Você está na página 1de 1

Mais Q u e

Seguidores*.

DISCÍPULOS
Marcos De Benedicto
Distrital em Carangola, MG.

o h o m e m n a t u r a l não e s u j e i t o a
lei de Deus, n e m m e s m o o pode
ser, p o i s ele é c a r n a l , egoísta e
v e n d i d o sob a l e i d o p e c a d o " . U m
o u t r o f a t o r q u e l e v o u a sociedade
m o d e r n a a essa visão da v i d a , f o i
o s u r g i m e n t o do e v o l u c i o n i s m o .
O D a r w i n i s m o , que é u m a tentati-
va de e x p l i c a r o m é t o d o da e v o l u -
ção, p r e c o n i z a "a l e i das g a r r a s e
dos d e n t e s " , i s t o é, a p r e d o m i -
nância d o m a i s a p t o n a l u t a p e l a
v i d a . E s t a idéia, e m p r e s t a d a d o
e c o n o m i s t a ingíês M a l t h u s , f o i
aproveitada p o r F r e i d r i c h Nietz-
che, filósofo alemão, e i n c o r p o r a -
d a à s u a fi-losofia. E l e , c o m o b o m
ateu, chegou m e s m o a p r o p o r
u m a inversão n a t r a d i c i o n a l es-
cala de valores h u m a n o s e cris-
tãos. H u m i l d a d e , b o n d a d e , a m o r
e p i e d a d e d e v e r i a m ser t r o c a d o s
] e d o n i s t a contemporânea. Q u e i - p e l o desejo de poder, pela a m b i -
r a m o s o u não, v i v e m o s n u m a ção e p e l o p o d e r p r o p r i a m e n t e
s o c i e d a d e f e i t a de e g o í s m o e d i t o . O e g o í s m o , s e g u n d o ele, de-
O autor desta prazeres; de ambição de p o d e r e v e r i a ser d e s e n v o l v i d o , se neces-
matéria analisa as desejos d e p o p u l a r i d a d e , o n d e a sário. M a i s q u e i s t o , N i e t z c h e
condições do vazão dos i n s t i n t o s sexuais é g r i t o u que Deus m o r r e u e que no
s í m b o l o de m o d e r n i d a d e e e n g a - f u t u r o s u r g i r i a u m super-ho-
verdadeiro j a m e n t o social; onde a h u m i l d a - m e m , c o m m u i t o desejo d e po-
J discipulado. de é c o n s i d e r a d a f r a q u e z a , e a d e r . F r e u d , o p a i d a Psicanálise,
submissão u m s i n a l d e q u e a e que, j u n t a m e n t e c o m D a r w i n e
p e s s o a não t e m c o l u n a v e r t e - K a r l M a r x , f o r m a u m t r i o infer-
a z a l g u n s meses, u m c o n -

F j u n t o miúdo de P o r t o R i c o
veio c o n t r i b u i r para aumen-
t a r a poluição sonora no B r a s i l .
b r a l . U m a s o c i e d a d e q u e t e m co-
mo m a r c a registrada a revolta,
e f a z e r v a l e r a v o n t a d e própria,
m e s m o q u a n d o s e está e r r a d o , é
n a l (segundo o Prof. R i t t e r , do
I A E ) , também é grande respon-
sável p o r essa l i b e r a ç ã o d o s i n s -
t i n t o s s e x u a i s , a g r e s s i v o s , e ins-
U m a d e suas b a d a l a d a s músicas
v i r t u d e . Será q u e a l g u é m c o n - t i n t o s d e t o d a espécie.
dizia mais ou menos o seguinte:
testa esta v e r d a d e ?
"Não se r e p r i m a . . . Cantar, dan- A l f r e d A d l e r (filho de comer-
çar, p u l a r . . . N ã o s e r e p r i m a ! " N a t u r a l m e n t e , h á u m a razão c i a n t e j u d e u d e c l a s s e média,
Essa m u s i q u i n h a b a r a t a é um p a r a esse c o m p o r t a m e n t o . E m n a s c i d o e m V i e n a e m 1870, e
retrato cantado da sociedade p r i m e i r o l u g a r , está o f a t o de q u e amigo de Freud) foi grandemen-

Você também pode gostar