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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº.

960 – 20 de maio de 2018

Índice
Bolsas mundiais e o fluxo dos investidores na BM&FBOVESPA 03 - 08
Índices setoriais/Evolução das tendências 09 - 14
Estatísticas/IFM/Cenário interno 15 - 17
Sugestões operacionais 18 - 19
Análises individuais 20 - 25
Inter-Relações de Mercados com a Bovespa 26 – 27
O índice Bovespa interpretado sob a visão de Elliott/Simetria 28 - 32
Estudos numéricos das Bolsas NYSE e NASDAQ 33 - 33
Análise dos Fundamentos Econômicos 34 - 35
Colunistas 36 - 37
Como entender e tirar o melhor proveito da Revista Timing 38 - 39

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AVISOS

Pessoal,

A partir dessa edição mais um novo colaborador se reúne ao grupo da Timing. Trata-se do meu ex-
aluno e hoje grande amigo pessoal formado em economia, um “cabeçudo” com vasto conhecimento
dos fundamentos econômicos, bem como, sobre o mercado e em especial sobre análise técnica. Para
aqueles que já foram meus alunos nos últimos anos já é um velho conhecido, sempre lembrado nos
meus cursos pela incrível façanha de num curto espaço de tempo ter transformado na bolsa um
investimento inicial de R$4.000,00 em R$1.000.000,00, matéria de capa da revista Época.

Espero que venham a curtir seus comentários como eu curto as matérias que ele escreve para o site
do “Antagonista”.

Fábio, seja bem vindo!

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AVISOS

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DAS COLECIONÁVEIS 21/01/18

COLECIONÁVEIS – ATUALIZAÇÃO 21/01/18


ATIVO ÚLTIMA OBJ LP NOTA ATIVO ÚLTIMA OBJ LP NOTA
BRIN3 11,62 448,49 4 MNPR3 2,55 93,27 2
ATOM3 3,18 206,00 5 OIBR4 3,48 111,30 5
BTTL4 3,95 92,47 2 OIBR3 3,60 344,63 5
BPHA3 2,51 782,58 2 MTIG4 23,00 8700,00 1
DMMO3 1,07 60,00 4 MWET4 2,81 99,92 2
CCXC3 0,61 93,41 2 OGXP3 3,26 2339,23 2
ESTR4 11,86 4137,00 4 OSXB3 6,50 3040,00 2
ENEV3 13,95 767,71 4 PDGR3 2,18 473,06 1
FBMC4 3,35 94,71 4 PLAS3 5,76 587,28 3
FJTA4 2,04 52,30 4 PMAM3 1,56 52,92 6
JBDU4 1,07 3.342.508,00 1 RCSL4 0,72 313,51 2
KEPL3 17,62 516,61 2 RSID3 6,65 659,00 4
LUPA3 2,91 11.591,61 4 SNSY5 22,99 1029,36 1
MEND6 3,51 391,89 1 TEKA4 6,71 20591,77 1
MGEL4 4,09 204,37 2 TOYB3 2,34 366,76 1
MMXM3 3,14 3184,24 2 VIVR3 1,96 1902,70 3
MNDL3 22,00 958,80 2

ÁLBUM COMPLETO

As ações que considero colecionáveis obedecem a um critério de seleção baseado na simetria.


Assume que se no passado uma ação atingiu certo valor, num futuro indeterminado voltará a
atingi-lo. Todavia, não é uma certeza! Já vi vários exemplos para saber que não é um delírio,
mas também pode ser apenas um sonho. Em termos de probabilidade, acho que é uma aposta
com uma chance maior do que acertar na Sena, mas que não justifica grandes investimentos.
Acho que pode aplicar de 5 a 10% do seu capital na coleção inteira, ou seja, de 0,1 a 0,5% por
ativo. Estas operações não possuem estope; é comprar e esquecer! Estou incluindo na tabela
um campo com a minha avaliação pessoal de probabilidade (chute) de ocorrência representado
por notas variando de 1 a 10. Quanto maior a nota, menor o tempo de espera projetado e maior
a probabilidade de acontecer.

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VISÃO GERAL DAS PRINCIPAIS BOLSAS MUNDIAIS

Índice Primária Secundária Terciária País As bolsas americanas seguem com as tendências Primária e
secundária em alta, mas piorando ligeiramente no curto prazo.
Dow Jones Alta Alta Indefinida As principais bolsas europeias seguem melhorando enquanto
NASDAQ Alta Alta Indefinida as emrgentes percorrem trajetos solos.
SP500 Alta Alta Indefinida
SENSEX Alta Indefinida Indefinida
BOVESPA Alta Baixa Indefinida
SHANGAI Alta Indefinida Alta
Está seção é utilizada para fazer uma comparação do
FTSE Alta Alta Alta desdobramento das principais bolsas mundiais como uma
CAC-40 Alta Alta Alta referência para o desenvolvimento mais provável do índice
Bovespa, partindo da hipótese que nos últimos anos as principais
DAX-30 Alta Indefinida Alta bolsas mundiais têm evoluído em sintonia.

O ÚLTIMO CICLO COMPLETO DAS PRINCIPAIS BOLSAS MUNDIAIS

CICLOS DE BAIXA CICLOS DE ALTA


BOLSAS DURAÇÃO TOPO FUNDO % OSC DURAÇÃO FUNDO TOPO % OSC
DOW JONES 11/10/07 a 06/03/09 14198,10 6469,95 (54,43%) 06/03/09 a ? 6469,95 ? ?
S&P500 11/10/7 a 06/03/09 1576,09 666,79 (57,69%) 06/03/09 a ? 666,79 ? ?
NASDAQ 31/10/07 a 09/03/09 2861,51 1265,62 (55,77%) 09/03/09 a ? 1265,62 ? ?
SENSEX 10/01/08 a 27/10/08 21206,77 7697,39 (63,70%) 27/10/08 a ? 7697,39 ? ?
BOVESPA 04/11/10 a 20/01/16 73103 37046 (49,32%) 20/01/16 a ? 37046 ? ?
SHANGAI 12/06/15 a 27/01/16 5178,19 2638,30 (49,04%) 27/01/16 a ? 2638,30 ? ?
FTSE 13/07/07 a 09/03/09 6754,10 3460,70 (48,76%) 09/03/09 a ? 3460,70 ? ?
CAC 01/06/07 a 09/03/09 6168,15 2465,46 (60,02%) 09/03/09 a ? 2465,46 ? ?
DAX 13/07/07 a 09/03/09 8151,57 3588,89 (55,97%) 09/03/09 a ? 3588,89 ? ?
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PARTICIPAÇÃO DOS INVESTIDORES NA BOVESPA

DATA - ATUALIZAÇÕES ESTRANGEIROS PESSOAS FÍSICAS INSTITUCIONAIS INSTIT. FINANC.

INÍCIO: 09/06/05 (316.345.000) (141.444.000) (133.192.000) 571.576.00O

ACUMULADO 16/05/18 81.217.786.000 (73.027.108.000) (78.362.749.000) 20.541.303.000

ACUMULADO NO ANO 5.730.854.000 (2.930.619.000) 8.782.492.000 503.450.000

ACUMULADO NO MÊS (57.684.000) 157 .000 (186.678.000) 345.269.000

VARIAÇÃO 09/05– 16/05 261.029.000 (193.231.000) (1.642.256.000) 175.339.000

Nesta seção acompanhará o fluxo dos investimentos à vista dos principais investidores do mercado comparado com a evolução do
índice Bovespa. Poderá ver, por exemplo, que um dos motivos da queda de maio de 2008 foi a saída maciça dos gringos do mercado e
que a alta de 2009 foi alavancada por sua volta ao mercado. Também poderá perceber que o fluxo das pessoas físicas no mesmo
período esteve sempre na contramão do mercado, comprando forte quando o mercado começou a cair e vendendo forte quando
começou a subir.
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PARTICIPAÇÃO DOS INVESTIDORES NA BMF

DATAS INST. FINANCEIRAS INSTITUC. NACIONAL INSTITUC. ESTRANGEIRO PESSOAS FÍSICAS

C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
11/05/18
16195 8025 8170 285865 276163 9702 103738 119868 (16130) 3155 1480 1675

C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
18/05/18
16435 6690 9745 287638 296761 (9123) 127480 128820 (1340) 4285 785 3500

Nesta seção poderá acompanhar o fluxo dos investimentos através do saldo dos contratos em aberto no índice futuro do Bovespa na BM&F. Cada
contrato em aberto corresponde a um financeiro à vista do valor do índice futuro. Assim, se o índice Futuro tiver fechado na véspera a 50.000 pontos, um
contrato em aberto equivale a um financeiro à vista de R$50.000,00. Se considerar, por exemplo, que os investidores estrangeiros estão vendidos no dia
18/05/18 em (1340) contratos, corresponde a uma venda à vista de (1340) x 83095 (Fechamento do Ind. Fut. em 18/05/18) = (R$111.347.300.00).
Considerando que a posição comprada à vista com atraso de dois pregões é R$81.217.786.000,00, na verdade estão liquidamente comprados em
R$81.217.786.000,00 + (R$111.347.300.00) = R$81.106.438.700,00.
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ÍNDICES SETORIAIS

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ÍNDICES SETORIAIS

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ÍNDICES SETORIAIS

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ÍNDICES SETORIAIS

Os gráficos dos índices setoriais não são os fornecidos pela Bovespa. Todos foram construídos por
mim utilizando a mais poderosa das ferramentas técnicas: a linha de avanços e declínios (quem quiser
aprender a teoria sugiro a leitura do livro “Timing – Uma Nova Estratégia Diária de Maximização dos
Lucros no Mercado de Ações” – que pode ser adquirido no meu site www.timing.com.br).
Diferentemente dos índices setoriais fornecidos pela Bovespa (calculados com uma fórmula de
capitalização similar à utilizada no cálculo ponderado do índice Bovespa que trabalha com uma
amostragem para representar o todo) os índices utilizados na revista são construídos utilizando a
média aritmética e inclui a totalidade das ações de cada setor. Isto elimina a distorção provocada pela
ponderação.

Nas imagens poderá acompanhar o desdobramento, numa base semanal, de cada índice setorial
comparado com a evolução do índice Bovespa. Se comparar o desdobramento dos gráficos dos
setores com o do índice Bovespa perceberá aqueles que estão confirmando a evolução do índice e
os que estão divergindo movendo-se na contramão do índice, isto é, os que sobem enquanto o índice
cai ou vice-versa. Trocando em miúdos, poderá identificar que setores estão se movendo na mesma
direção e os que se movem na contramão do índice.

Se quiser diminuir o universo das ações a serem estudadas, a visão do índice setorial poderá levá-lo
a se concentrar nos índices a favor da tendência predominante do mercado diminuindo muitas horas
de pesquisa. Saber que a maioria dos índices caminha numa mesma direção é uma indicação
poderosa do futuro desdobramento do mercado.

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EVOLUÇÃO DAS LINHAS DE AVANÇOS E DECLÍNIOS/ÍNDICES

Os gráficos acima mostram as principais linhas de avanços e declínios das 16 ações de mais liquidez,
das ações que compõem o índice Bovespa e todas as ações negociadas diariamente comparadas
com o desdobramento do índice Bovespa. Também é feita a linha de avanços e declínios do IBX
comparadas com o desdobramento do mesmo.

Para avaliar melhor a importância das respectivas evoluções seria importante a leitura do livro “Timing
– A Nova Estratégia...” ou do livro “Análise Técnica: Teorias...” ou do livro “É Só Isso?I.”

Basicamente, a sua função é eliminar as distorções embutidas na composição dos índices oficiais que
podem estar subindo e o mercado caindo ou vice-versa, bem como identificar que segmentos estão
evoluindo de acordo ou na contramão dos índices.
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RAIO X DA EVOLUÇÃO DAS TENDÊNCIAS QUE COMPÕEM O MERCADO

Estes gráficos representam a contagem das ações (considerando-se todas as ações negociadas diariamente no mercado à vista) que estão em tendência
primária, secundária e terciária de alta, de baixa ou indefinida. O cálculo é feito sobre as cotações nominais (coluna esquerda) e sobre as cotações dos
mesmos gráficos dolarizados (coluna direita). Se a leitura mostrar que a maioria das ações está em tendência primária e secundária de alta, as
probabilidades de que o mercado prossiga subindo são maiores. Enfim, adicionando-se a combinação dessas contagens a outros ind icadores
técnicos aumentará muito a probabilidade do que poderá acontecer no futuro próximo.

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PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DO MERCADO: ESTATÍSTICAS

BOVESPA

Variações (%R$) (%U$)


Semanal (2.50) (7.15)
Mensal (3.52) (10.44)
Anual 8,74 (4.08)
Suporte e Resistências
Sup 85220 21574
Res 88318 27305

IBX- BRASIL

Variações (%U$)
Semanal (7.38)
Mensal (3.68)
Anual (2.69)
As tendências Primárias e Secundárias, sintonizadas, seguem em alta. As terciárias passam a Suportes e Resistências (U$)
divergir. Sup 8910
Res 11233
PRINCÍPIO DA CONFIRMAÇÃO
SCAPS

Variações (%U$)
Semanal (10.29)
Mensal (16.39)
Anual (15.39)
Suportes e Resistências (U$)
Sup: 388
Res: 557

MLCAPS

Variações (%U$)
Semanal (7.07)
Mensal (10.15)
Anual (3.59)
Suportes e Resistências (U$)
Sup: 408
As tendências Secundárias dos índices, sintonizadas, seguem em baixa. Res:
518
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ÍNDICE DA FORÇA DO MERCADO (IFM)


As forças descendentes: 01............................................................................................................37
01-Setor de Telecomunicações sinalizando baixa
04-Setor de Energia sinalizando baixa
05-Setor de Siderurgia sinalizando baixa
08-Setor de Bancos sinalizando baixa 01..............................................................................................70
09-Setor de Metalurgia sinalizando baixa
10-Setor de Petróleo sinalizando baixa
11-Setor Petroquímico sinalizando baixa
12-Setor de Alimentos sinalizando baixa
13-Setor de Autopeças sinalizando baixa
14-Setor de Fumo e Bebidas sinalizando baixa
15-Setor de Comércio sinalizando baixa
16-Setor de Brinquedos sinalizando baixa
19-Setor de Construção sinalizando baixa
20-Setor Eletroeletrônico sinalizando baixa
BOVESPA
21-Setor de Material de Transportes sinalizando baixa
22-Setor Têxtil e Vestuário sinalizando baixa
23-Setor de Transp. Aéreo sinalizando baixa
28-Campos de Tendência descendentes 01.......................................................................................................33
33 – MM21 do Clímax sinalizando baixa
34 - Razão descendente das tendências terciárias
39 - Razão descendente das tendências secundárias
49 - Razão descendente das tendências primárias
59 – MM 200 da LAM descendente
Tendência Primária de Baixa – Índices Nominais:
59– ISM
Tendência Secundária de Baixa – Índ. Nominais:
64 – IBOV/IBX50/IBX/IGC/IVBX/MLCX/ISM
Tendência Terciária de Baixa – Ind. Nominais
64 – IGC/IVBX/ISM
Tendência Primária de Baixa – Ind. Index. U$:
64 – IGC/IVBX/SMLL
Tendência Secundária de Baixa – Ind. Indexados U$:
69 – IBOV/IBX50/IBX/IGC/IVBX/SMLL/MLCX
Tendência Terciária de Baixa – Ind. Index. U$
70 – IBOV/IBX50/IBX/IGC/IVBX/SMLL/MLCX
As forças ascendentes:
01-Setor de Mineração sinalizando alta
02-Setor de Fertilizantes sinalizando alta
03-Setor de Papel e Celulose sinalizando baixa
13 – MM200 do Ibovespa ascendente
Tendência Primária de Alta – Índices Nominal
23 – IBOV/IBX50/IBX/IGC/IVBX/MLCX
Tendência Secundária de Alta - Índices Nominal
Tendência Terciária de Alta - Índices Nominais
Tendência Primária de Alta – Ind. Indexados U$:
33 – IBOV/IBX50/IBX/MLCX
Tendência Secundária de Alta – Ind. Index. U$:
Tendência Terciária de Alta – Ind. Indexados U$:
Com o objetivo de melhor expressar o estado geral do mercado, decidi fazer algumas alterações na metodologia de avaliação das forças que atuam no seu direcionamento. Não faz sent ido, por exemplo, que uma tendência primária de baixa tenha o mesmo peso que uma tendência
terciária de baixa. Ou, que os setores de Bancos, Energia e Construções, que são formados por mais de 40 ações cada, tenham o mesmo peso que os setores de Brinquedos, Eletroeletrônico etc., compostos por um reduzido número de ativos.
Sem grandes preocupações matemático-estatísticas, apenas usando um pouco de sensibilidade, passei a atribuir pesos diferenciados para algumas das forças. Assim, se a maioria dos índices se encontra numa primária de alta ou de baixa passam a ter o valor de 10 unidades; se a
maioria dos índices se encontra numa secundária de alta ou de baixa valem 5 unidades; se a maioria dos índices se encontra numa terciária de alta ou de baixa continuam valendo 1 ponto. Indicadores primários, como a direção das médias móveis de 200 dias, a razão entre as tendências primárias, etc.
passam a ter um valor de 10 unidades. Enfim, tudo que se referir ao primário, passa a valer 10 pontos, ao secundário 5 pontos e ao terciário 1 ponto.

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CENÁRIO INTERNO: CONCLUSÃO

.
Com a queda do índice Bovespa nesta semana, as forças baixistas permaneceram estáveis
mantendo seu predomíno sobre o mercado e confirmando que a melhora da semana retrazada
foi um repique para depois voltar a cair. Interpretando ao pé da letra o seu predomínio sugere
continuação da queda rumo aos próximos suportes sucessivamente na linha de tendência de alta
secundária (LTAS), depois em torno do fundo em 79690 e, em seguida, pelo topo de 78024
pontos. Se todos forem penetrados então entram em cena os suportes proporcionados pela linha
de tendência primária de alta (LTAP) e fundo de 70824 pontos..

O equilíbrio entre os pratos da balança onde de um lado estão as ações do Bovespa e as


Bluechips nele embutidas que estão tentando impulsionar o mercado para cima, e no outro, as
ações do IBX e do mercado como um todo que estão puxando o mercado para baixo passou a
pender para o lado baixista com a consolidação da divergência baixista nas ações de mais
liquidez.

Apesar das probabilidades continarem a favor da queda não dá para desprezar a hipótese que a
correção possa estar começando a formar um fundo baseado nos sinais de que a mínima da
queda em andamento (UM MARTELO PERFEITO) tenha sido interrompida no nível da linha de
tendência de alta secundária, bem como, pelo fato dos investidores estrangeiros não largarem o
osso e permanerem substancialmente comprados.

É comum em mercados de alta o índice da força do mercado (IFM) cair abaixo de zero avançando
um pouco além caracterizando a fase final da correção para logo após voltar para o terreno
positivo, mas não dá para afirmar que seja o caso. Na minha metodologia, até prova em contrário,
o momento continua sendo o de privilegiar as operações de venda!

Continuo rendido às evidências baixistas, mas independente da minha expectativa não abra mão
dos seus estopes sejam eles de operaçoes de compra em andamento ou de futuras vendas.
Bateu, SAIU!

Marcio Noronha

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SUGESTÕES DE COMPRAS/VENDAS

INÍCIO COMANDO ESTOPE ÚLTIMA ESTADO ALVO/RES


ENGI11 (Energisa) 14/05/18 Vender a 31,54 >32,17 31,17 vendida 24,04
IRBR3 (IRBRASIL) 06/04/18 Comprar a 43,02 <46,09 48,76 comprado
SLCE3 (SLC Agrícola) 26/04/18 Comprar a 42,86 (ED a 40,73) <41,69 44,07 comprado
ELPL3 (Eletropaulo) Comprar a 35,02 FA 34,25 67,00
ELPL3 (Eletropaulo) Vender a 32,68 TA 34,25 16,63

*VALORES REALÇADOS: Mover o estope diariamente para um pouco abaixo da mínima do dia anterior. Se estopado, recomprar acima do TH
com estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior.
SÍMBOLOS UTILIZADOS NA TABELA ACIMA: #NOVA SUGESTÃO DE COMPRA# NOVA SUGESTÃO DE VENDA#FA: fundo anterior #TA: topo anterior #SUGESTÃO
DE VENDA #FechN: Comprar fechamento igual ou maior do que N. # Operação encerrada ou cancelada.#EJ: ex-juros #ED: ex-dividendo #EB ex-
bonificação #ALVO/RES: objetivo ou resultado#POUCA LIQUIDEZ/ALTO POTENCIAL DE LUCRO#PG: pós grupamento# F<: estopar num
fechamento abaixo de# >TH* Comprar no próximo ziguezague ascendente com um estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior# : estopar
num fechamento menor do que a mínima da barra que gerou a compra.
DEPOIS DE ACIONADA UMA ESTRATÉGIA DE COMPRA, SE O ATIVO TIVER LIQUIDEZ A COR MUDA DE AZUL PARA PRETO. SE NÃO TIVER MUDA DE AZUL PARA VERDE
Qualquer uma das estratégias de compra com esta barra azulada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente na
ultrapassagem da máxima atingida antes de ter sido estopado colocando um estope inicial um pouco abaixo da mínima atingida após ter sido
estopado na compra em andamento.
Qualquer uma das estratégias de venda com esta barra acinzentada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente
na ultrapassagem da mínima atingida antes de sido estopado colocando um estope inicial um pouco acima da máxima atingida após ter sido
estopado na venda em andamento.

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REGISTRO DAS OPERAÇÕES ENCERRADAS EM 2018

ATIVO COMPRA VENDA DATA ESTOPE DATA VARIAÇÃO* ORIGEM**


LAME4 16,02 26/12/17 15,89 10/01/18 -0,81% SC
SEMANA ENCERRADA EM 12/01/18
ANIM3 25,92 27/11/17 27,38 15/01/18 9,46% SC
SEMANA ENCERRADA EM 19/01/18
IRBR3 34,82 08/01/18 37,29 29/01/18 7,09% SC
BBDC4 41,26 31/01/18 39,34 02/02/18 -4,54% AI
SEMANA ENCERRADA EM 02/02/18
GOAU4 6,82 12/01/18 6,59 05/01/18 -3,37% SC
PETR4 18,56 24/01/18 19,36 09/02/18 4,31% AI
BBAS3 39,52 31/01/18 37,82 09/02/18 -4,30% AI
ABEV3 22,41 01/02/18 21,59 06/01/18 -3,65% AI
ITUB4 47,14 19/01/18 50,74 05/02/18 7,63% AI
SEMANA ENCERRADA EM 09/02/18
SEMANA ENCERRADA EM 16/02/18
ABEV3 22,61 20/02/18 22,13 23/02/18 -2,12% AI
SEMANA ENCERRADA EM 02/03/18
SEMANA ENCERRADA EM 09/03/18
ELPL3 18,46 12/03/18 17,97 13/03/18 -2,65% SC
BBAS3 40,63 (EJ a 40,38) 20/02/18 42,59 14/03/18 5,47% AI
ITUB4 51,11 19/02/18 50,97 15/03/18 -0,27% AI
SEMANA ENCERRADA EM 16/03/18
SEMANA ENCERRADA EM 23/03/18
SBSP3 39,26 22/03/16 36,20 27/03/18 -7,79% SC
SEMANA ENCERRADA EM 29/03/18
ABEV3 24,41 05/04/18 23,49 06/04/18 -3,77% AI
SEMANA ENCERRADA EM 06/04/18
SEMANA ENCERRADA EM 13/04/18
SEMANA ENCERRADA EM 20/04/18
GOLL4 22,26 26/04/18 19,15 25/04/18 -13.97% SC
SEMANA ENCERRADA EM 27/04/18
SEMANA ENCERRADA EM 04/05/18
ELPL3 19,02 04/05/18 33,58 05/08/18 76,55% SC
SEMANA ENCERRADA EM 11/05/18
PETR4 25,02 10/05/18 25.39 18/05/18 1,47% AI
SEMANA ENCERRADA EM 18/05/18

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ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Petrobrás em Real (PETR4 – PESO NO BOVESPA: 6,502%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 4,12
CP: 21,67/20,6/20,11/18,51/17,93/16,77
Resistências
MP: 41,10
CP: 27,6/28,25/29,86/30,73/32,7

Objetivo: alta 41,10; baixa: 4,12

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV959 foi estopado


na compra (10/05/18) feita a 25,02 em 25,39
(18/05/18) com um lucro de 1,47% e está fora do
mercado.

Aguardarei mais desdobramentgo paraa a


montagem de novas estratégias operacionais.

As janelas com os gráficos das Análises individuais possuem esse formato para que você possa ter uma visão
completa de cada um dos ativos analisados. Poderá ver as árvores mais próximas e a floresta. As setas
coloridas representam as tendências predominantes numa visão de curto, médio e longo prazo.

Assim, no gráfico da PETR4 acima, na janela inferior direita observa-se o gráfico na periodicidade diária e a
cor da seta indica a tendência terciária (curto prazo). Se for azul é de alta, vermelha de baixa e cinza indefinida.

Já na janela superior direita está vendo o gráfico na periodicidade semanal (médio prazo) que define a
tendência secundária repetindo a mesma padronagem das cores utilizadas para definir as terciárias.

Na janela superior esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal e a tendência primária (longo prazo)
também tem a sua direção definida pela mesma padronagem das cores.

Na janela inferior à esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal (longo prazo), indexado pelo dólar
(PTAX). Sua presença é para que possa ter uma referência para quando ocorrerem rompimentos de Topos
ou Fundos históricos no gráfico nominal e os preços entrarem no espaço vazio, eventualmente tenha como
projetar a próxima resistência ou suporte.
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ANÁLISES INDIVIDUAIS

 Vale do Rio Doce on em Real (VALE3 – PESO NO BOVESPA: 9,465%)


Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 6,22
CP: 48,91/48,15/47,06/44,22/41,59/40,06

Resistências
MP: 56,00
CP: 56,00
Objetivo: alta ?; baixa 8,23

Estratégias
Se seguiu as estratégias da RV959 segue
comprado (27/04/18) na confirmação do
rompimento do topo de 48,83 a 49,06.
Mantenha o estope num fechamento abaixo
de 48,91.

Todavia, se no dcorre da semana se formar


um novo fundo anterior mais alto mova o
estope para um fechamento abaixo do novo
fundo anterior.

 Bradesco pn em Real (BBDC4 – PESO NO BOVESPA: 8,255%)


Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 11,59
CP: 30/28,03/22,16
Resistências
MP: 37,70
CP: 32,87/33,74/35,43/36,55/36,53

Objetivo: alta 37,70: baixa 11,59

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV959 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias
operacionais.

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ANÁLISES INDIVIDUAIS
 B3 em Real (B3SA3) – PESO NO BOVESPA: (3,869%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 9,24
CP: 21,46/21,28/20,82/20,43/19,86/18,85
Resistências
MP: 27,32
CP: 23,54/24,73/26/27,05/27,22

Objetivos: Alta 27,32; Baixa 9,24

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV959 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias
operacionais.

 Bco. do Brasil on em Real (BBAS3 – PESO NO BOVESPA: 3,583 %)


Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 11,60
CP: 31,6/30,37/29,83/29,31/27,67
Resistências
MP: 44,22
CP: 37,35/38,5/41,75/42,53
Objetivos: 44,22; Baixa 11,60

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV959 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias
operacionais.

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ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Ambev em Real (abev35 – PESO NO BOVESPA: 7,026%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 13,27
CP: 20,23/19,94/19,5/19,25/18,76/18,31
Resistências
MP: 24,56
CP: 22/23,65/24,05/24,34

Objetivo: alta ?; baixa 13,27

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV959 segue fora


do mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias
operacionais.

 ITAUUNIBANCO pn em Real (ITUB4 – PESO NO BOVESPA: 11,443%)


Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 18,23
CP: 42,92/42,37/38,90/37,49/36,67
Resistências
MP: 53,29
CP: 49,1/52,08/52,25/52,91

Objetivo: 53,29; baixa 18,23

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV959 segue fora do


mercado..

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias
operacionais.

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ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Cielo on (CIEL3 – PESO NO BOVESPA: 1,648%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 9,11
CP: 16,61/15,86/13,68/12,7/11,51
Resistências
MP: 29,78
CP:17,95/19,62/20,73/23,03/23,9/24,87

Objetivo: alta 29,78; baixa 9,11

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV958 vendeu


(17/05/18) a 17,09 e segue vendido.Mantenha
um estope num fechamento acima de 17,95.

 BRF SA (BRFS3 – PESO NO BOVESPA: 1,251%)


Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: INDEFINIDA
Suportes
MP: 11,37
CP: 21,01/20,2/18,65/17,65
Resistências
MP: 70,73
CP: 25,2/26,5/27,2/31,17/31,44/37,28
Objetivo: 70,73; baixa 25,67

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV959 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias
operacionais.

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ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Ultrapar on (UGPA3 – PESO NO BOVESPA: (2,062%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 42,50
CP: 52,3/51,83/50,82/47,1/45,13/43,99
Resistências
MP: 83,25
CP: 55,43/62,56/64/71,78/74,67/79,79

Objetivo: alta 16,70; baixa 3,15

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV959 segue fora do


mercado.

Comprar a 55,46 com um estope inicial um poco


abaixo do fundo anterior.

 Indice Futuro Contínuo


Esta imagem proporcionada pelo gráfico do
Índice Futuro do Bovespa numa base mensal
contínua serve de referência para se identificar
os possíveis topos e fundos dos principais ciclos
de longo prazo do mercado brasileiro. Vem
resistindo ao teste do tempo ao longo dos últimos
20 anos, mas não é garantia de que funcionará
eternamente.

Comentário
O índice segue com a tendência Primária em
alta. A Secundária segue em baixa e a terciária
fica indefinida.

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INTER-RELAÇÕES DE MERCADOS COM O BOVESPA


 Dow Jones
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: ALTA
Terciária: INDEFINIDA
Suportes
MP: 6440
CP: 23344/23271/22219/21600
Resistências
MP: 26616,71
CP: 24868,65/25449,15/25800,35
Comentário
O Dow Jones segue com as tendências
Primária e Secundária. A Terciária fica
indefinida e apesar das principais tendências
em alta o DJ está encaixotado, com muitas
resistências pela frente.

 S&P 500
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: ALTA
Terciária: ALTA
Suportes
MP: 666,79
CP: 2594/2554/2532/2488/2446/2428
Resistências
MP: 2872,87
CP: 2675/2802
Comentário

O S&P 500 segue com as principais tendências


em alta em sintonia com o Dow Jones e também
encaixotadas..

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

INTER-RELAÇÕES DE MERCADOS COM O BOVESPA


 Futuro do Petróleo (crude oil light) e à vista NYMEX E NYSE
Tendências
Primária: COB: A; COL: A; FBMF: A
Secundária: COB: A; COL: A; FBMF: A
Terciária: COB: A; COL: A; FBMF: A
Suportes
CRUDE OIL CME: 44,77/27,88
CRUDE OIL LIGHT: 42,51/26,14
Resistências
CRUDE OIL BRENT: 115,06
CRUDE OIL LIGHT: 107,42

Comentário

O índice Futuro do Petróleo na CME segue com as


tendências Primária, Secundária e Terciária em alta
caminhando rumo aos 130,99. Neste percurso
encontrará uma resistência intermediária em torno de
84,10 que poderá interomper ao menos
temporariamente a caminhada.

Os dois gráficos mensais do Petróleo à vista


negociados nas bolsas New York Mercantile Exchange
(NYMEX- Crude Oil Brent) e na Bolsa de Nova York
(New York Stock Exchange – NYSE) seguem com as
três principais tendências em alta..

 Futuro do Dólar
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: ALTA
Terciária: ALTA
Suportes
MP: 3171,00
CP: 3550/3523,5/3470,5/3389/3383/3313
Resistências
MP: 5290,00
CP: 3780,5/3848/3900
Estratégias

O Dólar segue com as três principais tendências


em alta rumo aos 3848/3900..

Observação: normalmente, anda na conmão


do Bovespa.

27
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

ANÁLISE DE ATIVOS SOB A VISÃO DAS ONDAS DE ELLIOTT/SIMETRIA


COMENTÁRIOS

O movimento recente vem se desenvolvendo de forma lateral, especificamente como um triângulo,


sugerindo ser ainda o de uma onda 4 e que deverá ser seguida por uma subida de onda 5.

Assim que finalizada a onda 5, as estruturas dos índices americanos, como também a de várias ações
americanas, passam a indicação de que deverá ocorrer um movimento corretivo de grande intensidade
e duração, de grau equivalente ao da queda de 1929.

E o dólar vem desenhando um movimento típico de uma onda 3. Em função das estruturas, do estado
sobrecomprado, das curvas de juros americanos, dessa possibilidade de mais uma alta nos Estados
Unidos e um novo fator importante, CAPAS DE JORNAIS de grande circulação falando sobre o “dólar
nas alturas”, então acredito que o movimento deverá perder força.

E o IBovespa não conseguiu superar a linha de resistência do movimento lateral recente e, ao


contrário, perfurou a LTA que sai do fundo de 2016. Ainda, o EWZ parece que vai desenhar a figura
simétrica de um OCO para voltar a cair mais.

Mas, agora, o EWZ, por exemplo, tem chances de subir para desenhar o ombro direito da figura. Ou
seja, ainda vejo como PROVÁVEL o IBovespa atingir a faixa dos 93 mil pontos até meados de
junho/2018.

28
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

O fractal de Elliott é caracterizado por 5 ondas de impulso e as corretivas em sentido oposto. E isto não está
claro no movimento do dólar, ou o padrão está incompleto.
Como o dólar atingiu zona de resistência mais elevada, é provável que o dê início a uma onda 4:(1) para, em
seguida, completar a onda (1) antes de corrigir de forma mais intensa, numa onda (2), como mostrado na figura.
Mas, depois da onda (2), acredito que assistiremos a uma subida de onda (3) rumo aos 5 reais no comercial,
ainda parte de um movimento maior que poderá atingir 10 reais, talvez até mais.

Publicações em capas de jornais e revistas são bons sinalizadores de esgotamento de alta/baixa nos
mercados, ou seja, a capa do jornal já passa a indicação de maiores chances de um topo no dólar.
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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

Na mesma edição do jornal, uma página interna INTEIRA já dá como certo o “dólar nas alturas” e
que a “pressão vai continuar”.
Por várias vezes já mostramos que, quando sai esse tipo de publicação e dessa forma, sempre
ocorre o CONTRÁRIO.
30
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

Uma queda no dólar agora poderia ter como “motivo” uma queda na curva de juros americanos,
que é quem vem motivando a alta da moeda americana ao redor do planeta.
Mas, pelo visto, uma pausa nos yields seria apenas para recarregarem as baterias e voltarem a
subir numa 3:(3) rumo aos 4 pontos (10 anos).

Por aqui também, após terem acionado uma quinta diagonal em fundo, os juros futuros estão
subindo e deverão subir mais.
No momento, entretanto, faixas mais resistentes são testadas, ou uma pausa iminente parece ser
o mais provável.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

O EWZ é um parente dolarizado do IBovespa negociado nos EUA.


Atingiu um suporte bem potente e a simetria sugere uma alta, mas que deverá ser apenas para a formação
do ombro direito de um OCO.
Ou seja, toda a alta iniciada em janeiro de 2016, na visão de um gringo, pode ter sido uma onda corretiva
de grau primário, ou o movimento de baixa de longo prazo poderá continuar a partir desse OCO (se for
confirmado).

Com o EWZ em zona de suporte, dólar em zona de resistência, faltando mais uma alta 5 nos EUA,
e mesmo o fim do mundo sendo pregado em capas de jornais, ainda não perdi as “esperanças” de ver
um teste do IBovespa na casa dos 93 mil pontos.

Uma boa semana a todos.


Paulo Caldas
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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

ESTUDOS NUMÉRICOS DAS BOLSAS NYSE (NEW YORK STOCK EXCHANGE) E NASDAQ
A MÉDIA MÓVEL DE
40 SEMANAS E DE
200 DIAS APLICADAS
NOS GRÁFICOS
SEMANAL E DIÁRIO
SEGUE SUGERINDO
CONTINUAÇÃO DA
TENDÊNCIA DE ALTA
RUMO AO TESTE DO
TOPO HISTÓRICO.

A MÉDIA MÓVEL DE
40 SEMANAS E DE
200 DIAS APLICADAS
NOS GRÁFICOS
SEMANAL E DIÁRIO
SEGUE SUGERINDO
CONTINUAÇÃO DA
TENDÊNCIA DE ALTA
RUMO AO TESTE DO
TOPO HISTÓRICO.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

ANÁLISE DOS FUNDAMENTOS ECONÖMICOS

ACABOU-SE O QUE ERA DOCE: A SELIC FOI MANTIDA EM 6,5%

Por Fabio Calderaro


Depois de um longo ciclo de cortes, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa de juros em 6,5%. A
Selic segue no menor nível da história, mas sinaliza que o afrouxamento monetário pode ter chegado ao fim.
A decisão do Copom foi de encontro com a expectativa generalizada dos economistas e dos analistas de mercado, que
previam mais um corte da taxa para 6,25%. E não era para menos: o próprio presidente do Banco Central, em entrevista
semana passada, foi muito enfático quanto ao foco da política monetária em ancorar as expectativas de inflação, dando a
entender que não enxergava riscos no front dos preços. Dada a alta credibilidade de Ilan Goldfajn, os mercados fizeram
uma aposta firme na queda da Selic.
É fato que o Presidente do Banco Central e sua equipe seguem muito atentos aos dados de inflação e buscam sua
convergência para ao centro da meta. Em 12 meses, o IPCA acumula apenas 2,76%. Além disso, o hiato do produto segue
alto, o que demonstra que a recuperação da atividade econômica será mais lenta do que foi projetada anteriormente. O
último relatório FOCUS, inclusive, já revisa as projeções do PIB de 2018 para baixo.
Ademais, o Banco Central conseguiu conter a inflação de serviços, que começou o ano acima de 6% e caminha para cerca
de 3% ao final do ano. Por tudo isso, o Banco Central poderia ter promovido a queda de 0,25 ponto percentual na Selic,
mas, como dizem os jovens de hoje, “só que não (#sqn)".
É interessante, portanto, notar que a divergência entre o que aponta a curva de juros e o consenso dos economistas em
relação à decisão revela muito da natureza específica do que foi decidido pelo Copom. A economia americana aquecida e
a pleno emprego, as incertezas geopolíticas, o embate comercial entre China e Estados Unidos e a normalização da política
monetária dos países ricos tornaram o ambiente externo mais volátil e desafiador.
A expectativa de elevação da inflação e dos juros nos EUA, acima das previsões de mercado, justificam o menor apetite
por ativos de países emergentes e a consequente fuga de capitais para os EUA. Tudo isso provoca uma mudança de
patamar para a taxa de câmbio. Nesta quinta-feira, o dólar atingiu os R$ 3,70 durante o pregão e dificilmente voltará a
cotação de R$ 3,15 de janeiro.
Vale lembrar que, desde o início do ano, o custo de capital de longo prazo no mercado internacional, medido pelo retorno
dos títulos do Tesouro americano de dez anos, subiu de 2,65% para 3% e que o diferencial de juros para um ano entre o
Brasil e a economia americana reduziu-se em um ponto percentual (de 4,7% para 3,7%). Essas variáveis impactam sobre
o risco Brasil, pois os prêmios pagos pelos títulos brasileiros ficam relativamente menos atrativos quando comparados aos
mais seguros títulos americanos. Caso houvesse um novo corte da Selic, nesta última quarta-feira, essa diferença seria
ainda menor, fato este que poderia provocar o aumento da busca pelos títulos do Tesouro americano, a consequente
intensificação da desvalorização do Real e o comprometimento das expectativas de inflação.
Contudo, a boa notícia é que, mesmo com a pausa nos cortes antes do esperado, a taxa básica de juros atingiu patamar
inédito e, desta vez, de forma sólida. Ainda que parte do relaxamento monetário seja temporário, devendo se reverter
quando a inflação estiver convergindo para a meta, há boas chances de a taxa Selic não mais voltar a dois dígitos.
Como não contamos mais com o benigno cenário externo e não aproveitamos fazer as necessárias reformas quando o
mundo nos favorecia, cabe somente a nós a missão de mantermos os juros permanentemente mais civilizados, o que
poderá ser um importante gatilho para uma transformação no País.
Para tanto, precisamos encarar com seriedade nosso maior problema macroeconômico e seguir com a agenda do ajuste
fiscal, ainda que com pautas impopulares, e que tem como espinha dorsal a reforma da previdência. Só assim poderemos
diminuir a influência da chamada dominância fiscal sobre a política monetária.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

O Brasil poderá surpreender positivamente se caminhar direito. Usando do dialeto economês, se fizermos as reformas
necessárias, caminharemos para o ramo mais elástico da curva de demanda por investimento. A torcer para que, com
próximo presidente, possamos avançar.

Fábio Calderaro

fabio.calderaro@ziel.com.br

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

COMO ENTENDER E TIRAR O MELHOR PROVEITO DA TIMING


A Timing começou como um estudo semanal que criei para o meu uso pessoal. Meu objetivo era fazer
uma análise semanal do mercado utilizando algumas ferramentas que desenvolvi que me permitisse
avaliar através dos fundamentos técnicos o estado geral do mercado e a partir daí definir as minhas
estratégias operacionais.
Começando do macro para chegar ao micro, depois do advento da internet e com a rapidez das
transferências de recursos de um país para outro, comecei a notar que as principais bolsas mundiais
passaram a ser vasos comunicantes, praticamente uma bolsa só (com exceção da japonesa). Assim, o
tom das bolsas mundiais se refletia no Brasil, isto é, independente do que estivesse acontecendo na
nossa economia, a bolsa brasileira acompanhava a tendência das principais bolsas internacionais.
Então, a primeira coisa a ser observada no fim de semana passou a ser o comportamento das
bolsas estrangeiras para saber que cenário estavam gerando para o mercado brasileiro. É por isso que
a revista começa pela imagem das principais bolsas americanas, europeias e emergentes. A idéia é
que o desdobramento geral seja uma pista para auxiliar a decifrar a Esfinge (O Mercado).
Embora só tenha incorporado essa informação disponível no site da Bovespa ao meu arsenal
de ferramentas técnicas a partir de 2005, é muito importante saber como se movimenta o fluxo dos
investimentos por setor. Pistas muito importantes podem ser obtidas aqui através da comparação do
saldo dos investimentos com o desdobramento do índice Bovespa. Você perceberá que nos últimos 6
anos o fluxo do investimento estrangeiro determinou as principais tendências da Bovespa. Quando a
tendência do fluxo foi crescente o índice subiu e vice-versa, ao contrário do fluxo das pessoas físicas,
que percorreu o caminho oposto.
Muitas vezes, o fluxo de um setor pode estar crescendo ou permanecendo estável gerando uma
impressão positiva, mas se não observar como anda o fluxo dos contratos futuros do índice Bovespa
poderá ter uma visão distorcida. Imagine, por exemplo, que o saldo de investimentos de um setor esteja
bastante comprado, mas no passado recente passando por uma pequena redução.
Observando o gráfico dirá que não está acontecendo nada, que a leitura continua positiva. Mas,
se soubesse que nesse período em que houve um pequeno decréscimo do saldo do investimento
simultaneamente tivesse havido um grande aumento no saldo de contratos vendidos no índice futuro
(no mesmo setor) poderia deduzir que está havendo uma forte venda que passa despercebida ao
investidor menos atento. Normalmente, este tipo de estratégia é utilizada quando o mercado está
indefinido e o investidor não quer se desfazer de sua posição à vista, mas também não quer correr o
risco de uma grande perda caso o mercado caia. Assim, utiliza o mercado futuro para se proteger
(hedge) de um imprevisto, normalmente porque é muito mais fácil comprar ou vender uma grande
posição de contratos (devido a grande liquidez) do que montar ou desmontar uma posição diversificada
à vista.
Talvez o recurso mais importante da análise técnica, a Linha de Avanços e Declínios seja
uma ferramenta desenvolvida por Joseph Granville que nos permite identificar se um grupo de ações
está passando por um processo de acumulação ou de distribuição ou, quando comparada com o
desdobramento de um índice, eliminar as distorções provocadas pela sua fórmula de capitalização que
embute uma ponderação entre os seus componentes que gera uma visão enganosa sobre o que está
acontecendo nas entranhas do mercado, bem como, confirmar ou não o desdobramento do índice. Para
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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 960 – 20 de maio de 2018

mais detalhes sugiro a leitura da obra “Timing – Uma Nova Estratégia Diária de Maximização dos Lucros
no Mercado de Ações”.
Como a Bovespa ainda não criou índices para todos os setores (e para os que desenvolveram
adotou a mesma formula de capitalização ponderada), com o recurso da linha de avanços e declínios
construí vários índices setoriais que me permitem segmentar o mercado e identificar no dia a dia quais
deles estão avançando ou retraindo.
Outra estatística importante utilizada nas minhas considerações para uma avaliação técnica dos
fundamentos do mercado é a contagem diária, aqui apresentada numa base semanal, da evolução das
tendências primárias, secundárias e terciárias, nominal e indexada, de todas as ações negociadas
diariamente no mercado.
As estatísticas acima, reunidas com a evolução das médias móveis de 200 barras do índice
Bovespa e da linha de avanços e declínios do mercado, bem como, da maioria entre as principais
tendências de sete índices de composição distinta vão fazer parte uma ferramenta maior que denominei
de Índice da Força do Mercado (IFM). Se no final da apuração o saldo entre as força ascendentes e as
forças descendentes estiver positivo as estratégias operacionais devem privilegiar as compras ou se
estiver negativa privilegiar as vendas. Existem momentos excepcionais em que mesmo com o IFM
apontando para uma direção, papéis contracíclicos estão se movendo e podem ser sugeridas operações
contrárias às forças predominantes, mas não é comum!
Na sua montagem, dependendo da importância do dado a ser computado, tudo que for primário
contribui com 10 unidades de força, tudo que for secundário com 5 unidades de força e tudo que for
terciário com 1 unidade de força. Cada unidade de força é representada por uma seta.
Por terem muito mais ações do que os demais, os índices dos setores de Telecomunicações,
Energia e Construção em vez de serem computados com força 1 (como os demais) são computados
com força 3.
Se observar o IFM no início da revista, perceberá que na medida em que uma nova força é
adicionada na tabela seu valor é somado ao saldo anterior. No final, é extraído o saldo entre as forças
ascendentes e descendentes e transferidos para uma planilha Excel onde se obtém o gráfico do IFM.
Independente de estar muito próximo ou afastado da linha zero, o saldo é somente uma
referência para se operar na compra ou na venda. Se estiver positivo em +1 o cenário para efeito
operacional é o mesmo do que se estive em +70 ou -1 e -70. Mas, quanto mais próximo de zero, mas
próxima a chance de uma reversão no curto prazo!

Marcio Noronha

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