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2011
Apostila de Piano em Grupo I
Plano de aulas
Aulas Conteúdos
Exposição geral dos objetivos, conteúdos, material e formas
1 de avaliação. Dedilhado; geografia do instrumento; postura.
Pentacordes e tríades maiores. Exercícios do 1 ao 6.
2 Prática de repertório das pág. 9 e 12.
Prática dos exercícios 1 ao 6 com transposição.
3 Pentacordes e tríades menores. Prática de repertório das
pág. 10 a 15.
Prática dos exercícios de 7 a 11. Prática de repertório.
4
Prática do repertório das páginas de 9 a 15. Exercícios da
5 página 16.
Revisão.
6
Revisão.
7
Avaliação (10 pontos): execução de peças do repertório
8 estudado em sala de aula.
Início da Parte II – Inversão de tríades. Exercício 12. Prática
9 do repertório da pág. 19.
Encadeamento dos graus I – V e I – V7. Exercícios 13 e 14.
10 Prática do repertório das pág. 19 a 21.
Revisão.
11
Prática do repertório em conjunto. Revisão da parte II.
12
Entrega de trabalho e discussão sobre o artigo “Aula de
13 piano ou aula de música? O que podemos entender por
„ensino de música através do piano‟. (5 pontos). Prática de
repertório em conjunto.
Prática de repertório.
14
Avaliação (05 pontos). Execução de peças do repertório
15 estudado em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COUTO, Ana C. Nunes do. Ações pedagógicas do professor de piano popular: um estudo de
caso. 101 f. Dissertação (Mestrado em Música). Escola de Música da UFMG. Belo Horizonte,
2008.
GUEST, Ian. Harmonia método prático. Vol 1, 2ª Ed. Rio de Janeiro: Lumiar, 2006. 164 p.
LYKE, J.; CARAMIA, T.; ALEXANDER, R.; ELLISTON, R. Keyboard Musicianship: piano for
adults book two. Illinois: Stipes Publishing Company, 1994. 336 p.
MONTANDON, Maria Isabel. Aula de Piano ou Aula de Música? O que Podemos Entender por
“Ensino de Música Através do Piano”. Revista EM PAUTA da UFRGS, Porto Alegre, Ano VII, n.
11, p. 67-79, nov. 1995.
PARTE I
Pentacordes Maiores
1 2 3 4 5
T T ST T
Tríades Maiores
1 2 3 4 5
Pentacordes Menores
Tríades Menores
Para construir uma tríade menor, basta abaixar a 3ª da tríade maior em meio
tom:
Cifragem
Do Ré Mi Fá Sol Lá Si
C D E F G A B
Do m Ré m Mi m Fá m Sol m Lá m Si m
Cm Dm Em Fm Gm Am Bm
Quando o acorde for diminuto, significa que sua 5ª é diminuída em meio tom
em relação à quinta justa anterior:
Repertório da Parte I
Para acompanhar
O pianista pode executar uma mesma música de várias formas. No caso das
peças selecionadas nesta seção da apostila, utilizaremos a modalidade do
pianista acompanhador. Nesta modalidade, não executamos a melodia da
música, que deverá ser cantada ou tocada por outro instrumento. O pianista
deve utilizar um Padrão Rítmico que caracterize um determinado estilo ou
gênero de música popular, tocando os acordes na mão direita, e a fundamental
do mesmo acorde na mão esquerda.
TE VER (SKANK)
C
- TE VER E NÃO TE QUERER
F
- È IMPROVÁVEL, É IMPOSSÍVEL
C
-TE TER E TER QUE ESQUECER
F
-È INSUPORTÁVEL, É DOR INCRÍVEL
C
-É COMO MERGULHAR NUM RIO
F
E NÃO SE MOLHAR
C
-É COMO NÃO MORRER DE FRIO
F
NO GELO POLAR
C F
-É TER ESTÔMAGO VAZIO E NÃO ALMOÇAR
C F
-É VER O CÉU SE ABRIR NO ESTIO E NÃO SE ANIMAR
Padrão rítmico:
Intr.: G D Am C
G D Am C G D Am
Eu quis cantar minha canção iluminada de sol
C G D Am
Soltei os panos sobre os mastros no lar
C G D Am
Soltei os tigres e os leões nos quintais
C G D Am C G D Am
Mas as pessoas na sala de jantar, são as pessoas na sala de jantar
C Am D7 G
São ocupadas em nascer e morrer
Padrão rítmico:
PAISAGEM DA JANELA
(LÔ BORGES E FERNANDO BRANT)
C Em Am Em
DA JANELA LATERAL DO QUARTO DE DORMIR
F G Em Am
VEJO UMA IGREJA E UM SINAL DE GLÓRIA
F G Em Am
VEJO UM MURO BRANCO E UM VÔO PÁSSARO
F G Em F
VEJO UMA GRADE E UM VELHO SINAL
C Em Am Em
MENSAGEIRO NATURAL DE COISAS NATURAIS
F G Em Am
QUANDO EU FALAVA DESSAS FLORES MÓRBIDAS
F G Em Am
QUANDO EU FALAVA DESSES HOMENS SÓRDIDOS
F G Em F
QUANDO EU FALAVA DESSE TEMPORAL
Fm C
VOCÊ NÃO ESCUTOU
Em F Fm C
VOCÊ NÃO QUER ACREDITAR MAS ISSO É TÃO NORMAL
Em F Fm Refrão
VOCÊ NÃO QUER ACREDITAR EU APENAS ERA
Padrão rítmico
Obs: Procure músicas que você conheça na internet para tocar na modalidade
de pianista acompanhador.
1) Escolha uma harmonia, que pode ser a que você conhece, ou uma
original, e escreva as cifras.
2) Crie um padrão rítmico de acompanhamento.
3) Toque a quatro mãos: um aluno toca melodia acompanhada e outro
aluno toca o padrão rítmico de acompanhamento.
4) Improvise sobre a estrutura harmônica.
1
Caso você não conheça as melodias selecionadas, pesquise e aprenda de ouvido a melodia e
a harmonia.
Parte II
Inversão de tríades
As inversões podem ser usadas para aproximar as vozes dos acordes. Quando
isso ocorre, dizemos que os acordes estão encadeados:
REPERTÓRIO DA PARTE II
Para acompanhar
D Em F#m
AH! _SE O MUNDO INTEIRO ME PUDESSE OUVIR
F#m Em
_ TENHO MUITO PRA CONTAR
Asus D Asus
_ DIZER QUE APRENDI
D Em F#m
QUE -NA VIDA A GENTE TEM QUE APRENDER
F#m Em
_ QUE UNS NASCEM PRA SOFRER
Asus D
_ ENQUANTO O OUTRO RI
(IMPROVISO)
//// //// //// //// // //
D Em F#m Em G Asus
D Em F#m
MAS _QUEM SABE SEMPRE TEM PROCURAR
F#m Em
_PELO MENOS VIR E ACHAR
Asus D Asus
_RAZÃO PARA VIVER
Padrão rítmico:
D A7 D
O que é que a baiana tem?
A7 D
Que é que a baiana tem?
A7 D A7 D
Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro, tem!
A7 D A7 D
Corrente de ouro, tem! Tem pano-da-Costa, tem!
A7 D A7 D
Tem bata rendada, tem! Pulseira de ouro, tem!
A7 D A7 D
Tem saia engomada, tem! Sandália enfeitada, tem!
A7 D A7 D
Tem gra--ça como nin-guém
A7 D A7 D
Como ela requebra bem!
A7 D
Quando você se requebrar Caia por cima de mim
A7 D A7 D
Caia por cima de mim Caia por cima de mim
A7 D
O que é que a baiana tem?
A7 D
Que é que a baiana tem?
A7 D
Um rosário de ouro, uma bolota assim
A7 D
Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim
A7 D
Um rosário de ouro, uma bolota assim
A7 D
Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim
A7 D
(Oi, não vai no Bonfim) (Oi, não vai no Bonfim)
Padrão rítmico: