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NALS 1A Eero Aicora na Amin Latina m0 Cob + Ceuta» Orica do Antigo Siteme Coons — a co Pa {Hagin srorgeros Or ecves fers 6 sum va 8 pee ee er eee oy T ARSE ton no ta so Joe Escravo ou camponés? 5 Tunas = Sie mip rot ~ Rte iged Conad 0 protocampesinato negro nas Américas 1 Oe donee» Reise Nogre — Clone Mowe Cotegs0 auaié +A Questo da Nps — 204 Bernd Copyright © Ciro Flamation S, Cardoso Copa DouglesCanjeni Araujo Revisi: "Fernanda Teixeira ‘Antonio. M: Genz (16s paua fone 10 2122 ass} in 110271 BLUR Indice Aescravidio: tema velho, tema novo ‘Esravido antiga esratidio modern ‘Novas manetas de abordar um veo es [Em directo m novas vss slates? ‘A“brecha camponesa” nosistema escravista ‘Osistema exervista Principals opetes tevicase metdoligica ‘Aormagto histelen do exeravismo colonial as Américas. 3 Fatores intrvenientes na configurasto 30 ‘ravismo colonial 5 0 nla eens Saino : colonisl A Sociedade ccravistae masts ‘A“brechacamponess" ‘Sul dor Extador Unidos i Caribe britnic « Caribe frencés Caribe espanol Conclust. mirage studs recente (© protocumpesinta escrave coins toma de esos ‘no Bra: do relative desntresse police =» ‘encanta to ase ie 1 lgeseszas 8 & 4 14 A escravidao: tema velho, tema novo - © nosso assunto especfico sb tem sentido no ‘contexto de uma determinada visio do fenémeno da i ‘escravidio no Novo Mundo e de seu significado, | mais abrangentemente de uma dada teoria do es- ___cravismo colonial moderno. Por tal razio, neste ca- pitulo trataremos de explorar novos enfoques que, em anos recentes,tém renovado este tema, jé antigo na historiografia das Américas; e — por que nio? — de propor outros. Mostraremos, sempre que neces: sirio, a lgica de tal incursio num terreno mais amplo do que 0 indicado pelo titulo de nosso livro. seravidio antiga eescravidio moderna Em seu magnifico livro sobre a escravidio an- tiga ea ideologia moderna, Moses Finley mostra — magistralmente — de que modo os estudos a res- peito da escravidao negra nas Américas tiveram re- percussdes positivas sobre as andlises das sociedades clissieas. Por exemplo, 0 conhecimento dos qui- Jombos e das verdadeiras guerras a cles ligadas oca- sionalmente, de sua capacidade de resistir por anos aioe, 3s yexes — conto na Jamnaica e ao Suriname A minha turma de Hist6ria Antiga do Oriente (turno da manh) na Universidade Federal Fluminense, primeiro cemestre de 1986, =, de impor aos colonizadores verdadeiros tratados ‘de paz (com concessdes feitas por ambas as parte tornou erfvel um episédio antes considerado alt ‘mente improvivel pelos classcistas: 0 de Drimaco, chefe de algo que poderia ser chamado de quilombo (salvo pelas conotagdes africanas deste termo, claro) na ilha grega de Quios no século IIT a.C.., tal como narrado por Ninfodoro de Siracusa apud Ateneu.' Por outro lado — e af esté um novo exemplo —, as vidas acerea do cariter eseravista da sociedade cléssica enfraqueceramse devido ao fato de no Sul dos Estados Unidos, no século XIX, haver existido tuma sociedade indubitavelmente eseravista, sem ‘que 0s escravos nela fossem jamais a maioria da po- ulagdo (eram 33% em 1860) — conquanto, no passado, o argumento do cariter minoritirio dos eseravos (indubitivel, por exemplo, na Itiia ro- ‘mana de fins da Repéblica) fosse esgrimido para Brovar que Atenas ov Roma nunen foram eser ‘Agora queremos propor © caminho inverso, através desta pergunta: seré que o avango contids rel, realizado nas titimas décadas, quanto ao e ‘tudo da escravidio antiga nto conters lgtes valiosas para os que se interessam pela escravidio moderna? Pensamos, naturalmente, em ligles antes de tudo metodol6gicas © teéricas, lo numa impossivel ‘transposiglo automatica de resultados; mas acha- ‘mos, também, que ha analogias e paralelos interes- santes a estabelecer, com os culdados necessirios. Limitar-nos-emos, aqui, a dois exemplos somente, fembora pudéssemos apresentar muitos mais, sem dlificuldade. (2) Py M.A ny and mate ta, Noa ange, ‘Tee ving res ge mess (aon pp 88 SCRAVO OU CAMFONES? . ‘Uma preocupagao, é presente em diversos au- fores hk vérias décadas, tems acentuado — o que é fnulto positive — em forma paralla nos estudos tlissioose americanistas recenies: a de mostrar que feseravidao propriamente dita € apenas uma entre ‘iris formas possveis de uma categoria mais geral nO traballio compuleério. B provavel, porém, que aiguns estudiosos da Antigdidade tenham sistema- fado mais adequadamente certas nogdes tels respeito. "Yvon Garlan, para o mundo grego — © suas conclusoes sko facilmente generalziveis para 0 ro- nano —, propés dstinguir 0 escravo-mercadoria, tipico da escravidto cldssica plenamente desenvol- vida, de uma outra forma genérica de trabalho Compulsbrio: as servidaes comunitérias (0 autor Usa, em francés, 0 termo servitude, n8o servage, 0 ‘que tem a vantagem de evitar qualquer confusio om formas medievais de trabalho: em portugués, no entanto,n80 bd como reproduzir a distinglo). AS duas modalidades do trabalho foreado se diferen- Slavam om dois pontos central: 1) 0 tormar-se es ravormercadoria — por captara ou nascimento — ram destino individual mesmo se mifhares fossem apturados a0 mesmo tempo), enguanto os partici Dantes das serviddes comunitirias sempre_ inte ravam categorias socais eujo destino era coletive: 3) a reprodugdo do sistema que se baseava no es- ‘crave mereadoria era predominantemente externa {importacio de cates), enquanto as “servides co- smunitaias” se reproduziam internamente. Gearlan propés, ainda, distinguir, quanto as servides eomunitisias, dois subtipos bésicos: 1 ser- 2,5 omens atte ash a cf te vidio intracomunitiria, resultante de uma diferen Giacio interna no seio'de uma dada comunidade (Por exemplo os servos por dividas, em Atenas antes {das reformas de Sélon em 594-593 a.C,, em Roma antes da lei Poctelia Papiria, que 6 talver de 323 8.C.); 2) servidao intercomunitéria, que ocorre nos ‘cas0sem que uma determinada comunidade explora Outra considerada distinta, mesmo se ambas inte, srastem politicamente alguma “comunidade supe ior” (Por exemplo, comunidades assim exploradas ‘nas préprias fontes priméias, balho compulsério discerniveis nas Américas, so. bretudo até 0 século passado; e ajudaria a perebor & logica de sua adocio. Também em nosso conti nonte acharfamos, além do © cambao brasileiro, ligado também a sistemas de endividamento) ¢ intercomunitaria (as Giversas formas do repartimiento de indios, tanto va ‘nia Porta ‘guess, constituem um exemplo adequado). Na aa. séncia de um sistema cOmodo e bem fundamentado ‘como © proposto por Garlan, com frediéneia se tern ceido, nos estudos de nosso continente, quanto an pon 18 eer Ganne, Pa Pag a ddo trabalho que nos interessa, numa de dues Honpdes simetricamente opostas: 1) a confusio, ‘ob a ctiqueta “escravidtio", de formas de trabalho Toreado, na verdade muito heterogéneas em sua 1é- iilea, em seu funcionamento e-em sues conse. idéncias;*2) ou a propensio, eriticada por Pérez Brignoli, a multiplicacso excessiva das eategorias de ‘anélise, yor exemplo, transtormando cada relagio ide producto que apresente algumas especificidades ‘num modo de producto distinto.* A Historia Antiga teria a possibilidade, outros- sim, de auailiar a das Américas sob outro prisma‘ o das condicses histéricas em que a escravidao (neste ‘ca50 nos ‘eferimos especificamente a escravidio Dropriamente dita, ao escravo-mercadoria) pode ‘emergir como relacio central de produglo. Isto Porque, nas duas dreas de pesquisa histories, de- fendeu-se em diferentes momentos a tese errOnca de ue, no surgimento do eseravismo antigo ov mo: ermo, a oferta de escravos precederia a procura —— or raves ligadas a guerra na Antigtidade (abun ‘iincia de cativs passiveis de escravizacto em certos pperfodos) c aos interesses da acumulacio mereantil ‘nos Tempos Modernos,” No campo dos estudos classicos, I. Hahn siste- ‘matizou muito bem a questo de quais seriam as (2) sample: Noi Farad, “Bara distin bo Antigo Smal en SVT XV oe CEBR AE TE as we Pie Bran, Hr “Calder td spre aan Late Amarin Char tel) Hy be ‘oi dvdomenodapne Ata i BES {rir nae ver ae Pe a parca Tamm Moder Nova par. "roi ae Spe it rine cy reste cl ea ee bt Anna cance ie: Co Fi 24S rn TO po. condieses necessérias para que surgisse uma pro- cura de escravos suficiente para o langamento do ‘modo de produgdo escravista (j& que tal procura recedeu, légica historieamente, a oferta): 1) num mundo fundamentalmente agririo co- ‘mo 0 antigo, a primeira condigio & a existéncia de ‘uma propriedade privada da terra, estando esta concentrada o suficiente para que cortas familias ‘alo pudessem cultivar suas terras sem uma mio” dde-obra permanente extra familiar; 2) a segunda condigfo é um desenvolvimento suficiente da produgdio mercantil — nao nevessaria- ‘mente sobre bases monetérias, porém — e dos mer- ‘cados (locais ou distantes): os eseravos eram impor tados e era preciso compri-los, portanto nfo teria sentido um escravismo desenvalvido sem producto ara o mercado; 3) a ‘iltima condigio consiste na inexisténcia de um suprimento interno adequado de forga de trabalho dependente, levando & necessidade de it buscé-la fora." ‘Até que ponto tais “condighes necessirias” fo- am igualmente necessirias no caso da Historia das Américas no periodo colonial para que surgisse a ‘escravidio? Parece-nos que o foram in totum. A se~ ‘gunda delas chega até a ser tautol6gica a0 se tratar a colonizacdo mercantilista. A primeira poderia set ampliada no sentido de incluir @ apropriagto de todos 0s recursos naturais estratégicos e no s6 a da 2 at, 1, Ding dr thn Gatehseratn Grie ent ude Probe er mernan snare Posuirors man pr oc rr Ge Fabs ais ng, WS en, [scAVO OU cAMPONES? 8 "A sitima ja fora bem percebida, em sua 16- /especifica no continente americano nos Tempos fodernos, por S. Zavala hi mais de vinte anos." E claro que o paralelo entre a escravidio antiga ‘moderna nao constitui propriamente uma novi- ‘dade, Os proprios colonizadores tinham eonsciénci do certas analogias, 0 que fica patente em algumas legislacdes escravistas do século XVIII. que se fapoiaram amplamente em definigdes © regras do Direito Romano," por exemplo, ao fazerem especi- feagBes acerea do peciilio dos escravos. Por outro lado, uma obra relativamente recente, mas jf clis- sica, da historiografia da escravidiio moderna, par- te, justamente, de tal paralelo.” A atitude metodo: Jégica comparativa é, porém, neste caso, dificultada pela compartimentacto académica que separa estri- {amente os especialistas em Hist6ria Antiga de seus ‘colegas de Histéria da América. No Brasil, em espe- cial, a aboligfo das citedras universitirias foi até certo ponto puramente formal: as eétedras se re- ‘constituiram paralegalmente, como chasses gardées 4o saber compartimentado, rob o nome de "reas" fu “setores”, e quanto a isto os Departamentos de Historia nao sto excegao. E ébvio que a separacto cestangue resultant, feita em nome de uma especia- lizago necesséria — aliés nem sempre de fato le- (Sten i es aaa" ee etme int eS dt er er Ere eget Ve By rye ns tec “ {RO FLAMARIONS. CARDOSO. vada a sério, ou a pritica da pesquisa — pode ser ‘remendamente empobrecedora, [Novas manciras de abordar um velho tema Em 1982, ao publicar A Afro-América: a escra- viddo no Novo Mundo, fomos acusadns de "des: prezo quase olimpico pela produgdo dos autores nacionais” ¢ de “‘prosternacdo quase que de coloni zado diante de obras de autores estrangeiros..."" Ora, 0 ue constativamos, hé quatro anos, con- tinua sendo verdade: no conjunto, a produgio bra. sileira acerea da escravidio & que ignora de modo ‘quase olimpico a imensa maioria do que se publica — sobretudo nos Estados Unidos e no Caribe, por veves também na Europa — sobre a mesma temé- tca (com freailéncia sfo ignorados até os textos es. Pecificamente referentes & escravidto brasileira pu- blicados no exterior!). Talvez por isso mesmo aque. a producto as vezes continue se apoiando trang lamente em paradigmas j4 inaceitveis (como a tese de E. Williams)... ou descobrindo a pélvoral Nem. sempre foi assim, entretanto: hd cerca de vinte anos, intelectuais brasileios estiveram em perfeita e sin. ‘rGnica sintonia com a corrente — entio uma novi. dade de peso — que, nos Estados Unidos, no Caribe ena América Latina, comecava a criticar um outro Paradigma, muito influente desde of anos 1930: aquele baseado na distingdo de sistemas eseravistas especificos ou diferentes entre si, cujo fundamento (19 Mona, hie, “Base, nie ak nal, “te (cunt al de A Fle de Rin) Se 16388 yn its naa sin, noes de "Ruben de Best BSCHAVO OU cAMPoNES? ® os trabalhos de G. Fresre, F. Tannenbaum, S (H, Klein, por ordem de publica." B claro que, também hoic em dia, excess parecem desmentir nosso pessimism: «obra de los de Souza Martins €um exemple, pois, em lugar de repetirse incansarelmente de um tabalho 20 se. fulnte,apresena sempre visbesrenovadas ou per. Migoadas Morn assim, no conjnto, 6 para fort ‘do pais que teremos de nos voltar, na maioria dos fas, para pereeber enfoques realmente novor « Tespeto da esraviddo nas Américas, se eslvermos Pesando no publicado durante a ‘ltiner quinze thos aproximadamente. Agu! 36 poderemos Tazer uma apreclagzo multo sles Mencionemos primeir, patindo dos aspectos mas gers, agilo que Calo Prado Ir. chamou de © "Sentida de coloizasto Quanto a isto, evolugto dos estudos apre sentou duastendéncias que se nos afiguramn impor. tantes: 1) confirmousse 0 deserédto das tess de Eric Williams; 2) estendeu-se as coldnias escravistas ‘mesmo tipo de aclocinio de andes gue s pl ‘ara anteriormente ao comécio da América Esp. hola (por exemplo, nos trabalho de. Lynch e D- Brading. 40 3 seemed “er ano ba si ein wae stra ean st i ‘ir Mare Jo Sure ised es eds AAG Potty ote die fa, Ma hs Ba et So yep ta ‘ie Mare, “GW Prado ie, Cl, FormopSo So Br extemperns Clas, 2, is ans 0 Se srs” {IRO FLASARIONS.CARDOSO ‘Na linha dos trabalhos anteriores de R. Anstey 8. Drescher, o artigo de D. Richardson acerca do trafico de escravos pelo porto de Liverpool mostrox Iueros que, vistos num periodo longo, perman ceram modestos (na curta duracio, as oscilagdes eram violentas), O préprio Anstey galeulou, para o Perfodo 1760-1810, que a contribuigdo do trafico de eseravos a formagia de capital na Inglaterra se si ‘wou por volta de 0,11%! Nem todas assumiram luma posigio to extrema, porém. R. Sheridan, como anteriormente C. Kindleberger, deslocando 4 questo dos termos em que a colocara E. Williams, ‘mostrou que, se nao “financiaram” a Revolugao In- dustrial como fora pensado, o tréfico e o conjunto do comércio triangular trouxeram estimulos ao eres cimento dos portos metropolitanos a eles ligados © & suas regites vizinhas, e, mais em geral, contri- buiram para a maturidade da economia britinica pré-industral, de mancira predominantemente in- direta. A mesma conclusio foi estendida ao caso francs.” Seja como for, ninguém mais ~ a nto ser porignordncia ou falta de informaciu — pode conti. ‘nuar simplesmente a repetir, na atualidade, as air ‘magies de E, Wiliams a respeito destes assuitos. Lynch e Brading haviam observado que, entre 8s teorias do monopélio colonial e as realidades do funcionamento efetivo do comércio das coldnias es. (07 Rebun, Did “Pel ete Lion vee: te sect a Winn Diop SPIRE nha ak BE. eat Aca stare rad en abo, Leo see Soe tenis a Cte, Mp 96 Ane Re Tao a Prof the hie rae aS i Ege hes 0d) areandstoy ne neon hme Queen ‘i, Pinson Ger Pr TS. 3 Sele Ree a ‘i oom aro rsh Wend 8 eos, Git ea 7 Pn ie ‘nt Te Seb Hides Gana 19 pp. 38 [chavo OU cAMPONES! " ae eee ee lic cece, embtldc oo Se ae Bcc os re Me plantaions, desenvlidas em eal lor open ye ea eae ire waite Penton he Dp eres eee . ng tm ee erp ee img. Fe er pes ce ee oe ee aoe are een Pes eter ee la pt ee ee eli to yoda mea ce ce ae Taipan vepoee ye Ne ee ee ay, Ne as cer ety 2 sige strat © Saati eir enorme Bet tient eyammaeeaes a Da, pe 7p $7.8; Card, Cao F. SB pains nae care hese Tei eee So pe peas ie oa tr Barrett, em pelo menos trés aspectas diferentes: brodutividade, eficéncia e lucratividade (sendo os ois primeiros préximos um do outro, mas 0 terceiro ‘bem distinto), Barrett escreveu um importante en saioom que mostrou, baseando-se num estudo com: Parativo da questio do rendimento das terras ¢ da rodutividade do trabalho em diversas colénias es- ‘ravistas e na regio mexicana de Morelos (também ‘acueareira como as primeiras, mas no perfodo estu~ dado jf nio escravista), a incidéncia, no sentido de ‘explicar as enormes variagées constatades, de fa- {ores como as condicdes naturais ¢ a tecnologia em- regada no setor agricola da plantation, recusando ‘conclusbes polares e simplificadoras.” ‘No mesmo sentido vlo as andlises mais detalhadas de casos. Se em Worthy Park, plantation agucareira da Jamaica, entre 1783 e a abolicio da escravidao (1833) a per. centagem dos lucros sobre o capital foi em média de 9%, € muito maior em certas ocasides (16,9% em. 1774, 15,4% em 1794, 18,3% em 1814); ese na Ba hia colonial talvez os lucros variassem entre Se 10% ‘na maioria dos casos, sendo considerados excepcio- nais lucros entre 10 ¢ 15%, na mesma Bahia hé os ‘casas dos engenhos de Sergipe e de Santana, com ucros muito inferiores — embore Schwartz efetue

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