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ARTIGO 7º.

DA LICC

1.1 Eficácia da lei no espaço


Assim como podem existir conflitos com a lei no tempo, também
podem existir conflitos da lei no espaço, diante das infindáveis ordem jurídicas
existentes (uma vez que cada Estado tem sua própria ordem jurídica e os seus
cidadãos estão, em princípio, sujeitos a ela), que normalmente regulam o mesmo
assunto de forma totalmente diferente.
A eficácia da lei no espaço é importante porque regula aquelas
situações daqueles cidadãos de um país, que vivem em outro país, daqueles que
celebram negócios fora de seu país, que se casam com cidadãos estrangeiros, a fim de
que possam saber qual lei, e de qual Estado, aplicar-se-á, no caso em que estão
vivenciando.

1.2 Principais critérios de solução de conflitos de normas.

1.2.1 Princípio da Territorialidade e da Extraterritorialidade

As normas jurídicas têm seu campo de abrangência limitado por


espaços territoriais, em nível nacional, pelas fronteiras do Estado, o que incluiu sua
extensão de águas territoriais e ilhas alo localizadas, os aviões, os navios e as
embarcações nacionais, as áreas de embaixadas e consulados, etc, bem como o
subsolo e a atmosfera.
Essa delimitação é chamada de princípio da territorialidade das
normas jurídicas.
O princípio da extraterritorialidade dita que é possível a
aplicação da lei em território de outro Estado, de conformidade com o estabelecido em
princípios e convenções internacionais. Com este princípio a norma tem autorização de
ultrapassar suas fronteiras para atender os interesses de vários países.
Assim, a territorialidade significa a aplicação da lei em ater-se às
normas alienígenas de outros Estados, e a extraterritorialidade designa os efeitos
legais das normas além dos limites dos Estados.
O Brasil aplica o princípio da territorialidade moderada, que diz
que no território brasileiro são aplicadas as leis brasileiras, admitindo o abrandamento
do princípio da territorialidade para aqui ter a aplicação estrangeira, em situações
especiais autorizadas pela lei brasileira.
1.3 Noções de Direito Internacional Privado

O Direito Internacional Privado é o conjunto de princípios e regras


que determina os limites no espaço da competência legislativa dos Estados, quando
tem de aplicá-las às relações jurídicas que podem ser submetidas a mais de uma
legislação.
O DIP ao contrário do que se pensa, não dita normas de caráter
individual, ao contrário disso, somente procura indicar qual sistema jurídico deve ser
aplicado no caso em concreto, quando houver conflitos de leis de Estados Diferentes
disciplinando o assunto.
E a LICC traz parte destes critérios utilizados pelo DIP para
solucionar estes conflitos entre as leis no espaço.

1.4 Estatuto Pessoal

O estatuto pessoal é a situação jurídica que rege o indivíduo.


No Brasil, inicialmente, o estatuto pessoal se regia pela lei da
nacionalidade que dispõe que lei nacional do cidadão é a lei que em princípio o deve
acompanhar, regulando suas relações jurídicas privadas mesmo que em outro país.
Entretanto, por ser o Brasil um país formado por imigrantes,
restaria muito dificultoso e viraria uma algazarra se cada um tivesse como lei que
regesse sua vida a aplicação da lei advinda da sua nacionalidade, razão pela qual o
Estatuto Pessoal, no direito brasileiro, é regido, atualmente, pela lei do domicílio que
dispõe que a lei que deve ser aplicada ao indivíduo é a lei donde ele firmou sua
moradia.
Com esta visão somente se terá a certeza do estatuto pessoal do
indivíduo após análise de que país ele está domiciliado, ou seja, o lugar onde a pessoa
estabeleceu sua residência com ânimo definitivo, e nestes casos a lei relativiza o
princípio da territorialidade para aplicar, então para aquela pessoa, a lei do seu
domicílio.

1.5 “Caput”, do artigo 7º. Da LICC

O Estatuto Pessoal, portanto, é regido no Brasil pela lei do


domicílio, que tem seu conceito determinado também pelo ordenamento jurídico
brasileiro.
Conforme já explicado anteriormente domicílio para o
ordenamento jurídico brasileiro, é o lugar onde a pessoa estabeleceu sua residência
com ânimo definitivo.
Desta feita e de acordo com o que se retira do que dispõe o
caput do artigo 7º da LICC, regem-se pela lei do domicílio, as regras sobre o começo e
o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

Artigo 7º. A lei do país em que for domiciliada a pessoa


determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a
capacidade e os direitos de família.

Assim, com o intuito de elucidar melhor, necessário se faz


conceituar personalidade, nome, estado civil e direito de família.
Personalidade é a aptidão, reconhecida pela ordem jurídica, para
exercer direitos e contrair obrigações. Necessário se faz informar que, como a pessoa
pode nascer e morrer em instantes, ou ainda, nascer em local que não é o de domicílio
dos seus pais (por exemplo francesa que de férias no Brasil acabe tendo eu parto
aqui), será o domicílio de seus pais que fixará a lei que será aplicada para o início da
sua personalidade, assim mesmo que uma estrangeira tiver parto em outro país que
não o seu, o filho dela terá como as regras da personalidade, a regra do domicílio da
mãe e não o do local do parto.
Estado civil, conforme já mencionado na aula anterior é a
situação jurídica de uma pessoa em relação à família ou à sociedade, considerando-se
o nascimento, filiação, sexo, etc. (solteiro, casado, desquitado, viúvo, etc.).
Nome é a designação patronímica da pessoa; nome de família;
sobrenome, apelido. A regra do nome segue também a do domicílio da pessoa. Aqui no
Brasil a pessoa possui o direito adquirido de levar o nome do pai, que não pode ser
alterado nem com o casamento, pois neste acrescenta-se o patronímico do marido ou
da esposa ao nome de solteiro.
Capacidade é a medida da personalidade, uma vez que o ser
humano precisa preencher alguns requisitos necessários para agir, por si só, como
sujeito de uma relação jurídica. Existe a capacidade de direito ou de gozo, que é
aquela que nasce junto com a pessoa, pode contrair direitos e deveres, entretanto,
tem-se a capacidade de fato, que é a aptidão de poder exercer sozinho, ou seja, por si
só, os atos da vida jurídica (para ter capacidade de fato a pessoa te prudência, ter
juízo, ter inteligência, aptidão para saber distinguir o certo do errado – tendo-se isto,
depois do alcance da maioridade, que no direito brasileiro se dá aos 18 anos de idade).
Direitos de família são aqueles que envolvem o casamento, a
entidade familiar, as relações de parentesco, a tutela, a curatela, etc. Desta feita, tudo o
que envolver direito de família, aplicar-se-á a regra do domicílio da pessoa para saber
qual lei deve ser aplicada naquele caso em concreto.
1.6 Parágrafo 1º., do artigo 7º. Da LICC

Diante da importância do casamento e dos efeitos por ele


produzidos, prevê a lei certas formalidades que devem precedê-lo, com o escopo de
verificar a existência de impedimentos e de demonstrar que os nubentes estão em
condições de convolar núpcias, impedindo assim que se realizem casamentos em
desacordo com as normas jurídicas ou em desacordo com os requisitos legais que
determinam sua celebração.
Este parágrafo estabelece uma exceção à regra da lei do
domicílio, no sentido de que determina que a lei que regerá os impedimentos e às
formalidades da celebração do casamento, será a lei do local em que o casamento for
celebrado, mesmo que diferente seja a forma ordenada .
§1º., do artigo 7º. Da LICC. Realizando-se o casamento no
Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às
formalidades da celebração.
Em qualquer lugar e país do mundo é possível que um
estrangeiro se case em outro país que não aquele da sua nacionalidade. Contudo, se o
casamento foi realizado no Brasil, aplicar-se-ão as regras descritas pelos artigos 1525
a 1542 do Código Civil, mesmo que os nubentes sejam estrangeiros.
Desta feita, para os casamentos realizados no país deverão os
nubentes observar todas as normas quanto ao impedimento para o casamento, bem
como, suas formalidades.
Assim, mesmo que a pessoa em seu país de origem não
possuam os mesmos Impedimentos dirimentes que os descritos no Brasil, deverão os
noivos observar tais regras, se desejam realmente se casar aqui.
E, somente para elucidar o que são impedimentos dirimentes,
explica-se que são impedimentos que podem tornar nulo ou anular o negócio jurídico.
Serão impedimentos dirimentes absolutos quando levaram à nulidade do negócio
jurídico, por ferirem matéria de ordem publica, ou seja, de interesse público, e serão
impedimento dirimentes relativos, se puderem gerar a anulação do negócio jurídico,
relacionando-se a normas de interesse privado.
Somente para exemplificar tem-se que aquele que é casado
legalmente no exterior não pode se casar aqui no Brasil, uma vez que isto é uma causa
de impedimento dirimente absoluta, e esta proibição vai existir mesmo que em seu país
de origem a pessoa tenha permissão de ser polígama.
É de se ressaltar, no entanto, que aos impedimentos impedientes
ou impeditivos (descritos no artigo 1523, I a IV, do CC) que são aqueles impedimentos
que proíbem o ato nupcial sem, contudo, gerar sua invalidação, sujeitando os infratores
a somente uma sanção de ordem econômica, não são alcançados pela regra do § 1º.
Do artigo 7º. Da LICC, pois com relação a eles aplica-se a lei do domicílio, assim, como
as normas de capacidade para o casamento e os direitos de família.

1.6 Parágrafo 2º., do artigo 7º. Da LICC

Dispõe o artigo 7º., § 2º. Da LICC, que: O casamento de


estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do
país de ambos os nubentes.
Segundo o entendimento deste artigo, é possível que os
nubentes, quando pertencerem à mesma nacionalidade optem por realizar o
casamento perante as autoridades diplomáticas ou consulares1 e não perante as
autoridades brasileiras, uma vez que assim se submeterão às leis donde as
autoridades diplomáticas ou consulares pertençam, quanto à forma da celebração do
ato.
Entretanto, é obvio que para realizarem o casamento em tais
locais, é preciso que, assim como faz o Brasil, o país do consulado, precisa ter
outorgado poderes para suas autoridades diplomáticas e cônsules realizem
casamentos.
Necessário ressaltar, no entanto, que apesar de se casarem
perante a autoridade diplomática ou consular de outro país, ainda assim os efeitos do
casamento se aplicaram os da nacionalidade brasileira, até porque residem aqui, ou
seja, somente a forma do ato respeitará a norma estrangeira.
Outro dado importante que se tem que lembrar é que se os
estrangeiros que residam no país, resolvam fazer uso do que dispõe este artigo para
poderem perante outras autoridades consulares ou diplomáticas se casarem, não
poderão posteriormente, requerer a anotação de seu casamento no Brasil, nos
cartórios de registro civil.
Para os brasileiros que residam fora do país, e que queiram
casar-se de acordo com as leis brasileiras é possível que casam no consulado
brasileiro que se encontra no país em que os nubentes residam, desde que, é claro,
ambos sejam brasileiros.
O casamento de brasileiros realizados perante o consulado
brasileiro em outro país é valido, entretanto, eles precisam até 180 (cento e oitenta)
dias depois de voltarem ao país, providenciarem a inscrição, através de traslado, do
casamento no cartório de registro civil de seu domicílio, ou do 1º. Ofício da Capital do
Estado em que passarem a residir (artigo 1544 do CC).
Os brasileiros não podem se casar com estrangeiros perante
outro consulado que senão o brasileiro.

1
Cônsul é um funcionário diplomático de uma nação encarregado, em país estrangeiro, de proteger os cidadãos
dessa nação, de fomentar-lhe o comércio, etc.
1.7 Parágrafo 3º., do artigo 7º. Da LICC

Como já descrito no caput, do artigo 7º. , Da LICC, aplicam-se às


relações familiares, a lei do domicílio das pessoas.
Entretanto, nem sempre os cônjuges terão domicílios iguais, o
que muito dificulta saber qual será a lei que deverá ser aplicada nos casos de
invalidade do casamento.
Desta feita, para dirimir mais este conflito dispõe o § 3º., do artigo
7º., da LICC que: Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de
invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
Assim, sempre que os cônjuges tiverem domicílio conjugal
diverso, será a lei do primeiro domicílio conjugal do casal, a competente para analisar
os casos da invalidade do matrimônio, que devem possuir cunho intrínseco e
substancial, e não devem guardar relação com vícios advindos da celebração do
casamento, pois com relação à celebração aplica-se a lei do local da celebração.
Exemplo: brasileira que mora no Brasil e que se casa com
Alemão que mora na Alemanha. Se o primeiro lugar que juntos fixarem seu domicílio,
somente aqui poderão pleitear a invalidade do casamento, mesmo que aqui não
tenham se casado.
Exemplos: artigo 1595 do CC.

1.8 Parágrafo 4º., do artigo 7º. Da LICC

Dispõe o § 4º., do artigo 7º., da LICC, que: o regime de bens,


legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes
domicílios, e, se este for diverso, à do primeiro domicílio conjugal.
De acordo com a norma deste parágrafo, se os cônjuges que
antes do casamento e depois dele sempre tiveram domicílio diverso, acabarem por
optar ir morar logo depois das núpcias em um país diferente de onde se casaram,
valerá as leis deste país, por seu o primeiro domicílio conjugal do casal, o qual regerá a
situação patrimonial do casal.
Entretanto, se depois das núpcias tiverem ido morar em país
diferente, fixando ali seu domicílio, não será a lei deste novo país que regerá o regime
patrimonial deles, se ambos tinham o mesmo domicílio antes de se casarem e não
tiverem feito pacto antenupcial.

1.9 Parágrafo 5º., do artigo 7º. Da LICC


Apesar de ser vedado aos cônjuges o regime patrimonial de bens
que rege sua situação patrimonial mude de acordo com o país que passarem a residir.
De acordo com o que dispõe o § 5º. Da LICC, é possível que o estrangeiro casado com
brasileira e domiciliado no Brasil, que requeira, com a anuência do outro cônjuge que, o
regime de bens que rege sua sociedade conjugal, seja alterado para o regime legal de
comunhão parcial de bens, desde que, é claro, faça este pedido de forma justificada e
com fundamento em argumentos justos, no momento do ato da entrega do decreto de
naturalização.

Assim, o mencionado artigo permite que o estrangeiro casado,


que se naturalizou brasileiro, adote o regime da comunhão parcial de bens, que é o
regime legal no nosso país. É necessária a expressa anuência do cônjuge e o
momento da alteração do regime se dá somente no ato da entrega do título de
naturalização, não depois. A opção pelo regime é levada a registro e não pode
prejudicar direitos de terceiros (para estes a situação ficará como se não tivesse sido
alterada).
Artigo 7, § 5º. O estrangeiro casado que se naturalizar
brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz,
no ato da entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção
do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e
dada esta adoção ao competente registro.

1.10 Parágrafo 6º., do artigo 7º. Da LICC

Parágrafo 6º., do artigo 7º. Da LICC. O divórcio realizado no


estrangeiro, se um ou ambos ou cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido
no Brasil depois de três anos da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação
produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia
das sentenças estrangeiras no país. O Supremo Tribunal Federal, na forma de
seu Regimento, poderá reexaminar, a requerimento dos interessados, decisões
já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio
de brasileiros, a fim de que passem a produzir os efeitos legais.

O prazo de três anos mencionado neste artigo foi modificado pela


Constituição Federal de 1988, e hoje o divórcio de cônjuges estrangeiros, domiciliados
no Brasil, é reconhecido no nosso país, mas se se tratar de divórcio efetivado no
estrangeiro, sendo um ou ambos os cônjuges brasileiros, só será admitido em nosso
país após um ano da data da sentença que decretou o divórcio (artigo 226, § 6º., Da
CF), salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em
que a homologação terá efeito imediato, desde que obedeçam as condições
estabelecidas para a eficácia das leis estrangeiras no país.
Para habilitação do casamento no Brasil de pessoa divorciada no
estrangeiro, será necessário juntar a certidão da sentença de divórcio proferida no
estrangeiro, com a devida homologação pelo STF.

1.11 Parágrafo 7º., do artigo 7º. Da LICC

Parágrafo 7º., do artigo 7º. Da LICC. Salvo o caso de abandono,


o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não
emancipados, e do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.

Este parágrafo também sofreu modificações com a Constituição


Federal de 1988, que igualou os direitos do homem e da mulher, e hoje onde lê-se o
domicílio do chefe da família, lê-se o domicílio conjugal dos pais, pois é o domicílio dos
pais que fixará qual é o domicílio dos filhos menores e não emancipados.
O tutelado e o curatelado, depois de assumido o encargo tutelar,
terão o domicílio de seu tutor ou curador, por estarem sob sua guarda, em virtude de
lei. Conseqüentemente, os direitos e deveres da tutela e da curatela submeter-se-ão à
lei domiciliar do tutor ou curador.
Tem-se pela lei a unidade do domicílio no sentido de sempre fixar
um só domicílio para a família. Entretanto, isto nem sempre vai acontecer, razão pela
qual, em havendo abandono dos filhos e da esposa pelo pai, será o da mãe o domicílio
das crianças, e se ao contrário disso houver abandono da mãe, serão do pai o
domicílio dos filhos não emancipados.

1.12 Parágrafo 8º., do artigo 7º. Da LICC

Parágrafo 8º., do artigo 7º. Da LICC. Quando a pessoa não tiver


domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquela em
que se encontre.

Adômide é a pessoa sem domicílio, do qual não se pode retirar


nem o domicílio de origem, ou seja, nem o domicílio que possuíam seus pais para fixar-
lhe uma origem.
Para estas pessoas em que é impossível aferir seu domicílio,
considerar-se-ão domiciliadas no local onde possuírem residência mesmo que ela (a
residência) tenha sido instituída de forma provisória ou transitória, ou seja, como
morada ocasional.
Ainda, na falta, inclusive de moradia provisória, é possível, para
efeitos de ajuizamento de ação, que as ações sejam ajuizadas ações no local onde o
adômide se encontre.

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