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Conveccao Natural 355 Conveegdo Natural Finca sans nota om osoena os an. dos de mia condicao motriz externa. Por exemplo, o movimento de um fluido pode ser indhizido por ‘um ventilador ou uma bomba, ou pode resultar da movimentagio de um sétido através do fluido. Na presenga de um gradiente de temperatura, if ocorter transferéncia de calor por conveccdo forcada, Agora analisamos situagdes nas quais nfo ha velocidade forgada, porém existem correntes de con- veesio no interior do fluido. Tais sitiagSes sfo conhecidas por convecgo livre ou natural e aparecem quando uma forga de corpo atua sobre um fluido no qual existem gradientes de massa especifica, O feito Liquido € uma forga de empuro, que induz, correntes de convecgo natural. NO ca50 mais 60- ‘mum, 0 gradiente de massa especifica € devido a um gradiente de temperatura ¢ a forga de corpo & devida ao campo gravitacional, Como as velocidades em escoamentos de conveegio natural sfo em geral muito menores do gue aquelas associndas & conveceo forgada, as taxas de transferEncia por convecgdo correspondentes $80 também menotes. Portanto, talvez se tentadoratibuir menos importancia aos processos ce convec- io natural, Essa tentacto deve sor evitada, Em muitos sistemas envolvendo diversos tipos de transfe- réncia de calor, a conveccdio natural fornece a maior resisténcia A transferéncia de calor e, conseqiien- teente, assume um papel importante no projeto ou no desempenho do sistema. Além disso, quando é desejvel minimizar taxas de transferéncia de calor ou custos operncionais, a conveogio natural éfre- iventemente preferida & convecedo forcada. HG, obviamente, muitas aplicagdes. A conveegdo natural influencia significaivamente as tempera turas de operagio em dispositivos dle geragio de poténcia e cletrinicos. Ela desempenha papel impor- tante-em ume ampla série de aplicagdes de processamento témico. A conveegéo natural & importante no estabelecimento de distribuigSes de temperaturas no interior de edificagées e na determinagao de pordas de calor ou cargas térmicas em sistemas de equecimento, ventilagao e condicionamento de ambientes. A conveceio natural distribui os produtos venenosos da combustéo durante incéndios ¢ & relevante para as ciéncias do meio ambiente, onde € responsdvel pelos movimentos do oceano e da atmosfera, assim como pelos processos relacionados de transferéncia de calor e de massa. Neste capitulo, nossos objetivos so obter um conhecimento das origens fisicas © da natureza de «scoamentos movidos pelo empuxo e adquirir ferramentas para efetua cleulos relacionados de trans- feréacia de calor. 9.8 Consideragibes Fisicas Na convec¢do natural, o movimento do fluido & devido as forgas, deempuxo no sou interior, enquanto na conveegio forgada 0 m0- vimnento € imposto extemamente, O empuxo é devido a presenga combinada de wm gradiente de massa specifica no fuide e de wna forca de corpo que é proporcional a massa espectfica. Na prética, ‘aforga de corpo ¢ geralmente gravitacionat, embora e: ‘uma forga centrifuga em equipamentos onde hé rotngio de fiui- ‘dos ou uma forga de Coriolis nos movimentos rotacionais na at- _mosfera e nos oceanos. Existem também vir formas nas quais, um gradiente de massa espectfica pode aparecerem um fhuido, mas, no caso mais usu, ele é devido & presenca de um gradiente de temperatura. Sabemos que a massa especifica de gases ede Liguk dos depende da temperatura, geralmente diminuindo (devido & ‘expansio do fuido) com o aumento da temperatura (dala? <0). [Neste texto, concentramos a nossa atengdo em problemas de conveceio natural nos quais o gradiente de massa especifica 6 devido a um gradiente de temperatura ea forga de corpo & gravi- tacional. Contudo, a presenga de um gradiente de massa espect- fica em um fluido em um campo gravitacional aio assegura a existéncia de correntes de conveegao natural. Considere as eon- ddigdes da Figura 9.1, Um fluido esta confinado por duas grandes placas horizontais a diferentes temperaturas (7, + T:). No caso 4, a temperatura da placa inferior é maior do que a temperatura da placa superior, e amassa especifica diminui no sentido ds forge sravitacional. Se a diferenga de temperaturas € superior a um valor eritico, as condigdes Sao instdveis e as forgas de empuxo séo capazes de superar a influéncia retardadora das forgas vis- cosas. A forga gravitacional no fuido mais denso nas camadas superiores excede aquela que atua no fluido mais leve nas cama- das inferiores e um certo padrio de circulagio iréexistir. Oflui- ddo mais pesado itd descer, sendo aquecido durante 0 processo, enquanto fuido mais leve ir subir resfriando-se a medida que se desloca. Entretanto, essa condo no caracetiza 0 caso b, no qual 7; > T;,¢ amassa especifica nfo mais diminui no senti- «do da forca gravitacional. As condigses agora sio estveis n80 hé movimento global no fluido. No caso a a transleréncia de calor ‘ocorre por conveceao natural ot livre da superficie infetior para ‘a superficie superior: no caso b, a transferéncia de calor (do topo para a base) se da por condugio. Escoamentos de convecgio natural podem ser clasificados {e acordo com o fato de estarem ou ndo limitados por uma su- perflcie, Na auséncia de uma superficie adjacente, pexiem ocor- Capitulo Nove mild a T foo fejcuam\ 3 f intel | voi) at oo oo, 50 ea 9-1 Candigges em urn fuido entre grandes placasb diferentes temperaturas. (a) Gradionte de temperatura instivel. (6) Cra dliente de temperatura estvel rer escoamentos de fronteiras livres ma forma de uma pluma ow de um jato livre (Figura 9.2). Uma pluma est associnda & a5- censio de um fluido originada em um objeto aquecido nele sabmerso, Considere 0 fio aguecido da Figura 9.2a, que esté imerso em um fiuido extenso e quiescente.' O fluido aquecido pelo fio ascend devido ais Forgas de empuxo, arrastando fluido da regio quiescente, Embora & largura da puma sumente com, a distincia do fio, a piuma tende finalmente a se dissipar como resultado dos efeitos viscosos e de uma redugio na forga de tempuxo causada pelo resfriamento do fluido na pluma. A dife- renga entre uma pluma ¢ um jato livre é feita getalmente com base na velocidade inicial do fluido, Essa velocidade € zero para aa pluma, mas diferente de zero no jato livre. A Figura 9.26 mos- tra um fluido aquecido sendo descarregado como um jato hori- zontal no interior de um meio quieseente que se encontra a uma temperatura mais baixa. O movimento vertical que o jato come gaa adquiriré devido a forga de empuxo, Tal condi quando digua quente do condensador de uma central de poténcia E cescarregada no interior de um reservatdrio contendo égua mais, psa Tt, om — | | « ner. fl “| oe x “ UMA ane Ficuits 9.3 Desenvolvimento de eamarda-limit cobre uma placa vert cal aquecida fia. Escoamentos de fronteiras livres slo diseutidos com cero sgvau de detathamento por Jaluria [1] ¢ por Gebhatt etal. 2]. ‘Neste texto nos concentramos nos escoamentos de convec ‘cho natural limitados por uma superficie e um exemplo eléssico desse tipo de escoamento 6 0 desenvolvimento de una camada Ficurs 9.2 Escoanentos de carmada-limite natal movidos por empuxo em um meio extenso quiescence, (a) Formagso de puma acima de wn fio quecida, (5) Jato livre associado a uma descarga aquerida "Um meio extenso 6 em principio, um meio infinit, Como um Fido uiescente uum ldo gue, 1 menos do que core pero do i, ets em repoaso, veloc {ade do oie Tonge fo agnecido € 210. 8.2 As Equagies da Convecgéio Natural Como para conveegao forgada, ss equagies que descrevem as trans feréncias de momento e de eneria na conveegao natural 80 origi rad 10s prneipios de conservacio cortespondentes. Além diss, ‘0 provessos especificas so muito semelhantes aos que dominam 2 ‘onveosio forgada, As forgas inerciaise viscosa permanecem im: portantes, assim como as transferéncias de energia por adveccao € difusdo. A difereaga entre os dois escoamentos é que, na convecco natural, as forgas de empuxo desempenham um papel importan- te, So essas forgas que, na realidade, sustentam 0 escoamento, Consideve um escoamento de camada-limite laminar (Figura 9.3) que seja movido por forcas de empuxo. Admita condicdes, bidimensionais, estaciondrias e com propriedades constantes, nas quaisa forca da gravidade atua no sentido negativo da diregio x ‘Também, com uma excegdo, consicere o fluido incompressivel ‘A excegao envolve levar em conta o efeito da massa espectfica varidvel na forga de empuo, uma vez que é essa variagio que induz.0 movimento do Muido. Finalmente, suponha que 4s apr0- ximagGes de camada-limite so vidas, ‘Com as simplificagdes anteriores, a equagio do momento na direedo x (Equagao D.2) se reduz.& equacio da camada-limite (Eaquagao 6.28), exceto pelo fato de que o termo X da forga de corpo € mantido, Se a tinica contribuigao para essa forga for dada pela gravidade, a forga de corpo por unidade de volume é X= pg, onde g é a aceleragio local devida & gravidade. A for ‘ma apropriada da equagio do momento na ditegto x é,entio, 1 Pe P dx au ax 1) au phe "ay ae onde dp Jd € gradient de pressio na corente liver regio aiesconte ora dacamada-liite, Nessa refito, w= Dea Bane $409.1 sereduza Dee de Substittuindo & EquagZo 9.2 na Equagdo 9.1, obtemos a expres- = pas 2) yaaa) + vet 93) onde Ap = p. ~ p. Essa expresso 6 valida em todo ponto na ‘camade-limite de convecgo natural. ‘A primeira pareela do lado dito da Equaggo 9.3 € a forea deempuxo e oesco: 357 Conveecio Natural SEMAN Sc cla for escrita na seguinte forma aproximada, Po PT, pe =F Par tem-se que p= pBO- Ta) Essa simplificagde & conhecida como aproximagdo de Boussi- rnesq e, com 2 sua substituiga0 na Equagao 9.3, a equaeo do ‘momento na direglo x se torna ws ot ut 3s) au = 9p (P-1,) +H BPP T) 4 9 e onde agors fica aparente como a forga de empuxo, que movi- menta 0 escoamento, estd relacionada a diferenga de tempera- tures ‘Como 05 efeitos do empuxo estio restritos & equago do mo- mento, as equagces pata a conservagto de massa ede enerpia permanecem sem alteragGes em relagiio a convecgao forgada. As Equsgoes 6:27 6.29 poem, eno, ser usada para completara Formulagéo do problema. O conjunto de cquayées que governam tela le, © surgimento do termo relacionado ao empuxo na Equago 9.7 complica a questio. Nao & mais possivel que o problema flui- dodinamico, dado pelas Equagtes 9.6 € 9.7, seja desacoplado resolvido sem o problema térmico, dado pela Equagdo 9.8. A solugdo da equago do momento depende do conhecimento de T, c assim da solucdo da equaggo da energia, Conseqiientemen- te, as Equagbes 9.6 a 9.8 sto fortemente acopladas e devem ser resolvidas simultaneamente 358 Capitulo Nove B23 Consideragoes de Similaridade Agora vamos analisar os parimetros adimensionais que gover ham o escoamento e a transferéncia de calor na convecedo nalu= pret SBT pe, AH 49 we ven dy”? aT 1 Pre at ~ Re, Pr jy (© parimetto adimensional na primeira parcel do lado dieito dda Equagéo 9,10 é uma conseqiéncia dreta da forea de empuro. Como a velocidade de eferéncia uy € asbitxia, la pode ser esco- Ihida para simplificar a forma da equagio. E.conveniente cscolher eB (T, — Tl, de tal forma que o termo multiplicando oly BT, ~ TP ons 12) B.A ido 0s efeitos da convecgdo forgada e da conveosz0 na- tural sio compardveis, a situago & mais complexa. Por exer. plo, considere a camada-timite da Figura 9.3, mas com uma ve- Tocidade na corrente livre diferente de zero, uy. Nesse e880, 6 mais conveniente escolher a velocidade caracterfstica como i (de tal forma que a condigdo de contorno de corrente livre para avelocidade adimensional, u*, ésimplesmente w*(y*—> =) > 1). Bntio o termo de 7* na Equagao 9.10 seré maltiplicado por Gr {Rej, ¢ as expresses resultantes: terfo a forma Nu Convecgtio Natural Laminar sobre uma Superficie Vertical [Numerosas solugdes para as equagtes de camads-limite da con- ‘yecgo natural em regime laminar foram obiidas, e em cas0 es- pecial que reecbeu muita atengéo envolve a conveegao natural em uma superficie vertical isotérmica em um meio extenso quiescente (Figura 9.3), Nessa geometria, as Equagdes 9.6 29.8 ddevem serresolvidas sujeitas a condigies de contorno na forma? y=: o oT uo 5 Cea a eonigdsma coment live so pisces na convesso mat oa ‘eles enernaproprada pia efexéncn (Vou V,) como pa conven fora as aproimagGos do camads limite sio consideadas ao so usr 28 Equagos 9169.8. Contudo, a2 aprosimagéos somentesio Vidas part (Gr,P*) = 10% [Aue deste vale (poking & rests Teal, a espessira ds camada-tiite& inmito grande em comparaso ne comprinento carseteistica «pare garanir 2 ‘aldade das proxima oe, xfs} i 4) vovnvo[o()"| —— rT, T-T. as trés equagées diferenciais parviais originais (Equagdes 9.6 a 9.8) podem, enti, ser reduzidas a duas equagtes diferenciais ordindrias nas formas f+ Bf" APP + T= 0 Te 4 3PfT* =0 0.18) ‘onde fe T* sao fungdes apenas de 7e as linhas duplas triplas se referem, respectivamente, & sogunda ¢ & terceira derivada em 1e- Jago a 7. Note que fé a varidvel dependente chave na camada- Fimite de velocidade ¢ que aequagso da continuidade (Equagi9.6) 6satisfeita automaticamente pela definigao da fungao corrente ‘As condigges de contorno transformadas, necessarias para a solugdo das equagdes do momento ¢ da energia (Equagdes 9.17 £9.18), tém as formas r @.16) 1) n= f=s'=0 fo ‘Uma solugo numérica foi obtida por Ostrach [3] ¢ resultados se lecionados so mostrados na Figura 9.4, Note que © componente da velocidade da diregio 1, poe ser facilmente obtido na Fig 129/4a, uilizando a Equagio9.15. Note tamibém que, pela defini- 40 do parmetro de similaridade 7, a Figura 94 pode ser usada para obteros valores de we 7 para quaisquer valores de xe y A Figura 9.42 também pode ser usada paca infer a forma apropriada da comelagdo de transfecéncia de calor. Usando a lei Pea qo reso Conveceio Natural — 359 v, — x _ Q(T, i= a=] = karo a ns Gr\* ar® mS (Se ” {que confirma que o gradiente de temperatura adimensional na superficie € uma fungo do nimero de Prandtl g(Pr). Fssa de- pendéncia fica evidente na Figura 9.46 e foi determinada nume- ticamente para valores selecionados de Pr{3]. Os resultados fo- ram cotrelacionados, com preciso de até 0,5%, por uma férmu- Ja de interpolago na forma [4] O,75Pr!® (0,609 + 1,221Pr"? + 1,238P7)"" (9.20) gue or, Tl _ eit onvectiv én em uma speed comp Pr= 00d ES Bo. rm ious 9.4 Condiges de camada-lmite de convecgio natural laminar sobve una superficie isoténmica vertical. (a) Perf de velocidades. (Pests, Ae temperatura (3 360 Capitulo Nove Bi fre 4[ PSP] oom [a “Integrando, tem-se que 9 Os Efeitos da Tarbuléncia E importante observar que as camadaslimite ae . ft eto ean 3 essen iis FicumA 9.5 Transigg na camada-limite de eonvecgto natural en placa vertical 22 (Os resultados anteriores se aplicam tanto para T, > T.. quanto para T, TA,L,~ Ta) onde f poe ser obtide com o conhecimento do nimero de Ray- Teigh. Usando a Equagho 9.25, gBt0,— Tak? § mis? 400 K (232 =1813x10? 383 X10" arhs x 264 x 10*urs XO Ray , da Equagdo 9,23, tem-se que bé transigdo para 0 regime tur- bulento sobre o anteparo, A corelago apropriada é, ent, dada pela Equacio 9.26, Wa, = 0 495+ 0S87Rag* 1 @4021PF} 8254 =147 0387(1,813 x 10°)!" [1 + (0,492/0,690)""") 147 X 33.8 X 10-* WAim-K) _ a Sin 7,0WikinK) 10 Wik? KX 02 0,7 nv (232 ~23°C= 1060W Comentarios: 1. Osefeitos da transferéncia de calor por radingao so freqtien- femente significativosem relagio a conveceio natural. Usan- doa Equagao 1.7 e admitindo que « = 1,0 para a superticie dovvideo e T,, = 23°C, a taxa iquida de transferéncia de calor por radiago entre o vidro e a vizinhanga é Guas= BAT; ~ Tr) Gis =U.02 X OFT) mn? 5.67% 10-* Wh? -K29(505"~ 296K d= 2355 W ‘Dessa forma, nesse exemplo, a transferéncia de calor porra- diago é superior & taxa de transferéncia de calor por con ‘ecg natural por um fator maior do que 2. 2. Osefeitos da radiagao e da convecgao natural na transferén: cia de ealor saindo do vidro dependem fortemente de sua temperatura, Com q s T' para a radiagdo © q & T' para @ ‘conveceao natural, com 1.25 7.) © (@) vista \drextremidade do escoamento na supedice superiorde uma placa quest Convecefio Natural 363 Auidodo ambiente, mais quente. O deslocamento do fuido mais frio da eamada-limite pelo fluido ambiente mais quente ea con seqiiente redugao na espessura da camada-timite térmica agem pare aumeniar a transferéncia de calor convectiva na supecicie inferior. Na realidad, a intensificacio da transferéneia de calor devida 20 escoamento tridimensional tipicamente excede a re- ddugao associada a diminaicéo no componente de g na diecdo x, © efeito combinado 6 0 aumento da transferéncia de calor na superficie inferior. Tendéncias similares caracterizam wma pla- ‘ea aquecida (Figura 9.6 c,d) o escoamento tridimensional esté agora associado a superficie superior, a partir da qual porgées do fluido mais quente sio descarregadas, Tals escoamentos fo- ram observades por diversos pesquisadores [14-16], Em um estudo mais antigo da transferéncia de calor em pla- cas inclinadas, Rich [17] sugeriu que 0s coeficientes convect ‘vos poderiain ser determinados a partir de correlagdes para ple cas verticas, se g Fosse substitude por g cos @ no céleulo do vimvero de Rayleigh para @ placa, Desde entio, no entanto, foi determinado que esse procedimento 56 ¢ satisfario para as su- perficies superior e inferior de placas vestriadase aquecias, 25- pectivamente, Ble nfo ¢ apropriado para as superficies superior ‘inferior de places aquecidase resfriadas, espectivamente, onde 4 tridimensionalidade do escoamento limita & possibilidede de desenvolvimento de comelagdes generalizadas. Nas superticies superior e inferior de placas inclinadas resfiadas e aquecidas, respectivamente, é portanto recomendado que, para0 = 0= 60°, 4 sea substtuido por g eos # que a Equagio 9.26 01 9.27 seja usada para catcularo nimero de Nusselt médio, Para as super cies opostas nfo ¢ feita recomendagao e a literatura deve ser ‘consultada {14-16} Se placa estiverne horizontal, aforga de empuxo €exclusi- vvamente normal a superficie. Como para a placa inclinada, os pacides de escoamento ea transferéncia de calor dependem for- temente se a superficie est resfiads ou aquecida, assim como se ela esti voltada para cima ou para baixo. Para uma superficie fria voltada para cima (Figure 9.7a) e uma supecficie quente voltada para baixo (Figura 9.74), a tendéneie do fluido para mover-se no sentido descendente e ascendente, respectivamen- te, € impedida pela placa. O escoamento tem que ser horizontal antes que ele possa descender ou ascender além dos limites da placa, ¢ a transferéncia de calor por eonvecgio, de certa forma, nfo éefetiva. Aocontrétio, para uma superficie friavolteda para baixo (Figura 9.76) ¢ uma superficie quente voitada para cima (Figara 9.7¢), 0 escoamento € movido por porgées do fluido descendentes e ascendentes, respectivamente. A conservagao da massa dita que o fluido frio (quente) descendente (ascendente) coriundo de uma superficie seja substitu palo fuido ascendente (Gescendente) do ambiente, ea transferéncia de calor é muito mais efetiva Embora as correlagies sugeridas por McAdams [5] sejam amplamente usadas para placas horizontais, uma melhor preci- sito pode ser obtida alterando a forma do comprimento caracte- tistio no qual as correlagdes esto baseadas [18,19]. Em part calla, com 9 comprimento caractristico definido por Ay a Lee 0.29 onde A, ¢ P slo a érea superficial eo perimetro da placa, respec- tivamente, as correlagies recomendacdas para o riimero de Nus- selt médio sto 364 — Capitulo Nove WU Cen UYU Pla. FIGURA 9.7 Fsconmentos movidos pela empaa em placas horizontals fia (7, T.): (a) supe Pca, 7, nAnA ‘ t Aue er at Ant “@ superior de placa fia, () supeficie inferior de placa fra, (€) superficie wsporior de placa quento, e (4) supertcie inferior de placa quent, Superficie Superior de uma Placa Aquecida ou Superficie Inferior de uma Placa Resfriada: Nu, = 054Ra}* (10'S Ra, = 10") 30) Nii, =0,15Ral? (10 5 Ro, = 10") @.31) EXEMPLo 9.3 ‘Um escoamento de ar através de um longo duto retangular de aquecimento, com 0,75 m de largura por 0,3 m de altura, ma ‘6m a superficie externa do dito a uma temperatura de 45°C. Se ‘dato nao possui isolamento térmico ¢esté exposto ao ara 15°C ‘no potio de uma casa, qual &a taxa de perda térmica no duto por ‘metro de comprimento? Esquema: a ores + Superficie Inferior de uma Placa Aquecida ou Superficie Superior de uma Placa Resfriada: ‘Nit, = 0,27Ra}* (10° = Ra, 5 10") (9.32) Consideragies: 1. Arambiente quiescent 2. Bfeitos da radiagdo na superficie despreatveis, Propriedades: Tabela A.4, ar (T,= 303 K): v= 16,2 x 10~ nels, a= 22,9 10 mls, k = 0,0265 Wi(ark), 8 = 00033, K\Pr= O71, Aniilise: A perda térmica pola superficie se dé por convecgaio natural nas Iaterais verticais e nas superficies horizontais supe- rior e inferior. Da Equagéo 9.25, 9B, — TH? _ 8 /s?}(0,0033 KORY" On) bea (16,2 x 10 m*s)22,9 x 10-* n°) Ray = 2,62 10°L* Para as duas laterais, L= H= 0,3 m. Assim, Ra, = 7,07 10”. A camada-limite de eonveego natural 6, portanto, laminar, ¢ da Equacio 9.27 Ray 0,670Ra} fF 492 Nu, = 0,68 + O coeficiente de transferéneia de calor por convecgio associado [1+ 492,71"), 0,670.07 x 107)" | = 4.23 Wu?) Paras superticies superior e inferior, = (A/P) ~ (w/2) = 0,375 1m. Assim, Ra, = 1,38 X 10',e pastr das Equagdes 9.31 ¢9, respectivamente, RH X 0,15 Ra? ~ 9.0269 Wit: K) X 0,150,38 x 10)""= 5,47 Wien? “KY 1 town = SW) %0,27(1,38 x 108)! = 2,07 Wikan?-K) ‘A.taxa de perda térmica por unidade de comprimento do duto é, entio, = 2G, + gi + Gi = Oh WA Tig w +B, WT, Te) = (24,23 X03 +5,47X 0.75 +2,07X0,75)(45 — 15) Wha = 246 Win 4 Comentarios: 1. A perda térmica pode ser reduzida pelo isolamento térmico doduto. Analisamos essa opeo adotando uma manta deiso- lament (f= 0,035 W/(nm-K)) com 25 mm de espessura, que ¢ instalada na parte externa do duto Arcalesoute bT,= 15% ae ( Rie ! 2 hholmento ; Rega k= 0.035 im-K $= tos - Ta @ A perda térmica em cada superficie pode ser expressa como 365 Conreesio Natural _ tant 1 Rest Rows onde R’,., estd associada & conveogao natural na superficie externa print, depende da temperatura deooonecide 7a, Bsa temperatura pode se determina wlzande- seam balango de energia na superficie externa, que indica que na ~ dae ou (a ~ Ta) _ Gi alt Como diferentes eoeficientes convectivos estio associados as superticies laters, superior e inferior (Fi, h, ©), uma solugdo para essa equagio deve sex obtida em separado para cada dos tipos de superficie. As solugdes so iterativas, uma vez que as propriedads do are 0s cocficientes de transferén- cia de calor dependem de, Eferuand os cles, obtemas Laterais Ty =24°C, Fi = 3,18Wilan? + K) Superior 7, =23°C, f,= 3,66 Wil? -K) Inferior T= 20°C, Bi, = 1,71 Wim? -K) Desprezando as perdas térmicas pelas arestas do isolamen- to térmico, a taxa de transfergncia de calor total por unidade de comprimento do duto é, entéo, Ga Wegrg QT Ted WO T.) (dk) + ih)” We) + (Ali) ” + i) ‘que fornece = (175 + 22,8 + 17,3) Win = 57,6 Wim Consegilentemente, oisolamento proporeiona uma redo de 71% na pera térmica para o a ambiente por convecgo natural 2, ‘Bmbora tenhiam sido desprezadas, as perdas por radiago po- ‘dem ainda ser significativas. Pela Equacio 1,7 com econ derado igual a um e T,,, = 288 K, q’,4 = 398 Wim para duto sem isolamento. A incluso dos efeitos radiantes no balango de energia no duto com isolamento térmico iria te- dluzira temperatura das superficies externas, reduzindo dessa forma as taxas de tansferSacia de calor por convecgdo. Cam a rediagdo, no entanto, 2 taxa total de transferéncta de calor (Glen ¥ Ga) itia aumentar, 9.6.3 0 Cilindro Horizontal Longo ssa importante geometria foi estudada extensivamente ¢ muitas, ‘onelagses existentes foram revistas por Morgan (20). Para um, «ilindzo isotémico, Morgan sugere uma expresso com a forma (0.33) onde Cen séo dads na Tabela 9.1, ¢€ Rape Nis baseaos no difmetro do cilindro, Por outro lado, Churchill e Chu [21] reco- sendaram uma nica correlago pas uma ampla fain deni Mip= = crat My = "P= Raj smeros de Rayleigh: ay [000 As correlagGes anteriores fornecem o ntimero de Nusselt édio ao longo de toda a circunferéncia de um cilindo isotér- mico. Como mostrado na Figura 9.8 para um cilindro aquecido, ‘os niimeros de Nusselt locais s20 influenciados pelo desenvol- | Ray = 10 (9.34) 366 Capitulo Nove Tawa 9.4 s horizontal [20] Constantes da Equacio 9.33 para a m cilindro eireular Ray c 07 0975 0,088 10 102 0,148 1c 0,850 0,188 1010" 0,480 0250 101-10" 04125 0333 vimento da camada-limite, que comega em @ = 0 e termina em 8 < mrcom a formagio de uma pluma ascendente a partir do ci- lindro. Se o escoamento permanecer laminar ao longo de toda a superiicie, a distibuigfo dos ntimeros de Nusselt locais com 6 6 caracterizada por im méximo em @ = 0 e um decaimento monot6nico com o aumento de @. Bsta diminuigao seria in- {errompida em nimeros de Rayleigh suficientemente grandes - Pune — \ L eS owe r, do smberte 2 Camadetinte 0 Ficuta 9.8 Desenvolvimento da camado-limite e distsibuigo de ndmeros tle Nusselt sobre um cilindyo horizontal aquecido (Ray ® 10°) para permitir a transigo para o regime turbulento xno interior da camads-limite, Se 0 cilindro for tesfriado em rela ‘oho ao fluido ambiente, o desenvolvimento da camada-limite inicia em @ = 77,0 mimero de Nusselt local tem um valor maxi- ‘mo nessa posigto ea pluma é formada para baixo. EXEMPLO 9.4. Uma tubulacso horizontal de vapor d°4gua 2 alta pressdo, con 0,1 m de didimetro externo, atravessa uma grande sala cujas pa redes¢ 0 ar ambiente se encontram a 23°C. A superficie externa dda tubulaeo esté a uma temperatura de 165°C e possui uma emis- sividade de e = 0,85. Estime a perda térmica na tubulaco por unidade de comprimento. Sonigio Dados: Temperatura superficial de wma tubulagdo horizontal de vapor d’égua. Achar: Perda térmica na tubulago por unidade de comprimen- toq'(Wim). Bsquema: Dita d fe us t 50,88 Tye 165° Consideragies: 1. Area superficial da tubulagéio pequena se comparada a da vizinhanga, 2. Arna sala quiescente, Propriedades: Tabela A4, ar (I= 367 K): k = 0,0313 Wi (vk), v= 22,8 x 10-%miNs, a= 32,8 X 10m, Pr= 0,697, B= 2725 x 107K, Andilise: A perda térmica total por unidade de comprimento da tubulacso 6 = Goa + Gas = TnI, — To) + exDo(T$ ~ Tex) 0 coeficiente de transferéneia de calor por convecgao pode set obtido com a Equagio 9.34 Way = {ca + eel T+ @ss9PnF} onde 1, ay ~ 28 9,8 mis? X 2,725 X 10° K™) (165 ~ 23)°C (0.1m)? 10 mils X32,8 X 10% ro! Ray = = 5,073 x 108 Donde 0,38765,073 x 10)" } ee [1 + 0,55910,697)"")7 Swan KO >< 93,3 = 7,29 Wn? “K) A perda térmica total ¢, entio, 7,29 Win? -Ky(ar 0,1 my(U6S — 239°C + O85(ar% 0,1) 5,67 X 10" Win? -KY438"— 296K" g=@25 + 441) Wim =766 Wim 4 Convecgde Natural 367 Comentarios: Sq, propor ‘cio na qual A, & diminuida supera o aumento em h. Para placas com fluxos térmicos uniformes, a taxa volu- métrica de transferéneia de calor total aumenta simplesmente ‘com a diminuicio de S. Contudo, a necessidude de manter 7, albaixo de limites estabelecidos impode a redugio de Sa valo- resextremamente pequenos. Assim, S,, pode ser defini como ‘0 valor de $ que fornece a méxima dissipagso volumétrica de ccalor por unidade de diferenca de temperaturas, T,(L) — T. Ocspagamento Spa, que fornece a temperatira na superficie iis baixa possivel para um flaxo térmico especificado, sem evar em conta consideragées volumétricas, é novamenteo valor de S que impede afusdo das camadas limite. Valores de Si ¢ Spa! Sua para places com espessura desprezivel slo apresentados na abel 9.3. BB Taforia das geometrias mais usuais. 9.48. Cavidades Retangulares: ‘A cavidade retangular (Figura 9.10) foi muito estudeda e amplas, revisdes de resultados tanto experimentais quanto tedticos estfo «ispontveis [25, 26}. Duas das paredes opostas sto mantis a tem- peraturas diferentes (7, > 7,), enquanto as paredes restantes sc ‘encontram isoladas da vizinhanga, O Angulo de inclinagao ventre as superficies aquecida e esfriada eo plano horizontal pode vari- ar de(0° (cavidade horizontal com aquecimento na superficie in ferior) até 90° (cavidade vertical com aquecimento lateral), ¢ até 180° (cavidade horizontal com aquecimento na superficie superi on). 0 fluxo térmico através da cavidade, que é representado por ganna), 4s) swoerthe route LS AML, festa 16URA 9.10 Conveegao natural em uma eavidade reangular Ao usar as corelagdes anteriores, as propriedades do fhiido sao estimadas nas terperaturas médias T = (F, + 7.2 para Superciesisotérmicas eT = (T,, + 7.) para siperticies com fhuxo térmico uniforme. Experimentos foram efetuados por Azevedo e Sparrow [16] para ccanais inclinados em gua, Placas isotérmicas simétricas e pla- cas isotérmice-isolada termicamente foram analisadas para = = 45°C e condigdes no limite de placa nica, Ra,(S/L) > 200, Embora escoamentos secundétios tridimensionais tenbam sido observados na placa inferior quando ela era aquecida, os dados para todas as condigdes experimentais foram correlacionados ‘com preciso de # 10% pela expresso, Nits = 0,6451Ras(SIL))"* 47) Os desvios dos dados experimentais em relagio & previsiio da correlagso foram mais pronunciados nos éngulos cle maior in- clinagio com aquecimento da superiicie inferior e foram atribu- fdos @ intensificagao na transferéneia de calor causada pelo es- ‘coamiento secundatio tridimensional. As propriedades do fluido sio estimadas a T = (1, + T.W2. pode depender fortemente da razo de forma 71, assim como do valor de + Para grandes valores da razito wil, a sua deper- déncia em relacso a wil. € pequena e pode ser desprezada dentro dos propésitos deste texto. A cavidade horizontal aquecida pele super BUT, — Tk’ p> 1708 069Ra Pr CROETRAETIOD 09) ties shan reals cjentemente pequenos para assegurar que o efeito das superticies Jaterais soja despreatvel. Comelagdes mais detalhadas, que se apli- cam em uma faixa mais ampla de Ra, foram propostas (28,29). ‘Ao concluir a discussfo das cavidades horizontais, observe que nn auséneia de radiacto, para r= 180", a transferéncia de eslor da superficie superior para a superficie inferior é exclusivamen- conducio (Ni, = 1), Pome mostrado na Figura 9.12, ¢movimento do fluido é caracterizado por um escoamento circular on celulat no qual o fiuido se move na dirego ascendente ao longo. rede quente c na direeZo descendente ao longo da parede fr 10s Ra, = 10" Fsccanenis cats Suporte rts, —suoatoie % nines icuma 9.12 Escoamento celular em ama eavidade vestical com ten Deraturas nas paredes latevais diferentes GBD. 12803! 2" gr Convecgiie Natural 371 ict 9.11 Célula de eieulagao longitadinais earacterist- ‘asda advecctio em unos cata ovizont ni supertcie inferior (1708 = Ra, de Guido ouocida X10). 1s 107s Pr= 10% 3 Ra, Pr 10S 02 enquanto para razées de forma maiores as seguintes correlagdes foram propostas [30] 1032 La Prs2x 10" 10° Ray, 540 (052) 2H atts 15 Prs20 10° Ra, = 10° 653) GBo 0180 )s coeticientes convectivos caleulads a partir das expressbes anteriores devem ser usados com a sudos de Convecedo natural em cavidades inclinadas so freqientemente estimulados por apicagies envolyendocoletores solares planos [31-36]. Para tais cavidades, o movimento do fiuido € constitde por uma combinagio da estrutura cireulante dda Figora9.11 eda estrutura celularda Figura 9.12. Tipicamente, _atransigo entre os dois tipos de movimentagfo do fuido coarre em um Angulo de inclinagéo erttco, 7, com uma mudange correspondente no valor de Nit, Para grandes razdes de forma, (HIL) > 12, € Angulos de inclinagio menores do que o valor erftico 1 fornecido na Tabela 9.4, a correlacto a seguir, desenvolvida por Hollands etal. [36] apresenta uma excelente ‘concordancia com os dos dispontveis mal! H 1 [(Reccoss ist 5830 O

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