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Curso de Preparação para o Exame

Contabilidade de Gestão C

Curso de Preparação para o Exame – Contabilidade Financeira


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Em que consiste?
– Partindo da transformação de uma ou várias matérias num só ou em vários processos
se obtêm simultaneamente vários produtos, tanto principais (coprodutos) como
secundários (subprodutos, resíduos ou refugos).

•Tipos de produtos obtidos numa produção conjunta:


– Coprodutos ou produtos principais
• Produtos conjuntos com idêntica importância relativa
– Subprodutos
• Produtos secundários obtidos por arrastamento da fabricação dos produtos principais. Têm valor no
mercado geralmente muito inferior ao dos coprodutos.
– Resíduos e refugos
• Produtos de baixo valor ou sem valor comercial, podendo provocar gastos de eliminação ou de remoção
e depósito. Neste caso estes custos oneram o custo de produção dos processos onde são obtidos.
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Fases principais na fabricação dos produtos:


Uma fase ou várias fases da produção conjunta, que ocorrem até ao pono de
separação, originando custos conjuntos

Fase ou fases seguintes, em que os produtos intermédios obtidos no ponto de


separação são terminados, originando custos específicos nos respectivos processos
posteriores ao ponto de separação.

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com subprodutos, desperdícios ou resíduos com valor

Como se podem determinar os custos dos subprodutos independentemente de se


conhecer o custo dos coprodutos, começa-se por determinar primeiro os custos
daqueles.
Estes custos dos subprodutos extraem-se (subtraem-se) do custo conjunto restando a
parte deste custo que há de ser repartida pelos coprodutos.

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Critérios de determinação dos custos dos produtos principais

1. Critério da quantidade produzida (sem uso prático)


2. Critério do valor de venda relativo da produção
3. Critério do valor de venda relativo da produção no ponto de separação

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Critérios de repartição dos custos conjuntos pelos subprodutos, desperdícios ou


resíduos:

1. Critério do custo nulo = custo zero;


2. Critério do lucro nulo ou mensuração pelo Valor Realizável Líquido (VRL).

Os custos dos subprodutos são determinados sem ser necessário conhecer primeiro os custos dos
produtos principais (coprodutos).

Por isso se calculam antes de se calcularem os custos dos coprodutos e se excluem do total dos custos
conjuntos, ficando o valor que há-de ser repartido pelos produtos principais.

Total dos custos conjuntos = Custo do subproduto + custo conjunto a repartir pelos
produtos principais.
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Critério do lucro nulo

A determinação do valor dos subprodutos será efetuada por aplicação do critério do


lucro nulo, significando que:

Custo do subproduto = Quant. Produzida × (Preço de venda estimado – custos


específicos de acabamento e de venda estimados).
• preço de venda estimado no decurso ordinário da atividade
empresarial, menos os custos estimados de acabamento e menos os custos
estimados necessários para efetuar a venda.

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Critério do lucro nulo

Exemplo:
Sêmeas produzidas com vários tipos de farinhas de trigo produzidas em determinado período: 3 250 Kg.

Preço de mercado na data da produção: 1 230,00 por tonelada.


Custos de embalagem e transporte a cargo do produtor: 275,00 por tonelada.

Qual o custo de produção das sêmeas?

3,25 T * (1 230,00 – 275,00) = 3,25 * 955,00 = 3 103,75

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•A empresa D dedica-se à fabricação dos produtos principais A e B, em regime de produção


conjunta, com o seguinte processo de fabrico:

– A matéria-prima M é transformada na secção I, cujo produto intermédio segue para a secção II


donde saem o produto A e o produto intermédio B, que é transformado na secção III, dando
origem ao produto B.

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Fluxograma técnico

MP M Produto
Acab A

Ponto de separação: à saída da Secção II Produto


Custo conjunto: os das secções I e II (apurado no ponto S) Acab B
Custo específico de A: não tem
CIPA de A: parte do custo conjunto
Custo específico de B: os da secção III
CIPA de B: parte do custo conjunto + custo da secção III
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 Do mês de Janeiro de 200n conhecem-se os seguintes elementos:


 Consumo de M: 2000 Kz.
 Custo da secção I: 3000 Kz
 Custo da secção II: 1500 Kz
 Custo da secção III: 3000 Kz
 Quantidade produzida de A: 100 ton
 Quantidade produzida de B: 150 ton
 Quantidade vendida de A: 80 ton a 50
 Quantidade vendida de B: 120 ton a 60
 Custos de distribuição 1% sobre as vendas.

Determinar o custo industrial dos produtos acabados, utilizando os 3 critérios de


repartição dos custos conjuntos pelos produtos principais
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Resolução São custos conjuntos, até à saída da Secção I:


MP 2000

Custos de Transformação da Secção I 3.000

Total dos custos conjuntos na Secção I 5.000


São custos conjuntos, até à saída da Secção II:
Custos da Secção I transferidos para a Secção II 5.000

Custos de Transformação da Secção II 1.500

Total dos custos conjuntos na Secção II 6.500

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•Resolução

– Critério da quantidade produzida

• Produtos Qp % C. Conjuntos
A 100 40 2.600
B 150 60 3.900
Total……….. 250 100 6.500

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Resolução

Critério da quantidade produzida

Produtos Qp % C. Conjuntos C. Específicos CIPA


A 100 40 2.600 -- 2.600
B 150 60 3.900 3.000
6.900
250 100 6.500 3.000 9.500

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Resolução

Critério do valor de venda relativo da produção (VVP)


Prod. Qp pv VVP % C. conjuntos
A 100 50 5.000 35,714 2.321
B 150 60 9.000 64,286 4.179

250 100 14.000 100 6.500

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Resolução

Critério do valor de venda relativo da produção (VVP)


Produtos VVP % C. Conjuntos C.específ. CIPA
A 5.000 35,714 2.321 -- 2.321
B 9.000 64,286 4.179 3.000 7.179
14.000 100 6.500 3.000 9.500

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Resolução

Critério do valor de venda relativo da produção no ponto de separação (VVPS)


ProdVVP menos Custos específicos = VVPS

A 5.000 - 50 (Dist) = 4.950


B 9.000 - 3.000 (Sec.III) – 90 (Dist) = 5.910

Total 14.000 - 3.000 -140 (Dist) = 10.860

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Resolução

Critério do valor de venda da produção no ponto de separação

Produto VVPS % C. conjuntos


A 4.950 45,58 % 2.963
B 5.910 54,42% 3.537
10.860 100 % 6.500

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Resolução

Critério do valor de venda da produção no ponto de separação


Prod C. Conjuntos + C. Específicos = CIPA
(só de produção)
A 2.963 --- 2.963
B 3.537 3.000 6.537

totais 6.500 3.000 9.500

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É USUAL O APARECIMENTO DE UNIDADES DEFEITUOSAS NAS PRODUÇÕES


contínuas ou em série de muitas unidades produzidas em massa.
Pode verificar-se nalguns casos haver valor de mercado da produção defeituosa.

A produção defeituosa é um caso particular da produção conjunta, em que os


produtos bons (sem defeito) e os produtos defeituosos são inventários
mensuráveis pelo critério VVPS-valor de venda da produção no ponto de
separação, se forem conhecidos os respetivos preços de venda e os previsíveis
custos específicos de acabamento e de venda, tal como na produção conjunta.
Se não se verificarem custos de acabamento e de venda o critério de cálculo
é o VVP (valor de venda da produção) como acontece na produção conjunta.
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•Os processos de fabrico geram com frequência produtos que não são suscetíveis de serem
utilizados no fim a que se destinavam – produtos não conformes.
•A deteção destes produtos é uma das tarefas dos Sistemas de controlo da Qualidade
implantados nas empresas.
•Se estiver definido para o processo em questão uma quantidade ou valor considerados
normais de não conformidades, o custo das ocorrências até esse limite é suportado pela
produção boa; o valor excedente é considerado acidental e, por isso, mensurável como se de
produtos bons se tratasse e registado numa subconta de Resultados Acidentais.
•Na produção defeituosa podem ainda considerar-se três situações:
- Escolhas – a existência de qualidades diferenciadas (1ª escolha, 2ª escolha,
- Utilização dos defeituosos como Matéria-prima – o produto defeituoso integra novo ciclo
de produção como MP.
- Quebras – existência de quebras na relação normal de produto obtido e MP utilizada.
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Perda normal ocorre quando surgem perdas esperadas e inevitáveis, devido à natureza dos
materiais ou do processo em circunstâncias tecnicamente regulares.

As razões para tal perda de unidades ou de massa ou de volume podem ser devidas aos seguintes fenómenos ou
ocorrências, entre outras:
1.Evaporação;
2.Quebra;
3.Sucata devido à alta qualidade exigida (rejeição mesmo dos pequenos defeitos);
4.Rejeição na inspeção;
5.Unidades malformadas;
6.Perda inerente a fabricação em grande escala;
7.Alteração química
8.Resíduo de material inevitável 06/05
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PERDAS ANORMAIS

São aquelas que ocorrem sem serem esperadas, não sendo previstas, nem
podendo ser padronizadas, ou seja, são acontecimentos acidentais.
Como tal resultam em prejuízos que depois de mensurados são registados
numa conta de Resultados Analíticos, designada

“Resultados Acidentais – perdas em inventários”.

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Mensuração da produção defeituosa

Distinguem-se duas formas de mensurar as perdas em existências nos processos


de transformação:

PERDAS NORMAIS, não têm custo.


PERDAS ANORMAIS, têm um custo equivalente ao dos produtos bons
aceites sem defeito.

Esta maneira de contabilizar as perdas é independente de ocorrer ou não valor


económico dessas perdas. Ou seja pode acontecer que haja valor nos resíduos
ou sucatas resultantes das perdas.

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Resíduos ou produção defeituosa de que resultam


rendimentos (proveitos)
O valor realizável líquido dos resíduos ou dos produtos defeituosos vendáveis resultantes dos
processos de conversão, ou o custo de reutilização (ao preço de mercado) dos mesmos em
produções posteriores, se existir,

constitui um rendimento mensurável que beneficia, reduzindo-o, o custo da


produção boa e o custo da produção defeituosa anormal na proporção das
respetivas quantidades.
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Para sistematizar a mensuração do CIPA das produções obtidas e aceites como boas e dos
resultados acidentais ocasionados pela ocorrência de eventuais perdas anormais vamos
demonstrar o custeio nas quatro hipóteses possíveis:

PERDAS NORMAIS
RESÍDUOS SEM VALOR
RESÍDUOS COM VALOR

PERDAS ANORMAIS
RESÍDUOS SEM VALOR
RESÍDUOS COM VALOR
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Custo de produção unitário (CIPA unitário)

Obtém-se dividindo o total dos gastos da produção (débito da conta CUSTO


de PRODUÇÂO) deduzido do valor da sucata normal, pela quantidade
da produção normal obtida .

CIPA un. = (Gastos da produção – valor sucata


normal) / quantidade da produção normal

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Custo das perdas anormais


(RESULTADOS ACIDENTAIS )

Obtém-se MULTIPLICANDO o CIPA un. pela quantidade de unidades de defeitos anormais


e deduzindo o valor da sucata anormal.

Perdas anormais =
CIPA un. * un. defeitos anormais – valor sucata Anormal).

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Revisão de conceitos:

Perdas normais (de nº de unidades ou de massa)


Perdas anormais (de nº de unidades ou de massa): quando estas acontecem também
acontecem normalmente perdas normais.
Quantidade da Produção boa (unidades)
Produção normal a Obter ou Quantidade da Produção Normal (unidades) :
aquela que se obteria se se cumprisse a norma da perda padrão ou normal;
Exemplo unidades carregadas 20.000; perda normal 10%; Quantidade da produção normal = 20.000 * 90% =
18.000); também resulta da adição das unidades boas com as perdidas anormais (18.000 + 0).
Gastos normais da produção (valor) = custo da produção do período
Resíduos ou sucata com valor
Resíduos ou sucata sem valor
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PERDAS NORMAIS
RESÍDUOS SEM VALOR
Só as unidades boas têm valor, pois as perdas normais não são mensuradas.

Exemplo: Unidades processadas 1.000 com custos de MP 10.000, MOD 20.000, GGF 15.000. Perdas normais
10%. Quantidade acabada e aceite 900. Perdas totais 100.

CIPA unit. = (gastos da produção – valor sucata normal) / produção normal obtida = 45.000,
/900 = 50,
 CIPA da produção boa = 900 * 50, = 45.000,
credita a conta CUSTO de PRODUÇÂO e debita a conta PRODUTOS ACABADOS.
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PERDAS NORMAIS
RESÍDUOS COM VALOR
As unidades boas e os resíduos com valor são mensurados. As perdas normais não
têm valor.
Exemplo: Unidades processadas 1.000 com custos de MP 1.000, MOD 2.000, GGF 1.700, total 4.700.
Perdas normais 10%. Quantidade acabada e aceite 900. Perdas totais 100. Valor da sucata das
perdas totais 2,00 por unidade (valor total = 100*2, = 200,).
CIPA unit. = (Gastos da produção – valor da sucata normal) / produção normal obtida = (4.700, - 200,) /
900 = 5,
 CIPA da produção boa = 900 * 5, = 4.500, credita a conta CUSTO de PRODUÇÂO e debita a conta PRODUTOS ACABADOS.
 Valor dos resíduos (sucata com valor) = 200, credita a conta Custo de Produção e debita a conta de Inventário de sucatas.

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PERDAS ANORMAIS - RESÍDUOS SEM VALOR

As unidades boas e as unidades perdidas anormais são mensuradas.


As perdas normais não têm valor.
Exemplo: Unidades processadas 2.000 com custos de MP 4.000, MOD 8.000, GGF 6.000, total 18.000. Perdas normais
10%; Quantidade acabada e aceite 17.000; Perdas totais 300. Valor da sucata das perdas totais: sem valor.
CIPA unit. = (Gastos normais da produção – valor da sucata normal ) / produção normal obtida =
18.000, / 1.800 = 10,

 CIPA da produção boa = 1.700 * 10, = 17.000, credita a conta CUSTO de PRODUÇÂO e debita a conta
PRODUTOS ACABADOS.
 Resultados Acidentais (custo das perdas anormais) = 100 * 10, = 1.000, credita a conta CUSTO de
PRODUÇÃO e debita uma conta de RESULTADOS ANALÍTICOS designada Resultados Acidentais.
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PERDAS ANORMAIS - RESÍDUOS COM VALOR

As unidades boas, as perdas anormais e os resíduos com valor são mensurados. As perdas
normais não têm valor.
Exemplo: Unidades processadas 2.000 com custos de MP 4.000, MOD 8.000, GGF 6.000, total 18.000. Perdas
normais 10%. Quantidade acabada e aceite 1.700. Perdas totais 300. Valor da sucata das perdas totais 2, por
unidade (valor total = 300*2, = 600,).
CIPA unit. = (Gastos da produção – valor da sucata normal) / produção normal obtida = (18.000, -
400,) / 1.800 = 9,778 €.
 CIPA da produção boa = Unidades boas * cipa unit = 1.700 * 9,778 = 16.622, credita a conta CUSTO de PRODUÇÂO e debita a conta PRODUTOS
ACABADOS.

 Resultados Acidentais (custo das perdas anormais) = Unidades perdidas anormais * (cipa unit – valor da sucata das perdas anormais) =
100 * 9,778 - 200, = 778, credita a conta CUSTO de PRODUÇÂO e debita uma conta de RESULTADOS ANALÍTICOS (Resultados Acidentais)

 Valor dos resíduos (sucata com valor) = 600, credita a conta Custo de Produção e debita a conta de Inventário de sucatas.
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Ganhos NORMAIS e ANORMAIS

Pode acontecer que, em vez de perdas de quantidades, surjam ganhos, por razões técnicas, de maior
eficiência ou fortuna ou por outros motivos.
Esta situação nunca surgiu em nenhum exame da OTOC pelo que me dispenso de a desenvolver aqui.
Teremos presente que o CIPA unitário será também nestes casos de GANHOS NORMAIS ou ANORMAIS o
seguinte:
a) Resíduos sem valor : Gastos normais da produção/ Quantidade da produção normal;
b) Resíduos com valor: (Gastos normais da produção – valor da sucata normal) / Quantidade da produção
normal )
Os ganhos anormais entram apenas em linha de conta para efeitos de controlo da gestão da produção não
devendo dar origem a ganhos efetivos (na conta de resultados).

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CONCLUSÃO
O valor dos resíduos ou produtos defeituosos constitui um “rendimento” a
considerar na mensuração do CIPA e beneficia (reduz):
-O custo da produção boa e
-O custo da produção defeituosa anormal
na proporção das respetivas quantidades.

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