Meu nome é Virgínia Guimarães, atualmente, leciono várias disciplinas da área de humanas em uma faculdade na cidade de Olinda/PE e, desde 2010, dou aulas de Conhecimentos Gerais, Atualidades e Geografia aqui no site do Ponto dos Concursos. ;) A idéia desta aula é trazer aqueles assuntos que tem sido mais freqüente nos últimos concursos, portanto, ela acaba servindo a dois estilos diferentes de alunos: aos que estão se preparando a tempos e aos que não tiveram muito tempo pra se preparar da melhor forma. Explico! Para aqueles que já se preparam há muito tempo é uma ótima oportunidade de fazer uma revisão caprichada e, para aqueles que se dedicaram a matérias com maior peso e deixaram de lado Atualidades, é uma forma importante de não chegar completamente “cru” na prova. Como o nosso curso é bem rápido, tratarei de algumas questões que tem despencado em concurso e, possivelmente, podem compor a prova do concurso do TJDFT também. Deste modo, meus queridos, é de suma importância que vocês estejam atentos aos temas e que busquem aprofundar-se mais naquilo que sentirem maiores dificuldades, ok? Então, vamos deixar de conversa e passemos aos assuntos de nossa aula! ☺
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Meio ambiente e sustentabilidade
Bom, pessoal, de todas as provas que vi nos últimos meses, em
ABSOLUTAMENTE TODAS o meio ambiente compôs a prova de Atualidades e esteve presente, portanto, que tal iniciarmos com este assunto? ;) Dando uma vasculhada nos jornais, revistas ou mesmo assistindo aos noticiários, logo percebemos que a questão ambiental e s t á s e m p r e p e r m e a n d o a agenda política do mundo contemporâneo o que a torna também uma questão política e econômica. A impressão que temos é que TODOS os países do mundo vem buscando meios para aprofundar o conhecimento acerca desse tema, inclusive, como forma de subsidiar tomada de decisões no enfrentamento do problema. Várias são as conferências feitas em todo mundo que tratam do princípio ecológico da sustentabilidade. Mas, afinal, o que vem a ser isso? Podemos entender este desenvolvimento como sendo Aquele que atende as necessidades do sistema produtivo e das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de terem suas próprias necessidades atendidas. Resumindo: "crescer sem destruir”. Em outras palavras, é a noção de que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental Dessa forma, o que mais se tem procurando hoje em dia é fazer uma adequação do sistema produtivo à capacidade de regeneração do planeta, o que implica não consumir nem descartar mais produtos que a Terra é capaz de suportar.
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Lembrem-se: o desenvolvimento sustentável é a maneira mais viável
de manter o desenvolvimento político, social e principalmente econômico de maneira equilibrada com o meio ambiente!
Novo Código Florestal
Na esteira da questão ambiental em nível mundial, aqui no Brasil o assunto também gerou inúmeros debates e controversas! Exemplo disso é o Novo Código Florestal! Para falarmos de forma mais “simples”, esse código é o conjunto de regras que regulamenta todas as práticas que se referem à utilização do meio ambiente no Brasil. É ele que determina o que se pode desmatar e o que, obrigatoriamente, deve ser preservado e protegido pelos produtores, ou seja, ele define as formas e proporções da preservação do meio ambiente mesmo dentro das propriedades rurais. Com essa “onda verde”, em que todos os países do mundo voltam suas atenções para a preservação ambiental, a discussão sobre a nossa legislação florestal não pôde mais ser adiada, como vinha sendo feito. E assim, o texto do Novo Código entrou para a discussão nas casas legislativas brasileiras. Os pontos de maior discussão giram em torno de se incluir punições mais rigorosas para quem reincidisse em crimes ambientais e também temas ligados às áreas de preservação permanentes (APPs) e isenção aos pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal. Só pra vocês lembrarem, editada em maio pela presidente Dilma Rousseff, a MP continha 12 vetos e 32 modificações ao projeto que tramitou pelo Congresso. Ao passar novamente pela Câmara, a MP sofreu novas alterações e foram votadas pelos senadores – última etapa antes da presidente sancionar ou vetar a MP.
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Finalmente, em 18/10/12, a presidente Dilma converteu a MP
571/12 na Lei 12.727/12 contendo nove vetos. O principal veto retira do texto a flexibilização que os parlamentares queriam para a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios. Crise europeia Outro tema que nos deparamos diariamente nos jornais, revistas e noticiários televisivos é a atual crise financeira na Europa, não é mesmo? Assim, pensamos em Europa e logo vem à mente a crise financeira e a turbulências de mercado pela qual a maioria dos países daquele continente está passando. Mas, junto como tudo isso, vem a pergunta: “por que a Europa passa por uma crise?” A formação de uma crise financeira na zona do Euro aconteceu, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram, então, a acumular dívidas. Isso somado à crise de 2008 que já tinha espalhado seus efeitos negativos pela Europa foi criando um abismo sem saída. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do Euro. No caso da economia grega, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus. Os principais países que ainda em 2013 enfrentam a situação de crise são: Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha – que formam o chamado grupo dos PIIGS. Estes países são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do Euro, exatamente porque foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se
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endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação
dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (chamado superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. Para tentar solucionar a situação difícil foram concedidos pacotes de ajuda (por exemplo, pelo FMI), mas estes sempre vêm acompanhados de medidas de austeridade, que podemos citar: o congelamento dos salários do setor público e o aumento de impostos. No entanto, a população não costuma aceitar essas imposições com muita facilidade. Assim, uma das formas encontradas para mostrar o descontentamento foi por meio de greves e manifestações nas ruas, o que acarretou a esses países, complementando a crise econômica, uma crise social.
Primavera Árabe – a crise na Síria
A Primavera Árabe pode ser entendida como sendo um conjunto de manifestações realizadas com objetivo de questionar os regimes autoritários e centralizadores que ocorrem em diversos países do Oriente Médio. O fenômeno continua ativo no norte de África e no Oriente Médio e, mesmo que muitos teimem em afirmar que a Primavera já passou, não é isso que vemos nos noticiários, não é mesmo? Pois bem, os acontecimentos da Primavera Árabe acenaram sob o lema de democratização e do derrubamento de regimes que se afastaram dos interesses dos seus povos. Muitas ditaduras caíram e outras tantas sofrem com a pressão popular exigindo seu fim. Apesar das incertezas, alguns continuam otimistas sobre as conquistas da Primavera Árabe, que colocou a democratização entre os principais assuntos de uma região que parecia condenada a seguir como um santuário de regimes autocráticos intocáveis. Trabalharei aqui apenas com o exemplo da Síria, mas deixo a sugestão que procurem se informar sobre os casos da Tunísia, Egito, Líbia, etc.
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Atualmente, a Liga Árabe ainda tem cumprido a missão de
monitoramente na Síria para conter a onda de violência que assola o país. Essa onda de violência começou em março de 2011 quando manifestantes iniciaram protestos contra o regime de Bashar al-Assad, que respondeu com repressão violenta. Desde então, o país enfrenta forte crise política e social, tendo a comunidade internacional tentado promover acordo entre o governo sírio e a oposição. Alguns de vocês devem estar se questionando: professora, estes acontecimentos levaram ao estabelecimento da democracia e à estabilidade econômica? Excelente pergunta! Vamos dar uma olhada no que está acontecendo especificamente na Síria atualmente, (27/02/13). A verdade é que ao final de 2012 a primavera árabe assumiu outra nomenclatura, “Inverno árabe”! O caso mais óbvio foi o da Síria, onde a revolta não tardou a se transformar em uma civil compondo um cenário mais complexo, violento e desgastante, cuja guerra já consumiu mais de 20 mil vidas e devastou as maiores cidades do país. A Liga Árabe traçou ainda um plano para acabar com a violência na Síria, entre as medidas estão: fim de todas as ações violentas, permissão de entrada de jornalistas no país e libertação dos detidos durante os protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Embora tenha concordado em fazer um acordo e seguir o plano árabe, o governo sírio continua com forte repressão contra a oposição. A Coalizão Nacional Síria disse que está disposta a negociar um acordo de paz para acabar com a guerra civil no país, mas que, antes, o ditador Bashar Assad deve renunciar, e não poderá fazer parte de nenhum acordo. Diante disso a ONU iniciou um processo para discutir uma resolução contra a Síria, mas essa proposta foi rejeitada pela Rússia e pela China. Principalmente porque a Rússia é o maior aliado da Síria no Conselho de Segurança da ONU e porque a resolução proposta pelo organismo não previa punições contra os grupos opositores ao regime sírio.
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Para finalizar e ajudá-los a compreender um pouco mais do assunto
vou falar rapidamente sobre a Liga Árabe, ok? A Liga Árabe é uma organização de estados árabes, fundada em 1945, no Cairo. O objetivo principal da Liga é reforçar e coordenar os laços econômicos, sociais, políticos e culturais entre seus membros. Além disso, a Liga Árabe também media disputas entre seus membros. Historicamente, a Liga foi formada sob estímulo do Reino Unido, que objetivava conseguir aliados na guerra contra a Alemanha nazista (Segunda Guerra Mundial). Posteriormente, o estreitamento das relações econômicas entre os países árabes acabou fortalecendo a iniciativa de formação da Liga, além de promover o desenvolvimento de movimentos nacionalistas pan-árabes, reforçando ainda mais os laços culturais e religiosos que ligam os países árabes. O órgão é formado por um Conselho, como órgão supremo da Liga, que é formado por um representante de cada Estado-membro e tem direito a um voto, independente do tamanho do país e do número de habitantes. Em seguida vem o Conselho de Defesa Conjunta, responsável pela adoção de medidas que visam a manutenção da defesa dos membros da Liga. Existem também o Conselho Econômico e Social, responsável pela prosperidade econômica e social dos membros. Por fim, existe o Secretariado Geral, que é o órgão administrativo e executivo da Liga, este órgão gere, de maneira geral, o funcionamento da Liga.
O CONFLITO NO MALI
Bom pessoal, já que estamos falando de conflitos, vamos dar
uma olhada em outro conflito. O “Conflito no Mali”. Trata-se de uma intervenção militar francesa no norte do Mali, iniciada em 11 de janeiro de 2013. Alguns devem estar se perguntando: Mas o que tem no norte do Mali que causou esse “reboliço”?
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No dia 21 de março de 2012, militares rebelados atacaram
diversos locais da capital Bamako, incluindo o palácio presidencial, a televisão estatal e quartéis militares, declarando a independência da região em 6 de abril de 2012, provocando a rejeição imediata por parte da União Africana, e a CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental) que passou a discutir o envio de uma força conjunta de intervenção, para restabelecer a soberania do Mali sobre o território. Certo, temos um golpe de Estado, mas porque gerou todo esse conflito internacional? Depois do golpe de Estado, aproveitando a distração dos militares, os rebeldes fizeram rápidos avanços na sua investida e controlaram o norte do Mali. Quando os rebeldes fundamentalistas islâmicos, em nova ofensiva, entraram na cidade de Konna, no centro do país, o presidente interino recorreu à França para obter ajuda militar, declarando que os rebeldes queriam ampliar suas ''atividades criminais'' e que o país, segundo ele, estava em estado de emergência. Antes de tudo vamos tentar entender um pouco sobre esses grupos rebeldes: O Movimento Nacional pela Libertação de Azawad (MNLA) e o grupo islâmico Ansar Dine são os dois principais grupos envolvidos na tomada de poder no norte do Mali. Apesar de terem objetivos distintos, o MNLA e o Ansar Dine juntaram suas forças para realizar combates conjuntos, mas existem séries tensões entre os dois grupos rebeldes. O MNLA quer a independência da sua terra natal tuaregue, Azawad, no norte do Mali. Enquanto os guerrilheiros islâmicos do Ansar Dine e Mujao são grupos que têm conexões com a facção da Al-Qaeda no norte da África, conhecida como Al-Qaeda no Magrebe Islâmico. Os grupos querem impor a rigorosa e rígida versão da lei islâmica remanescente do Afeganistão.
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E a França, o que tem com tudo isto, já que conflitos na África
são tão comuns? A França tem um histórico de intervenções militares em suas antigas colônias em momentos de insurreições, golpes de Estado e instabilidade política. A princípio, em acordo firmado em outubro de 2011, a França deveria liderar uma missão européia que daria treinamento e apoio logístico para uma intervenção feita pelo bloco militar da Comunidade Econômica de Estado de África Ocidental (Cedeao). Ou seja, não estava previsto que a França participaria dos combates. Então, por que o país mudou de idéia tão subitamente? A resposta do governo francês é que o próprio governo interino do Mali pediu a ajuda francesa quando os rebeldes avançaram até assumir o controle de Konna, cidade considerada crucial e situada a pouco mais de 680 km da capital malinesa, Bamako. O governo francês temia que os rebeldes marchassem até Bamako, transformando o Mali no que Hollande chamou de ''um Estado terrorista'', ameaçando o restante da África e da Europa, tanto que o presidente francês tem enfatizado que se o Mali se converter em refúgio de rebeldes islâmicos, a segurança européia estará em risco. Mas, além da segurança européia, será que há algo a mais por trás da decisão francesa de intervir no conflito africano? Com o aval de uma resolução da ONU, a intervenção estrangeira no país surgiu como a única alternativa para impedir a tomada de todo o Mali pelos fundamentalistas. Também serve a importantes interesses econômicos de Paris. O vizinho Níger é o maior fornecedor de urânio para as usinas nucleares francesas, responsáveis por 80% da energia da França, e o próprio norte do Mali é um prêmio pelo qual muitos estão dispostos a lutar, já que, na região há reservas pouco exploradas de gás natural e petróleo.
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O Exército no Mali não tem capacidade de conter a ofensiva
rebelde; e sem a ajuda francesa os rebeldes poderiam tomar a capital e isso seria desastroso não apenas para o Mali, mas para toda a África Ocidental ameaçando a estabilidade e as estruturas democráticas de toda a região e arriscando a segurança de várias nações, já que o objetivo desses grupos é difundir a guerra santa. Mas, além da segurança européia, será que há algo a mais por trás da decisão francesa de intervir no conflito africano? Para Tony Pacheco, “países não têm amigos, têm interesses”. Para ele há duas questões por trás da chegada das tropas francesas: uma política e outra econômica: Politicamente falando, o presidente François Hollande, que foi eleito em maio de 2012, enfrentou na França uma popularidade em queda brutal, poucos meses após sua posse. Ele só tem 37% da aprovação do povo, com isso, saindo vitorioso na África, terá, ao final, um movimento de união nacional em torno do seu nome. O pior é que ele está certo: 80% dos franceses apóiam a intervenção. Economicamente falando, é que a França tem como matriz energética o átomo (a nossa é a hidreletricidade), uma das suas principais fontes de exploração de urânio está no Níger. Daí, qualquer possibilidade de uma vitória islâmica no Mali, é uma ameaça direta à sobrevivência energética da França. Além disso, o Mali é um abençoado território riquíssimo em urânio, diamante, fosfato, ferro, bauxita, manganês e petróleo, além de ser o terceiro maior produtor de ouro da África. Embora tenha dado a "independência" aos malineses em 1960, a França quer continuar explorando as riquezas do país, hoje disputadas com a China, país cada vez mais presente em toda a África. A França, pediu ajuda à União Européia, organização que reúne 27 países europeus, mas, não teve a solidariedade de nenhum dos outros 26, pois todos entendem a França e François Hollande são os únicos a ganhar com uma vitória sobre o Islam naquela área da África.
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Apesar da intervenção militar, não se sabe qual será o futuro da ação
no Mali. Conflitos a parte, vamos falar agora algo mais suave, e mais brasileiro e que de uma certa forma também tem sido alvo de críticas, discussões e elogios. Copa do Mundo de 2014 Principalmente após o acidente ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria, no mês de janeiro de 2013 esse tema volta a ser o centro das atenções, pois muito se tem questionado se afinal de contas o país tem ou não estrutura para sediar um evento do porte da Copa do mundo, tornando a realização deste evento num assunto ainda mais controverso. Por um lado, alguns defendem que será muito bom para o país sediar um evento de tal magnitude, outros se esforçam em demonstrar os gastos, atrasos e erros já cometidos nas obras que estão sendo realizadas em todo o país, apontando, inclusive o acidente de ocorrido na boate como uma prova cabal da falta de estrutura brasileira. Apesar disso, para atender às exigências da Fifa, várias obras estão sendo feitas, os gastos com infra-estrutura nas cidades onde acontecerão os jogos – construção de estádios, obras em estradas, aeroportos e sistemas de telecomunicações – correrão por conta do Estado, ou seja, serão feitos com dinheiro público. Dentre as exigências da FIFA, estão: os estádios onde as partidas são disputadas devem apresentar as mesmas condições de conforto e segurança que as de seus equivalentes nos países desenvolvidos. Além disso, é necessário que existam melhorias no setor de transporte público, hospitais nas imediações de onde o evento acontecerá, e, principalmente, que todas as normas de segurança sejam cumpridas diante de uma prévia análise de riscos. Recentemente (02/03/2013), o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, um crítico habitual dos preparativos da Copa no Brasil afirma que os
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preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, "não há muita
coisa se mexendo". Por outro lado, FIFA também se encontra preocupada com transportes e alojamento, e também com a demorada tramitação pela burocracia brasileira de leis relacionadas à venda de álcool nos estádios e com a meia-entrada para estudantes e idosos. Bom galera, pelo visto as coisas estão meio lentas mesmo, inclusive o ex jogador e atual deputado , Romário, acredita que o pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Termina convidando os brasileiros a se manifestarem, pois para ele o povo tem toda a razão ao reivindicar e exigir por parte dos políticos mais seriedade e responsabilidade nas questões relativas à Copa. Para a Associação Nacional dos Torcedores e Torcedoras – ANT a Copa do Mundo não trará benefícios para o país, pois novos estádios serão construídos em Estados em que não há tradição futebolística regional, como Brasília, Cuiabá e Manaus, e posteriormente serão vendidos para a iniciativa privada. Além disso, ressalta que comunidades que vivem há mais de 30 anos em um mesmo local serão removidas “por causa da especulação imobiliária”. Acrescenta também:“O governo brasileiro irá arcar com todos os gastos para a realização da Copa do Mundo, enquanto a FIFA irá vender os ingressos, os patrocínios para a televisão. Nem a FIFA nem a iniciativa privada estão contribuindo financeiramente para a realização das obras de infraestrutura. Não deixa de ser um bom questionamento não é mesmo? (rssrsr) Bom, meus amigos, espero que os temas trabalhados tenham ficado claros para vocês e desejo, sinceramente, que alcancem sucesso nessa empreitada! Fiquem firmes, acreditem e estudem: esse é o ÚNICO caminho para conquistar a tão sonhada vaga no serviço público!