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Diâmetro nominal (DN): Número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que
corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto.
Duto: Espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes em geral,
construídos de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento
como em pontos específicos, através da remoção de uma ou mais coberturas, sem ocasionar a
destruição delas a não ser no caso de coberturas de baixo custo. Inclui também o shaft que
usualmente é entendido como um duto vertical.
Instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de
água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para
abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento
do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em
pontos de utilização localizados.
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Metal sanitário: Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros
componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes do gênero,
fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores,
válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira.
Nível de transbordamento: Nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório,
aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o
nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor.
Peça de utilização: Componente na posição a jusante do sub-ramal que, através de sua operação
(abrir e fechar), permite a utilização da água e, em certos casos, permite também o ajuste da sua
vazão.
Plástico sanitário: Expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e outros
componentes utilizados em banheiros, cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes do gênero,
fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, válvulas de
descarga, chuveiros e duchas.
Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria
passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante
desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se destina.
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Separação atmosférica: Separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de
utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho sanitário
ou outro componente associado ao ponto de utilização.
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Figura 1.1 - Isométrico geral de um sistema elevatório de um edifício.
1.3.1 Direto
A água provém diretamente da fonte de abastecimento, como exemplificado na Figura 1.2.
A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual
existente na água e devido à inexistência de reservatório no prédio. O principal inconveniente da
distribuição direta no Brasil é a irregularidade no abastecimento público e a variação da pressão ao
longo do dia provocando problemas no funcionamento de aparelhos como os chuveiros. O uso de
válvulas de descarga não é compatível com este sistema de distribuição.
1.3.2 Indireto
A água provém de um ou mais reservatórios existentes no edifício. Este sistema pode
ocorrer com ou sem bombeamento. Quando a pressão for suficiente, mas houver descontinuidade
no abastecimento, há necessidade de se prever um reservatório superior e a alimentação do prédio
será descendente (Figura 1.3). Quando a pressão for insuficiente para levar água ao reservatório
superior, devem-se ter dois reservatórios: um inferior e outro superior. Do reservatório inferior a
água é lançada ao superior através do uso de bombas de recalque (moto-bomba). O sistema de
distribuição indireto com bombeamento é mais utilizado em grandes edifícios onde são necessários
grandes reservatórios de acumulação. Esse sistema é mostrado na Figura 1.4.
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Figura 1.3 - Sistema de distribuição indireta sem bombeamento.
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1.3.3 Misto
O sistema de distribuição misto é aquele no qual existe distribuição direta e indireta ao
mesmo tempo, como se pode perceber na Figura 1.5.
1.3.4 Hidropneumático
O sistema hidropneumático utiliza um equipamento para pressurização da água a partir de
um reservatório inferior, abastecido pela rede pública (Figura 1.6). Sua adoção é imperiosa somente
quando há necessidade de pressão em determinado ponto da rede, que não pode ser obtida pelo
sistema convencional (pressão por gravidade). É o caso de pontos no último pavimento, logo abaixo
do reservatório, ou pressão específica para determinados equipamentos industriais, ou ainda,
quando não convém (técnica e economicamente) construir um reservatório superior.
Esse sistema tem custo elevado, exige manutenção e deve ser evitado. Observe que sistema
fica inoperante em caso de falta de energia elétrica, necessitando gerador alternativo, para não haver
falta de água.
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Figura 1.6 - Sistema de distribuição hidropneumático.
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Tabela 1.2 - Estimativa de consumo diário de água.
Tipo de prédio Unidade Consumo L/dia
1. Serviço doméstico
Apartamentos Per capita 200
Apartamentos de luxo Por dormitório 300 a 400
Por quarto de empregada 200
Residência de luxo Per capita 300 a 400
Residência de médio valor Per capita 150
Residências populares Per capita 120 a 150
Apartamento de zelador 600 a 1000
2. Serviço público
Edifícios de escritórios Por ocupante efetivo 50 a 80
Escolas, internatos Per capita 150
Escolas, externatos Por aluno 50
Escolas, semi-internato Por aluno 100
Hospitais e casas de saúde Por leito 250
Hotéis com cozinha e lavanderia Por hóspede 250 a 350
Hotéis sem cozinha e lavanderia Por hóspede 120
Lavanderias Por kg de roupa seca 30
Quartéis Por soldado 150
Cavalariças Por cavalo 100
Restaurantes Por refeição 25
Mercados Por m² de área 5
Garagens e postos de serviços Por automóvel 100
para automóveis Por caminhão 150
Rega de jardins Por m² de área 1,5
Cinemas, teatros Por lugar 2
Igrejas Por lugar 2
Ambulatórios Per capita 25
Creches Per capita 50
3. Serviço industrial
Fábricas (uso pessoal) Por operário 70 a 80
Fábricas com restaurante Por operário 100
Usinas de leite Por litro de leite 5
Matadouros Por animal abatido
300
(de grande porte)
Por animal abatido
150
(de pequeno porte)
1.5.1 Vazão
Têm-se duas hipóteses a considerar:
a) Sistema de distribuição direto, pelo critério do consumo máximo provável, item 1.9.2.
Q = C ⋅ ΣP Equação 1.2
onde: Q = vazão (L/s); C = coeficiente de descarga; ΣP = soma dos pesos correspondentes a todas
as peças de utilização (Tabela 1.3).
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1.5.2 Ligação do ramal predial (Figura 1.7)
Quando o assentamento do distribuidor público se fizer após a construção do prédio, isto é,
trata-se de “rede nova”, a ligação pode ser feita com a colocação de um T na própria rede.
Se o distribuidor já estiver pronto quando o prédio for construído, haverá várias soluções
para a inserção do ramal externo:
1ª) Fechar os registros do distribuidor, isolando assim o trecho onde será executado o ramal;
fazer um furo no distribuidor, abrindo rosca em seguida. Atarraxar depois o chamado registro de
derivação (Figura 1.8). Este, se fechando, possibilita a reabertura dos registros do distribuidor
enquanto se completa a ligação do encanamento do ramal predial.
2ª) Com o encanamento distribuidor em carga, pode-se usar uma máquina (Figura 1.8), que
fura, abre rosca e adapta o registro de derivação. É necessário que o encanamento distribuidor esteja
em bom estado para possibilitar o rosqueamento.
3ª) Com o encanamento em carga, porém sem abrir rosca para inserir o registro de
derivação. Utiliza-se, então, o colar de tomada (Figura 1.9).
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Figura 0.8. Registro de derivação.
O hidrômetro pode ser instalado em caixa própria no imóvel abastecido, em local de fácil
acesso. Em geral, é exigida uma certa disposição para os encanamentos, tendo em vista a instalação
do hidrômetro em posição horizontal, acima da superfície do solo. Para essa instalação, denominada
cavalete, executa-se um abrigo com determinadas dimensões (Tabela 1.5) a uma distância do
alinhamento do imóvel que não ultrapasse 1,50 m.
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Tabela 1.5 - Ramais prediais e hidrômetros.
Ramal predial Hidrômetro Cavelete Abrigo
Diâmetro Consumo provável Vazão característica Diâmetro Dimensões
(mm) (m³/dia) (m³/h) (mm) (m)
25 5 3 25 0,85 x 0,65 x 0,30
25 8 5 25 0,85 x 0,65 x 0,30
25 16 10 32 0,85 x 0,65 x 0,30
25 30 20 40 0,85 x 0,65 x 0,30
32 50 30 40 2,00 x 0,90 x 0,40
1.6 Reservatórios
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prática recomenda-se a seguinte distribuição: 40% do total no reservatório superior e 60% do total
no reservatório inferior.
Os reservatórios de maior capacidade (> 4000 L) devem ser divididos em dois ou mais
compartimentos para permitir operações de manutenção sem que haja interrupção na distribuição de
água. São excetuadas desta exigência as residências unifamiliares isoladas.
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Figura 1.11 - Detalhes de um reservatório superior.
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Figura 1.13 - Corte de um reservatório inferior.
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Figura 1.14 - Detalhes de instalação das tubulações em caixas d’água pré-moldadas.
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As instalações elevatórias devem possuir no mínimo duas motos-bomba independentes para
garantir o abastecimento de água no caso de falha de uma das unidades.
h
DR = 1,3 Q 4 Equação 1.4
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onde: DR = diâmetro da tubulação de recalque (m); Q = vazão de recalque (m³/s); h = número de
horas de funcionamento da moto-bomba (horas/dia).
b) Tubulação de sucção
A tubulação de sucção não é dimensionada. Adota-se simplesmente o diâmetro
comercialmente disponível, imediatamente superior ao diâmetro de recalque.
c) Extravasores
Os extravasores, tanto do reservatório superior quanto do inferior, não precisam ser
dimensionados. Deve-se adotar um diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro da
alimentação dos reservatórios.
d) Potência da moto-bomba
A potência da moto-bomba é determinada através da Equação 1.5.
Q ⋅ H MAN
P=
75 ⋅ R Equação 1.5
onde: P = potência necessária para a moto-bomba (CV); Q = vazão de recalque (L/s); HMAN = altura
manométrica dinâmica (m); R = rendimento da moto-bomba (adimensional).
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As alturas manométricas de recalque e sucção são dadas, respectivamente, pelas Equações
1.8 e 1.9.
H MANREC = H ESTREC + J REC Equação 1.8
onde: HMANREC = altura manométrica do recalque (m); HESTREC = altura estática do recalque (m);
JREC = perda de carga no recalque (m).
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Figura 1.17 - Barrilete unificado.
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Tabela 1.7 -Diâmetro mínimo dos sub-ramais de alimentação.
Diâmetro
Aparelho sanitário
Nominal (mm) Referência (polegadas)
Aquecedor de baixa pressão 20 ¾
Aquecedor de alta pressão 15 ½
Vaso sanitário com caixa de descarga 15 ½
Vaso sanitário com válvula de descarga 50 2
Banheira 15 ½
Bebedouro 15 ½
Bidê 15 ½
Chuveiro 15 ½
Filtro de pressão 15 ½
Lavatório 15 ½
Máquina de lavar roupa 20 ¾
Máquina de lavar louça 20 ¾
Mictório auto-aspirante 25 1
Mictório de descarga descontínua 15 ½
Pia de despejo 20 ¾
Pia de cozinha 15 ½
Tanque de lavar roupa 20 ¾
Torneira de jardim 20 ¾
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2. Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada trecho de tubulação.
v = 14 D Equação 1.10
onde: v = velocidade (m/s); D = diâmetro (m).
Observação: Tanto a velocidade quanto a perda de carga podem ser determinadas através da
utilização dos ábacos de Fair-Whipple-Hsiao, mostrados nas Figuras 1.18 e 1.19.
b) Nas conexões
A perda de carga nas conexões que ligam os tubos, formando as tubulações, deve ser
expressa em termos de comprimento equivalente desses tubos. A Tabela 1.9 apresenta esses
comprimentos equivalentes para diferentes conexões em função do diâmetro nominal de tubos
rugosos (tubos de aço-carbono, galvanizado ou não). A Tabela 1.10 apresenta esses comprimentos
equivalentes para diferentes conexões em função do diâmetro nominal de tubos lisos (tubos de
plástico, cobre ou liga de cobre).
A NBR 5626/1998 estabelece que quando for impraticável prever os tipos e números de
conexões a serem utilizadas, um procedimento alternativo consiste em estimar uma porcentagem do
comprimento real da tubulação como o comprimento equivalente necessário para cobrir as perdas
de carga em todas as conexões. Essa porcentagem varia de 10% a 40% do comprimento real,
dependendo da complexidade de desenho da tubulação, sendo que o valor utilizado depende da
experiência do projetista.
As Tabelas 1.11 e 1.12 apresentam perdas de carga localizadas para conexões não
apresentadas na NBR 5626/1998.
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Figura 1.18 - Diâmetros e vazões em função dos pesos.
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Figura 1.19 - Ábaco de Fair-Whipple-Hsiao para tubulações de aço galvanizado e ferro fundido.
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Figura 1.20 - Ábaco de Fair-Whipple-Hsiao para tubulações de cobre e plástico.
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Tabela 1.9 - Comprimento equivalente para tubo tubo de aço-carbono, galvanizado ou não.
Tipo de conexão
Diâmetro
Tê Tê
Nominal Cotovelo Cotovelo Curva Curva
Passagem Passagem
(mm) 90º 45º 90º 45º
Direta Lateral
15 0,5 0,2 0,3 0,2 0,1 0,7
20 0,7 0,3 0,5 0,3 0,1 1,0
25 0,9 0,4 0,7 0,4 0,2 1,4
32 1,2 0,5 0,8 0,5 0,2 1,7
40 1,4 0,6 1,0 0,6 0,2 2,1
50 1,9 0,9 1,4 0,8 0,3 2,7
65 2,4 1,1 1,7 1,0 0,4 3,4
80 2,8 1,3 2,7 1,2 0,5 4,1
100 3,8 1,7 2,7 ... 0,7 5,5
125 4,7 2,2 ... ... 0,8 6,9
150 5,6 2,6 4,0 ... 1,0 8,2
Tabela 1.10 - Comprimento equivalente para tubo de PVC, cobre ou liga de cobre.
Tipo de conexão
Diâmetro
Tê Tê
Nominal Cotovelo Cotovelo Curva Curva
Passagem Passagem
(mm) 90º 45º 90º 45º
Direta Lateral
15 1,1 0,4 0,4 0,2 0,7 2,3
20 1,2 0,5 0,5 0,3 0,8 2,4
25 1,5 0,7 0,6 0,4 0,9 3,1
32 2,0 1,0 0,7 0,5 1,5 4,6
40 3,2 1,0 1,2 0,6 2,2 7,3
50 3,4 1,3 1,3 0,7 2,3 7,6
65 3,7 1,7 1,4 0,8 2,4 7,8
80 3,9 1,8 1,5 0,9 2,5 8,0
100 4,3 1,9 1,6 1,0 2,6 8,3
125 4,9 2,4 1,9 1,1 3,3 10,0
150 5,4 2,6 2,1 1,2 3,8 11,1
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Tabela 1.11 - Comprimento equivalente para tubos de aço galvanizado ou ferro fundido.
Tipo de Conexão
Válvula Válvula
Registro Registro Registro
D Entrada Válvula de de
Entrada Saída de de de de
(mm) de de Pé e Retenção Retenção
Normal Canalização Gaveta Globo Ângulo
Borda Crivo Tipo Tipo
Aberto Aberto Aberto
Leve Pesado
20 0,2 0,2 0,5 5,6 1,6 2,4 0,1 6,7 3,6
25 0,2 0,3 0,7 7,3 2,1 3,2 0,2 8,2 4,6
32 0,3 0,4 0,9 10,0 2,7 4,0 0,2 11,3 5,6
40 0,3 0,5 1,0 11,6 3,2 4,8 0,3 13,4 6,7
50 0,4 0,7 1,5 14,0 4,2 6,4 0,4 17,4 8,5
65 0,5 0,9 1,9 17,0 5,2 8,1 0,4 21,0 10,0
80 0,6 1,1 2,2 20,0 6,3 9,7 0,5 26,0 13,0
100 0,7 1,6 3,2 23,0 8,4 12,9 0,7 34,0 17,0
125 0,9 2,0 4,0 30,0 10,4 16,1 0,9 43,0 21,0
150 1,1 2,5 5,0 39,0 12,5 19,3 1,1 51,0 26,0
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7. Verificar se a pressão se situa dentro dos limites estabelecidos por norma.
Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve
ser estabelecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na Tabela 1.3 e o bom
funcionamento da peça de utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer caso, a pressão não deve
ser inferior a 10 kPa (1,0 mca), com exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser
menor do que este valor, até um mínimo de 5 kPa (0,5 mca), e do ponto da válvula de descarga para
bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 kPa (1,5 mca).
Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições
dinâmicas (com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa (0,5 mca).
Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de
utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa (40 mca).
A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no
dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor
de 200 kPa (20,0 mca).
A Tabela 1.13 apresenta as alturas recomendadas para as saídas dos pontos de água para os
aparelhos comumente utilizados.
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Figura 1.22 - Esquema da ventilação na coluna.
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1.11 Materiais e recomendações gerais
As exigências e recomendações sobre os materiais e componentes empregados nas
instalações prediais de água fria, baseiam-se em três premissas principais:
1ª) A potabilidade da água não pode ser colocada em risco pelos materiais com os quais estará em
contato permanente.
2ª) O desempenho dos componentes não deve ser afetado pelas conseqüências que as características
particulares da água imponham a eles, bem como pela ação do ambiente onde acham-se inseridos.
3ª) Os componentes devem ter desempenho adequado face às solicitações a que são submetidos
quando em uso.
A corrosão, envelhecimento e degradação são fenômenos que merecem particular atenção,
tendo em vista as conseqüências que acarretam nas instalações prediais de água fria. Esses
fenômenos são extremamente complexos, devido à quantidade de fatores que influenciam para que
eles ocorram. A durabilidade dos materiais depende, fundamentalmente, da natureza do meio e das
condições a que ficam expostas as instalações, sendo, portanto, de difícil previsão.
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