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BIZU DE ATUALIDADES
PROFESSORA VIRGÍNIA GUIMARÃES

BIZU DE ATUALIDADES – 2013

Olá, meus amigos, tudo bem?


Meu nome é Virgínia Guimarães, atualmente, leciono várias
disciplinas da área de humanas em uma faculdade na cidade de Olinda/PE
e, desde 2010, dou aulas de Conhecimentos Gerais, Atualidades e
Geografia aqui no site do Ponto dos Concursos. ;)
A idéia desta aula é trazer aqueles assuntos que tem sido mais
freqüente nos últimos concursos, portanto, ela acaba servindo a dois
estilos diferentes de alunos: aos que estão se preparando a tempos e aos
que não tiveram muito tempo pra se preparar da melhor forma. Explico!
Para aqueles que já se preparam há muito tempo é uma ótima
oportunidade de fazer uma revisão caprichada e, para aqueles que se
dedicaram a matérias com maior peso e deixaram de lado Atualidades, é
uma forma importante de não chegar completamente “cru” na prova.
Como o nosso curso é bem rápido, tratarei de algumas questões que
tem despencado em concurso e, possivelmente, podem compor a prova
do concurso do TJDFT também. Deste modo, meus queridos, é de suma
importância que vocês estejam atentos aos temas e que busquem
aprofundar-se mais naquilo que sentirem maiores dificuldades, ok?
Então, vamos deixar de conversa e passemos aos assuntos de nossa
aula! ☺

Profa Virgínia Guimarães www.pontodosconcursos.com.br


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Meio ambiente e sustentabilidade

Bom, pessoal, de todas as provas que vi nos últimos meses, em


ABSOLUTAMENTE TODAS o meio ambiente compôs a prova de
Atualidades e esteve presente, portanto, que tal iniciarmos com este
assunto? ;)
Dando uma vasculhada nos jornais, revistas ou mesmo assistindo aos
noticiários, logo percebemos que a questão ambiental e s t á s e m p r e
p e r m e a n d o a agenda política do mundo contemporâneo o que a torna
também uma questão política e econômica.
A impressão que temos é que TODOS os países do mundo vem
buscando meios para aprofundar o conhecimento acerca desse tema,
inclusive, como forma de subsidiar tomada de decisões no enfrentamento
do problema.
Várias são as conferências feitas em todo mundo que tratam do
princípio ecológico da sustentabilidade. Mas, afinal, o que vem a ser
isso?
Podemos entender este desenvolvimento como sendo
Aquele que atende as necessidades do sistema produtivo
e das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das
futuras gerações de terem suas próprias necessidades
atendidas.
Resumindo: "crescer sem destruir”. Em outras palavras, é a
noção de que o crescimento econômico deve levar em consideração a
inclusão social e a proteção ambiental
Dessa forma, o que mais se tem procurando hoje em dia é fazer uma
adequação do sistema produtivo à capacidade de regeneração do planeta,
o que implica não consumir nem descartar mais produtos que a Terra é
capaz de suportar.

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Lembrem-se: o desenvolvimento sustentável é a maneira mais viável


de manter o desenvolvimento político, social e principalmente econômico
de maneira equilibrada com o meio ambiente!

Novo Código Florestal


Na esteira da questão ambiental em nível mundial, aqui no Brasil o
assunto também gerou inúmeros debates e controversas!
Exemplo disso é o Novo Código Florestal! Para falarmos de forma
mais “simples”, esse código é o conjunto de regras que regulamenta todas
as práticas que se referem à utilização do meio ambiente no Brasil. É ele
que determina o que se pode desmatar e o que, obrigatoriamente, deve
ser preservado e protegido pelos produtores, ou seja, ele define as formas
e proporções da preservação do meio ambiente mesmo dentro das
propriedades rurais.
Com essa “onda verde”, em que todos os países do mundo voltam
suas atenções para a preservação ambiental, a discussão sobre a nossa
legislação florestal não pôde mais ser adiada, como vinha sendo feito. E
assim, o texto do Novo Código entrou para a discussão nas casas
legislativas brasileiras.
Os pontos de maior discussão giram em torno de se incluir
punições mais rigorosas para quem reincidisse em crimes
ambientais e também temas ligados às áreas de preservação
permanentes (APPs) e isenção aos pequenos produtores da
obrigatoriedade de recompor reserva legal.
Só pra vocês lembrarem, editada em maio pela presidente Dilma
Rousseff, a MP continha 12 vetos e 32 modificações ao projeto que
tramitou pelo Congresso. Ao passar novamente pela Câmara, a MP sofreu
novas alterações e foram votadas pelos senadores – última etapa antes da
presidente sancionar ou vetar a MP.

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Finalmente, em 18/10/12, a presidente Dilma converteu a MP


571/12 na Lei 12.727/12 contendo nove vetos.
O principal veto retira do texto a flexibilização que os parlamentares
queriam para a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs)
nas margens de rios.
Crise europeia
Outro tema que nos deparamos diariamente nos jornais, revistas e
noticiários televisivos é a atual crise financeira na Europa, não é mesmo?
Assim, pensamos em Europa e logo vem à mente a crise financeira e
a turbulências de mercado pela qual a maioria dos países daquele
continente está passando. Mas, junto como tudo isso, vem a pergunta:
“por que a Europa passa por uma crise?”
A formação de uma crise financeira na zona do Euro aconteceu,
fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia,
gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos
nos últimos anos. Para se financiar, passaram, então, a acumular dívidas.
Isso somado à crise de 2008 que já tinha espalhado seus efeitos negativos
pela Europa foi criando um abismo sem saída. Assim, a relação do
endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou
significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht,
de 1992, que criou a zona do Euro. No caso da economia grega, a razão
dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os
governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com
que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos
públicos e privados europeus.
Os principais países que ainda em 2013 enfrentam a situação de crise
são: Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha – que formam o chamado
grupo dos PIIGS. Estes países são os que se encontram em posição mais
delicada dentro da zona do Euro, exatamente porque foram os que
atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se

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endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação


dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o
tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos
(chamado superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores.
Para tentar solucionar a situação difícil foram concedidos pacotes de
ajuda (por exemplo, pelo FMI), mas estes sempre vêm acompanhados de
medidas de austeridade, que podemos citar: o congelamento dos salários
do setor público e o aumento de impostos. No entanto, a população não
costuma aceitar essas imposições com muita facilidade. Assim, uma das
formas encontradas para mostrar o descontentamento foi por meio de
greves e manifestações nas ruas, o que acarretou a esses países,
complementando a crise econômica, uma crise social.

Primavera Árabe – a crise na Síria


A Primavera Árabe pode ser entendida como sendo um conjunto de
manifestações realizadas com objetivo de questionar os regimes
autoritários e centralizadores que ocorrem em diversos países do Oriente
Médio. O fenômeno continua ativo no norte de África e no Oriente Médio
e, mesmo que muitos teimem em afirmar que a Primavera já passou, não
é isso que vemos nos noticiários, não é mesmo?
Pois bem, os acontecimentos da Primavera Árabe acenaram sob o
lema de democratização e do derrubamento de regimes que se afastaram
dos interesses dos seus povos. Muitas ditaduras caíram e outras tantas
sofrem com a pressão popular exigindo seu fim.
Apesar das incertezas, alguns continuam otimistas sobre as
conquistas da Primavera Árabe, que colocou a democratização entre os
principais assuntos de uma região que parecia condenada a seguir como
um santuário de regimes autocráticos intocáveis. Trabalharei aqui apenas
com o exemplo da Síria, mas deixo a sugestão que procurem se informar
sobre os casos da Tunísia, Egito, Líbia, etc.

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Atualmente, a Liga Árabe ainda tem cumprido a missão de


monitoramente na Síria para conter a onda de violência que assola o país.
Essa onda de violência começou em março de 2011 quando manifestantes
iniciaram protestos contra o regime de Bashar al-Assad, que respondeu
com repressão violenta. Desde então, o país enfrenta forte crise política e
social, tendo a comunidade internacional tentado promover acordo entre o
governo sírio e a oposição.
Alguns de vocês devem estar se questionando: professora, estes
acontecimentos levaram ao estabelecimento da democracia e à
estabilidade econômica? Excelente pergunta! Vamos dar uma olhada no
que está acontecendo especificamente na Síria atualmente, (27/02/13).
A verdade é que ao final de 2012 a primavera árabe assumiu outra
nomenclatura, “Inverno árabe”! O caso mais óbvio foi o da Síria, onde a
revolta não tardou a se transformar em uma civil compondo um cenário
mais complexo, violento e desgastante, cuja guerra já consumiu mais de
20 mil vidas e devastou as maiores cidades do país.
A Liga Árabe traçou ainda um plano para acabar com a violência na
Síria, entre as medidas estão: fim de todas as ações violentas, permissão
de entrada de jornalistas no país e libertação dos detidos durante os
protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Embora tenha
concordado em fazer um acordo e seguir o plano árabe, o governo sírio
continua com forte repressão contra a oposição. A Coalizão Nacional Síria
disse que está disposta a negociar um acordo de paz para acabar com a
guerra civil no país, mas que, antes, o ditador Bashar Assad deve
renunciar, e não poderá fazer parte de nenhum acordo.
Diante disso a ONU iniciou um processo para discutir uma resolução
contra a Síria, mas essa proposta foi rejeitada pela Rússia e pela China.
Principalmente porque a Rússia é o maior aliado da Síria no Conselho de
Segurança da ONU e porque a resolução proposta pelo organismo não
previa punições contra os grupos opositores ao regime sírio.

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Para finalizar e ajudá-los a compreender um pouco mais do assunto


vou falar rapidamente sobre a Liga Árabe, ok?
A Liga Árabe é uma organização de estados árabes, fundada em
1945, no Cairo. O objetivo principal da Liga é reforçar e coordenar os
laços econômicos, sociais, políticos e culturais entre seus membros. Além
disso, a Liga Árabe também media disputas entre seus membros.
Historicamente, a Liga foi formada sob estímulo do Reino Unido, que
objetivava conseguir aliados na guerra contra a Alemanha nazista
(Segunda Guerra Mundial). Posteriormente, o estreitamento das relações
econômicas entre os países árabes acabou fortalecendo a iniciativa de
formação da Liga, além de promover o desenvolvimento de movimentos
nacionalistas pan-árabes, reforçando ainda mais os laços culturais e
religiosos que ligam os países árabes.
O órgão é formado por um Conselho, como órgão supremo da Liga,
que é formado por um representante de cada Estado-membro e tem
direito a um voto, independente do tamanho do país e do número de
habitantes. Em seguida vem o Conselho de Defesa Conjunta, responsável
pela adoção de medidas que visam a manutenção da defesa dos membros
da Liga. Existem também o Conselho Econômico e Social, responsável
pela prosperidade econômica e social dos membros. Por fim, existe o
Secretariado Geral, que é o órgão administrativo e executivo da Liga, este
órgão gere, de maneira geral, o funcionamento da Liga.

O CONFLITO NO MALI

Bom pessoal, já que estamos falando de conflitos, vamos dar


uma olhada em outro conflito. O “Conflito no Mali”. Trata-se de uma
intervenção militar francesa no norte do Mali, iniciada em 11 de janeiro de
2013. Alguns devem estar se perguntando: Mas o que tem no norte do
Mali que causou esse “reboliço”?

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No dia 21 de março de 2012, militares rebelados atacaram


diversos locais da capital Bamako, incluindo o palácio presidencial, a
televisão estatal e quartéis militares, declarando a independência da
região em 6 de abril de 2012, provocando a rejeição imediata por parte da
União Africana, e a CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da
África Ocidental) que passou a discutir o envio de uma força conjunta de
intervenção, para restabelecer a soberania do Mali sobre o território.
Certo, temos um golpe de Estado, mas porque gerou todo esse
conflito internacional?
Depois do golpe de Estado, aproveitando a distração dos
militares, os rebeldes fizeram rápidos avanços na sua investida e
controlaram o norte do Mali.
Quando os rebeldes fundamentalistas islâmicos, em nova
ofensiva, entraram na cidade de Konna, no centro do país, o presidente
interino recorreu à França para obter ajuda militar, declarando que os
rebeldes queriam ampliar suas ''atividades criminais'' e que o país,
segundo ele, estava em estado de emergência.
Antes de tudo vamos tentar entender um pouco sobre esses
grupos rebeldes:
O Movimento Nacional pela Libertação de Azawad (MNLA) e o
grupo islâmico Ansar Dine são os dois principais grupos envolvidos na
tomada de poder no norte do Mali.
Apesar de terem objetivos distintos, o MNLA e o Ansar Dine
juntaram suas forças para realizar combates conjuntos, mas existem
séries tensões entre os dois grupos rebeldes. O MNLA quer a
independência da sua terra natal tuaregue, Azawad, no norte do Mali.
Enquanto os guerrilheiros islâmicos do Ansar Dine e Mujao são grupos que
têm conexões com a facção da Al-Qaeda no norte da África, conhecida
como Al-Qaeda no Magrebe Islâmico. Os grupos querem impor a rigorosa
e rígida versão da lei islâmica remanescente do Afeganistão.

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E a França, o que tem com tudo isto, já que conflitos na África


são tão comuns?
A França tem um histórico de intervenções militares em suas
antigas colônias em momentos de insurreições, golpes de Estado e
instabilidade política.
A princípio, em acordo firmado em outubro de 2011, a França
deveria liderar uma missão européia que daria treinamento e apoio
logístico para uma intervenção feita pelo bloco militar da Comunidade
Econômica de Estado de África Ocidental (Cedeao). Ou seja, não estava
previsto que a França participaria dos combates.
Então, por que o país mudou de idéia tão subitamente?
A resposta do governo francês é que o próprio governo interino
do Mali pediu a ajuda francesa quando os rebeldes avançaram até assumir
o controle de Konna, cidade considerada crucial e situada a pouco mais de
680 km da capital malinesa, Bamako. O governo francês temia que os
rebeldes marchassem até Bamako, transformando o Mali no que Hollande
chamou de ''um Estado terrorista'', ameaçando o restante da África e da
Europa, tanto que o presidente francês tem enfatizado que se o Mali se
converter em refúgio de rebeldes islâmicos, a segurança européia estará
em risco.
Mas, além da segurança européia, será que há algo a mais por
trás da decisão francesa de intervir no conflito africano?
Com o aval de uma resolução da ONU, a intervenção estrangeira
no país surgiu como a única alternativa para impedir a tomada de todo o
Mali pelos fundamentalistas. Também serve a importantes interesses
econômicos de Paris. O vizinho Níger é o maior fornecedor de urânio para
as usinas nucleares francesas, responsáveis por 80% da energia da
França, e o próprio norte do Mali é um prêmio pelo qual muitos estão
dispostos a lutar, já que, na região há reservas pouco exploradas de gás
natural e petróleo.

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O Exército no Mali não tem capacidade de conter a ofensiva


rebelde; e sem a ajuda francesa os rebeldes poderiam tomar a capital e
isso seria desastroso não apenas para o Mali, mas para toda a África
Ocidental ameaçando a estabilidade e as estruturas democráticas de toda
a região e arriscando a segurança de várias nações, já que o objetivo
desses grupos é difundir a guerra santa.
Mas, além da segurança européia, será que há algo a mais por
trás da decisão francesa de intervir no conflito africano?
Para Tony Pacheco, “países não têm amigos, têm interesses”.
Para ele há duas questões por trás da chegada das tropas francesas: uma
política e outra econômica: Politicamente falando, o presidente
François Hollande, que foi eleito em maio de 2012, enfrentou na França
uma popularidade em queda brutal, poucos meses após sua posse. Ele só
tem 37% da aprovação do povo, com isso, saindo vitorioso na África, terá,
ao final, um movimento de união nacional em torno do seu nome. O pior é
que ele está certo: 80% dos franceses apóiam a intervenção.
Economicamente falando, é que a França tem como matriz energética o
átomo (a nossa é a hidreletricidade), uma das suas principais fontes de
exploração de urânio está no Níger. Daí, qualquer possibilidade de uma
vitória islâmica no Mali, é uma ameaça direta à sobrevivência energética
da França. Além disso, o Mali é um abençoado território riquíssimo em
urânio, diamante, fosfato, ferro, bauxita, manganês e petróleo, além de
ser o terceiro maior produtor de ouro da África. Embora tenha dado a
"independência" aos malineses em 1960, a França quer continuar
explorando as riquezas do país, hoje disputadas com a China, país cada
vez mais presente em toda a África. A França, pediu ajuda à União
Européia, organização que reúne 27 países europeus, mas, não teve a
solidariedade de nenhum dos outros 26, pois todos entendem a França e
François Hollande são os únicos a ganhar com uma vitória sobre o Islam
naquela área da África.

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Apesar da intervenção militar, não se sabe qual será o futuro da ação


no Mali.
Conflitos a parte, vamos falar agora algo mais suave, e mais brasileiro e
que de uma certa forma também tem sido alvo de críticas, discussões e
elogios.
Copa do Mundo de 2014
Principalmente após o acidente ocorrido na boate Kiss, em Santa
Maria, no mês de janeiro de 2013 esse tema volta a ser o centro das
atenções, pois muito se tem questionado se afinal de contas o país tem ou
não estrutura para sediar um evento do porte da Copa do mundo,
tornando a realização deste evento num assunto ainda mais controverso.
Por um lado, alguns defendem que será muito bom para o país sediar
um evento de tal magnitude, outros se esforçam em demonstrar os
gastos, atrasos e erros já cometidos nas obras que estão sendo realizadas
em todo o país, apontando, inclusive o acidente de ocorrido na boate
como uma prova cabal da falta de estrutura brasileira.
Apesar disso, para atender às exigências da Fifa, várias obras estão
sendo feitas, os gastos com infra-estrutura nas cidades onde acontecerão
os jogos – construção de estádios, obras em estradas, aeroportos e
sistemas de telecomunicações – correrão por conta do Estado, ou seja,
serão feitos com dinheiro público.
Dentre as exigências da FIFA, estão: os estádios onde as partidas são
disputadas devem apresentar as mesmas condições de conforto e
segurança que as de seus equivalentes nos países desenvolvidos. Além
disso, é necessário que existam melhorias no setor de transporte público,
hospitais nas imediações de onde o evento acontecerá, e, principalmente,
que todas as normas de segurança sejam cumpridas diante de uma prévia
análise de riscos.
Recentemente (02/03/2013), o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke,
um crítico habitual dos preparativos da Copa no Brasil afirma que os

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preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, "não há muita


coisa se mexendo". Por outro lado, FIFA também se encontra preocupada
com transportes e alojamento, e também com a demorada tramitação
pela burocracia brasileira de leis relacionadas à venda de álcool nos
estádios e com a meia-entrada para estudantes e idosos. Bom galera,
pelo visto as coisas estão meio lentas mesmo, inclusive o ex jogador e
atual deputado , Romário, acredita que o pior ainda está por vir, porque o
governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não
precisam de licitações. Termina convidando os brasileiros a se
manifestarem, pois para ele o povo tem toda a razão ao reivindicar e
exigir por parte dos políticos mais seriedade e responsabilidade nas
questões relativas à Copa.
Para a Associação Nacional dos Torcedores e Torcedoras – ANT a
Copa do Mundo não trará benefícios para o país, pois novos estádios serão
construídos em Estados em que não há tradição futebolística regional,
como Brasília, Cuiabá e Manaus, e posteriormente serão vendidos para a
iniciativa privada. Além disso, ressalta que comunidades que vivem há
mais de 30 anos em um mesmo local serão removidas “por causa da
especulação imobiliária”. Acrescenta também:“O governo brasileiro irá
arcar com todos os gastos para a realização da Copa do Mundo, enquanto
a FIFA irá vender os ingressos, os patrocínios para a televisão. Nem a
FIFA nem a iniciativa privada estão contribuindo financeiramente para a
realização das obras de infraestrutura. Não deixa de ser um bom
questionamento não é mesmo? (rssrsr)
Bom, meus amigos, espero que os temas trabalhados tenham ficado
claros para vocês e desejo, sinceramente, que alcancem sucesso nessa
empreitada! Fiquem firmes, acreditem e estudem: esse é o ÚNICO
caminho para conquistar a tão sonhada vaga no serviço público!

Grande abraço e BOA SORTE!!! Virgínia Guimarães

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