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Não basta, nos dias de hoje, que o professor tenha profundos conhecimentos do conteúdo

acadêmico ou ser um reconhecido profissional. Se ele não possuir habilidades pedagógicas para
envolver o seu grupo, com certeza a sua aula ou treinamento não corresponderá às expectativas.

Na Escola Nova, os professores não ensinam, mas ajudam o aluno a aprender, ou seja, “a
Didática não é a direção do ensino, é a orientação da aprendizagem, uma vez que esta é uma
experiência própria do aluno por meio da pesquisa, da investigação” (LIBÂNEO, 2013, p.69).

Isto implica a concepção de novos valores, tais como: o compromisso com o coletivo, o
conhecimento do todo e não da parte; o saber pensar em lugar do saber fazer. Desta forma,
exigem-se dos profissionais novos atributos: iniciativa, compromisso, cooperação, interesse,
criatividade, capacidade de decisão, disposição para o trabalho em equipe.

No modelo do posto de trabalho, a aprendizagem se dá de acordo com as funções que aquele


profissional exercerá. Continuamos no processo reducionista da aprendizagem. As disciplinas
são oferecidas de forma isolada, as provas “cobram” o que foi lecionado, e o estudante deverá
reproduzir os ensinamentos o que garante a perpetuação das informações e ações. Mas o
cenário econômico explica este comportamento. As organizações precisam de profissionais que
repetissem as ações, obedecessem a seu chefe e não questionassem as ordens dadas. Nesta
fase, já se fala em trabalho de grupo, mas cada um faz a sua parte, juntando-se, posteriormente,
as partes.

Com a evolução do cenário econômico e a crescente evolução do mercado de trabalho, novos


tipos de profissionais se tornam necessários, cabendo às organizações educacionais prepararem
um profissional criativo, autônomo, solidário, preparado para trabalhar em equipe e tomar
decisões frente ao novo. Surge a pedagogia das competências.

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