vos,para que eles os per¬doem?Di z-nos ent
ão,meu
Senhor,de que f orma perdoam os pecados e,mai s ainda,
desejamossabê-locom segurança.

EoSal
vadorr
espondeudi
zendoaMar
ia:

I
nteligentementeteexpr essast
e.OsServi
dor
esrealmentesãoos
quedãot est
emunhodet odosospecados.Elesesperam,nos
Juízos,apoder ar
-se das Al mas e pr
ovara culpabi
l
idade dos
pecador esquenãor eceberam Mist
éri
osparaficar
em com eles
parasempr enoCaos,cast i
gando-
os.

EosRecept or
es-Ret
ri
but
ívosnãopodem passaral
ém doCaos
paraal
cançarOrdensqueest ãoaci
madoCaosecondenaras
Almasquesaem dessasr
egiões.

Assim,poi
s,nãoél ícitoobri
garasAl masquer ecebem Mi st
éri
ose
conduzi
-l
asaoCaosaf im dequeosSer vidores¬-Retri
buti
vosas
condenem.Cont udo,os Ser vi
dores-Retr
ibutivos condenam as
Almasdospecador esquenãor eceberam Mi stér
iosef icam com
el
asparasempr elev ando-asforadoCaos.Porout rolado,nãotêm
poderparacondenarasAl masquer eceberam Mi s¬téri
ospor que
el
asnãosur gi
ram dassuasr egiõese, sesurgem dassuasr egi
ões,
nãopoderãoestorvá-las,nem sequerlevá¬-l
asaoCaos.
215

Prest aiatençãoquev osdi r


eiapal avra« v
erdadeiradafor macomo
oMi stériodoBapt i
smoper doaospecados.Assi m,poi s,seas
Almaspecam quando ai ndaest ão no mun¬do,osRecept ores-
Ret r
ibutivos realment ev êm e são t estemu¬nhas de t odos os
pecadosqueest ascomet eram (anãoserque,nav er dade,el as
apareçam dasRegi õesdoCaos) ,af im dequepossam pr ovara
suacul pabil
idadenosJuí zosqueest ãof or
adoCaos.EoEspí r
ito
Falsoconv erte-
seem t estemunhadet odosospecadoscomet i
dos
pelaAl mapar apodercondená- lanosJuí zosqueest ãof orado
Caos.Enãosópar adelesdart estemunhomast ambém par aselar
ospecadoseat á-l
osà Al ma,demodo queosAr cont esdos
castigosdospecador espossam r eco¬nhecê-lacomoumaAl ma
pecador aeconheçam aquant idadedepecadosquecomet eu,
atravésdossel osqueoEspí ri
toFalsol heatri
buiuesejacast i
gada
deacor docom onúmer odepecadoscomet i
dos.Ist
oof azem com
todasasAl maspecador as.

Assim,poi s,aquele que recebeu os Mist


érios do Baptismo
converteo Mistéri
o,nelepróprio,num Fogo Sábi
o sumament e
vi
olento e gr andi
oso que desi ntegr
a os pecados, penet r
a
secre¬tamente na Alma e consome todos os pecados que o
Espíri
toFal
sonel aproduzi
u.

Equandoest e(oMi stér


iodoBapt i
smo)concl ui
uapur i
¬f i
cação
dospecadosqueo Espí ri
to Falso cr
iounadi t
aAl ma,penet r
a
secretamente no corpo,dá caça a t odos os perseguidores e
separa-osparaol ado do corpo.Acossa o Espí r
ito Falso eo
Destino,separ
ando-osdaFor çaedaAl maecol oca-osnol adodo
corpo,demodoquesej am separados.OEspír
itoFalso,oDest inoe
ocor poparaum l
ado, aAlmaeaFor çaparaoutro.

O Mist
éri
odoBaptismo,pelocontrár
io,per
manecenomei odos
doi
sseparando-
osconstant
ementeum doout ro,af
im dequese
l
impem epuri
fi
quem enãosejam manchadospelamat
éri
a.
216

Assi
m,pois,Mari
a estaéaf orma como os Mi st
éri
os dos
Bapt
ismosper
doam ospecadosetodasasi
niqui
dades.

Depoi
sdeoSal
vadorr
efer
iri
sto,
disseaosSeusdi
scí
pul
os:

Ent
endei
saf
ormacomot
enhodi
scor
ri
doconv
osco?

Ent
ãoMar
iaadi
ant
ou-
seedi
sse:

Si
m,meuSenhor ,naverdade,anal
i
sodepertotodasaspal
avr
as
quepronuncias.Relat
ivamenteàpalavr
adoPerdãodospecados,
Tufal
aste,anter
iormente,defor
masi mi
l
ardi
zendo:

«
Vim der
ramarFogosobr
eaTer
ra.Enov
ament
e:

«
Quef
arei
par
aquear
da?

Eout
rav
ezdi
sti
ngui
ste-
oscl
arament
edi
zendo:

«TenhooBapti
smoparacom el ebapt i
zar.Quant
odevoesper
ar
paraquesecumpra?Acredi
taisquev i
m derramarPaznaTerr
a?
Não.Euvimtr
azeradi
visão.Porquedeagor aem di
ant
e,deci
nco
queestej
am numacasa,di v
idi
r-se-
ão,trêscon¬tr
adoisedois
contr
atr
ês.

I
sto,
meuSenhor
,éapal
avr
aquecl
arament
epr
onun¬ci
ast
e.

Realment eapal avraquepronunci ast


e:«Vi
m der r
amarFogosobr e
aTer ra.Quef areiparaquear da?Querdizer,meuSenhor :Tu
tr
ouxest eosMi st
ériosdoBapt ismoàTer raeoTeudesej oéque
sedesi ntegr
em t odosospecadosdaAl maeest asepuri
fi
que.E
posteri
orment e,Tuosdi st
inguisteaodizercl
a¬ramente:«Tenhoo
Baptismopar acom el ebapt i
zar !Equantot empodev oesperar
paraquesecumpr a?Querdi zer:Tunãoestarásnomundoat éque
217

osBapt
ismossecumpr
am esepur
if
iquem asAl
masPer
fei
tas.

Al
ém di
sso,
apal
avr
aqueexpr
essast
eant
eri
orment
e:

«Acreditai
squev im der ramarPazsobreaTer ra?Não.Euv im
tr
azeradi vi
são.Por quedeagor aem diante,deci ncoquev iv
am
numacasadi v
idi
r-se-ão,trêscont
radoi
sedoi scont r
atrês.Quer
dizer
,Tut r
ouxesteoMi stéri
odosBaptismosaomundoeest e
provocouadi vi
são,por queseparouoEspírit
oFal so,ocor poeo
Destinopar aum ladoeaAl maeaForçapar aout ro.Querdizer,
tr
êsest arãocontradoi sedoiscontr
atr
ês.

EquandoMar
iar
efer
iui
stooSal
vadordi
sse:

Bem odi
ssest
e,LuzPur
aeEspi
ri
tualMar
ia.Est
aéasol
uçãoda
Pal
avr
a.

Mar
iar
espondeudenov
odi
zendo:

MeuSenhor
,ai
ndatenhomai
sper
gunt
asaf
azer
-Te.Assi
m,poi
s,
per
mit
e-mequeasf
aça.

Atéaqui,conhecemosaf ormacomoosBapt ismosper doam os


pecados.Poroutr
olado,oMistér
iodosTrêsEspaços,osMi st
éri
os
doPr imeir
oMi st
éri
oeosMi st
éri
osdoI nef
áv el
,dequef orma
perdoam ospecados?Fazem-nocom osBapti
smos, ounão?

OSal
vadorr
espondeunov
ament
edi
zendo:

Não.Cont udo,t
odososMi st
ériosdosTrêsEspaçosper¬doam à
Almat odosospecadosquecomet eudesdeopr i
ncípi
o,em t
odas
as Regiões dos Arcont es ou Regent
es.E ainda perdoam os
pecadosquedepoi scomet erá,atéàhoraem quecadaum dos
Mistéri
osset or
neef ecti
vo.Ahor aem quecadaum dosMi st
éri
os
setornaráefect
ivo,
dir-v
os-einaexpansãodoUniverso.
218

Eal ém di
sso,oMi stér
iodoPr i
meir
oMi stéri
oeosMi s¬t
éri
osdo
Inef
ávelperdoam àAl mat odosospecadosei ni
qui
¬dadesque
comet euem todasasRegi õesdosAr contes.Enãosól
heperdoam
tudo,mastambém nãol heat r
ibuem nenhum pecadoaparti
rdesse
moment oeat éàeterni
dadedev i
doaoDom desseGr andeMistér
io
eàsuapr odigiosaeesplendorosagl
ór i
a.

Depoi
sdeoSal
vadorexpr
essari
sto,
disseaosSeusdi
scí
¬pul
os:

Ent
endei
saf
ormacomodi
scor
roconv
osco?

EMar
iar
espondeudenov
oedi
sse:

Si
m, meuSenhor
!Jácompr
eenditodasaspal
avr
asqueprofer
iste.
Assi
m,poi
s,meuSenhor
,em r
elaçãoàpal
avr
aquepronun¬ci
aste:

«
TodososMi st
éri
osdosTr
êsEspaçosper
doam ospecadoseas
i
niqui
dadesdaAl
ma.

David,oProfet
a,pr
ofeti
zouanter
ior
ment eaesterespei
todizendo:
«Bem av ent
urados aquel
es cuj
os pecados e i
niqui
da¬des são
perdoados.

Eapal
avr
aqueTupr
onunci
ast
e:

«OMi stér
iodoPr i
meir
oMi stérioeoMi st
éri
odoI nefávelperdoam
àquel
e que r ecebeu esses Mi st
éri
os e não só os pecados
cometidos desde o pri
ncípio,mas também não l he atr
ibuem
nenhum a par t
ir desse moment o e at é à et er
nidade.
Relat
iva¬mente a est
a palav r
a,Davi
d profet
izou anteri
ormente,
di
zendo:

«Bem-aventur
adossãoaquelesaquem Deusnãoatri
buipeca¬dos,
querdizer
:nãoserãoat
ri
buídospecados,apart
irdessemoment o,
219

àquelesquereceber
em osMi
stér
iosdoPr
imei
roMi
s¬t
éri
oeos
Mistéri
osdoI
nefável
.

EoSal
vadordi
sse:

Bem odi
ssest
eMar
ia,LuzEspi
ri
tualePur
a.Est
aéasol
uçãoda
Pal
avr
a.

EMar
iadenov
ocont
inuou,
dizendo:

MeuSenhor !Seum homem r ecebeuMist


ériosdosMis¬tér
iosdo
Pr
imei
roMi stér
ioenov ament
epecaepr ofanaosMist
érioselogo
aseguirsear rependeei mplora,em qualquerMi
stéri
o,o seu
Mi
stér
io,seráperdoadoounão?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Amém,Amém v osdigo:oquer ecebaosMistéri


osdoPr i
¬meiro
Mist
éri
o,os prof
ana doze v
ezes e doze vezes se arr
epende
i
mplorandopel
oMist
ériodoPri
meiroMist
éri
oseráperdoado.

Por ém,sedepoi sdasdozev ezes,novamenteosprofanaev ol


taa
prof aná-
los,nuncaseráper
doado,masr etor
naráporsimesmoa
qual quer Mistéri
o do seu Mi stéri
o.Este( homem) não t em
arrependiment o,a menos que haj arecebido os Mist
éri
os do
I
nef áv el
,quetem sempreMiseri
cór di
aePerdoasempre.

Denov
ocont
inuouMar
ia,
dizendo:

MeuSenhor ,seaquelesquereceber
am osMi st
éri
osdoPr i
meiro
Mistéri
o,osprof
anam edei
xam ocorpoantesdesearr
ependerem,
poderãoHerdaroReinoounão?Por que,r
eal¬ment
ereceber
am o
Dom doPr i
meiroMist
éri
o!

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:
220

Amém,Amém v os digo:o que t enha recebi do Mistér


ios no
Primeir
oMistér
io,t
endo-osprofanadopr imeira,segundaet erceir
a
vez,sedesencarnaantesdesear repender,oseuJuí zoémai s
penosoquetodososJuí zos,porqueasuamor adaestaránomei o
dasmandíbulasdoDragãodasTr evasexteri
or ese, nofi
m det udo,
serácongel
adonoscast igoseper eceráparasem¬pr eporqueele
recebeuoDom doPr i
meiroMi st
érioenel enãoper maneceu.

EMar
iar
espondeu,
dizendo:

Meu Senhor,os que r


eceberam os Mist
éri
os do Mistér
io do
I
nefáv
elesedesviar
am,pecaram ounãoti
ver
am Fée,em segui
da,
ai
ndav i
vos,mudam esear rependem,porquant
asv ezesserão
per
doados?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Amém,Amém v os digo:todo aquel e que hajar ecebi


do os
Mistér
iosdo Inefável
,seráper doado não só umav ez,quando
pequeesear r
ependa,mast odasasv ezesqueof aça.Eseai nda
vi
vo,voltaav i
olarosMi st
éri
osesear rependecom sinceri
dadee
i
mpl or
aporqual querdosseusMi stér
ios,também seráper¬doado,
porquerecebeuoDom dosMi stér
iosdoI nefáv
eleessesMi stéri
os
sãoMi seri
cor
diososeconcedem sempr eoPer dão.

Mar
iar
espondeunov
ament
e,di
zendoaJesus:

MeuSenhor ,osquer eceberam osMist


éri
osdoI nefáv
eledenovo
sedesvi
aram, pecando,nãot endoFéedesencar
naram ant
esdese
ar
rependerem, quelhessucederá?

EoSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Amém,Amém v
osdi
go:t
odosaquel
esquet
enham r
ecebi
doos
221

Mi st
ériasdoI nef áv el— verdadeirament eBenditassãoasAl mas
quer eceberam est esMi st
érios—sesedesv iam eospr ofa¬nam e
desencar nam ant es de se ar rependerem,o seu Juí zo é mais
penosodoquet odososJuí zosesumament ev iolentomesmoque
sejam nov asest asAl maseest ej
am pel apr
imei rav eznomundo.
Elas não r egressar ão às mudanças de cor po a par ti
rdesse
moment oenãopoder ãof azernada.Ser ãoar rojadasàsTr evas
exteri
or esafim deper ecerem, sem ter
em exist
ênci aparasem¬pr e.

Aodi
zeri
stoaosSeusdi
scí
pul
os,
oSal
vadordi
sse-
lhesnov
ament
e:

Ent
endei
saf
ormacomodi
scor
roconv
osco?

Mar
iar
espondeu-
Lhe,
dizendo:

Compr
eendiaspal
avr
asqueprof
eri
ste.Assi
m,poi
s,meuSenhor
,
est
aéapalavr
aquepr
ofer
ist
e:

«Bem- Aventur
adossão, verdadei
ramente,aquel
esquer ece¬beram
osMi stéri
osdoI nefável
.Contudo,sesedesv i
am, seospr ofanam,
seper dem asuaFéedesencar nam sem ar r
epen¬dimento,não
têm acesso,apar ti
rdessemoment o,àsmudançasdecor po,nem
aqual queroutracoi sa.Sãoar r
ojadosàsTr evasexteri
orespar a
perecerem nessaregiãoenãot erem exi
stênci
aparasempr e.

Rel
ati
vament
eai
sto,
Tuf
alast
enout
raocasi
ão,
dizendo:

«O Salébom,por ém,seset ornaest ér


il,comosal gará?Nãoé
adequado para o paladarnem par a a Terra,apenas para ser
deitado for
a.Querdi zer:« Bem-Aventurados são aquel es que
recebam os Mistéri
os do Inefável.Cont udo,uma v ez que os
profanem,nãosãodi gnosder egressarsucessivamenteaocor po,
a par ti
rdesse moment o,qualquerque sej a o mot i
vo.Ser ão
arrojadosàsTr
evasext er
ior
espar aperecerem nessaregiao.
222

Equandodi
sseisto,oSalvadorassent
iu,di
zendo:Bem odi
ssest
e
LuzPur
aeEspir
itualMar
ia.Essaéasol uçãodaPalavr
a.

EMar
iacont
inuou,
dizendo:

Meu Senhor ,todo aquele que tenha recebi


do osMistériosdo
PrimeiroMi stéri
oeosMi stéri
osdoI nef
ável
,quenãoost enha
profanadoecuj aFénel essejasinceraesem dissi
mu¬lação,mas
que,dev i
doàcoacçãodoDest ino,tenhapecadonovament eese
tenhav ol
tadoaar repender,i
mplor andoporqual
querdosMi stér
ios,
quantasv ezesseráper doado?

E o Salv
adorr
espondeu di
zendo a Mar
ia,no mei
o dos Seus
di
scí
pulos:

Amém,Amém v osdigo:todososquer ecebam osMi stéri


osdo
I
nefáveleaindaosMi stéri
osdoPr i
meiroMi st
éri
oepecam,t odas
asv ezesporcausadacoacçãodoDest i
no,seai ndav i
vosse
arr
ependem nov amente e permanecem em qual querdosseus
Mistér
ios,serãosempr eperdoados,por
queessesMi stéri
ossão
Miseri
cordi
ososeout orgam sempreoPer dão.Porest ar azão,Eu
vosdisseanteri
ormente:

«EssesMi
stéri
osnãosóperdoam ospecadosquesecomet e¬ram
desdeopri
ncípi
ocomonãoosat ribuem,apar ti
rdessemoment o.
I
stov os afi
rmei.Receber
ão o ar rependiment
o em qual quer
momento e ser-
lhes-
ão t
ambém per doados os peca¬dos que
novament
ecomet am.

«Se, poroutrol
ado,aquelesquerecebam MistériosdoMistéri
odo
I
nef áveledosMi st
éri
osdoPr i
mei r
oMi st
ério,volt
arem apecare
desencar nar
em sem ar r
ependimento, estarão na si tuação
daquel es que não se arr
ependeram e os pr ofanar
am.A sua
mor ada estará no meio das f
auces do Dr agão das Tr
ev as e
perecer ãosem terexist
ênciaparasem¬pr e.Porest araz
ãov os
223

af
ir
mei
:

«TodoaquelequerecebaosMi st
érios,seconheceahoradasua
desencar
nação,
poderácuidardesiprópri
oparanãopecareassi
m
herdaroRei
nodaLuz,parasempre.

Depoi
sdeoSal v
adordi
zeri
stoaosSeusdi
scí
pul
os,cont
i¬nuou,
di
zendo-
lhes:

Compr
eendei
saf
ormacomodi
scor
roconv
osco?

EMar
iar
espondeudi
zendo:

Sim,meuSenhor,tenhosegui
docom precisãoaspalavrasque
tenspr
onunci
ado.Aester
espei
todi
ssest
e-nostemposatr
ás:

«Seodonodacasasoubesseahoradanoi
teaquechegal
adr
ão,
mant
er-
se-
íadesper
toenãoper
miti
ri
aasuaent
rada.

LogoqueMar
iaexpr
essoui
sto,
oSal
vadordi
sse-
lhe:

Bem odi
ssest
e,Espi
ri
tual
Mar
ia.Essaéapal
avr
a.

OSal
vadorcont
inuou,
dizendoaosSeusdi
scí
pul
os:

Assim,pois,pr ocl
amaiist
o antetodososhomensquehaj am
recebido Mistéri
os na Luz,dizendo-lhes:Cui dai-
vos de v ós
mesmosenão pequei smai s.Seacumul aismal dadeat r
ásde
mal dadeedesencarnai
s,sem vosterdesar repen¬dido,conver
ter
-
vos-eisem est
ranhosaoReinodaLuz, parasempr e.

QuandooSal
vadordi
ssei
sto,
Mar
iar
espondeudi
zendo:

MeuSenhor
,gr
andeéaMi
ser
icór
diadosMi
stér
iosqueper
¬doam
sempr
eospecados.
224

O Sal
vadorr
espondeu a Mar
ia,di
zendo,no mei
o dos Seus
di
scí
pul
os:

Sehoj eem diaum Rei ,sendohumano,concedeaosho¬mens


dádivasaseugost oeper doaaosassassinos,eàquel esquetêm
rel
açãosexualcom osexomascul i
no,assim comoout rospecados
atr
ozesmer ecedoresdepenademor te,seelefazisto,queéum
serhumano,quant o mais não f
ará« OInefávele o Pr i
meiro
Mistéri
oquesãoosSenhor esdoUniverso,aAutori
dade,podendo
actuarem t
odasascoi sascomomel horlhespareça,paraPerdoar
acadaum quet enharecebidoMist
éri
os!

Ou, poroutrolado,sehojeem di aum Reiinvesteum soldadocom


opoderr ealeoenv i
aar egiõesestrangeir
asese,apesardest e
assassinarecomet ertodaacl assedeatrocidadesquemer eçam a
penademor t
e,estescri
mesnãol hesãoi mpu¬t adosporqueestá
i
nv esti
docom poder esr eais,quantomai snãof ar
ãoAquel esque
conhecem osMi st
éri
osdasVest esdoI nefá¬veledoPr i
mei
ro
Mistéri
o,quesão Senhor essobr etodososdasAl t
urasedas
Profundidades!

Tempodepoi s,Jesusv i
uumamul herquechegaraamost rarseu
arr
ependimento.Elehavia-
abaptizadotrêsvezeseelaaindanão
ti
nhaf ei
tooquef azsermer ecedordosBapt i
smos.EoSal v
ador
desejavapôràpr ovaPedro,par averseer ami ser
icor
dioso e
perdoavacomoEl elheshavi
aordenado.

Entãodi
sseaPedro:Observaist
o:trêsvezesbapti
zeiest
aAl mae
ai
nda,pelater
cei
ravez,nãoreali
zouoquef azser-semerecedor
dosMistér
iosdaLuz.Dequelheser vel
imparoseucor posenada
fi
zer?—Assim,poi
s,Pedro,cumpr ecom oMi stér
ioqueisolaas
AlmasdasHerançasdaLuz.RealizaesseMistér
ioparaqueisoles
aAlmadestamulherdasHerançasdaLuz.
225

QuandooSalv
adordissei
sto,queri
apôràprovaPedr o,
parasaber
seeraMi
seri
cordi
osoeMagnâni mo.
Ent
ãoPedrodisse:MeuSenhor ,per
mit
e,aindaporest avez,que
l
hedemososMi stér
iosMaiorese,seforapta,permit
i-
lheentão
her
daroRei
nodaLuz.Porém, senãofor
,isol
a-aentão.

QuandoPedr odissei
sto,oSalv
adorcompr
eendeuquePedroera
Miseri
cor
diosoeMagnâni mocomoEle.
Em segui
da,depoisdetudoi
stoserdi
to,
oSal
vadordi
sseaosSeus
di
scípul
os:

Hav
eisent
endi
doest
aspal
avr
asequal
éot
ipodest
amul
her
?

Mariarespondeudi zendo:MeuSenhor ,compr eendiosMi st


érios
dascoisasquef racassar am nasor t
edest amul her.Relati
vament e
a elas,Tu f al
ast e-nos,há t empo at r
ás,di zendo,de modo
semelhante:« Um homem que possuí a uma f i
gueira no seu
vi
nhedo,aochegarael a,peloseuf r
utoenãoencont r
andosequer
um,disseaov i
nhat eir
o:Vedeaqui .Hát rêsanosquev enhopar a
buscarofrutodest af igueiraenãot enhoencon¬t radonada.Cor tai
-
a,poi
s.Par aquêf azerat erraboaseel anãoser v eparanada?
Contudo,elerespondeudi zendo:Meusenhor ,
tem paci ên¬cia,este
ano,com ela.Cav areiaoseur edoregar antoquedámost r
aspar a
oano.Dev esper mi tir
-l
hequecont inue.Porém, senãoencont rares
nenhum fruto,entãot erásdeder r
ubá-la.

Ei
saqui
,meuSenhor
,asol
uçãodapal
avr
a.

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Bem odi
ssest
e,Espi
ri
tual
Mar
ia.Est
aéasol
uçãodaPal
avr
a.

Mari
acontinuou,di
zendoaoSal
vador:MeuSenhor ,seum homem
querecebeuosMi st
éri
osnãoset ornoumer ecedordel
es,mas
conv
erteu-
se num pecadore em segui da arr
ependeu-
se com
226

ver
dadei
ro arr
ependi
mento,estar
ádentro daLei,queosmeus
i
rmãosrestaur
em parael
eoMi st
éri
oquemer eceuoumelhor
,lhe
deem um Mistér
iodosMistér
iosMenores?Estarái
stodeacordo
com aLei
,ounão?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Amém,Amém v osdi go.Nem oMi stéri


oqueel ehaj ar ece¬bido,
nem oMenoroescut arãopar aperdoarosseuspecados.Apenas
osMi stér
iosqueest ãomai saci madoqueaquel esquer ecebeuo
escut ar
ãoeper doar ão.Assi m,poi s,Mar ia,deixaiqueosv ossos
i
rmãosl hedeem um Mi stéri
oMai ordoqueaquel equer ecebeu,de
modoqueoseuar rependi ment osej aaceiteeosseuspecados
perdoados.Est eMi stério,por quer ealment eor ecebeuumav ez
mai seaquel espor quesedest acaram,aci madel es( osMi stéri
os
Mai o¬res), ascendent ement e. Est e Mi stéri
o, que r ealment e
recebeu,nãooescut apar aper doarosseuspecados.ÉoMi stério
queest ámai salt odoqueaquel equer ecebeuqueper doaosseus
pecados.Porout rolado, seel erecebeuosTr êsMi stériosnosDoi s
EspaçosounoTer ceirode« dentroev oltouapr of aná-los,nenhum
Mist éri
olheprest ar
áat ençãopar aajudá-lonoseuar rependiment o,
nem omai salto,nem omai sbai xo,àexcepçãodoMi stéri
odo
Primei r
oMi stér
ioeosMi st
ér i
osdoI nefável,porqueel essãoos
queescut am eacei tam oseuar re¬pendiment o.

Mar i
ar espondeu,dizendo:MeuSenhor ,um homem quet enha
recebi
doat édoi sout r
êsMi stéri
osnoSegundoEspaçoouno
Terceir
oenãoost enhapr ofanado,masqueper ma¬neceunasua
Fécom r ect
idãoesinceridade,quelhesuce¬der
á?

EoSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Todoohomem quer ecebeuMi st


éri
osnoSegundoouTer ¬ceir
o
Espaço e não os prof
anou,mas per maneceu na sua Fé com
rect
idão e si
ncer
idade é lí
cit
o,para el
e,receberMi st
éri
os no
227

Espaçoquelheapr
ouv
erdesdeopr
imei
roat
éaoúl
ti
mo,por
que
nãoosprof
anou.

Mariaconti
nuou,dizendo:MeuSenhor ,consider
emosum homem
quetenhaconhecidoaDi vi
ndade,querecebeuosMi stéri
osdaLuz
eem seguidaospr ofanaenãosear r
ependeeout rohomem que
nãotenhaencontradoaDi v
indade,nem aconhecee, além di
sso,
é
pecadoreímpio.Seambosdesen¬car nam, qualdel
essofrerámai
s
nosJuízosFinai
s?

OSal
vadorr
espondeunov
ament
e,di
zendoaMar
ia:

Amém,Amém v osdigo:ohomem queconheceuaDi vi


ndadee
recebeuosMi stéri
osdaLuzeospr ofanasem sear r
epender
sofrer
ánosCast i
gosdosJuí zosFi
naisgrandesamargurasejuízo
em mai sal
tograuqueosí mpi osetr
ansgressoresdaLeiquenão
conheceram aDi v
indade.Assim,poi
s,oquet enhaouvi
dospar a
ouvir,
queouça.

Elogo,quandooSal vadorr eferi


ui st
o,Mar i
aadiantou-seedi sse:
MeuSenhor ,omeuSert em ouv idoseeucompr eendiapal avr
a
completaquepr oferiste.Aest erespeito, Tudisseste-nos,demodo
si
mi l
ar:«O escravoqueconheceav ont adedoseuamoenãoa
cumpre,receberágr andesr ev eses.Por ém,oquenãoaconhecee
nãoacumpr e,merecer ámenosr e¬veseseem mai sbaixogr au.
Porqueaquem mai sseconf ia,mai ssepedeeaquem mai ssedá,
maisseexi ge.Querdi zer,meuSenhor ,oquet enhaconheci doa
Divi
ndade,te¬nha encont rado osMi stériosda Luzeost enha
prof
anado,ser ácast igadocom um mai orcast i
godoqueaquel e
queosnãoconheceu.Est aé, meuSenhor ,asoluçãodapal av
ra.

Mari
aconti
nuouedi sseaoSalvador:MeuSenhor,mesmoquando
aFéeosMi st
éri
osset enham revel
adoporsipr ópr
ios,supondo
queasAlmasv êm aomundoem mui tasv
olt
asesãonegl igent
es
em r
eceberosMi stéri
os,esperandoqueaov irnout r
av oltaos
228

r
eceberão,expor
-se-
ãoassi
m aoper
igodenãor
ece¬ber
em os
Mist
éri
os?

EoSal
vadorr
espondeu,
dizendoaosSeusdi
scí
pul
os:

Procl
amaiport odooMundo,di zendoaoshomens:Esforçai¬-
vos
porreceberosMistér
iosdaLuznest etempodeafl
ição,paraentrar
noRei nodaLuz.Nãoacumul ei
sum di acom out
roouumav olta
com outraesper
andor eceber
,numav ol
tapost
e¬ri
or,osMistéri
os.

Eles não sabem quando o númer o de Al mas Perf


eit
as está
próxi
mo.Seonúmer odeAlmasPer fei
tasest ápróxi
mo,fecha¬rei
asPor t
asdaLuzeni nguém poderáentrarnem sairapart
irdesse
moment oporqueonúmer odeAl masPer feit
asestar
ácompl etoe
oMi stér
iodoPr i
meiroMistéri
o,pelaGr açadoqualoUni ver
so
surgi
u,estar
áconsumado.EusouesseMi stéri
o.

Eapar t
irdessemomento, ni
nguém poderáent
rarnem sai
rdaLuz.
PorquenaConsumaçãodoTempodonúmer odasAlmasPerf
eit
as,
ant
esdei ncendiaromundopar apurifi
carosAeons,osVéus,os
Fi
rmament os,aTerrainteir
aet odasascoi sasquenel ahá,a
humanidadeaindaexi
sti
rá.

NessaHor a,aFéeosMi stéri


osmani festar-
se-ão,porsiprópri
os,
ai
nda mai s.E mui tas Almas v ir
ão pormei o das vol
tas das
mudanças de cor po e est ar
ão regressando ao mundo al guns
daquelesquenest et empoMeescut aram.Comoensi neiquena
Consumação do númer o das Almas Per feít
as encontr
arão os
Mistéri
osdaLuzeosr eceberão,vi
rãoàsPor tasdaLuzev er
ão
queonúmer odeAl masPer fei
tasestácompl et
o.ÉaConsumação
doPr imeiroMi st
érioeaGnosedoUni verso.Dar-se-
ãocont ade
quef echeiasPortasdaLuzequeéi mpossí velquealguém possa
entr
arousai rapart i
rdessaHor a.

Ent
ão,essasAl
masbat
erãoàsPor
tasdaLuz,di
zendo.Senhor
!
229

Abre-nos.EEur esponder-l
hes-
ei:Nãov osconheço.Eelesdir-Me-
ão:RecebemososTeusMi stéri
osecumpr i¬moscom t odo o
Ensinamentoqueent regast
enosal tosca¬minhos.EEuresponder-
l
hes-ei,di
zendo:Nãov osconheço.Quem soisv ós,pr
ati
cantesde
i
niquidadeemal dadeat éestemoment o?Pori ssoi
rei
spar aas
Trevasex t
eri
ores.EirãoparaasTr evasexteri
oresondehápr ant
o
erangerdedent es.

Par
aev
itari
sto,
procl
amai
pel
omundoi
ntei
ro,
dizendo:

«Esforçai
-vosporr enunciaraomundoeàscoi sasquenel ehá,
paraquer ecebai
sosMi st
éri
osdaLuz, ant
esdonúmer odasAlmas
Perfei
tasserconsumado, afim dequenãov ospossam deterante
asPor tasdaLuznem env iar-
vosparaasTr evasexter
ior
es.«Assi
m
pois,oquet enhaouvidosparaouv i
r,queouça.

QuandooSal
vadordi
ssei
sto,
Mar
iaadi
ant
ou-
seedi
sse:

Meu Senhor!O meu Sert em as palavr


as que pr onunciaste.
Port
anto, meu Senhor,r elat
ivament
e ao que pr oferi
ste:
«Pr
ocla¬maiatodososhomensdomundo, dizendo-
lhes:Esforçai-
vosporreceberosMist
éri
osdaLuznest etempodeaf l
ição,para
queherdei
soReinodaLuz.
...
..

I
V

E Mari
acontinuouperguntando aJesus:Como são asTr
evas
ext
eri
ores?Ou,melhordizendo,em quant
asregi
õesdecasti
gos
est
ãoelasdi
vidi
das?

EJesusr
espondeu,
dizendoaMar
ia.

AsTrev
asexteri
oresest
ãoconsti
tuí
dasporum gr
andeDr
a¬gão
quet
em acaudanaboca,est
ási
tuadofor
adomundoeàsuavol
ta
230

exi
stem muit
asr egi
õesdecast
igos.Possuidozemasmor
rasde
casti
gosenormes,háum Ar
conteem cadamas¬morraeassuas
carassãodi
ferent
esumasdasoutras.

Opr i
meiroAr
contequeestánapr i
meiramasmor ra,t
em rostode
crocodi
l
ocom acaudanaboca.Dassuasf aucessaitodoogel o,
todaapodri
dão,t
odoof r
ioediver
sospadecimentos.Est
eAr cont
e
échamadopeloseuautênti
conome: «
Encht
honin.

OArcont
equeseencont
ranasegundamasmorra,
tem um genuí
no
r
ost
odegato.Échamado,nasuaregi
ão,
«Char
a¬char
.

E o Arcont
e que se encont
ra na t
ercei
ra masmorr
at em um
aut
ênti
corostodecão.Échamado,nasuaregião,
«Ar
charoch.

E o Arcont
e que se encont
ra na quar
ta masmorr
a,tem um
aut
ênti
corostodeser
pente.Echamado,nasuaregi
ão,
«Achr
ochar
.

EoArcont
equeestánaquint
amasmorr
atem um aut
ênt
icor
ost
o
det
ouropr
eto.Échamado,
nasuar
egi
ão,«Mar
chur
.

EoArcontequeest
ánasextamasmor
ra,tem um aut
ênt
icorost
o
dej
aval
isel
vagem.Échamado,
nasuar
egião,
«Lamchamor .

EoArcont
equeest ánaséti
mamasmorra,tem um aut
ên¬t
ico
r
ost
odeurso.Échamado,
nasuar
egi
ão,
«Luchar.

EoArcont
equeseencont
ranaoit
avamasmorr
atem um aut
ênt
ico
r
ost
odeabutr
e.Échamado,nasuaregi
ão,
«Lar
aoch.

EoArcont
equeseencontrananonamasmor
ra,oseuge¬nuíno
r
ost
oédeum basi
l
isco.Échamado,
nasuar
egi
ão,«
Archooch.

Enadécimamasmorraencont
ra-
seumamul ti
dãodeArcont
es.
Cadaum del
est
em set
ecabeçasdedragãocomoseuautênt
ico
231

rost
o.Eoqueest
áaci
madet
odosel
eséconheci
do,
nasuar
egi
ão,
como« Xar
mar
och.

Enadéci mapr i
mei
ramasmor
raencont
ra-
seumamulti
¬dãode
Arcont
es.Cadaum del
estem set
ecabeçasdegat
ocomoseu
autênt
icorost
o.Eomaiordetodoséchamado,nasuaregi
ão,
«Rochar.

E na déci
ma segunda masmorra encont
ra-
se uma enor
me
multi
dãodeArcont
es.Cadaum del
estem setecabeçasdecão
comoseuautênt
icorost
o.Eomaiordetodoséchamado,nasua
regi
ão,«
Chr
emaor.

Estes Arcont
es das doze masmor ras encontr
am- se dentr
o do
DragãodasTr evasext er
ior
es.Todosecadaum del es,mudade
nomeeder ostodehor aahora.Cadaumadest asmasmor rastem
umapor taqueseabr epar acima.Assim,oDr agãodasTr evas
exter
ior
est em,pois,dozeobscurasmasmor rasecadaumadel as
possuiumapor taqueseabr epar
acima.

Eum AnjodasAlturasvi
giacadaumadasportasdasmasmor ras.
«Jeú,oPri
meir
oHomem, oVigil
ant
edaLuz,
oEnv iadodoPri
mei r
o
Mandamento,estabel
eceu-oscomovigi
l
an¬tesdoDr agão,para
queesteeosAr contesdasmasmor r
asqueest ãocom ele,não
possam amot
inar
-se.

Depoi
sdeo Salvadordi
zerist
o,MariaMagdal
enarespon¬deu,
di
zendo-
Lhe:Meu Senhor!Passar
ão pel
as doze port
as das
masmorrasasAl
masintr
oduzi
dasnessar
egi
ão,deacordocom o
Juí
zoquecadaumamerece?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Nenhuma Al
ma seráint
roduzi
da no Dr
agão poressas portas,
except
oasdosblasf
emos,asdaquelesqueestãonasdout r
inas
232

do er ro,assim como os que ensi nam t ai


s doutrinas,os que
mant êm cont act
ohomossexual ,
osmanchadoseí mpi os,osat eus
eassassi nos,osadúl terosef eit
icei
ros,assim como t odasas
Almas que não se ar rependam enquant o estão com v ida e
persistam nosseuspecadoseai ndatodasasAl masquef icaram
for
a, seat rasar
am ecompl etaram onúmer oder e¬tornosquel hes
foiconcedi donaEsf er
a,sem set er
em ar¬rependi
do.Nasuaúl ti
ma
vol
ta,est asAl maset odasasAl masdasquai sv osf al
eiser ão
ret
iradas das f auces da cauda do Dr agão e introduzidas nas
masmor rasdasTr evasext e¬ri
ores.
EquandoessasAl masf or em conduzidasdasTr evasext erio¬res
àsf aucesdasuacauda,oDr agão,voltá-l
as-
ápar aasuaboca,
devor ando-as.

Assi
m ser
ão,
poi
s,conduzi
dasasAl
masàsTr
evasext
eri
o¬r
es.

EoDr agãodasTr evasext eri


orespossuidozenomesau¬t ênti
cos
nassuaspor t
as,um nomeem cadapor tadasmas¬mor r
as.Eos
dozenomessãodi ferentesunsdosout ros,porém osdozeestão
conti
dos uns nos out ros,de t almodo que,se um nome é
pronunciado,todososout rossãopronunciados.Ist
ovosdireina
expansão do Uni verso.Assi m estão conformadas as Trevas
exter
iores,querdiz
er,oDr agão.

QuandooSalvadordissei
sto,Mar
iarespondeu,di
zendo-
Lhe:Meu
Senhor
!Sãoentão,oscast
igosdoDragão,muit
omai ster

vei
sque
oscast
igosdosJuízos?

OSal
vadorr
espondeudi
zendoaMar
ia:

Não só são mai s dol


orosos em compar ação com t odos os
cast
igosdosJuízos,masainda,asAlmasquef orem conduzidasa
essaregi
ão,serãocongeladasnoviolent
of ri
o,gr ani
zoet er¬rí
vel
fogo que essa regi
ão possui
.Além di sso,na di ssolução do
Univ
erso,querdi zer
,na Ascensão do Uni verso,essas Al mas
233

per
ecer
ãoporcausadovi
olent
ofr
ioedot
err
ívelf
ogo,dei
xan¬do
deexi
sti
rpar
asempre.

EMariar
espondeu,di
zendo:AidasAl
masdospecador
es!Di
z-nos
meuSenhor
,of ogodomundodahumanidadeémaisardent
eque
ofogodoAment i
?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Em v
erdadevosdi
go:of
ogonoAmentiénov
evezesmai
sar
dent
e
queofogonomundodahumani
dade.

Eofogodoscast
igosdogr
andeCaosénov
evezesmai
svi
olent
o
queofogonoAmenti
.

Eof ogonoscasti
gosdosAr cont
esqueestãonoCami nhodo
Meio énovevezesmai
sv i
olento queo f
ogo doscast
igosno
gr
andeCaos.

Eof ogonoDragãodasTrev
asext
erior
eseem t odososcast
igos
quenelehá,éset
ent
avezesmaisvi
olent
oqueof ogodet
odosos
cast
igosedetodososJuí
zosdosArcontesquehánoCaminhodo
Meio.

EquandooSal vadordisseist
oaMar i
a,elabat eunopei toe,
conjunt
amente com todos os di
scí
pul
os,chor ava e sol
uçava
excl
amando:Aidos pecador es,por
que os seus cast
igos são
excessi
vamentenumerosos!

EMar ia,adiantando-
se,pr
ostr
ou-seaospésdeJesusebei jando-
os disse-Lhe:Meu Senhor ,tem paciênci
a comigo e não Te
desgostespor queTemol est
ot ãofr
equentement
epois,deagor a
em diante,asmi nhasper
gunt
assobretodasascoisasser
ãof ei
tas
com determinação.
234

EoSal
vadorr
espondeuaMar
iadi
zendo-
lhe:

Perguntat odasascoisasquedesejesper
gunt
arpor
queEuas
rev
elareiabertament
eesem anal
ogi
as.

Mar iar espondeu,dizendo:Meu Senhor !Se um homem j usto


reali
zout odososMi stéri
oset em um ami goí
mpi oquecomet eu
toda a cl asse de pecados e mer ece serarrojado nas Trev as
exteriores e que,tendo compl etado o númer o de retornos de
acordocom asmudançasdocor po,enãosear rependeue,al ém
disso,nadaf ezquef osseúti
lesaidoseucor po,secom t odaa
certezasabemosquepecouequemer eceserarrojadoàsTr ev as
exteriores,quepodemosnósf azerporel epara salvá¬-l
o dos
castigosdoDr agãodasTr evasex teri
oresemer ecerum cor po
aptoquel hepermit
aencontrarosMi st
ériosdoRei nodaLuz,ser
digno, ascendereherdaroReinodaLuz?

OSal
vadorr
espondeuaMar
ia,
dizendo-
lhe:

Seum pecadormer eceserar roj


adoàsTr ev
asext eri
oresepecou
de acor do com os cast i
gos do r esto dos castigos e não se
arrependeu,ouum pecadorquet enhacompl et
adooseunúmer o
der etornosdeacor do com asmudançasdecor po enão se
arre¬pendeu,tais homens,se saem dos seus cor pos e são
conduzidos às Trevas ext er
iores e v ós desejai
s sal v
á-l
os dos
castigosdasTr evasexterioresedet odososJuí zos,demodoa
quesej am deposi t
adosem cor poscapazespar a quepossam
encont r
arosMi stéri
osdaLuzeconsi gam ascendereher daro
ReinodaLuz, executaioprópr i
oMi stéri
odoInefável,oqualperdoa
sempr eospecados.Quandoacabar desder eal
izaresseMi stér
io,
dizeientão:

«QueaAlmadestehomem, queeuest
imo,seest
ivernar
egi
ãodos
cast
igosdasmasmorrasdasTr ev
asexter
ior
esouseest i
verem
qual
quer dos out
ros casti
gos das masmorras das Trevas
235

exter
ior
esounor estodoscastigosdoDr agão,sej
ar et
ir
adade
todoseles.Esecomplet
ouoseunúmer oderetor
nosdeacordo
com asmudançasdecorpo,quesejalevadaanteaVir
gem daLuz
para que Est
a a sel
e com o « Sel
o do Inef
ávele possa ser
deposit
ada,num mêsqualquer
,em corpoapt o,quelhepermita
encontr
arosMist
éri
osdaLuz,serdigna,
ascendereherdaroReino
daLuz.

Secompl etouoci rcui


todasmudançasdecorpo,seráessaAlma
l
evada à pr esença das Sete Virgens da Luz que estão
estabel
ecidas acima dos Bapt
ismos,elas l
hos apli
car
ão e a
sel
arãocom oSi nal doRei
nodoInef
áveleaconduzi
rãodentr
odas
OrdensdaLuz.

I
stodev
erei
sdi
zê-
loquandoexecut
eisoMi
stér
io.

Amém v osdigo:seaAlmapel aqualorai


s,naver
dade,est
áno
DragãodasTrevasext
eri
ores,est
eret
ir
aráacaudadasuabocae
deixá-
la-
ásai
r.

Eseest ánasRegi õesdosJuí zosdosAr contes,Amém v osdigo:


osRecept or
esdeMel chi
zedekar rebatá-
la-
ão,quersej aporqueo
Dragãoat enhasoltado,querpor queseencont ranosJuí zosdos
Arcont
es.Numapal avra,osRecept oresdeMel chizedekarr
ebatá-
la
-ãoparaforadetodasasRegi õesem queseencont r
eeconduzi-l
a-
ãoàRegi ãodoMei o,anteaVi r¬gem daLuz,aqualaexami nar
áe
observ
aráoSi naldoReinodoI nefávelquelevacom el a.

Eseaindanãocompl etouoseunúmer oderetornos,deacordo


com asmudançasdaAl ma,oumudançasdecor po,aVi r
gem da
Luzsel
á-l
a-ácom um «
Seloespeci
ale,
num mêsqual quer
,ver
tê-
la-
ánum corpoapt oparaqueencontreosMistéri
osdaLuz,sej a
di
gnaeprossigapar
aasAltur
asdoReinodaLuz.

EseaAl
macompl
etouoseunúmer
oder
etor
nos,ent
ãoaVi
rgem
236

daLuzexami ná-la-
áenãoacast i
gar áporterj
ácompl etadooseu
númerodev oltas,masent r
egá-l
a-áàsSet eVirgensdaLuz.Eas
SeteVi r
gensdaLuzexami ná-l
a-ão,bapt i
zá-
la-ão com osseus
Bapti
smos e dar -
lhe-ão a Unção Espi r
it
uale conduzi -la-
ão ao
Tesouro da Luz ,colocando-a na Úl t
ima Ordem da Luz at éà
Ascensãodet odasasAl masPerfeitas.
Equandosepr epararem par
asepar arosVéusdaRegi ãodaqueles
da Direi
ta,li
mpar ão novament e essa Al ma e pur i
ficá¬-
la-
ão
col
ocando-anasOr densdoPr i
mei roSalvadorqueest ánoTesour o
daLuz.

E acont eceu ent


ão,quando o Sal vadoracabou de dizerest as
pal
av r
asaosSeusdi scípulos,queMari
ar espondeu,di
zendo-Lhe:
MeuSenhor !Ouvi-
Tedi zer:«OquerecebaosMi stéri
osdoInefáv el
ouoquer ecebaosMi stéri
osdoPrimeir
oMi st
éri
oconverter
-se-á
em Rai osdeLuzeCor ren¬tesdeLuz,at r
avessando t
odasas
Regiões, at
éalcançaraRegi ãodasuaHerança.

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Serecebem oMist
érioquandoai ndaest
ãocom vi
daede¬pois
saem doseucor
po,conv er
ter
-se-ãoem «
Tor
rent
esdeLuzeem
«Rai
osdeLuzeat ravessar
ãot odasasRegi
õesatéal
¬cançara
Regi
ãodasuaHerança.

Porém,se são pecador es,saem do seu cor po e não se


arr
ependeram,sev óspr at i
caisoMi st
ériodoI nefávelpar aque
possam serr eti
radosdet odososcast igoseserv er t
idosnum
corpoaptopar aqueset ornem di gnoseher dem oRei nodaLuze
sej
am levadosàúl ti
maOr dem daLuz, então, nãopoder ãopenetrar
nasRegiões,por queelesnãosabem pr aticaroMi s¬téri
o,porsi
mesmos.Cont udo,osRecept oresdeMel chizedeksegui -l
os-ãoe
con-duzi
-l
os-ãoàpr esençadaVi rgem daLuz.Eosser vido¬resdos
Juí
zesdosAr contesapressam- seat omaressasAl ¬maseal evá-
l
asdeum aout ro,atéserem conduz i
dasant eaVi rgem daLuz.
237

E Mar i
apr ossegui u,di zendo ao Sal vador :Meu Senhor !Seum
homem r ecebeosMi stériosdaLuzqueest ãonoPr i
mei roEspaço
de« f
or a,quandoot empodessesMi stériosj ásecumpr iu,ese
estehomem cont i
nuaar eceberoMi stériodet odososMi stérios
queest ãonoI nteriordosMi stériosqueel ej átivesser ecebi do,se
se descui dou dei xando de pr onunci ara « prece que r eti
raa
mal dadedosal iment os,comeebebee,porcausadamal dadede
taisaliment os,f oiligadoàRodadoDest inodosAr cont ese,pel os
element osi mpur osqueocomponham, pecoudenov o, depoi sdeo
temponoMi stérioset ercumpr ido,umav ezqueel esedescui dou
apr onunci arapr ecequer etiraamal dadedasAl masequeas
pur i
fi
ca;seest ehomem sai udocor posem ar rependiment o,sem
terrecebi donov ament eosMi stériosdosMi stériosqueest ãono
Interi
ordosMi stériosquej ár eceber a,aquel esqueser ecebem
umav ezmai s,quandoal guém sear r
epende,af i
m dequeos
pecadossej am per doa¬dos;sequandosai udocor po,sabemos
com t odaacer tezaquef oiar r
ojadonomei odoDr agãodasTr ev as
exteriores pel os pecados comet idos,est e homem não t em
nenhumaaj udadomundo,nem ni nguém compassi voquepossa
execut aroMi sté¬riodoI nefável demodoaserr eti
radodomei odo
DragãodasTr ev asext erioreseserl ev adoaoRei nodaLuz.Di z-nos,
meuSenhor ,quef aráelepar asal var-sedasTr evasext eriores?

Meu Senhor , não o abandones por que el e sofr


eu nas
persegui¬çõeseem t odaaDi vi
ndadeem queseencont r
a.Oh
Senhor!Tem piedadedemi m afi
m dequenenhum dosnossos
seresquer i
dosseencontr
eem semelhantesi
tuação.Tem pi
edade
det odasasAl masqueest ãonessaposi
çãopor queTuésoque
tem a« Chavequeabreef echaoUniver
soeéTeuoMi st
éri
oque
tudocont ém.

Oh,meuSenhor!Tem pi
edadedessasAlmasquepr onun¬ci
aram
osTeusMistéri
osaindaquenum só di ae,v er
dadei
ra¬mente,
acr
edi
tar
am nosTeusMistér
iossem hi
pocr
isi
a.
238

Oh,meuSenhor!Outor
ga-
lhesodom daTuaBondadeeor
epouso
daTuaMiser
icórdi
a.

QuandoMar i
adi sseist
o,oSalv
adorpr
oclamou-aimen¬samente
Bem-Avent
uradapel aspal
avr
asquepr onunci
ou e,com grande
compai
xão,disse-l
he:

At odososhomensqueest ejam nasituaçãoquemenci o¬naste


enquantoseencontr
am com vida,dai
-l
hesoMi st
ériodeum dos
dozenomesdasmasmor r
asdoDr agãodasTr evasexter
ior
es.
Aquele que v
os dareiquando t i
verterminado de expli
cara
EmanaçãodoUni versodoI nt
eri
oraoExt erioredoExt eri
orao
Int
erior

Et odososqueencont rem oMi stériodeum dosdozenomesdo


DragãodasTr evasext eriores,ai
ndaquesej am gr andespecador es,
tenham r ecebido osMi stéri
osda Luzet enham t r
ans¬gr edido
pecando ou não t enham r ealizado nenhum Mi stéri
o, se
compl etar
am osseusci cl
osder etornosesaí r
em docor posem
arrependimento,sef or em conduzi dosaoscast igosqueest ãono
mei o do Dr agão das Tr evas e per manecer em nos ci cl
os e
cas¬tigosnomei odoDr agão;seconhecem oMi stéri
odeum dos
dozenomesdosAnj osenquant oest iverem com v idanomundo; se
pronunciam um dosseusnomesnaal t
uraem queseencon¬t r
em
no mei o dos cast igos do Dr agão,no moment o em que o
pronunciem, oDr agãoser ásacudi dopel asmai oresconv ul
sõesea
portadamasmor ranaqualseencont r
am esseshomensabr i
r¬-
se-
áporsimesma, paraci maeoAr cont edamasmor r
aaf astá¬-l
os-á
dali,
porqueencont r
ar am oMi stériodonomedoDr agão.

EquandooAr conteexpul
sat ai
sAlmas,imedi
atament
eosAnj os
de«Jeú,oPrimeir
oHomem,queguar dam asmasmor¬rasdessa
regi
ão as ar
rebat
am,par a conduzi
-l
as ant
e« Jeú,o Primei
ro
Homem,queasobser va,examinaev er
if
icaquecompletar
am as
239

suasv oltasequenãoél ícit


ofazê-
lasretornaraomundo, porqueé
contraaLeienv iaraomundoAl masquej átenham si
doarrojadas
àsTr evasexteriores.
Contudo,seessasAl masnão compl etaram o seu número de
ret
ornos nas mudanças de cor po,os Recept or
es de Jeú
conser¬v am-nasat éreal
izarem oMi st
éri
odoI nef
ávelpar
ael ase,
então,env i
am- nasaum cor poaptodemodoqueencont rem os
Mis¬tériosdaLuzeher dem oReinodaLuz.

Por ém,se« Jeúasexami naev erif


icaquecompl etaram assuas
voltasour et
ornos,comonãoéconf or
meàLeif azê-lasregressar
aomundomasoSi naldoI nefávelnãoest ácom el as,ent ão« Jeú
apieda- sedessasAlmasecondu- lasant easSet eVirgensdaLuz.
Elasbapt i
zam-nascom osseusBapt ismosai ndaquenãol hes
mi nistrem aUnçãoEspiri
tualeconduzem- nasaoTe¬sour odaLuz.
Por ém,nãoascol ocam nasHi erarquiasdaHer ançapor quenão
possuem oSi nalnem oSelodoI nefá¬v el
.Contudo, sal vam-nasde
todososcast i
goscolocando-asnaLuzdoTesour o,separ adase
afast adasatéàAscensãodoUni v erso.
Enomoment oem queser asguem osVéusdoTesour odaLuz,
elesdepur am essasAlmasepur ifi
cam- nasnov ament e,dando-l
hes,
out r
av ez,osMi st
éri
osecol ocam- nasnaúl ti
maHi erarquiaque
está no Tesour o,para que assi m sej am sal ¬vasde t odosos
cast i
goseJuí zos.

E quando o Sal
vadordi
sseisto,acrescent
ou:Compr
eendei
sa
f
ormacomot enhodiscor
ri
doconvosco?

Então,
Mar i
ar espondeu,di
zendo:MeuSenhor !Est
aéapal avraque
antes nos disseste de f
orma simi l
ar:«Tornai
-vos amigos de
Mamón, oInjusto,afi
m deque,sev oscabepermane¬ceratrás,el
e
possareceber-vosnosseustabernácul
oseter¬nos.

Equem éMamón,
oInj
ust
o,senãooDr
agãodasTr
evasext
eri
ores?
240

Est
aéapal
avr
a.

Aquelequecompr eendeoMi stér


iodeum dosnomesdoDr agão
dasTrevasexter
iores,sepermanecerat
rásnasTr
evasexteri
ores
ousecompl et
ouosr et
ornosdasmudançasdecor
poepr onuncia
o nomedo Dr agão,ser ásal
vo dasTrevaseserárecebido no
TesourodaLuz.

Est
aéapal
avr
a,meuSenhor
!

Denov
ooSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Bem o di
ssest
eMar
ia,Pur
aeEspi
ri
tual
.Essaéasol
ução da
pal
avr
a.

Mari
acont
inuou,
dizendo:MeuSenhor
,oDr
agãodasTr
evasv
em a
est
emundo,ounão?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

QuandoaLuzdoSolest áacimadomundoocul t
aasTr evasdo
Dragão.Por ém,seoSolest áabai
xodomundo,ent ão,asTr evas
doDr agãoper manecem comoum v éudoSoleohálit
odaquel ecai
sobreomundo, pel
anoi t
e,em for
madef umo.Querdizerque,seo
Solrecolhesse,par asimesmo,osseusr ai
os,omundonãoser i
a
capazdesupor tarasTr evasdoDr agãonasuaverdadeir
af orma.
Pelocontrário,
ser i
adissolv
idoeiri
aparaasuaruí
natotal.

QuandooSal
vadordi
ssei
sto,
Mar
iacont
inuou,
dizendo:

MeuSenhor
,ai
ndadev
oper
gunt
ar-
Teal
gomai
seesper
oquenão
moocul
tes.

Di
z-nos,
quem i
mpel
eohomem apecar
?
241

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

SãoosAr
cont
esdoDest
inoquei
mpel
em ohomem apecar
.

EMar i
arespondeu,di
zendoaoSalv
ador
:MeuSenhor
,osAr
cont
es
descem aomundoai mpeli
roshomensapecar
?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Elesnãodescem aomundonessaf or
ma.Cont udo,quandouma
Almaant igaestáprestesadescerporseui ntermédio,entãoos
Ar contesdesseGrandeDest i
noqueest áàcabeçadosAeonsque
éaRegi ãoconhecidacomooRei nodeAdamas,Regi ãoessaque
est ádefrontedaVir
gem daLuz, dãoaessaantigaAlmaa« t
açado
esqueci mento.Estaéf eit
acom ger mendamal dadeechei ade
todaaespéci ededesejoseesquecimentos.LogoqueessaAl ma
tenhabebi dodessat aça,esquece-
sedet odasasRegi õesque
visitouedet odososcastigosporquepassou.

Eessataçadaáguadoesqueci
ment
oconv er
te-
senum cor
po,
fora
daAlma,queseassemel
haaelaem t
odasassuasformaseactua
tal
comoela.Est
ecorpoéchamado«Espí
ri
toFal
so.

Se,pel o cont
rári
o,é uma Al ma nov a que eles ext r
aír
am do
Trabal
hodosAr contesedaslágr
imasdosseusol hos,oumel hor
,
doalentodassuasbocas, numapalavra,seest aéumadasAl mas
novasouseéumadasdoTr abal
hodosAr contes,então,osCinco
Grandes Arcontes do Dest
ino t
omam o t rabalho de todos os
ArcontesdosseusAeons,mol dam-no,div i
dem- noef azem dele
umaAl ma.

Seéor esí
duodapuri
ficaçãodaLuz,Mel chi
zedekt
oma- o,então,
dosAr cont
eseosCi ncoGr andesArcontesdoDestinomol dam,
si
multaneament
e, esse r esí
duo, divi
dem-no e f azem del e
di
fer
ent esAl
mas,demodoquecadaum dosAr cont
esdosAeons
242

deposi
teasuapart
edentr
odaAl ma.Porest
arazão,mol
dam-
na
conj
untament
epar
aquetodospossam t
omarpar
tenel
a.

EosCi ncoGr andesAr cont es,sedi vi


dem or esí
duoeoconv ert
em
em Al mas, extraiem- nodoTr abal
hodosAr contes.Porém, seéum
dosr esí duosdapur ifi
caçãodaLuz,ent ãoMel chizedek,oGr ande
Recept ordaLuz,t omaor esíduodosAr contes.Seédasl ágri
mas
dos seus ol hos ou do al ento das suas bocas,numa pal avra,
extraídodet aisAl mas,quandoosCi ncoAr contesodi vi
dem eo
conv ertem em di ferentesAl mas, ouai nda,seéumaAl maant iga,o
Arcont e que est á à cabeça dos Aeons,mi sturaat aça do
esqueci ment ocom oger mendamal dadeemi stura-
acom cada
umadasAl masnov as,quandoest ãonaRegi ãodacabeça.Eessa
taçado esqueci ment o conv ert
e-seno Espí ri
to Falso paraessa
Almaeaguar daomoment oopor tuno,foradela,conv er
tendo-se
numaVest esemel hanteael aem t odaasuaf orma,demodoa
tornar-seum i nvólucr oexter i
or

EosCi ncoGrandesArcont
esdoGr andeDesti
nodosAeons,o
ArcontedoDiscodoSoleoAr contedoDiscodaLua«so¬pr
am no
coraçãodessaAlmaedelessurgeumapar tedoMeuPoderqueo
Últ
imoAuxili
ardeposi
tounaMescla.

E a par
te desse Poderper manece solt
a no int
eri
orda Alma,
exi
sti
ndoporsuapr ópriaautori
dadedeacor docom aeconomi a
pel
a qualf oimisturada paral he darCompr eensão,com o
obj
e¬cti
vodepodersempr e,procurarasObrasdaLuzdasAlt
uras.

EessePoderécomoasv ari
ant
esdaAl maem cadaformae
assemelha-
seaela.Nãopodeestarf
oradaAlmaepermaneceno
seuint
erior
,tal
como«Ordenei
desdeoPri
ncípi
o.

Quandoresol
viver
tê-
lanoPri
mei
roMandamento,or
denei
-l
heque
per
manecessef or
a(dent
ro?
)dasAlmas,par
aaEco¬nomi ado
Pri
meir
oMi st
éri
o.
243

Assi m,dir-v
os-ei,naexpansãodoUni v erso,t odasaspal a¬v ras
rel
at i
vasao PodereàAl ma,segundo ost iposem quef or em
mol dadas ou os Ar contes que as mol dam e as di ferent es
variedadesdasAl mas.
Et ambém v osdi r
ei ,naexpansãodoUni verso, quant ossãoosque
asmol dam eonomedet odosel es,assi m comov osdi reicomoé
queoEspí ri
toFalsoeoDest inoforam pr eparados.Edi r-vos¬-eio
nomeda Al ma ant esdeserpur i
ficada eo seu nomeao ser
purifi
cadaet ornadapur a.Edi r
eionomedoEspí ri
toFal soeo
nomedoDest ino,assi m comoonomedet odasasat adurascom
asquai sosAr cont esligam aAl maaoEspí ritoFalso.Edi r-vos¬-ei o
nomedet odososLi turgosquemol dam aAl manosseuscor pos,
nomundo.Edi r-vos-eiaf ormacomoasAl massãomol ¬dadas,o
ti
podecadaumadel aset ambém ot ipodeAl madoshomens, das
aves,dosani maissel vagensedosr épteis.Edi r
-vos¬-eiot i
pode
todasasAl masedosAr contesquef oram env i
adosaomundo
paraquev óssejaisaper feiçoadosnaGnose.Tudoi stovosdi reina
expansãodoUni verso.E,depoi s,dir-vos-eipor queéquet udoi sto
acont eceu.

Pr
estaiat
ençãopor
quev
ouf
alar
-vossobr
eaAl
ma,
deacor
docom
oquemencionei
.

OsCincoGrandesArcont
esdoGr andeDesti
nodosAeonseos
Ar
contesdoDiscodoSoleosAr contesdoDiscodaLua«
sopr
am
noint
eri
ordocoraçãodessaAlmaedel esemanaumapart
edo
MeuPoder,
talcomovosdisse.

Essa part
e do Poderper manece no interi
orda Alma com o
object
ivodequeest apossasuster-se.Colocam oEspí
ri
toFalso
for
adaAl ma,v igi
ando-oedesignando-opar ael
aeosAr contes
l
igam-noàAl macom osseussel osel açoseunem- noaelapara
quepossacontrolá-
lasempree,constant
ement e,
est
aco¬metaas
i
njúri
aseiniqui
dadesesejaescr
av adele,per
manecendosoboseu
244

domínionasmudançasdecor po.Esel
am-
naael epar
aquese
exponhaatodosospecadosedesej
osdomundo.

Porest emot i
votrouxeosMi stér
iosaest emundo,demodoa
desatartodososlaçosdoEspíri
toFalsoetodosossel osat
adosà
Alma.EssesMi st
éri
osliber
tam aAlmadosseuspai s,osArcontes,
etransformam-naem subt i
lLuzaf i
m deconduzi-l
aaoRei nodo
seuPai,oPr i
meir
oPr i
ncípi
o,oPri
meiroMistér
io,
eternamente.

Porisso,v
osdissenessaaltura:dev
eisabandonarosvossospai
s,
osAr cont
esdo Destino,para queEu possa conv er
ter
-vosem
Fi
lhosdoPr i
meir
oMistéri
o,eternamente.

EquandooSal v
adorr eferi
uisto,Sal
oméadiantou-seedi
s¬se:Meu
Senhor,seosnossospai ssãoosAr cont
es,porqueest
abelecea
LeideMoisés:«Deixaiqueper eçaoqueabandonepaiemãe?Não
estabel
eceaLei,estePrincí
pio?

EquandoSal omédi
ssei st
o,umaFor çadeLuzsobressai
uem
MariaMagdalenaeesta,dir
igi
ndo-seaoSal
vadordi
sse-
Lhe:Meu
Senhor
,per mite-
meexpl
icarami nhair
mãSalomé,asoluçãodo
queexpressou.

Sucedeuent ãoque,quandooSalvadorouviuMariadizerestas
pal
avras,chamou-
lheExal
tadaeBem-Avent
uradae,
res¬pondendo-
l
he,disse-
lhe:

Or
deno-t
e,Mar
ia,queexpr
essesasol
uçãodapal
avr
aqueSal
omé
pr
onunci
ou.

QuandooSal vadordi sseisto,Mariaapr oxi


mou-sedeSal omée,
abraçando-
a,disse-
lhe:Mi nhai r
mãSal omé,deacor do com as
pal
av r
asquepr onunciast
e,escr i
toestánaLeideMoi sés:« Oque
abandonepaiemãe,dei xaiqueper eça.Porconseguint
e,minha
i
rmãSal oméaLeinãoest abeleceuissor ef
eri
ndo-
seàAl maouao
245

corpo ou ao Espíri
to Falso,por
que t odosel essão fil
hosdos
Arcontesedel essur gem.A Leiest abelecei storef
eri
ndo-seao
PoderqueemanoudoSal vadorequeéoÍ nti
monoi nter
iordenós,
hojeem dia.Além disso,aLeiest abeleceu:« O queper ma¬nece
foradoSalvadoredet odososSeusMi st ér
ios,quesãoosseus
pais,nãosóper ecer
ácomocami nhar ápar aasuapr ópriaruí
nae
destrui
ção.

QuandoMari
adissei
sto,Saloméaproxi
mou-
sedeMari
aeabraçou
-adenovo,di
zendo-
lhe:OSalvadortem af
acul
dadedef
azer-
me
ent
ender
,comofazcontigo.

Eacont
eceuque,quandooSalvadorescut
ouaspal
avr
asdeMar ia,
l
hechamouImensament eBendi
ta.
EoSalv
adorrespondeu-
lhe,
nomeiodosSeusdiscí
pul
os,
dizendo:

Escut
aMar
ia,
quem équei
mpel
eohomem apecar
.

OsAr contessel am oEspí ri


toFalsoàAl mapar aqueest anãoo
i
nqui eteconstantement e,obri
gando-oacomet ertodaacl assede
pecadosei niquidades.Porout r
oladodãoor densaoEspírit
oFalso,
dizendo-l
he:« SeaAl masaidocor po,nãoaper t
urbespor quefoi
destinadaet ransfer
idaat odasasr egiõesdosJuí zos,r
egiãopor
região,devidoaospecadosquet uai nduzist
eacomet er
,paraque
seja casti
gada em t odas as regiões dos Juízos e não possa
ascenderàLuz ,masr etornaràsmudançasdecor po.

Numapal avr
a,elesor denam aoEspí r
it
oFal so:«
Nãoaper turbes
em nenhum moment osenãopr onunciaosMi stér
iosedesat a
todososselosel açoscom osquai steat ámosael a.Porém,se
pronunci
aosMi stéri
osedesat atodosossel osetodososl açose
pronunci
aaApol ogiadaRegi ão,deixai-
al i
vreporqueper tence
ÀquelesdaLuzdasAl tur
aseconv er
teu-senumaest ranhapar a
nósepar atiet unãopoder ást omarpossedel a,apar ti
rdesse
moment o.
246

Se,pelocont r
ári
o,elanãopronunciaosMi stéri
osqueper ¬mit
em a
aniqui
laçãodosv ossoslaçosesel oseasapol ogi
asdaRegi ão,
entãoapoder a-t
edelaenãodei xesquesai a.Trans¬fer
e-aparaos
casti
gosepar atodasasregiõesdosJuízos, portodosospecados
queai nduzisteacomet er
.Depoisdist
o,condu- l
aant eaVir
gem da
Luz,aqual aenv i
aráaocir
cuito,
umav ezmai s.

OsAr cont esdoGr andeDest inodosAeonsent regam aAl maao


Espí
r i
toFal soeosAr cont esconv ocam osSer vidoresdosseus
Aeonsat éaonúmer odet rezent osesessent aeci ncoeentregam-
l
hesaAl maeoEspí ri
toFal so,queseencont ram ata¬dosum ao
outr
o.OEspí rit
oFal soestáporf oradaAl maeamescl adoPoder
nointeriordestaeosdoi sest ãodent rodelapar aquesepos¬sam
suster,umav ezqueéopoderqueosmant ém er guidosaosdois.E
osAr cont esdãoor densaosSer vi
dores,dizendo- l
hes:«Est
eéo
modocomodev eiscolocá-losnocor podemat ériadomundo.E
el
es,porcer to,respondem:« Col ocaiamescl adoPoder ,queéa
part
ei nternadaAl ma,dent r
odet odaselas( asAl mas)paraque
possam el evar-se,j
áqueest al hesdáasuar ect i
dão.Edepoi sda
Almacol ocai oEspí r
it
oFalso.

Éassim queel
esordenam aosseusServi
dores,afi
m depoder
em
deposit
á-l
osnoscorposdoAnt i-
ti
po.Esegui
ndoestemodelo,os
Servi
doresdosArcontest r
azem aomundooPoder ,aAlmaeo
Espí
rit
oFalsoever
tem- nosnomundodosArcontesdoMeio.

OsRegentesdoMei oprocuram oEspí


ri
toFalsoeoDes¬t i
no, cuj
o
nomeé« Moira.Esteconduzohomem at éàmor tequel hef oi
dest
inada e que foiatada à Alma pelos Arcontes do Grande
Desti
no.
EosSer vi
dor
esdaEsf er
aligam aAl
ma, oPoder ,
oEspírit
oFal soe
oDestinoedividem-nosem duaspartesepr ocuram ohomem ea
mulhera quem assi nalar
am para que estes l
hes possam ser
envi
ados.Edãoumapor çãoaohomem eout raàmul her,nos
247

al
imentos,
num sopr
odear
,naáguaouem qual
¬querout
rol
í
qui
do
quebebam.

Tudoistov osdir
ei,bem comoasespéciesdecadaAl ma,oseu
ti
poeaf ormacomopenet r
am noscorpos,quersej aaAl made
homens,deav es,deanimais,debest
assel v
agens,der épt
eisou
dequalquerespéciequeexist
anomundo.Di r-
v os-eioseugénero
edequemodopenet r
am noshomens.Dir
-vos-eiistonaexpansão
doUniverso.

Assim,pois,quandoosServ
idoresdosArcontesdãoumapor çãoà
mulhereout raaohomem domodocomov osdisse,secr
etamente,
i
mpel em-nos,aindaqueest
ejam separ
adosum doout roporuma
grandedistânci
a,apôr-
sedeacor donomundo.EoEspí r
it
oFalso
queest ánohomem v em àpartequeestáent r
egueaomundo,na
mat ér
iado seucor po eergue-aparadepositá-l
ano v entreda
mulher( naporçãooupar t
e)queest ádest i
nadaàsement ede
maldade.

Enessemoment o,ostrezentosesessentaeci ncoSer vi


do¬res
dos Ar cont
es acodem ao v ent
re del
a e convertem-no na sua
mor ada.OsSer v
idor
esunem asporçõesumacom aout r
aer et
êm
aessênci adetodososalimentosquecomeebebe, noseuventre,
durantequarentadias.Edepoi sdosquarentadi as,mistur
am a
essênciadopoderdet odososal i
mentoser evol
vem- nosbem,no
ventredamul her.

Depoi
s destes quarenta dias, passam outros tri
nta di
as,
const
rui
ndoosmembr osdelaài magem docor podohomem.
Cadaum constr
óium membr o.Efalar-
vos-
eidosLit
urgosqueos
const
roem,naexpansãodoUniver
so.

Quando,apóssetentadias,osSer
vidor
esterminar
am o cor
po,
complet
o,com todososseusmembr os,i
nvocam em pri
meiro
l
ugaroEspí r
it
oFalso,depoisaAl
maemai st ardeaMesclado
248

Poderdent
rodaAlma.ODesti
noécolocadoàpar t
edetodosos
outr
osporquenãoest
ámist
uradocom el
es,apenasossegue,os
acompanha.

Maist arde,osSer vidoresselam- nos, um apósout ro,com t odosos


sel
osqueosAr cont eslhesassi nalaram.Esel am odi aem que
eri
giram asuamor adanov entredamul her.Sel am-nonamão
esquer da do pl asma.E na mão di r
eit
a sel am o di a em que
compl etaram ocor po.Esel am odi aem queosAr cont eslhos
entregaram nomei odocr âneodocor podopl asma.Esel am no
l
adoesquer dodocr âneodopl asma,odi aem queaAl mase
l
ibertoudosAr contes.Esel am àdi reitadocr âneodopl asma, odi a
em quemescl am osmembr oseossepar am par aaAl ma.Eodi a
em quel i
garam oEspí ri
toFalsoàAl ma,sel am- noat rásdocr âneo
dopl asma.Eodi aem queosAr contesdeposi taram oPoderno
corpo,sel am-nonocér ebro,nomei odacabeçadopl asmaeno
i
nteriordocor ação.Eot empoqueaAl mat eránocor po, selam- no
nafr ontedopl asma.Éassi m quesel am todosossel osnopl asma.
Edir-vos-eionomedet odosest essel os,naexpansãodoUni verso.
Depoi sdaexpan¬sãodoUni ver
sodi r
-vos-eipor queéquet udoi sto
acont eceu,paraquepossai scompr eender.EusouesseMi stér
io.

Assim,poi s,osSer v
idoresaperfei
çoam o homem compl etoe
todosossel oscom quesel am ocorpo.OsServi
dorestêm consigo
todaapar ti
culari
dadedossel oset r
azem-naatodososAr cont es-
Ret r
ibut
ivosqueest ãoporci madoscast i
gosdosJuí zoseest es
entregam- naaosseusRecept oresparaquepos¬sam conduz iras
suasAl masf oradoscor pos.El
esent r
egam-l
hesapar ti
cul
aridade
dos selos par a que conheçam o moment o em que dev erão
conduzirasAl masf or
adoscor posepar aquesaibam omoment o
em quedev er
ãof azernascerocor poeenv i
arosSer vi
doresque
estãopr óximosdel aepar aqueasi gam dandot est
emunhode
todosospecadosquecomet a,poramoràf ormaeaomodocomo
terãodecast i
gá-l
anoJuí zo.
249

EquandoosSer vidoresent r
egam apar ti
culari
dadedossel osaos
Arcontes-
Retri
buti
v os,est es retornam à economi a das suas
ocupações que lhes são i ndicadas pelos Ar contes do Grande
Destino.Equandosecompl etouot empo( onúmer odemeses)
preci
sopar aonasci mento,ent ãoacr i
ançanasce.Epequenaéa
Mescl adoPoderquenel aest á,comopequenaéaAl maepequeno
é,também,oEspí rit
oFal so.Pel ocontrári
o,oDes¬t i
noégr ande
umav ezquenãoest ámi sturadocom ocor podeacor docom a
suaeconomi a.Cont udo,continuapordet r
ásdaAl ma,docor poe
doEspí ri
toFalso,atéaomoment oem queest a,aAl ma,saido
corpo,devidoaot i
podemor tepelaqualdev er
ádesencar narede
acordocom adesencar naçãoi ndicadapel osAr contesdoGr ande
Destino.

Setiverdemor r
erdevidoaum ani malsel
vagem,oDestinoconduz
abest aaum conf ront
ocom el eatéqueomat e;seti
verdemor rer
devi
doaumaser pent
eoupel adesgraçadecairaum abi smo,se
ti
verdesui cidar-
se,afogar-
seoumor rerdequalqueroutr
amor te,
quepoder áserpioroumel horqueestas,ésempreoDest i
noquem
i
mpel eamor teparael
epr ópri
o.Esteéotrabal
hodoDest i
noenão
tem outrafinali
dadesenãoessamesma.EoDest i
noper segueo
homem at éaodi adasuamor t
e.

E Mariarespondeu di
zendo:Então,a t
odos os homens que
povoam afacedaTer rasucederáoqueest ádestinadopel
os
Arcont
esdoDestino,
quersejabom oumau,depecado,devi
daou
demor t
e?

EoSal
vadorr
espondeudi
zendoaMar
ia:

Amém vosdigo:tudooqueest áassi


nal
adopel
oDest
ino,par
a
cadaum,l
hesucederá,
quersej
abom oumau.

Porest
arazãot
rouxeasChavesdosMistér
iosdoRei
nodosCéus,
por
que,de out
ro modo,ninguém poderi
a sersal
vo.Sem os
250

Mistér
iosninguém ent
rar
ianoRei
nodaLuz,
fossem el
esj
ust
osou
pecadores.

Destemodoeport almot i
vo,tr
ouxeaomundoasChav esdos
Mistéri
os,parapoderlibert
arospecadoresquetiveram Féem Mim
eMeescut aram,li
bertá-l
osdosl açosedosselosdosAeonsdos
Arcontesel i
gá-l
osaosSel os,àsVesteseàsOr densdaLuz,para
queaquelequeEul ibertenomundosej ali
ber
¬tadonasAl tur
ase
paraqueaquel esqueEuv inculenomundoaosSel os,àsVestese
àsOr densdaLuz,sej am l i
gadosnaTer radaLuzàsOr densdas
HerançasdaLuz .

Par
aobem dospecador es,nest
ahora.separei
-Meet r
ou¬xe- l
hes
osMi stéri
osparali
bert
á-losdosAeonsdosAr cont
esev inculá-l
os
àsHer ançasdaLuz.Enãosóospecador es,mast ambém os
j
ustos, afim dequeconheçam osMistér
iosepossam serl ev
ados
àLuz, porquesem osMistéri
os,ael
anãopoder i
am serl
evados.

Porestarazão,nãoosocul t
ei,masdi vul
guei
-os,cl
aramente,em
al
tavozenãosepar eiospecador esmas, pel
ocont r
ári
o,di
vulguei-
osat odos,just
osoupecador es,dizendo-l
hes:«O queprocur a,
encont
ra.Bateieabri
r-
se-
vos-á,porqueoquepr o¬curaaVerdade,
encont
rá-
la-
áeaoquebat e,abri
r-se-l
he-á.

Por
queEudisseat
odososhomens:«Buscai
osMist
éri
osdoRei
no
daLuzquev
ospuri
fi
car
ão,aper
fei
çoar
ãoecondu¬zi
rãoat
éàLuz.

Porest emot i
voJoão,oBapt i
sta,profeti
zou,r
eferi
ndo-
seaMi m,
dizendo: «Na v erdade, eu bapti
zo-vos com água par a o
arrependiment
o,mas Aquel e que vem depois de mim é mais
poder osodoqueeu.Tr aránovosv entosear ej
aráasuaer ae
recolheráoseut ri
gonocel ei
roequei maráapal hanof ogoque
nuncaseapagar á.

OPoderdeJoãopr
ofet
izour
efer
indo-
seaMi
m,sabendoqueEu
251

tr
ari
a os Mist
érios ao Mundo par
a puri
fi
caros pecados dos
pecadoresquetenham Féem Mi m eMeescut em,demodoa
conver
tê-l
osem Luzpuri
fi
cadaeconduzi
-l
ospar
aa« Luz.

LogoqueJesusdissei
sto,
Mari
arespondeu,di
zendo:MeuSenhor
,
seoshomens,nasuabusca,seencontr
am com asdoutr
i¬nasdo
err
o,comofar
ão,demodoasaberseestassãoounãoasTuas?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Eu disse-v
os,ant erior ment e:«Sede como o hábi lcambi sta da
moeda.Tomai obom er ejeitai
omau.
Assim,pois,dizeiat odosaquel esqueanel am aDi vin¬dade:« Se
sopraov entodonor te,vóssabei squefar áfri
o;seéov entodosul
quesopr a,sabeisquehav erágrandecalor.Port
anto,dizei
-lhes:«Se
tendesconheci doaf acedocéuedat err
a,pelosv entos,assi m
também conhecer eisexact ament etodoaquel equev enhaat év ós
proclamandoaDi vi
ndade,quersej apor queassuaspal av r
asse
harmonizam eseaj ustam com aspal avrasqueEu v osdi sse
peranteduasout rêst estemunhas, oupor queseharmoni zam com
adi r
ecçãodov ento,doscéus,dosci rcuit
os,dasest r
elas,dos
VeedoresdeLuz, daTer r
ai n¬teir
aedoquenel ahá,oudet odasas
águas e do que el as cont êm.Dizei-
lhes então:« Aquel es que
venham at év ós,se as suas pal a¬vras se harmoni zam e se
ajust
am naGnoseCompl eta,com aspal avrasqueEuv osdi sse,
recebê-l
os-eicomosef ossem nossos.

Ist
o éo quedev ei
sdi zeraoshomensquando pr egar
des,que
devam tercuidadocom asf al
sasdoutri
nas.
Assim,par abem dospecador es,Eudesdobrei-
MeaMi m próprio,
parav i
raomundoesal v
á-l
os.Porqueosjustos,mesmoqueai nda
nãot enham actuadomalnem pecado, necessi
tam deconheceros
Mistéri
osqueest ãonosLi vr
osde« Jeú.Fizcom queEnochos
escrevesse,noPar aíso,aodialogarcom elesobr eaÁr voreda
Gnoseesobr eaÁr voredaVida,fazendocom queosdeposi tasse
252

naRocha«
Arar
ad.

Coloqueicomoguar di
ãooAr conteKalapataurot
h,queestásobre
Skemmut ,sobr
ecuj aca¬beçapousaopéde« Jeúequer odei
a
todososAeonseDest i
nos.Coloquei
,poi s,esseAr cont
ecomo
guardi
ão dosLiv r
osde« Jeú porcausado di l
úvi
o epar aque
nenhum dosArcont esoscobiceedest rua.Dar-v
os-eiosLivr
osde
Jeúquandov osfalardaexpansãodoUni ver
so.

QuandooSal vadordisseist
o,Mariarespondeu-
Lhe,dizen¬do:Meu
Senhor,quem é,então,ohomem quenãopecouequeest áisento
deiniquidades?Por queseest álivr
edeum pecado,nãopoder á
est
ardeout ro.Comopoder áencont r
arosMi sté¬r
iosqueest ão
nosLivrosde« Jeú?Por queeudigo:«Um homem,nest emundo,
nãoestál i
vredepecadopor que,
seest áli
vredeum nãoest aráde
outr
o.

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Euvosdi
go:«
Encontr
arãoum ent
remiledoi
sent
redezmi
lque
Cumpr
am oMist
éri
odoPrimei
roMist
éri
o.

I
stov
osdi
rei
quandov
osexpl
i
caraexpansãodoUni
ver
so.

PorestarazãoMedesdobreiaMim própr
ioet
rouxeosMistér
ios
aoMundo.Por quetodosest
ãodebaixododomíniodopecadoe
necessi
tam doDom dosMist
éri
os.

Mariarespondeu,di
zendoaoSal
vador
:MeuSenhor,pene¬t
rouna
LuzalgumaAl maantesdevi
resàRegi
ãodosArconteseantesde
desceresaoMundo?

OSal
vadorr
espondeu,
dizendoaMar
ia:

Amém,
Amém v
osdi
go:ant
esdaMi
nhav
indaaomundo,
nenhuma
253

Almat i
nhapenetr
adonaLuz.Eagor
aquev i
m,abriasportasda
Luzeoscami nhosqueaelaconduzem.Porconsegui
nte,que
recebaosMist
éri
osepenet
renaLuzAquel
equeosmereça.

Mari
a conti
nuou,dizendo:Meu Senhor
,eu ouv
idi
zerque os
Pr
ofetast
inham penet
radonaLuz.

OSal
vadorcont
inuou,
dizendoaMar
ia:

Amém,
Amém v
osdi
go:
nenhum Pr
ofet
apenet
rounaLuz.

Contudo,osAr contesdosAeonsdi alogar


am com el es,f
orados
Aeonseent regaram-l
hesosMi stéri
osdest es.Equandochegueià
RegiãodosAeonsconv ert
iEli
as,envian¬do-onocorpodeJoão,o
Baptistaeaosout r
osPr ofet
ast ambém osconv er
tiem corpos
adequados par a que encont rassem os Mi stér
ios da Luz,
penetrassem eherdassem oReinodaLuz.

Porout rolado,aAbraham,aI saaceaJacob,per doei-


lhest odos
osseuspecadosei niqui
dadeseout orguei
-l
hesosMi stériosda
LuznosAeonsecol oquei-
osnaRegi ãodeYabr aot
hedet odosos
Arcontesquesear rependeram.EquandoEuf orparaasAl t
ur ase
estiverprest
esapar t
irparaaLuz,levareiassuasAl mas.Por ém,
em v erdadevosdigo,Maria:el
esnãoi r
ãoparaaLuzant esdeEu
l
ev arassuasAl maseasdosseusi rmãos.

OsrestantesPatri
arcaseosJust os,desdeot empodeAdãoat é
aosnossosdi as,queestavam nosAeonseem t odasasOr dens
dosArcontes,
quandochegueiàRegi ãodosAeons, t
ransf
ormei -os,
porinter
médio daVi rgem daLuz,em cor posqueset ornarão
per
feit
os.Essesqueencont r
em osMi stér
iosdaLuz,ent rarãoe
her
darãooRei nodaLuz.

Mari
arespondeudizendo:Bem-Aventur
adossomos,ent
ret
odos
oshomens,pel
asesplendor
osascoisasquenosr
evel
ast
e!
254

O Sal
vadorr
espondeu,di
zendo a Mar
iaeat
odos os Seus
di
scí
pul
os:

Revel
areiainda,a todos vós,os esplendor
es dos Céus,dos
Int
eri
oresdosI nt
eri
oresaosExteri
oresdosExt eri
ores,par
aque
sej
aisperfei
tosem todaaGnose,em t odaaPl eni
tude,naAlt
ura
dasAltur
asenasPr ofundi
dadesdasProfundi
dades.

EMar i
acont
inuou,dizendoaoSalvador
:MeuSenhor,conhecemos
abert
amenteedemodo exact o ecl aro queTu t
rou¬xesteas
ChavesdosMi st
éri
osdoRei nodaLuzqueexi mem asAlmasdos
pecados,as puri
fi
cam e as transfor
mam em subt i
lLuz para
conduzi
-l
asà«Luz.

E acont
eceu,quando Jesus,Nosso Senhor,f
oicrucif
icado e
r
essusci
toudosmort osaoTercei
rodi
a,queosSeusdiscí
pulosse
r
eunir
am em t
ornod’Eleevener
ando-
O,disser
am-
Lhe:

NossoSenhor
,tem miser
icór
diadenóspor
queabandonámospai
emãeeomundoi ntei
roparaTesegui
r.

Nessemoment o,Jesuspar
oucom osSeusdi scí
pul
ossobr
eas
águasdooceanoefezumainvocação,
dizendoassi
m:

Meu Pai
,Paide toda a Pat
erni
dade,Luz I
nfi
nit
a,escut
ai-
Me:
AEEI
OUO IAO AOI OIA PSINOTHER THERNOPS NOPSI THER
SAGOURE PAGOURE NETHMOMAOTH NEPSIOMAOTH
MARACHACHTHATHOBARRABAU
THARNACHACHANZOROKOTHORAI EOU(=JEÚ)SABAOTH.
255

Eenquant oJesusdizi
ai st
o,Tomé,Andr é,Santi
agoeSi mão,o
canaít
a, est
avam aOestecom osr ostosvi
radosparaEste,Fi
li
pee
Bartol
omeu est avam a Sulv i
rados par
a Norte e os rest
antes
discí
pulosedi scí
pulascolocar
am- sepordet r
ásdeJesus.Esó
JesusficounoAl t
ar.

EJesusfezainvocaçãov ir
ando-
separ aosquatr
opont oscardeai
s,
com osSeusdiscípulos,quetraj
avam vestesdel
inhoedi zi
am: I
AO
IAOIAOcujainterpretaçãoéasegui nte:IOTAporqueoPl eroma
sur
giu;ALFApor quenov amenteregressaráasipr ópri
o;OMEGA
porqueaconsumaçãodet odaaintegr
i¬dadesereal
izará.

EquandoJesusdi
ssei
sto,i
medi
atament
eacr
escent
ou:IAPHTHA
MOUNAERMOUNAERERMANOUERERMANOUR, querdi
zer:

OhPaidet odasasPat er
nidadesdet odosessesInf
init
osescut
ai-
Me,poramoraosMeusdi scípul
osaquem conduziat éTiparaque
possam t
erFéem t odasaspal avrasdaVer dadequeTeper t
ence!
Concede-
Me t odas as coisas pelas quai
s Te invoco poi
s,na
ver
dade,EuconheçooNomedoPai doTesourodaLuz.

Novament
eJesus— querdi
zerAber
ament
ho—fezainvo¬cação
pr
onunci
andoonomedoPaidoTesour
odaLuzedi
sse:

Quet odososMi stér


iosdosAr contes,asPotest
ades,osAnjos,os
Arcanjos,todososPoder eset odasasObr asdoDeusI nvi
sível
«Agrammachamar ei
edeBar beloseapr oxi
mem de(Bdell
a)porum
l
adoeser eti
rem pel
adir
eit
a.

E,nessemoment o,t
odososCéusgi rar
am paraOesteetodosos
Aeons,aEsf er
aeosseusAr conteset odososseuspoderesse
preci
pit
aram paraoOeste,àesquerdadodi scodoSoledodisco
daLua.
Eodi scoSolareraum gr
andeDr agãocom acaudanabo¬ca,que
seestendiaatéàssetepotest
adesdaEsquer da,dasquai
squat
ro
256

t
inham af
ormadecav
alosbr
ancosqueoar
rast
avam.

EabasedaLuat inhaaformadeumanav ecom doisdragões,


macho ef êmea,queagui avam edoi st
our
osbr ancosquea
arr
astavam.Af i
gur
adeum I nf
anteestav
anapopadaLuaguiando
osdr agões,osquaisroubavam al uzdosArcont
es.Enapr oa
percebi
a-seacaradeum gato.

E o mundo i
ntei
ro,asmont anhaseosmar
esdesapar
ecer
am
j
untospel
oOeste,àsuaesquerda.

EJesuseosSeusdi scí
pulosper
maneceram nomeiodeuma
Região Cel
esti
al,sobr
e as v i
as do Caminho do Mei
o,que
des¬cansadebai
xodaEsfera.

Echegar
am àPr
imei
raHi
erar
qui
adoCami
nhodoMei
o.

EJesusper
maneceususpensonoardessaRegi
ãocom osSeus
di
scí
pul
os.

Osdiscí
pul
osper
gunt
aram aJesus:Quer
egi
ãoéest
anaqualnos
encont
ramos?

EJesusr
espondeu-
lhes:

Estassão asRegi õesdo Cami


nho do Mei o.Por que sucedeu,
quandoosArcontesdeAdamasserevolt
aram e,persist
entement e,
se unir
am para procr
iarAr
cont
es,Arcanjos,Anjos,Li turgos e
Decanos,que«Jeú,oPaidoMeuPai,surgi
udaDi reitaeat ou-osà
Esfer
adoDestino.

Por
queháDozeAeons,Sabaoth,oAdamas,governouseisdelese
oseuir
mão,Yabraot
hgovernouosoutr
ossei
s.Atéent ãoYabraoth
eosseusAr
contestinham FénosMist
éri
osdaLuz, sendoactivos
em t
aisMi
stéri
os.Masaban¬donaram omistéri
odacoabi tação.
257

Por
ém,Sabaoth,oAda¬maseosseusAr
cont
esper
sist
ir
am na
pr
áti
cadecoabit
a¬ção.

Equando« Jeú,oPaidoMeuPai ,vi


uqueYabraothtev
eFé, r
eti
rou-
o,juntamentecom todososAr contesquen’Eleti
¬nham ti
doFé.
Tirou-o da Esf
era e conduzi
u-o a um ambi ent
e puri
fi
cado,na
presençadaLuzdo Sol ,ent
reasr egi
õesdosdo Mei o edas
regiõesdasDi vi
ndadesI nv
isí
veis.Ecolocou-
ocom osAr contes
quen’ El
eti
nham ti
doFé.

Econduzi
uSabaot
h,oAdamaseosseusArcontesquenãoti
nham
si
do acti
vos nos Mist
éri
os da Luz,mas que t i
nham sido
per
sist
ent
ementeact
ivosnosmist
éri
osdacoabi
taçãoeli
gou-
osà
Esf
era.

Atou mi le oi
tocent
os Arcontes em cada Aeon e est abeleceu
tr
ezentosesessent asobreeles.Di spôsoutrosCincosupr emos
Arcont
es,comoamos,sobr eost rezentosesessent a,bem como
sobret odos os Regent
es ou Ar contes confi
nados.Est es são
co¬nhecidos no mundo i nt
eiro com os segui ntes nomes:o
pri
meiro Kronos,o segundo Ares,o t er
ceir
o Hermes,o quar to
Afrodi
teeoqui nt
oZeus.

Jesuscont
inuouedi
sse:

Escutaicom at ençãopor quevosdi r


eioseuMi st
ério.Aconteceu
então,quando« Jeúosat oudessemodo, quefezbr otarumaFor ça
doGr andeI nv
isíveledest i
nou-
aaKr onos.Fezbr otaroutr
aFor ça
deI psant
akounkai nkoukeok,queéum dosTr êsTr ipl
osPoder es
Divi
nosedest i
nou- aaAr es.Fezbr ot
arout r
aFor çadeKai nkoook,
quet ambém éum dosTr êsTr i
plosPoderesDivinosedest i
nou-aa
Hermes.E,nov ament e,fezbr otaroutr
aFor çadePi sti
s,aSof ia,
fi
lhadeBar bel
oedest i¬nou-aaAf r
odit
e.

Al
ém di
sso,deu-
secont
adequenecessi
tav
am deum t
imo¬nei
ro
258

para conduzi
ro Mundo e os Aeons da Esf
era,para que não
fi
zessem naufr
agaromundonassuasper ver
sidades.Foiatéao
Meioef ezbrot
arumaFor
çadoPequenoSabaot h, oMagnânimo,o
doMei oedest i
nou-
aaZeusporest eserum Regent edigno,de
modoquepudesseconduzi-
loscom asuaBondade.

Eassim estabel
eceuoCír
cul
odasuaOr dem queestari
at r
eze
(t
rês?
)mesesem cadaAeonconfirmandosepodi ali
ber
tartodos
osArcontesdomaldassuasperver
sidades.Edeu-l
hesosAeons
queestãofr
enteaosdeHer
mes,parasuamor ada.

Di
sse-
vos,pel
apri
meiravez,osNomesdest
esCi ncoGran¬des
Ar
cont
es,Nomescom osquai
sahumani
dadeosdenomina.

Escutaicom at ençãoporquetambém vosdi r


eiosseusNomes
Incor
ruptívei
s.São estes:Ori
mouthquecor respondeaKr onos,
Mouni chounafor que corr
esponde a Ares,Tar pet
anouf que
cor¬r
esponde a Her mes,Chosique cor
responde a Afr
odit
ee
Chonbal quecorrespondeaZeus.

Est
essãoosI
ncor
rupt
ívei
sNomes.

Equandoosdi scí
pul
osouv i
ram i
sto,prost
rar
am- se,v
ene¬r
ando
Jesusedi sser
am-Lhe:Bendi
tossomosent r
et odososhomens
porquenosrevel
asteest
esGrandesMistéri
os!

Econti
nuar
am i
mplorandoaJesus,di
zendo:Supl
i
camos-
Teque
r
evel
esquai
ssãoessescami
nhos.

EMar i
aaproximou-sedeJesus,pr osternou-
sev enerandoosSeus
pésebeij
andoasSuasmãos, di
sse-Lhe:
MeuSenhor ,revel
a-nosparaqueser vem osCami nhosdoMei o,
porqueTeouv i
mosdi zerqueel essãodest i
nadosaosgr andes
Casti
gos.Como,meuSenhor ,poderemosaf astar-
nosdel es,evi
tá-
l
os?Dequef ormaseapoder am dasAl mas?Ouem quant ot empo
259

completam,est
as,osseuscast i
gos?Tem Mi ser
icór
diadenós,
Nosso Senhorenosso Salvador,para queosRecept or
esdos
JuízosdosCaminhosdoMeionãopossam l evarasnossasAlmas,
j
ulgá-l
asnosseusJuízosmalvados,paraquepossamosHer dara
LuzdoTeuPaienãosej amosdesv ent
uradosedespr ovi
dosda
Tuaajuda.

QuandoMari
a,em pr
ant o,
dissei
sto,
Jesusr
espondeucom gr
ande
compai
xão,
dizendo-
lhes:

Naver
dade,
Meusamadosirmãos,atodoaquelequeabandonepai
emãepeloMeuNome,dar
eitodososMistér
iosetodaaGnose.

Dar-vos-eioMistéri
odosDozeAeonsdosAr contes,osseusselos,
assuaschav eseaf or
madei nvocá-l
osparaal canarassuas
regiões.Dar-
vos-eiaindaoMi st
éri
odoAeonTr ezeeaf or
made
i
nv ocá-l
o para alcançaras suas regi
ões e dar -
vos-
eias suas
chav eseosseussel os.

Dar-
vos-
eioMistér
iodoBapti
smodosdoMeioeaf ormadeinvocá
-l
osparaal
cançarassuasregi
õesedar
-vos-
eiaconhecerassuas
chaveseosseusselos.

Dar-
vos-eio Bapt
ismo dosdaDi
rei
ta,anossar egi
ão,assuas
chaves,osseusseloseaf or
madeinvocá-
lospar
aalcanaras
suasregiões.

Edar-
vos-eioGrandeMist
éri
odoTesour
odaLuzeaf
or¬madeo
i
nvocarparaconsegui
ral
cançá-
lo.

Edar -
vos-eit
odososMi stéri
oset odaaGnosepar aquesej
ais
conhecidoscomo« Fi
l
hosdaPl eni
tudeaper
fei
çoadosem t
odaa
Gnoseeem t odososMist
érios.

Bendi
tossoi
sent
ret
odososhomensdaTer
ra,
por
queosFi
l
hosda
260

Luzv
ier
am nov
ossot
empo.

Jesuscont
inuounaSuapr
áti
cadi
zendo-
lhes:

DepoisaconteceuqueoPaidoMeuPai—querdi zer«
Jeú—v ei
oe
tomou out r
ost r
ezentosesessenta ArcontesdosAr cont
esde
Adamasquenão t i
veram Féno Mistéri
o daLuzeat ou-osàs
regi
õesetéreas,debaixodaEsf
era,ondeagor anosencontr
amos.
Estabel
eceuoutrosCincosupr
emosAr contesso¬breel
es,quesão
osqueest ãonoCami nhodoMeio.

O primei
ro Ar conte do Cami nho do Meio é conheci do como
Parapl
ex,um Ar cont
ecom af ormademul her,cujacabel eir
acai
até aos pés e sob cuj a autori
dade estão v int
e e ci nco
Archi
demónios que gov ernam sobre uma mul t
idão de out r
os
demónios.Estesdemóni ossãoosquepenet ram noshomenseos
seduzem,enfurecendo-os,induzindo-
osamal dizereacal u¬niare
sãoelesquel ev am asAl maseasenv iam aoseudensof umoe
aosseusperver soscasti
gos.

Mari
adi
sse:Nãomecansareidepergunt
ar-
Te.NãoTeabor
reças
comi
goseTeint
err
ogosobr
et odasascoi
sas.

EJesusdi
sse:

Per
gunt
ait
udoquant
odesej
ais.

EMari
adisse:MeuSenhor
,rev
ela-
nosaformacomor a¬pt
am as
Al
mas,par
aquetambém osmeusirmãospossam ent
ender.

Jesus,
querdi
zerAber
ament
ho,
disse:

Nav er
dade,oPaidoMeuPai ,«
Jeúéopr evisordetodosos
Arcont
es,
DeusesePotest
adesquesur
gir
am damat éri
adaLuzdo
Tesour
oe« Zorokot
hor
aMelchi
zedekéoenv iadoparatodasas
261

Luzesquesãopur i
ficadaspel osAr contesequem osconduzao
Tesour odaLuz.Estasduassão,t ãosó,asmagnasLuzeseoseu
objecti
voéodedescerat éaosAr contesparapurif
icá-
losepar a
queZor okothoraMelchizedekr eti
r eapu¬r i
fi
caçãodasLuzesque
for
am pur i
fi
cadaspelosAr cont eseasl ev
eaoTesour odaLuz.
Então,aci fr
aeahor adasuadi spo¬siçãoacontecepar adescer
aos Ar cont
es e opr i
mi -
los, const rangê-l
os e r eti
rar
-l
hes a
purif
icação.

Porém,logoquecessam deopri
mi -
loseconsumi -
los,r
e¬gressam
àsRegiõesdoTesour odaLuzesucedeque,seal can¬çam as
RegiõesdoMeio,Zor okot
hor
aMel chizedekarr
ebataasLuzese
condu-l
osàPor t
adosdoMei o,lev
ando- osaoTe¬sourodaLuz.
Jeútambém sereti
raparaasr
egiõesdosdaDi r
eita.

Quandochegaomoment oem queaci fraapareçadenovo,os


Arcontes r evolt
am-se iracundos e per versos, par
ti
ndo,
i
medi atamente,par
aasLuzes, j
áqueJeúeMel chi
zedeknãoestão
presentesnessemoment oel evam asAl
masquepos¬sam raptar
paraasdestruircom oseufumosinist
roemali
gnof ogo.

Paraisso,aaut or
idadecujonomeéPar aplex,j
untamentecom os
demôni osqueest ãosobassuasor dens,r et
ir
ouasAl masdos
apaixonados viol
entos,dos maldi
zentes e dos caluniador
es e
enviou-
aspar aodensof umodest r
uindo-ascom oseumal i
gno
fogoaf i
m dequei nici
em asuadissoluçãoeext ermí
nio.Centoe
tri
ntaet rêsanosenov emesespermanecer am noscast i
gosdas
suas regiões,enquanto os at
ormentaram com o f ogo da sua
maldade.

Depoisdet odosest
esaconteci
mentos,sucedeuqueaEs¬f er
a
gir
ousobresimesmaeoPequenoSabaot h— Zeus,desceuao
pri
meirodosAeonsdaEsfer
a,queéchamado, nomundo, Car
neir
o
deBubastis,querdi
zer
,Afrodi
te.E quando Bubasti
schegouà
séti
macasadaEsf er
a,i
stoé,acasadaBal ança,af
astar
am-seos
262

Véusqueest ãoentreosdaDi r
eit
aeosdaEsquer daeoGr ande
Sabaoth,oMagnâni mo,apar eceunasAl t
urasdosdaDi rei
taeo
Mundoi nteir
oeaEsf eraCompl etasealarmaram,antesdeel eos
olhar.Eveioabaixo,
àsr egiõesdePar apl
ex,paradi
ssolverassuas
regiõesef azê-
lasper ecer.Et odasasAl masqueest avam nos
seuscast i
gosf oram levadasear roj
adasnov amentenaEsf era,
porqueti
nham sidodani fi
cadasnoscast i
gosdePar apl
ex.

El
econt
inuounaSuapr
áti
ca,
dizendo-
lhes:

A segunda Or dem chama-se Ari


outh,a Et íope.É um Ar conte
feminino,t
otal
mentenegro,sobcujodomí nioest ãooutroscat or
ze
Archidemóniosquer egem umamul ti
dãodeout r
osdemóni os.E
sãoest esdemóniosqueestãosobadi recçãodeAr iout
h,aEt íope,
quesei nt
roduzem nosagit
adoresatésusci ¬tarem asguer rase
provocarem homicídi
os.Tornam insensíveis os seus cor ações
provocando-l
hesairacom oobject
ivodeost ornarassassinos.

EasAl masqueestaautori
daderapt
a,est
iver
am centoet r
eze
anosnassuasregi
ões,enquant
oasat or
mentavam com oseu
densof
umoeoseumal i
gnofogo,afi
m deaslev
arem àdest
rui
ção.

Tempodepoi s,quandoaEsf er
agi rousobresimesmaeoPequeno
Sabaoth,oMagnâni mo,conheci donomundocomoZeus,sai ue
veioaoQuar t
oAeondaEsf era,istoé,acasadeCar an¬guejoe
Bubasti
s,conheci danomundocomoAf r
odite,entrounoDéci mo
Aeon da Esf era,conheci do como casa de Capr i
córni
o,nesse
moment o,osVéusqueest ãoentreosdaEsquer daeosdaDi rei
ta
separar
am- see« Jeúol houpar aaDi r
eita.O mundoi ntei
rose
alar
moueseagi t
oucom t odososAeonsdaEsf era.
Eeleolhoupar aamor adadeAr i
out h,
aEtíope,af i
m dedissolvere
destr
uirassuasr egiões.TodasasAl masqueest a¬vam nosseus
casti
gos foram r etir
adas e lev adas novamente par a a Esfera,
porquetinham sidodani fi
cadascom oseudensof umoeoseu
fogoperverso.
263

Em segui
da,
cont
inuouoSeudi
scur
so,
dizendo:

Aterceir
aOrdem chama-seHekate,adetrí
pli
cer ost
o.E,
soboseu
domínio,estão vi
nte e set
e Ar chi
demónios.E são eles que
penetr
andonoshomensosi nduzem aoper júr
io,aoembust
eeà
cobi
çadosbensal hei
os.

Então,HekateentregouasAl masquer aptouaosdemóni osque


estãosoboseudomí nio,paraqueasat orment
assem com seu
denso fumo e o seu mal i
gno f
ogo e f or
am extremamente
atorment
adaspel osdemóni os.Epassar
am centoecincoanose
seismesescastigadaspelosseusperver
soscasti
gosei ni
¬ci
aram
asuadissoluçãoedestruição.

Depois,quandoaEsf eragirousobr esi mesma, oPequenoSabaot h,


oMagnâni mo,odoMei o,conhecidonomundocomoZeus,sai ue
desceuaoOi tavoAeondaEsf era,conheci docomoEscor pi
ãoe
Bubast i
s,conhecidacomoAf rodit
e,sai uedesceuaoSegundo
AeondaEsf era,acasadeTour o,osVéusqueest ãoentreosda
Direi
taeosdaEsquer dasepar aram- seeZor okothoraMelchi
zedek
olhoudasAl tur
aseo Mundo easmont anhasagi ¬t
aram-see
al
ar maram-seosAeons.Eel eol houpar atodasasr egi
õesde
Hekateaf im dedissolvê-
lasedest r
uí-
las.TodasasAl masque
estavam nosseuscast igosforam l evadasear rojadasnovamente
naEsf erapoisestav
am dissolvidasnof ogodosseuscast i
gos.

El
econt
inuou,
dizendo:

A quar t
a Ordem chama- se Parhedrón Tifón.É um Ar conte
poderoso,sobcujaautor
idadeestãotri
ntaedoi sdemónios.Esão
estesosquesei ntr
oduzem noshomenseosi nduzem àluxúr
ia,à
for
nicação,aoadult
érioeàpr át
icaconstantedocomér ci
osexual.
AsAl masraptadasporesteArcontepassaram centoev i
nteeoito
anos nas suas r egi
ões, enquanto os seus demóni os as
264

at
orment
avam com o seudenso f
umo eo seumal
i
gno f
ogo.
Assi
mini
ciar
am asuadi
ssol
uçãoedest
rui
ção.

E acont eceuque,quando aEsf er


agi r
ousobr esimesmaeo
PequenoSabaot h,oMagnâni mo,odoMei o,conheci
docomoo
Zeus, saiuedesceuaoNonoAeondaEsf era,acasadeSagi t
árioe
Bubast i
s,conheci danomundocomoAf rodit
e,saiuedesceuao
TerceiroAeondaEsf era,acasadeGémeos,osVéusqueest ão
entreosdaEsquer daeosdaDi r
eitaseaf ast
aram eapar eceu
Zarazas,aquem osAr cont
esconhecem com onomede« Maskeli
eolhoupar aasmor adasdePar hedrónTifónaf i
m dedissolvere
destruirassuasr egiões.EtodasasAl masqueest avam nosseus
casti
gos f oram levadas e arroj
adas de nov o à Esf
era porque
ti
nham si do de¬bili
tadas pelo seu denso fumo e o seu f ogo
maligno.

Jesuscont
inuounaSua«
prát
ica,
dizendoaosSeusdi
scí
¬pul
os:

Aqui ntaOrdem éadoAr conteYacht anabas,queéum poder oso


Arconte,sobcuj asordensseencont ram mui t
osout r
osdemóni os.
São est es que,penet r
ando nos homens,os f azem per dero
respeit
opelaspessoas.Tr atam ojustocom i nj
usti
ça,favor
ecem a
causa dos pecador es,aceitam subor nos para per¬ver
terum
j
ulgament oj usto,esquecem o pobr e e o necessitado.Esses
demóni os aument am nos homens o esqueci mento das suas
Almaseapr eocupaçãopel ascoisasquenãot r
azem benef íci
o
algum,par aquenãopossam pensarnassuasv i
dase,quando
deixem ocorpo, sej
am raptadas.

AsAlmasqueest eArconteraptou,est
iver
am nosseuscas¬t
igos
cento ecinquent
aanoseoi to meses.Destrui
u-ascom o seu
escurofumoeoseumal ignof ogo,aomesmot empoqueeram
for
tementemor t
if
icadaspelaschamasdoseuf ogo.

EquandoaEsf
eragi
rousobr
esimesmaeoPequenoSabaot
h,o
265

Magnâni mo, queéconhecidonomundocomoZeus, saiuechegou


aoDéci moPr imeiroAeondaEsf era,Aquár
io,equandoBubast i
s
chegouaoQui ntoAeondaEsf era,acasadeLeão,osVéusque
estão ent r
e os da Esquer da e os da Direi
ta afastar
am-se e
apareceunaAl t
ura,oSupremoI AO,oMagnâ¬ni mo,odoMei o,
sobreasr egiõesdeYacht anabas,paradis¬solveredest r
uiras
suasr egiões.Et odasasAl masqueest avam nosseuscast i
gos
for
am l evadas e dev olv
idas à Esf er
a por que tinham sido
danif
icadasnoscast i
gos.

Estassão,pois,asobr asdosCami nhosdoMei oem r e¬l açãocom


oqueMehav íei
sper gunt ado.
Equandoosdi scípulosouv ir
am i st o,pr ostr
aram- sev ene¬randoo
Mestreedi sseram-Lhe:Aj uda- nosSenhoret em Mi sericórdiade
nós para que possamos sersal v os dest es cas¬tigos i ní
quos
desti
nadosaospecador es.Aidel es!Aidosf i
l
hosdoshomens!
Andam at actearcomoocegonaescur idãoenadav eem.Tem
miseri
córdi
adenós,ohSenhor !Pel asenor mest r
evasem quenos
encontr
amos.Et em mi sericór diadet odaahumani dade,por que
el
es( osdemóni os)espr ei
tam,àesper adassuasAl mascomo
l
eõesdasuapr esa, af i
m det ê-laspr ontascomoal iment opar aos
casti
gosdosseusAr cont es,dev idoaoesqueci ment oei gnorânci
a
quehánoshomens.Tem mi sericór diadenós,NossoSenhore
nosso Sal¬vador,t em mi sericór dia de nós e sal va-nos deste
grandeadormeci ment o.

Jesusdi
sseaosSeusdi
scí
pul
os:

Tendeconf i
ançaenãot emais.Bendit
ossejais,
porquefareidevós
Senhores sobret odos el
es e colocá-l
os-eidebaixo da vossa
autori
dade.Recordaiquevosdisse,antesdesercrucif
icado:«Dar
-
vos-eiaschavesdoReinodosCéus.

Agor
a,por
tant
o,r
epi
to-
vos:
«Dar
-vo-
las-
ei.
266

QuandoJesusdi ssei
sto,entoouum Hi nodeLouv oraoGrande
Nome.AsRegi õesdosCami nhosdoMei oocul
taram-seeJesuse
os Seus discípul
os permaneceram no mei o de uma Luz
ext
raor
¬di
nariamentef
orte.JesusdisseaosSeusdiscí
pul
os:

Apr
oxi
mai
-vosdeMi
m.

Eel esaproxi
maram-se.Jesusv ol
tou-
separaosquat r
opont os
cardeai
s,pronunci
ou o Grande Nome sobre as suas cabeças,
abençoou-
os e sopr ou-
lhes nos olhos. E Jesus disse-l
hes
novamente:

Ol
hai
evedeoquepossai
sver
.

Eelesl
evantar
am oseuolharev
iram umaesplendor
osaepotente
Luzqueninguém nomundopoderiadescr
ever
.EJesusdisse-
lhes
novament
e:

Af
ast
aiav
ist
adessaLuzeol
hai
par
aoquepossai
sver
.

Eel
esdi
sser
am:
VemosFogo,
Água,
VinhoeSangue.

Jesus,
ousej
a«Aber
ament
ho,
disseaosSeusdi
scí
pul
os:

Em v er
dade vos di
go:nada t
rouxe ao mundo,quando v
im,à
excepçãodesteFogo,destaÁgua,desteVinhoedesteSangue.
TrouxeaÁguaeoFogodaRegi ãodaLuzdasLuzesdoTesour oda
Luzet rouxeoVinhoeoSanguedaRegi ãodeBarbel
o.Depois,
MeuPai envi
ou-MeoEspír
it
oSantonaf or
madeumaPomba.

O Fogo,aÁguaeoVi nhosãopar aaPur i


fi
caçãodet odosos
pecadosdomundo.OSangue, porum lado,éum Símbol
oem Mi m
colocado devi
do ao cor
po humano que r ecebina Região de
Barbelo,
aGr andeFor
çadoDeusI nv
isível
.OSopr o,
poroutr
olado,
avançaparatodasasAlmasecondu-lasàRegiãodaLuz.
267

Porest
emot i
vovosdisse:
«Vi
m der
ramarFogosobreaTer
ra.Quer
di
zer:«Vi
m puri
fi
carospecadosdomundoi nt
ei¬r
o,pormeiodo
Fogo.

EporestarazãodisseàmulherSamarit
ana:«
Seconheces¬seso
Dom deDeusequem éoquet edizDai-medebeber
,pediri
asdel
e
eEledar
-t
e-í
aaÁguaVi vaque,em t
i,seri
aumaFonteinesgot
ável
par
aaVidaEt er
na.

Eporest arazão,pegueinum cál


icedeVi nho,abençoei-
oev o-
lo
dei
,di
zendo:« Est
eéoSanguedaAl iançaqueseráv er
tidoporv ós
par
aper dãodosv ossospecados.Epori ssocravar
am al ançano
Meu« l
adoeemanouSan¬gueeÁgua.Est essãoosMi stéri
osda
Luz que per doam os pecados,quer di zer,estas são as
DenominaçõeseosNomesdaLuz.

Acont
eceu,
ent
ão,
queJesusor
denou:

Quet
odososPoder
esdaEsquer
dav
ãopar
aassuasRegi
ões.

EJesuseosSeusdiscípul
ospermanecer
am noMontedaGal
ilei
a.
Osdiscí
pul
ospersi
sti
ram,supli
cando-
Lhe:Atéagoranãof
izeste
com queospecadosei ni
qui
dadesquecomet emosnossejam
per
doadosesej
amosdi gnosdoReinodoTeuPai
.

EJesusdi
sse-
lhes:

Amém,v osdigo:nãosópur i
fi
car
eiosvossospecados,comov os
tor
nareimerecedor esdoReinodeMeuPai .Edar-vos-eioMi stéri
o
doPerdãodospecadospar aqueaquel
equev ósperdoeisnaTer ra
sej
aper doadonosCéus.Epar aqueaquel equev ósv inculei
sna
Terr
a,sejav i
ncula¬donosCéus.Edar -
vos-eioMi stéri
odoRei no
dosCéuspar aqueor eal
izei
s,porvósmesmos,com t odosos
homens.
268

EJesusdi
sse-
lhes:

Tr
azei
-Mef
ogoer
amosdev
ide.

Eel
esassi
m of
izer
am.

Dispôs,então,aOf erendaecol ocouduasv asil


hasdev inho,umaà
direi
taeout r
aàesquer da.Diantedeles,
arr
umou- asecolocouuma
taçacom águadi ant edav asil
hadev i
nhodol adodireit
oeuma
taça com v i
nho di anteda v asil
ha dev i
nho do l ado esquer
do.
Dispôs fogaças de pão de acor do com o númer o dos Seus
discí
pulos,nomei odoscoposepôsum copodeáguaport rásdas
fogaçasdepão.EJesusdet eve-seanteaOf erenda,com osSeus
discí
pulosportrás, todoselesvestidoscom túnicasdelinhoe,nas
suasmãos,aChav edoHomem doPaidoTesour odaLuz.Em
seguida,fezaInvocação, di
zendoassi m:

Escut
a-MeohPai !PaidetodaaPaterni
dade,LuzI
li
mit
a¬da:IAO
I
OUO I AO AOI OI A PSI NOTHER THEROPSI N OPSI THER
NEPTHOMAOTH NEPHIOMAOTH MARACHACHTHA
MARMARACHTHAI EANAMENAMANAMANEI
(doCéu)ISRAIAMÉM AMÉM SASARSARTOUAMÉM AMÉM
KOURKIAMI NMIAIAMÉM AMÉM IAII
AITOUAPAMÉM
AMÉM AMÉM MAI NMARIMARI EMARELAMÉM AMÉM
AMÉM.

Escuta-MeohPai !Paidet odaaPat er


nidade,vosinv ocoaVós
Purif
icador
es de pecados,a Vós Pur i
fi
cadores de iniqui
dades.
PerdoaiospecadosdasAl masdest esdi scí
pul
osqueMet êm
seguidoepuri
ficaiassuasini
quidadesetornai-
osmer ecedoresde
seradmi ti
dosnoRei nodeMeuPai ,oPaidoTesour odaLuz,
porqueelesMesegui r
am eguardaram osMeusMandament os.

Assi
m,poi
s,ohPai
!Paidet
odaaPat
erni
dadeper
mit
equeos
269

Pur
if
icadoresdepecadosv enham at énós.Estessão osseus
nomes:Siphirepsnichi
eu,Zenei,
Beri
mou, Sochabri
cher,
Eut har
i,Na,
Nai
,(tem mi seri
cór di
adeMi m) ,Di
eisbal
merich,Meunipos,Chiri
e,
Ent
air
, Mount hiour, Smour, Peucher , Oouschous, Mi ni
onor,
I
sochobortha.

Escutai
-Me.Vos i
nvoco.Perdoaios pecados dest
as Almas e
apagai as suas i ni
qui
dades. Permi t
i-
lhes tornar
em-se
mere¬cedor
esdeseradmi ti
dosnoRei nodeMeuPai ,oPaido
Te¬sourodaLuz
.

EuconheçoosTeusPoder
esSupr
emosei
nvoco-
os:AUERBEBRO
ATHRONIe OUREPH e ONE SOUPHEN KNI TOUSOCHREOPH
MAUONBIMNEUORSOUONICHO¬CHETEOPH CHOCHEETEOPH
MEMOCHANEMPH.

Perdoaios pecados dest as Al


mas,apagaias i ni
quidades que
cometeram consciente ou inconscientement
e.As que tenham
cometidoporforni
caçãoeporadul térioatéest
edi
a.Perdoai-
lhese
tor
nai-
osmer ecedoresdeser em admi ti
dosnoReinodeMeuPai ,
paraquesejam mer ecedoresder eceberestaOf
eren¬da,ohPai
Santi
fi
cado!

OhMeuPai !SeMeescutasteeper doasteospecadosdestas


Al
mas,seapagast
eassuasini
qui
dadeseosf i
zest
emerecedor
es
deseradmi
ti
dosnoTeuRei
no,dá-
Meum si nal
nestaOf
e¬renda.

Eosi
nal
queJesusi
mpl
orou,
real
i
zou-
se.

Jesusdi
sseaosSeusdi
scí
pul
os:

Regozij
ai-
vos e al
egr
ai-
vos porque os vossos pecados f
o¬ram
perdoadoseapagadasasv ossasini
quidadesef ostei
sadmi t
idos
noReinodeMeuPai .
270

Equandodi
ssei
sto,
osdi
scí
pul
osr
egozi
j
aram-
se,
com mui
toj
úbi
l
o.

Jesusdi
sse-
lhes:

Estaéa« f
orma,o «Cami nho e «Este é o Mistér
io que v
ós
uti
li
zar
eiscom oshomensquet enham Féem v ós,em quenão
exi
stafalsi
dadeequeescut em asv ossaspalavras.Eosseus
pecados e ini
qui
dades serão apagados até ao di a em que
esti
ver
desaexercerest
eMi stér
ioparaeles.

Ocult
aiest
eMi st
éri
oenãoodeisatodososhomens,masapenas
àquel
equepr ati
quetodasascoi
sasquev osensi
neinosMeus
Mandamentos.

É,pois,est
eoMi st
éri
odoBapt ismodaquel
escuj
ospeca¬dossão
perdoadosecujasini
quidadessãoapagadas.Est
eéoBapt i
smo
daPr imeir
aOferendaquemost r
aoCami nhoparaaRegi ãoda
«Verdadeepar
aaRegi ãoda« Luz.

Posterior
ment
eosSeusdi scípulosdisseram-Lhe:Rabi!Revel
a-nos
oMi stéri
odaLuzdeTeuPai ,jáqueTeouv i
mosdi zer:«Exi
steum
BaptismodeFogo,exi
steum Bapt i
smodoEspí ri
toSantodaLuze
exi
steumaUnçãoEspi ri
tual.Esãoest esosquegui am asAlmas
paraoTesour odaLuz.Di z- nos,pois,oseuMi stéri
opar aque
possamosherdaroReinodeTeuPai .

EJesusdi
sse-
lhes:

NãoháMi stér
iossuperioresaest esMistéri
osacercadosquai
s
i
nterrogai
s,dadoqueest esconduzirãoasv ossasAl
masatéàLuz
dasLuzes,atéàsRegi õesdaVer dadeedaBondade,at éàRegi
ão
Santadet odasasSant idades,at
éàRegi ãoondenãoexistao
femininonem omascul ino,nem asf or
masmasapenasaLuz
PerpétuaeIndescr
it
ível
.
271

ÀexcepçãodoMi stér
iodasSeteVozesedassuasQuar en¬tae
NovePotest adescom assuasci f
ras,nãohánadamaisinefável
queestesMi stér
iossobreosquaisint
err
ogai
s.Enãoexi
steNome
quesobressaiamai s.Neleest
ãoconti
dostodososNomes,todas
asLuzeset odasasFor ças.

OqueconheçaesseNome, quandosairdocorpodemat é¬ri


a,não
poderá serdet i
do pornenhum f umo,nem obscur idade,nem
autori
dade,nem Ar conte da Esf
era do Desti
no,nem Anj o ou
Potestade.Pel
ocontrár
io,sesaidomundoepr onunci
aesseNome
aoFogo, esteapaga-
seeasTr evasret
ir
am-se.

E seest eépr onunci


ado aosdemóni oseaosRecept oresdas
Trevasext eri
ores,aosseusAr contes,àssuasaut oridadeseàs
suasPot estades, t
odoscair
ãoeasuachamaext i
nguir
-se-á.Então
exclamar ão:
«Sant o,Sant o,Tuésomai sSantodet odososSant os!Esese
pronunci a esse Nome,nessas Regi ões,aos Recept ores dos
castigos mal i
gnos e às suas autori
dades e a t odas as suas
Potest ades,assi m comoaBar beloeàDi vi
ndadeI nv
isíveleaos
Deuses de Tr ês Tripl
os Poderes,imedi atamente,t odos eles
caí¬rão,ser ãodesf eit
osedest r
uídoseexcl amarão:« OhLuzde
todasasLuzes, queestai
snasInfini
tasLuzes, t
em-nosem cont ae
purif
ica-nos!

E,quandoJesusacaboudepronunciarest
aspalav
ras,todosos
Seusdiscí
pul
osexcl
amaram,
soluçandoem vozal
taedi¬zendo.
...
..
..
.

VI

(
Econduz
iu-
osaosriosemar
esdefogo)evi
ngou-
seal
imai
ssei
s
meseseoit
odias.Tempodepoi
s,di
ri
gir
am-
sepeloCami
nhodo
272

Meio e cada um dos Ar contes ou Regent


es desse Cami nho
casti
gou-o,(aobl asfemo)com osseuscast i
gos,porout rosseis
meseseoi t
odi as.Depoisdi r
igi
ram-seàVirgem daLuz,quej ul
gao
bem eomal ,par aqueel aoj ul
gasse.EquandoaEsf eragirou
sobresimesmaent regou-oaosseusRecept oresparaqueel es
pudes¬sem l ançá-l
o nosAeonsdaEsf era.E osSer vidoresda
Esfer
agui aram- noparaaáguaqueest ádebaixodaEsf eraeest a
convert
eu-se em f ogo ardente que o devor
ou até se pur i
fi
car
completament e.

Eent ãoapareceuYaluham,oRecept
ordeSabaoth,
oAdamas,que
entregaàsAl masat açadoesqueci
ment o.Est
etr
ouxeumataça
cheiadeáguadoesqueci mentoeentregou-
aàAlmaparaquea
bebessedemodoaesquecert odasasRegiõesàsquai
sti
nhai
do.
Ev erter
am-nonum cor ponoqualpassaráasuav i
dacom oseu
coraçãocontinuamenteper
tur
bado.

Est
eéocast
igodobl
asf
emo.

Mar
iacont
inuou,
dizendo:

MeuSenhor
,o homem quecaluniaconst
ant
ement
e,sesaido
cor
po,
ondevai
?Qualéoseucast
igo?

Jesusdi
sse:

Aquelequecal uni
aconst antemente,seoseut emponaEsf era
terminouesaidocor po,AbiouteChar mon,osRece¬pt or
esde
Ariel
,acodem econduzem asuaAl mafor
adocor po,passam t
rês
diasàsuav ol
taeinst
ruem- noem rel
açãoàscri
aturasdomundo.

Maistar
de,l
evam-noaoAmenti
,aAriel
ecasti
gam-
nocom osseus
cast
igosdur
anteonzemesesevint
eeum dias.

Tempodepoi
s,conduzem-
noaosr
iosemar
esar
dent
esdef
ogo
273

par
aaísev
ingar
em del
e,mai
sonzemesesev
int
eeum di
as.

Depoi
s,lev
am- noaoCaos,anteYal dabaotheosquar ent
aenove
demóniosecadaum del esoassalt
adur anteoutrosonzemesese
vi
nteeum dias,açoi
tando-
ocom lát
egosar dentes.

Logoaseguir,levam-noaoCami nhodoMei oecadaum dos


Arcont
esdest
eCami nhocast
iga-
ocom osseuscast
igos,
pormai
s
onzemesesev i
nteeum di
as.

Tempodepoi s,conduzem- noàVi rgem daLuz,quejul


gaosjustos
eospecador es,paraqueEl aojul
gue.
E quando a Esf era gira sobre simesma,ent rega-
o aos seus
Receptoresparaqueest esov ertam nosAeonsdaEsf er
a.Os
Servi
doresdaEsf eralevam- nopar aaáguaqueest ádebai
xoda
Esfer
aeest aconv ert
e-seem f ogoar dent
equeodev or
a,at
éque
sepurif
iquecompl etament e.

E Yaluham,o Recept ordeSabaoth,o Adamas,tr


azat açado
esquecimento,ent
rega-aaessaAlmaeest abebe-
aesque¬cendo
todasasRegi ões,todasascoisasetodasasRegi õesàsquais
ti
nha ido.E ent regam-na a um corpo que passar
áav i
da
atormentado.

Est
eéocast
igodaquel
equecal
uni
a.

EMar
iadi
sse:
Aidospecador
es!

Sal
oméf al
ouepergunt
ou:MeuSenhorJesus,qualéocast i
gode
um homici
da,quenãopecousenãoporhomicí
dio,quandosai
rdo
seucor
po?

Jesusr
espondeu-
lhe:

Um homi
cida,que não t
enha comet
ido senão o pecado do
274

homicídi
o,seoseutemponaEsf er
at er
minouesaidocor
po,v
êm
osReceptoresdeYaldabaot
hpar alev
arasuaAlmaf or
adocor
po.
Atam-nopelospésaum gr andedemó¬ni ocom car
adecaval
oe
passam tr
êsdiascom eleaoredordomundo.

Aseguir
,levam-noàsRegi
õesdofr
ioedanev
eeaísev
ingam del
e,
dur
antetrêsanoseseismeses.

Maist arde,conduzem-no par


a bai
xo,ao Caos,à pr
esença de
Persephoneev i
ngam-sedelecom osseuscast i
gos,maistrês
anosesei smeses.

Logoasegui r
,lev
am- noaoCami nhodoMei oecadaum dos
ArcontesdesseCami nhosev i
ngadel
ecom oscast
igosdassuas
Regiõesdurant
emai strêsanosesei
smeses.

Depoi
sconduzem-nomaisabaixo,aoCaos,aYal
dabaotheos
seusquar
entaenovedemóniosecadaum del
esof
lagel
adur
ant
e
maistr
êsanoseseismeses.

Logoasegui r
,conduzem-noant eaVirgem daLuz,aqualjul
gaos
j
ust oseospecador es,paraqueElaoj ul
gue.EquandoaEsf era
gir
asobr esimesma,Est aor denaquesej av ert
idonasTrevas
exteri
oresat
équechegueomoment oem queasTr ev
asdoMei o
sej
am levant
adas.Assim serádes¬t
ruí
daedi ssolv
idaessaAl
ma.

Est
eéocast
igodaquel
equeéhomi
cida.

Pedr
odisse:MeuSenhor,permit
equeasmul her
escessem de
per
gunt
arparaquenóspossamosfazê-
lot
ambém.

EJesusdisseaMar i
aeàsdemaismulheres:Daiopor
tuni
¬dade
aosvossosi
rmãosparaqueel
est
ambém pergunt
em.

Pedr
orespondeu,di
zendo:MeuSenhor
,um l
adr
ãoeum v
igar
ist
a
275

cuj
opecadoéper manent
e,quandosemani
fest
afor
adocor
po,
qualéoseucast
igo?

Jesusdi
sse:

Seoseut emponaEsf
erater
minou,
osRecept
oresdeAdo¬ni
svêm
aoseuencont r
oeguiam asuaAlmafor
adocor poepassam t
rês
diasrodeando-
oeinst
rui
ndo-oem t
udooqueser el
aci
onacom os
seresvivent
esdomundo.

Asegui
r,conduzem-noparabaixo,aoAmenti,àpr
esençadeAri
el
quesevingadele,com osseuscasti
gos,dur
antet
rêsmeses,oi
to
di
aseduashor as.

Depoi
s,l
evam-
noaoCaosperanteYal
dabaotheosseusquarent
a
enovedemóni
osecadaum del
essevingadeleout
rost
rêsmeses,
oi
todi
aseduashor
as.

Maistar
de,conduzem-nopel
oCami nhodoMei oecadaum dos
Ar
contesdesteCaminhosevingadele,com oseuescurof
umoe
mali
gnofogo,out
rostr
êsmeses,oi
todiaseduashoras.

Tempodepoi slevam-noàVi rgem daLuz,aqualj


ulgaosjustose
ospecadores,paraqueojulgue.
EquandoaEsf eragirasobresimesma,El aentr
ega- oaosseus
Receptorespara que o vert
am nosAeonsda Esf er
a.E estes
condu¬zem-noat éàáguaqueest ádebaixodaEsf eraeestase
conver
te em f ogo ardente que o dev or
a até o pur ifi
car
completamente.

DepoischegaYal
uham,oReceptordeSabaot
h,oAdamas,
quetraz
ataçadoesqueci ment
oeent rega-
aaessaAl ma.El
abebe-ae
esquecetodasascoi
sasetodasasRegiõespel
asquai
spassou.E
vert
em-nonum cor
podefici
ent
e,coxooucego.
276

Est
eéocast
igodol
adr
ão.

Andr
ér espondeuedisse:Quesucedecom ohomem sober
¬boe
pr
esunçoso,quandosaidocor
po?

Jesusdi
sse:

Seoseut emponaEsferater
mi nou,osRecept
oresdeAr i
elvêm
atr
ásdel
e,conduz
em asuaAlmaf oradocorpoepassam t
rêsdias
com el
eviaj
andopel
omundo,i nstr
uindo-
oem rel
açãoaosser es
vi
vent
esdomundo.

Maistar
de,conduzem-nopar
abaixo,aoAmenti
,àpre¬sençade
Ar
ieleestev i
nga-sedel
e,com osseuscast
igos,dur
antevint
e
meses.

Depoi
s,l
evam-noaoCaosant
eYaldabaot
heosseusqua¬r
ent
ae
novedemóniosetodosel
es,um porum,vi
ngam-
sedeleout
ros
vi
ntemeses.

Logoaseguir
,conduzem-noaoCaminhodoMeioecadaum dos
Regent
esdest
eCami nhosevi
ngadel
e,maisv
int
emeses.

E,mai star
de,levam-noàVi rgem daLuzpar aqueoj ul
gue.E
quando a Esfera gira sobr
e simesma,El a ent
rega-o aos
Re¬ceptor
es para que o ver
tam nos Aeons da Esfera.E os
Servi
doresdaEsferaconduzem- nopar
aaáguaqueest ádebaixo
daEsferaeestaconv er
te-
seem f ogoardent
equeodev oraatéo
puri
fi
car.

EYaluham,oRecept ordeSabaot h,oAdamas,chegat razendo


consi
goat açacom aáguadoesqueci mentoeentre¬ga-
aàdi t
a
Alma.Est
abebe-aeesquecet odasascoisasetodasasRegi ões
pel
asquaispassou.Evert
em-nonum corpodeformadoeal eij
ado
paraquet
odos,const
antement
e, odespr
ezem.
277

Est
eéocast
igodohomem sober
boepr
esunçoso.

ETomédi
sse:
Qual
éocast
igodeum bl
asf
emor
einci
¬dent
e?

EJesusr
espondeu-
lhe:

Seoseut emponaEsf er
atermi
nou, osReceptor
esdeYal¬dabaot
h
vêm at
rásdele,
atam asualí
nguaaum gr andedemó¬ni
ocom cara
decavaloepassam trêsdi
asv i
ajandocom eleàvolt
adomundo,
vi
ngando-sedel
e.

Depoi
s,levam-
noàr egi
ãodof
ri
oedanev
eeaícast
igam¬-
no
dur
anteonzeanos.

Aseguir
,conduzem-
nopar
abaixo,aoCaos,ant
eYal
dabaotheos
seusquarent
aenovedemóni
osecadaum del esocast
iga,mai
s
onzeanos.

Maist ar
de,l
evam-
noàsTr evasexteri
ores,at
éaodi aem queo
gr
andeRegent ecom caradedr agão,queenv olv
easTrevas,o
j
ulgue.EessaAlmacongel
a,dest
rói-
seedis¬sol
v e-
se.

Est
aéasent
ençadobl
asf
emo.

EBar
tol
omeuper
gunt
ou:
Qual
éocast
igodohomos¬sexual
?

EJesusr
espondeu-
lhe:

Oj uí
zodohomossexualedohomem com quem el
etenhat
ido
contact
osexual
éomesmoqueodoblasf
emo.

QuandoterminaotemponaEsf er
a,osRecept
oresdeYal
dabaot
h
vêm buscarasuaAl macom osquar entaenov edemóniose
cast
igam-nodurant
eonzeanos.
278

Maistar
de,conduzem-noaosri
osdefogoear dent
esma¬r esde
al
catr
ãoqueestãocheiosdedemónioscom caradeporco.Est
es
devor
am-noecastigam-no,
nosr
iosdefogo,
maisonzeanos.

Asegui r
,lev
am-noàsTrev
asexteri
ores,at
éaodiadojuízofi
nal
quando a grande Tr
evafôrj
ulgada.Então,ser
á di
ssolv
ido e
destr
uído.

ETomédi sse:Temosouv i
dodizerqueexist
em naTer
raal
gumas
pessoasquemi st
uram asementedohomem com amenstruação
damul her,compondoumabeber r
agem equeat omam di
zendo:
«Temosf éem EsaúeJacob.Estáistocor
recto,
ounão?

Jesus,
nessemoment
o,i
rr
it
ou-
seedi
sseaTomé:

Amém v os digo:est e pecado é mai s at r


ozdo que t odos os
pecados e i niquidades do mundo. Tai s homens ser ão
i
medi atamentel ançadosàsTr evasext e¬rioresenãor egressarão
novament eàEsf era.Pelocont rário,perecerãoeser ãodest r
uídos
nasTr evasexter i
ores,ar egiãoondenãoexi stepiedade,nem l uz,
masapenasopr antoeor angerdedent es.Et odasasAl masque
sej
am l evadasàsTr evasext eri
or esnãoser ãodenov ov ert
idas
(em corpos),masdest ruí
dasedi ssolvi
das.

Joãor espondeuedi sse:Quesucedeaum homem quenunca


pecou e t em feit
o o bem const ant
emente,porém,nunca
encon¬trouosMistér
iosdemodoaseradmi ti
dopelosRegent
es,
quandosairdocorpo?

EJesusdi
sse-
lhe:

Seot empodet alhomem naEsf


eraseconcluiu,osRecep¬tores
deBainchoooch,queéum dosDeusesdeTr iplosPoderes,vêm
buscarasuaAlmaeconduzem-na,com j
úbi
l
oeal egr
ia,passando
279

tr
êsdi
asàsuav ol
tainst
rui
ndo-
acom f
eli
cidadeer
egozi
j
oacer
ca
dascr
iaçõesdomundo.

Mai st ar
de,conduzem-
noparabaixo,aoAmentieaíi ns¬t
ruem-no
acer cadosi nst
rumentosdecasti
gomasnãoocas¬t i
gam com
eles.Pel o cont
rári
o,i
nstr
uem-no em tudo o que com elesse
relaciona,de modo que o fumo das chamas dos cast i
gos o
alcançamui topouco.

Depoisconduzem-noaoCaminhodoMeioei nstr
uem-
noacer
ca
dos cast
igos dest
e Cami
nho e o f
umo da chama t
ambém o
al
cançamui t
opouco.

Logoaseguir
,levam-noàVir
gem daLuzeEl ajulga-
oedeposit
a-o
com oPequenoSabaoth,oDigno,odoMei o,at
équeaEsf eragi
re
sobr
esimesmaeZeuseAf rodít
echeguem defrontedaVi
rgem da
Luz,
enquant
oKr onoseAreschegam pordetr
ásd’ El
a.

Nessemoment o,El
atomaessaAl maj ustaeentrega-
aaosseus
Receptor
esparaqueav ert
am nosAeonsdaEsf er
a.OsSer vi
dores
daEsferalevam-napanadiantedaáguaqueest ásobaEsf erae
então,um fogo ardent
el evant
a-se e devor
a-a até a puri
fi
car
tot
almente.

Maistar
de,chegaYal uham,oReceptordeSabaot
h,oAda¬mas,o
queentr
egaat açadoesqueciment
oàsAlmaset r
az-
lheaáguado
esqueci
ment o,entr
egando-
lha.Estabebe-
aeesquecet odasas
coi
saset odasasRegiõespelasquai
spassou.

Tempodepoi s,chegaoRecept ordoPequenoSabaot h,oDi gno,o


doMei o.El
et razconsigoumat açacheiadeIdéias,Sabedor i
ae
Sobri
edade,entregando-aàreferidaAlma.Eel esvertem-nanum
corpoquenãopodeador mecer,nem esquecer,devi
doàt açada
Sobri
edade que lhe foientr
egue.Cont udo,constant emente se
angust
iará o seu coração,perguntando-se a sipr ópri
a pelos
280

Mistér
iosdaLuz,at
équeosencont
reat
rav
ésdaVi
rgem daLuze
herdeaLuzparasempr
e.

EMariadi
sse:Um homem quet
enhacometidotodosospecadose
t
odas as ini
qüi
dades e não encont
rou os Mist
éri
os da Luz,
r
eceberáosseuscast
igosdeumav ezport
odas?

EJesusr
espondeu-
lhe:

Sim,
recebê-
los-
á.Secomet
eut
rêspecados,
receber
ácast
igospor
tr
êspecados.

EJoãodi sse:Épossí
velquesejasal
voum homem quetenha
cometi
dotodosospecadoseini
qüi
dades,
masque,porf
im,
tenha
encont
radoosMist
éri
osdaLuz?

EJesusr
espondeu-
lhe:

Ohomem quet enhacometi


dotodosospecadoseiniqüi
dadese
encontr
eosMi stéri
osdaLuz,osprat
ique,oscumpr
aecessede
pecar,
herdar
áoTesourodaLuz.

EJesusdi
sseaosSeusdi
scí
pul
os:

Quando a Esf er
a gi r
ar sobr e simesma e Kr onos e Ar es
apar ecerem port r
ás da Vi rgem da Luz e Zeus e Af rodi
te
apar e¬cerem pelasuaf r ente,estandonosseuspr ópri
osAeons,
entãoosVéusdaVi r
gem separ ar
-se-
ãoporsimesmose,nesse
mo¬ment o,aAlmaal egrar-se-
á,quandov irest
asduasestrel
asde
l
uzem f rentedel
a.Et odasasAl masqueEl a(aVi
rgem daLuz)
ver
t a,nessa hor a,no âmbi t
o dos Aeons da Esfera para que
possam v iraomundo,ser ãojustasedi gnaseencontr
arão,nesse
moment o, osMistér
iosdaLuz.
EEl aenv ia-l
as-
ádenov opar aquepossam encont r
arosMi stéri
os
daLuz.
281

Se,poroutr
ol ado,AreseKronosaparecerem em f
rent
edaVi rgem
eZeuseAf rodit
eestiver
em portr
ás,paraquenãoosv ej
a,todasas
Almasquenessemoment ov er
taparaoi nter
iordascri
aturasda
Esfer
aserãoper ver
sasei r
acundasenãoencont r
arãoosMi stér
ios
daLuz.

Ent
ão,quandoJesusdissei
stoaosSeusdi scí
pulosnomei
odo
Amenti
,osdiscí
pul
osexcl
amaram,
prost
rando-se:

Aidos pecador es,sobr e os quais caia a negligênci


aeo
esqueci
ment o dos Regent es até saí
rem do cor po e serem
conduzi
dos a est es castigos!Tem mi ser
icór
dia de nós,tem
miseri
córdiadenós,Fi l
hodeDeus!Tem compai xãodenóspar a
quesejamossal vosdest escast i
gosejuízospreparadosparaos
pecadores,por
quenóst ambém pecamos,NossoSenhoreNossa
Luz.

SUBSEQUENTEPOST-
DATA

.
....
...
.Homem Just o.
OsApóst olospar t
ir
am trêsat rêsaosquatropont
oscelestiai
se
procl
amar am aBondadedoRei noem todooMundo.ECr i
sto,com
el
es,servindo-l
hesdeGui a,com aspalavr
asdeConf i
rmação,os
Sinai
seosMi lagr
esquesesegui r
am.E,assim,foiconhecidoo
ReinodeDeusport odaaTer r
aeport odoomundodeI sraelpara
quef i
casset estemunhodel eparatodasasNaçõesqueexi stem
desdeaAscensãodoSol atéaoseuOcaso.

Você também pode gostar