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A TRANSFORMADA DE LAPLACE
Muitos problemas práticos de engenharia envolvem sistemas mecânicos ou elétricos
atuados por agentes descontínuos ou impulsivos. Com estes problemas os métodos já estudados
são, muitas vezes, de aplicação inconveniente. Um outro método, particularmente bem
apropriado a estes problemas, embora tenha utilidade muito mais geral, está baseado na
transformada de Laplace. Em transformada de Laplace vamos descrever a operação deste
importante método, acentuando problemas típicos que aparecem na engenharia.
1 – INTEGRAIS IMPRÓPRIAS.
Se g(x) é definida para a ≤ x < ∞, a sendo uma constante, então a integral imprópria
∞
se o limite existe. Quando o limite existe diz-se que a integral imprópria converge; caso
contrário, diz-se a integral imprópria diverge.
Exemplos:
∞ 1
1) Determine se a integral ∫ dx converge.
2
2 x
Resolução:
R 1 R
⎛ 1⎞ ⎛ 1 1⎞ 1
Como lim ∫ 2 dx = lim ⎜ − ⎟ = lim ⎜ − + ⎟ = , a integral imprópria converge
R →∞ 2 x R →∞ ⎝ x ⎠ 2 R →∞ ⎝ R 2 ⎠ 2
1
para o valor .
2
∞1
2) Determine se a integral ∫ dx converge.
9 x
Resolução:
R1
Como lim ∫ dx = lim ln x
R
9
= lim ( ln R − ln 9 ) = ∞ , a integral imprópria diverge.
R →∞ 9 x R →∞ R →∞
2
OBSERVAÇÃO: O TEXTO É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
∞
3) Determine os valores de s para os quais a integral imprópria ∫ e− sx dx converge.
0
Resolução:
Para s = 0 ,
∞ ∞ R
− sx − (0) x dx lim R
∫ e dx = ∫ e = ∫ (1)dx = lim x 0 = lim R=∞
0 0 R →∞ 0 R →∞ R →∞
Quando s < 0, − sR > 0; logo, o limite é ∞ e a integral diverge. Quando s > 0, − sR < 0; logo,
o limite é 1/ s e a integral converge.
∞
L { f ( x)} = F ( s) = ∫ e− sx f ( x) dx (02)
0
para todos os valores de s que tornem convergente a integral.
Exemplos:
3
OBSERVAÇÃO: O TEXTO É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Resolução:
Aplicando a definição e duas vezes a integração por partes, obtemos:
∞ R
F ( s) = L{x 2 } = ∫ e− sx x 2 dx = lim 2 − sx
∫ x e dx =
0 R →∞ 0
x= R
⎡ x 2 − sx 2 x − sx 2 − sx ⎤ ⎛ R 2 − sR 2 R − sR 2 − sR 2 ⎞
= lim ⎢ − e − 2 e − 3 e ⎥ = lim ⎜ − e − 2 e − 3e + 3⎟
R →∞ R →∞
⎣ s s s ⎦ x =0 ⎝ s s s s ⎠
⎛ R2 ⎞
Para o caso, s < 0 , lim ⎜ − e − sR ⎟ = ∞ , e a integral imprópria diverge.
R →∞
⎝ s ⎠
Já para o caso, s > 0 , o uso reiterado da regra de L’Hospital indica que
⎛ R 2 − sR ⎞ ⎛ R2 ⎞ ⎛ 2R ⎞ ⎛ 2 ⎞
lim ⎜ − e ⎟ = lim ⎜ − sR ⎟ = lim ⎜ − 2 sR ⎟ = lim ⎜ − 3 sR ⎟ = 0 e
R →∞
⎝ s ⎠ R →∞
⎝ se ⎠ R →∞
⎝ se ⎠ R →∞
⎝ se ⎠
⎛ 2 R − sR ⎞ ⎛ 2R ⎞ ⎛ 2 ⎞
lim ⎜ − e ⎟ = lim ⎜ − sR ⎟ = Rlim ⎜ − 2 sR ⎟=0
R →∞
⎝ s ⎠ R →∞ ⎝ se ⎠ →∞ ⎝ s e ⎠
⎛ 2 ⎞ 2
Outrossim, lim ⎜ − 3 e− sR ⎟ = 0 , diretamente; logo, a integral converge a F ( s ) = 3 .
R →∞
⎝ s ⎠ s
∞ ∞ R R3
− sx 2 − (0) x x 2 dx = lim 2
∫ e x dx = ∫ e ∫ x dx = lim =∞
0 0 R →∞ 0 R →∞ 3
3) Determine L {e ax } .
Resolução:
Aplicando a definição, obtemos:
∞
{ }
R
F ( s ) = L eax = ∫ e− sx eax dx = lim ∫ e
( a − s ) x dx
0 R →∞ 0
x= R
⎡ e( a − s ) x ⎤ ⎡ e( a − s ) R − 1⎤ 1
= lim ⎢ ⎥ = lim ⎢ ⎥ = , para s > a .
R →∞
⎣ a − s ⎦ x =0 R →∞ ⎣ a − s ⎦ s − a
4
OBSERVAÇÃO: O TEXTO É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Resolução:
Aplicando a definição e integrando por partes duas vezes, obtemos:
∞ R
F ( s) = L {ln ax} = ∫ e− sx sen axdx = lim − sx
∫ e sen axdx
0 R →∞ 0
x= R
⎡ se − sx sen ax ae − sx cos ax ⎤
= lim ⎢ − −
R →∞
⎣ s2 + a 2 s 2 + a 2 ⎥⎦ x = 0
⎡ se − sR sen aR ae − sR cos aR a ⎤ a
= lim ⎢ − − + 2 ⎥ = 2 , para s > 0 .
R →∞
⎣ s +a
2 2
s +a
2 2
s + a ⎦ s + a2
2
⎧−1 se x ≤ 4
5) Determine L { f ( x)} se f ( x) = ⎨
⎩ 1 se x > 4
Resolução:
∞ 4 ∞
F ( s ) = L { f ( x)} = ∫ e − sx f ( x)dx = ∫ e− sx (−1)dx + ∫ e− sx (1)dx
0 0 4
− sx x = 4 −4 x
⎛ 1 ⎞
R
e e 1 1
∫e
− sx
= + lim dx = − + lim ⎜ − e − Rs + e −4 s ⎟
s x =0
R →∞
4
s s R →∞
⎝ s s ⎠
2e −4 s 1
= − , para s > 0
s s
Obs: Para solucionar as transformadas simplificando nosso trabalho, devemos utilizar a tabela
abaixo:
Tábua de Transformadas
f ( x) F ( x) = L { f ( x )}
01. 1 1
(s > 0)
s
02. x 1
(s > 0)
s2
03. x n −1 (n = 1, 2,3,..) (n − 1)!
(s > 0)
sn
04. x −
3
1
π .s 2 (s > 0)
2
05. 1 −
1
x π .s 2 (s > 0)
n −1 / 2
06. x (n = 1,2,3...) (1).(3).(5)...(2n − 1) π −n −1 / 2
.s (s > 0)
2n
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BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
07. eax 1
(s > a)
s−a
08. sen ax a
(s > 0)
s + a2
2
09. cos ax s
(s > 0)
s2 + a 2
10. senh ax a
(s > a )
s − a2
2
11. cosh ax s
(s > a )
s − a2
2
12. x.sen ax 2as
(s > 0)
(s 2 + a 2 ) 2
13. x.cos ax s2 − a 2
(s > 0)
(s 2 + a 2 ) 2
14. x n −1.eax (n = 1,2,....) (n − 1)!
(s > a)
(s − a ) n
15. ebx .sen ax a
(s > b)
(s − b) 2 + a 2
16. ebx . cos ax s−b
(s > b)
(s − b) 2 + a 2
17. sen ax − ax.cos ax 2a 3
(s > 0)
(s 2 + a 2 ) 2
Exemplos:
6
OBSERVAÇÃO: O TEXTO É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Notemos que sen ax ≤ 1 e que lim e −α x = 0 para α > 0 . Então, escolhendo Aplicando
x →∞
e −α x sen ax ≤ e −α x ≤ M , se x ≥ x0 .
Definição: Uma função f ( x) é contínua por partes em um intervalo aberto a < x < b se:
(1) f ( x) é continua para todo ponto de a < x < b com possível exceção de, no máximo, um
número finito de pontos x1 , x2 , x3 ,..., xn , e
(2) nesses pontos de descontinuidade, existem os limites de f ( x) , à direita e à esquerda
(respectivamente lim+ f ( x) e lim− f ( x) ) onde ( j = 1, 2, 3,..., n) .
x→ x j x→ x j
Exemplos:
⎧ x2 + 1 x≥0
1) Determine se f ( x) = ⎨ é contínua por partes em [ −1,1] .
⎩1/ x x<0
Como o limite à esquerda não existe, f ( x) não é contínua por partes em [ −1,1] .
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO É ADAPTADO DO LIVRO:
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⎧ sen π x x >1
⎪ 0 ≤ x ≤1
⎪0
2) Determine se f ( x) = ⎨ x é contínua por partes em [ −2,5] .
⎪e − 1<x < 0
⎪ x3 x ≤ −1
⎩
A função dada é contínua em [ −2,5] , exceto nos dois pontos x1 = 0 e x2 = −1 . (Note-se que
f ( x) é contínua em x = 1 . Nos dos pontos de descontinuidade, encontramos:
lim+ f ( x) = lim+ 0 = 0 lim− f ( x) = lim− e x = e0 = 1
x→0 x →0 x →0 x →0
e
lim+ f ( x) = lim +e = e −1 lim f ( x) = lim −x = −1
x 3
2) Determine valores de s (se houver) para os quais as seguintes integrais impróprias são
convergentes:
∞ ∞
a) ∫ e sx dx Resposta: s < 0 b) ∫ xe− sx dx Resposta: s > 0
0 0
4) Determine L{ f ( x)} ,
⎧1 0 ≤ x ≤1
⎧x 0≤ x≤2 ⎪
a) f ( x) = ⎨ b ) f ( x ) = ⎨e x 1< x ≤ 4
⎩2 x>2 ⎪0
⎩ x>4
1 − e −2 x 1 − e −2 s e − ( s −1) − e −4( s −1)
Resposta: a ) F ( s ) = b) F ( s ) = +
s2 s s −1
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⎧ x2 x≥2
⎪ ⎪⎧1/( x − 2) x>2
2
a) f ( x) = ⎨4 0< x<2 b) f ( x) = ⎨ 2
⎪x ⎪⎩5 x x≤2
⎩ x≤0
1 1
c) f ( x) = d) f ( x) =
( x − 2) 2 ( x + 2) 2
Resposta: a) sim, b) não, lim+ f ( x ) = ∞ , c) não, lim− f ( x ) = ∞ , d) sim, f ( x) é contínua em [ −1,5] .
x→2 x→2
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Definição: f ( x) ∈ E α se:
(1) f(x) é definido para todo 0 ≤ x < ∞ ;
(2) é contínua por partes em todo intervalo fechado 0 ≤ x ≤ b, b > 0; e
(3) f(x) é de ordem exponencial α
Exemplos:
1) Determine F ( s ) se f ( x) = 3 + 2 x 2 .
Solução:
Utilizando o teorema 1 (linearidade) e a tabua de transformadas de Laplace, temos:
⎛1⎞ ⎛ 2 ⎞ 3 4
F(s) = ℒ{ 3 +2x2 } = 3 ℒ{1} + 2 ℒ{x2} = 3⎜ ⎟ + 2⎜⎜ ⎟⎟ = +
⎝ s ⎠ ⎝ s3 ⎠ s s 3
3) Determine F ( s ) e f ( x) = 2 x 2 − 3 x + 4 .
Solução:
Aplicando reiteradamente o teorema 1, obtemos:
⎛ 2 ⎞ ⎛ 1 ⎞ ⎛1⎞ 4 3 4
F ( s ) =L{ 2 x 2 − 3x + 4} = 2L{x 2 } − 3L{x} + 4L{1} = 2 ⎜ 3 ⎟ − 3 ⎜ 2 ⎟ + 4 ⎜ ⎟ = 3 − 2 +
⎝s ⎠ ⎝s ⎠ ⎝s⎠ s s s
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Exemplos:
{
L e−2 x ⋅ sen 5 x = } 5
( s + 2)2 + 25
Observação: ver Tábua de transformadas, item 15.
5
F ( s ) = L { f ( x)} = L{sen 5 x} =
s 2 + 25
5
L{e −2 x ⋅ sen 5x} = F ( s + 2) = ( s > α + a)
( s + 2) 2 + 25
2) Determine L{e − x x cos 2 x} .
Solução:
11
OBSERVAÇÃO: O TEXTO É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Obtemos:
{ }
L xe 4 x =
1
( s − 4)2
Observação: ver Tábua de transformadas, item 14.
b) Aplicando o Teorema 2 com a = 4 e f ( x) = x , temos:
1
F ( s ) = L{ f ( x )} = L( x ) =
s2
1
L{e 4 x ⋅ x} = F ( s − 4) = ( s > α + a)
( s − 4) 2
c) Aplicando o Teorema 3, aqui com f ( x) = e 4 x e n = 1 , obtemos:
1
F ( s ) = L { f ( x )} = L{e 4 x } =
s−4
d ⎛ 1 ⎞ 1
L{x ⋅ e 4 x } = − F '( s ) = − ⎜ ⎟=
ds ⎝ s − 4 ⎠ ( s − 4) 2
3) Determine L{x 7 / 2 } .
Solução:
Definamos f ( x) ≡ x . Então x 7 / 2 = x3 x = x3 f ( x) e, pela Tábua de Transformada de Laplace,
item 4,
3 d ⎛1 ⎞ 105
3
L{x x } = (−1)
3
3 ⎜
π s −3/ 2 ⎟ = π s −9 / 2
ds ⎝ 2 ⎠ 16
f ( x)
Teorema 04: Se f ( x) ∈ Eα e se lim+ existe, então:
x →0 x
∞
⎧ 1 ⎫
L ⎨ f ( x) ⎬ =
⎩ x ⎭
∫ F (t )dt
s
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Exemplo:
⎧ sen 3x ⎫
1) Determine L ⎨ ⎬
⎩ x ⎭
Solução:
3 3
F ( s) = ou F (t ) = 2
s +9
2
t +9
Aplicando então o Teorema 4, obtemos:
⎧ sen 3x ⎫ ∞ 3 3
⎬ = ∫s 2 dt = Rlim ∫
R
L⎨ dt
⎩ x ⎭ t +9 →∞ s t +9
2
s⎞ π
R
t ⎛ R s
= lim arc tg = lim ⎜ arc tg − arc tg ⎟ = − arc tg
R →∞ 3 s R →∞ ⎝ 3 3⎠ 2 3
Exemplo:
1) Determine L {∫ sen 2tdt}
x
0 2 2
L{ f ( x)} =
∫ 0
e − sx f ( x).dx
1 − e −ω s
Exemplos:
1) Prove que se f ( x + ω ) = − f ( x) , então
ω
L{ f ( x)} =
∫ 0
e − sx f ( x).dx
(1)
1 − e −ω s
Como
f ( x + 2ω ) = f [( x + ω ) + ω )] = − f ( x + ω ) = −[ f ( x)] = f ( x)
f ( x) é periódica de período 2ω . Então, aplicando o Teorema 6 com ω substituído por 2ω ,
temos:
2ω ω 2ω
L{ f ( x)} =
∫ 0
e − sx f ( x).dx
=
∫ 0
e − sx f ( x).dx + ∫ e − sx f ( x)dx
ω
−2ω s −2ω s
1− e 1− e
Substituindo y = x − ω na segunda integral, vem:
2ω ω ω ω
∫ω e − sx f ( x ) dx = ∫ e − s ( y +ω ) f ( y + ω ).dy = e −ω s ∫ e − sy [− f ( y )]dy = −e −ω s ∫ e − sy f ( y ) dy
0 0 0
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1 − e −2ω s (1 − e −ω s
)(1 + e −ω s ) (1 + e −ω s )
Solução:
L{ f ( x)} =
∫ 0
e − sx f ( x)dx
1 − e −2 s
2 1 2 1 1
Como ∫
0
e − sx f ( x) dx = ∫ e − sx (1) dx + ∫ e − sx (−1) dx = (e −2 s − 2e − s + 1) = (e − s − 1) 2
0 1 s s
Decorre que:
(e − s − 1) 2 (1 − e − s ) 2 1 − e− s
F ( s) = = = =
s (1 − e −2 s ) s (1 − e − s )(1 + e − s ) s (1 + e − s )
⎡ es / 2 ⎤ ⎡ 1 − e− s ⎤ e s / 2 − e− s / 2 1 s
= ⎢ s/2 ⎥ ⎢ −s ⎥
= −s / 2
= tanh
⎣ e ⎦ ⎣ s (1 + e ) ⎦ s (e + e ) s
s/2
2
(1/ s ) (1 − e− s )
1 1
∫e ∫e
− sx − sx
f ( x)dx (1)dx 1 s
L{ f ( x)} = 0
−s
= 0
−s
= −s
= tg
1− e 1− e 1+ e s 2
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Solução: Note que f ( x) é periódica de período ω = 2π , e que em 0 ≤ x < 2π pode ser definida
analiticamente por:
⎧x 0≤ x ≤π
f ( x) = ⎨
⎩2π − x π < x < 2π
L{ f ( x)} =
∫ 0
e − sx f ( x).dx
1 − e −2π s
2π π 2π 1 −2 π s 1
Como ∫0
e − sx f ( x).dx = ∫ e − sx xdx + ∫ e − sx (2π − x) dx =
0 π s 2
(e − 2e −π s + 1) = 2 (e−π s − 1) 2
s
⎧ x1 ⎫
4) Determine L ⎨e 4 x x ∫ e−4t sen 3tdt ⎬ .
⎩ 0 t
⎭
Solução:
⎧1 ⎫ π s+4
L ⎨ e −4 x sen 3x ⎬ = − arc tg
⎩x ⎭ 2 3
⎧ x1 ⎫ π 1 s+4
L ⎨ ∫ e −4t sen 3tdt ⎬ = − arc tg
⎩ 0 t
⎭ 2s s 3
e do Teorema 3, temos:
⎧ x1 ⎫ π 1 s+4 3
L ⎨ x ∫ e −4t sen 3tdt ⎬ = 2 − 2 arc tg +
⎩ 0t ⎭ 2s s 3 s[9 + ( s + 4) 2 ]
π 1 s 3
− arc tg +
2( s − 4) 2
( s − 4) 2
3 ( s − 4)( s 2 + 9)
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1 1 − e − s − se −2 s
Resposta: Resposta:
s (1 + e − s ) s 2 (1 − e −2 s )
l) f ( x) na figura seguinte:
( s + 1)e −2 s + s − 1
Resposta:
s 2 (1 − e −2 s )
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Definição: Uma transformada inversa de Laplace de uma função F (s) , designada por
ℒ-1 {F ( s)} , é outra função f (x) que goza da propriedade ℒ { f ( x)} = F ( s ) .
Exemplos:
1 1
1) Se F ( s ) = , então ℒ-1 {F ( s )} = 1 , pois ℒ {1} = .
s s
1 1
2) Se F ( s ) = 2 , então ℒ-1 {F ( s)} = sen x , pois ℒ {sen x} = 2 .
s +1 s +1
⎧ 2s ⎫
3) Determine ℒ−1 ⎨ 2 2⎬
.
⎩ ( s + 1) ⎭
2s
Solução: Pela tábua das transformada de Laplace, item 12, com a = 1 , ℒ {x ⋅ sen x} = ,
( s + 1) 2
2
⎧ 2s ⎫
portanto: ℒ−1 ⎨ 2 2⎬
= x ⋅ sen x.
⎩ ( s + 1) ⎭
Teorema 1: (Teorema de Unicidade) Se ℒ { f ( x)} ≡ℒ {g ( x)} e se f (x) e g (x) são ambas
contínuas em 0 ≤ x < ∞, então f ( x) ≡ g ( x) .
Uma dada função F (s) pode ter várias, uma só ou nenhuma transformada inversa de Laplace. O
Teorema 1, entretanto, garante que se F (s) tem uma transformada inversa de Laplace contínua,
f (x) , então f (x) é a única transformada inversa, contínua, de F (s) . Daqui por diante,
convencionaremos que ℒ-1 {F ( s )} representará essa única transformada inversa contínua,
quando existe.
⎧ 1 ⎫ π −1 ⎧ 1 ⎫ 1 ⎧ π⎫ 1 1
ℒ−1 ⎨ ⎬= ⋅ℒ ⎨ ⎬= ⋅ ℒ−1 ⎨ ⎬= ⋅
⎩ s⎭ π ⎩ s⎭ π ⎩ s ⎭ π x
Os dois métodos abaixo, juntamente com o Teorema anterior, são úteis para o cálculo de
transformadas inversas.
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Em particular,
⎛ 2 b ⎞ ⎡ 2 b ⎛ b ⎞ ⎤ ⎡ ⎛ b ⎞ ⎤
2 2
as + bs + c = a ⋅ ⎜ s + ⋅ s ⎟ + c = a ⋅ ⎢ s + ⋅ s + ⎜ ⎟ ⎥ + ⎢c − ⎜ ⎟ ⎥ =
2
⎝ a ⎠ ⎣⎢ a ⎝ 2a ⎠ ⎦⎥ ⎣⎢ ⎝ 2a ⎠ ⎦⎥
b ⎞ ⎛ b2 ⎞
2
⎛
= a ⋅ ⎜ s + ⎟ + ⎜⎜ c − 2 ⎟⎟ = a ⋅ ( s + k ) 2 + h 2
⎝ 2a ⎠ ⎝ 4a ⎠
b b2
onde: k = e h= c− 2
2a 4a
Exemplos:
⎧ 1 ⎫
1) Determine ℒ−1 ⎨ 2 ⎬.
⎩ s − 2s + 9 ⎭
Solução: Na tábua das transformadas de Laplace não consta nenhuma função com esta forma.
Entretanto, completando o quadrado, obtemos:
s 2 − 2 s + 9 = ( s 2 − 2 s + 1) + (9 − 1) = ( s − 1) 2 + ( 8)2
logo,
1 1 ⎛ 1 ⎞ 8
= =⎜ ⎟
s − 2 s + 9 ( s − 1) 2 +
2
( 8) 2
⎝ 8 ⎠ ( s − 1) 2 + ( 8) 2
Aplicando, então, o teorema 2 (linearidade) a tábua das transformadas de Laplace, item 15, com
a = 8 e b = 1, encontramos:
⎧⎪ 1 ⎫⎪ ⎛ 1 ⎞ x
⎧ 1 ⎫ 1 ⎨ 2⎬
=⎜ ⎟ ⋅ e ⋅ sen 8 x
( )
−1
ℒ ⎨ 2 ⎬= ⋅ ℒ−1
⎩ s − 2 s + 9 ⎭ 8 ⎪⎩ ( s − 1) 2 + 8 ⎪⎭ ⎝ 8 ⎠
⎧ s+4 ⎫
2) Determine ℒ−1 ⎨ 2 ⎬.
⎩ s + 4s + 8 ⎭
Solução: Na tábua das transformadas de Laplace não consta nenhuma função com esta forma.
Completando, entretanto, o quadrado no denominador, temos:
s 2 + 4s + 8 = ( s 2 + 4s + 4) + (8 − 4) = ( s + 2) 2 + 2 2
Esta última expressão também não consta da Tábua das transformadas de Laplace. Mas,
escrevendo o numerador como s + 4 = ( s + 2) + 2 e decompondo a fração, temos:
s+4 s+2 2
= +
s + 4 s + 8 ( s + 2) + 2
2 2 2
( s + 2) 2 + 2 2
Então, pelos itens 15 e 16 da Tábua das transformadas de Laplace, obtemos:
⎧ s+4 ⎫ −1 ⎧ s+2 ⎫ ⎧ 2 ⎫ −2 x
ℒ−1 ⎨ 2 ⎬= ℒ ⎨ 2⎬
+ ℒ−1 ⎨ 2⎬
= e ⋅ cos 2 x + e −2 x ⋅ sen 2 x
⎩ s + 4s + 8 ⎭ ⎩ ( s + 2) + 2 ⎭ ⎩ ( s + 2) + 2 ⎭
2 2
18
OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Toda função da forma a ( s ) / b( s ) , onde tanto a(s) como b(s) são polinômios em s, pode ser
escrita como soma de frações tais que o denominador de cada uma é um polinômio do primeiro
grau ou do segundo grau, elevado a certa potência. O método exige apenas que:
- O grau de a(s) seja inferior ao grau de a(s) (se tal condição não se verificar, devemos
primeiro dividir o numerador pelo denominador e considerar, para efeito de decomposição,
apenas o termo que contém o resto);
O método se desenvolve como segue. A cada fator de b(s) da forma ( s − a) m , corresponde uma
soma de m frações da forma:
A1 A2 Am
+ + ... +
s − a ( s − a) 2
( s − a) m
( ) p
A cada fator de b(s) da forma s 2 + bs + c , corresponde uma soma de p frações, da forma:
B1 ⋅ s + C1 B2 ⋅ s + C 2 Bp ⋅ s + C p
+ + . . . +
(
s 2 + bs + c s 2 + bs + c 2 ) (
s 2 + bs + c
p
)
Aqui, Ai , B j e Ck (i = 1, 2, ..., m; j , k = 1, 2, ..., p) são constantes a determinar.
Exemplos:
⎧ 1 ⎫
1) Utilize o método das frações parciais para decompor ⎨ ⎬.
⎩ ( s + 1) ⋅ ( s + 1) ⎭
2
Solução: Ao fator linear ( s + 1), associamos a fração A /( s + 1); e ao fator quadrático ( s 2 + 1),
associamos a fração ( Bs + C ) /( s 2 + 1). Escrevemos então:
1 A Bs + C
≡ + 2 (I)
( s + 1) ⋅ ( s + 1) s + 1 s + 1
2
1 ≡ A ⋅ ( s 2 + 1) + ( B ⋅ s + C ) ⋅ ( s + 1) (II)
ou
s 2 ⋅ 0 + s ⋅ 0 + 1 ≡ s 2 ⋅ ( A + B) + s ⋅ ( B + C ) + ( A + C )
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
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técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
⎧A + B = 0
⎪
Identificando coeficientes de iguais potências de s, concluímos que: ⎨ B + C = 0
⎪A + C =1
⎩
A solução desse sistema de equações lineares é: A = 1 / 2, B = −1 / 2 e C = 1 / 2 .
⎧ 1 ⎫
2) Determine ℒ−1 ⎨ ⎬.
⎩ ( s + 1) ⋅ ( s + 1) ⎭
2
Solução: Na tábua das transformadas de Laplace não consta nenhuma função com esta forma.
Utilizando os resultados do exemplo anterior e o teorema 2 (linearidade), obtemos:
⎧ ⎫ 1 ⎧ 1 ⎫ 1
ℒ−1 ⎨
1
⎬ = ⋅ ℒ−1
⎨ ⎬ − ⋅ ℒ−1 ⎧⎨ 2 s ⎫⎬ + 1 ⋅ ℒ−1 ⎧⎨ 21 ⎫⎬ .
⎩ ( s + 1) ⋅ ( s + 1) ⎭ 2
2
⎩ s + 1⎭ 2 ⎩ s + 1⎭ 2 ⎩ s +1⎭
Portanto,
⎧ 1 ⎫ 1 −x 1 1
ℒ−1 ⎨ ⎬ = ⋅ e − ⋅ cos x + ⋅ sen x
⎩ ( s + 1) ⋅ ( s + 1) ⎭ 2
2
2 2
⎧ s+3 ⎫
4) Utilize o método das frações parciais para decompor ⎨ ⎬.
⎩ ( s − 2) ⋅ ( s + 1) ⎭
Solução: Aos fatores lineares ( s − 2) e ( s + 1), associamos, respectivamente, as frações A /( s − 2)
e B /( s + 1). Escrevemos então:
s+3 A B
≡ + (I)
( s − 2) ⋅ ( s + 1) s − 2 s + 1
s + 3 ≡ A ⋅ ( s + 1) + B ⋅ ( s − 2) (II)
Assim,
s+3 53 23 5 1 2 1
≡ − ≡ ⋅ − ⋅
( s − 2) ⋅ ( s + 1) s − 2 s + 1 3 s − 2 3 s + 1
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
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⎧ s+3 ⎫
4) Determine ℒ−1 ⎨ ⎬.
⎩ ( s − 2) ⋅ ( s + 1) ⎭
Solução: Na tábua das transformadas de Laplace não consta nenhuma função com esta forma.
Utilizando os resultados do exemplo anterior e o teorema 2 (linearidade), obtemos:
⎧ s+3 ⎫ 5 −1 ⎧ 1 ⎫ 2 −1 ⎧ 1 ⎫ 5 2 x 2 − x
ℒ−1 ⎨ ⎬= ⋅ℒ ⎨ ⎬− ⋅ℒ ⎨ ⎬ = ⋅e − ⋅e
⎩ ( s − 2) ⋅ ( s + 1) ⎭ 3 ⎩s − 2⎭ 3 ⎩ s + 1⎭ 3 3
⎧ 1 ⎫
5) Determine ℒ−1 ⎨ ⎬.
⎩ s ⋅ ( s + 4) ⎭
2
Solução: Na tábua das transformadas de Laplace não consta nenhuma função com esta forma.
Utilizando o método das frações parciais, obtemos:
1 A B ⋅ s + C A ⋅ ( s 2 + 4) + ( B ⋅ s + C ) ⋅ s
≡ + 2 ≡ ( I)
s ⋅ ( s 2 + 4) s s +4 s ⋅ ( s 2 + 4)
1 ≡ A ⋅ ( s 2 + 4) + ( B ⋅ s + C ) ⋅ s ou 0 ⋅ s 2 + 0 ⋅ s + 1 ≡ ( A + B) ⋅ s 2 + C ⋅ s + 4 A (II)
⎧A + B = 0
⎪ 1 1
⎨C = 0 ⇒ A = ,C = 0 e B = −
⎪4 A = 1 4 4
⎩
⎧ 1 ⎫ 1 −1 ⎧ 1 ⎫ 1 −1 ⎧ s ⎫ 1 1 1 1
ℒ−1 ⎨ ⎬ = ⋅ℒ ⎨ ⎬ − ⋅ℒ ⎨ 2 ⎬ = ⋅1 − ⋅ cos 2 x = − ⋅ cos 2 x
⎩ s ⋅ ( s + 4) ⎭ 4 ⎩s⎭ 4 ⎩s + 4⎭ 4
2
4 4 4
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2 ⋅ ( s − 1) 3 2 (1 / 2) x 3
b) Resposta: 2e (1 / 2 ) x ⋅ cos x− ⋅e ⋅ sen x
s2 − s +1 2 3 2
s 1
c) 2 Resposta: x ⋅ sen 3 x (ver Tábua, item 12)
( s + 9) 2 6
1 1/ 2
d) =
2 ⋅ ( s − 1) ⋅ ( s − s − 1) ( s − 1) ⋅ ( s 2 − s − 1)
2
1 1 5 1 5
Resposta: − e x + e (1 / 2) x cosh x+ ⋅ e (1 / 2 ) x ⋅ senh x
2 2 2 2 5 2
s (1 / 2) ⋅ s 1 1 1
e) 2 = 2 Resposta: e − x ⋅ cos x − e − x ⋅ sen x
2s + 4s + 5 / 2 s + 2s + 5 / 4 2 2 2
Observação: Não foram digitados os problemas resolvidos: 24.5; 24.7; 24.9; 24.11 e 24.13.
22
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técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
• Convoluções:
Sejam f ( x) ∈ Eα e g ( x) ∈ Eα . A convolução de f ( x) e g ( x) é:
x
f ( x) * g ( x) = ∫
0
f (t ).g ( x − t )dt (01)
Exemplo:
1) Se f ( x) = e3 x e g ( x) = e 2 x , então: f (t ) = e3t , g ( x − t ) = e 2 ( x −t ) e
x x x t =x
∫ e .e .dt = ∫ e .e .e dt = e ∫ e dt = e ⎡⎣e ⎤⎦
3t 2 x −2 t
f ( x) * g ( x) = 3t 2( x-t ) 2x t 2x t
= e2 x (e x − 1) =e3 x − e2 x
t =0
0 0 0
Teorema 01: f ( x) * g ( x) = g ( x) * f ( x)
Exemplos:
1) Para f ( x) e g ( x) , como no exemplo 1 de convolução, determine g ( x ) * f ( x ) verificando
assim o Teorema 01.
Solução:
Com f ( x − t ) = e3( x −t ) e g (t ) = e2t , temos:
x x
g ( x) * f ( x ) = ∫ g (t ) f ( x − t ) dt = ∫ e 2t e3( x −t ) dt
0 0
x t=x
= e3 x ∫ e − t dt = e3 x ⎡⎣ −e − t ⎤⎦ = e3 x (−e − x + 1) = e3 x − e 2 x
0 t =0
2) Calcule f ( x) * g ( x) se f ( x) = x e g ( x) = x 2 .
Solução:
Aqui f (t ) = t e g ( x − t ) = ( x − t ) 2 = x 2 − 2 xt + t 2 .
Assim,
x
∫ t ( x − 2 xt + t )dt = x ∫ tdt − 2 x ∫ t dt +
x x x
f ( x) * g ( x) = ∫ t 3dt =
2 2 2 2
0 0 0
0
x2 x3 x 4 1 4
= x2 − 2x + = x .
2 3 4 12
= ∫ g (τ ). f ( x − τ )dτ
0
= g ( x)*f ( x)
23
OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
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técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
L-1 {F ( s ) * G ( s )} = g ( x) * f ( x) (02)
L-1 {F ( s ) * G ( s )} = g ( s ) * f ( s )
Exemplos:
⎧ 1 ⎫
1) Determine L-1 ⎨ 2 ⎬ por convoluções.
⎩ s ( s + 4) ⎭
Solução:
⎧ 1 ⎫ 1 1
Observe que ⎨ 2 ⎬ = ⋅ 2
⎩ s ( s + 4) ⎭ s s + 4
Definido F ( s ) = 1/ s e G ( s ) = 1/ ( s 2 + 4 ) , temos, pela Tábua de transformada de Laplace,
1
f ( x) = 1 e g ( x) = sen 2 x . Segue-se então, dos Teoremas 1 e 2, que
2
⎧ 1 ⎫
L-1 ⎨ 2 ⎬ = L { F ( s ) * G ( s )} = g ( x) * f ( x) =
-1
⎩ s ( s + 4) ⎭
⎛1 ⎞
x x
1
= ∫ g (t ). f ( x − t )dt = ∫ ⎜⎝ 2 sen 2t ⎟⎠ (1)dt = 4 (1 − cos 2 x)
0 0
1 ⎫ ⎧
2) Determine L ( s − 1) 2 ⎬ por convoluções.
-1 ⎨
⎩ ⎭
Solução:
1
Definindo F ( s ) = G ( s ) = , então f ( x) = g ( x ) = e x e
s −1
⎧1 ⎫
L (s − 1) 2 ⎬ = L-1 { F ( s ) *G ( s )} = f ( x) * g ( s ) =
-1 ⎨
∫0
x f (t ) g ( x − t ) dt = ∫ 0x et e x −t dt = e x ∫ 0x dt =x e x
⎩ ⎭
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⎧0 se x − c < 0 ⎧0 se x < c
Observação: u ( x − c) = ⎨ ⇒ u ( x − c) = ⎨
⎩1 se x − c ≥ 0 ⎩1 se x ≥ c
O gráfico de u ( x − c) é dado por:
figura 1
1
Teorema 03: L{u ( x − c)} = e − cs .
s
Dada uma função f ( x) definida para x ≥ 0 , a função:
⎧0 se x<c
u ( x − c). f ( x − c) = ⎨
⎩ f ( x - c) se x≥c
representa uma translação de f ( x) de c unidades na direção positiva do eixo x . Por exemplo, se
f ( x) é definida graficamente pela figura 2 a seguir, então u ( x − c) * f ( x − c) é graficamente
representada pela figura 3.
⎧0 x<c
L-1 {e − cs F ( s 0)} = u ( x − c) f ( x − c)} = ⎨
⎩ f ( x − c) x≥c
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técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Exemplos:
1) Prove que f ( x)*[ g ( x) + h( x)] = f ( x) * g ( x) + f ( x) * h( x) .
Solução:
x x
f ( x ) *[ g ( x ) + h( x )] = ∫ f (t )[ g ( x − t ) + h( x − t )]dt = ∫ [ f (t ) g ( x − t ) + f (t ) h( x − t )]dt =
0 0
x x
= ∫ [ f (t ) g ( x − t ) dt + ∫ [ f (t ) h( x − t ) dt = f ( x) * g ( x) + f ( x) * h( x)
0 0
1
2) Prove o Teorema 3: L{u ( x − c)} = e − cs
s
Solução:
∞ c ∞
L{u ( x − c )} = ∫ e − sxu ( x − c ) dx = ∫ e − sx (0)dx + ∫ e − sx (1) dx =
0 0 c
− sR − sc
∞ R e −e 1
= ∫c
e − sx dx = lim ∫ e − sx dx = lim
R →∞ c R →∞ −s
= e − sc ( se s > 0 )
s
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4) Use a função degrau unitário para dar uma definição analítica da função representada
graficamente na figura seguinte:
Solução:
Observe que f ( x) é a função g ( x) = x, x ≥ 0 , transladada de quatro unidades na direção
positiva do eixo x . Assim, f ( x) = u ( x − 4) g ( x − 4) = u ( x − 4)( x − 4) .
⎧0 x<4
5) Determine L { g ( x)} se g ( x) = ⎨
⎩( x − 4) x ≥ 4
2
Solução:
Definindo f ( x) = x 2 , então g ( x) pode ser dada compactamente por
g ( x) = u ( x − 4) f ( x − 4) = u ( x − 4)( x − 4) 2 .
⎧0 x<4
6) Determine L { g ( x)} se g ( x) = ⎨ 2
⎩x x≥4
Solução:
Primeiro devemos determinar uma função f ( x ) tal que f ( x − 4) = x 2 . Feito isto, podemos
escrever g ( x) como g ( x) = u ( x − 4) f ( x − 4) e aplicar o Teorema 4. Ora, f ( x − 4) = x 2 só se
f ( x) = f ( x + 4 − 4) = ( x + 4) 2 = x 2 + 8 x + 16
Como
2 8 16
L{ f ( x)} = L{x 2 } + 8L{x} + 16L{1} = + +
s3 s 2 s
Segue-se que
⎛ 2 8 16 ⎞
L{g ( x)} = L{u ( x − 4) f ( x − 4)} = e−4 s ⎜ 3 + 2 + ⎟
⎝s s s ⎠
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1) Determine f ( x) * g ( x) e g ( x) * f ( x) se f ( x) = 4 x e g ( x) = e 2 x .
Resposta: e 2 x − ( 2 x + 1)
⎧ 1 ⎫ 1 s
3) Determine ℒ −1 ⎨ 2 2 ⎬ por convoluções, tomando F ( s ) = 2 e G ( s ) = 2 .
⎩ s ⋅ ( s + 4) ⎭ s s +4
Compare com o resultado do exemplo 1 do teorema de convolução.
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8) Determine ℒ −1 {F ( s )} = f ( x ) para
s 1 −s
a) F ( s ) = e −π s b) F ( s ) = e
s +4
2
s3
1
Respostas: (a) u ( x + π )cos 2( x − π ) (b) ( x − 1) 2 u ( x − 1)
2
Respostas:
(a) (b)
29
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Emprega-se o método das transformadas de Laplace para resolver problemas de valor inicial
dados por uma equação diferencial linear de ordem n com coeficientes constantes.
dny d n −1 y dx
bn n
+ bn −1 n −1
+ ..... + b1 + b0 y = g ( x) (01)
dx dx dy
Teorema 1: Denotemos ℒ { y ( x)} por Y(s). Se y(x) e suas (n–1) primeiras derivadas são contínuas
dny
para x ≥ 0 e são de ordem exponencial α e se ∈ Eα , então:
dx n
⎧d n y ⎫ n
ℒ ⎨ n ⎬ = s ⋅ Y ( s ) − s ( n−1) ⋅ y (0) − s ( n−2 ) ⋅ y ' (0) − ... − s ⋅ y ( n−2 ) (0) − y ( n−1) (0) (03)
⎩ dx ⎭
⎧d n y ⎫
ℒ ⎨ n ⎬ = s n ⋅ Y ( s ) − c0 ⋅ s n−1 − c1 ⋅ s n−2 − ... − cn−2 ⋅ s − cn−1 (04)
⎩ dx ⎭
30
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Para resolver o problema de valor inicial dado por (01) e (02), primeiro tomam-se as
transformadas de Laplace de ambos os membros da equação diferencial (01), obtendo-se uma
equação algébrica em Y(s). Resolve-se em seguida esta equação, em relação a Y(s), e toma-se a
transformada inversa de Laplace, obtendo y (x) = ℒ −1 {Y ( s )} .
Exemplos:
1) Resolva y ' − 5 y = 0; y (0) = 2.
Solução:
Tomando as transformadas de Laplace de ambos os membros da equação diferencial, e aplicando
o teorema da linearidade, obtemos L{ y '} − 5 L{ y} = L{0}. Aplicando então a expressão (05)
2
com c0 = 2, vem [ s Y ( s) − 2] − 5Y ( s) = 0 donde Y ( s ) = . Finalmente, tomando a
s −5
transformada inversa de Y (s ), obtemos:
⎧ 2 ⎫ −1 ⎧ 1 ⎫
y(x) = ℒ −1 {Y ( s )} =ℒ −1 ⎨ ⎬ = 2⋅ ℒ ⎨ ⎬ = 2e
5x
⎩s − 5⎭ ⎩s − 5⎭
⎧ 1 ⎫ −1 ⎧ 1 ⎫ e − x 1 1 3 1 1
y ( x) = L−1{Y ( s)} = L−1 ⎨ ⎬+ L ⎨ ⎬= − cos x + sen x + e − x = e − x − cos x + sen x
⎩ ( s + 1) ⋅ ( s + 1) ⎭ ⎩ s + 1⎭ 2 2
2
2 2 2 2
31
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s+2
[ s 2 ⋅ Y ( s ) − s − 5] − 3[ s ⋅ Y ( s ) − 1] + 4 Y ( s ) = 0 ou Y ( s ) =
s − 3s + 4
2
7 7
y ( x) = L −1{Y ( s )} = e ( 3 / 2) x cos x + 7e ( 3 / 2) x sen x
2 2
8 s+3 8
[ s 2 ⋅ Y ( s ) − s − 4] − [ s ⋅ Y ( s ) − 1] − 2 Y ( s ) = ou Y ( s ) = 2 + 3 2
s 3
s − s − 2 s ⋅ ( s − s − 2)
⎛5 2 ⎞ ⎛ 1 8 ⎞
y ( x) = L −1{Y ( s )} = ⎜ e 2 x − e − x ⎟ + ⎜ − 3 + 2 x − 2 x 2 + e 2 x + e − x ⎟ = 2e 2 x + 2e − x − 2 x 2 + 2 x − 3
⎝3 3 ⎠ ⎝ 3 3 ⎠
32
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Como c0 = 1 e c1 = 0, vem:
1 s+4 1
[ s 2 ⋅ Y ( s ) − s − 0] + 4[ s ⋅ Y ( s ) − 1] + 8Y ( s ) = ou Y ( s ) = 2 + 2
s +1
2
s + 4 s + 8 ( s + 1) ⋅ ( s 2 + 4 s + 8)
⎛ 4 7 4 1 −2 x ⎞
y ( x) = L −1{Y ( s )} = (e − 2 x cos 2 x + e −2 x sen 2 x + ⎜ − cos x + sen x + e −2 x cos 2 x + e sen 2 x ⎟ =
⎝ 65 65 64 130 ⎠
⎛ 69 131 ⎞ 7 4
= e −2 x ⎜ cos 2 x + sen 2 x ⎟ + sen x − cos x
⎝ 65 130 ⎠ 65 65
Ao contrário do que ocorre nos métodos anteriores (nos quais primeiro se determina a solução
geral da equação diferencial, e em seguida se levam nela as condições iniciais para determinação
das constantes arbitrárias), o método das transformadas de Laplace em geral resolve todo o
problema de valor inicial em um só passo. A única exceção é quando as condições iniciais não
são dadas em x = 0. Para tal caso, vejamos os exemplos a seguir:
Exemplos:
1) Resolva y ' − 5 y = 0; y (π ) = 2.
Solução:
Tomando as transformadas de Laplace de ambos os membros da equação diferencial, e aplicando
o teorema da linearidade, obtemos:
L{ y '} − 5 L{ y} = L{0}
Aplicando então a expressão (05) com c0 = y (0) arbitrário, temos:
c
[ s ⋅ Y ( s ) − c0 ] − 5 ⋅ Y ( s ) = 0 donde Y ( s ) = 0
s −5
Tomando a transformada inversa, chega-se a:
⎧ 1 ⎫
y ( x) = L −1{Y ( s )} = c0 ⋅ L −1⎨ ⎬ = c0 ⋅ e
5x
⎩ s − 5 ⎭
Utilizamos agora a condição inicial para determinar c0 .
O resultado é:
c0 = 2e −5π
e
y ( x) = 2e 5( x −π )
33
OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
1
L{ y ' '} − 3L{ y '} + 2 L{ y} = L{e − x } ou [ s 2 ⋅ Y ( s ) − s c0 − c1 ] − 3[ s ⋅ Y ( s ) − c0 ] + 2Y ( s ) =
s +1
Aqui, c0 e c1 devem permanecer arbitrárias, pois representam y (0) e y ' (0) , respectivamente,
ainda desconhecidas. Assim,
s −3 1 1
Y ( s ) = c0 + c1 2 +
s − 3s + 2
2
s − 3s + 2 ( s + 1) ⋅ ( s 2 − 3s + 2)
s 2 − 3s + 2 = ( s − 1) ⋅ ( s − 2)
obtemos:
⎧ 2 −1 ⎫ −1 ⎧ − 1 1 ⎫ −1 ⎧ 1 / 6 − 1/ 2 1/ 3 ⎫
y ( x) = L −1{Y ( s )} = c0 ⋅ L −1⎨ + ⎬ + c1 ⋅ L ⎨ + ⎬+ L ⎨ + + ⎬=
⎩ s −1 s − 2 ⎭ ⎩ s −1 s − 2 ⎭ ⎩ s +1 s −1 s − 2 ⎭
⎛1 1 1 ⎞
= c0 (2e x − e 2 x ) + c1 (−e x + e 2 x ) + ⎜ e − x − e x + e 2 x ⎟ =
⎝6 2 3 ⎠
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ 1
= ⎜ 2c0 − c1 − ⎟e x + ⎜ − c0 + c1 + ⎟ e 2 x + e − x
⎝ 2⎠ ⎝ 3⎠ 6
1 1
onde: d 0 = 2c0 − c1 − e d1 = −c0 + c1 + .
2 3
1 1
Levando as condições iniciais nesta última equação, obtemos d 0 = − e −2 e d1 = e −3 ; logo,
2 3
1 x − 2 1 2 x −3 1 − x
y ( x) = − e + e + e
2 3 6
x
y ( x ) = xe x * f ( x ) = ∫ te t f ( x − t ) dt
0
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
⎧0 x < 1
4) Resolva y"+ y = f ( x); y (0) = 0, y ' (0) = 0 se f ( x) = ⎨
⎩2 x ≥ 1
Solução:
Note-se que f ( x) = 2u ( x − 1). Tomando transformadas de Laplace, obtemos:
2 e−s
[ s 2 ⋅ Y ( s ) − (0) ⋅ s − 0] + Y ( s ) = L{ f ( x)} = 2 L{u ( x − 1)} =
s
ou
2
Y (s) = e −s
s ⋅ ( s 2 + 1)
Como
⎧ 2 ⎫ −1 ⎧ 1 ⎫ −1 ⎧ s ⎫
L −1⎨ ⎬ = 2 L ⎨ ⎬ − 2 L ⎨ 2 ⎬ = 2 − 2 cos x
⎩ s ⋅ ( s + 1) ⎭ ⎩s⎭ ⎩ s + 1⎭
2
⎧ 2 ⎫
y ( x) = L −1⎨e − s ⋅ ⎬ = [2 − 2 cos ( x − 1)] ⋅ u ( x − 1)
⎩ s ⋅ ( s + 1) ⎭
2
1 1
[ s 3 ⋅ Y ( s ) − ( 0) ⋅ s 2 − ( 0) ⋅ s − 0] + [ s ⋅ Y ( s ) − 0] = ou Y ( s ) =
s −1 ( s − 1) ⋅ ( s 3 + s )
⎧ 1 1 1⎫
⎪ s− ⎪
1 1 1 1
y ( x) = L −1⎨− + 2 + 2 2 2 ⎬ = −1 + e x + cos x − sen x
⎪ s s −1 s +1 ⎪ 2 2 2
⎩ ⎭
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OBSERVAÇÃO: O TEXTO A SEGUIR É ADAPTADO DO LIVRO:
BRONSON. R. Moderna introdução às equações diferenciais. tradução de Alfredo Alves de Farias, revisão
técnica Roberto Romano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
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